INFORME ECONÔMICO
4 de dezembro de 2015
RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS
Banco Central Europeu amplia estímulos monetários. Nos EUA e no Brasil, por outro lado, as
autoridades monetárias sinalizam iminência de alta de juros.
Nos EUA, o mercado de trabalho continua melhorando e a presidente do FED reafirma a
perspectiva de aumento inicial de juros em dezembro, seguido por ajustes graduais daí em
diante. De acordo com os dados do payroll, foram criadas 211 mil vagas em novembro, superando as
expectativas (200 mil). Houve desaceleração frente a outubro (298 mil), mas a media móvel trimestral
manteve ritmo robusto (218 mil), pois os números dos meses anteriores foram revisados para cima.
Além disso, a taxa de desemprego permaneceu em seu menor patamar dos últimos cinco anos
(5,0%), em que pese o discreto aumento da taxa de participação no mês (62,4% para 62,5%). Por
outro lado, segundo levantamento do Instituto para Gestão da Oferta (ISM em inglês), o ISM industrial
cedeu de 50,1 para 48,6 pontos entre outubro e novembro, abaixo do esperado (50,5) e mostrando
quedas em diversos componentes (novas encomendas, produção e estoques). A despeito disso, a
presidente do Federal Reserve (FED), Janet Yellen, durante discursos proferidos na semana, sugeriu
que o FOMC está pronto para elevar a taxa de juros neste mês. Isto porque a economia do país
encontra-se em firme recuperação, com o mercado de trabalho cada vez mais robusto e tendência de
alta para a inflação no médio prazo. Além disso, os riscos negativos para os EUA vindos do cenário
global são menores hoje. Ainda assim, de acordo com o exposto pela presidente, a apreciação do dólar
e as divergências entre as políticas monetárias do FED e de outros países trazem cautela à postura do
comitê. Assim, nossa expectativa é que o FED dê início ao ajuste de juros na reunião de 15/16 de
dezembro ao ritmo de 0,25 pontos porcentuais (p.p.). As elevações subsequentes, por sua vez,
tendem a ocorrer lentamente (a cada duas reuniões) e no mesmo ritmo da primeira.
Criação de vagas nos EUA
(mensal, média móvel de 3 e 6 meses)
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
423
286
Mensal
set-15
jul-15
145
mai-15
jan-15
set-14
nov-14
jul-14
mai-14
jan-14
Média Móvel 3 meses
218
213
119
mar-14
nov-13
jul-13
set-13
223
201
109
127
mai-13
jan-13
mar-13
115
nov-15
225
mar-15
317
Média Móvel 6 meses
Fonte: Bloomberg
Na Europa, o baixo patamar da inflação fez com que o BCE ajustasse suas medidas de
estímulo. O Banco Central Europeu (BCE), em sua reunião de política monetária, reduziu a taxa de
depósito de -0,2% para -0,3% (em linha com o esperado) e preservou as demais taxas de juros em
seus respectivos mínimos históricos. Adicionalmente, Mario Draghi, o presidente do BCE, anunciou o
prolongamento do programa de compras mensais de ativos (€60 bilhões/mês) até março de 2017 (ou
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4 de dezembro de 2015
além), juntamente com a inclusão de títulos regionais no pacote e o reinvestimento do principal de
títulos vincendos. Estes ajustes no quantitative easing europeu são justificados pela necessidade de
mais estímulos para levar a inflação à meta oficial (2,0%), em cenário de retomada gradual do
crescimento. Nesta linha, o CPI da área do Euro teve variação anual de 0,1% em novembro, resultado
estável frente ao observado em outubro. Dentro do indicador, houve forte recuo dos itens de energia,
parcialmente compensado pela elevação dos preços de alimentos. A respeito do núcleo do CPI, este
veio de 1,1% em outubro para 0,9% em novembro. E a inflação atacadista, medida pelo PPI, recuou
em 3,1% em outubro, vindo de deflação de 3,2% no mês anterior, em decorrência principalmente das
deflações de bens intermediários e de energia. Ainda na área do Euro, as vendas varejistas caíram
0,1% pelo segundo mês consecutivo em outubro, impactadas principalmente pela queda do comércio
de alimentos e bebidas (-0,5%), parcialmente compensada pela expansão de produtos nãoalimentícios (+0,1%). E o PMI composto da área do Euro, que engloba os setores de serviços e
manufatura da região, aumentou de 53,9 para 54,2 pontos entre outubro e novembro, influenciado
principalmente pelo desempenho positivo do indicador na Alemanha, Itália e Espanha. Em nossa
avaliação, este PMI é compatível com o crescimento ao redor de 0,4% para o PIB da região no quarto
trimestre.
