tec News
Novembro 2014
Boletim de Tecnologia da HARTING | 27
ARTIGO VISITANTE:: PROF. DR. ALBRECHT M. OEHLER
cabeamento de TI: Quo vadis?
INTREVISTA COM AS DIVISÕES EC, EL & ICPN
O futuro do conector:
menor, mais inteligente e mais versátil
REPORTAGEM: A. HUHMANN
Indústria conectada
Interface do Futuro
Conectividade da Indústria 4.0
A nova
Ciber-realidade
Na indústria, o mundo real e o mundo virtual são interligados com a ajuda de
sistemas ciber-físicos. Processos reais de produção são simulados e controlados por representações computadorizadas. A Industria 4.0 vai um pouco
além – visa uma verdadeira integração dos dois mundos.
» Philip Harting,
Senior Vice President Connectivity & Networks
Caros clientes e parceiros,
À primeira vista, conectores e o mundo
cibernético parecem pertencer a universos opostos, até mesmo incompatíveis.
Claro que todo mundo está acostumado
a ver conectores junto com computadores. Mesmo assim, os conectores não se
comparam com a simulação perfeita que
o universo virtual nos proporciona. Hoje,
o universo dos computadores é, acima de
tudo, definido por esta realidade virtual
- e não por seu hardware.
A integração e conexão entre realidade
física e mundo cibernético é o nosso foco,
tanto no Grupo de Tecnologia HARTING
quanto nesta edição da tec.News. Vamos
levá-lo em uma jornada pelo universo
das conexões técnicas. Destacando estratégias, soluções e aplicações, a fim de
mostrar a importância que as soluções
em conectores têm nesse contexto e outras vantagens das propriedades físicas
e cibernéticas.
No entanto, tanto na vida privada quanto na indústria, o mundo cibernético e
mundo real estão intimamente ligados.
Vivemos em dois mundos que estão cada
vez mais integrados.
Nesta edição da tec.News, gostaríamos
de convidá-lo a vislumbrar o futuro dos
conectores!
Esta integração entre o mundo cibernético e mundo real também está acontecendo no setor industrial. Aos dispositivos
que servem como interface para essa
integração damos o nome de “Sistemas
ciber-físicos”, e as mudanças provocadas
por eles estão alavancando a quarta revolução industrial - Industria 4.0.
Atenciosamente,
3
Cabeamento estruturado:
Quo Vadis?
HARTING preLink® –
tecnologia de instalação com segurança do processo
Conteúdo
Estratégia
03 | EDITORIAL
A nova ciber-realidade
06 | ENTREVISTA
Andre Beneke, Dimitrios Charisiadis,
Hartmuth Schmidt, Kilian Schmale
O FUTURO DOS CONECTORES:
Menores, melhores e mais versáteis
10 | ARTIGO CONVIDADO:
Prof. Dr. Albrecht M. Oehler
Cabeamento estruturado:
Quo Vadis?
4
Soluções
13 | INDÚSTRIA CONECTADA
O Industry 4 só se tornará realidade
após a fusão do mundo cibernético e do
mundo físico. Isso é tanto uma missão
quanto uma visão.
16 | QUALIDADE E TECNOLOGIA PARA
INOVAR
O novo Centro de Qualidade e Tecnologia
da HARTING reúne conhecimentos acerca
do tema da qualidade e tecnologia.
28 | Han® M PLUS:
PROTEÇÃO EFICAZ EM CONDIÇÕES
EXTREMAS A HARTING
desenvolveu uma proteção eficiente para
os conectores Han® submetidos a condições ambientais extremas.
18 | INTELIGÊNCIA EM CONECTORES
Conectores inteligentes são essenciais
à infraestrutura de alta performance da
Industria 4.0.
40 | TRANSPONDERS RFID COM SENSORES EXTERNOS
Os Transponders RFID transmitem
dados dos sensores no estado passivo,
construindo assim uma ponte para processos autoconfiguráveis.
19 | TECNOLOGIA DE CONTROLE DE DIREÇÃO EM TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Novas exigências em tecnologias do
transporte ferroviário estão nos levando
a sistemas de transmissão mais seguros
e poderosos.
20 | HARTING preLink® – TECNOLOGIA DE INSTALAÇÃO COM SEGURANÇA DO PROCESSO
Simples, rápido - sempre igual e sempre
confiável.
24 | PORTFÓLIO COMPLETO PARA
COMUNICAÇÃO DE DADOS DE ALTA
VELOCIDADE
A HARTING oferece um portfólio completo de conectores M12 X-coded.
Portfolio completo para comunicação
de dados de alta velocidade
Transponders RFID com
sensores externos
Aplicações
26 | A HARTING PROTEGE AS REDES
ETHERNET À BORDO DE TRENS
Ha-VIS acionadores de Ethernet - componentes rugosos, flexíveis.
33 | 40 GB/S BACKPLANES
Uma nova infraestrutura para TV a cabo
que permite a convergência de serviços de
internet protocolares em uma única plataforma.
34 | SOLUÇÃO LIMPA
Uma nova série de conectores elimina as
limitações existentes no projeto do sistema
enquanto experimenta novas abordagens.
36 | Han® HMC PARA PRODUÇÃO
MODULAR
Os conectores Han® HMC da HARTING são
projetados para os novos conceitos de produção na indústria.
39 | SENSORES INTELIGENTES DE
ENERGIA PARA O INDUSTRY 4.0 E PARA
O E-MOBILITY
Os sensores de potência de rede compatível
estão fazendo com que os sistemas de gestão de energia inteligentes com capacidade
industrial se tornem uma realidade.
22 | SIMPLES ASSIM, PAGUE SEM
DINHEIRO
MICROTRONIC AG utiliza conectores
SMD PCB da série har-flexicon® da
har-flex® .
23 | MINIATURIZAR ATÉ O ULTIMO
MILÍMETRO
A Festo confia na série har-flex®.
