Você Pode Mudar sua Vida
O
que nós queremos da vida? Viver e ser felizes.
Isso parece tão simples, mas por que todos não
o conseguem, vivem insatisfeitos, infelizes, reclamando, dando-se mal uns com os outros. Mas afinal o que
é que está faltando? Todos, de seus ângulos de visão, estão
fazendo o melhor que podem, todos são especiais, mas isso
não é o bastante para estarem bem. Será que não existe algo
que nos ensine a viver melhor? Onde está esse segredo? Esse
segredo está no poder mágico de nossas mentes, que ainda não
aprendemos a usar. Alguns a usam ou já a usaram. Temos como
exemplos os grandes gênios da humanidade. Se você ler sobre
suas vidas, vai ver que eles tinham uma coisa em comum. Quando tinham problemas sem solução, largavam seus laboratórios e
iam fazer alguma coisa de que gostavam. Lavoisier ia para o seu
jardim, que ele amava, e de repente vinha a sua mente a resposta para o problema que ele tinha em questão. Einstein também
deixava seu laboratório e ia passear de caleça pelas ruas de Nova
York. Foi numa dessas saídas que lhe veio à mente a teoria da
relatividade. Mas afinal o que acontecia? É o que você vai saber
lendo este livro e aprendendo como usar sua mente de acordo
com a ciclagem elétrica de seu cérebro. Com esse aprendizado,
você vai ter acesso a todo o conhecimento do universo, passado,
presente e futuro, que está contido na superconsciência e com
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isso poderá criar uma nova vida, tornando-se uma pessoa feliz,
saudável, cheia de alegrias e felicidades.
Até hoje existe controvérsia a respeito de cérebro versus
mente, embora menos exacerbada do que nos anos atrás. Com
relação a isso, é interessante mencionar a conclusão a que chegou o Dr. Wilde Penfield, um dos maiores neurocirurgiões que o
mundo já conheceu, após cinquenta anos de atividade. Segundo ele, a mente parece agir independentemente do cérebro, da
mesma forma que um programador age independentemente de
seu computador, não importando o quanto ele possa depender
da ação daquele computador para atingir seus objetivos. Em
seu livro “The Mistery of the Mind”, o Dr. Penfield admite que
durante anos esforçou-se para explicar a mente como sendo
apenas fruto da ação do cérebro. Mas para ele ficou evidente
que não seria possível explicá-la através do cérebro, porque, ao
longo da vida do indivíduo, ela se desenvolve e amadurece de
forma independente, como se fosse um elemento contínuo, e
também porque um computador (que é o que parece o cérebro) deve ser programado e operado por um agente capaz de
compreensão independente. Acredita que o nosso ser deve ser
explicado a partir de dois elementos fundamentais: cérebro e
mente, e esta última deve ser vista como um elemento básico
em si mesmo, distinto do cérebro físico.
O nosso cérebro é dividido ao meio por um feixe de nervos chamado corpo caloso. De um lado, o hemisfério esquerdo
que comanda o lado direito do nosso corpo e é ligado à razão, à
lógica, às ciências aplicadas; do outro, o hemisfério direito que
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é ligado à emoção, sentimento, às artes, à intuição em geral
e comanda o lado esquerdo do nosso corpo. Nas mulheres,
predomina mais o hemisfério direito, enquanto nos homens predomina de modo geral o esquerdo, daí tantas diferenças entre
os homens e mulheres. Se a pessoa machucar o lado direito
da cabeça, ela terá problemas do lado esquerdo do seu corpo;
se machucar o lado esquerdo, o problema será do lado direito.
A escala da evolução cerebral foi usada por Joi Silva,
pai do controle mental. Descobridor de que o cérebro com a ciclagem elétrica mais baixa faz a pessoa tornar-se mais criativa,
imaginativa e intuitiva.
Escala da evolução cerebral
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BETA
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ALFA
7
Nível Suave
TETA
4
DELTA
0,5
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Funcionamento do Cérebro
O
cérebro emite impulsos elétricos conhecidos
como ondas cerebrais ou ritmo cerebral. Se
aprendermos a regular os nossos cérebros, poderemos modificar as nossas vidas. Aprendendo a controlar o
funcionamento cerebral, assumimos uma posição de determinação interior. Essa posição nos dá a oportunidade de moldar
as nossas vidas. Então vamos conhecer como isso se processa.
Ondas ou ritmos cerebrais são medidos em ciclos por
segundo. O Dr. Hans Berger merece o crédito da descoberta da
existência da atividade elétrica do cérebro. No princípio do século
passado, o Dr. Berger, usando o que nós consideramos o precursor do moderno EEG, detectou atividade de aproximadamente 10
ciclos por segundo. Ele denominou esse ritmo de ALFA, primeira
letra do alfabeto grego. À medida que as máquinas usadas foram
se tornando mais sofisticadas e sensíveis, outros sinais mais fracos foram detectados – BETA, TETA E DELTA. É interessante notar
que ALFA é o sinal mais forte. Do momento em que nascemos
até os quatro anos de idade, o nosso cérebro emite a ciclagem
elétrica que varia de 0 a 4 ciclos por segundo. Essa ciclagem é
chamada de DELTA. Essa nomenclatura é usada em cursos de
controle mental. Nessa idade, tudo o que as crianças sentem,
ouvem mesmo sem entender fica gravado para sempre em seu
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Souza
cérebro, num nível mental denominado subconsciente. Dos quatro aos sete anos, a ciclagem varia de 4 a 7 ciclos por segundo.