Zona do Euro - Inflação (% A/A)
5,0
12,0
9,0
4,0
6,0
3,0
3,0
2,0
0,0
1,0
-3,0
0,0
-6,0
2015
2014
2013
2012
2011
2010
-9,0
2009
2008
2007
PPI (D)
2006
2005
2003
2002
-1,0
2004
CPI (E)
Fonte: Eurostat, BRAM
Na China, os dados de PMI em novembro apontam para continuidade do processo de
rebalancing. O PMI oficial da indústria cedeu para 49,6 pontos em novembro, exibindo recuo em
praticamente todos os componentes. Já o PMI industrial da Caixin (focado em empresas exportadoras
pequenas e médias) elevou-se para 48,6 pontos no mesmo mês. Em nossa avaliação, ambos os PMIs
apontam para manutenção do ritmo do PIB secundário ao redor de 6,0% (interanual) no quarto
trimestre. Por outro lado, foi divulgado também o PMI não manufatureiro (oficial), que aumentou para
53,6 pontos em novembro, indicando que o PIB de serviços na China deve rodar em torno de 8,5%
(variação próxima daquela vista no terceiro trimestre). Desta forma, levando-se em conta o processo
de rebalancing, nosso tracking para o PIB chinês no quarto trimestre aponta para 6,9%, variação em
linha com a meta perseguida por Pequim ("em torno de 7,0%"). Para os próximos anos (2016-20),
contudo, o crescimento do país tende a desacelerar para 6,5%. Em termos de cenário para a inflação,
julgamos que não há evidências de pressões altistas nos próximos trimestres, mantendo espaço para
adoção de políticas anticíclicas caso necessário.
No quadro doméstico, a atividade econômica seguirá em tendência de queda, neste ano e no
próximo. O PIB teve retração de 1,7% no terceiro trimestre, vindo de -2,1% no trimestre anterior e
frustrando as projeções (mediana em -1,2%). Sob a ótica da produção, todos os setores tiveram
queda na margem: agropecuária (-2,4%), indústria (-1,3%) e serviços (-1,0%). Pela ótica da
despesa, houve recuo no consumo das famílias, investimentos, exportações e importações; apenas o
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consumo governamental exibiu variação positiva. Além disso, a produção industrial contraiu 0,7% em
outubro frente a setembro, abaixo do consenso (-0,1%) e marcando a quinta queda mensal
consecutiva. Na abertura por categorias de uso, todos os agrupamentos tiveram variação negativa na
margem, com destaque para os bens de consumo duráveis. Em se tratando de ramos industriais, 15
dos 24 segmentos pesquisados tiveram retração, sendo que as maiores influências baixistas vieram de
derivados de petróleo, indústrias extrativas e veículos. Em resumo, a atividade fabril em outubro
intensificou a tendência de baixa já observada no encerramento do terceiro trimestre, sugerindo
também novo recuo do PIB industrial nestes últimos meses de 2015. Com isso, avaliamos que o PIB
deste ano tende a retrair por volta de –3,8% (abaixo da projeção anterior de -3,0%), contando com
queda expressiva da demanda doméstica. Da mesma forma, a queda agora prevista para a economia
em 2016 é da ordem de –3,0% (versus -2,1% antes).
