$662&,$d®2'(%(1(),&,É5,26 '252;2 = Pessoal Colectiva de Direito Público = &$5$&7(5,=$d®2'2$3529(,7$0(172 +,'52$*5Ì&2/$'252;2 Contactos: Estrada Nacional Nº 383 - Montes Velhos 7600-411 S.J.Negrilhos Sede: 284 660 100 Fax: 284 660 109 e-mail: [email protected] webpage: www.abroxo.pt Montes Velhos 2011 À APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO ROXO 2 À ÍNDICE 1. APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO ROXO ...................................................... 4 1.1. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA ........................................................................ 5 1.1.1. Temperatura do ar ...................................................................................................................5 1.1.2. Precipitação e Recursos Hídricos ............................................................................................6 1.1.3. Geologia ...................................................................................................................................7 1.1.4. Solos da Albufeira ....................................................................................................................7 1.1.5. Ecologia ...................................................................................................................................7 1.2. RECURSOS PEDOLÓGICOS DO PERÍMETRO DE REGA............................... 8 1.3. AGRO-SÓCIO-ECONOMIA ................................................................................ 9 1.4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA BARRAGEM E ALBUFEIRA DO ROXO 13 Características da Albufeira ................................................................................................................ 14 1.5. SISTEMA E REDE DE REGA ........................................................................... 15 1.5.1. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR GRAVIDADE ............................................. 15 1.5.2. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR PRESSÃO ................................................. 16 1.5.3. Rede de Enxugo ................................................................................................................... 17 2. PROCESSO DE REABILITAÇÃO E MODERNIZAÇÃO .............................................. 18 3. NOVAS INTERVENÇÕES NO ÂMBITO DO PRÓXIMO QUADRO COMUNITÁRIO ..................................................................................................................................... 22 3 À 1. APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO ROXO (Alvará de 26 de Junho de 1968) Em harmonia com o Despacho publicado no Diário de Governo nº183, II Série de 7 de Agosto de 1974, a área actualmente beneficiada é de 5.041,1840 hectares, distribuídos pelos seguintes Distritos: Áreas beneficiadas por Distritos, Concelhos e Freguesias Distritos Concelhos Freguesias Áreas Por Por Por Beneficiadas Distritos Concelho Freguesia (ha) (%) (%) (%) 80,63 80,63 12,80 12,80 S.João de Aljustrel Negrilhos e 4.065 Aljustrel Beja Setúbal Ferreira do Ferreira do Alentejo Alentejo Santiago do Cacém Alvalade TOTAIS 93,43 645 331 6,57 6,57 6,57 5.041 100,00 100,00 100,00 A exploração do aproveitamento do Roxo iniciou-se em 1969, sob a gestão da Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos, passando esta actividade para a Associação de Beneficiários e Regantes do Roxo em 1970. Em 1994, em consequência de disposição legal, os estatutos da associação foram modificados passando a designar-se Associação de Beneficiários do Roxo. O Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo situa-se a Norte de Aljustrel, desenvolvendo-se no sentido Sudoeste-Noroeste e beneficiando essencialmente as terras situadas na margem direita da ribeira do Roxo. As principais infra-estruturas que constituem o actual Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo são: - Barragem do Roxo, construída no curso superior da ribeira do Roxo, e correspondentes órgãos de segurança; - Rede de rega com o desenvolvimento total de 189,576 km; - Diversas vias de comunicação, entre as quais a A2, EN 383, EM 526, 527 e 529; - Rede de drenagem com desenvolvimento total de 71,915 km, em zonas de deficientes condições de drenagem; - Linha de transporte de energia para o local da barragem; - Linha de transporte de energia para a Estação Elevatória do Bloco 1. Regista cerca de 438 proprietários e 765 prédios, apesar de se verificar em média cerca de 624 beneficiários (Proprietários e rendeiros) por Campanha de Rega. 4 À Integrada na “1ª Fase do Plano de Rega do Alentejo”, a construção da Obra do Roxo decorreu entre os anos de 1963 a 1968, tendo sido inaugurada a 30 de Junho de 1968, beneficiando uma área de 4 960,6 ha e utilizando apenas os recursos hídricos gerados na bacia de recepção da mesma. A área actualmente beneficiada, segundo Despacho publicado no Diário do Governo nº 183, II Serie de 07/Agosto/1974, passou a ser de 5.041 ha. Em relação à ampliação da área beneficiada (2ª Fase do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo), e segundo os estudos realizados pela EDIA, a expansão do Perímetro de Rega ficará compreendida entre o eixo Aljustrel-Daroeira e entre Ervidel e a albufeira do Roxo, prevendo-se um acréscimo de cerca de 4.088 ha. Para esta 2ª Fase serão necessários recursos hídricos provenientes do Sistema de Alqueva, que serão aduzidos à albufeira do Roxo através de volumes de água provenientes da albufeira de Pisão (Beringel) e posteriormente para a infra-estrutura designada por Roxo-Sado. Refira-se que a água de Alqueva será objecto de bombagem apenas no percurso até à Barragem do Álamos, sendo o restante percurso até à barragem, realizado de forma gravítica. Com base na informação veiculada pela EDIA, a ligação do Sistema de Alqueva à Albufeira do Roxo deverá ocorrer no ano de 2009. Esta garantia irá proporcionar a sistematização e o regular fornecimento de água para a agricultura, criando condições para impulsionar e expandir a actividade de regadio para novas áreas, nomeadamente a concretização da 2ª Fase do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo. 1.1. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA [Fonte: Posto Udométrico da Barragem do Roxo 1951-1998] A Albufeira do Roxo insere-se numa vasta área de clima do tipo continental, sub-tipo Alentejo oriental. Os verões são do tipo quente e os invernos são do tipo fresco. 1.1.1. Temperatura do ar Com base nos dados da estação climatológica de Beja, as temperaturas inferiores a 0 0 C, ocorrem, em média, anualmente, em 3,3 dias, repartidos pelos meses de Dezembro e Janeiro. Média anual 16,6 0 C Média mensal – valor máximo Julho: 24,7 0 C Média mensal – valor mínimo Janeiro: 9,8 0 C Amplitude térmica mensal média 14,9 0 C Temperatura máxima média 33,9 0 C (Julho) Temperatura mínima média 4,7 0 C (Janeiro) Máxima absoluta 46 0 C (23 Julho de 1995) Mínima absoluta - 4 0 C (13 Fevereiro de 1983) Velocidade média anual do vento 3,7 Km/h 5 À A partir do mês de Fevereiro regista-se um aumento gradual da temperatura do ar, registando-se a ocorrência de algumas noites tropicais, com temperaturas mínima superior a 20 0 C. Nos meses de Julho e Agosto registam-se temperaturas superiores a 25 0 C. Em média, anualmente, registam-se cerca de 135 dias com temperaturas superiores a 25 0 C. 1.1.2. Precipitação e Recursos Hídricos A precipitação anual média na Barragem do Roxo é de 583 mm (média ponderada de 540 mm), distribuída por 77 dias. Distinguem-se dois períodos, um chuvoso, com precipitação mensal entre 40 mm e 80 mm, de Outubro a Maio e outro seco de Junho a Setembro. O mês de Março é o mais pluvioso, com 80,6 mm, em média os meses de precipitação mínima são Julho e Agosto com 3,6 mm e 4,9 mm, em média, respectivamente. Na bacia do Roxo existe uma relação íntima entre os recursos hídricos o regime pluviométrico e as características dos solos. Os solos da bacia hidrográfica têm, na generalidade, uma elevada capacidade de retenção de água. Assim, no período de Inverno só se verifica escoamento de água quando o grau de saturação do solos for elevado. Esta situação pode ser comprovada nos elementos estatísticos da Associação (ver Dados Estatísticos) que demonstram a não existência de uma relação directa entre a precipitação anual e o volume útil armazenado na albufeira, ou seja, anos com igual queda pluviométrica, registam volumes de armazenamento diferentes. No dia 6 de Novembro de 1997, no espaço de 11 horas, registou-se uma queda pluviométrica de 88,5 mm, que originou uma afluência de 21 hm3 , precisamente porque os solos encontravam-se com um elevado grau de saturação em água. Um outro aspecto que se tem revelado importante nas disponibilidades dos recursos hídricos, relacionase com o licenciamento e construção de barragens particulares a montante da albufeira do Roxo. Todos os pareceres negativos emitidos por esta Associação foram pura e simplesmente ignorados, assumindo assim a entidade licenciadora a responsabilidade dos impactes negativos que tais construções acarretam. A este respeito atente-se ao quadro respeitante às características das referidas infraestruturas de armazenamento de água. 6 À Fonte: ProSistemas "Estudo Prévio do Roxo", Agosto de 1999 BARRAGENS CONSTRUÍDAS E LICENCIADAS CURSO DE ÁGUA Herdade do Monte Outeiro Sem denominação Herdade do Monte Outeiro Rib. Outeiro Herdade da Malhada Rib. Louriçal Herdade Pedras Brancas Rib. Mt. Das Palhas Herdade da Chaminé Rib. Chaminé Herdade da Faleirinha Rib. Roxo Herdade da Chaminé Rib. Levada Herdade da Misericórdia Rib. Chaminé OUTRAS TOTAIS BARRAGENS EM PROCESSO DE LICENCIAMENTO Herdade da Corte Negra Barranco da Corte Negra TOTAIS % Ocupada na Bacia do Roxo ÁREA DA CAPACID. DE BACIA [km2 ] ARMAZ. [m3] 0,68 21,90 82,00 7,68 24,32 5,90 4,52 0,988 147,988 200.000 750.000 750.000 1.000.000 1.489.286 647.600 408.375 98.469 700.000 6.043.730 AFLUÊNCIA EM ANO MÉDIO (com 102,5 mm) [m3] 69.700 2.244.750 8.405.000 787.200 2.492.800 604.750 463.300 101.270 15.168.770 9,5 1.040.000 1.073.500 157,488 7.083.730 16.242.270 44,9 7,4 Este quadro resumo patenteia de forma inequívoca o impacte negativo, que no seu conjunto estas barragens provocam no regime de afluência de água à Albufeira do Roxo, na eventual degradação da qualidade da água e da degradação da biocenose das linhas de água. 1.1.3. Geologia A análise geológica permite referenciar como principais formações geológicas ocorrentes na área adjacente à albufeira, conglomerados, arenitos, margas com concreções calcárias e argilas (Paleogénico). Do ponto de vista morfológico a albufeira do Roxo insere-se numa área aplanada, com altitudes que raramente ultrapassam os 200 m. 1.1.4. Solos da Albufeira Quanto aos solos, as principais famílias de solos são, os solos Mediterrâneos Pardos e Vermelhos de xistos e grauvaques, bem como os Solos Mediterrâneos Vermelhos ou amarelos de materiais não calcários pardos de xistos. 