Livro de Resumos da VIII Semana da Física
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia
28 de Setembro a 02 de Outubro de 2015
Comissão Organizadora:
Prof. Dr. Antonino di Lorenzo, Coordenador geral
Profa. Dra. Alessandra Riposati Arantes
Prof. Dr. Diego Merigue da Cunha
Prof. Dr. Wellington Akira Iwamoto
MSc. Patricia Oliveira
Comunicação visual:
Maísa Tardivo (Artista Plástica - DICA)
Equipe de apoio:
Bárbara Sakamoto
Camila Carolina Calixto Oliveira Costa
Cintia de Almeida Ribeiro
Eduardo Souza Santos
Jéssica Resende Graff
Johnny Hebert e Queiroz
Luciana Maria de oliveira Máximo
Marco Antonio Floriano Rodrigues
Mardey Santana Silva
Maria Emilia Lourenço Mariano
Matheus Dos Santos Souza
Nathália Silva Oliveira
Rogério Santos Alves
William Menezes Damascena
Publicado por:
Instituto de Física
Universidade Federal de Uberlândia
Uberlândia, MG, Brasil
http://www.infis.ufu.br/semanadafisica/
Apoio:
VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Programação
Segunda-feira, 28 de Setembro de 2015
13:00 – 13:30
Entrega de material
13:30 – 14:00
Abertura
14:00 – 15:00
Elementar, minha cara partícula
Profa. Dra. Marina Nielsen (USP/SP)
15:00 – 16:00
Crescimento de filmes semicondutores usando plasmas frios
Prof. Dr. José Humberto Dias da Silva (UNESP/Bauru – SP)
16:00 – 16:30
Coffee-break
16:30 – 17:30
Quantificação de imagens em Medicina Nuclear
Profa. Dra. Lorena Pozzo (IPEN/SP)
17:30 – 19:00
Tempo livre
19:00 – 20:00
Ensino de Física em tempos de Inclusão
Prof. Dr. Julio Cesar Queiroz de Carvalho (USP/SP)
20:00 – 20:15
Coffee-break
20:15 – 21:15
Simetrias na natureza
Prof. Dr. Marcel Novaes (UFU/Uberlândia – MG)
Terça-feira, 29 de Setembro de 2015
14:00 – 15:00
As ressonâncias e dissonâncias de um retirante
Prof. Dr. Antonio José da Costa Filho (USP/Ribeirão Preto – SP)
15:00 – 16:00
Nanofotônica e suas aplicações
Prof. Dr. Gustavo Silva Wiederhecker (UNICAMP/Campinas – SP)
16:00 – 16:30
Coffee-break
16:30 – 17:30
Atuação clínica do físico médico em Radioterapia
Prof. Dr. Marcela Carrijo Setti (COT/Uberlândia – MG)
17:30 – 18:30
Atuação do físico na indústria do Petróleo
Prof. Dr. Cesar Calderon (PETROBRÁS/Rio de Janeiro)
18:30 – 19:00
Tempo livre
19:00 – 20:00
Jornada pelo Sistema Solar
Profa. Dra. Érica Cristina Nogueira (UFF/RJ)
20:00 – 20:15
Coffee-break
20:15 – 21:15
Matemáticativa: experienciando Matemática a partir do uso de jogos
Prof. Dr. Daniel Fernando Bovolenta Ovigli (UFMT/Uberaba – MG)
SF-1
VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Programação
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
14:00 – 15:00
A era dos grandes telescópios e novas tecnologias: investigação aprofundada do
Universo
Profa. Dra. Beatriz Barbuy (USP/SP)
Comunicações orais
15:00 – 15:15
Y-substitution effects in Tb1−x Yx RhIn5 antiferromagnetic compounds
R. Prudêncio Amaral
15:15 – 15:30
Inversão de população induzida via pulso coerente em ponto quântico fortemente acoplado em nanocavidade.
Antonio de Freitas Neto
15:30 – 15:45
Estudo da Transferência de Energia entre Pontos Quânticos
Guilherme Azevedo Alves
15:45 – 16:00
Função espectral de cadeias de spins: um estudo via tDMRG
Flavia Braga Ramos
16:00 – 16:30
Através do Vidro: da Primeira Lente à Descoberta dos Elétrons, uma Breve História do Material que Mudou o Mundo
Prof. Dr. Marcio Luis Ferreira Nascimento
16:30 – 18:30
Coffee-break e Sessão de painéis
Minicursos
19:00 – 20:00
Construindo o Relógio de Sol/Comprimento, área e volume na medida certa
Profa. Dra. Érica Cristina Nogueira (UFF/RJ) /Prof. Dr. Daniel Fernando Bovolenta Ovigli (UFTM/MG)
20:00 – 20:15
Coffee-break
20:15 – 21:15
Construindo o Relógio de Sol/Comprimento, área e volume na medida certa
Profa. Dra. Érica Cristina Nogueira (UFF/RJ) /Prof. Dr. Daniel Fernando Bovolenta Ovigli (UFTM/MG)
SF-2
VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Programação
Quinta-feira, 01 de Outubro de 2015
14:00 – 15:00
Spintrônica
Prof. Dr. Gerson Ferreira Junior (UFU/MG)
Comunicações orais
15:00 – 15:15
Substituição parcial do estrôncio por lantânio em cerâmicas ferroelétricas
SrBi2 B2 O9 (B = Nb, Ta)
Idalci Cruvinel dos Reis
15:15 – 15:30
Incorporação do experimento remoto para a determinação da razão carga-massa
do elétron nas aulas de eletromagnetismo
Dayane Carvalho Cardoso
15:30 – 15:45
A construção de artefatos museais por alunos do curso de física
Flávia Machado dos Reis
15:45 – 16:00
A física na formação dos professores de ciências naturais da rede escolar pública
municipal de Uberlândia
Alexandre Leite dos Santos Silva
16:00 – 16:30
Coffee-break
16:30 – 17:30
Dosimetria das radiações utilizando TL e OSL
Profa. Dra. Divanizia do Nascimento Souza (UFS/São Cristovão – SE)
17:30 – 18:30
O trabalho de um físico na área de risco do Itaú Unibanco
Prof. Dr. Rodrigo Eduardo Fraga Kumamoto (Itaú Unibanco/SP)
18:30 – 19:00
Tempo livre
19:00 – 20:00
Produção de materiais didáticos
Prof. Dr. Alysson Ramos Artuso (IFPR/Curitiba-PR)
20:00 – 20:15
Coffee-break
20:15 – 21:15
O Experimento de Ernest Rutherford sobre a estrutura do átomo: um olhar histórico
Prof. Dr. Deividi Marcio Marques (UFU/Uberlândia – MG)
Sexta-feira, 02 de Outubro de 2015
14:00 – 15:00
Óptica e informação quântica em nanoestruturas semincondutoras
Profa. Dra. Liliana Sanz de la Torre (UFU/Uberlândia – MG)
15:00 – 16:00
O que há em comum entre um computador quântico, uma estrutura química, um
poço de petróleo e a joelhada nas costas do Neymar?
Prof. Dr. Eduardo Ribeiro De Azevedo (USP/São Carlos – SP)
16:00 – 16:30
Coffee-break
16:30 – 17:30
Física e Neuroimagem
Prof. Dr. Carlos Ernesto Garrido Salmon (USP/Ribeirão Preto – SP)
17:30 – 19:00
Tempo livre
19:00 – 20:00
Computação Quântica
Prof. Dr. Frederico Borges de Brito (USP/São Carlos – SP)
20:00 – 20:15
Encerramento e Coffee-break
SF-3
VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Segunda-feira, 28 de Setembro de 2015
Segunda-feira, 28 de Setembro de 2015
Convidados
14:00 – Elementar, minha cara partícula
Profa. Dra. Marina Nielsen
Instituto de Física, USP, São Paulo - São Paulo – SP
Resumo: Os constituintes dos átomos: os prótons, neutrons e elétrons foram por muito
tempo considerados como partículas elementares. Hoje em dia acreditamos que, dessas
três partículas, apenas os elétrons sejam elementares. Os prótons e neutrons são constituidos de outras partículas chamadas de quarks. É sobre os quarks, e sobre as partículas
formadas por quarks, os hadrons, que estarei falando nesta palestra. Os quarks, além
de terem carga elétrica como os elétrons e prótons, possuem também uma outra propriedade, que nós chamamos de cor, que os tornam muito diferentes: eles estão sempre
confinados dentro dos hadrons, e não podem andar livremente por ai, como os elétrons.
Para saber mais, não deixe de assitir à palestra!
15:00 – Crescimento de filmes semicondutores usando plasmas frios
Prof. Dr. José Humberto Dias
Grupo de Materiais Avançados, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais, UNESP, Bauru – SP
Filmes finos são utilizados atualmente em diversas tecnologias em desenvolvimento,
notadamente para a produção de dispositivos fotônicos, eletrônicos e spintrônicos, tais
como lasers semicondutores, spin-LEDs, memórias de alta densidade (flash e disco),
transistores de ultra-alta potência, e spin-transistores (utilizados em computação quântica). Nos processos tradicionalmente utilizados para a deposição desses filmes a energia
térmica proveniente do substrato (base para a deposição dos filmes) influencia diretamente o arranjo atômico, ligações químicas, estrutura e morfologia dos filmes, os quais
são essenciais para o desempenho do filme nos dispositivos. As energias médias dos
átomos depositados nesses processos são da ordem de 0,1 eV (equivalente a 1000 Kelvin). Visando a produção de novos materiais, diferentes aplicações, e redução de custos,
alguns grupos vêm desenvolvendo a técnica de magnetron sputtering para a produção
de filmes usados em dispositivos. Nesta técnica, a energia de uma fração significativa
dos átomos depositados encontra – SE na faixa entre 1 e 40 eV (equivalentes a temperaturas da ordem de 100.000 Kelvin!!), ou seja, muito acima das distribuições térmicas. Esse
acréscimo de energia dos precursores, presentes nos chamados plasmas frios, provoca
alterações significativas nos processos de crescimento e nas propriedades físicas dos filmes produzidos. Resultados obtidos usando magnetron sputtering para produção de
filmes e nanocolunas de GaN, e a física envolvida nesses processos serão abordados.
16:30 – Pesquisa translacional: Quantificação de imagens de radiofármacos para pequenos animais
Profa. Dra. Lorena Pozzo
IPEN, São Paulo
SF-4
VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Segunda-feira, 28 de Setembro de 2015
A passagem dos resultados da pesquisa básica para a pesquisa aplicada e vice-versa tem
ganhado impulso através do crescimento da chamada pesquisa ou ciência translacional.
A medicina nuclear só é possível devido a extensas pesquisas de geração de radionuclídeos, fármacos e radiofármacos apropriados, assim como ao desenvolvimento de equipamentos sofisticados de geração de imagens. Ao desenvolver novos radiofármacos
para serem usados em medicina nuclear, é necessária a realização de testes pré-clinicos,
in vitro, ex- vivo e in vivo. Para este último caso, a imagem a partir de PET, SPECT
e CT tem um importante papel. Além disso, a quantificação dessas imagens pode ser
usada para ajustar ou aperfeiçoar parâmetros de aquisição e processamento de imagens,
modelos dosimétricos, terapias com radiofármacos e adequação de protocolos clínicos.
19:00 – Ensino de Física em tempos de inclusão
Julio Cesar Queiroz de Carvalho
Instituto de Física, USP, São Paulo – SP
Partindo de um panorama da Educação Especial no Brasil desde o período imperial,
discutiremos o conceito de inclusão escolar e suas implicações no Ensino de Física, por
meio de um relato de experiência na proposição da linguagem LaTeX, aliada ao uso do
computador, na diminuição das barreiras ao acesso e resolução de problemas em sala de
aula por alunos cegos.
20:15 – Simetrias na natureza
Prof. Dr. Marcel Novaes
Instituto de Física, Uberlândia – MG
O conceito de simetria é um dos mais fundamentais da física e das ciências em geral.
Nesta palestra, abordaremos esse tema de diversos pontos de vista e de forma acessível. Falaremos sobre simetrias concretas e abstratas, estáticas e dinâmicas, evidentes e
escondidas, intactas e quebradas.
SF-5
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Terça-feira, 29 de Setembro de 2015
Terça-feira, 29 de Setembro de 2015
Convidados
14:00 – As ressonâncias e dissonâncias de um retirante
Prof. Dr. Antonio José da Costa Filho
Departamento de Física, USP, Ribeirão Preto – SP
Descrever, entender e prever a maneira como sistemas biológicos, que podem estar compreendidos em escalas temporais e espaciais variando por várias ordens de magnitude,
se comportam constitui um dos maiores desafios da ciência moderna e é objetivo comum
a muitos grupos de pesquisa no mundo. Um grande variedade de métodos experimentais e teóricos está disponível para “atacar” esse problema. Nesta palestra, nos concentraremos em um método minimalista em que consideramos que um sistema macroscópico complexo pode, em princípio, ser descrito e entendido a partir do comportamento
de seus componentes moleculares. Para isso, apresentaremos avanços em Biofísica de
moléculas descrevendo-os quase como uma saga em que há concordâncias (ressonâncias) e discordâncias (dissonâncias), de tempos em tempos, que levam o conhecimento
adiante. Em particular, nosso grupo está interessado principalmente na detecção de
mudanças estruturais em proteínas e membranas biológicas durante seu ciclo funcional.
Para tanto, fazemos uso de sondas que contêm um elétron desemparelhado (do inglês
single – solteiro) e que são seletivamente inseridas nas moléculas em estudo. Nesta situação, tais sondas passam a funcionar como repórteres de alterações dinâmicas e estruturais quando, por exemplo, uma enzima liga seu substrato e passa a desempenhar sua
atividade catalítica. Em particular, após uma introdução acerca dos métodos empregados em nosso grupo, apresentaremos alguns dos resultados mais recentes obtidos e que
envolvem o comportamento de uma proteína ligante de cálcio, uma proteína humana ligante de ácidos graxos, uma desidrogenase com participação na síntese de nucleotídeos
e usada como alvo para desenvolvimento de fármacos.
15:00 – Nanofotônica e suas aplicações
Gustavo Silva Wiederhecker
Instituto de Física Gleb Wataghin, UNICAMP, Campinas – SP
Microcavidades ópticas confinam a luz em pequenas regiões espaciais. O alto fator de
qualidade destas cavidades implica que cada fóton acoplado à cavidade pode circular
milhares de vezes antes de sofrer dissipação. A combinação do confinamento espacial e da recirculação ressonante permite a obtenção de campos ópticos muito intensos,
mesmo quando as microcavidades são excitadas por lasers com potência relativamente
baixas. Este controle espacial e temporal da luz permite a concepção de dispositivos com
diversas funcionalidades. Neste seminário iremos abordar diversos resultados recentes
a cerca destes dispositivos. Exploraremos o conceito de cavidades acopladas e mostraremos como o acoplamento introduz novos graus de liberdade para o controle da
luz. Também apresentaremos como a alta intensidade óptica pode induzir efeitos nãolineares com origem na resposta eletrônica ou mecânica dos materiais que compõem
estas cavidades.
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Terça-feira, 29 de Setembro de 2015
16:30 – Atuação Clínica do físico médico em Radioterapia
Profa. Dra. Marcela Carrijo Setti
Centro Oncológico do Triângulo, Uberlândia – MG
TBA
17:30 – Atuação do Físico na indústria do Petróleo
Prof. Dr. Cesar Calderon
Petrobrás, Rio de Janeiro – RJ
A Geofísica, formada pela junção dos conhecimentos físicos e geológicos do planeta
Terra, é muitas vezes uma área ignorada em cursos de graduação e pós-graduação em
Física. Importante para diversos objetivos estratégicos do país, tem como uma das principais aplicações a prospecção de petróleo. Para tal, são utilizadas diferentes técnicas
como radiometria, gravimetria, perfilagem de poços, sísmica de reflexão, entre outras.