E a criança continua a gravar tudo mesmo sem entender. Essa
ciclagem é chamada de TETA. Dos sete aos catorze anos, a ciclagem varia de sete a catorze ciclos por segundo. Nessa idade,
os jovens se tornam muito criativos e bons solucionadores de
problemas. Essa ciclagem cerebral denomina-se ALFA. Ela proporciona condições favoráveis para a solução de problemas e
é nessa idade que também desenvolve o raciocínio juntamente
com o estudo. Caso isso não aconteça, teremos dificuldades no
resto de nossas vidas. Dos catorze anos até vinte e um, entramos
em BETA e nos tornamos adultos. Essa mudança de ciclagem é
tão mais alta que muda também o comportamento dos jovens:
eles são chamados de adolescentes e também aborrecentes,
porque eles se movimentam muito e não têm parada. Isso acontece porque a ciclagem do cérebro é mais alta e rápida e isto os
leva a se tornarem inquietos.
Quando as pessoas ficam nervosas, as suas ciclagens
elétricas sobem de vinte e um para cinquenta a sessenta ciclos
por segundo. Nestes momentos, elas prejudicam seus cérebros. Dizem e falam coisas que nunca deveriam falar e, com
isso, acabam com muitos relacionamentos. Se estiverem fazendo provas ou vestibulares e ficarem nervosos, a ciclagem sobe
também e elas não conseguem se lembrar do que estudaram.
Elas dizem: deu um branco total. Disso se deduz que, para estarmos bem, temos que ficar calmos, mas isso é impossível nos
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dias de hoje. O que fazer então? Para se lembrar das coisas e
se acalmar, bastará levantar os olhos num ângulo de vinte graus
e respirar profundamente. Olhando para a frente, você olhará na
horizontal, mas se você levantar os olhos quinze centímetros,
sua ciclagem cerebral cai e você, estando nervoso e com problemas, se acalmará e poderá resolvê-los. Sente-se, procure
relaxar, feche os olhos, vire-os um pouco para cima.
20º
LH
OLHO
Respire profundamente e se pergunte o que e como
fazer. Imediatamente a resposta virá a sua mente. Se isso não
acontecer, continue relaxado e analise o problema. A resposta
virá naturalmente. Só esse conhecimento mudará sua vida para
melhor. Isso acontece porque quando cai a ciclagem cerebral, o
cérebro fica mais forte e é nesse nível que você vai poder programar ou reprogramar seus hábitos, atitudes, e programar as
coisas que você quiser. Esse é o nível suave, do qual eu falarei
daqui para a frente.
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Os estados de relaxamento também fazem sempre a ciclagem elétrica do cérebro cair. O esquema anterior, intitulado de
Escala Cerebral, se refere à evolução do cérebro de todo o ser humano. A diferença entre o gênio e a pessoa comum é que o gênio
usa mais a sua mente e de modo muito especial. Já falei sobre
isso um pouco acima. São muito desligados e, por causa disso,
suas ciclagens cerebrais são mais baixas. Eles vivem muito em
Alfa. Cite-se como exemplo Thomas Alva Edison, dos maiores inventores do mundo. Ele nos informa que, quando enfrentava um
problema que não conseguia solucionar, sentava-se em frente de
sua mesa, colocava sua bengala sobre seu colo e, pensando no
seu problema, deixava-se adormecer. Nisso, a bengala caía de
suas mãos acordando-o, e, nesse momento, a solução para o
problema vinha a sua mente, isso porque, enquanto adormecia,
a sua ciclagem elétrica caía ao nível suave, e no momento em
que a ciclagem voltava para Alfa, ele acordava e tinha a resposta
para o seu problema.
Muitas das grandes descobertas vieram às pessoas em
sonhos, enquanto dormiam, quando se está no nível Alfa Teta
ou nível suave. Howe, o inventor da máquina de costura, August
Kekulé, o descobridor do anel de benzeno, são apenas dois
exemplos disso. Enfim todos usavam o mesmo nível para resolver seus problemas, e é esse nível que você pode usar para
modificar sua vida.
Todos nascem príncipes e princesas, com uma confiança básica na vida. Com a pressão exercida sobre eles, abdicam
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de seus direitos e se ajustam à condição dos pais, para só
fazerem aquilo que eles querem e exigem. Deixam de ser eles
mesmos para se transformarem em cópias do que os pais são
ou querem que eles sejam. São programados e condicionados
aos mesmos padrões e programas dos pais. Acham que não recebem ou receberam amor. Crescem sem saber se gostar e se
amar. Não dão e nem recebem amor verdadeiro. São infelizes,
agridem os outros, criticam, desagradam, são mal-humorados,
se queixam, reclamam, se sentem sozinhos. Os outros se afastam deles. Quando a pessoa descobre o porquê de não se amar,
o que deve ser analisado em nível suave, tudo pode mudar e ela
começar a agir com amor. Todos gostam de uma pessoa que se
gosta. Aliás é muito fácil gostar de quem se gosta porque é uma
pessoa amável, alegre, de bem com a vida. Alguém me disse:
eu agrado meus irmãos e, ao agradá-los, estou realmente agradando a mim mesma.
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