31 | ESTÚDIOS DE TELEVISÃO WDR:
EXCELENTE RECEPÇÃO PARA O
Han-Yellock®
Radiotransmissores utilizam o
Han-Yellock® como seu conector padrão
em tecnologias de iluminação.
32 | CONEXÕES INTELIGENTES E
SEGURAS PARA LINHAS DE FORNECIMENTO INDUSTRIAL
A Okura Yusoki Co., Ltd. equipa os
cabos de conexão de seus robôs de Embalagem com os conectores Han-Yellock®
da HARTING.
38 | SUPORTE NOS MOMENTOS DISTANTES COM PushPull
A Boyce Technologies Inc. lança um
novo sistema de chamadas de emergência que usa o PushPull como seu sistema de conexão.
RESUMINDO
42 | TECNOLOGIA QUE INSPIRA NOSSOS JOVENS
Equipe campeã alemã testa robôs para
a RoboCup.
42 | SORTEIO
43 | CARACTERÍSTICAS DA FEIRA
43 | DETALHES DA PUBLICAÇÃO
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t e c . N e w s 27: E s t r a t é g i a
O futuro dos conectores:
Menores, melhores e mais versáteis
Melhor desempenho para a Industria 4.0
Entrevista
» Entrevista com:
Andre Beneke, Dimitrios Charisiadis, Hartmuth Schmidt, Kilian Schmale
Hartmuth Schmidt , Kilian Schmale
6
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
Sistemas em rede, no que se refere a sistemas ciber-físicos estão avançando de forma dinâmica. Consequentemente,
não é nenhuma surpresa que as funções desempenhadas pelos conectores também está mudando. Para exemplificar,
os conectores especializados devem não só transmitir eletricidade de forma confiável e sem interrupções, mas devem também transmitir dados e informações em tempo real. Devido à busca constante por uma produção flexível que
possa autoconfigurar-se e aperfeiçoar-se dentro do contexto da Industria 4.0, os futuros conectores industriais passarão por mudanças em suas tarefas e projetos. A HARTING atentou para estes desafios, desde o início. A tec.News
conversou com Andre Beneke, Diretor de Produtos & Gerente do Segmento Industrial na HARTING Eletric, Dimitrios
Charisiadis, Diretor Industrial de Comunicação e Redes de Energia, Hartmuth Schmidt, Diretor Global e Gerente de
Produtos, e Kilian Schmale, Gerente do Segmento Industrial, todos da HARTING Electronics.
A descentralização e modularização dos
sistemas de produção são peças fundamentais no conceito da Industria 4.0. O
que a HARTING está fazendo para cumprir esse desafio tão importante?
Andre Beneke: Em minha opinião, a
necessidade de tecnologia de conexão
a nível industrial aumentará em decorrência da descentralização. Em primeiro
lugar, a qualidade dos componentes utilizados nos ambientes de produção deve
ser assegurada e deve atender aos níveis
de proteção adequados. Depois, a necessidade de alterar a situação da comunicação dentro de uma fábrica terá impacto
direto no ex.: número de ciclos de acoplamento exigidos. Os conectores, cada vez
mais, deixam de ser meramente um recuso usado para instalações e se tornam
componentes multiusos que precisam
ser constantemente ligados, desligados
e bloqueados todos os dias. O portfólio
de conectores da HARTING atende essa
necessidade e já oferece uma variedade
de anéis e conectores que permitem até
10.000 ciclos de acoplamento.
Temos como meta poder
oferecer soluções de
cabeamento totalmente
pré-montadas para todas
as aplicações
Hartmuth Schmidt
Dimitrios Charisiadis: Já faz algum
tempo, as subfunções têm migrado para
o nível do setor e se distanciado de controles centralizados na cabine de distribuição. Isso exige sistemas de controle
descentralizados, que operam sem um
hub centralizador. Até agora, no caso de
conectores inteligentes de troca de dados
e comutadores, foram usados para construir as topologias correspondentes. Porém, no futuro, todas as linhas - dados,
sinais e energia - entrarão em jogo. Em
nossas soluções inteligentes em redes de
energia demonstramos como fomos além
da mera comunicação e gerenciamento
de energia integrado no switch.
Se você pensar logicamente sobre a
Industria 4.0, ele se resume a transformar componentes passivos - objetos
que até hoje têm funcionado de forma
puramente mecânica – em componentes inteligentes. Qual o impacto que
isso terá sobre os conectores?
Andre Beneke: No futuro, componentes
como o conector Han® serão equipados
com a tecnologia RFID ou salvarão os dados sozinhos, como por exemplo, os nossos módulos de identificação, ou serão
equipados com sensores adequados. Isso
os tornará automaticamente em objetos
inteligente.
Dimitrios Charisiadis: É por isso que
nós integramos sistemas de medição nos
módulos individuais que realizam diag-
Os sistemas ciber-físicos serão identificados
pelas interfaces de comunicação em todos os
lugares.
Kilian Schmale
nósticos das vias de transmissão e monitoram os módulos individuais. O uso dos
sensores adequados permite monitorar o
nível de umidade dentro do conector ou
a temperatura e as correntes, o que aumenta significativamente a segurança.
Kilian Schmale: Os dispositivos estão
cada vez menores mais inteligentes e
mais modulares. A modularização ao
mesmo tempo torna possível ter diferentes configurações de rede em uma
plataforma, que, mais uma vez, reaviva
os desafios da tecnologia de conexão. Os
sistemas ciber-físicos serão identificados
pelas interfaces de comunicação em todos os lugares. Em resposta ao desejo de
miniaturização de um cliente, estamos
trabalhando atualmente em uma interface que equipamos com tomadas RJ45
com sistema eletrônico integrado. Isso
permite que o designer do dispositivo
consiga obter PCB de tamanhos menores.
A Ethernet é considerada o sistema
de comunicação do futuro, e com o
aumento da velocidade de dados continuará crescendo substancialmente.
