REDAÇÃO
CRIATIVA
Prof. Dr. Celso Falaschi
Academia Brasileira de Educação
e Jornalismo Literário – ABJL
CRIATIVIDADE
Ato ou efeito de dar a forma a um
pensamento.
Criação da imaginação, inovação, ineditismo.
Em Jornalismo, redação criativa:
Texto artístico, com elementos da literatura,
mas retrato do real, capaz de seduzir,
apaixonar, de levar o leitor à fruição do belo, a
trabalhar suas razões e emoções. Torná-lo
apto a refletir, decidir, transformar-se.
CONCEITOS
Ficção
Ato ou efeito de fingir.
Simulação.
Criação da imaginação, invenção fabulosa.
Literatura de ficção, em diferentes gêneros.
Ficção científica, narrativa inspirada pelo
progresso da ciência e da tecnologia, e cujos
lances, situados em geral no futuro, pretendem
antecipar-se (e às vezes se antecipam) a novas
descobertas científicas.
CLASSIFICAÇÕES PARA JORNALISMO
Jornalismo Informativo
Jornalismo Opinativo
Jornalismo Interpretativo
Jornalismo Diversional (Literário)
Jornalismo Investigativo
ENTÃO:
Jornalismo Informativo
- Apenas informa sobre o que acontece, de maneira objetiva,
clara, concisa e, sempre que possível, isenta de opiniões.
- O bom Jornalismo Informativo garante ao leitor: O QUE
ACONTECE, COM QUEM, ONDE, COMO, QUANDO E
PORQUE.
- E ainda procura colocar as visões das diferentes correntes
envolvidas no acontecimento.
CONTINUANDO...
Jornalismo Interpretativo:
- Vai além da informação.
- Interpreta, sob a visão de especialistas
e do próprio jornalista, acontecimentos que
tratam de assuntos inéditos, diferentes,
científicos, por exemplo.
- Mas o jornalista é treinado a não emitir
sua própria opinião neste gênero.
JORNALISMO INVESTIGATIVO


Não trata exclusivamente de investigações feitas
pelos diversos organismos da Justiça.
Trata, sim, de investigações, sobre variados
assuntos, empreendidas pelo próprio jornalista,
para veiculação periódica ou não.
CONCEITO DE JI
Prática de reportagem especializada em
desvendar mistérios e fatos ocultos do
conhecimento público, especialmente crimes e
casos de corrupção que podem eventualmente
virar notícia (...) distingue-se por divulgar
informações sobre más condutas que afetam o
interesse público, reconstruir acontecimentos
importantes, expor injustiças, desmascarar
fraudes, divulgar o que os poderes públicos
querem ocultar e mostrar como funcionam esses
órgãos públicos.
(www.wordpress.com)
JORNALISMO OPINATIVO
Espaço reservado à emissão de opinião do próprio
jornal, de seus jornalistas e colaboradores:
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Editorial
Artigo
Crônica
Coluna de comentários
Crítica de Artes e Espetáculos
Caricatura / Charge
Crítica literária
JORNALISMO LITERÁRIO
Jornalismo Narrativo (conforme definição da
Nieman Foundation – Harvard University).
 Emprega recursos da Literatura para tratar de
assuntos da vida real, isto é, aqueles assuntos
que devem estar nos meios de comunicação.
 Não tem nada a ver com narrativas de ficção,
comuns na Literatura.

O QUE TEMOS?
Diferentes gêneros do Jornalismo, pelo menos no
Brasil, ficam restritos ao estilo convencional,
“piramidal”
 Lide integral (3Q – COP)
 Da informação + importante para a –
 Frases curtas, telegráficas
 Parágrafos curtos, concisos
 Isenção (imparcialidade?)

