Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos
IPTM com uma plataforma para
controlar 25 sites
A solução implementada pela link
permite monitorizar o estado da VPN
do IPTM e mais de 55 equipamentos
O
Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos
(IPTM) tem como missão regular, fiscalizar e
exercer funções de coordenação e planeamento do sector marítimo-portuário português e
ainda supervisionar e regulamentar as actividades desenvolvidas neste sector.
Com a estrutura centralizada em Lisboa e dispondo de
uma Virtual Private Network (VPN) que liga cerca de 25 sites
remotos por todo o Continente e Ilhas, o Instituto sentiu
uma crescente necessidade de controlar as suas comunicações, sobretudo ao nível da largura de banda e de velocidade de comunicações dos seus sites. “Algumas das nossas
delegações referiram que não tinham largura de banda
suficiente ou que as comunicações estavam lentas, pelo que
tivemos de tomar acções para identificar as possíveis razões
para que tal estivesse a acontecer”, revelou Paulo Bispo,
Responsável pela informática do IPTM.
Foi então que a organização decidiu enveredar pela
implementação de uma solução que pudesse identificar
possíveis estrangulamentos e ao mesmo tempo ter informações centralizadas sobre toda a rede, de forma a fazer
as respectivas avaliações e ponderar possíveis upgrades.
“Numa primeira fase, queríamos ter uma visão global da
parte de equipamentos activos de rede, e numa segunda,
dos próprios servidores alarmísticos”.
Impressionados com a prestação da link na implementação de um projecto levado a cabo no próprio IPTM – o S2I
– o Instituto chamou a consultora a apresentar uma ferramenta que respondesse às suas necessidades. A link propôs
então uma plataforma com base em vários componentes
distintos, de forma a interligá-los e permitir uma administração de fácil utilização. A plataforma permite a monitori-
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Cadernos link - Casos de sucesso
zação de diferentes plataformas via SNMP (Simple Network
Management Protocol) ou através de scripts desenvolvidos
especificamente para cada situação, tendo capacidade para
monitorizar vários sistemas (ver caixa). Para conseguir uma
monitorização perfeita da rede do IPTM, a link utilizou uma
solução baseada em software open-source já existente na
Internet e através de desenvolvimentos adicionais integrou
todos os componentes num pacote único, fácil de usar e de
administrar.
Solução intuitiva
A recolha da informação “é feita de uma forma totalmente automática, através de um protocolo específico,
pré-determinado para estas ocasiões. Através do SNMP é
possível ir buscar toda a informação standard e não-standard
dos equipamentos, dependendo do tipo de equipamento”,
revelou Rui Pinto, Gestor de Projecto da link. Neste momento, “são cerca de 55 os equipamentos que estão a ser monitorizados no IPTM”, afirmou o mesmo.
Em termos leigos, explicou o gestor de projecto, o sistema pergunta remotamente o estado de cada equipamento
e concentra numa consola central uma visão global de toda
a rede, o que para o gestor/director do departamento informático é essencial para ver rapidamente quais os problemas
que estão a acontecer e se é necessária uma intervenção”.
Os técnicos “têm também a vantagem de irem ao detalhe
de cada equipamento e saber quais são os problemas que
têm de resolver”, continuou. A plataforma tem um processo
automático de alarmes, para que sempre que determinado
equipamento passe os limites previamente estabelecidos
pelo IPTM, seja enviada uma mensagem (SMS ou e-mail) a
Rui Pinto da link consulting
Mais de 55 soluções
monitorizadas
“Tudo no projecto foi positivo. Não
temos qualquer tipo de razão de queixa,
pois o mesmo excedeu totalmente as
nossas expectativas”, Paulo Bispo,
Responsável da Informática do IPTM.
A ferramenta da link tem capacidade de monitorizar uma vasta panóplia de serviços e sistemas:
• Sistemas Operativos – Microsoft, Linux, Solaries, HP-UX,...
o Disco, CPU, Memória (real e virtual), disponibilidade, tráfego,...
• Aplicações Oracle, IIS, Apache, Mail...
• Equipamentos de Rede Cisco, 3COM, Nortel,...
o Tráfego, CPU, Memória, erros, discards, disponibilidade, entre outros
• Impressoras HP
o Número de impressões, estado
Paulo Bispo, Responsável pela informática do IPTM.
alertar, o que “nos permite prevenir e reagir rapidamente”,
disse Rui Pinto.
Com esta solução, apontou o representante do Instituto,
“consigo saber em tempo real a situação das minhas comunicações, o que é muito útil”. No âmbito do projecto S2I, o
IPTM “tem uma prestação de serviços on-line a entidades
externas e, a qualquer altura, passámos a conseguir ver
como está o nosso link em termos de internet, se está
a haver problemas nessa prestação de serviços e a ver o
volume de tráfego que está a entrar e a sair, o que nos
permite ser rapidamente interventivos caso exista algum
problema”.
Intervenção mais rápida
Embora útil em termos preventivos, continuou, esta
ferramenta “é sobretudo útil em termos interventivos, pois
nunca conseguimos prever o tráfego que vai acontecer nem
o momento em que a largura de banda fica saturada”. Com
a solução implementada pela link “temos a capacidade de
actuar muito mais rapidamente pois conseguimos identificar de imediato o problema”, afirmou o responsável.
Embora não consiga avançar as melhorias em termos
percentuais, Paulo Bispo afirma que aumentou muito a
rapidez na identificação da acção e, sobretudo, na resolução
de problemas sem prejudicar o cliente nem o colaborador.
“Os níveis de serviço subiram bastante”, revelou o mesmo.
Além da melhoria da acção, esta ferramenta é também
pedagógica pois permite ensinar às pessoas como utilizar
a rede, sensibilizando-as para várias acções que não devem
levar a cabo ou executar a certas horas. Isto serviu também
para os próprios responsáveis de TI dos sites visualizarem
as aplicações, no intuito de serem prestadas justificações
aos queixosos sobre a lentidão da comunicação com base
em argumentos válidos.
Relativamente ao trabalho realizado pela link, o responsável do IPTM apontou que a equipa respondeu sempre e
de uma forma muito rápida a todas as situações, resolvendo
as mesmas num espaço muito curto. “Tudo no projecto foi
positivo”, realçou. “Não temos qualquer tipo de razão de
queixa do projecto, pois o mesmo excedeu totalmente as
nossas expectativas”, conclui Paulo Bispo.
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