Quais são os desafios encarados pela
7
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
Se você pensar logicamente sobre a Industria
4.0,componentes passivos também podem tornar-se inteligentes
simples e fáceis de executar nas instalações do cliente. E isso não se aplica somente a interface de dados, mas também
aos componentes usados na transmissão
de sinal e energia.
Andre Beneke
Neste contexto, a HARTING é a primeira
fabricante de conectores retangulares
que oferece os respectivos cabos do sistema e componentes com certificação UL
2237, que é necessária para a transmissão de energia no setor de engenharia de
máquinas de acordo com as normas da
UL. Um exemplo de dispositivo com uma
montagem simples é o Han-Eco®, no qual
os anéis não precisam ser parafusados,
basta pressioná-los. O que economiza
tempo e torna o processo mais seguro.
HARTING em termos de comunicação
entre componentes?
Andre Beneke: Temos um vasto portfólio de interfaces Ethernet que são baseados em soluções RJ45 e M12 correspondente. Nossas soluções são sólidas,
compatíveis com a indústria e equipadas com cabos industriais. Há também
uma necessidade iminente de simplificar
cada vez mais o processo de instalação,
devido aos diferentes níveis de formação
dos instaladores nas diferentes partes do
mundo. Portanto, a meta é obter unidades totalmente montadas e montagens
Andre Beneke
8
Hartmuth Schmidt: Para garantir uma
transmissão melhor e sem erros em
tempo real entre os dispositivos, além
do conector você precisa de um cabo
pré-montado com capacidade para um
desempenho máximo. Além de cabos de
cobre selecionados com características
certificadas, estamos utilizando cada vez
mais a tecnologia de transmissão óptica,
que é menos sensível a interferências e é
mais adequada a maiores distâncias de
transmissão e taxas de transferência de
dados mais altas.
Dimitrios Charisiadis: A alta flexibilidade da fibra óptica caminha lado a lado
com as necessidades da Industria 4.0.
Além disso, realizamos constantemente
diagnósticos que nos permitem detectar
quaisquer erros de instalação ou desgaste de materiais.
Hartmuth Schmidt: Paralelamente,
estabelecemos como nosso objetivo
oferecer uma solução de cabeamento
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
Dimitrios Charisiadis
totalmente pré-montada para qualquer
aplicação. A marca “Press & Go” oferece
tecnologia de conexão que usa uma espécie de ‘botão’ ao invés de roscas, mas
mantém todos os benefícios das soluções
sobremoldadas. Isso nos permite reagir
de forma extremamente rápida aos diversos de tipos de cabos e garantir a transferência segura dos dados, oferecendo
ao mesmo tempo montagem flexível e
de baixo custo.
Dimitrios Charisiadis: As Unidades
inteligentes de Rede de energia também
entram em cena, com elas é possível mapear a comunicação e funções de diagnóstico para a fonte de alimentação. A
HARTING está no rumo certo e em breve
teremos conectores inteligentes no qual
integraremos eletrônicos.
Quais medidas tradicionais a HARTING
continua tomando? Quais são os
desafios em termos de tecnologia de
automação que utiliza sistemas de
cabeamento específicos para cada
aplicação?
Hartmuth Schmidt: Oferecemos aos
nossos clientes todas as condições para
que realizem uma montagem simples e
segura. Têm a opção de escolher ou uma
montagem em campo rápida e sem o uso
ferramentas com base em nossa tecnologia de deslocamento de isolamento
HARAX®, ou uma Pré-montagem mais
enxuta com ótimo custo-benefício usando o preLink®, que oferece uma série de
benefícios e segurança de planeamento
para o futuro.
No Futuro, os conectores
serão Objetos Inteligentes.
Dimitrios Charisiadis
vos, como o RJ45 ou o M12. O pequeno
bloco preLink® significa que você só
precisa de um tamanho muito pequeno
de pré-montados para permitir a entrada
em pequenos canais a cabo.
Andre Beneke: Sistemas de cabeamento
específicos para cada aplicação também
podem ser implantados em superfícies
modulares no Industry 4.0. Por exemplo,
nosso conector Han-Modular® também
pode transmitir PROFINET, entre outros,
juntamente com o preLink®.
Kilian Schmale: O preLink® e como se
fosse um bloco de construção na para a
pré-montagem de cabos de dados de quatro ou oito fios cujos conectores podem
ser instalados em diferentes dispositi-
9
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
Cabeamento estruturado:
Quo vadis?
Diante da forte concorrência no mercado sem fio, como fica o cabeamento? A resposta: Obtém
maiores taxas de dados e maior capacidade de fornecimento remoto de energia.
Artigo convidado:
Prof. Dr.
Albrecht M.
Oehler
Professor de Informação e Telecomunicações na Reutlingen
University
Em 1995 foram estabelecidas normas
para cabeamento em instalações de TI
de aplicação independente. Os termos
“Cat.5” e “RJ45” tornaram-se comuns.
Eles representam características de
transmissão e compatibilidade com versões anteriores. Quanto maior for a categoria, maior será a largura da banda
disponível. A abreviatura comumente
usada, “RJ45”, representa uma face de
encaixe conhecida mundialmente como
a face dominante de encaixe dos dados
no setor. Seu nome oficial e na verdade
10
EN 60603-7, e além dessa existe uma
gama de normas para conectores em categorias de 5 a 7A. As duas designações
provem da normal internacional ISO/IEC
11801, “Cabeamento nas instalações do
cliente”, que tem o seu correspondente
alemão em DIN EN 50173.
A “concorrência” será uma preocupação
iminente no mercado de cabeamento:
Os links de radio e wireless estão oferecendo uma banda larga cada vez maior.
Portanto, a pergunta: Cabeamento - Quo
vadis? Onde vai parar o cabeamento?
Resposta: O cabeamento esta caminhando em direção a um aumento da capacidade de fornecimento remoto de energia
e a taxas de dados ainda mais elevadas!
