Área: Fitopatologia-Nematologia EFICIÊNCIA DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DE RAMULARIA (RAMULARIA AREOLA) NO ALGODOEIRO EM CONDIÇÕES DE CAMPO NO MATO GROSSO. Edson R. de Andrade Junior1, Rafael Galbieri1 1 IMAmt- Instituto Mato-grossense do Algodão ([email protected]) A ramularia é a principal doença que incide sobre o algodoeiro no Mato Grosso, causando grandes perdas e gastos para seu controle, com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de fungicidas no controle desta doença. O experimento foi instalado em blocos ao acaso com 4 repetições e 17 tratamentos, utilizando a variedade IMACD 6001LL, no campo experimental do IMAmt em Primavera do Leste na safra 2011/2012. Cada parcela foi composta de 4 linhas de 7 m espaçadas de 0,90 metros entre si. A aplicação dos produtos foi realizada através de um pulverizador auto-propelido de pesquisa Lee Spider Spray Trac, modelo 4460-DL2-60, equipado com bicos tipo cone vazio Conejet, operando com pressão de 5,5 Bar e volume de calda de 100 l/ha. A primeira aplicação foi realizada aos 40 DAE, sendo as demais a cada 15 dias, totalizando 5 aplicações. Antes da primeira aplicação foi realizada a avaliação prévia e posteriormente sempre 15 dias após cada aplicação, realizando um total de 6 avaliações. Em cada parcela foi avaliada o índice de severidade de doença e ao final do ensaio foi realizada a colheita mecanizada para avaliação de produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância (realizado pelo teste de F). As médias entre os tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Na última avaliação de severidade, aos 110 DAE, todos os tratamentos diferenciaram significativamente da testemunha, sendo os destaques que proporcionaram as menores porcentagens severidades de ramularia, com valores entre 5.7 e 9.8 %, os tratamentos: 2 (Difeconazole na dose de 300 mL do p.c./ha), 3 (Tetraconazole na dose de 500 mL do p.c./ha), 4 (Tetraconazole na dose de 400 mL do p.c./ha), 6 (Flutriafol na dose de 1000 mL do p.c./ha), 7 (Metconazole na dose de 700 mL do p.c./ha), 9 (Flutriafol & Tiofanato Metílico na dose de 1000 mL do p.c./ha), 10 (Flutirafol & Carbendazim na dose de 600 mL do p.c./ha), 12 (Kresoxym-methyl & Epoxiconazole na dose de 1000 mL do p.c./ha + óleo mineral), 13 (Azoxystrobin & Difenoconazole na dose de 300 mL do p.c./ha + óleo mineral), 14 (Azoxystrobin & Ciproconazole na dose de 300 mL do p.c./ha + óleo mineral), 15 (Piraclostrobin & Metconazole na dose de 500 mL do p.c./ha + óleo mineral), 16 (Trifloxystrobin & Prothioconazole na dose de 400 mL do p.c./ha + óleo metilado) e 17 (Picoxystrobin & Ciproconazole na dose de 300 mL do p.c./ha + óleo mineral). Os tratamentos que proporcionaram os maiores ganhos de produtividade, diferenciando significativamente dos demais, foram os tratamentos: 13 (Azoxystrobin & Difenoconazole na dose de 300 mL do p.c./ha + óleo mineral), 14 (Azoxystrobin & Ciproconazole na dose de 300 mL do p.c./ha + óleo mineral), 15 (Piraclostrobin & Metconazole na dose de 500 mL do p.c./ha + óleo mineral) e 16 (Trifloxystrobin & Prothioconazole na dose de 400 mL do p.c./ha + óleo metilado), com ganhos entre 59.9 e 62.8 @ em caroço/ha quando comparados com a testemunha. Brasilia, 3-6 Setembro 2013