Enartis Portugal Unipessoal, Lda Tel: +351 22 099 21 92 - Fax: +351 22 093 20 76 www.enartis.com.pt [email protected] VINHOS COM ELEVADA EXPRESSÃO AROMÁTICA OBTIDOS A PARTIR DE UVAS NEUTRAS Na vinificação de uvas neutras, valorizar aromaticamente significa adoptar tecnologias destinadas a aumentar a produção de aromas de fermentação e a protegê-los no tempo, de modo a que cheguem intactos ao consumidor. EVITAR OS AROMAS HERBÁCEOS Também as uvas neutras devem ser protegidas da oxidação. A oxidação dos compostos lipídicos presentes na película podem conferir notas herbáceas, capazes de mascarar os aromas frutados produzidos durante a fermentação. Durante o transporte e na recepção das uvas na adega, aconselha-se o uso de 3-5 g/100 Kg de Effergran. Graças à sua efervescência, o Effergran dissolve-se imediatamente no mosto libertado pela uva e cria uma atmosfera inerte, que os protege da oxidação. TRATAMENTO ENZIMÁTICO: TECNOLOGIA POTENCIADORA DA QUALIDADE AROMÁTICA Para exaltar os aromas secundários, é importante fermentar mostos limpos, com uma turbidez entre 50 e 100 NTU. A utilização de 1-2 g/hL de uma boa enzima pectolítica, como a 1000 S ou RS, assegura uma defecação óptima e rápida. No caso em que se pretenda, também, reduzir o conteúdo de polifenóis e proteínas instáveis, é preferível clarificar o mosto, limitando os tratamentos em vinho que podem prejudicar a qualidade aromática. 50-80 g/hL de Protomix AF ou Claril AF, clarificantes complexos isentos de alergéneos, actuam simultaneamente sobre os polifenóis e as proteínas, e coadjuvam a acção clarificante da enzima. Na vinificação de tintos, o uso de enzimas de maceração revela-se sempre muito útil na melhoria da qualidade olfactiva do vinho, mesmo quando se vinificam uvas neutras. Provavelmente os taninos e os polissacáridos extraídos na maceração, além de contribuírem para a estrutura, funcionam como protectores da componente aromática, permitindo obter vinhos mais intensos e complexos olfactivamente. A aplicação de 2 g/100 Kg de Couleur adequa-se perfeitamente à produção de vinhos frutados para consumo rápido ou num período de tempo médio. A IMPORTÂNCIA DA LEVEDURA Na vinificação de uvas neutras, a escolha da levedura é fundamental: o aroma produzido pela levedura tornase o aroma do vinho. Na produção de um vinho branco fresco, fácil de beber e caracterizado por aromas de maçã verde, pera e toranja recomenda-se o uso de Challenge ES 123. No caso de se preferir aromas doces de fruta branca e de fruta tropical, a melhor opção é a Challenge Aroma White. Na produção de vinhos tintos ou rosados jovens, com aromas intensos de frutos vermelhos e violeta, muito apreciados nos mercados internacionais, recomendase o uso de Challenge Red Fruit. Para obter vinhos com aromas estáveis de cereja, ameixa e especiarias, destinados ao envelhecimento, a Challenge ES 488 representa a escolha mais correcta. UMA BOA NUTRIÇÃO EXALTA O TRABALHO DA LEVEDURA Se se pretende potenciar a síntese de aromas de fermentação, é necessário fornecer à levedura azoto em dose e forma adequados. Nutriferm Arom aporta aminoácidos que funcionam como precursores na síntese de ésteres. Utilizado com estirpes “aromáticas”, permite obter vinhos mais intensos e complexos olfactivamente. O Nutriferm Arom deve ser aplicado à dose de 20-30 g/hL, obrigatoriamente no momento da inoculação e utilizado, nesta fase, como único activante. A assimilação dos aminoácidos por parte da levedura ocorre em maior extensão na ausência de amónio e de álcool. Posteriormente, a adição de 20 g/hL de Nutriferm Advance no final do primeiro terço da fermentação é fundamental para prevenir o aparecimento de desvios olfactivos. PROTEGER OS AROMAS ATÉ AO MOMENTO DO CONSUMO DO VINHO Os aromas produzidos pela levedura devem ser protegidos de modo a que possam chegar intactos ao consumidor. Um modo simples e eficaz de atingir este objectivo consiste em utilizar já no mosto, substâncias naturais com elevado poder anti-oxidante como o glutatião e os taninos. Na vinificação de brancos, os coadjuvantes biológicos da gama Prolie - Arom ou Blanco - usados no momento da inoculação numa dose de 20-30 g/hL, protegem os compostos aromáticos graças à acção antioxidante directa do glutatião e à acção indirecta das manoproteínas que formam, com os aromas, complexos pouco sensíveis à oxidação. Entre os taninos, a adição de 5-10 g/hL de mosto de Tanenol Blanc ou Tanenol Elegance assegura aromas mais frescos, intensos e duradouros. Na vinificação de tintos, 20-30 g/hL de Prolie Round ou Tinto, usado no momento da inoculação ou durante a fermentação protegem as substâncias aromáticas graças à acção anti-oxidante directa do tanino e à acção indirecta das manoproteínas que formam, com os aromas, complexos pouco sensíveis à oxidação. Entre os taninos,o uso de 10-20 g/100 Kg de Tanenol Rouge ou Tanenol Fruitan asseguram aromas mais frescos, intensos e duradouros. O Tanenol Red Fruit, por seu lado, potencia a formação de