Enquanto as demais são somente técnicas auxiliares, a sísmica de reflexão é, atualmente,
a técnica mais importante na exploração de petróleo, por tentar (na medida do possível)
obter uma boa imagem da subsuperfície. Nesta palestra, irei fazer um breve resumo
da importância do petróleo em nosso cotidiano, assim como sua formação, e discutir a
física e a geologia por trás da sísmica de reflexão, separando o método em três grandes
partes: aquisição, processamento e interpretação de dados sísmicos.
19:00 – Jornada pelo Sistema Solar
Profa. Dra. Érica Cristina Nogueira
Instituo do Noroeste Fluminense de Educação Superior, UFF, Rio de Janeiro – RJ
Nesta palestra faremos um passeio Sistema Solar: desde sua criação até a atualidade.
Como o Sistema Solar foi formado? Qual o seu tamanho? Qual a diferença entre planetas e satélites? Porque alguns planetas possuem satélites e outros não? O que são
asteróides e objetos trans-neptunianos? Mesmo não sendo um planeta, Plutão ainda faz
parte do Sistema Solar? De onde vem os cometas? A idéia é que ao final da apresentação
possamos responder estas perguntas e apresentar algumas curiosidades sobre os objetos
que formam o Sistema Solar.
20:15 – Matemáticativa: experienciando Matemática a partir do uso de jogos
Prof. Dr. Daniel Fernando Bovolenta Ovigli
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação, UFTM, Uberaba – MG
Apresenta – SE uma breve justificativa para o uso de jogos no Ensino Fundamental II
e Ensino Médio, seguida de sugestões para o desenvolvimento de recursos didáticos
dessa natureza para uso em sala de aula, construídos com materiais de baixo custo e
fácil aquisição.
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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
Convidados
14:00 – A era dos grandes telescópios e novas tecnologias: investigação aprofundada
do Universo
Profa. Dra. Beatriz Barbuy
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, USP, São Paulo – SP
Serao descritos os projetos de grandes telescopios mais importantes da atualidade, e
aqueles em que o Brasil esta envolvido, em particular sobre o Observatorio Europeu
Austral. Projetos cientificos de maior impacto serao rapidamente descritos.
Comunicações orais
15:00 – Y-substitution effects in Tb1−x Yx RhIn5 antiferromagnetic compounds
R. Prudêncio Amaral e R. Lora – Serrano
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100, Uberlândia – MG
In this work we discuss the evolution of the magnetic susceptibility, specific heat and
electrical resistivity data as a function of temperature of the series of intermetallic compounds Tb1−x Yx RhIn5 (x ≤ 0.70). The thermodynamic properties have been measured
on single crystals for the nominal compositions above. TbRhIn5 is antiferromagnetic
(AFM) below TN ∼ 46 K, the highest TN within the RRhIn5 series (R: Rare Earth). We
use a magnetic Hamiltonian to simulate the anisotropic coupling between Tb atoms and
the possible effects of the crystalline electric field (CEF) on the Tb3+ -Tb3+ exchange. The
susceptibility and specific heat data is well fitted as a function of Y content and temperature. There is an evident magnetic exchange weakening (TN suppression) between
Tb3+ ions as a result of the combined effects of CEF perturbations and dilution. However, when these results are compared to the La-substituted (Tb,Gd)1−x Lax RhIn5 series,
it is observed a less drastic decrease of TN with x. This indicates that the behavior of the
Tb1−x Yx RhIn5 series is less affected by the Tb3+ –Tb3+ –La3+ ion size differences. The
later is responsible for the disorder and TN distribution observed in the TbLa [1] and
GdLa [2] family. Further, we present the preliminary experimental results of Soft X-ray
Absorption data conducted in the non-substituted compounds TbRhIn5 at the Brazilian
synchrotron lab. It aims at validate the CEF ground state from within the series as a
function of Y-content.
[1] R. Lora – Serrano et al. Phys. Rev. B 79, 024422 (2009).
[2] R. Lora – Serrano, R. Prudencio-Amaral et al. Submitted to Phys. Rev. B (2015).
15:15 – Inversão de população induzida via pulso coerente em ponto quântico fortemente acoplado em nanocavidade.
Antonio de Freitas Neto, and José M. Villas-Bôas
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG, Brasil.
O estudo da interação radiação matéria tem sido alvo de grandes discussões e interesses em física do estado sólido [1,2]. Para isto pesquisadores utilizam pontos quânticos
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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
inseridos em nanocavidades ressonantes. Em alguns destes estudos utilizam – SE de
processos incoerentes de bombeio; em que o laser possui energia superior a energia de
gap (energia necessária para a transição de um elétron da camada de valência para a
camada de condução, podendo criar assim um estado ligado via atração Coulombiana
conhecido como éxciton) de tal forma que por processos de relaxamento até a energia excitonica obtém – SE informações sobre o sistema. No entanto, neste trabalho utilizamos
um pulso coerente exatamente com a transição excitonica criando estados de Polaritons,
em um único ponto quântico é inserido em uma nanocavidade de cristal fotônico, de tal
forma que o sistema opera sobre regime de acomplamento forte. Assumimos que o laser
pode criar apenas um éxciton no ponto quântico e investigamos o caso em que a energia da cavidade é fixada e variamos a energia do PQ e do laser de bombeio. Para isto
realizamos o cálculo da média ocupacional do sistema para um laser contínuo, obtendo
um mapeamento energético do sistema. Uma vez encontrada as configurações específicas de dessintonias que possibilitam transições energéticas interessadas, foi possível
observar um controle preciso da inversão de população mediante ao comportamento
de colapso e ressurgimento e por meio da entropia linear sugere – SE que o modelo de
Jaynes-Cummings acrescido de um bombeio coerente apresenta certo grau de impureza.
Para isto utilizamos a rotina de Runge Kutta de quarta ordem para resolver a equação
mestra de Lindblad.
[1] Villas-Bôas J M, Ulloa S E and Govorov A O 2005 Phys. Rev. Lett. 94, 057404.
[2] Villas-Bôas J M, Ulloa S E and Govorov A O 2007 Phys. Rev. B 75, 155334.
15:30 – Estudo da Transferência de Energia entre Pontos Quânticos.
Guilherme Azevedo Alves1 , 2, Adamo Ferreira Gomes do Monte2 e José Maria VillasBôas2 .
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Itumbiara-GO.
2
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG.
Neste trabalho a transferência de energia através de níveis de energia em ressonância,
em pontos quânticos, foi estudada teoricamente. Foi escrito o Hamiltoniano para dois e
três pontos quânticos acoplados através do potencial de Förster. O potencial de Förster
descreve a transferência de energia através de uma interação dipolar, sem a transferência
de carga, entre duas partículas que apresentam níveis de energia em ressonância. O
estudo baseou – SE na solução numérica da equação de Lindblad, no formalismo de
Liouville, o qual leva em conta a perda de coerência devido à emissão espontânea do
sistema. Foi possível obter a população média de cada auto-estado do Hamiltoniano
e, através dos parâmetros apropriados, o estudo da evolução temporal da população
média de cada um dos estado, para o caso de excitação com laser contínuo ou com
laser pulsado. Foi observado que com a escolha apropriada dos parâmetros, tais como:
frequência do laser e dessintonia da energia de gap dos pontos quânticos, bem como
dessintonia entre a energia do laser e a energia dos pontos é possível um controle das
populações de cada estado do sistema, também, maximizar o deslocamento da excitação
dentro da cadeia de pontos quânticos. Observou – SE também uma dependência da
população de cada nível com a intensidade do laser de bombeio.
[1] Villas-Bôas J M, Ulloa S E and Govorov A O 2005 Phys. Rev. Lett. 94, 057404.
[2] Villas-Bôas J M, Ulloa S E and Govorov A O 2007 Phys. Rev. B 75, 155334.
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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
15:45 – Função espectral de cadeias de spins: um estudo via tDMRG
Flavia Braga Ramos
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia – MG.
A determinação teórica de propriedades físicas de sistemas quânticos fortemente correlacionados, em baixas dimensões, tem sido uma dos principais desafios em física da
matéria condensada. Isto se deve, principalmente, ao fato de não haver métodos analíticos para determinar as propriedades físicas, mesmo para modelos simples como as
cadeias de Heisenberg de spin-S. Desta forma, aproximações numéricas controladas são
de grande interesse no estudo destes modelos. O Grupo de Renormalização da Matriz
de Densidade (DMRG) é uma das mais poderosas técnicas no estudo de sistemas fortemente correlacionados em uma dimensão. Neste trabalho, usamos o DMRG dependente
do tempo (tDMRG) para determinar propriedades dinâmicas das cadeias de Heisenberg
de spin-S, tais como: função espectral, relação de dispersão e densidade de estados.
16:00 – Através do Vidro: da Primeira Lente à Descoberta dos Elétrons, uma Breve
História do Material que Mudou o Mundo
Prof. Dr. Marcio Luis Ferreira Nascimento
Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA
Imagine, se puder, um mundo sem vidro. Não haveria microscópios ou telescópios, ou
seja, não haveria ciências da microbiologia ou astronomia. Artistas no Renascimento
não poderiam representar a realidade sem os benefícios de uma perspectiva tridimensional, e os navios ainda seriam guiados pelas estrelas apenas pelo que se enxerga a olho
nu. Pessoas com dificuldade de visão deveriam tatear nas sombras e aviões, carros, e
até mesmo a descoberta da eletricidade estática provavelmente não teria surgido. Neste
caso particular, por exemplo, ao se esfregar uma barra de vidro com um pano de seda, o
vidro deve desenvolver uma carga positiva estática que pode atrair pequenos pedaços
de papel. Revisamos brevemente a história da ciência e da tecnologia dos vidro e discutimos alguns dos grandes desafios que contribuíram para a ciência moderna entre 1600
e 1900. Esta discussão é resumida em dez principais descobertas e experimentos que
ilustram como o uso do vidro evoluiu: i) as descobertas das luas de Júpiter e as manchas solares por Galileu usando lentes de vidro; ii) produção do vácuo e a descoberta da
pressão atmosférica por meio de tubos de vidro verticais por Torricelli; iii) Hooke, van
Leeuwenhoek e a elaboração de bons microscópios usando as lentes de vidro especiais;
iv) Newton, a decomposição da luz e o telescópio refletor utilizando espelhos de vidro;
v) as experiências usando termoscópio / termômetro com tubos de vidro selados; vi) As
leis dos gases testadas experimentalmente usando recipientes de vidro (que também são
quimicamente inertes); vii) a Teoria do Germe utilizando vasos de vidro longos; viii) Faraday, o experimento luz através de uma barra de vidro e eletromagnetismo; ix) Thomas
Edison e a lâmpada de vidro; x) Thomson e a descoberta dos elétrons, utilizando tubos
de raios catódicos de vidro. Em conclusão, o vidro é um material que tem sido fundamental para muitos aspectos da história humana, especialmente nos desenvolvimentos
da ciência e da tecnologia modernas.
SF-10
VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
Convidados
19:00 – Construindo o Relógio de Sol* / Comprimento, área e volume na medida
certa**
Profa. Dra. Érica Cristina Nogueira / Daniel Fernando Bovolenta Ovigli
*A Astronomia é uma ciência capaz de interagir facilmente com praticamente todas as
disciplinas, tornando – SE uma disciplina claramente interdisciplinar. Na estrutura curricular das escolas de Ensino Fundamental e Médio a Astronomia pode estar presente na
Língua Portuguesa, na Química, Física, Biologia, Matemática, Poesia, Psicologia, Meio
Ambiente, Arqueologia, Geologia, Mídia, Sociologia e História. E é neste contexto interdisciplinar que iremos realizar uma atividade prática de Construção de um Relógio
de Sol com garrafa pet. Os temas que iremos abordar são: pontos cardeais, latitude e
longitude, imãs e a importância histórica dos Relogio de Sol.
**Apresenta os limites e as possibilidades de atividades inseridas nos eixos temáticos
"Grandezas e Medidas"e "Espaço e Forma". O estudo de unidades de comprimento,
área e volume, são perpassados por episódios de história das grandezas e medidas nas
Ciências, incluindo – SE o trabalho com o Tangram.
20:15 – Construindo o Relógio de Sol* / Comprimento, área e volume na medida
certa**
Profa. Dra. Érica Cristina Nogueira / Daniel Fernando Bovolenta Ovigli
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG
*A Astronomia é uma ciência capaz de interagir facilmente com praticamente todas as
disciplinas, tornando – SE uma disciplina claramente interdisciplinar. Na estrutura curricular das escolas de Ensino Fundamental e Médio a Astronomia pode estar presente na
Língua Portuguesa, na Química, Física, Biologia, Matemática, Poesia, Psicologia, Meio
Ambiente, Arqueologia, Geologia, Mídia, Sociologia e História. E é neste contexto interdisciplinar que iremos realizar uma atividade prática de Construção de um Relógio
de Sol com garrafa pet. Os temas que iremos abordar são: pontos cardeais, latitude e
longitude, imãs e a importância histórica dos Relogio de Sol.
**Apresenta os limites e as possibilidades de atividades inseridas nos eixos temáticos
"Grandezas e Medidas"e "Espaço e Forma". O estudo de unidades de comprimento,
área e volume, são perpassados por episódios de história das grandezas e medidas nas
Ciências, incluindo – SE o trabalho com o Tangram.
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VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Quinta-feira, 01 de Outubro de 2015
Quinta-feira, 01 de Outubro de 2015
Convidados
14:00 – Spintrônica
Prof. Dr. Gerson Ferreira Junior
Instituto de Física, UFU, Uberlândia
A spintrônica busca utilizar as propriedades quânticas do spin, seja eletrônico ou nuclear, em propostas de novos dispositivos eletrônicos, como diodos e transistores, mais
eficientes que os tradicionais. De fato, o primeiro dispositivo spintrônico comercial foi
desenvolvido pela IBM em 1997, quando a cabeça de leitura dos discos rígidos foi substituída por uma de menor tamanho baseada no fenômeno de magnetoresistência gigante.
As HDs pularam de ∼400MB para 1.6GB nesse ano. Neste seminário faremos uma breve
revisão de conceitos fundamentais da eletrônica, desde as válvulas termoiônicas até o
transistor. Em seguida discutiremos as grandes propostas da spintrônica, suas vantagens e dificuldades.
