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10o CICAM
REAÇÃO AOS FUNGICIDAS TIOFANATO METÍLICO E IPRODIONE DE ISOLADOS DE PHOMA TARDA, AGENTE
CAUSAL DA MANCHA DE PHOMA EM CAFEEIROS.* MOURA, K.E.**; SILVA, M.A.F.; PATRÍCIO, F.R.A. Instituto Biológico,
Centro Experimental Central, Rod. Heitor Penteado, km 3, CP 70, CEP 13001-970, Campinas, SP, Brasil. E-mail: kah.rox@hotmail.
com Reaction to the fungicides tiophanate methyl and iprodione of isolates of Phoma tarda, the causal agent of leaf blight in coffee.
Grande parte da produção de café no Brasil está localizada em regiões de elevada altitude, sujeitas à incidência de ventos
frios e temperaturas amenas, nas quais a mancha de phoma, causada por Phoma tarda, é uma importante doença, sendo necessário, frequentemente, o uso do controle químico para o seu manejo. Neste estudo, 25 isolados de P. tarda, obtidos de diferentes
regiões produtoras de café do Brasil, foram testados com relação à sensibilidade aos fungicidas tiofanato metílico e iprodione. Os
isolados estudados foram: IBLF 298, IBLF 303, IBLF333, IBLF 480, IBLF489, IBLF 612, IBLF 613, IBLF 645, IBLF 982 e IBLF 1079,
no primeiro experimento, IBLF496, IBLF 506, IBLF 509, IBLF 517, IBLF 519, IBLF 526, IBLF 547, IBLF 571, IBLF 587 e IBLF 641, no
segundo ensaio e IBLF637, IBLF 936, IBLF 940, IBLF 1084 e IBLF 1166 no terceiro experimento. Os fungicidas foram incorporados
ao meio de cultura de aveia nas concentrações de 0,1, 1, 10, e 100 µg de ingrediente ativo por mL-1. Um disco de micélio de cada
isolado foi colocado no centro de cada placa e as placas foram mantidas em BOD a 18o C, por 4, 6 e 8 dias, quando foram retiradas,
sendo medido o diâmetro de cada colônia. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualisado, com
4 repetições, sendo cada repetição representada por uma placa. Os isolados de P. tarda tiveram o crescimento inibido no meio
contendo tiofanato metílico apenas na concentração de 100 µg/L-1, e mostraram diferenças na sensibilidade, sendo a dose letal
suficiente para inibir 50 e 95% do crescimento micelial (DL 50 e DL 95) variável entre os isolados. Os isolados de P. tarda IBLF
509, IBLF519, IBLF 571 e IBLF 587 foram pouco sensíveis ao tiofanato metílico, com, respectivamente, LDs 50 de 74,7; 20,2; 22,7;
e 22,8 e LDs 95 de 10497,0; 398,0; 1189,0 e 1339,9 µg/L-1 do fungicida. A maior parte dos isolados foi mais sensível ao iprodione,
tendo seu crescimento micelial totalmente inibido na concentração de 10 µg/L-1 do fungicida. Entretanto, os isolados IBLF 496,
IBLF 526, IBLF 547, IBLF 936 e IBLF 1084, foram pouco sensíveis ao fungicida, com, respectivamente, DLs 50 de 5,0; 4,7; 6,4; 13,9
e 17,9 µg/L-1 do fungicida e DLs 95, respectivamente, de 338,5; 8236,1; 848,8; 763,0 e 763,9 µg/L-1 de iprodione.
*Financiador : CNPq.
**Bolsista CNPq/PIBIC/IB.
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SENSIBILIDADE A PESTICIDAS UTILIZADOS NA CULTURA DA ALFACE DE ISOLADOS DE Trichoderma spp. SELECIONADOS PARA O CONTROLE DA MURCHA DE ESCLEROTÍNIA. SILVA, M.A.F.*; MOURA, K.E.*; PATRÍCIO, F.R.A. Instituto
Biológico, Centro Experimental Central, Rod. Heitor Penteado, km 3, CEP 13092-543, Campinas, SP, Brasil. E-mail: micaele_leal@
hot.mail.com Sensibility isolated of Trichoderma spp. selected for the control of lettuce drop to pesticides used on lettuce crop.
Uma das principais doenças que ocorrem na cultura da alface (Lactuca sativa L.) é a murcha da esclerotínia, causada pelos
patógenos Sclerotinia minor e Sclerotinia sclerotiorum. O controle biológico com isolados de Trichoderma é técnica promissora para
este patossistema, entretanto, outras doenças e pragas ocorrem na cultura e, frequentemente, precisam ser controladas com
fungicidas e inseticidas convencionais. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o comportamento dos isolados de Trichoderma asperellum (IBLF L52, IBLF L57 e IBLF L62) e de T. viridae (IBLF L59) em meios de cultura acrescidos com os fungicidas
procimidona, iprodiona, pencicuron, mandipropamid e azoxistrobina e o inseticida imidacloprid. Os fungicidas e o inseticida
foram incorporados ao meio de cultura BDA, nas concentrações 0,1; 1; 10 e 100 µg de ingrediente ativo por mL-1 , e depois vertidos
em placa de Petri. Um disco de micélio de cada isolado de Trichoderma (0,7 cm de diâmetro) foi colocado no centro de cada placa.
Os isolados de Trichoderma spp. não tiveram seu crescimento micelial inibido nos meios contendo os fungicidas procimidona,
mandipropamid e azoxistrobina, usados, respectivamente, para o controle da queima da saia, causada por Rhizoctonia solani, míldio da alface, causado por Bremia lactucae, e septoriose, causada por Septoria lactucae; e o inseticida imidacloprid, utilizado para o
controle da mosca-branca (Bremisia tabaci raça B) e do pulgão-da-alface (Dactinochus sonchi). Para os fungicidas utilizados para o
controle da murcha de esclerotínia, os isolados IBLF L52, IBLF L57 e IBLF L62 não tiveram seu crescimento micelial inibido pelo
fungicida iprodione, mas o isolado IBLF L59 foi sensível nas doses de 10 e 100 µg de ingrediente ativo por mL-1 de meio. Todos os
isolados foram sensíveis ao fungicida procimidone nas doses de 10 e 100 µg de ingrediente ativo por mL-1 de meio.
*Estagiarias- Bolsista CNPq.
Biológico, São Paulo, v.74, n.2, p.31-73, jul./dez., 2012