aromas de frutos vermelhos. VINHOS COM INTENSOS AROMAS VARIETAIS OBTIDOS A PARTIR DE UVAS AROMÁTICAS Na vinificação de uvas aromáticas, valorizar aromaticamente significa adoptar tecnologias destinadas a aumentar a expressão de aromas primários e a protegê-los no tempo, de modo a que cheguem intactos ao consumidor. EVITAR A OXIDAÇÃO DOS AROMAS PRIMÁRIOS No momento da ruptura da uva, as enzimas oxidásicas presentes nos bagos entram rapidamente em acção, oxidando os compostos aromáticos, as antocianinas e os lípidos localizados nas películas. A fim de evitar a perda de aroma, e o aparecimento de notas herbáceas desagradáveis, é necessário intervir com a adição de anti-oxidantes rápidos no transporte e na recepção da uva na adega. O Assotan, graças à sinergia entre o anidrido sulfuroso, tanino e ácido ascórbico, assegura uma protecção imediata a doses de 10-20 g/100 Kg. Nas uvas tintas, 3-5 g/100 Kg de Effergran, metabissulfito efervescente granulado, é suficiente para assegurar a libertação imediata de anidrido sulfuroso e a formação de uma atmosfera protectora em torno dos cachos. AUMENTAR O POTENCIAL AROMÁTICO Para aumentar o potencial aromático do vinho, é necessário adoptar técnicas que favoreçam a solubilização dos compostos aromáticos acumulados na parte sólida da película. A aplicação, na prensa, de 3 g/100 Kg de Arom MP permite a extracção de precursores aromáticos em quantidade superior comparativamente a outras enzimas. Graças à sua actividade proteásica intensa, que não só desintegra as paredes celulares como actua sobre as membranas, liberta numerosos compostos aromáticos ligados a elas. Na vinificação de brancos, graças à acção da protease, Arom MP também melhora a estabilidade proteica do vinho e permite reduzir as doses de bentonite, ajudando, indirectamente, a preservar uma maior qualidade aromática. Na vinificação de tintos, Arom MP também aumenta a extracção de taninos e polissacáridos, sendo eficaz na estabilização da cor e das substâncias aromáticas. A IMPORTÂNCIA DA LEVEDURA A levedura desempenha um papel de importância primordial quando se pretende realçar a expressão aromática da uva. Existem estirpes dotadas de actividade enzimática capaz de libertar os precursores aromáticos extraídos na maceração e de exprimir quase todo o seu potencial olfactivo. Na vinificação de brancos, a actividade ß-glicosidásica da Challenge Vintage White permite a expressão dos compostos terpénicos responsáveis pelo aroma frutado de muitas castas. A Challenge ES 181, por outro lado, graças à acção da ß-liase liberta os compostos sulfurados que caracterizam o aroma de castas como o Sauvignon Blanc e do Riesling. Na vinificação de tintos, a Challenge Vintage Red, graças à elevada produção de glicerol, origina vinhos com um forte carácter varietal, mesmo a partir de uvas pouco maduras. A Challenge ES 454, por seu lado, potencia a qualidade aromática das uvas bem maduras, exaltando a expressão de aromas de fruta madura e pimenta preta. UMA BOA NUTRIÇÃO EXALTA O TRABALHO DAS LEVEDURAS No caso da vinificação de uvas aromáticas, uma boa nutrição serve principalmente para preparar a levedura para fermentar em condições extremas de temperatura e de carência de oxigénio, e para prevenir a síntese de metabolitos indesejáveis que possam diminuir a qualidade aromática do vinho. Nutriferm Energy utilizado no momento da inoculação, numa dose de 5-10 g/hL, previne a produção de acidez volátil, de sulfídrico e de outros metabolitos indesejados que a levedura sintetiza em condições de stress. Igualmente, a adição de 20 g/hL de Nutriferm Advance no final do primeiro terço da fermentação, previne a formação de sulfídrico e assegura uma cinética fermentativa regular. PROTEGER OS AROMAS ATÉ AO MOMENTO DO CONSUMO DO VINHO Os compostos aromáticos extraídos no decurso da vinificação devem ser protegidos de modo a que possam chegar intactos ao consumidor. Um modo simples e eficaz de atingir este objectivo consiste em utilizar já no mosto, substâncias naturais com elevado poder anti-oxidante como o glutatião e os taninos. Na vinificação de brancos, os coadjuvantes biológicos da gama Prolie Arom ou Blanco - usados no momento da inoculação numa dose de 20-30 g/hL, protegem as substâncias aromáticas graças à acção antioxidante directa do glutatião e à acção indirecta das manoproteínas que formam, com os aromas, complexos pouco sensíveis à oxidação. Entre os taninos, a adição de 5-10 g/hL de mosto de Tanenol Blanc ou Tanenol Elegance assegura aromas mais frescos, intensos e duradouros. Na vinificação de tintos, o uso de Prolie Round ou Tinto - usados no momento da inoculação na dose de 20-30 g/100 Kg, protegem as substâncias aromáticas, graças à acção anti-oxidante directa do tanino e indirecta das manoproteínas que formam, com os aromas, complexos pouco sensíveis à oxidação. De entre os taninos, o uso na maceração de 10-20 g/100 Kg de Tanenol Rouge ou Tanenol Fruitan garante aromas mais frescos, intensos e duradouros.