Se comparado com transmissões wireless, a cabo, ela apresenta muitas vantagens. Por um lado, cada usuário final
tem acesso exclusivo a banda larga. Por
outro, a energia elétrica pode ser trans-
mitida para os dispositivos terminais em
paralelo à transmissão de informação.
BANDA LARGA
Além da telefonia, a Ethernet representa
outro aplicativo de transmissão de dados
muito comum que usa pares trançados e
possui taxas de dados de até 10 Gbit /s.
O comitê IEEE 802.3 está atualmente trabalhando nos 40 Gbit/s.
40 Gbit /s de transmissão ainda não e o
“fim da linha”. Como parte de um projeto patrocinado pela República Federal
da Alemanha, a HARTING e a LEONI se
uniram com a Universidade de Reutlingen na pesquisa em 100 Gbit/s sobre
cabos de pares trançado. Maiores taxas
de dados exigem maior largura de banda de transmissão e consequentemente
frequências de pico mais elevadas. Para
o Cat.7A e de 1 GHz, e espera-se que seja
q.6 GHz para o Cat.8. As novas categorias serão incorporadas a nova edição
t e c . N e w s 27: E s t r a t é g i a
Conectores M12 – variante X-coded com oito conectores, para a transmissão de 10 Gig
da ISO/IEC 11801 que esperamos em
2016/2017. Transmissões de 40Gbit/s
ainda não será o “fim da linha”.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO REMOTA
Por exemplo, o “concorrente”, conhecido
como transmissão sem fio, pode ser usado
em aplicações Wi-Fi. O atrativo do Wi-Fi é
que ele oferece flexibilidade e mobilidade
Taxa de transmissão de dados
Ethernet
etapas da taxa de dados
Ano
Crescimento em desempenho de transmissão da Ethernet
Transmissões de 40Gbit/s ainda não será o
‘fim da linha’.
aos dispositivos finais, porém ele exige
pontos de acesso. Já estes, exigem interfaces de dados e uma fonte de alimentação ambos podem ser obtidos por cabeamento
se também fornecer energia remotamente
em paralelo a transmissão de dados. No
Europe
momento, o IEEE 802.3 oferece componentes que podem receber 300 mA de energia
por fio através de alimentação remota. Esses dados podem ser transferidos através
de pares desnecessários ou por meio de
circuitos fantasmas. O IEEE 802.3bt e o
Internacional
Aplicação
até o momento
Edição 3
EN 50173-1
ISO/IEC11801
ISO/IEC11801-1
General
EN 50173-2
ISO/IEC11801
ISO/IEC11801-2
Escritorio
EN 50173-3
ISO/IEC11801 + 24702
ISO/IEC11801-3
Premissas Industriais
EN 50173-4
ISO/IEC11801 + 15018
ISO/IEC11801-4
Home
EN 50173-5
ISO/IEC11801 + 24764
ISO/IEC11801-5
Data Center
ISO/IEC11801-6
Serviços de Construção
Distribuidos
EN 50173-6
Normatização de sistemas de cabeamento europeu e internacional
11
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
O objetivo é poder fornecer um dispositivo final com 49W (!) De potência remota
através do cabo de dados, com 500 mA
por fio.
ISO/IEC JTC 1 SC 25/WG 3 estão concentrando seus esforços em aumentar a capacidade de energia remota. O objetivo é poder fornecer um dispositivo final com 49W
(!) De potência remota através do cabo de
dados, com 500 mA por fio.
E FINALMENTE A QUESTÃO: UM, DOIS
OU QUATRO PARES?
O telefone analógico precisa de um par
para enviar e receber sinal. Esta transmissão ocorre no modo bidirecional, ou
seja, simultaneamente em ambas as direções.
Na transmissão digital através de pares
trançados simétricos, a transmissão e
o recebimento eram enviados separadamente através de seu par. Esse é, por
exemplo, o caso do ISDN e do Ethernet
Conector da HARTING RJ45 – similar ao RJI10G, adequado
para uso na indústria
12
de 10 Mbit /s e de 100 Mbit /s. Nestes
casos, os dois pares são suficiente para
a transmissão.
A Ethernet com taxas de transmissão
em Gbit/s, por exemplo, 1000 BASES-T
e 10 GBASE-T, usa transmissão paralela
nos quatro pares. Assim, o cabeamento
precisa de quatro pares para a conexão
com um dispositivo final.
Recentemente, uma nova área de aplicação
demanda a redução no número de pares.
Está prevista a transmissão de 1 Gbit/s
em automóveis com um único cabo (!),
visando poupar espaço e tempo.
M12 – variante X-coded com oito conectores, para a transmissão de 10 Gig
RESUMINDO
•A energia elétrica deve ser
transmitida aos dispositivos
finais simultaneamente a transmissão de dados.
•O comitê IEEE 802.3 está atualmente trabalhando no 40
Gbit/s.
•Taxas de dados mais altas demandam maiores transmissões
de banda larga e, consequentemente, maiores frequências
de pico.
Conector RJ45 com cabo angulado
t e c . N e w s 27: e s t r at é g i a
Indústria
Conectada
O uso dos sistemas Ciber-Físicos na Indústria 4.0 mudou radicalmente as características da
produção industrial. Mesmo assim, a Indústria 4.0 só se tornará realidade após a fusão do
mundo cibernético e do mundo físico. Isso é tanto uma missão quanto uma visão.
» Andreas Huhmann, Consultor de Estratégia em Conectividade e Redes, Grupo de Tecnologia HARTING, Andreas.
[email protected]
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t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
A Indústria 4.0 cria uma nova demanda no que se
refere a tecnologia de rede, e consequentemente
a tecnologias de conexão.
A rede é simplesmente o veículo para
o fieldbus Ethernet industrial, ou nada
mais que a linha de conexão. Sob a perspectiva da automação, isso é completamente compreensível e suficiente.
