Tema:
Silvicultura: Uma atividade do Bem
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA
Fundada em 1955
Entidade do setor privado florestal
Abrangência nacional
Membro do CONAMA, CONAFLOR, CERFLOR, FCMM, CGFLOP
AÇÕES
Política e legislação florestal brasileira
Promoção de congressos, cursos e seminários
Publicação e divulgação de informações de interesse do setor
Participação em fóruns nacionais e internacionais (FAO, ISO, ICFPA)
MISSÃO
Promover a sustentabilidade da silvicultura nacional
PRINCÍPIOS
Legais / Ambientais / Sociais / Econômicos / Tecnológicos
CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE FLORESTAL
DEFINIÇÃO HELSINKI: MFS é o processo de administrar terras florestais
permanentes para atingir um ou mais objetivos específicos de manejo com
respeito à produção de fluxo contínuo de produtos / serviços florestais
desejados, sem a redução indevida de seus valores inerentes, da
produtividade futura e sem efetuar danos indesejáveis sobre o ambiente
físico e social
DEFINIÇÃO ITTO: MFS significa gestão e uso de florestas e terras florestais
de modo que mantenham sua biodiversidade, produtividade, capacidade de
regeneração, vitalidade e potencial de preencher, agora e no futuro,
funções sociais, econômicas e ecológicas em nível local, nacional e global
que não cause danos a outros ecossistemas
DEFINIÇÃO BRASIL (Decreto 1.282): Entende-se por manejo florestal
sustentável a administração da floresta de modo a se obter benefícios
econômicos e sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação
do ecossistema objeto do manejo
SENSIBILIDADE ÀS QUESTÕES FLORESTAIS
EM DIFERENTES PAÍSES
R
E
N
D
A
P
E
R
C
A
P
I
T
A
AMBIENTE
+
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Alemanha
Dinamarca
Reino Unido
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
SUBSISTÊNCIA
DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
China
Índia
Somália
Canadá
EUA
Finlândia
BRASIL
Indonésia
Malásia
COBERTURA FLORESTAL PER CAPITA
Distribuição Geográfica do Brasil
(Ocupação)
FLORESTAS DO BRASIL - 2007
NATIVAS
FLORESTA AMAZÔNICA
MATA ATLÂNTICA
MATA DAS ARAUCÁRIAS
MATA DOS COCAIS
CAATINGA
PLANTADAS
A CADEIA PRODUTIVA DE FLORESTAS PLANTADAS
Produtos
Madeireiros
Sementes e Mudas
Consumo Industrial
Consumo
Doméstico
Siderurgia
Carvão
Vegetal
Máquinas e
Madeira Serrada
Madeira
Sólida
Equipamentos
Prestadores de
Serviços
Madeira Tratada
Outros Usos
Produtos Não
Madeireiros
Celulose
Indústria de Papel
Outros Usos
Indústria Química
Mel
Painéis
Industriais
P. reconstituídos MDF, Aglomerado e
Chapa de Fibra
Compensado /
Laminado
Fonte: Adaptado de Vieira, L
Ferro Ligas
Construção
Civil
Móveis
PMVA
Imprimir,
escrever
Embalagens
Gráficas
Óleos
Essenciais
Farmacêutica
Alimentícia, etc.
Ferro Gusa
Forjas Artesanais
Consumo
Doméstico
Silvicultura
Usinas
Integradas
Construção
Civil, Autom.
PMVA
Móveis
Mercados Interno e Externo
Fertilizantes e
Defensivos
Lenha
DISTRIBUIÇÃO DAS FLORESTAS PLANTADAS NO BRASIL 2006
FOMENTO: MECANISMO ESTRATÉGICO PARA A INDÚSTRIA
• Retorno do investimento a custos compatíveis
• Fonte complementar de suprimento
• Menores investimentos em terras, máquinas e
equipamentos
• Integração com as comunidades
FOMENTO: MECANISMO ESTRATÉGICO PARA
SOCIEDADE E GOVERNO
• Redução de pressão sobre recursos naturais
• Conservação do solo e da água
• Absorção de CO2
• Melhoria na infra-estrutura
• Geração de emprego e renda
• Estímulo às iniciativas locais / associativismo
• Desenvolvimento de novas empresas
• Oportunidades para comunidades locais
• Dinamização da economia local / Circulação de riquezas / IDH
NOVO CENÁRIO DE ATUAÇÃO
•AGENTES DO FOMENTO
Empresa Florestal
Prestadores de Serviços
AT e Extensão
Governos e Órgãos
de Extensão
Prestadores de Serviços
Silvicultura e Colheita
Agente Financeiro
Fornecedores de Insumos,
Máquinas e Equipamentos
Institutos de Pesquisa
Organizações Não
Governamentais
Produtor Florestal
Solos e clima favoráveis
Disponibilidade de terras
Disponibilidade de mão-de-obra
Conhecimento científico e
tecnológico
Florestas plantadas brasileiras
Evolução da produtividade
Razões para os altos níveis de produtividade
Clima e solo
Pesquisa
Setor privado organizado
WOOD FOR PULP PRODUCTION
Mão de obra qualificada
Productivity
(m3/ha/year)
1980
2006
Growth
Rate
Potential
Growth
Rate
• Eucalyptus
24
39
63%
50
108%
• Pinus
19
30
58%
40
111%
AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Genética
Biotecnologia
Matéria prima de qualidade
Planejamento sócio ambiental
Manejo sustentável das
florestas
Rotação
SUSTENTABILIDADE NA DIMENSÃO SOCIAL
Uso múltiplo da madeira
Estímulo a empreendedores locais
- Provisão de serviços operacionais
- Comércio de insumos, alimentos,
- Cooperativas
- Processamento local
Arranjos produtivos locais
Aumenta arrecadação de impostos e outras contribuições
Dinamização da economia local e desenvolvimento regional
SUSTENTABILIDADE NA DIMENSÃO SOCIAL
Produtos florestais não madeireiros
Uso múltiplo da floresta: educação ambiental, recreação, lazer, turismo
Melhorias na Infra-Estrutura local / regional
Programas de saúde, alimentação, treinamento, capacitação e segurança
do trabalho
- redução de acidentes ocupacionais
- aumento de produtividade
- melhor qualidade de vida
SUSTENTABILIDADE NA DIMENSÃO AMBIENTAL
FLORESTA PLANTADA E BIODIVERSIDADE: DESERTO VERDE?