DIFERENÇAS ENTRE JL E OUTRAS
MODALIDADES DE JORNALISMO
Imersão do repórter na realidade
 Criatividade no ato de escrever
 Digressão (sentido de contextualização)
 Humanização (sempre falamos de pessoas)
 Estilo

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

Aprofundamento
Projeções
Figuras de linguagem (metáforas, onomatopéias etc)
Voz autoral (fluxos de consciência, monólogos interiores)
OUTROS CUIDADOS ESTILÍSTICOS

Se é um Jornalismo Narrativo inclui:

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




Narração
Exposição
Cenários
Perfis psicológicos e físicos
Diálogos e não apenas declarações textuais
Eventualmente suspense e/ou humor
Flash-Backs / Flash-Forwards
DIFERENTES PRODUTOS PARA DIFERENTES
PÚBLICOS



Será que o leitor brasileiro prefere o estilo
conciso de texto jornalístico?
Há espaço para narrativas mais elaboradas?
Se há esse espaço, onde? Jornais diários?
Revistas semanais ou segmentadas? Livros?
Internet? Nas universidades?
PESQUISAS NOS ESTADOS UNIDOS - 1
O artigo “The Value of Feature-style Writing”,
elaborado para o Readership Institute avaliou
 100 jornais diários com tiragem individual de 10
mil exemplares
 74 mil matérias e 37 mil leitores nos Estados
Unidos e Canadá:

O estilo narrativo aumenta a satisfação do leitor na
cobertura de uma variedade enorme de áreas,
incluindo-se entre elas a política, os esportes, a
ciência, a saúde, o lazer e a gastronomia. Além disso,
uma boa quantidade de matérias no estilo narrativo
melhora a percepção da marca por parte do
consumidor, tornando o jornal mais fácil de ler.
PESQUISAS NOS ESTADOS UNIDOS - 2
Narrativas despertam o interesse do leitor – e
ajudam a vender jornais.
 Narrativas possibilitam contar histórias
complicadas, permitindo aos leitores descobrirem
os sentidos de suas vidas.
 Narrativas têm um profundo e positivo efeito
sobre a motivação nas redações.