Comunicações orais
15:00 – Substituição parcial do estrôncio por lantânio em cerâmicas ferroelétricas SrBi2 B2 O9
(B = Nb, Ta)
Idalci Cruvinel dos Reis1 , 2, Ruyan Guo3 , Amar S. Bhalla3 e José de los Santos Guerra2 , 3
1
Departamento de Física e Química, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Ilha
Solteira – SP
3
Grupo de Ferroelétricos e Materiais Multifuncionais (GFeMM), Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG
2
Multifunctional Electronic Materials and Devices Research Lab (MeMDRL), College of Engineering, The University of Texas at San Antonio (UTSA), San Antonio, TX, USA
Os materiais ferroelétricos com estrutura laminares de bismuto são conhecidos como
sistemas Aurivillius. Esses sistemas possuem grande potencial para aplicações práticas na indústria eletrônica, em função de suas interessantes propriedades físicas, com
grande potencial para serem usados em dispositivos eletrônicos, tais como capacitores,
memórias e sensores. O objetivo desse trabalho é investigar as propriedades físicas de
materiais cerâmicos com estrutura tipo Aurivillius modificadas com elementos de terras raras. Amostras cerâmicas com a fórmula química Sr1−3x/2 Lax Bi2 B2 O9 (B=Nb,Ta),
onde 0 ≤ x ≤ 0.30, foram preparadas pelo método de sinterização convencional, conhecido como reação de estado sólido (RES). As propriedades estruturais e microestruturais
foram investigadas pelas técnicas de difração de raios-x (DRX) e microscopia eletrônica
de varredura (MEV), respectivamente. A fase ferroelétrica pura foi confirmada em todas as amostras, sem a formação de fases secundárias indesejadas, e grãos homogêneos
e bem definidos. As propriedades dielétricas foram investigadas em uma ampla faixa
de frequência e temperatura. Os resultados foram discutidos considerando a influência
do teor de lantânio sobre as propriedades físicas analisadas. AGRADECIMENTOS: Os
autores agradecem à FAPEG, FAPEMIG e CNPq pelo apoio financeiro.
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15:15 – INCORPORAÇÃO DO EXPERIMENTO REMOTO PARA A DETERMINAÇÃO DA RAZÃO CARGA-MASSA DO ELÉTRON NAS AULAS DE ELETROMAGNETISMO
Dayane Carvalho Cardoso e Eduardo Kojy Takahashi
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG
Pesquisa em Tecnologias Cognitivas (Nutec-UFU) e pode ser acessado a partir de computadores conectados à internet, ou de dispositivos móveis (smartphones, tablets etc.)
com sistema operacional Android. A abordagem metodológica que propomos faz uso
de um Propomos a incorporação do experimento remoto para a determinação da razão
carga/massa do elétron no desenvolvimento regular das aulas introdutórias de Eletromagnetismo dos cursos de graduação, dentro de uma concepção de ensino investigativo.
Um experimento remoto consiste em um experimento real que é disponibilizado para
manipulação por meio da internet, podendo ser utilizado a qualquer momento e a partir
de qualquer local. O experimento remoto que desenvolvemos está disponível no site do
Núcleo de ambiente virtual de aprendizagem (AVA) que contém suportes para a compreensão do fato histórico da descoberta do elétron e para o entendimento e realização
da experimentação associada. Esses suportes incluem: uma linha do tempo, que aborda
episódios históricos que viabilizaram tal descoberta; um esquema do circuito elétrico da
montagem experimental; um jogo, que permite ao usuário realizar a montagem virtual
do aparato experimental e um ambiente que permite a realização da experimentação
real. Consideramos a possibilidade de utilização do experimento em diversas aulas,
durante a abordagem dos conceitos físicos pertinentes. Nesse sentido, enfatizamos a
integração entre a teoria e a prática por meio da compreensão da concepção do aparato
experimental, sua montagem e funcionamento e pela proposição do roteiro experimental pelo aluno. Apresentamos detalhes do experimento remoto, de como ele pode ser
incorporado em diversos momentos do ensino de eletromagnetismo e de como pode ser
utilizado de forma investigativa.
15:30 – A CONSTRUÇÃO DE ARTEFATOS MUSEAIS POR ALUNOS DO CURSO
DE FÍSICA
Flávia Machado dos Reis e Eduardo Kojy Takahashi
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG
Esse trabalho foi desenvolvido no âmbito da disciplina Projeto Integrado de Práticas
Educativas 2- PIPE2 no curso de licenciatura em Física, em parceria com a disciplina
Estágio Docência no curso de Mestrado em Educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A abordagem da disciplina foi voltada para as relações entre os museus
de ciências e o público escolar e não escolar. Foi proposto aos licenciandos que fizessem
uma pesquisa sobre museus e centros de ciências nacionais e internacionais que possuem exposições/atividades relacionados à Física; estudos teóricos sobre concepções e
gerações de museus de ciências, na qual o objetivo foi apresentar aos alunos o que são
museus de ciências, suas funções, como as exposições são concebidas para aproximar o
público da ciência; visita técnica ao Museu Diversão com Ciência e Arte – DICA, com o
intuito dos alunos conhecerem o acervo do museu e escolherem um dos artefatos museais ou produzir outros para ações de divulgação científica no local. A produção do
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artefato museal foi realizada em grupo pelos alunos, e esses tinham que indicar: qual
artefato seria produzido, como seria explicado o funcionamento dele, porque o mesmo
seria interessante para um museu, como o objeto poderia agregar conhecimento aos visitantes. Diante das discussões que surgiram nas aulas e das propostas dos grupos,
percebemos que os licenciandos tinham dificuldades em conceber uma proposta de elaboração e exposição do artefato museal que não fosse voltada exclusivamente para o
público escolar. Assim, criamos um personagem fictício, o “Senhor João Pipoqueiro”
que visitaria a exposição produzida pelos alunos e deveria se interessar e interagir com
os artefatos produzidos. Foi solicitado que cada grupo produzisse um texto de divulgação científica sobre o artefato confeccionado, indicando um título atrativo, a utilidade
ou a relação do artefato com situações cotidianas, interligadas a conceitos científicos de
física e com uma linguagem de fácil entendimento e ao mesmo tempo pudesse agregar conhecimentos sobre ciência. As produções versaram sobre temas relacionados à
força, massa e peso como o objeto intitulado “Você acha que tem a força?”; a “Massa
Maluca” que explica os fluidos não-newtonianos, que ora se comportam como líquidos
e ora como sólidos, o “Guindaste Hidráulico”que apresenta movimentos diferentes, e é
controlado por seringas que movem uma esfera de aço para uma cesta. O objetivo desse
artefato é facilitar o entendimento de alguns fenômenos físicos como hidrostática e energia. Consideramos que essa proposta envolveu ativamente os alunos da disciplina, pois
esses puderam produzir, analisar e divulgar os artefatos que produziram. Entretanto,
também percebemos que existe dificuldades em transpor os conhecimentos científicos
e físicos para ambientes não formais de educação. No início do desenvolvimento dos
trabalhos, quando os alunos propuseram atividades que estavam relacionadas, principalmente, ao público escolar, identificamos que o ator principal era sempre o professor
que visitaria o museu com seus alunos; os discentes ocupavam um papel secundário, de
ouvintes da explicação do docente ou do mediador do museu. Nesses casos, a função
da exposição era ilustrar/visualizar os conteúdos que haviam sido estudados anteriormente na escola.
Palavras-chave: Artefato Museal, Física, Museus de Ciências.
15:45 – A FÍSICA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS
DA REDE ESCOLAR PÚBLICA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA
Alexandre Leite dos Santos Silva, Eduardo Kojy Takahashi
Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG
O ensino de Física nos anos finais do ensino fundamental é estratégico para a educação
e o desenvolvimento do país. Mas a qualidade desse ensino depende da formação do
professor de Ciências Naturais. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo compreender como os saberes físicos foram e são construídos na formação de professores
de Ciências Naturais, graduados em Ciências Biológicas, da rede escolar pública municipal de Uberlândia, Minas Gerais. Para isso, a concepção sobre saberes docentes,
adotada ao longo da investigação, fundamentou – SE no trabalho de Maurice Tardif.
Nessa perspectiva, os saberes docentes são plurais e temporais, oriundos de fontes diversas e construídos ao longo da vida do professor e não apenas durante o curso de
graduação. Além disso, dentro de uma abordagem qualitativa, foi utilizada a metodologia de Robert Yin para a condução de estudos de caso, com três professores municipais
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de Ciências Naturais através de dados coletados por entrevistas semiestruturadas, questionários, mensagens eletrônicas e documentos. Durante a coleta dos dados, buscou –
SE entender quais as fontes dos saberes físicos ao longo da formação dos sujeitos da
pesquisa, desde a sua infância até o exercício da profissão. Para a análise dos dados
foi adotada a análise categorial e a triangulação dos dados, com o objetivo de realizar
a construção da explanação. A interpretação dos dados mostrou que a construção dos
saberes físicos dos sujeitos da pesquisa se deu especialmente no ensino médio e não no
curso de graduação. No exercício da profissão, o seu aprendizado de Física é realizado
através dos livros didáticos e da internet, para atender as exigências da prática docente.
Palavras-chave: Ensino de Física. Professores de Ciências Naturais. Formação docente.
Convidados
16:30 – Dosimetria das radiações utilizando TL e OSL
Profa. Dra. Divanizia do Nascimento Souza
Departamento de Física UFS, São Cristovão – SE
Considera – SE dosimetria como a medição da dose emitida por radiação ionizante. Diversos métodos têm sido utilizados para a avaliação de dose ocupacional, ambiental,
em acidentes e em aplicações médicas das radiações ionizantes, que contribuem significativamente na proteção radiológica. O uso da termoluminescência (TL) como técnica
dosimétrica é bem estabelecido há várias décadas e suas aplicações se estendem desde
a Física Médica até métodos de datação. A TL é a emissão de luz em resultado do aquecimento de materiais após absorção prévia de energia de fonte ionizante. Detectores
termoluminescentes são comercialmente disponíveis em diferentes formas físicas. Nas
últimas décadas, outra técnica, a luminescência opticamente estimulada (OSL), vem ganhando espaço em aplicações dosimétricas envolvendo luminescência. Uma vantagem
da OSL sobre a TL é que as medições dos sinais luminescentes não implicam em processos térmicos. Atualmente, os dosímetros TL e OSL comerciais apresentam alta sensibilidade e baixo decaimento de seus sinais luminescentes. Entretanto, os intervalos de dose
que esses materiais podem avaliar ainda são limitados. Também, considerando – SE o
Brasil, estudos sobre TL e OSL representam desafios tecnológicos consideráveis. Mais
recentemente, novos fósforos para uso por essas técnicas, inclusive com nanopartículas,
têm sido pesquisados. Elevadas concentrações de átomos na superfície dos nanocristais
e de defeitos nas fronteiras desses podem ser responsáveis por propriedades especiais
dos nanofósforos, que fazem ampliar o rendimento luminescente e, consequentemente,
os intervalos de doses que podem ser avaliados. Nesta palestra serão apresentadas informações sobre fundamentos de TL e OSL, resultados de estudos recentes sobre novos
materiais e de aplicações em dosimetria, incluindo proteção radiológica de pacientes e
de indivíduos ocupacionalmente expostos.
17:30 – O trabalho de um físico na área de risco do Itaú Unibanco
Prof. Dr. Rodrigo Eduardo Fraga Kumamoto
Itaú Unibanco, São Paulo
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Nesta palestra será apresentado o cotidiano da DRCM, que é área responsável pelo desenvolvimento de modelos de risco de crédito e condução de estudos de previsibilidade no Itaú. O trabalho envolve uso de diferentes ferramentas estatísticas, raciocínio
analítico e criatividade na resolução de problemas, que são características inerentes a
estudantes de Física. Serão apresentadas situações em que tais características são fundamentais. Além disso, a área é extremamente multidisciplinar o que proporciona um
ganho de experiência muito grande.
19:00 – Produção de materiais didáticos
Prof. Dr. Alysson Ramos Artuso
Instituto Federal do Paraná, IFPR, Curitiba-PR
A produção de materiais didáticos movimenta bilhões de reais no Brasil, mas como
os livros são feitos? Para quem eles são feitos? Quanto autores e editoras ganham?
Como um professor pode fazer o material didático para a sua aula? Quais ferramentas
ele tem a sua disposição? Como ele pode conseguir uma editora? Essas são algumas
das perguntas que serão debatidas nesse encontro, em que serão introduzidas algumas
noções de como funciona o mercado editorial e de como o professor pode escrever seu
próprio material didático.
20:15 – O Experimento de Ernest Rutherford sobre a estrutura do átomo: um olhar
histórico
Prof. Dr. Deividi Marcio Marques
Instituto de Química, UFU, Uberlândia
A palestra propõe apresentar as pesquisas de Ernest Rutherford sobre a estrutura da matéria pela visão historiográfica contemporânea. Para tanto, vamos apresentar a leitura
dos originais de Rutherford e de outros cientistas que corroboraram com esses estudos.
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Sexta-feira, 02 de Outubro de 2015
Sexta-feira, 02 de Outubro de 2015
Convidados
14:00 – Óptica e informação quântica em nanoestruturas semincondutoras
Profa. Dra. Liliana Sanz de la Torre
Instituto de Física, UFU, Uberlândia – MG
Apresentamos uma revisão do nosso trabalho durante os últimos cinco anos sobre moléculas quânticas, nanoestruturas onde dois pontos quânticos são acoplados usando tunelamento. Após uma breve introdução, falaremos sobre as propriedades ópticas de
estados excitônicos, particularmente na criação de estados robustos e na descrição do
fenômeno de transparência induzida. Na segunda parte, apresentaremos os nossos resultados sobre as propriedades do emaranhamento de elétrons em moléculas quânticas
carregadas, além de discutir uma proposta de criação de estado de Bell neste contexto.
Por fim, relataremos as nossas perspectivas de trabalhos futuros neste assunto.
15:00 – O que há em comum entre um computador quântico, uma estrutura química,
um poço de petróleo e a joelhada nas costas do Neymar?
Prof. Dr. Eduardo Ribeiro De Azevedo
Instituto de Física de São Carlos, USP, São Carlos
A ressonância magnética (RM) ficou popularmente conhecida por suas aplicações em
medicina, em particular por ser um dos mais precisos métodos de diagnóstico clínico
por imagens. No entanto, as aplicações da RM vão muito além, sendo que no meio
científico, onde é conhecida como Ressonância Magnética Nuclear (RMN), o método é
amplamente utilizado em estudos de composição, estrutura e dinâmica de materiais,
ciências do petróleo e meios porosos, processamento da informação quântica. Neste seminário pretendemos discutir os princípios físicos envolvidos na RMN e mostrar como
as informações obtidas pela metodologia são utilizadas em diversas aplicações.
16:30 – Física e Neuroimagem
Prof. Dr. Carlos Ernesto Garrido Salmon
Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP
As Neuroimagens compreendem diversas modalidades usadas para a obtenção direta
ou indireta de imagens associadas com a estrutura e/ou função do Sistema Nervoso
Central. Dentre essas modalidades a Ressonância Magnética tem lugar de destaque
por sua ampla versatilidade. Nesta palestra serão abordados de forma geral os princípios físicos envolvidos em três técnicas quantitativas de Imagens por Ressonância Magnética (Susceptibilidade Magnética, Ressonância Magnética Funcional e Arterial Spin
Labeling) e nas Imagens de Fontes Elétricas usando a técnica de Eletroencefalografia.
Aplicações destas técnicas serão mostradas como exemplos envolvendo perguntas relacionadas com a doença de Parkinson, Inteligência, Hipoxia e Pacientes de Epilepsia,
respectivamente.
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Índice de autores
19:00 – Computação Quântica
Prof. Dr. Frederico Borges de Brito
Instituto de Física de São Carlos, USP, São Carlos – SP
Desde as primeiras discussões na década de 1980 sobre a sua implementação física, a
computação quântica tem se tornado cada vez mais conhecida e fomentado uma série de discussões com impactos na descrição de fenômenos quânticos. Dentre outros
resultados, o seu desenvolvimento impulsionou em grande parte a investigação de dispositivos fabricados para apresentarem as características quânticas necessárias para a
realização da computação quântica. Tais dispositivos são conhecidos como “átomos artificiais” e hoje considera – SE que a tecnologia necessária para criá-los e manipulá-los
está madura o suficiente para consideramos a realização de um computador quântico
universal como factível no futuro próximo. Neste seminário abordaremos os elementos
básicos concernentes à computação quântica e discutiremos algumas de suas propostas
de implementação física.