BIOSFERA
Reduz a pressão sobre florestas
nativas
REGIÃO
Manutenção de Áreas de Reserva
Legal e de Preservação Permanente
PAISAGEM
MICROBACIA
Estabelecimento de corredores
ecológicos
UMF
Reflorestamento
Proteção de
encostas e
biodiversidade
Mata Ciliar
CERTIFICAÇÃO FLORESTAL
⇒ HISTÓRICO
⇒ PROCESSO
⇒ SISTEMAS :
⇒ ÁREAS CERTIFICADAS (Agosto 2008)
Florestas Nativas =
2.749 ha
Florestas Plantadas =
3.291 ha
Total =
6.040 ha
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PREÇO DE EUCALIPTO
SÃO PAULO (st pé)
EM
90,00
75,00
60,00
45,00
30,00
15,00
0,00
2001
2002
2003
2004
2005
out/07
Serraria R$/st
25
27
35
47,54
55
82
Celulose R$/st
14,95
16,1
17,25
18,4
28,75
36
Serraria US$/st
10,64
9,47
11,67
16,39
19,64
44,59
Celulose US$/st
6,36
5,65
5,75
6,34
10,27
19,46
Fontes: Vasques, A. 2º CBIM e Cepea
SUSTENTABILIDADE NA DIMENSÃO AMBIENTAL
MITIGAÇÃO DE CO2
- Eucalyptus = 10 t/ha/ano
- Pinus = 7 t/ha/ano
- Remove CO2 da atmosfera (1,8 t CO2/t madeira seca)
- Libera O2 para atmosfera (1,3 t O2/t madeira seca)
- Retém e aumenta o estoque de carbono (20 kg
CO2/árvore/ano)
SUSTENTABILIDADE NA DIMENSÃO AMBIENTAL
FLORESTA PLANTADA E BIODIVERSIDADE: DESERTO VERDE?
Proteção à biodiversidade
- Demarcação e proteção dos habitats da fauna
- Proteção das espécies em perigo de extinção,
ameaçadas e raras
- Prevenção e controle de incêndios
Proteção de ecossistemas com importância cultural,
histórica, ambiental
CONTRIBUIÇÕES ECONÔMICAS INDIRETAS
Produção e sustentabilidade da floresta no longo prazo
Utilização de novas espécies
Maior controle de recursos
Controle regulatório reduzido / simplificação da burocracia
Sistema de gestão melhorado ( planejamento, monitoramento, registros )
Organização da empresa, UMF
Espírito de equipe e motivação profissional
Melhoria da imagem corporativa / institucional
Acesso a financiamentos
Satisfação do cliente ( marketing )
CHOQUES TECNOLÓGICOS:
• “Combustível celulósico”
• Mundo sem fio!
• Computador = cartão de crédito
POPULAÇÃO MUNDIAL:
Atingirá 7 bilhões
•
•
•
•
CRESCIMENTO ECONÔMICO MUNDIAL
25% fundamentado no BRIC
Redistribuição do poder – Asiáticos
Longevidade crescente
África – vai se juntar ao BRIC
PAPEL E CELULOSE
BRASIL
USA
fibras
$$$
EUROPA
CHINA
máquinas
produção e mercado
• Continuidade nas fusões de empresas
• Novos atores
Expansões - sem desmatamento
Alimentos - Bioenergia - Florestas
Sustentabilidade:
• Processo contínuo
• Muito além do discurso
A SILVICULTURA NO RIO DE JANEIRO
Necessidade de dados atualizados
- inventários área/consumo
Conflitos Produtivos
- Debates com áreas de conflito Ambiental x Produção
- Caminhos possíveis e resultados
Comunicação com a sociedade – Estratégia
Fortalecimento de ações FIRJAN / UFRRJ / F.Florestal Fluminense
Formar estoque de madeira plantada – Deixar de ser importador
Muitas oportunidades no sistema “ganha-ganha”
Ambiental + Social + Econômico - Convivência com base em discussões
técnicas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Importante vetor de desenvolvimento sustentável
Tecnologia de ponta e contribuição sócio-ambiental
Cadeia produtiva extensa e diversificada
Mercado doméstico e internacional
Rearranjo da produção mundial
Investimentos em curso
Marcos regulatórios (uso social da propriedade; código florestal;
licenciamentos)
Plantios florestais são estratégicos para o País
SILVICULTURA: UMA ATIVIDADE DO BEM
Sociedade Brasileira de Silvicultura
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