1.1.5. Ecologia A área envolvente da albufeira do Roxo, caracteriza-se pela ocorrência de habitats secos onde sobressaem, as grandes estepes cerealíferas, utilizadas por exemplo, pela abetarda (Otis tarda). A criação de corpos de água (açudes, charcas, etc.), alteraram as condições iniciais do ecossistema original, permitindo o aparecimento de comunidades diferentes (fauna e flora). Além das espécies directamente associadas à presença de água, a área da albufeira suporta os seguintes grupo: - Zarro (Aythya ferina); 7 À - Tartaranhão caçador (Circus pygargus); Peneireiro cinzento (Elanus caeruleus); Perdiz vermelha (Alectoris rufa); Lontra (Lutra lutra); Coelho bravo (Oryctolagus cuniculus); Lebre (Lepus capensis). 1.2. RECURSOS PEDOLÓGICOS DO PERÍMETRO DE REGA De acordo com a caracterização elaborada pelo Serviço de Reconhecimento e Ordenamento Agrário (SROA), os solos da área beneficiada pelo Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo podem ser agrupados como se segue: Tipo de Solo Área em hectares Percentagem 1.488 29,5% 1.091 21,6% 992 19,7% 893 17,7% 577 11,4% Planossolos de arenito ou conglomerados (Ps) Solos Mediterrâneos Vermelhos ou amarelos de “ranas” ou depósitos afins (Sr) Solos Mediterrâneos Pardos Para-Hidromórficos de arenitos ou conglomerados argilosos (Pag) Aluviossolos compreendendo aluviões modernos e antigos de textura mediana, pesada e ligeira (A, Aa, Al, At, Ata, Atl) Várias unidades pedológicas sem representação significativa Relativamente à aptidão dos solos ao regadio, os estudos de base incluídos no projecto da 1ª Fase da Obra Hidroagrícola do Roxo, executados pela Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos, agrupam os solos nas seguintes classes de aptidão: Classe Área em hectares Percentagem 1 1.367 27% 2 773 15% 3 2.901 58% Posteriormente e com base nos estudos efectuados pelo SROA os solos do Perímetro do Roxo foram agrupados em 4 classes de aptidão ao regadio. Classe Área em hectares Percentagem 1 773 15% 8 À 20 827 16% 3 2.144 43% 4 1.297 26% 1.3. AGRO-SÓCIO-ECONOMIA O Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo foi implantado numa zona de cultura cerealífera de sequeiro, onde não havia tradição de culturas regadas, não tendo sido fácil a transformação social agrária que se impunha. Porém, com o aparecimento de rendeiros e parceiros de outras regiões do País, para cultivarem arroz e tomate, trouxe algum desenvolvimento a este regadio e, dentro das limitações dos seus conhecimentos, estabeleceu-se a transferência para os agricultores locais das tecnologias de rega então utilizadas. Por estas razões, a forma de exploração dominante nos primeiros três anos de exploração do Perímetro do Roxo foi a de arrendamento, representando cerca de 85% da área cultivada. Os restantes 15% explorados por conta própria, correspondem a zonas com prédios de pequena dimensão, geralmente nas imediações das povoações, sendo a maior parte exploradas por empresas do tipo familiar. No início dos anos 70, a densidade populacional da área abrangida pelo Aproveitamento, não ia além 2 dos 20 hab./km , com manifesta tendência para diminuir. Esta migração deveu-se sobretudo à constante perda do rendimento auferido pela agricultura tradicional de sequeiro que sustentava 70% da população activa, dois terços da qual assalariada, deixando portanto de o poder continuar a fazer. Refira-se que a percentagem de analfabetismo era bastante elevada, representando cerca de 80% dos habitantes dos concelhos do Perímetro. Apresenta-se de seguida a estrutura predial relativa ao ano de construção do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo. Classes de Área 0a1 1a5 5 a 10 10 a 50 50 a 200 + de 200 Total Prédios Número % 85 28,1 108 35,6 52 17,2 40 13,2 10 3,3 8 2,6 303 100 Área (ha) 34 285 369 770 1004 2498 4960 % 0,7 5,7 7,4 15,6 20,2 50,4 100 Com base em elementos referentes ao ano de 1996, a estrutura predial assumiu a seguinte configuração. 9 À Classes de Área 0a1 1a5 5 a 10 10 a 20 20 a 50 50 a 100 + de 100 Total Prédios Número % 314 42 322 43,1 49 6,6 21 2,8 16 2,1 14 1,9 11 1,5 747 100 Área (ha) 117 773 299 322 588 1061 1881 5041 % 2,3 15,3 5,9 6,4 11,7 21,1 37,3 100 Actualmente o cadastro da área beneficiada é: Classes de Área >0 a <1 >=1 a <5 >=5 a <10 >=10 a <20 >=20 a <50 >=50 a <100 + de 100 Totais Prédios Número % 320 40,92 330 42,20 54 6,91 30 3,84 23 2,94 16 2,05 9 1,15 782 100,00 Área (ha) 131 789 333 393 757 1178 1459 5041 % 2,60 15,66 6,61 7,80 15,02 23,37 28,95 100,00 Do quadro acima pode-se inferir que: - 83,12% do numero de prédios ou parcelas individualizadas de prédios beneficiados, têm áreas regadas compreendidas entre 0 e 5 ha; - os prédios com áreas regadas compreendidas entre 0 e 5 ha, ocupam apenas 18,25% do total da área beneficiada; - os prédios com áreas regadas compreendidas entre 50 e 100 ha ocupam 22,37% da área total beneficiada, representando apenas 2,05% do número de prédios; e - os 9 prédios com mais de 100 ha regados ocupam, na sua totalidade, 28,95% da área total. Esta estrutura predial tem registado nos últimos anos alterações substanciais, ainda não totalmente contabilizadas de forma definitiva devido a recentes transacções de propriedades. Na Campanha de Rega de 2011 as culturas agrícolas de regadio com maior expressão são (dentro e fora do Perímetro de Rega e aderentes, valores provisórios), por ordem decrescente de importância, a do Olival Intensivo (2.398 ha), Olival Superintensivo (1.153 ha), Arroz (457 ha) Milho (426 ha), Amendoal (291,40 ha), Milho Silagem (147,37 ha), Tomate (91,72 ha). 