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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
Sessão de painéis
P1 – Estudo de Transição de Fases em Sistemas PZT modificados com terras raras
Suzana Pereira Hessel, José de los Santos Guerra
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG
O sistema titanato e zirconato de chumbo (PbZrTiO3 – PZT) é um dos materiais ferroelétricos mais estudados devido às suas excelentes propriedades dielétricas, ferroelétricas, piroelétricas e piezoelétricas. Com a finalidade de melhorar algumas propriedades
para aplicações práticas específicas, o sistema PZT pode ser modificado com terras raras.
Destaca – SE entre elas o íon lantânio (La+3 ) por proporcionar algumas características
relevantes ao sistema ferroelétrico PZT, tais como um melhor controle nos processos envolvidos para obter cerâmicas altamente densas, redução da dispersão da luz, elevada
transparência ótica, entre outras características. Essas propriedades contribuem para
o uso do PZT em aplicações específicas, quando modificado com lantânio. O objetivo
deste trabalho é apresentar uma breve revisão do sistema PZT modificado com lantânio
(PLZT) no intuito de aprofundar nos conceitos relacionados ao projeto de pesquisa de
iniciação científica desenvolvido no GFeMM. Os cálculos estequiométricos preliminares,
bem como as composições a serem investigadas no decorrer do projeto serão também
apresentados. AGRADECIMENTOS: Os autores agradecem à FAPEMIG e CNPq pelo
apoio financeiro.
P2 – O MUSEU DICA E A ESCOLA: A PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES
Matheus Barros, Silvia Martins
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG
Este trabalho apresenta parte de uma pesquisa, que tem o objetivo de compreender
a percepção dos professores das áreas de ciências, nas escolas de educação básica de
Uberlândia – MG, sobre os espaços de educação não formal e a sua relação com o Museu Dica – Diversão com Ciência e Arte do Instituto de Física da Universidade Federal
de Uberlândia. Visto que os museus são espaços de conhecimento e conservação do
saber científico e de suma importância para a sociedade quanto à divulgação e alfabetização científica, logo se usufruído de maneira culminante se tornará um elemento
fundamental no processo de desmistificação da visão reprovável que a comunidade geral e principalmente o público escolar possui sobre a cerda da ciência. Nesse cenário,
essa investigação foi realizada por meio de entrevistas com um grupo de nove professores do ensino médio em uma escola estadual de Uberlândia e buscou investigar a visão
desses sobre museus de ciências e as possibilidades de relação entre espaços dessa natureza e sua prática docente. Além disso, apresentamos aos professores e estudantes da
escola a proposta do Museu Dica e buscamos saber se os docentes conhecem o museu
e se, de alguma forma buscam recursos para que ele colabore com suas aulas. Desse
modo, acreditamos que conhecendo melhor a realidade escolar e refletindo sobre como
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o Dica é percebido pelos professores, podemos compreender as perspectivas de apropriação desses espaços por parte dos professores e ampliar as possibilidades na relação
museu-escola, estabelecendo estratégias de colaboração para bons resultados no ensino
de ciências. Palavras Chave: Museu de Ciências, museu-escola, ensino de ciências.
P3 – Investigação das propriedades estruturais de cerâmicas ferroelétricas baseadas
em BaTiO3
Marco Aurélio de Oliveira1 , Atair Carvalho da Silva1 , Antônio Carlos Hernandes2 , Maria. Inês Basso Bernardi2 , Jean Claude M’Peko2 e José de los Santos Guerra3
1
Departamento de Física e Química, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Ilha
Solteira – SP
2
Grupo Crescimento de Cristais de Materiais Cerâmicos (CCMC), Instituto de Física de São
Carlos (IFSC), Universidade de São Paulo (USP) – SP
3
Grupo de Ferroelétricos e Materiais Multifuncionais (GFeMM), Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), MG
O titanato de bário (BaTiO3) representa um dos materiais eletro-cerâmicos que ainda é
fabricado em grandes escalas para diversas aplicações dentro do mercado de componente eletrônicos, devido às excelentes propriedades físicas apresentadas. A dopagem
do BaTiO3 (BT) com alguns elementos acrescentados como impurezas em sua estrutura tem aumentado a faixa de aplicação destes materiais em dispositivos eletroeletrônicos, destacando – SE, por exemplo, seu uso em termistores e elementos semicondutores. Neste trabalho as estruturais foram investigadas em cerâmicas de BT modificadas
com íons trivalentes e pentavalentes considerando a substituição no sítio A e sítio B,
respectivamente, da estrutura perovskita. Amostras cerâmicas com fórmula química
Ba1-xAxTiO3 e BaTi1 − xBx O3 foram obtidas pelo método Método dos Precursores Poliméricos (Pechini). AGRADECIMENTOS: Os autores agradecem à FAPEMIG e CNPq
pelo apoio financeiro.
P4 – Avaliação da porosidade de estruturas tridimensionais a base de biopolímero
com a inclusão de hidroxiapatita para aplicações biomédicas
Bárbara Sakamoto1 , Denise M. Zezell2 , Andrea Antunes1
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG
2
Centro de Lasers e Aplicações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – SP
O principal objetivo do trabalho foi produzir e caracterizar estruturas tridimensionais a
base de quitosana para o uso em aplicações biomédicas. A regeneração óssea depende
de diversos fatores biomecânicos e biológicos. A atuação de fatores de crescimento locais
e sistêmicos nas diferentes fases da regeneração (inflamação, reparo e remodelação) são
essenciais para o recrutamento de células imediatamente após a injúria, assim como potencializar a produção de tecido ósseo. Particularmente, estudos na literatura apontam
a boa aplicabilidade dessa matriz na função de substituto ósseo em processos de regeneração tecidual. Foi efetivada a preparação de diferentes grupos contendo solução de
quitosana (2 % (V/W em a.ac. 2 %) em percentuais distintos. Utilizou – SE o processo
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de secagem a frio para a obtenção da estrutura porosa. Resultados preliminares obtidos mostraram que a estrutura possui porosidade variável em função das partículas de
hidroxiapatita e concentração da solução. Houveram desafios relacionados a homogeneidade das estruturasse a formação de junções características. A superfície da estrutura
foi caracterizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV - TM3000 que opera na
faixa de 5 kV, 15 kV e modo EDX, simplificando a configuração de uso, sua ampliação vai
de 15x até 30.000x (zoom digital: 2x e 4x). O tratamento das imagens de MEV, análise da
porosidade e a visualização 3D foi efetivada por meio do programa aberto Gwyddion.
Palavras-Chave: Porosidade, Biopolímero, Secagem a frio, Quitosana, Hidroxiapatita.
P5 – AVALIAÇÃO DOSIMÉTRICA DOS PROCEDIMENTOS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA PEDIÁTRICOS
Rayre Janaína Vieira Silva; Adryelle do Nascimento Arantes; Ana Paula Perini; Lucio
Pereira Neves
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG
A radiologia intervencionista é uma técnica empregada para realização de procedimentos especializados para tratamento e diagnóstico dos mais diversos tipos de doenças, por
exemplo, neurológicas e cardíacas. Basicamente, ela fornece as imagens que nortearão
as sucessivas etapas do procedimento médico. Durante estes procedimentos, o tubo de
raios-X fica ligado constantemente, irradiando o paciente, para a obtenção das imagens.
Desta forma, o paciente fica exposto à radiação por um período prolongado. Estes procedimentos podem ser empregados em pacientes adultos ou pediátricos. Dentre estes,
os pacientes pediátricos são os que apresentam o maior risco. Pacientes pediátricos são,
de acordo com o Ministério da Saúde, aqueles com idade entre 29 dias e 18 anos incompletos. Segundo alguns estudos, crianças podem ser até 10 vezes mais radiossensíveis
que adultos. Isso demonstra que a realização de procedimentos radiológicos intervencionistas envolvem riscos mais agravantes para pacientes pediátricos do que para adultos.
Os principais problemas de realização de procedimentos intervencionistas em crianças
estão associados a fatores como tamanho do corpo, composição do corpo conforme a
idade, movimentação durante o procedimento, diferença funcional do corpo e a necessidade de exposição em tempos curtos a fim de reduzir a dose de entrada na pele, e
consequentemente, o risco dos efeitos nos tecidos. Neste trabalho, foi realizado um levantamento das doses à que estes pacientes estão expostos. Os valores dependem muito
da técnica empregada (fluoroscopia convencional ou fluoroscopia pulsada) e da região
irradiada. Conforme os trabalhos estudados, os valores de dose efetiva relatados foram
de até 0,54 Gy.
P6 – Uma Proposta Para o Laboratório de Introdução a Física: Materiais de Baixo Custo
Aliado a Diferentes Perspectivas Metodológicas
Guilherme Augusto de Oliveira e Alessandra Riposati Arantes
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, 38408-100 Uberlândia, MG
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Muitas pesquisas têm sido realizadas sobre laboratórios didáticos na educação básica
e ensino superior (ARAÚJO, M.S.T. e ABIB, M.L.V. 2003), (LABURÚ, C.E. 2005), (OLIVEIRA, J.R.S. 2010) e (GASPAR, A. e MONTEIRO, I.C.C. 2005). Entretanto algumas
escolas da educação básica ainda não possuem laboratório de física, e poucas detém de
tal espaço. Todavia os professores não fazem uso das atividades experimentais, pois
não dispõe de espaço adequado, grande número de alunos, e por falta de formação
sobre o assunto. Nesse sentido, o intuito do nosso trabalho é propor uma sequencia
didática que envolva experimentos de baixo custo para a disciplina Laboratório de Introdução à Física (GFC002) que é oferecida no primeiro semestre para os alunos ingressantes do curso de Física Licenciatura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Procuraremos selecionar experimentos que envolvam as seguintes áreas da física mecânica, termodinâmica, ótica, eletromagnetismo, ondas e física moderna. Os experimentos
serão trabalhados dentro de diferentes perspectivas metodológicas: demonstrações práticas, experimentos ilustrativos, experimentos descritivos e experimentos investigativos
(BASSOLI, F. 2014). Acreditamos que com isso os futuros professores possam refletir diferentes possibilidades de se trabalhar experimentação em sala de aula, além de motiválos a prosseguir no curso Física Licenciatura, uma vez que o curso possui de uma alta
taxa de evasão no primeiro ano. Referencias:
BASSOLI, F. Atividades práticas e o ensino-aprendizagem de ciência(s): mitos, tendências e distorções. Ciênc. Educ., Bauru, v. 20, n.3, p.579-593, 2014.
ARAÚJO, M.S.T. e ABIB, M.L.V. Atividades Experimentais no Ensino de Física: Diferentes Enfoques, Diferentes Finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, vol.25, no.
2, Junho, 2003.
LABURÚ, C.E. SELEÇÃO DE EXPERIMENTOS DE FÍSICA NO ENSINO MÉDIO: UMA
INVESTIGAÇÃO A PARTIR DA FALA DE PROFESSORES. Investigações em Ensino de
Ciências – V10(2), pp. 161-178, 2005.
OLIVEIRA, J.R.S. Contribuições e abordagens das atividades experimentais no ensino
de ciências: reunindo elementos para a prática docente. Acta Scientiae, v.12, n.1, jan./jun.
2010.
GASPAR, A. e MONTEIRO, I.C.C. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE DEMONSTRAÇÕES EM SALA DE AULA: UMA ANÁLISE SEGUNDO O REEFERENCIAL DA TEORIA DE VYGOSTSKY. Investigações em Ensino de Ciências – V10(2), pp. 227-254, 2005.
P7 – Avaliação do campo magnético mensurado por um sensor inercial Pololu MinIMU9 v3
Amanda Gomes Rabelo1 , Lucio Pereira Neves2 , Ana Paula Perini2 , Adriano O. Andrade1
1
Faculdade de Engenharia Elétrica, Laboratório de Engenharia Biomédica, Universidade Federal
de Uberlândia - UFU
2
nstituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
O tremor fisiológico está presente em todos os seres humanos e é caracterizado pela
baixa amplitude. Por essa razão estudos tentam validar outros métodos mais sensíveis
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que sejam capazes de medi-lo. Sensores magnéticos são conhecidos pela alta sensibilidade, podendo medir deslocamentos na grandeza de micrômetros. O sensor magnético
LSM303D, presente no sensor inercial Pololu MinIMU-9 v3, possui alta resolução. Neste
estudo, o valor do campo magnético medido pelo sensor LSM303D foi comparado com
o valor do campo magnético calculado por meio da Lei de Biot-Savart. Inicialmente o
sensor inercial Pololu MinIMU-9 v3 foi imerso em um campo magnético gerado por um
par de bobinas na configuração anti-Helmholtz e variou – SE a corrente elétrica de 0
a 0,40 A em passos de 0,02 A. Os valores de campo magnético detectados pelo sensor
magnético foram computados para cada valor de corrente. Simultaneamente os valores
de campo magnético, para estes mesmos valores de corrente elétrica, foram determinados pela Lei de Biot-Savart. Ao comparar os valores experimentais e medidos, percebeu
– SE que para o instante em que a corrente elétrica é nula, o sensor magnético registra
um campo magnético. Isso acontece devido à interferência de campos magnéticos terrestres e de equipamentos presentes no laboratório. Os valores obtidos entre o campo
magnético medido com o sensor inercial Pololu MinIMU-9 v3 e os valores calculados
empregando a Lei de Biot-Savart não foram compatíveis, apresentando diferenças muito
grandes. Parte desta diferença é devido à falta de calibração do sensor inercial. Desta
forma, propõem – SE neste trabalho, que este sensor seja calibrado, para obtenção de
um fator de calibração, antes de ser empregado. Palavras-chave: Pololu MinIMU-9 v3;
Campo magnético; tremor fisiológico
P8 – Avaliação da dependência angular e da linearidade de resposta de uma câmara
de ionização em feixes de 60 Co
Uly P. Vedovato1 , Pâmela Z. Ferreira1 , Lucio P. Neves1 , Linda V. E. Caldas2 , Ana P.
Perini1
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
2
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – Comissão Nacional de Energia Nuclear (IPEN/CNEN
– SP), 05508-000, São Paulo – SP, Brasil
Em radioterapia é muito importante manter as incertezas das medições pequenas, garantindo que os tecidos sadios próximos ao tumor sejam preservados. Sendo assim, a
câmara de ionização é o tipo de detector de radiação mais utilizado para dosimetria em
terapia, porque ela apresenta alta precisão, é robusta, fácil de utilizar e tem uma dependência energética pequena dentro de um amplo intervalo de energias. Recentemente,
foi desenvolvida uma câmara de ionização de placas paralelas, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, utilizando – SE uma construção homogênea. Esta câmara
de ionização é constituída do mesmo material (PMMA grafitado) para parede e eletrodo
coletor. O objetivo deste trabalho foi caracterizar esta câmara de ionização em um feixe
de 60 Co. A caracterização se baseou no teste de dependência angular e linearidade de
resposta. Para a realização destes testes foi utilizada um irradiador gama, um eletrômetro e um goniômetro. A linearidade de resposta da câmara de ionização foi estudada
como a carga coletada em função da dose absorvida no feixe de 60Co. A dependência
angular foi feita rotacionando – SE a câmara de ionização em torno do seu eixo, utilizando – SE um goniômetro comercial. Os resultados obtidos mostraram que a máxima
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variação obtida no teste de dependência angular foi de 0,3 %. No teste de linearidade
de resposta, a câmara de ionização apresentou um comportamento linear para o intervalo de dose absorvido avaliado. Portanto, a câmara de ionização, caracterizada neste
trabalho, apresentou resultados dentro dos limites recomendados pelas normas internacionais, apontando para sua aplicação em dosimetria em feixes de 60Co. Além disso,
ela apresenta algumas vantagens em relação às câmaras de ionização comerciais, tais
como: baixo custo e fácil montagem. Palavras-chave: dosimetria, câmara de ionização,
60
Co Agradecimentos: CAPES (Projeto Pró-Estratégia no. 1999/2012), CNPq (Projeto
no. 304789/2011-9), INCT (Projeto INCT Metrologia das Radiações na Medicina) e à
Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – FAPEMIG.
