especial RJ-ES | transporte Complexo Portuário do Espírito Santo A história portuária do Espírito Santo tem sua origem no crescimento da cultura cafeeira na Província do estado, a partir de 1870, que tornou saturado o Porto de Itapemirim, então utilizado para o escoamento agrícola, essencialmente de cana de açúcar. Como alternativa, foram previstos embarques em outro atracadouro, denominado Cais do Imperador, na parte sul da Ilha de Vitória. Em 1906, o governo federal autorizou à Companhia Porto de Vitória (CPV) a implantação de novas instalações no mesmo local, ficando a cargo da empresa C. H. Walker & Co. Ltd. a execução de 1130 metros de cais. As obras foram interrompidas em 1914. A União encampou a concessão dada à CPV e transferiu-a ao governo estadual, tendo sido a construção do porto retomada no início de 1925. Sua inauguração ocorreu em novembro de 1940, assinalando o começo do atual complexo portuário. Entre os principais portos do Complexo destacam-se: Porto de Vitória, Vila Velha, Tubarão, Praia Mole, Ubu, Regência, Norte Capixaba e Barra do Riacho. Matérias-primas e produtos intermediários, como ferro e aço, minérios, celulose, café e mármore e granito são responsáveis por mais de 80% da exportação capixaba. de transporte; origem/destino; valor em risco e gerenciamento de risco. “O valor do seguro oscila de acordo com a mercadoria. Encontramos taxas desde 0,03% até 0,275% do valor do produto”, pontua o gerente do Grupo Interbrok. Segundo Beyer, atualmente a Susep se mostra muito mais atuante no mercado. Como exemplo disso, a autarquia apresentou a Resolução nº 247 de 2011, que determina que, a partir de dezembro deste ano, todas as companhias que trabalham com seguro de RC do transportador não ❙❙ Moacir Rodrigues, do Grupo InterBrok 26 poderão usar averbação simplificada. Riscos Excluídos São diversos os riscos excluídos no seguro de transporte, sendo que alguns deles são passíveis de cobertura por meio de pagamento de prêmio adicional. De acordo com Mauro Camillo, diretor de transportes da Aon Risk Solutions, as coberturas usuais são ‘A’, ‘B’ e ‘C’. “A’ é a garantia mais ampla, a ‘B’ é intermediária e a ‘C’ cobre basicamente danos causados às mercadorias decorrentes de ❙❙ Mauro Camillo, da Aon Risk Solutions Fonte: Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo) acidentes com os veículos transportadores. Essa última cobertura, normalmente, é contratada para garantir o transporte de peças ‘usadas’. Dependendo dos produtos existem também as cláusulas específicas, por exemplo, para produtos refrigerados, a granel, transporte de carne, de animais vivos etc”, explica Camillo. Segundo Sergio Caron, líder da prática de transporte e logística da Marsh Brasil, mesmo a mais ampla não oferece cobertura para determinados riscos. “Como é o caso de riscos de greve e atos ❙❙ Sergio Caron, da Marsh Brasil