10 À CULTURAS REGADAS EM 2011 Em termos da evolução cultural, dentro e fora do Perímetro de Rega, registámos um acelerado crescimento das culturas permanentes. Estas passaram de um valor residual, 13 hectares, para 2.470 hectares, no caso do olival intensivo, de 0 para 1.153 hectares no que diz respeito ao aolival superintensivo, e de 0 para (291 ha) no caso do amendoal. Este processo de transformação cultural resulta da aquisição das maiores propriedades da região por parte de empresários agrícolas. A este respeito a seca extrema registada em 2005 e 2006, e contrariamente ao que seria de esperar, fragilizou de tal forma as grandes explorações dos agricultores portugueses que se viram na contingência de ter que vender o seu património. Relativamente ao histórico das culturas mais representativas do perímetro, apresenta-se a evolução do tomate, girassol, milho, arroz, olival e amendoal no período de 1969-2011. 11 À A cultura do Olival, na Campanha de Rega de 2008, assumiu um valor de cerca de 2.800 hectares, abrindo perspectivas que interessam prever, tendo em vista o potencial instalado e as actividades paralelas que poderão advir. A rápida expansão de área num período reduzido de tempo, nomeadamente desde 2004, potenciou o aparecimento da cultura do olival regado intensivo e super intensivo. Em termos de fornecimento de água, verificámos que a ocorrência de vários anos de fraca afluência de água à barragem do Roxo provocou a interrupção do fornecimento para a agricultura, permitindo apenas o fornecimento de água às populações de Beja e Aljustrel. A nova realidade cultural evidencia a absoluta necessidade do sistema de Alqueva (EFMA) efectivar a ligação Alqueva-Roxo, já que grande parte dos investimentos foram realizados em culturas permanentes, ou seja com consumos de água relativamente constantes. 12 À 1.4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA BARRAGEM E ALBUFEIRA DO ROXO Localização Distrito: Beja Freguesia: Ervidel Local: Monte Salto, a cerca de 400 m a jusante da confluência das ribeiras do Louriçal e do Outeiro (a reunião das duas ribeiras da origem à Ribeira do Roxo, afluente da margem direita do rio Sado). Ano de construção: 1963 a 1968 Características da Barragem Desenvolvimento do coroamento: 1.481 m; Largura do coroamento: 5,50 m; Cota do coroamento: 139,50 m Mista; de betão e de aterro (perfil homogéneo) Altura máxima acima do leito da ribeira: 34 m; Troço de aterro (perfil homogéneo): 634 m de desenvolvimento (no encontro direito); Troço em betão: 213 m de desenvolvimento (135m de perfil em contrafortes, 78m em perfil gravidade maciço); Descarregador de superfície: 27 m de desenvolvimento; Perfil Creager, de soleira deprimida à cota de 136 m; Capacidade máxima de vazão: 107,8 m3/s para uma carga de 1,00 m; Bacia de dissipação. Descarregador de fundo: Equipado com uma comporta de comando manual e eléctrico, a montante; Válvula de jacto oco, a jusante; Soleira à cota de 108,25 m e conduta com 2,00 m de diâmetro; Capacidade máxima de vazão 47 m3/s; Conduta metálica de 2 m de diâmetro e 7 mm de espessura. Tomada de água: Soleira à cota de 122,00 m: Equipada a montante com uma comporta plana de comando eléctrico e manual; Válvula dispersora de energia, a jusante, do tipo obturador de disco com regulação hidráulica; alimenta a Jusante os módulos medidores de caudal de admissão ao canal condutor geral; Diâmetro da conduta: 2 m e 7 mm de espessura; A tomada de água está dimensionada para um caudal máximo de 12,6 m3/s; O Canal Condutor Geral, à saída da Tomada de Água da Barragem, está equipado com um distribuidor de constituído por um módulo de rega, Tipo C, composto por 10 módulos de 1.000 l/s; 3 de 600 l/s; 1 de 400 l/s, 1 de 200 l/s e 2 de 100 l/s. A movimentação de abertura e fecho dos módulos faz-se automaticamente e a partir da Sede da ABR em Montes Velhos. 13 À Entre os anos de 1976 e 1980 foi executada a reparação da barragem, já que foi detectada uma falha de construção que originando perdas de água colocava em risco a estabilidade da estrutura da barragem. A infiltração de água localizava-se num dos encontros do maciço de betão com o paramento de terra, provavelmente devido a uma deficiente compactação, resultando no arrastamento de elementos finos. Características da Albufeira Área da bacia hidrográfica: 351 Km 2 Área inundada ao N.P.A: 1.378 ha Área inundada ao NMC: 1631 ha Índice de regularização (projecto inicial): 1,8 Índice de regularização (real): 2,7 Capacidade da Barragem: Total: 96,3 Útil: 89,5 hm3 , à cota de 136 m; hm 3 , à cota de 184 m; Morta: 6,8 hm 3 , à cota de 122 m Cota de pleno armazenamento: 136,00 m Cota de máxima cheia: 137,00 m Folga normal: 5,50 m Folga para a máxima cheia: 2,50 m Escoamento médio anual: 53,3x 10 Afluência em ano médio: 49,8x 10 Ponta máxima de cheia: 12.000 6 6 m3 m3 m 3 /s NPA (136,00) 14 À 2 A albufeira do Roxo com uma bacia hidrográfica de 351 Km , regista 1.378 hectares de área inundada ao Nível de Pleno Armazenamento e 1.631 hectares ao Nível Máximo de Cheia. Tem a capacidade de 3 3 armazenamento de água total de de 96,3 hm à cota de 136m e um volume útil de 89,5 hm . Infra-Estrutura Dimensão (Km) Área (ha) Rede Primária 33,1 312 Rede Secundária 18,3 332 Rede Terciária 102,5 2.597 Rede de Drenagem 71,9 ??? Total Geral 225,8 3.241 Os consumos mínimos, médios e máximos verificados para as finalidades que o aproveitamento hidroagrícola do Roxo preconiza, são: 3 Consumo de Água (hm ) Mínimo Média Máximo Rega 0 (1995) 10,23 2,5 (1971) Abastecimento Urbano 0,42 (1995) 2,84 4,41 (2004) Indústria 0,11 (1995) 0,93 1,85 (1982) TOTAL 0,53 13,97 38,16 1.5. SISTEMA E REDE DE REGA 1.5.1. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR GRAVIDADE - Método de distribuição de água: gravidade; - Tipo de comando: por montante, com distribuição por turnos ou contra-pedido. A água lançada no Canal Condutor Geral (1ºtroço) é encaminhada graviticamente para jusante até que seja desviada para um canal distribuidor, para uma regadeira secundária ou então é descarregada através de um órgão de segurança. 15 À O comando por montante exige uma disponibilidade elevada de mão-de-obra, tanto para o manuseamento dos equipamentos como na necessidade de redução das perdas de água no fim de cada troço. A gestão do sistema é realizada, obrigatoriamente, por antecipação, ou seja, conhecendo previamente os pedidos de água a fornecer, já que o canal não dispõe de reservas para encaixar caudais sobrantes ou para atender a pedidos de água imprevistos. No quadro que se segue apresentam-se as características de cada elemento de obra – designação, comprimento, área dominada e caudais. Elementos Bloco Rede primária CCG 1ºTroço Rede Secundária Dist. Jungeiros (desactivar em Dist. São João 2008) I Regadeiras Total Rede Primária Rede Secundária Regadeiras Rede Primária Rede Secundária Regadeiras II Total III Rede Primária Regadeiras Totais 1.5.2. Comp. (m) Área (ha) Q (m3/s) 12 855 4 097 4 757 129 57 96 12,6 0,48 0,74 do CCG 1ºTroço do Dist. Jungeiros do Dist. São João 14 620 15 065 28 851 272 396 607 0,01 a 0,10 0,01 a 0,16 0,01 a 0,19 Rede Primária Rede Secundária Regadeiras Geral 12 855 9 854 58 536 66 625 129 153 1 275 1 557 C. Barrada (MD) Dist. Nte Novo do C. Barrada (MD) do Dist. Nte Novo 7 893 6 417 13 577 22 809 72 172 593 876 2,7 1,2 0,01 a 0,32 0,01 a 0,36 C. Barrada (ME) Dist. Vale de Zebro do C. Barrada (ME) do Dist. Vale de Zebro 4 592 2 986 13 689 14 433 78 7 433 320 0,8 0,35 0,01 a 0,32 0,01 a 0,17 Rede Primária (MD) Rede Secundária (MD) Regadeiras (MD) Sub-total (MD) Rede Primária (ME) Rede Secundária (ME) Regadeiras (ME) Sub-total (ME) Geral 7 893 6 417 36 386 50 696 4 592 2 986 28 122 35 700 86 396 72 172 1 469 1 713 78 7 753 838 2 551 CCG 2º Troço do CCG 2º Troço Geral 7 812 23 352 31 164 33 900 933 Rede Primária 33 152 312 Rede Secundária 18 257 332 146 396 4 397 Regadeiras 6,62 0,01 a 0,16 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POR PRESSÃO O primeiro bloco de rega com água distribuída sob pressão (Bloco 1), resultou da modernização de uma área que antes era beneficiada com água distribuída por gravidade, pelo que não resultou num aumento de área regada. Este bloco entrou em fase de ensaios, parciais, na Campanha de rega de 2007. 16 À Localizado nas Freguesias de São João de Negrilhos e Aljustrel, adoptou-se a tecnologia de rega com água sob pressão para beneficiar cerca de 1.729 hectares, com 191 regantes, distribuídos por 354 prédios e 606 parcelas com uma área média de 2,8 hectares e máxima de 49 hectares. Associado a este bloco foi construído um canal de Ligação, no lugar do antigo Distribuidor de Jungeiros, dimensionado para o Bloco 1 e para um bloco de rega da 2ª Fase com 1.200 hectares, bem como um 3 reservatório de regularização com uma capacidade de 94.000 m . Possui uma Estação Elevatória equipada com tamisadores, reservatório de ar comprimido e 6 grupos electrobombas que debitam um 3 caudal máximo de 420 l/s. A potência total é de 2563 kW, o caudal máximo é de 2.52 m /s e uma altura de elevação de 74 metros. Neste bloco foi construída uma nova rede de caminhos e de drenagem, prevendo-se a desactivação dos distribuidores de Jungeiros e de São João na campanha de rega de 2008. A rede de rega está dimensionada para o fornecimento de água a pedido, podendo os agricultores regar sem restrições de horário ao longo de todo o ano, com uma pressão mínima de 4 bar. A rede é constituída por um sistema ramificado de condutas, nas quais foram instalados HIDRANTES e BOCAS DE REGA. Para reduzir os custos de investimento e os encargos de manutenção e conservação executou-se uma REDE DE APROXIMAÇÃO À PARCELA equipada com dispositivos de controlo e distribuição de água aos regantes. 1.5.3. Rede de Enxugo Uma percentagem significativa dos solos do Perímetro de Rega do Roxo, possuem uma fraca drenagem interna e externa, condicionando a prática agrícola, tanto nas culturas de sequeiro como nas de regadio. Com o objectivo de melhorar a drenagem foi construída uma rede de colectores (principais, secundários e ramos) num total de 71,915 Km. Esta rede de valas de enxugo assume uma maior densidade no núcleo central do aproveitamento, onde imperam os Planossolos e os Solos Associados. 