P9 – TESTES INICIAIS DE UMA NOVA MATRIZ VÍTREA PARA DOSIMETRIA DE
ALTAS DOSES
Gabriel S. M. Carvalho1 , Aline F. da Silva1 , Diego M. da Cunha1 , Noelio O. Dantas1 ,
Anielle C. A. Silva1 , Ana P. Perini1 , Linda V. E. Caldas2 , Betzabel N. S. Carrera3 , Shigueo
Watanabe3 e Lucio P. Neves1
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, CEP
38408-100, Uberlândia, MG, Brasil.
2
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Comissão Nacional de Energia Nuclear (IPENCNEN/SP), Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, CEP 05508-000 São Paulo, – SP
3
Instituto de Física, Universidade de São Paulo (IFUSP), Rua do Matão 187, CEP 05508-090,
São Paulo – SP,
O emprego de altas taxas de doses é um campo promissor, que tem crescido muito
nos últimos anos. As altas taxas de doses são empregadas em esterilização de componentes médicos, produtos farmacêuticos, preservação de alimentos e pesquisas em
diversas áreas. Neste trabalho, uma nova matriz vítrea de composição nominal de
20Li2O3.10Al2O3.15BaO.55B2O3 (mol%) foi avaliada para diferentes doses: 50, 100, 200,
500, 700 e 900 Gy, utilizando a técnica de termoluminescência (TL). Essa técnica baseia –
SE no fato de que esses materiais emitem luz, quando adequadamente aquecidos, após
serem irradiados. A quantidade de luz emitida é proporcional à dose de radiação recebida. A curva de emissão termoluminescente foi obtida após expor o material a uma
fonte de 60Co, com uma taxa de 1,38 kGy/h. A leitura foi realizada aquecendo a amostra até uma temperatura de 400 ◦ C à uma taxa de aquecimento de 10o C/min. Na análise
da curva de emissão TL de nossa matriz vítrea, observa – SE que para doses baixas:
50, 100 e 200 Gy, a intensidade TL apresenta – SE muito baixa e os picos não são bem
definidos. Já a curva de emissão TL para as doses de 500, 700 e 900 Gy mostram dois
picos bem definidos em 140 o C e 250 o C. Também é possível observar que a intensidade
termoluminescente cresce com a dose absorvida, mais claramente para doses altas: 500,
700 e 900 Gy. As medições indicam que este material apresenta uso potencial para dosimetria de altas doses, que estão relacionadas com atividades como gamagrafia, cura de
tintas, polimerização de fios e cabos, irradiação de pedras preciosas, etc. Outros testes
ainda devem ser realizados para se avaliar a resposta deste material para estas doses
de radiação e fazer a caracterização de seus parâmetros dosimétricos. Palavras-chave:
Dosimetria, Termoluminescência, Altas doses.
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Agradecimentos: CAPES (Projeto Pró-Estratégia 1999/2012), MCT: Projeto INCT Metrologia das Radiações em Medicina, Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais –
FAPEMIG e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
– Processo no 119483/2015-7).
P10 – Estudo computacional de uma câmara de ionização tipo lápis com o código de
Monte Carlo PENELOPE
Dalila Mendonça1 , Lucio P. Neves1 , Linda V. E. Caldas2 , Ana P. Perini1
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
2
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – Comissão Nacional de Energia Nuclear (IPEN/CNEN
– SP), 05508-000, São Paulo – SP
Câmaras de ionização tipo lápis são dosímetros utilizados na dosimetria em equipamentos de tomografia computadorizada. Recentemente, foi desenvolvida uma câmara
de ionização tipo lápis, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, que apresenta
características diferentes das comerciais. As diferenças estão relacionadas aos materiais
utilizados, tamanho e configuração. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência
dos componentes desta câmara de ionização em sua resposta, para verificar sua utilização no mapeamento de campo de radiação. Utilizando o código PENELOPE para a
simulação de Monte Carlo, avaliou – SE os componentes da câmara de ionização tipo
lápis, com comprimento do volume sensível de 1,0 cm, por meio da energia depositada
em seu volume sensível. Esta câmara de ionização é composta por corpo de PMMA,
eletrodo coletor de alumínio, parede de PVC e conector BNC. Para estudar a influência destes componentes, calculou – SE a razão entre as energias depositadas na câmara
completa e a energia depositada na câmara sem o componente em estudo, exceto para
a parede de PVC que foi substituída por PMMA. O espectro utilizado nas simulações
foi o padrão de referência para tomografia computadorizada (RQT9). Os principais resultados desta análise foram que o conector BNC e o corpo de PMMA não possuem
influência significativa na resposta da câmara de ionização. A maior influência obtida
foi para o eletrodo coletor: 11 %. Portanto, os resultados obtidos mostraram que a configuração da câmara de ionização, analisada neste trabalho, constitui uma boa alternativa
para uso em mapeamento de campo de radiação, pois seus componentes apresentaram
uma influência pequena na sua resposta. Palavras-chave: tomografia computadorizada,
dosimetria, simulação de Monte Carlo.
P11 – Caracterização inicial de uma matriz vítrea pela técnica de termoluminescência
Pâmela Z. Ferreira1 , Uly P. Vedovato1 , Diego M. da Cunha1 , Noelio O. Dantas1 , Anielle
C. A. Silva1 , Lucio P. Neves1 , Linda V. E. Caldas2 , Betzabel N. S. Carrera3 , Shigueo
Watanabe3 , Ana P. Perini1 , 2
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
2
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – Comissão Nacional de Energia Nuclear (IPEN/CNEN
– SP), 05508-000, São Paulo – SP
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Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), 05508-090, São Paulo – SP
A dosimetria termoluminescente é muito utilizada tanto para monitoração pessoal de
indivíduos ocupacionalmente expostos, quanto para dosimetria de doses altas. Devido
a grande utilização de radiação ionizante com doses altas, faz – SE necessário a monitoração desta por equipamentos capazes de detectá-la. O objetivo deste trabalho foi avaliar
uma nova matriz vítrea, com composição nominal de 20Li2 CO3 .10Al2 O3 .30BaO.40B2 O3
(mol%), irradiada com doses altas, pela técnica de termoluminescência. Para isso, a
amostra foi sintetizada pelo método de fusão tradicional em forno de carbeto de silício
a 1350 ◦ C e resfriada por duas chapas de bronze-latão. As irradiações foram realizadas
utilizando – SE uma fonte de 60 Co, à temperatura ambiente, e utilizou – SE placas de Lucite com espessura de 3,0 mm para manter o equilíbrio eletrônico. As doses utilizadas
neste trabalho foram: 10, 50, 100, 200 e 700 Gy. As medições termoluminescentes foram
realizadas num sistema leitor Harshaw TLD modelo 4500 com um computador pessoal
para a aquisição dos dados. As medições foram realizadas da temperatura ambiente
até 400 ◦ C, utilizando um fluxo constante de N2 de 2,5 L/min e uma taxa de aquecimento de 10 ◦ C/min. A partir dos dados coletados foram obtidas as curvas de emissão
termoluminescente e a curva de dose-resposta. Por meio da curva de emissão termoluminescente, pôde – SE observar que a intensidade termoluminescente cresceu com a
dose absorvida e também, observou – SE a presença de um pico bem definido em 180 ◦ C.
A curva de dose-resposta mostrou um comportamento sublinear para as doses avaliadas. Portanto, pela análise do comportamento das curvas de emissão e dose-resposta,
conclui – SE que a matriz vítrea avaliada neste trabalho pode ser aplicada para dosimetria de doses altas no intervalo de dose estudado. Entretanto, outros testes ainda
deverão ser realizados, para fazer a caracterização completa dos parâmetros dosimétricos da matriz vítrea estudada. Palavras-chave: dosimetria, termoluminescência, novos
materiais Agradecimentos: CAPES (Projeto Pró-Estratégia no. 1999/2012), CNPq (Projeto no. 304789/2011-9), INCT (Projeto INCT Metrologia das Radiações na Medicina) e
à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – FAPEMIG.
P12 – Luz e Visão no Ensino Fundamental: Apresentando a Câmera Escura
Juliana Dias de Moraes, Silvia Martins
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
Os professores de Ciências, responsáveis por ministrar os conteúdos físicos e químicos,
ainda têm o costume de adiar para o último ano todo o conteúdo de física previsto para
os quatro anos finais do ensino fundamental, com isso o aluno não consegue fazer ligação entre esses conhecimentos e, chegando no ensino médio, essa dificuldade tende a
aumentar. Foi aplicada uma sequência de aulas com o intuito de verificar se esse adiamento está relacionado com a falta de um material de apoio adequado ou com o grau
de dificuldade dos alunos em absorver tais informações no nível em que se encontram.
O tópico escolhido foi “Luz e Visão”, que tem como objetivo estudar a propagação e
reflexão da luz. Todo o planejamento foi construído a partir de pesquisas feitas no site
de apoio ao professor da rede estadual de ensino do estado de Minas Gerais, o CRV –
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Centro de Referência Virtual do Professor. Uma das atividades, sugeridas pelo CRV, era
a construção de uma câmara escura. Nesse trabalho discutimos o uso desse experimento
com os alunos do sétimo ano de uma escola pública da cidade de Araguari – MG. Com
esse experimento, de fácil construção, conseguimos envolver os alunos, que participaram da dinâmica realizada na quadra e, posteriormente, na sala de aula, onde tiveram
de pensar e tentar explicar o que observaram. Desse modo, foi possível compreender a
propagação retilínea da luz, podendo assim, alcançar um dos objetivos propostos pelo
CBC (Conteúdos Básicos Comuns) de Ciências para o ensino fundamental, de entender
o processo de visão e associar a propagação retilínea da luz com a formação de sombras.
P13 – A TEMÁTICA AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AO ENSINO
MÉDIO NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Maryelly S. Faria, Alessandra R. Arantes.
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
O objetivo desse trabalho é propor uma sequência didática sobre análise dos resíduos
sólidos e líquidos para o curso Técnico em Meio Ambiente PROEJA (Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens
e Adultos) oferecido em conjunto pela Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal
de Uberlândia (ESTES/UFU) e a Escola Estadual de Uberlândia (MUSEU). O curso de
formação técnica em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio foi proposto em 2011
por meio do ESTES. O PROEJA foi criado pela Portaria no 2.080, de 13 de junho de 2005.
Em seu artigo 1o explicita – SE a pretensão de estabelecer no âmbito dos centros técnicos,
diretrizes para ofertas de cursos de educação profissional de forma integrada aos cursos
de ensino médio, na modalidade de educação de jovens e adultos – EJA (BRASIL, 2005a).
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 2012)
torna – SE obrigatório a discussão em que se relaciona o ensino de ciências da natureza
com as demandas do mundo contemporâneo. Uma das competências que o aluno deve
desenvolver é saber utilizar os conhecimentos cientifícos e tecnológicos no exercício da
cidadania , e por tal motivo, aspectos da aplicação do conhecimento científico ligados a
temática ambiental, devem ser considerados nas atividades de ensino. O ensino de Ciências pode oferecer aos alunos oportunidades para se refletir cientificamente, de forma
que compreendam suas possibilidades e limites, e as questões que envolvem a dimensão ambiental permitem trazer tal discussão, pois relacionam os benefícios e prejuízos
da ciência aplicada ao mundo natural. A abordagem do tema análise de resíduos sólidos e líquidos, possibilita explorar aspectos técnicos, sociais, ambientais e políticos, e,
não minguam os conteúdos importantes e fundamentais para a compreensão da ciência
e seus processos com o quais coabitam o nosso dia a dia.
Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB no 2/2012, de 31 de janeiro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília,
DF, 2012.
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P14 – Caracterização do acelerador linear Varian Clinac 600C empregando o código
computacional PENELOPE
Luiz Felipe Stamato da Silva Furquim, Antônio Ariza Gonçalves Júnior, Ana Paula Perini, Lucio Pereira Neves
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes para destruir
neoplasias. Nesta modalidade, a radiação é gerada em aceleradores lineares e aplicada
ao paciente. Esta técnica baseia – SE na radiossensibilidade das células, ou seja, no grau e
na velocidade de resposta dos tecidos à irradiação, que para células neoplásicas é maior
em relação a células normais. O tratamento é planejado de modo que o tumor receba a
dose necessária para ser destruído, preservando ao máximo os tecidos saudáveis circundantes. Apesar de a radiação ser muito eficaz em destruir células neoplásicas, ela pode
trazer danos ao organismo. Desta forma, é muito importante que os a dose recebida
pelo paciente seja cuidadosamente determinada e aplicada. O método de Monte Carlo
é uma importante ferramenta para a avaliação dosimétrica, que é um método estatístico
onde o processo físico é simulado diretamente, sem a necessidade de o sistema ser descrito por equações matemáticas. Neste método é necessária a criação de um modelo que
representa o sistema real de interesse. Neste modelo serão simuladas as interações da
radiação, por meio de amostragens aleatórias das funções densidade de probabilidade
que descrevem o sistema. Devido à grande complexidade da estrutura de um acelerador linear, é difícil criar o modelo que o representa. Com isso, a IAEA (International
Nuclear Data Committee) construiu um banco de dados de espaço de fase para aceleradores e unidades de cobalto, usados em radioterapia. O propósito desse trabalho é
inserir o espaço de fase do acelerador linear Varian Clinac 600C no pacote de simulação
de Monte Carlo PENELOPE, para obter o espectro do aparelho; e com isso, caracterizar
computacionalmente uma das salas de tratamento radioterápico do Hospital do Câncer
de Uberlândia. Palavras-chave: Espaço de fase; Acelerador linear; Dosimetria.
Apoio Financeiro: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq (Projeto Universal no 470753/2013-7).