Até hoje, a maioria das instalações
industriais seguiram um conceito bem
simples, um conceito que se resume a
funções de automação executadas por
dispositivos de automação que precisam
ser conectados a um controlador central.
Simples assim! Não é necessário mais
nada para este conceito que é, sem dúvida, extremamente poderoso.
14
A Indústria 4.0, no entanto, implica em
novas demandas de tecnologia de rede,
e consequentemente de tecnologias de
conexão. Na Indústria 4.0 a produção
precisa ser mais eficaz, mais flexível
e mais robusta. As funções de controle
passam do controlador central para o
próprio sistema. Isto implica uma mudança conceitual radical na estrutura
das instalações de produção: um sistema estritamente hierárquico dá lugar a
um sistema descentralizado. Os planos
e sistemas são construídos de forma modular, e as tarefas de controle realocadas
no próprio sistema, o que faz da rede um
componente crucial.
O QUE A INDÚSTRIA 4.0 SIGNIFICA
PARA O SETOR?
Para algo que certamente soa tão simples
e lógico, sua implementação depende de
uma série de condições, dentre as quais a
mais essencial é a integração dos sistemas
­ciber-físicos (CPS) e do mundo físico.
A Indústria 4.0 caracteriza-se pela integração dos CPS (Sistemas Ciber-Físicos)
nas aplicações de TI. Esta integração
deve ser o mais flexível possível, o que
significa que a composição rígida usada
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
requisitos fundamentais mostram que o
cabeamento assume um papel diferente, a
implantação em várias localidades é uma
configuração padrão, e o seu uso com
vários módulos nada mais é do
que um serviço básico. Desta forma, o
cabeamento é transformado em uma infraestrutura.
do módulo deve oferecer uma ampla
variedade de funções, de modo a garantir
sua simplicidade e - acima de tudo – seu
funcionamento de forma mais segura.
Além da interface do conector do módulo,
ele inclui gerenciamento no que diz respeito
a diagnóstico, identificação dos módulos,
medição de energia, comutação de energia,
A Infraestrutura inteligente de fábrica está atualmente
em fase de definição.
na produção convencional fica ultrapassada. O resultado disso são duas áreas
que precisam ser integradas.
As primeiras instalações (por exemplo,
o smartfactoryKL, veja na pág. 26) revelaram que a principal interface encontra-se entre os módulos de sistemas
autônomos, que podem ser de modelo
convencional - com o controlador central e descentralizado – ou, construídos
a partir do CPS. De qualquer forma, o
que os diferencia é que os módulos desempenham um serviço completamente
contido sobre o objeto real no processo
de produção. A configuração dos módulos pode ainda ser realizada de forma
convencional, sem comprometer as vantagens da Indústria 4.0.
Nas instalações de produção os módulos
têm que ser capazes de se integrar aos
processos de produção em diferentes
localidades de uma forma extremamente fácil, e, acima de tudo, rápida. Além
disso, diferentes módulos devem poder
ser implantados nestes locais. Estes dois
COMO SERÁ A INFRAESTRUTURA NA
FABRICAÇÃO DA INDÚSTRIA 4.0?
A Infraestrutura inteligente de fábrica
está atualmente em fase de definição. A
Ethernet será usada tanto para TI, quanto
para automação. Além disso, edifícios comerciais utilizarão cabeamento de aplicação neutra, em conformidade com a ISO/
IEC 11801, padrão que fornece especificações para a criação de infraestruturas de
redes passivas.
Se for escolhida esta aplicação para uma
unidade de produção, isso implicará
na integração de diferentes módulos
à rede. Além disso, todas as linhas
fundamentais ao suprimento da indústria
precisam ser consideradas, por exemplo,
sinais de comunicações, de 400 volts, ar
comprimido, energia auxiliar e outros
sinais. Consequentemente, são necessárias
muitas conexões, o que significa que
só será possível simplesmente plugar e
produzir quando as conexões estiverem
integradas em uma única interface,
por exemplo, no conector. Graças a sua
construção modular, o Han-Modular® pode
disponibilizar todas as linhas essenciais.
A padronização da interface de módulo
significa que já passamos de uma etapa
decisiva. Mesmo assim, o desenvolvimento
da infraestrutura exige mais. No caso
de a produção industrial, a interface
proteção de energia (400 volts) e segurança
e comunicação em tempo real.
Essas funções podem ser asseguradas
através da utilização de componentes de
rede ativos.
A HARTING vem impulsionando intensamente o desenvolvimento dos componentes de infraestrutura do Indústria
4.0. As Unidades inteligentes de Rede
de energia, por exemplo, reúnem a administração de comunicações e de energia. Esse componente de infraestrutura
suporta topologias típicas da indústria,
permitindo assim uma infraestrutura a
ser colocada em prática, facilitando o uso
flexível de diferentes módulos de produção.
RESUMINDO
•Composições rígidas usadas na
produção convencional ficam ultrapassadas.
•Cabeamento passa a fazer parte
da infraestrutura.
•A HARTING vem impulsionando
intensamente o desenvolvimento
dos componentes de infraestrutura do Industry 4.0.
15
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
Qualidade e tecnologia
para inovar
A HARTING inaugurou seu novo Centro de Tecnologia e Qualidade. Com mais de 5.000 metros quadrados de área
construída, o Centro concentra uma riqueza de conhecimentos e competências norteadas pelos temas de qualidade e
tecnologia e realizará cerca de 1.000 relatórios de testes, 100 relatórios de simulação e 10 projetos de tecnologia por
ano. Nos últimos 20 anos, foram conduzidos renomados testes no laboratório central em Espelkamp, sempre visando
garantir a qualidade do produto, além de testes desenvolvidos em nossas subsidiárias na China e Romênia.