(Warren Watson - American Society of Newspaper
Editors)
LAMPEJOS DE CRIATIVIDADE
NA IMPRENSA
BRASILEIRA
PESQUISAS ACADÊMICAS NO BRASIL
1) – Grandes Jornais – 2005
(Celso Falaschi)
- Zero Hora
- Correio Braziliense
2) – Donas de Casas em Bauru - 2006
(Juliana Maringoni)
3) – Presidiários em Bauru - 2006
(Kátia Perches)
EXEMPLOS DE TEXTOS CRIATIVOS
Sim, existem outros exemplos de narrativas
criativas na Imprensa Brasileira:
Revistas semanais
Revistas segmentadas
Internet
Mercado Editorial
PARQUES E PRAÇAS VIRAM POMAR
DE PAULISTANOS
A primavera, que oficialmente começou ontem,
chegou a São Paulo trazendo mais do que flores:
em vários parques, árvores carregadas de frutas
colorem a nova estação. A novidade não passou
despercebida a usuários da praça Buenos Aires,
em Higienópolis (centro), que têm aproveitado as
amoreiras carregadas.
“Sempre pego umas na árvore. Numa cidade
como São Paulo, quando a gente tem a chance de
pegar uma fruta direto do galho, dá mais prazer”.
Afirma o cozinheiro Eder Meira de Santana, 20.
(Amarilis Lage - FSP – 23/09/2004)
ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA ÀS
AMORAS
Os três marcham, decididos em direção ao pé
da amora. Jaqueline, de 10 anos, o irmão,
Rafael, e o primo, Felipe, de 7, acabaram de
sair da escola municipal Olavo Pezzoti, na Vila
Madalena, e estão prestes a viver o momento
mais gostoso do dia desde que entrou setembro
e, citando Beto Guedes, a boa nova se espalhou
nos campos. Penduram as mochilas em um
galho da árvore, esgueiram-se pelo tronco e logo
têm os frutinhos ao alcance da mão e da boca.
“Ai, comi uma azeda!”, diz Rafael, o de óculos,
franzindo a cara.
(Rosa Bastos - OESP – 23/09/2004)
O RUMO DE ROSA NA ROTA DE ZITO
Passo rápido, curtinho, lesto, acordado com a
freqüência da prontidão ansiosa. Os pés chocamse ao chão precisos, do calcanhar às pontas dos
dedos. A sola, decidida, bate inteira, sem
oscilação, no espaço delimitado com rigor, na
terra fofa que a cada pisada explode em centelhas
de grãos de areia sobre o sapato. O andar
acompanha o compasso pendular das pernas
esticadas, que se movimentam intrépidas, sem o
costume dos joelhos flexionados. No ritmo do ‘lá,
cá já está’, parecendo que uma quer tomar o lugar
da outra, roubá-la o intento...
O RUMO DE ROSA NA ROTA DE ZITO
À porteira esbarram as pernas. Dão lugar à mão
esquerda no controle da situação, no contato com o
caibro aprumado por um arame azinhavrado que sai da
cerca e o envolve. Mão habilidosa na necessidade, na
urgência do trato e na resposta do tato que a mão direita
não fornece, pois capenga, como seqüela de um derrame
cerebral. Está adormecida no balanço do corpo, sem
volume, nem peso, sem se incomodar. Deixa-se levar por
qualquer desejo de deslocamento, menos no próprio, no
pensamento e no sentimento. A canhota, esta não, ainda
na força do hábito, continua grossa, sobressalentes os
calos, às vezes esfalfada ante uma ajuda que carece da
outra.
(Tanael Cotrim – Puc-Campinas)
EU, O VELHO CHICO
Já me chamaram "rio sem história", depois reconheceram
que sou importante na unidade e na integração nacional.
Coisas da civilização moderna, porque desde tempos não
registrados, sou o caminho das águas para os andarilhos de
terras de Santa Cruz. Ficaram para sempre aqui, no meu
primeiro trecho navegável, as marcas dos índios que
habitaram nas minhas margens: Pirapora, de origem tupi,
conjuga pira (peixe) e poré (salto). A cachoeira onde o peixe
salta. Isso me faz lembrar guerras antigas. Os índios
cariris, aqui abrigados das lutas na costa atlântica,
atacaram os bandeirantes em 1687. A bandeira de Fernão
Dias Paes Leme desceu o Rio das Velhas e, na batalha que
se travou na altura das cachoeiras de Pirapora, os nativos
venceram os invasores.
(Cremilda Medina – Jornal da Usp – 2003)
O OUTONO DE FERNANDA
Mas que raios uma paciente com uma cirurgia