P15 – Desenvolvimento de Estruturas Cilíndricas à base de Biopolímeros para Aplicações em Engenharia Tecidual
Silva, Mardey S.; Antunes, Andrea
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
Biomateriais tem se mostrado uma alternativa promissora na área de Engenharia Tecidual, a qual se fundamenta no propósito de confeccionar estruturas que atuem em sistemas biológicos, sejam substituindo suas funções, aumentando ou tratando-os. A crescente necessidade de tecidos substitutos artificiais faz com que a busca por novos materiais biodegradáveis se intensifique. A quitosana, um biopolímero derivado da quitina,
resultante de uma reação de deacetilação parcial, tem se mostrado como um biomaterial
utilizado em diversas aplicações médicas. Corresponde a um biomaterial abundante na
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natureza – principalmente na parede celular de fungos e no exoesqueleto de crustáceos –
com propriedades importantes das quais se citam: biocompatível com a maioria de tecidos, antioxidante, biodegradável, antitumor a antimicrobial. A quitosana é empregada
em diferentes formas, seja como scaffolds (arcabouços), filmes, hidrogéis ou na forma
de estruturas cilíndricas (conduítes). Para a produção dos conduítes, foi preparada uma
solução de quitosana 5% (m/V) em ácido acético 2%. Os conduítes foram preparados
pelo processo de congelamento com nitrogênio liquido e posteriormente neutralização
em meio básico do ácido acético. Em sequência à neutralização, os conduítes foram separados em dois grupos para secagem. O primeiro grupo de controle consistiu em secar
os conduítes em forno por 24h a 60o C, e o segundo consistiu de secagem a frio (liofilização) que estimula a produção de poros na superfície do material. A adição de material
plastificante, glicerol, à solução de quitosana, permitiu o controle da elasticidade do conduíte produzido. A inspeção das condições de degradação definindo as variações nas
suas propriedades físicas ao longo do tempo para posterior aplicação foi efetivada. Os
resultados obtidos permitiram estimar as alterações em propriedades físicas (dimensão
e massa) e características morfológicas por MEV após 15 dias de confecção. Desenvolveu – SE metodologia para produção da estrutura e o estudo consistiu ponto de partida
para o design e fabricação de conduítes com potencial aplicabilidade na área médica.
Palavras Chave: quitosana, conduítes, biomateriais, caracterização. Agradecimentos às
agências de fomento FAPEMIG (APQ-02056-12), CAPES E CNPq, ao Centro de Lasers e
Aplicações do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares e ao Instituto de Química
da Universidade Federal de Uberlândia.
P16 – PANORAMA GERAL SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS DEFICIENTES NO
ENSINO REGULAR
Heloisa F. F. Batista, Alessandra R. Arantes
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
O objetivo desse trabalho é apresentar um panorama geral sobre a inclusão de alunos
deficientes no ensino regular a partir da legislação que rege essa temática. Nos últimos
anos houve um aumento significativo no número de alunos deficientes matriculados em
turmas de ensino regular, desde os anos iniciais de alfabetização até o Ensino Superior.
Tal avanço tornou – SE possível após a implementação de diversas leis e decretos a nível nacional e internacional, além de documentos elaborados a partir de reuniões entre
vários países e órgãos mundiais, como a ONU e a UNESCO (referências). A Declaração
Mundial de Educação para Todos (1990) busca a universalização ao acesso a educação,
promove a equidade e busca medidas que permitam o acesso à educação aos portadores de deficiências. Para a inserção de alunos com algum tipo de deficiência, motora,
intelectual, física, superdotação, entre outras, foram propostas algumas diretrizes para
auxiliar as escolas municipais, estaduais e federais com o objetivo de incluí-los nas salas
de aulas regulares. Além disso, faz parte do programa o oferecimento do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) em horários alternativos com professores capacitados
para atender a este público, com o intuito de complementar ou suplementar a formação
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do aluno. O Plano Nacional de Educação (PNE) (referência) tem como uma de suas metas fomentar a oferta do AEE durante a etapa de educação básica, tendo como estratégias
a implantação de salas de recursos multifuncionais e oferecer formação continuada aos
professores que atuam com estes alunos nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de
comunidades quilombolas; garantir o acesso e a permanência desses alunos por meio
de adequação da acessibilidade e disponibilização do material didático e de recursos
tecnológicos; ofertar educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais (Líbras) e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, aos alunos surdos e com
deficiência auditiva.
Referências BRASIL. Lei 10436/02 / Lei 10436, de 24 de abril de 2002, Lei de Líbras.
Brasília, DF.
BRASIL. [Plano Nacional de Educação (PNE)], Plano Nacional de Educação 2014-2024
[recurso eletrônico]: Lei 13005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de
Educação (PNE) e dá outras providências. Câmara dos Deputados, Brasília, DF.
BRASIL. Decreto no 3298, de 20 de dezembro de 1999, Regulamenta a Lei no 7853, de
24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências,
Brasília, DF.
BRASIL. Lei no 7853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria para a Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE, institui a tutela jurisdicional de interesses
coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define
crimes, e dá outras providências, Brasília, DF.
BRASIL. Decreto no 3956, de 8 de outubro de 2001, Convenção Interamericana para a
eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência [Convenção da Guatemala, 1999], Brasília, DF.
UNESCO. Declaração de Salamanca sobre princípios, política e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, Espanha: 10 de junho de 1994.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades
básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: março 1990.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU. Declaração Universal dos Direitos
Humanos: 1948-1998. Brasília Câmara dos Deputados, 1998.
P17 – Um estudo sobre a evasão no curso de Física Licenciatura
Rogério Alves Rodrigues, Alessandra Riposati Arantes
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
A evasão universitária tem sido alvo de muitas preocupações e discussões nas instituições de ensino no Brasil. As altas desistências entre os alunos é algo que as universidades estão enfrentando atualmente, em especial nos cursos de licenciaturas. Para buscar
compreender estes índices, o qual agrega o percurso da graduação, devemos analisar
o perfil do ingressante, apontar as dificuldades que o este possui, antes e durante sua
graduação, e entender qual seu interesse pela escolha do curso, no caso deste estudo da
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Física Licenciatura. Para isso, devemos também refletir sobre o papel da universidade
na sociedade, desde sua criação e organização, refletindo assim, nas possíveis causas
do abandono universitário. Os elevados números de abandono dos estudantes reflete
um grande desperdício de investimento da sociedade para manter as instituições, além
do sentimento de derrota que empossa os alunos que não conseguem concluir o curso.
O curso foi criado em 1995, sendo noturno, oferece atualmente 60 vagas anuais. Por
dados da coordenação, no último ano de 2014 tivemos sete alunos que concluíram o
curso e neste primeiro semestre de 2015 tivemos três alunos que conseguiram este feito.
É importante comentar que a maioria dos formandos não concluem o curso no tempo
exato. Sendo assim, é de fundamental importância que a coordenação do curso investigue os motivos da evasão. Neste trabalho, investigaremos a evasão do curso de Física
Licenciatura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), realizando um estudo sobre as disciplinas oferecidas no curso, desde as de índices altos de reprovação e as que
possuem um índice de aprovação e traçar um paralelo entre elas para compreender os
motivos do abandono universitário. Esperamos que esses resultados possam fornecer
informações para a coordenação do curso e demais instâncias em seus esforços para
buscar reformular o currículo do curso e assim, diminuir a evasão.
P18 – Desenvolvimento de bancada experimental para estudo de Termologia
Rubens Gedraite1 , Rener Martins de Moura2 e Eduardo K. Takahashi1
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
2
Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, UFU)
O trabalho apresenta uma contribuição ao ensino de Termologia, focando o emprego de
situações problematizadoras. Com base na metodologia proposta por Freire (2005), foi
formulada situação presente no universo cultural dos estudantes e relacionadas com os
conteúdos a serem trabalhados. A ideia central foi a de que a situação problematizadora
fosse o agente motivador do processo de aprendizagem. Foram também analisadas as
premissas apresentadas por Delizoicov et al (2002) sobre os três momentos pedagógicos e a aplicação das mesmas ao tema em estudo. Discutiu – SE, ainda, a questão dos
processos envolvidos na construção do conhecimento. Foi utilizada uma bancada experimental didática como ferramenta para o estudo do comportamento da temperatura de
um dado ambiente, aquecido por meio de uma lâmpada incandescente. O sistema de
coleta eletrônica de dados foi desenvolvido pela equipe envolvida no projeto, usando
soluções de baixo custo e a placa Arduino Uno. Foi constatada a presença de medições
com significativas oscilações nos valores lidos de temperatura. Os resultados obtidos
com este trabalho mostraram que a bancada experimental foi adequada para a realização dos estudos na área de Termologia, permitindo ao aluno a visualização do comportamento temporal da temperatura do ambiente. Adicionalmente, o esforço dispendido
na construção da bancada experimental permitiu a apropriação do conhecimento por
parte dos alunos e professores envolvidos, conferindo maior flexibilidade para mudanças nos parâmetros de projeto e de operação do equipamento. Os autores sugerem a
continuidade deste trabalho, considerando o desenvolvimento de uma ferramenta do
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tipo WebLab, que possa estar atrelada com o emprego de recursos de tecnologia de informação e de comunicação no modelo de apropriação do conhecimento por parte do
aluno, tais como fóruns e blogs, haja vista o fato de serem essenciais no processo de
ensino e aprendizagem.
P19 – Os desafios do ensino de Física Moderna no Ensino Médio
Rubens Gedraite, Isis Porto, Flavia Martins, João Vitor e Silvia Martins
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
O trabalho apresenta uma contribuição ao ensino de Física Moderna no Ensino Médio,
focando o emprego de situação contextualizadora. O trabalho foi desenvolvido como
atividade avaliativa na disciplina PIPE 5 ministrada no curso de Licenciatura em Física
da UFU. Com base na metodologia proposta por Freire (2005), foi formulada situação
presente no universo cultural dos estudantes e relacionadas com os conteúdos a serem
trabalhados. A ideia central foi a de que a situação problematizadora fosse o agente motivador do processo de aprendizagem. Foram discutidos os aspectos relacionados à necessidade do aluno participar ativamente do processo de construção do conhecimento.
Foram também analisadas as premissas apresentadas por Delizoicov et al (2002) sobre
os três momentos pedagógicos e a aplicação das mesmas ao tema em estudo. Discutiu –
SE, ainda, a questão dos processos envolvidos na construção do conhecimento.
P20 – Simulações Monte Carlo empregadas na avaliação da dose glandular média normalizada em mamografia convencional/digital
Jéssica Rezende Graff, Diego Merigue Cunha
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, sendo o mais
frequente entre as mulheres, e um modo de diagnosticá-lo é através do exame mamográfico. Para que haja eficácia em um exame mamográfico é necessário um contraste
entre os tecidos presentes na mama associado a uma baixa dose. A dose glandular média é uma das grandezas mais indicadas de estimar o risco associado à exposição da
mama, sendo obtida através de fatores de conversão, como a dose glandular média normalizada. Esta, por sua vez, é calculada através do Método Monte Carlo, que permite
descrever o transporte da radiação através de um meio material. Neste trabalho o modelo geométrico implementado computacionalmente inclui os componentes existentes
na realização do exame mamográfico. Obteve – SE a dose glandular média normalizada
considerando diferentes tipos de mama, e diferentes qualidades de feixe empregados em
mamografia digital. Variou – SE a espessura da mama no intervalo de 2cm a 9cm com
incremento de 1cm, e a composição glandular mamária no intervalo de 1% a 100% com
incrementos de 25%. Considerou – SE feixes provenientes das seguintes combinações
ânodo/filtro: Mo/Mo, Mo/Rh, Rh/Rh, W/Rh e W/Ag; no intervalo de 20 kV a 40 kV.
Os resultados mostraram que a dose glandular normalizada aumenta com a diminuição
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da espessura e também com a diminuição da porcentagem de tecido glandular mamário.
Estes resultados foram comparados com outros autores da literatura apresentando uma
diferença de até 15%, essa diferença pode ser atribuída aos diferentes modelos de mamas
utilizados e diferentes espectros empregados. A análise desses resultados possibilitou
um maior entendimento acerca das características dos feixes utilizados na técnica digital, e sua influência sobre o risco associado a exposição da mama durante a realização
do exame mamográfico. Palavras-chave: Câncer de mama; Mamografia; Dose; Monte
Carlo.
P21 – A DESIDRATAÇÃO SOLAR DE FRUTAS COMO UMA POSSÍVEL PRÁTICA
PEDAGÓGICA NO ENSINO DE FÍSICA.
Poliana Rocha Cechetti, Edinei Canuto Paiva
Instituto Federal do Norte de Minas, Fazenda São Geraldo, Estrada Km 6, s/n - Bom Jardim
Januária - MG 39480-000
O projeto visa desenvolver um instrumento solar aplicado a secagem de frutas e justifica – SE pelo fato de que, no cotidiano dos estudantes de física, as aplicações dos
princípios da Termodinâmica não estão visíveis, ou seja, nem sempre são apresentadas
de forma prática e contextualizadas. O trabalho possui entre os objetivos, o emprego
de princípios da termodinâmica em um desidratador solar de frutas, realizando um estudo teórico acerca da termodinâmica e da construção do secador solar de frutas, em
seguida construção do equipamento e, por fim, a análise dos resultados da pesquisa
aliando teoria e prática na utilização e demonstração do equipamento construído. O
desidratador/secador é um instrumento que tem como benefícios a secagem de frutas que poderão ser reaproveitadas como suplementos alimentares posteriormente. A
desidratação/secagem solar é uma técnica muito antiga, que consiste em retirar água
dos alimentos, ou seja, a definição de desidratação, secagem ou dessecação é a remoção considerável e em condições controladas da água que os alimentos compreendem.
Consequentemente se dá, por evaporação ou no caso, da liofilização, por sublimação
da água. O trabalho apresentado visa à criação de um instrumento que possibilita a
desidratação solar de frutas, nesse caso, abacaxi, banana e uva. Sua relevância é atribuída pelo fato de, atuar em duas vertentes: visualizador da física na prática através do
instrumento montado, sendo, portanto, um mediador de prática de ensino e a segunda
vertente, a contextualização da Termodinâmica. O desidratador solar de frutas é uma
montagem de baixo custo que facilitará a observação dos processos físicos da secagem e
assim, unirá o estudo teórico com a prática.
P22 – ANÁLISE DO MINICURSO SOBRE LUMINESCÊNCIA APLICADO AOS ALUNOS DO SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO PELOS ALUNOS DO PIBID/FÍSICA
Heloisa F. F. Batista, Maryelly S. Faria, Matheus dos S. Souza, Tarick L. B. Leite, Welquisson G. Castro, Cláudia M. Oliveira, Ademir Cavalheiro.
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100, Uberlândia, MG, Brasil
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O objetivo deste trabalho é relatar como foi a recepção por parte dos alunos do segundo
ano do Ensino Médio ao minicurso de Física Moderna (FM). O Currículo Básico Comum
de Física (CBC), em seus eixos temáticos, sugere que alguns tópicos de FM sejam abordados no Ensino Médio. Nestas séries, é comum não ’haver tempo’ para ensinar estes
tópicos devido a grande quantidade de temas já pré-determinados para serem abordados. Observando este fato, os licenciandos do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), presentes na Escola Estadual da Cidade Industrial desde
março deste ano, em conjunto com a professora supervisora, elaboraram e aplicaram um
minicurso sobre Luminescência. Tal minicurso foi aplicado em três turmas de segundo
ano, atingindo aproximadamente 80 alunos. Foi abordado o tema de Luminescência e
suas vertentes (Fluorescência, Fosforescência, Quimioluminescência e Bioluminescência). Notou – SE grande interesse dos alunos quanto ao tema e suas aplicações, gerando
discussões e questionamentos, tanto em relação aos conceitos físicos quanto em como
estes fenômenos mostram – SE presentes no cotidiano. Foram realizadas algumas atividades experimentais utilizando lâmpada UV-A, pulseiras de Neon, marca-texto, sabão
em pó, água tônica etc; com o objetivo dos alunos observarem e discutirem a manifestação desses fenômenos. Através desses experimentos, os alunos levantaram questões
que se entrelaçavam com outros temas dentro da Física e de outras áreas do conhecimento. Verificamos que o minicurso conseguiu despertar o interesse da maior parte dos
alunos presentes, incluindo alguns alunos considerados apáticos e que não demonstram
interesse nas aulas de Física, Química e Biologia.
Bibliografia MINAS GERAIS, Currículo Básico Comum – Física, Proposta Curricular,
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais.