17 À Designação Extensão (m) Colector do Outeiro Ramo 1 do Colector do Outeiro Colector nº1 da Pedra Alva Ramo 1 do Col. nº1 da Pedra Alva Ramo 2 do Col. nº1 da Pedra Alva Colector Nº2 da Pedra Alva Colector das Pardelhas Colector da Barrada Ramo 1 do Colector da Barrada Ramo 1-1 do Colector da Barrada Colector da Represa Colector da Lagoa dos Pássaros Colector do Ronquenho Colector das Porcas Colector das Bruxas Colector do Quirino Colector do Vale de Casinhas Ramo 1 do Colector do Vale Casinhas Ramo 1-1 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 2 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 3 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 4 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 5 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 6 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 7 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 7-1 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 8 do Col. do Vale de Casinhas Ramo 9 do Col. do Vale de Casinhas TOTAIS 1.200,73 590,00 950,00 365,00 360,00 1.090,00 2.595,00 2.821,00 2.186,00 853,00 1.460,00 1.080,00 2.700,00 1.340,00 1.887,00 2.585,00 8.600,00 2.131,00 698,00 1.218,00 1.030,00 565,00 330,00 690,00 1.190,00 790,00 875,00 1.055,00 43.234,73 2. PROCESSO DE REABILITAÇÃO E MODERNIZAÇÃO Foi iniciado o Estudo Prévio de Modernização e Reabilitação do Aproveitamento em 1997 e concluído em 1999. Em 1999 deu-se inicio ao processo de Reabilitação e Modernização com a adjudicação do projecto de execução do primeiro bloco de rega, no total de cinco, com cerca de 1.800 ha (Bloco1). Outros projectos de Modernização foram executados e outros ainda em fase de conclusão, nomeadamente: 18 À Automatização da tomada de água da Barragem do Roxo e de seis nós hidráulicos Esta obra provocou uma redução quase imediata do nível de perda de água na rede de rega, por permitir efectuar uma gestão mais flexível e ajustável às necessidades dos agricultores e evitar maiores perdas de água nos canais em situações imponderáveis. Fase de Execução: Concluído em 2003 Beneficiação de caminhos rurais Impermeabilização de canais de rega Foram objecto de impermeabilização os canais e distribuidores de rega que registavam maiores perdas de água, originadas por deslocamentos das espaldas, gradual aumento da porosidade do betão e ausência de estanquicidade das juntas entre espaldas. Fase de Execução: Concluído em 2005. 19 À Ampliação e Modernização do Edifício Sede da ABR, Armazém e Oficina Tratando-se de edifícios com cerca de 30 anos foi oportuno intervir na adaptação dos imóveis de apoio às diversas actividades desta Associação, adequando-os às novas competências entretanto adquiridas. Fase de Execução: Concluído Reparação das Comportas do Canal Condutor Geral Mais uma obra essencial para a prestação de um serviço de qualidade no fornecimento de água aos agricultores. Recuperámos as principais Comportas do Canal Condutor Geral, que apresentavam um avançado estado de deterioração, o qual se reflectia no seu funcionamento. Fase de Execução: Concluído em 2005. Concepção e Implementação do Sistema de Informação Geográfica do Roxo, IGIS4 Roxo; 20 À Aplicação de hardware e software específico à gestão de informação diversa. Este investimento resultou na obtenção de uma ferramenta absolutamente essencial para a gestão corrente da ABR e para análise e programação de cenários futuros. Fase de Execução: Concluído. Remodelação do circuito hidráulico do Canal Condutor Geral 2º Troço Iniciada no corrente ano, esta obra estará concluída antes da próxima Campanha de Rega. Da responsabilidade da DGADR (ex-IDRHA), irá conduzir a uma substancial economia de água, já que o canal objecto de remodelação tem uma capacidade cinco vezes superior às necessidades .Fase de Execução: Em execução. Execução bloco de rega com água sob pressão, Bloco I, com 1.800 hectares (1ª Fase); Obra a cargo da DGADR (ex-IDRHA), em que 40% do mesmo se encontra actualmente na fase de ensaio. Esta obra representa um salto qualitativo na forma de distribuição de água já que beneficia um primeiro bloco de rega (1.800 ha) com água sob pressão. Fase de Execução: Em fase de ensaio. - Aproveitamento dos recursos hídricos a montante da Albufeira do Roxo, como forma de colmatar os cíclicos períodos de seca – Estudo de Viabilidade do aproveitamento da Ribeira de Terges e Cobres. 21 À 3. NOVAS INTERVENÇÕES NO ÂMBITO DO PRÓXIMO QUADRO COMUNITÁRIO Com base na história recente do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo, delineamos um conjunto de obras que consideramos mais importantes para que possamos acompanhar o desenvolvimento da actividade de regadio que se verifica. i. Projecto e execução para a Modernização dos Órgãos de segurança da Barragem do Roxo, através da Automatização, Telegestão do sistema hidráulico e automatização de algumas actividades de vigilância da estabilidade da Barragem do Roxo a cargo do LNEC; ii. Execução da empreitada de Reparação do Talude da margem esquerda da Barragem do Roxo, obra reconhecida pelo LNEC como inevitável e extremamente necessária; iii. iv. Reabilitação das comportas do canal da barrada e distribuidor do Monte Novo; Elaboração do Projecto de execução do primeiro bloco de rega correspondente à 2ª Fase do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo (ampliação do Perímetro de Rega); v. vi. Impermeabilização parcial do 2º Troço do canal condutor geral; Projecto de execução para a Modernização do 2º Bloco de rega com água sob pressão (Bloco 3 com 2.600 ha); vii. viii. Execução da II Fase do Sistema de Informação Geográfica do Roxo; Elaboração de estudo que proponha uma nova definição do limite do Aproveitamento em função da previsível ligação EFMA à Albufeira do Roxo e do histórico de fornecimento de água, por parte desta Associação, àquelas áreas. 