pela frente está fazendo fora da cama? Como
assim? Se fosse ainda qualquer coisinha, tipo
umas pintas no pescoço, ou belo par de novos
seios, ou uma redução de estômago, um
transplante que fosse... Sei lá. Não está andando
pelo quarto, nervosa, nem fazendo algum exame
pré-cirúrgico. “Ela deve estar por aí, deve voltar
já”, responde alguém.
O OUTONO DE FERNANDA
A radiação emitida pelo aparelho atravessa o
corpo e carrega detalhes do que está escondido.
Computadores conseguem interpretar os sinais
coletados e montar uma imagem, um mapa que,
longe de ser mágico, imita aquilo que é invisível.
As fatias dos “cortes” do cérebro mostram ao
especialista o que não se podia saber: Fernanda
tem um tumor no cérebro!
(Felipe Modenese – Jornalistas Literários – 2007)
OOOPS... JORNALISMO INVESTIGATIVO!
JEJUKA, A VIDA DOS ÍNDIOS QUE
ESCOLHEM A MORTE
Uma das causas apontadas para explicar o suicídio dos Guarani e
Kaiowá é a grande pressão cultural entre a aldeia e a cidade,
principalmente entre os mais jovens. O primeiro contato é com o idioma
do branco. Até os 6 ou 7 anos, as crianças guarani e kaiowá falam
somente o Guarani. Nessa idade, elas começam a freqüentar as escolas
da aldeia, onde apesar de já existirem professores índios, ainda atuam
alguns brancos que não possuem conhecimento da língua. As crianças se
vêem então pressionadas a entender o português. O resultado disso é um
alto índice de repetência, que colabora ainda mais para aumentar o
sentimento de inferioridade. Além disso, a alfabetização dentro da
aldeia, com professores índios ou brancos, é feita também no idioma
branco. Assim, a maioria das crianças não aprende a escrever em sua
língua (...)
José chegou ao fundo do Bororó ofegante, após correr alguns metros
com sua maleta de enfermeiro. ‘Onde está a criança?’, perguntou ao
agente de plantão no feriado. Ele apontou uma maloca, semidestruida,
onde um grupo de índios curiosos fazia um círculo. ‘Não chegamos a
tempo’, respondeu o agente, abaixando a cabeça e completando, ‘veja o
que esta mulher fez com o filho’. José avançou, receoso do que
encontraria no meio daquela fumaça. Outros funcionários o seguiram.
À medida que se aproximavam, os índios iam se dispersando.
Quando José chegou ao centro, o burburinho cessara, todos se
foram de repente, deixando-o sozinho com uma visão que parecia
ter saltado dos mais obscuros livros de terror. ‘Se o inferno existe, é
aqui’, pensou analisando o que conseguia enxergar no meio da
fumaça.
Uma onda de mal estar fez com ele quase desmaiasse. O calor
ainda era latente. A fogueira, no centro do que poderia ser
chamado ‘quintal’ da casa ainda tinha uma coloração alaranjada e
consumia os poucos restos de lenha. Um enfermeiro segurou-o e ele
recobrou os sentidos. Zonzo, pegou um balde velho de plástico
vermelho sobre o poço, encheu de água e jogou na fogueira até
apagá-la por completo. Ao lado jazia o corpo queimado, seco e
esturricado do bebê, sobre um leito feito com um lençol
improvisado. A equipe médica havia retirado a criança de dentro
da fogueira com uma pá. ‘Uma pá’, pensou consternado. ‘Como
um bebê pode caber em uma pá?’
(Mariana Tamashiro, Talita Ribeiro e Timóteo Camargo - Puc-Campinas, 2004)
VAMOS FALAR DE GRANDE
REPORTAGEM
Narrativa especial sobre tema
contemporâneo envolvendo
personagens que vivenciam ou
vivenciaram a situação em foco.
Produzida para “periódicos”,
com estrutura narrativa e
linguagem literária.
GRANDE REPORTAGEM - INGREDIENTES
É construída em função de (por causa de)
protagonistas e coadjuvantes: “gente que faz”
 Brota de dentro para fora: não depende
(quimicamente) de agenda preestabelecida,
efeméride, “gancho”, estatísticas, releases,
abstrações.
 Fatos + tendências + percepções do autor/equipe
 Escrita com transparência
 Pode ser seriada, conforme o foco/tema/viés