» Dr. Frank Brode, Senior Vice President New Technologies, HARTING Technology Group, [email protected]
» Heinz Welling, General Manager Quality Management, HARTING Technology Group, [email protected]
» Dr. Stephan Middelkamp, Head of Corporate Technology Services, HARTING Technology Group, [email protected]
A nossa maior prioridade na HARTING é a qualidade de nossos
produtos, por esse motivo, em 27 de junho de 2014, inauguramos o
Centro de Tecnologia e Qualidade, uma estrutura que possui mais
de 5.000 m2 de área para escritórios e laboratórios, onde toda nossa
experiência e competência estão voltadas para temas de qualidade e
tecnologia. A nova estrutura foi necessária em virtude da expansão
contínua dessas duas áreas, sempre visando garantir a proverbial
“qualidade HARTING”, aumentando de forma rápida o portfólio de
produtos da empresa.
16
tando constantemente, bem como o número de testes. Em 1994, o
laboratório central foi certificado com a norma DIN ISO 17025, e, em
paralelo, toda a empresa foi certificada com a ISO 9001. Em 1990,
para complementar os testes laboratoriais, foi colocada em prática
uma seção de simulação interna para avaliar os projetos antes mesmo da produção de amostras de ensaio começar. Em 2010, foi criado
um departamento exclusivo para o desenvolvimento tecnológico
para dar suporte à liderança tecnológica da empresa.
Esse nível de qualidade é resultado de 50 anos de uma estratégia de
qualidade consistente e de uma expansão constante das estruturas
de teste utilizadas nos produtos da HARTING. Nossos produtos são
testados no laboratório central desde 1950. Naquela época eram
testados, além de conectores, jukeboxes e produtos eletrônicos automotivos. As demandas de qualidade sobre os produtos vêm aumen-
PESQUISANDO PARA O MUNDO DE AMANHÃ
Atualmente, a sede da empresa em Espelkamp é complementada por subsidiárias na Romênia e na China, que apoiam
os departamentos de desenvolvimento localmente e também
ajudam a garantir qualidade internacionalmente. Mais de 70
empregados trabalham na sede da empresa. A cada ano, mais
de 1.000 relatórios de testes são compilados, 100 relatório de
Todo o interior foi projetado com arquitetura de vidro, ressaltando a seriedade de um laboratório de ensaios técnicos.
O novo Centro de Tecnologia e Qualidade da HARTING é onde garantimos a qualidade dos
nossos produtos e desenvolvemos os blocos de construção para futuros produtos.
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
O térreo e o andar de cima são conectados opticamente por meio de um átrio de 7 metros de altura, enquanto o hall estilo galeria fornece acesso às salas.
simulação e 10 projetos de tecnologia são completados. O espectro de teste está em constante expansão e incluem, além de
testes mecânicos ambientais, testes elétricos, testes EMC, teste
de software, testes de fibra óptica, análise de material microscópio eletrônico de varredura e Feixe de íons Focalizado, bem
como medições geométricas com máquinas de coordenação de
medição 3D e um computador tomógrafo.
A interação de simulação e resultados dos testes permite que
os resultados das simulações sejam melhorados por meio de entrada experimental, enquanto resultados laboratoriais podem
ser ampliados e complementados por meio de resultados de simulação. A estreita ligação do laboratório central com a gestão
de qualidade permite rápida otimização do processo levando a
melhoria dos produtos. O conceito arquitetônico do prédio, com
suas áreas de teste situados ao longo contorno de um átrio aberto
Na HARTING, a qualidade é a principal
prioridade.
de 7 metros de altura que conecta o térreo com o andar de cima,
significa, por uma lado, que as instalações de teste são de fácil
acesso, enquanto o arranjo também promove o compartilhamento de experiências dos engenheiros de teste e empregados de
todos os departamentos. A tecnologia de ponta EnOcean permite
que os aspectos técnicos do prédio sejam controlados de forma
flexível. Um fornecimento de energia sustentável é oferecido por
um poderoso sistema fotovoltaico e por uma unidade de cogeração movida a biogás da HARTING. As necessidades de energia são
simultaneamente minimizadas pela iluminação LED sensível à
luz do dia e regulação de ar fresco dependente de CO2. O clima
interior é reforçado por um andar de temperatura controlada, o
que torna o ambiente de trabalho agradável.
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Linha do tempo
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Inteligência
no conector
Na forma em que o conceito é desenvolvido atualmente,
os conectores inteligentes são um componente crucial
na infraestrutura de alto desempenho da Indústria 4.0. A
transformação começou.
» Dr. Lutz Tröger, Head of Corporate Technology Development,
HARTING Technology Group, [email protected]
Os conceitos do futuro como a Indús-
tria 4.0 trazem altas exigências sobre o
desempenho da infraestrutura de abastecimento. Ao mesmo tempo, a confiabilidade e a segurança necessárias não
devem ser alcançadas à custa de utilização desproporcional de recursos. É bem o
contrário: o custo eficiente da utilização
de recursos é um dos pilares do progresso na produção industrial. Os sistemas
de monitoramento de condição permitem
a extrapolação dos estados operacionais
e como tal melhoram a perspectiva de
atender a alta disponibilidade necessá-
Os dados registados e tratados no conector podem ser
exibidos tanto localmente, bem como disponibilizado aos
sistemas de ordem superior por meio da nuvem.
18
Sensor no conector permitem o monitoramento de
infraestrutura, bem como de máquinas.
ria, já que as operações de manutenção
e serviço podem ser perfeitamente planejadas e o tempo é minimizado.
Conectores inteligentes equipados com
sensores não só gravam dados, eles
também podem processá-los e assim
fornecer dados utilizados no controle de
outros sistemas. Eles são considerados
componentes cruciais dos sistemas de
infraestrutura de alta disponibilidade
do futuro, já que desempenham papel
central na coleta de dados e são críticas
para o desempenho geral do sistema.
Os dados do sistema que podem fornecer informação sobre o estado da conexão plugada, os ciclos de acoplamento
completos, a potência transmitida ou
a temperatura do ponto de contato não
são adequados somente para monitorar
pontos de junção, esses dados também
podem nos dar uma visão sobre o estado
de toda a topologia de instalação da rede.