Brasil: PIB a preços de mercado
11,0
9,0
7,0
5,0
3,0
1,0
-1,0
set/15
dez/14
mar/14
jun/13
set/12
dez/11
jun/10
mar/11
set/09
mar/08
set/06
A/A (%)
jun/07
mar/05
jun/04
dez/05
MM4T (%)
-5,0
dez/08
-3,0
Fonte: IBGE
Neste cenário adverso para a atividade, o saldo da balança comercial deve melhorar ainda
mais nos próximos trimestres. Em novembro, foi registrado saldo positivo de US$ 1,2 bilhão, em
linha com o esperado. A média diária das exportações (valor) recuou em 11,8%, sendo que as grandes
quedas ficaram por conta de petróleo/derivados, minério e eletroeletrônicos. A respeito das
importações, a média cedeu 29,9% em termos anuais, exibindo contração em 20 dos 23 categorias
pesquisadas. No ano, o saldo é superavitário em US$ 13,4 bilhões, resultado das quedas de 24% nas
importações e de 16% nas exportações. Olhando à frente, julgamos que a contração da economia
doméstica conjugada com a desvalorização do real devem impulsionar a balança comercial.
Projetamos superávits de US$ 16,5 bilhões (2015) e US$ 29,9 bilhões (2016), após déficit de US$3,3
bilhões em 2014.
Brasil: Saldo Comercial Anualizado
(Média 6 Meses Dessazonalizado em US$ bilhões)
60
49,1
50
40
32,9
30
30,5
25,4
20
8,9
10
0
-10
nov/15
set/14
fev/14
jul/13
dez/12
out/11
mai/12
mar/11
ago/10
jan/10
jun/09
abr/08
nov/08
set/07
jul/06
fev/07
dez/05
out/04
mai/05
abr/15
-14,8
-20
Fonte: MDIC
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INFORME ECONÔMICO
4 de dezembro de 2015
E, por fim, a Ata da última reunião do COPOM sinalizou que o ajuste dos juros começará em
janeiro próximo, em que pese o contorno das demais políticas e o recuo da atividade
corrente. No documento, o comitê admitiu que o cenário de recomposição fiscal continua incerto e
que o realinhamento de preços relativos mostra-se mais intenso e demorado do que o previsto. Com
isto, o COPOM avaliou que, de forma independente das demais políticas, adotará as medidas
necessárias para trazer o IPCA de 2016 de volta aos limites estabelecidos pelo regime de metas e
também para convergir o IPCA de 2017 ao alvo central de 4,5%. Em adição, segundo os modelos da
autoridade monetária, as projeções para a inflação em 2015 e 2016 elevaram-se desde a última
reunião e encontram-se ambas acima da meta central. Isto tanto no cenário de referência (R$ 3,80/
US$ e Selic em 14,25%) como no de mercado. Já o IPCA projetado para 2017 situa-se em torno de
4,5% no cenário de referência e acima deste patamar no cenário de mercado. A partir disso, dois dos
oito membros do Copom votaram pelo aumento de 50 pontos base (p.b.) na taxa Selic e os demais
escolheram definir os próximos passos da estratégia monetária apenas na próxima reunião (agendada
para 20 de janeiro de 2016). Nossa expectativa é que a taxa de juros seja elevada em 50 p.b. nesta
ocasião e também nas próximas três reuniões do colegiado (até junho de 2016).
Quanto aos eventos da próxima semana, destacamos os indicadores de inflação no Brasil e
na China. Nos EUA, serão divulgados os dados de vendas varejistas e PPI referentes a novembro. Na
Zona do Euro, por sua vez, teremos o PIB do terceiro trimestre (leitura final) e, no Reino Unido, a
decisão de política monetária do Bank of England (BoE). Quanto à China, os dados de inflação (PPI e
CPI), balança comercial e crédito (todos relativos a novembro), serão publicados. Já no calendário
doméstico, destaque para o IPCA e o IGP-DI em novembro — projetamos 0,94% e 1,38%,
respectivamente.