AO PENSAR NA GRANDE REPORTAGEM
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Qual o foco?
Qual o tema?
Qual o viés?
Quem são os protagonistas e por quê?
Quem são os coadjuvantes e por quê?
Quais as pesquisas necessárias?
Os personagens estão descritos (física e
psicologicamente)?
ENTENDA QUE:
Foco: é a pauta em si. A essência do projeto
narrativo.
 Tema: o campo de conhecimento (nível macro)
ao qual o foco está ligado.
 Viés: o eixo de abordagem (subtema) escolhido.
 Fio condutor: aquilo que cria expectativas de
continuidade da leitura (deve ser definido após
a conclusão do trabalho de campo).

CAPTE INFORMAÇÕES PENSANDO
NO QUE VAI ESCREVER
Cenários/ambientes, climas, trejeitos.
 Em como as pessoas relatam suas experiências, e
não apenas no “que” elas relatam.
 Estude/pesquise os temas correlatos.
 Dedique um tempo à observação dos protagonistas
e coadjuvantes e seus ambientes.
 Permita-se momentos de silêncio e introspecção.

E MAIS AINDA:
Descrições detalhadas de feições, lugares,
objetos, temperamentos, atmosferas,
estilo/status de vida.
 Diálogos
 Digressões (do autor)
 Múltiplas vozes (quem narra)
 Metáforas
 Construção cena a cena
 Fluxos de consciência (dos personagens)

CONTO X REPORTAGEM
Conto: centelha de um momento, fatia atemporal
de personagem.
Grande Reportagem: cobertura ampliada de um
fato, assunto ou personalidade.
PORÉM
Dotada de intensidade, sem a brevidade do
gênero notícia.
CONTO

Anton Tchekhov, contista e jornalista russo, dizia
que um conto deve ter:
Força
 Clareza
 Condensação
 Novidade


Edgard Allan Poe ampliou o conceito,
acrescentando:

Unidade de efeito e suspense
REPORTAGEM

Os preceitos básicos do Jornalismo apontam que
a reportagem deve ter:






Força
Clareza
Condensação
Tensão
Novidade
Além de todos aqueles elementos...
FORÇA
A narrativa da vida real deve envolver o leitor.
 O clima do texto deve levá-lo da primeira à
última linha, sem sobressaltos e interrupções.
 Espera-se que o leitor dedique-se intensamente a
esse fazer/deleite/fruição do belo.

COMO IMPRIMIR FORÇA AO TEXTO?
Cative o leitor. Pegue-o. Prenda-o:
Pela razão (Hemisfério Esquerdo)
ou
Pela emoção (Hemisfério Direito)
ou ainda
Pela razão e emoção / emoção e razão
CLAREZA
Mesmo na Grande Reportagem não se deve perder
de vista que um jornalista, na maioria das vezes,
se comunica com um público heterogêneo. Portanto, use:
- Linguagem simples (LF x LC)
- Objetividade Narrativa
- Seqüência tensional dos elementos:
exposição
descrição (cena a cena)
diálogos
fluxos de consciência
figuras de linguagem
CONDENSAÇÃO
O sentido deste elemento não é o de síntese ou
economia semântica.
Mas...
- Concentração de recursos narrativos.
Para...
- Criar aproximação de elementos em
determinados segmentos narrativos, incluindo a
eventual supressão de elementos supérfluos.
TENSÃO
Dosagem seqüencial pensada, elaborada, dos
elementos narrativos (quais mesmo?)
Intenção:
encaminhar o leitor ao ponto culminante da
narrativa.
Como:
provocando suspense!
NOVIDADE
Não apenas ineditismo, já que isso é mais do
âmbito do gênero notícia.
Pode ser, sim, um acontecimento inédito, um furo
de reportagem.
Mas também:
. Percepção diferenciada, complementar, de qualquer
assunto.
. Ângulo não explorado de determinado
acontecimento ou personagem.
. Resgate de assunto do passado, com novas
informações e interpretações, para uma nova
compreensão que o distanciamento de tempo permite
(contemporaneidade).
GRANDE REPORTAGEM É, PORTANTO:
Uma soma de gêneros (notícia, perfil,
interpretação)
 Tem interesse atemporal
 Requer investigação
 Situa acontecimentos em um contexto social
mais amplo
 E o texto pode e deve ser criativo para que haja
o processo de fruição no momento da leitura.

NADA DE FÓRMULAS RÍGIDAS NA GR
O repórter precisa exercer sua criatividade ao
máximo.
 Para gerar idéias inovadoras o repórter precisa
ler muito, principalmente publicações
incomuns.
 O repórter deve investir em fontes alternativas
de informações: outras falas, outras visões de
mundo.

E PARA FINALIZAR...
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Leia
Escreva
Leia
Escreva
Escreva
Escreva

Escreva
Escreva...

Escreva
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Escreva
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Criatividade no texto jornalístico - 5º Congresso Internacional de