Se as mudanças na carga podem ser registradas em um conector dentro de uma
fábrica ou sistema, estados de funcionamento não permitidos, por exemplo, uma
curva de aquecimento de corrente elevada
por ser prevista e utilizada para previnir
danos às maquinas. Potencial inexplorado
também pode ser identificado ao mesmo
tempo e utilizado de ótima forma.
RESUMINDO
•A integração de sensores e do
conector oferece capacidades
de monitoramento sem esforço adicional de instalação.
•Infraestrutura inteligente de
instalação permite ambientes
de produção flexíveis.
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Unidade de controle
em tecnologia de transporte ferroviário
Novas exigências em tecnologia de transporte ferroviário levam a sistemas de transmissão mais seguros e poderosos. Os módulos Active Multi Fiber POF HARTING oferecem uma
nova solução que torna o manuseio da conexão de fibras ópticas mais fácil e rápido.
» Rainer Bussmann, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
As exigências colocadas na gestão e
na tecnologia empregadas nos sistemas
de transporte rodoviário estão aumentando constantemente. As instalações
precisam ser simplificadas, a manutenção acelerada e as taxas de dados de comunicação intensificadas – não menos
importantes em ordem, para aumentar
a segurança operacional – tudo em conexão com menores custos.
para a segurança. Por consequência, faz
sentido empregar uma grande quantidade
de conexões na aplicação em si. A meta é
aumentar a vida útil dos componentes ao
mesmo tempo em que alcançamos maior
eficiência. Isso envolve melhorar o desempenho da interface em si ao passo que simultaneamente simplifica seu manuseio,
assim como simplificar e acelerar a implementação do trabalho de manutenção ou
de instalação em campo.
Atualmente, fibras ópticas plásticas (POF)
são uma parte normal do controle de motor no transporte ferroviário. Aqui os pilares consistem em distâncias relativamente curtas e altas taxas de dados, tudo isso
fundamentado em um conceito voltado
Com seus módulos Active Multi Fiber
POF, a HARTING Technology Group desenvolveu uma abordagem inovadora para
conectar as fibras ópticas.
Uma abordagem inovadora para conexão de
fibras ópticas.
Os módulos Active Multi Fiber POF
HARTING permitem a conexão de até
16 POF (Fibras Ópticas Plásticas) pares
no espaço de um conector DIN 41 612
em vez de uma conexão de pares pesada e uma configuração parcial também
é possível. Uma versão de oito vias está
sendo preparada.
Isso resulta em manuseio significativamente simplificado em campo, que ocorre sob pressões consideráveis de tempo e
custo, respeitando padrões de segurança
extremamente elevados. A conexão incorreta de pares de fibra óptica é impedida, embora a conexão de interface seja
multiplicada.
RESUMINDO
As instalações precisam ser simplificadas, a manutenção acelerada e as taxas de comunicação
de dados aumentadas.
Módulo Active Multi Fiber POF
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HARTING – preLink®
Tecnologia de instalação
com segurança de processo
Desempenho melhorado e funcionalidade intensificada são as principais áreas que estão testemunhando o desenvolvimento de hipervelocidade em tecnologia de conectores. Para a HARTING Technology Group, o manuseio eficiente representa o terceiro, e não menos importante, aspecto.
» Matthias Fritsche, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
» Rainer Schmidt, Business Development Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
Os instaladores que fazem a instalação diária dos p­ rodutos
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HARTING em vários lugares que querem fazer um bom
e­ xtremamente rápidos e de forma confiável em processos em
curso.
­trabalho. Para conseguir isso, eles precisam de produtos
confiáveis e fáceis de instalar, como conectores com poucos
componentes que também podem ser instalados sob ­condições
extremas e, acima de tudo, que possam ser instalados
SIMPLES, RÁPIDO – SEMPRE O MESMO E SEMPRE CONFIÁVEL
Esse perfil de exigências com base em experiências no mundo real
levou-nos ao conceito de um conector para o qual o ciclo de acopla-
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
mento e área de conexão consiste em dois módulos mutuamente
compatíveis. Nesse sistema, o ciclo de acoplamento pode tomar a
forma de uma tomada ou de um plugue.
A área de conexão é sempre idêntica. Ela é realizada com o bloco
de terminais preLink®, que acomoda até oito fios e a conexão é feita
pela ferramenta de montagem preLink® tudo em uma só operação.
Esse processo de montagem simples e muito rápido é idêntico para
todos os produtos preLink®. Ao mesmo tempo, o preLink® é resistente ao erro. O feedback da ferramenta de montagem dá ao instalador a
segurança de que a montagem foi feita de forma adequada.
Em relação ao plugue RJ45, a gama de produtos preLink® da HARTING
agra está completa. Além disso, para as tomadas RJ45 preLink® já
existentes também já está disponível o conector RJ45 preLink®.
O plugue RJ45 preLink® na versão IP20 está equipado com uma
alavanca de trava protegida. A trava da versão IP65/67 não se aplica,
já que a função é assumida pelo encaixe Han® PushPull após o V14
(PROFINET e AIDA compatível).
Os plugues RJ45 preLink® classificados em IP20 são extremamente
bem adaptados para conectar dispositivos em campo. Terminais de
coleta de dados com cabo, controladores ou pontos de acesso wireless
podem ser conectados de forma rápida e confiável com o preLink®.
A gama de produtos preLink® é completado pelos conectores Dcoded M12 para Fast Ethernet (100 Mbit/s) e X-coded para Gigabit
Ethernet, isto é 10 Gbit/s. Tomadas correspondentes ao M12 que
empregam a tecnologia preLink® estão, atualmente, em desenvolvimento.