KANTOR, Carlos A.; JR, Lilio A. Paoliello; MENEZES, Luis Carlos de; BONETTI, Marcelo de C.; JR, Osvaldo Canato, ALVES, Viviane M. - Coleção Quanta Física, Volume 2,
Editora PD, 1a Edição, 2010, São Paulo.
GILMORE, Robert. Alice no País do Quantum. A Física Quântica ao alcance de todos.
Jorge Zahar Editor, 1998.
P23 – A FEIRA CIÊNCIA VIVA: DESAFIOS E MOTIVAÇÕES DOS PROFESSORES
DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
Silvana Aparecida Gonçalves da Mota1 , Silvia Martins2
1
Prefeitura Municipal de Uberlândia/Secretaria Municipal de Educação e Universidade Federal
de Uberlândia/Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
2
Universidade Federal de Uberlândia/Instituto de Física/Museu Dica
A realização de feiras de ciências promove a participação de alunos e professores por
serem populares e por instigar a curiosidade e interesse de todos os envolvidos e, ainda,
oportunizam trocas de experiências entre os participantes, a sintonia entre os visitantes, e, também, a divulgação e popularização da ciência. Nesse contexto, na cidade de
Uberlândia acontece a feira Ciência Viva, uma mostra municipal e anual realizada desde
1995, de trabalhos elaborados e desenvolvidos nas escolas por estudantes e professores
da educação básica da cidade de Uberlândia e região. Assim, nesse cenário, apresentamos um recorte da pesquisa realizada com professores da educação básica, participantes
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da feira Ciência Viva, que teve como um dos objetivos fazer um levantamento das concepções desses professores sobre a feira, para tanto, realizou – SE uma coleta de dados
através de entrevistas. A proposta dessas entrevistas foi conhecer e analisar as motivações e desafios enfrentados por esses professores, desde a elaboração, desenvolvimento
e apresentação dos trabalhos na feira Ciência Viva. As análises dessas entrevistas foram baseadas no referencial análise de conteúdo (BARDIN, 1977 apud FRANCO, 2007)
e, a partir delas, começamos a elaborar um material instrucional de apoio aos professores participantes do evento. Percebemos também, que as informações presentes no
site do Museu Dica-Diversão com Ciência e Arte, sobre a feira Ciência Viva, apresentam
algumas lacunas que devem ser preenchidas. Assim, pretendemos elaborar uma cartilha interativa, nesse ambiente virtual, visando atender às necessidades apontadas pelos
professores durante a pesquisa.
Palavras-chave: Feira de ciências, educação básica, popularização da ciência.
P24 – CONTROLE DAS PROPRIEDADES LUMINESCENTES DE NANOCRISTAIS
DE ÓXIDO DE ZINCO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DE SÍNTESE
Elisson Andrade Batista, Anielle Christine Almeida Silva, Noelio Oliveira Dantas
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia, CEP: 38408-100, Uberlândia – MG,
Brasil.
Óxido de zinco (ZnO) é um material semicondutor utilizado em diversas aplicações nanotecnológicas, como fabricação de dispositivos luminescentes [1–4]. Neste trabalho,
sintetizamos nanocristais (NCs) de ZnO pelo método de precipitação química via solução aquosa e controlamos suas propriedades luminescentes em função da temperatura
de síntese (TS). O efeito da TS nas propriedades luminescentes dos NCs de ZnO foi investigado utilizando as seguintes técnicas: análise térmica diferencial (DTA), difração
de raios-X (DRX), espectroscopia Raman (Raman) e fluorescência (FL). Os termogramas
de DTA deram indícios de que o aumento na TS favoreceu o decréscimo na densidade
de hidróxido de zinco (Zn(OH)2), presente nas amostras. Nos difratogramas de DRX,
observou – SE picos de difração de Bragg característicos de NCs de ZnO com estrutura wurtzita. Observou – SE, também, que o aumento da TS favoreceu o incremento
no tamanho médio dos NCs. Nos espectros Raman, observou – SE modos vibracionais
característicos de ZnO, em excelente acordo com os resultados de DRX. Além disso, observou – SE que o aumento da TS provocou um incremento na desordem da estrutura
cristalina e um decréscimo na densidade de vacâncias de oxigênio. Nos espectros de FL,
observou – SE duas bandas de emissão, uma localizada no ultravioleta (UV) próximo
e outra na região do visível, correspondentes, respectivamente, à emissão excitônica e
à sobreposição de várias emissões, originadas a partir de níveis de energia devido a
defeitos na estrutura dos NCs de ZnO. Observou – SE, também, que o aumento na temperatura de síntese favoreceu tanto a diminuição da formação de Zn(OH)2 quanto de
defeitos na estrutura dos NCs de ZnO. Portanto, com base nesses resultados, é possível
controlar as propriedades luminescentes dos NCs de ZnO em função da TS, possibilitando sua utilização em dispositivos que operam nas faixas espectrais do UV próximo
(fonte de laser UV) e do visível (displays fluorescentes).
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Referências: [1] L. Irimpan, V. P. N. Nampoori, P. Radhakrishnan, a. Deepthy, e B. Krishnan, J. Appl. Phys. 102, 063524 (2007).
[2] H. Cao, J. Y. Xu, e D. Z. Zhang, Phys. Rev. Lett. 84, 5584 (2000).
[3] M. H. Huang, S. Mao, H. Feick, H. Yan, Y. Wu, H. Kind, E. Weber, e R. Russo, Science.
292, 1897 (2001).
[4] A. Janotti e C. G. Van de Walle, Phys. Rev. B 76, 165202 (2007).
Agradecimentos: CAPES, CNPq e FAPEMIG.
Palavras-chave: Nanocristais. Óxido de zinco. Precipitação química. Solução aquosa.
Análise térmica diferencial. Difração de raios-X. Espectroscopia Raman. Fluorescência.
P25 – ESTUDOS DAS PROPRIEDADES FOTOFÍSICAS E FOTOQUÍMICAS DE PORFIRINAS NO ESTADO DESAGREGADO
Cintia de Almeida Ribeiro, José Roberto Tozoni, e Alexandre Marletta
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasi
Devido as suas características as porfirinas apresentam – SE como um promissor agente
que são utilizados em vários campos científicos e tecnológicos tais como: terapia fotodinâmica para o tratamento de células cancerosas e doenças dermatológicas, remoção de
contaminantes ambientais, inativação de agentes patogênicos e esterilização alimentos,
catalisadores. Porém, muito estudo ainda necessita de ser realizado para a compreensão
das propriedades físicas das porfirinas, por exemplo, a dependência da eficiência fotodinâmica em função da agregação das cadeias de porfirina. Deste modo, para o desenvolvimento de novos métodos para converter porfirinas em derivados com características
estruturais e espectroscópicas adequadas para a obtenção de melhores resultados, os objetivos deste projeto foram: desenvolver um método de obtenção de porfirinas no estado
desagregado e estudar as propriedades fotofísicas destes materiais. A desagregação das
porfirinas foi obtido através da confecção de blendas poliméricas formadas por polímeros inertes os poli(metacrilatos de n - alquila) e porfirinas em concentrações específicas.
O grau de desagregação foi determinado utilizando técnicas ópticas (absorção e fotoluminescência). Os resultados permitiram também verificar a influência do tamanho do
ramo lateral dos poli(metacrilatos de n - alquila) na desagregação das porfirinas. Esse
conhecimento servirá de suporte para o aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos
materiais com alta eficiência de geração de oxigênio singleto para diversas aplicações.
Palavras-chave:Porfirina, Blendas poliméricas, poli(metacrilatos de n - alquila), desagregação
Apoio Financeiro: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PROJETOCNPQ2012-EXA048.
P26 – AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO DE FUGA DE UM EQUIPAMENTO DE TELETERAPIA DO SERVIÇO DE RADIOTERAPIA DO HOSPITAL DO CÂNCER DE
UBERLÂNDIA
Cintia de Almeida Ribeiro; Antônio Ariza Gonçalves Jr; Ana Paula Perini; Lucio Pereira
Neves
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Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
Estabelecimentos que possuem fontes radioativas, naturais ou artificiais, devem ser periodicamente monitorados, visando garantir a segurança dos trabalhadores e dos indivíduos do público. No Hospital do Câncer de Uberlândia, um equipamento de teleterapia, que emprega uma fonte de 60Co como fonte de radiações gama, foi desativado e
estava guardado a espera de seu envio para o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN – SP). Como este equipamento possui uma fonte de 60Co, mesmo
que em desuso para aplicações em tratamento oncológicos, continua a emitir interruptamente radiações ionizantes. Isso ocorre por tratar – SE de um equipamento que possui
uma fonte radioativa natural em decaimento. Desta forma, neste trabalho, apresentamos a análise da taxa de radiação de fuga proveniente do equipamento. Este estudo
possibilita a verificação das doses de radiação à que os indivíduos do público, ou trabalhadores, podem estar sendo expostos, nas dependências do hospital. A partir dos
resultados pôde – SE garantir, sob o ponto de vista de Proteção Radiológica, que a fonte
não apresenta riscos a comunidade hospitalar. Os níveis de radiação de fuga detectados
estão em conformidade com os limites estabelecidos pelas Normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Palavras-chave: Fonte de 60Co; Proteção Radiológica; Dosimetria.
Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – FAPEMIG (Projeto FAPEMIG2015-EXA008).
P27 – Representação computacional da sala de tratamento radioterápico do hospital
do câncer de Uberlândia
Cintia de Almeida Ribeiro; Paulo Eduardo Gonçalves; Antônio Ariza Gonçalves Jr; Ana
Paula Perini; Lucio Pereira Neves
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
A radioterapia utiliza – SE de feixes externos direcionados, de altas doses de radiação
ionizante, para o tratamento oncológico. O objetivo principal é destruir as células tumorais sem danificar o tecido saudável adjacente. Em tratamentos radioterápicos, as doses
de radiação absorvida são determinadas com o uso de softwares específicos, e levam
em consideração os órgãos e tecidos a serem irradiados. Entretanto, várias estruturas
saudáveis podem ser irradiadas, principalmente pela radiação espalhada. Esta radiação
espalhada pode advir tanto dos colimadores do equipamento de radioterapia como da
sala de tratamentos. Em geral, estas doses são baixas, entretanto, os efeitos deletérios
a logo prazo são desconhecidos. A avaliação detalhada destas doses de radiação pode
ser realizada pelo uso de simulações computacionais empregando objetos simuladores
virtuais. Para tanto, é necessário que a geometria da sala de tratamento e a fonte radioativa estejam corretamente descritas no código de simulação. Neste trabalho, a geometria
da sala de tratamento do Hospital do Câncer de Uberlândia foi representada computacionalmente. Foi utilizado o software de transporte de radiação MCNP4C e o projeto
arquitetônico disponibilizado pelo Hospital do Câncer de Uberlândia. Na montagem
deste cenário computacional, as dimensões e os materiais empregados foram mantidos
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o mais próximo possível do cenário real. A partir destes dados, será possível simular o comportamento da radiação ionizante em um tratamento teleterápico, e avaliar a
quantidade de radiação de fuga, além da radiação espalhada que pode interagir com o
paciente durante o tratamento. Desta forma, pode – SE averiguar se os níveis de doses
equivalentes, que estão expostos os trabalhadores e o público, estão de acordo com as
restrições estabelecidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.
Palavras-chave: Sala de Tratamento; Teleterapia; Monte Carlo; Proteção Radiológica.
Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – FAPEMIG (Projeto FAPEMIG2015-EXA008).
P28 – CONSTRUÇÃO DA GEOMETRIA DE UMA SALA DE BRAQUITERAPIA NO
CÓDIGO DE MONTE CARLO MCNP4C
Paulo Eduardo Gonçalves; Cintia de Almeida Ribeiro; Antônio Ariza Gonçalves Jr; Ana
Paula Perini; Lucio Pereira Neves
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
A Braquiterapia é um tipo de tratamento radioterápico, em que a radiação ionizante é
empregada para matar células cancerígenas. Braquiterapia se origina da palavra grega
brachys que significa curta distância, ou seja, o tratamento braquiterápico consiste na
irradiação do tumor em áreas muito próximas a ele ou no próprio tumor. Existem dois
tipos de fontes radioativas, as fontes HDR, da sigla em inglês, alta taxa de dose e as
LDR, também da sigla em inglês, baixa taxa de dose. Estas fontes são aplicadas no paciente de acordo com o planejamento feito pelo médico radio-oncologista. Durante os
tratamentos braquiterápicos, a fonte de radiação é retirada do cofre de proteção. Desta
forma, um controle rigoroso quanto aos níveis de exposição à radiação, aos indivíduos
do público e trabalhadores se faz necessário. O estudo detalhado da radiação espalhada
no ambiente da sala de tratamento, e recintos adjacentes, pode ser realizado com medições in loco, ou por meio de simulações computacionais. A vantagem de se empregar
simulações computacionais, é que modificações podem ser propostas na sala. Estas modificações, por sua vez, podem levar a reduções nas doses de radiação nos indivíduos
do público e trabalhadores. Neste trabalho, foi empregado um código computacional de
transporte de radiação, em que é necessário detalhar cada parte da geometria em seus
mínimos detalhes. Isto inclui a fonte emissora de radiação, seu encapsulamento, o cofre
onde estas são alocadas e a blindagem da sala de tratamentos. Os materiais empregados
na construção e blindagem do ambiente e da fonte também são muito importantes. Estes materiais influenciam nas seções de choque de interação, e consequentemente, nos
valores de dose encontrados. A geometria da sala foi representada com o software de
transporte de radiação MCNP4C, seguindo os dados do projeto arquitetônico disponibilizado pelo Hospital do Câncer de Uberlândia. Palavras-chave: Braquiterapia; Sala de
Tratamento; Proteção Radiológica; Monte Carlo.
P29 – DESEMPENHO DO SOFTWARE SPECKALC PARA QUALIDADES DE RADIAÇÃO PADRÕES DE FEIXES DIRETOS
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Adryelle do Nascimento Arantes; Danilo Franco Silva; Phelipe Amaral Ferreira Costa;
Thalena Carolina Zanetti; Uly Pita Vedovato; Lucio Pereira Neves
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
O emprego de raios-X é vasto, sendo uma ferramenta muito importante em diagnóstico
médico. Apesar das doses de radiação recebidas pelos pacientes serem consideradas
baixas, existem riscos associados a estes exames, ainda desconhecidos em longo prazo.
Desta forma, é importante determinar a dose dos pacientes submetidos a esses exames
que, em muitos casos, são insubstituíveis. Procedimentos, como o controle de qualidade
de equipamentos, ou específicos para determinados tipos de exames, podem contribuir
significativamente para a redução destas doses. Um dos procedimentos de avaliação,
destas doses de radiação, pode ser realizado por meio de simulações computacionais,
empregando objetos simuladores virtuais. A vantagem deste método é que as doses de
radiação sobre órgãos ou tecidos específicos podem ser determinadas, o que não é possível com o emprego de dosímetros. Como essas doses dependem do espectro de raios-X
dos equipamentos, é fundamental que este esteja correto. Neste trabalho, espectros de
qualidades de radiação X de feixes diretos (RQR), foram gerados por simulação computacional, empregando – SE o software SpeckCalc, e comparados com espectros obtidos
experimentalmente, nas mesmas condições. Assim, pôde – SE verificar o desempenho
do programa SpekCalc. Os espectros experimentais foram adquiridos no Laboratório
de Padrões Primários Alemão (Physikalisch-Technische Bundesanstalt). Foi empregado
um equipamento Yxlon, que opera até 450 kV, com um tubo do tipo "B450-14450", com
anodo de tungstênio, e angulação de 21o . As medições foram realizadas a uma distância
de 100 cm do foco do tubo de raios-X. Os espectros de radiação foram comparados em
termos de energia média, máxima e a energia dos raios-X característicos, com as referências de valores para as qualidades de radiação RQR3, RQR5 e RQR8. Concluiu – SE que
os espectros gerados com o software SpekCalc não apresentam diferenças significativas
em relação aos obtidos experimentalmente, assim, podem ser empregados em cálculos
de dosimetria computacional, caso os espectros experimentais não estejam disponíveis.