4. VALORES A PRATICAR PELO CUSTO DA UTILIZAÇÃO DA ÁGUA A partir de 2011 deixa de existir uma separação rígida entre a Área Beneficiada dentro e fora do perímetro, mantendo-se a área beneficiada e nascendo duas novas categorias que são as de Área de Precários Não Aderentes e a Área de Precários Aderentes (aqueles que demonstrem no acto da inscrição a sua vontade de usufruírem das mesmas condições aplicadas aos agricultores beneficiados, para tal deverão declarar a totalidade da área com possibilidade de regar). Esta última é constituída por áreas adjacentes às Beneficiadas e que possuem registo histórico de uso precário da água de rega. DESIGNAÇÃO Taxa de Exploração E Conservação Peço da Água GRAVIDADE Dentro Fora Do Do Perímetro Perímetro 20 €/Ha 27 €/Ha 3 0.026 €/m PRESSÃO Aderentes 20 €/Ha 3 0.039 €/m 3 0.026 €/m Dentro Fora Do Do Perímetro Perímetro 40 €/Ha 45 €/Ha Ponta 0.0818 €/m Aderentes 40 €/Ha Cheia 3 0.0487 €/m Vazio 3 0.0379 €/m 22 3 Bibliografia Volumes da Obra do aproveitamento Hidroagrícola do Roxo – Ministério da Obras Públicas - 1958 Estudo Prévio de Reabilitação e Modernização do Aproveitamento Hidroagrícola do Roxo – Prosistemas/hidro 4 – 1997 Plano de Ordenamento da Albufeira do Roxo – Estudos de Base, INAG – 1999. ANEXOS À 24 28-Abr 04-Mai 02-Mai 24-Abr 07-Mai 21-Abr 04-Mai 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 20-Abr 1996 16-Jun 1993 09-Mai 19-Abr 1992 16-Ago 22-Abr 1991 1995 29-Abr 1990 1994 17-Abr 03-Mai 1987 1989 20-Abr 1986 1988 20-Abr 04-Mai 1985 03-Mai 16-Abr 1974 1984 25-Mar 1973 18-Abr 04-Abr 1972 10-Mai 15-Mar 1971 1983 21-Mar 1970 1982 16-Abr Data 135,23 123,12 126,96 126,69 131,01 134,54 136,01 129,95 131,86 129,16 130,03 130,53 128,46 122,37 126,61 121,23 125,10 124,78 125,69 125,40 122,91 124,03 124,07 127,50 130,09 132,26 135,20 136,00 Cota 86.197.958 8.756.874 19.718.244 18.697.266 43.246.878 77.731.336 96.462.040 35.693.460 50.249.008 30.769.548 36.219.882 39.799.582 26.874.012 7.346.462 18.394.754 5.731.718 13.327.980 12.477.064 15.137.392 14.248.020 8.360.582 10.621.714 10.720.666 20.459.128 36.649.446 53.839.460 85.803.920 96.311.600 m3 21-Out 16-Set 24-Set 29-Out 18-Out 10-Out 04-Out 26-Out 19-Out 11-Out 30-Set 23-Out 31-Out 24-Out 16-Out 11-Nov 31-Out 31-Out 28-Out 04-Nov 26-Out 29-Out 15-Nov 30-Out 14-Nov 21-Nov 19-Nov 31-Out Data 133,22 122,70 124,44 125,79 126,00 131,20 136,16 126,55 128,39 125,00 126,63 127,93 124,84 118,10 122,19 119,31 120,44 123,98 122,78 122,59 120,54 119,70 119,49 122,57 122,97 126,85 131,69 134,27 Cota 63.099.772 8.005.640 11.635.972 15.444.072 16.088.100 44.842.060 62.466.016 18.167.870 26.498.308 13.021.300 18.470.382 24.087.608 12.625.492 2.530.280 7.143.638 3.547.694 4.742.972 10.506.804 8.140.856 7.819.718 4.861.352 3.928.880 3.729.626 7.785.914 8.461.994 19.302.290 48.848.582 74.534.968 m3 Fim da campanha VOLUMES ARMAZENADOS Início da campanha 1969 Ano da Campanha de Rega 14.314.590 162.720 3.920.940 281.205 19.533.850 22.816.660 24.253.850 14.709.847 16.220.118 12.057.884 11.472.910 10.010.020 9.830.956 2.964.390 8.433.812 936.180 7.381.510 6.111.430 8.105.130 6.410.557 2.561.940 5.819.051 5.696.499 10.752.235 27.863.851 36.214.194 33.638.266 18.688.005 Volume medido na tomada da albufeira [m3] 11.429.947 0 2.866.259 34.299 15.445.213 17.484.510 19.105.168 11.649.515 13.169.668 9.484.076 8.880.036 7.671.958 7.293.652 1.257.910 5.511.594 17.740 4.996.798 4.053.725 5.611.367 4.185.399 1.137.417 3.433.826 3.781.444 8.429.137 26.251.466 32.496.837 28.381.639 14.172.722 Agricultura 222.138 107.568 452.628 0 266.400 1.523.526 1.364.816 444.204 567.272 505.276 594.856 995.738 1.489.102 1.385.920 1.853.169 855.792 1.414.619 1.255.518 1.549.260 1.418.130 1.004.328 1.673.046 1.550.200 1.501.816 1.013.550 864.954 849.009 681.606 Indústria de Tomate À 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 PECUÁRIA 0 0 0 407.690 662.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Indústria Mineira VOLUMES CONSUMIDOS 3.326.460 2.884.700 2.864.080 2.761.250 2.839.141 2.882.112 2.772.954 2.809.571 2.572.627 2.752.525 2.288.093 417.041 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 População 14.979.354 2.992.268 6.182.967 3.203.239 19.212.754 21.890.148 23.242.938 14.903.290 16.309.567 12.741.877 11.762.985 9.084.737 8.782.754 2.643.830 7.364.763 873.532 6.411.417 5.309.243 7.160.627 5.603.529 2.141.745 5.106.872 5.331.644 9.930.953 27.265.016 33.361.791 29.230.648 14.854.328 Total anual 2.662.505 55.152 602.053 246.906 3.822.237 3.808.624 3.783.866 2.616.128 2.483.178 2.068.413 1.998.018 1.342.324 1.048.202 320.560 1.069.049 62.648 970.093 802.187 944.503 807.028 420.195 712.179 364.855 821.282 598.835 2.852.403 4.407.618 3.833.677 m3 25 18,60 33,89 15,35 87,80 19,57 16,69 15,60 17,78 15,31 17,15 17,42 13,41 10,66 10,81 12,68 6,69 13,14 13,13 11,65 12,59 16,40 12,24 6,40 7,64 2,15 7,88 13,10 20,51 % Perdas de água na rede de rega Totais 133,90 128,38 130,26 132,52 127,95 127,00 131,83 132,76 132,58 134,57 129,72 132,62 135,57 135,89 70.282.340 26.444.626 37.866.544 56.276.624 24.178.320 19.869.500 50.001.874 58.526.312 56.839.046 78.086.488 34.259.916 57.213.722 90.663.722 94.866.794 16-Nov 26-Out 31-Out 06-Nov 16-Out 12-Set 21-Out 03-Out 11-Out 05-Out 14-Out 04-Out 12-Out 07-Out 131,79 124,99 126,82 129,87 126,19 125,75 127,47 129,43 129,18 131,82 126,84 128,10 132,71 133,85 média 49.672.362 12.996.562 19.188.848 35.194.836 16.806.566 15.321.400 22.001.232 32.452.404 30.894.204 49.919.496 19.264.476 24.941.820 58.057.627 69.754.210 13.213.278 14.880.533 7.660.640 12.941.119 13.965.158 2.361.459 656.281 21.673.454 19.736.310 22.200.426 21.020.565 9.817.890 25.988.535 26.489.025 16.070.940 10.488.379 13.053.772 6.319.964 10.567.655 11.933.130 1.686.622 319.890 19.135.674 16.141.590 17.996.427 16.158.168 6.299.820 19.771.614 18.792.172 12.499.074 Nota: Ano de 1993 - no total das perdas está incluído o volume utilizado na manutenção dos canais. 