4
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4 de dezembro de 2015
INDICADORES DE MERCADO
Estrutura a Termo de Juros no Brasil
(Vértices DI) - %
16,0
15,76
15,5
Yield da NTN-B (%)
7,4
15,91
15,67
15,66
14,0
14,16
7,05
7,0
6,6
14,16
7,31
6,8
15,0
14,5
7,25
7,2
6,4
6,41
6,2
6,0
5,8
13,5
DI Jan16
DI Jan17
4-dez-15
Franco Suíço
Euro
Libra
Dolar Canadense
Dolar Australiano
Rublo Russo
Iene (Japão)
Yuan (China)
India
Real
Peso Chileno
Peso Mexicano
Peso Colombiano
Sol Peruano
Lira Turca
Bangladesh Taka
CRB
CRB (em Reais)
Petróleo BRENT
Libor USD 3m
Libor EUR 3m
Título 10 anos Itália
Título 10 anos Alemanha
Título 10 anos EUA
CDS Brasil 5 anos
VIX
S&P 500 Index
Dow Jones
CAC (França)
DAX (Alemanha)
FTSE 100 (Inglaterra)
Nikkei 225 (Japão)
Shangai (China)
Ibovespa
DI Jan21
27-nov-15
NTN-B 2017
NTN-B 2024
4-dez-15
Moedas¹
Cotação Variação Semanal
Mês
1,00
3,11%
-8,5%
1,09
3,23%
-3,2%
1,51
0,54%
0,4%
1,34
-0,16%
4,9%
0,73
1,89%
-5,6%
68,07
-2,47%
2,0%
122,88
-0,07%
-4,6%
6,40
-0,13%
-2,4%
66,69
0,10%
-7,8%
3,75
2,64%
-39,6%
700,74
1,51%
-10,4%
16,70
-0,42%
-11,5%
3172,95
-2,16%
-30,0%
3,37
0,12%
-10,1%
2,90
1,00%
-18,6%
79,03
-0,55%
-2,0%
Commodities, Juros e Risco
Cotação Variação Semanal
Mês
385,9
0,54%
-9%
1450,6
-1,75%
28%
43,0
0,00%
-15%
0,44
0,02
18%
-0,12
-0,01
-18%
1,63
0,23
4%
0,68
0,22
38%
2,30
0,08
66%
452
32
224,00
18,1
3,0
-2,86
Bolsas²
Cotação Variação Semanal
Mês
2.049,6
-1,94%
2,74%
17.477,7
-1,80%
1,82%
4.696,2
-4,75%
2,00%
10.699,1
-5,27%
0,04%
6.243,6
-2,06%
-7,49%
19.504,5
-1,91%
10,35%
3.690,9
2,57%
9,72%
45.396,7
-1,04%
-3,22%
27-nov-15
Ano
-0,4%
-9,6%
-3,0%
13,2%
-10,3%
-12,1%
-2,6%
-3,2%
-5,8%
-40,9%
-15,5%
-13,2%
-33,5%
-13,1%
-24,0%
-1,4%
12 Meses
-2,8%
-11,7%
-3,5%
15,0%
-12,6%
-25,0%
-2,6%
-4,0%
-7,7%
-44,5%
-15,2%
-17,9%
-39,2%
-14,3%
-29,6%
-1,9%
Ano
-12%
25%
-22%
18%
-20%
-26%
14%
13%
259,00
2,19
12 Meses
-15%
24%
-36%
20%
-21%
-40%
-9%
7%
294,00
5,73
Ano
-0,45%
-1,94%
9,91%
9,11%
-4,91%
11,77%
8,90%
-9,22%
12 Meses
-1,08%
-2,36%
8,61%
8,60%
-6,52%
9,04%
21,52%
-11,73%
Dados atualizados às 12:30
(1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar
(2) Índices acionários medidos em moeda local
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4 de dezembro de 2015
CALENDÁRIO E PROJEÇÕES
Data
Evento
País
Período
BRAM
Consenso
Anterior
China
Nov
--
US$ 64,2 Bi
US$ 61,6 Bi
--
--
--
--
7/12 até 11/12
Segunda
Balança Comercial Mensal
7-dez
15:30
Bullard do FED discursa sobre política monetária em Muncie, Indiana EUA
Terça
8-dez
08:00
IGP-DI (M/M)
Brasil
Nov
1,39%
--
1,76%
08:00
PIB (T/T a.s.)