Palavras-chave: SpekCalc; Espectro de raios-X; Simulação Computacional
Agradecimentos: Os autores agradecem ao Dr. Ludwig Büeermann (PTB/Alemanha)
pelos espectros de radiação.
P30 – Mostra: Dia do Físico
Amanda Cristina Mendes1 , Ana Paula Moreira Vilela1 , Karina Fernandes Silva1 , Kassya
Fernandes Silva1 , Paula de Deus Vargas1 , Matheus Barros1 , Silvia Martins1 , Eugenia
Pires2
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
2
Escola Estadual do Parque São Jorge
A educação em ciências vem se tornando cada vez mais presente nos espaços não formais de educação, gerando a necessidade de novas pesquisas e iniciativas que busquem
promover essa prática. Desta forma, políticas e estratégias pedagógicas são fundamentais para a compreensão e disseminação do conhecimento científico lecionado por meio
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de experiências fora de sala de aula. Com o fim de estabelecer uma relação com a educação não formal, o presente trabalho desenvolveu diversas temáticas em uma mostra
de ciências realizada pelos alunos participantes do PIBID - Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência –, do curso de Licenciatura em Física, com a colaboração
do Museu DICA – Diversão com Ciência e Arte –, do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em duas escolas da rede estadual de Uberlândia,
Minas Gerais (MG). Tal projeto teve a intenção de divulgar o Dia do Físico, demonstrando a relação da física com o cotidiano ao trabalhar com alguns conceitos clássicos
e contemporâneos por meio de experiências práticas. Além de promover um dia interativo em comemoração para o Dia do Físico, informando o porquê dessa data e qual
a sua importância, a mostra de ciências também buscou envolver os alunos do ensino
médio e ensino fundamental, dando-lhes a oportunidade de perceber diferenças entre
os diferentes ambientes escolares e de proporcionar um espaço diferente de aprendizagem. Conforme é evidenciado por práticas educacionais não formais, conclui – SE com
esta atividade que é irrefutável que a educação é efetuada nos mais diversos espaços e
contextos sociais.
Palavras-Chave: Mostra de Ciências, Dia do Físico, Espaços Não Formais de Ensino.
P31 – Matéria E Radiação: Uma Proposta De Abordagem Didática A Partir Do Sol
Marcio de Sousa Mateus Junior
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
O trabalho apresenta uma proposta de abordagem didática que visa mostrar como trabalhar o tema “Matéria e Radiação” proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) para o ensino médio, através de uma abordagem simples de algo que é comum
aos alunos e a todos nós seres humanos: o Sol. Nesta sequência didática se aborda temas que vão desde aspectos antropológicos e filosóficos a respeito do que é o Sol e sua
importância na história sociocultural da humanidade, passando por aspectos mais físicos como a sua não singularidade como estrela e que há outras como ele no universo e
chegando até aspectos estritamente científicos como por exemplo do que ele é feito (seus
elementos), como ele gera energia a partir do processo de fusão nuclear e por fim o que
é exatamente a energia que recebemos e sentimos do Sol, ou seja, dando ênfase ao fato
de que a luz e a energia provinda do Sol é basicamente radiação eletromagnética. Estes
conceitos são trabalhados dentro da abordagem de forma lúdica, fazendo – SE referência a assuntos que já são familiares dos alunos, com base na teoria da aprendizagem
significativa de Ausubel, e também nos três momentos pedagógicos, utilizando – SE da
problematização “O que, afinal, é o Sol?” e a partir daí desenvolver outras questões de
interesse no tema, e daí então fazer a organização do conhecimento a partir de vídeos e
textos que são próprios ao nível didático do público alvo; a aplicação do conhecimento
se dará por meio de novas situações onde o aluno é testado a utilizar o que aprendeu.
Assim, o objetivo da proposta é transmitir ao aluno o que é o Sol, do que ele é formado,
sua importância e como o mesmo gera e transmite energia pelo espaço, através de uma
abordagem leve e de fácil entendimento.
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P32 – EFICIÊNCIA QUÂNTICA EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA DA MATRIZ
VÍTREA FOSFATO DOPADO COM Nd3 +
José Carlos da Silva Filho, Pâmela Z. Ferreira, Sidney A. Lourenço, Viviane Pilla, Djalmir
N. Messias, Anielle C. Almeida Silva, Noelio O. Dantas e Acácio A. Andrade.
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil.
Vidros fosfatos têm sido estudados por mostrarem boas propriedades térmicas e óticas e
alta eficiência quântica quando dopados com íons terra rara neodímio. O íon de neodímio tem características importantes que o distinguem de outros íons opticamente ativos,
principalmente porque os comprimentos de onda de transições de emissão e absorção
são relativamente insensíveis para material hospedeiro. A solubilidade de íons terrasraras neste vidro, sua transparência no infravermelho e sua eficiência de emissão devido
a taxas de emissão multiphonon o torna bom candidato para aplicações de laser. No entanto, esses estudos são em geral realizados a temperatura ambiente. Nesse trabalho,
um vidro fosfato (40P2O5-20Al2O3-35Na2O-5K2O) dopado com diferentes concentrações do íon Nd3 +, foi sintetizado pelo método de fusão e caracterizado pelas técnicas
de Lente Térmica e tempo de vida, em função da temperatura desde 300 K até 440 K.
Através dos dados obtidos, foi possível obter a eficiência quântica dependente da temperatura, utilizando o método do tempo de vida normalizado. Os resultados mostram
que o valor da eficiência quântica decresce com o aumento da temperatura para todas as
amostras. Esse comportamento é atribuído aos processos não radiativos ativados termicamente e transferência de energia entre os níveis 4F3/2 e (4I9/2, 4I11/2, 4I3/2, 4I15/2
) do neodímio, afetando na emissão radiativa. Também foi possível notar um comportamento anômalo por volta de 310 K, que reduz para altas concentrações do dopante. Tal
efeito é provável ser reflexo de uma reorganização na estrutura do material vítreo.
Palavras chave: Íon terra-rara Neodímio, Eficiência Quântica, Lente Térmica, Tempo de
vida da Luminescência.
P33 – Educação não formal através de Feira de Ciências
Paula de Deus Vargas1 , Amanda Cristina Mendes1 , Ana Paula Moreira Vilela1 , Karina
Fernandes Silva1 , Kassya Fernandes Silva1 , Matheus Barros1 , Silvia Martins1 , Eugenia
Pires2
1
Instituto de Física, Universidade Federal de Uberlândia (INFIS/UFU), Caixa Postal 593, 38408100 Uberlândia, MG, Brasil. 2 Escola estadual do Parque São Jorge
As Feiras de Ciência, apesar de algumas opiniões divergentes, são consideradas atividades de divulgação científica capazes de influenciar no aprendizado dos estudantes,
principalmente em habilidades ligadas a pesquisa e a comunicação. Com o objetivo
de divulgar e incentivar o saber científico a partir de práticas educativas não formais
desenvolveu – SE na Escola Estadual do Parque São Jorge, uma Feira de Ciência onde
os alunos deveriam participar de todo o seu processo orgânico, buscando informações,
reunindo e organizando dados, bem como sistematizando e divulgando suas pesquisas, por meio de cartazes e banners ou por construção de algum experimento. Como
a prática do processo de ensino e aprendizagem verificada na escola era próxima dos
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VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
moldes tradicionais, todas as atividades de planejamento e execução do evento foram
coordenadas pelo grupo de bolsistas do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência. Apesar de alguns professores desaprovarem a iniciativa, devido à
forma de avaliação forma de avaliação proposta e flexibilidade oferecida pela supervisora responsável pela atividade, a feira foi uma grande experiência para os graduandos
participantes do PIBID. Como alguns docentes não participaram e colaboraram com o
projeto, insta refletir sobre quais meios são necessários para melhorar a comunicação entre os bolsistas no ambiente da escola, de forma que abranja, principalmente, a discussão
das potencialidades e as dificuldades que esse tipo de evento pode oferecer. Quanto aos
alunos da escola observa que o envolvimento e o interesse deles culminaram em trabalhos com qualidade bem acima da média, destacando – SE aqueles os premiados no
Ciência Viva (evento realizado pelo DICA – UFU que consiste em uma exposição anual
de projetos aberta ao público). Ao longo de dois meses entre o planejamento a execução da feira, obteve – SE uma ampliação dos conhecimentos dos graduandos a cerca do
funcionamento da escola e das relações interpessoais que a permeiam.
Palavras-Chave: Feira de Ciências, Espaços Não Formais de Ensino.
P34 – Oscilador Harmônico:Utilização de materiais de baixo custo para a montagem
de aparato experimental que possibilite seu estudo
Ananias Alves Barbosa, Edinei Canuto Paiva, Sebastião Batista Amorim, Tiago de Souza
Pacheco indexBarbosa, A. A. ,
Instituto Federal do Norte de Minas, Fazenda São Geraldo, Estrada Km 6, s/n - Bom Jardim
Januária - MG 39480-000
Este trabalho teve como principal objetivo desenvolver um equipamento junto a uma
metodologia para um estudo experimental do Movimento Harmônico Amortecido (MHA)
um fenômeno Físico de bastante relevância no qual não se tem aparatos experimentais
de fácil acesso e economicamente viáveis que possam ser utilizados para seu estudo.
Os materiais utilizados foram sucata e material de baixo custo de fácil acesso, utilizou
– SE um disco de alumínio como volante de inércia, preso ao suporte de madeira por
meio de um mancal dotado de rolamentos de disco rígido (material reaproveitado de
velhos computadores). O volante de inércia entrava em rotação devido a uma força restauradora, aplicada por uma mola helicoidal presa a corda, estando acoplado o volante
e a mola. Realizou – SE a filmagem do oscilador em movimento ao lado de uma fita
métrica e analisou – SE os dados através do software tracker, e obteve – SE os dados
experimentais. Construiu – SE os gráficos da posição em função do tempo e obteve –
SE o coeficiente de amortecimento para esse oscilador. Com isso, definiu – SE a equação
diferencial da energia mecânica para um sistema amortecido e adotou – SE a força de
atrito proporcional à velocidade, fez – SE a modelagem matemática do problema a fim
de montar uma equação que descreve esse movimento, assim, foram utilizadas técnicas
de equações diferenciais e conceitos simples de Mecânica. Com a solução analítica da
equação diferencial foi possível determinar a constante de amortecimento, a frequência
natural do sistema e a quase frequência do MHA. O experimento é de fácil reprodução, baixo custo e permite estudo experimental do movimento harmônico amortecido,
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VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
no estudo de Mecânica Clássica. O experimento é de fácil reprodução, pode ser utilizado por professores da educação básica para complementar as aulas de Mecânica, fato
importante devido à escassez de aparatos experimentais para este tipo de fenômeno,
contribuindo diretamente para a melhoria do ensino de Física.
P35 – Propriedades Magneticas da Materia: Diamagnetismo, Paramagnetismo e Ferromagnetismo
Rosa Aparecida Niza dos Santos, Ananias Alves Barbosa,
Instituto Federal do Norte de Minas, Fazenda São Geraldo, Estrada Km 6, s/n - Bom Jardim
Januária - MG 39480-000
TBA
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VIII Semana da Física, Uberlândia, MG, Brasil
Índice de autores
Índice de autores
Alves, G. A., 9
Alysson, R. A., 16
Amaral, R. P., 8
Amorim, S. B., 42
Andrade, A. A., 41
Andrade, A. O., 22
Antunes, A., 20, 28
Arantes, A. N., 21, 39
Arantes, A. R., 21, 27, 29,
30
Barbosa, A. A., 43
Barbuy, B., 8
Barros, M., 19
Batista, E. A., 35
Batista, H. F. F., 29, 33
Bernardi, M. I. B., 20
Bhalla, A. S., 12
Caldas, L. E., 23
Caldas, L. V. E., 24, 25
Calderon, C., 7
Cardoso, D. C., 13
Carrera, B. N. S., 24, 25
Carvalho, G. M., 24
Carvalho, J. C. Q, 5
castro, W. G., 33
Cavalheiro, A., 33
Cechetti, P. R., 33
Costa Filho, A. J., 6
Costa, P. A. F., 39
Cunha, D. M., 24, 25, 32
da Silva, A. C., 20
da silva, A. F., 24
da Silva, J. H., 4
Dantas, N. O., 24, 25, 35,
41
de Azevedo, E. R., 17
de Brito, F. B., 18
de la Torre, L. S., 17
de Moura, R. M., 31
de Oliveira, G. A., 21
de Oliveira, M. A., 20
dos Reis, F. M., 13
dos Reis, I. Cruvinel, 12
Faria, M. S., 27, 33
Ferreira, G., 12
Ferreira, P. Z., 23, 25, 41
Filho, J. C. S., 41
furquim, L. F. S. S., 28
Gedraite, R., 31, 32
Gonçalves, A. A., 38
Gonçalves, P. E., 37, 38
Gonçalvez, A. A., 36, 37
Graff, J. R., 32
Guerra, J. S., 12, 19, 20
Guo, R., 12
Hernandes, A. C, 20
Hessel, S. P., 19
Junior, A. A. G., 28
Junior, M. S. M., 40
Kumamoto, E. F., 15
Leite, T. L. B., 33
Lora – Serrano, R., 8
Lourenço, S. A., 41
M’Peko, J. C., 20
Mardey, S., 28
Marletta, A., 36
Marques, M. D., 16
Martins, F., 32
Martins, S., 19, 26, 32
Mendença, D., 25
Messias, N. M., 41
Monte, A. F. G, 9
Moraes, J. D., 26
Nascimento, M, 10
Neto, A. F., 8
Neves, L. P., 21–25, 28, 36–
39
Nielsen, M., 4
Nogueira, E., 7
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Nogueira, E. C., 11
Novaes, M., 5
Oliveira, C. M., 33
Ovigli, D., 7
Ovigli, D. F., 11
Pacheco, T. S., 42
Paiva, E. C., 33, 42
Perini, A. P., 21–25, 28, 36–
38
Pilla, V., 41
Porto, I., 32
Pozzo, L., 4
Rabelo, A. G., 22
Ramos, F. B., 10
Ribeiro, C. A., 36–38
Rodrigues, R. A., 30
Sakamoto, B., 20
Salmon, E. G., 17
Santos, R. A. N., 43
Setti, M., 7
Silva, A. C. A, 25
Silva, A. C. A., 24, 35, 41
Silva, A. L. dos Santos, 14
Silva, D. F., 39
Silva, R. J. V., 21
Souza, D. N., 15
Souza, M. S., 33
Takahashi, E. K, 31
Takahashi, E. K., 13, 14
Tozoni, J. R., 36
Vedovato, U. P., 23, 25, 39
Villas-Bôas, J. M., 8, 9
Vitor, J., 32
Watanabe, S., 24, 25
Wiederhecker, G. S., 6
Zanetti, T. C., 39
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