09-Abr 2010 17-Mai 2005 03-Abr 07-Abr 2004 04-Abr 29-Abr 2003 2009 29-Mar 2002 2008 10-Abr 2001 04-Mai 22-Mai 2000 27-Mar 09-Abr 1999 2007 08-Abr 1998 2006 02-Abr 1997 À 761.582 305.100 519.102 239.976 257.508 163.082 182.448 201.312 167.544 152.532 152.280 748.512 689.814 687.528 115.272 534.845 4.360 79.470 108.200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.921.257 3.717.479 3.503.810 3.443.520 3.377.800 3.680.630 3.671.980 4.406.450 3.950.300 3.599.900 3.795.110 3.471.270 3.772.490 3.589.370 3.338.370 13.148.702 17.084.253 10.430.575 14.376.244 15.555.459 5.535.896 4.174.318 23.751.652 20.273.510 21.748.859 20.105.558 10.519.602 24.233.918 23.069.070 15.952.716 2.094.884 1.532.475 940.505 2.103.575 1.773.656 506.223 153.943 2.723.729 3.413.100 4.130.775 4.710.117 2.769.558 5.528.727 7.009.325 3.456.594 15,85 10,30 12,28 16,25 12,70 21,44 23,46 12,57 17,29 18,61 22,41 28,21 21,27 26,46 21,51 26 Nota: Ano de 1995 - No total das perdas está incluído o volume utilizado na manutenção dos canais. 5.744 3.542 8.229 16.893 864 5.562 0 8.216 14.076 0 0 0 0 0 0 À 27 734,3 319,2 7,3 17,2 47,8 Milho Pimento Horta Forragem Pomar 0,7 Sorgo 2.464,5 392,3 38,6 7,6 40,7 5,3 1,1 618,7 604,0 756,3 1991 2.382,1 2,0 593,2 120,5 8,0 169,7 13,5 3,7 620,3 658,5 192,9 1992 197,1 68,0 57,1 9,1 10,8 4,6 2,0 33,5 12,0 1993 2.253,2 4,6 2.032,3 34,1 11,0 41,9 7,3 1,5 1,3 26,0 93,2 1994 226,2 17,2 47,9 39,8 15,6 6,3 5,9 1,1 92,5 1995 8,5 948,5 37,8 3,5 42,3 5,2 4,7 959,7 301,7 267,7 1996* 4,1 1,3 348,5 55,5 4,5 15,1 14,4 11,6 1.639,7 403,1 407,8 1997* 6,7 468,1 51,7 2,6 134,4 17,4 7,9 2.586,3 376,4 597,8 1998* 402,6 95,6 42,99 54,05 48,89 47,25 * estão incluídas áreas dentro e fora do perímetro que são regadas pela albufeira do roxo a) Não houve água suficiente para a rega. 38,72 3,91 a) 44,70 a) 4,49 a) 52,46 60,70 87,86 28,60 % em relação à área beneficiada (5.041 ha.) 31,51 108,7 4.428,8 71,0 1.441,6 3.059,8 58,7 Linho 2.644,3 64,7 TOTAIS Grão Vinha Favas Cevada Beterraba Trigo Soja 86,5 86,58 71,5 4.364,4 108,6 47,24 a) 82,6 2.381,6 68,41 23,7 3.448,7 3,7 0,6 284,3 88,2 229,9 22,2 70,8 215,6 62,0 2,3 95,3 5,1 7,0 107,5 32,0 14,8 2,4 599,0 2,3 40,0 3,2 64,1 52,7 59,5 8,2 6,1 1.706,1 7,1 2.390,6 450,9 2001* 269,9 908,7 433,3 2000* 370,5 767,4 1999* 14,6 2.724,5 263,1 23,2 6,2 80,7 6,0 2,2 868,1 608,9 866,3 1990 21,5 2.166,9 29,2 200,2 24,1 5,3 47,3 14,7 13,6 747,2 434,7 650,8 1989 Olival 1.952,1 324,7 43,2 4,2 8,6 37,8 10,0 467,7 431,3 624,5 1988 ÁREAS CULTIVADAS NAS DIFERENTES CAMPANHAS DE REGA (ha) Batata Alface Morangos Amendoim 1.588,6 3,7 Melancias Pepinos 5,0 1,5 Cebolas Algodão 1,2 Feijão 193,3 183,8 Melão Girassol Couves 5,2 34,2 4,9 19,7 10,5 26,5 8,4 177,9 166,7 388,1 673,2 1987 Arroz 1986 Tomate CULTURAS REGADAS/Ha À 28 3,8608 18,0500 0,8350 101,2700 271,4119 Horta Forragem (Diversos) Pomar (citrinos) Melão Girassol Sorgo 207,8285 1,4050 Grão 41,21 * Estão incluídas áreas dentro e fora do perímetro a) Não houve água suficiente para a rega. % em relação à área beneficiada (5.041 ha.) TOTAIS 169,1040 2007* 9,9500 82,3600 17,3575 42,8930 26,5685 6,5750 8,0000 290,8515 16,6515 43,8305 110,3000 8,5595 756,0643 16,0000 254,6430 22,9462 49,2840 101,8315 18,9260 0,5000 126,3200 9,5373 118,4775 2009* 254,6385 22,6900 45,7295 87,3670 10,0240 207,6240 318,8250 162,0785 2010* 0,5000 1,1500 85,2290 2,6500 12,0000 64,9800 187,2000 113,8000 2,0500 61,6413 113,8000 3,5800 45,1110 81,6480 5,8400 3,8910 230,5345 354,5475 1375,5940 3023,5760 2027,6240 2067,4015 29,5170 6,0500 30,4680 147,2450 1,6465 1,4500 80,8450 120,2665 2008* 2011* 2012* 2013* 2014* 2015* 2016* 74,66 70,21 5,38 15,18 60,24 91,82 57,70 63,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2077,4392 3763,4799 3539,1833 271,4545 765,1230 3036,6120 4628,4361 2908,5805 3176,3780 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,5000 Amendoal 56,2150 0,5000 Vinha 313,9365 119,4080 437,3810 242,8590 103,1050 1,0438 94,3360 13,5071 1,0650 Trigo Mole Cevada Beterraba 21,6250 329,5750 105,6593 20,1750 49,5300 780,1041 98,1330 10,9288 91,3169 5,5870 7,0610 Trigo Rijo Cártamo Olival Batata Aveia Morangos Triticale Tremocilha Melancias Cebolas Algodão 169,4000 4,9812 Pimento Feijão 40,4200 89,5300 18,2900 2006* a) 709,7550 338,4780 2005* a) 1025,6205 1505,4677 1482,4739 353,9589 300,4590 2004* 321,6250 160,0805 2003* 334,8750 196,0950 2002* Arroz Milho ÁREAS REGADAS COM FORNECIMENTO DE ÁGUA DA BARRAGEM DO ROXO NAS DIFERENTES CAMPANHAS DE REGA (ha) Tomate CULTURAS/Ha À 29 Anos EVOLUÇÃO DAS ÁREAS REGADAS À Hectares 30 • INAUGURADO EM 1968, O APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA DO ROXO TEM UMA ÁREA EQUIPADA DE 5041 HA, PERTENCENTES AOS CONCELHOS DE: - ALJUSTREL________________________________________________ 4065 ha; - FERREIRA DO ALENTEJO___________________________________ 645 ha; e - SANTIAGO DO CACÉM______________________________________ 331 ha. À 31 BLOCOS DE REGA À 32 À 33 À 34 À 35 3.241 ha 1.800 ha Bloco Pressão 5.041 ha Bloco Gravítico Perímetro Área do À 2.352 ha 1.842 ha 510 ha Área Precária Bloco Gravítico Bloco Pressão 36 À 37