Z. Euro
3T
--
0,30%
0,30%
09:00
Confiança do Pequeno Empresário - NFIB
EUA
Nov
--
96,50
96,10
23:30
Preços ao Consumidor - CPI (A/A)
China
Nov
--
1,40%
1,30%
23:30
Preços ao Produtor - PPI (A/A)
China
Nov
--
-5,90%
-5,90%
Quarta
9-dez
09:00
IPCA (M/M)
Brasil
Nov
0,94%
0,95%
0,82%
09:00
IPCA (A/A)
Brasil
Nov
10,40%
10,41%
9,93%
13:00
Estoques no Atacado (M/M)
EUA
Out
--
0,10%
0,50%
13:00
Vendas no Atacado (M/M)
EUA
Out
--
--
0,50%
Quinta
10-dez
10:00
Reunião BoE - Compra de Ativos
Reino Unido
Dez
--
£ 375,0 Bi
£ 375,0 Bi
10:00
Reunião BoE - Taxa de Juros
Reino Unido
--
--
0,50%
0,50%
11:30
Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims)
EUA
--
--
--
269 mil
Sexta
11-dez
11:30
Vendas no Varejo (M/M)
EUA
Nov
--
0,30%
0,10%
Projeções Macroeconômicas - BRAM
PIB (% ao ano)
Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.)
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
7,6%
3,9%
1,8%
2,7%
0,1%
-3,8%
-3,0%
7,0%
5,9%
6,5%
5,8%
5,9%
6,4%
10,8%
11,3%
5,1%
7,8%
5,5%
3,7%
10,9%
6,7%
Taxa Selic (final do ano)
10,75%
11,00%
7,25%
10,00%
11,75%
14,25%
16,25%
Taxa Selic (média do ano)
Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.)
10,00%
11,75%
8,46%
8,44%
11,02%
13,58%
15,88%
R$/US$ média do ano
1,76
1,67
1,95
2,16
2,35
3,33
4,17
R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro)
1,67
1,83
2,08
2,35
2,64
3,90
4,40
Exportações (US$ bilhões)
201,9
256,0
242,6
242,2
225,1
189,6
206,8
Importações (US$ bilhões)
171,4
181,6
226,2
223,1
239,6
229,0
173,1
Balança Comercial (US$ bilhões)
20,3
29,8
19,5
2,6
-3,9
16,5
35,4
Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões)
-47,4
-52,6
-54,2
-81,2
-90,9
-65,0
-11,1
Balanço em Conta-Corrente (% do PIB)
-2,3
-2,0
-2,2
-3,4
-4,2
-3,7
-0,8
Superávit Primário (% PIB)
2,6
2,9
2,2
1,8
-0,6
-1,5
-0,4
Dívida Líquida (% PIB)
38,0
34,5
32,9
31,5
34,1
34,4
35,7
Dívida Bruta (% PIB)
51,8
51,3
54,8
53,3
58,9
63,4
69,3
6
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4 de dezembro de 2015
FERNANDO HONORATO BARBOSA
Economista-chefe
[email protected]
ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI
[email protected]
DANIEL XAVIER FRANCISCO
[email protected]
HUGO RIBAS DA COSTA
[email protected]
JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA
[email protected]
THIAGO NEVES PEREIRA
[email protected]
Tel.: 2178-6600
[email protected]
Material produzido em 04/12/2015 às 12h30
Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br,
item “Informações aos Investidores”/”Nossa visão”/ “Informativos de Macroeconomia”.
As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições
atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7
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Informe 04/12/2015