Um problema que ocorrer com frequência durante a expansão ou
conversão de um sistema de cabo, agora podem ser resolvidos com a
tecnologia preLink® - graças ao preLink® Extender, os cabos podem
ser estendidos de forma confiável a qualquer momento.
Conectar a um cabo é simples, seguro e
rápido.
RESUMINDO
Tecnologia de conexão de alto desempenho que é
igualmente adequada para rede industriale cabeamento de rede de TI.
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Pague sem
dinheiro
A empresa suíça MICROTRONIC AG desenvolveu uma nova geração de leitores sem dinheiro para clientes como a
Coca Cola, a Nespresso e a MEI, no qual os conectores SMD PCB das séries har-flex® e har-flexicon® da HARTING são
utilizados.
» Lennart Koch, Gerente de Produto, HARTING Technology Group, [email protected]
O desenvolvimento de sistema continua
em ritmo acelerado com uma quantidade de funções tendo sido melhoradas. O
sistema de pagamento sem contato da
MICROTRONIC suporta uma variedade de
tecnologias RFID, incluindo Mifare Classic,
Plus, DEFire e CALYPSO, com HID iClass
programado para ser suportado no futuro também. Além de poder ser utilizado
com chaves, tags e cartões, o pagamento
também é possível via um celular NFC
(Comunicaçao de Campo Próximo). Outro
destaque é um leitor de vending certificado
pela EMVCo, que permite o pagamento sem
dinheiro vua VISA ou Mastercard.
O har-flexicon® é a tecnologia em minia-
tura instalável em campo e com único fio
da HARTING Technology Group. Um dos
principais requisitos dos dispositivos de
tecnologia moderna é a importância central da fiação flexível de condutor único de
equipamento industrial que utiliza PCBs.
Com uma pequena rede de contato com tamanho de 1,27 mm, o refluxo e os componentes SMD-soldáveis resultam em vantagens de custo no processo de produção por
meio da utilização de processos uniformes e
de carga automatizada e de soldagem.
A miniaturização da nova geração de
leitores não requer somente uma conectividade de fio única mais compacta,
mas também interfaces internas placa
para placa do dispositivo. Enquanto a
MICROTRONIC AG costumava utilizar conectores com rede de tamanho de 2 mm,
atualmente a companhia confia totalmente nos conectores HARTING PCB da série
har-flex®. Com uma rede de tamanho de
1,27 mm e escalabilidade contínua em
configurações de contagem de pinos de
6 para 100, o har-flex® suporta construção de dispositivo excepcionalmente pequeno com robustez permanente.
Construção de dispositivo compacto com robustez permanente.
RESUMINDO
Novos sistemas de pagamento
sem contato utilizam os conectores SMD PCB das séries har-flex®
e har-flexicon®.
Pagamento sem dinheiro com VISA ou Master Card.
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A miniaturização exige interfaces placa a placa e conectividade de fio única mais compacta.psa.
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A miniaturização
até o último
milímetro
A Festo conta com conectores PCB precisos da série
har-flex®. A utilização de tipos de 30 pinos permite a
otimização do design do terminal valvular VTUG até o
último milímetro.
» Joachim Finke, Product Manager har-flex®, HARTING Technology Group, [email protected]
Os terminais de válvulas são uma característica indispensável
em sistemas de automação pneumática. Os dispositivos atuais são
opcionalmente compatíveis com o fieldbus e, portanto, permitem
a integração de várias funções elétricas. Além da taxa de vazão,
uma das características chave do produto é o design compacto.
A Festo, companhia da região da Suábia, é a inventora dos terminais de válvula e hoje é uma das fornecedoras líderes mundial de tecnologia de automação pneumática e elétrica.
A Festo utilizou o conector HARTING PCB da série har-flex® para
desenvolver uma variante do terminal de válvulas VTUG que
possui taxas de vazão ainda mais fortes, mesmo sendo mais
compacto em design.
Com sua rede miniaturizada de 1,27 mm e design compacto, os
conectores permitem poupar os espaços necessários no design
do dispositivo.
Foi particularmente decisivo para a Festo o fato de que a variante de
10 pinos da HARTING poderiam oferecer à companhia a contagem
Maior flexibilidade em design de dispositivo - os conectores har-flex® estão disponíveis em
variantes PCB retas e anguladas e conjuntos de cabos IDC.
O número exato de pinos, graças à disponibilidade em todos os contatos conta
de 6-100.
precisa de pinos solicitada. Disponível em todas as contagens de
pinos entre 6 e 100, esse é o padrão para os clientes da HARTING.
Apesar de sua miniaturização, os conectores são caracterizados
por um alto grau de robustez. Em adição à espessura de paredes
reforçadas das inserções, as fixações de montagem lateral SMT adicionais (“baixas retenções”) sempre garantem uma conexão segura
ao PCB, fazendo com que os conectores sejam de utilização ideal em
eletrônica industrial.
RESUMINDO
•Processo completamente automatizado graças à tecnologia de conexão SMT e embalagem de fita & cilindro
•Miniaturização robusta com uma rede de 1,27 mm
Forte taxa de vazão, compacto e flexivelmente destacável – Os terminais de válvulas da
Festo da série VTUG.
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Portfolio completo para comunicação de dados de alta velocidade
A Ethernet implantada na arena industrial requer conectores especialmente robustos e de alta performance que também podem ser
conectados em ambientes industriais. A Indústria 4.0 reforça essa exigência e a novo padrão para o X-coded M12 (IEC 61076-2-109)
representa a resposta para essas demandas. A HARTING já construiu um portfólio abrangente para o conector X-coded M12 que garante sua implantação em comunicações de dados de alta velocidade que estão em conformidade com o Cat. 6A/10 GB Ethernet.
» Dirk Peter Post, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
Era inevitável que aumentos adicionais na
banda larga devido a Indústria 4.0 resultassem em maior desenvolvimento do conector
M12 para a comunicação de dados em aplicações industriais. Como consequência, a
HARTING Technology Group tem ajudado
ativamente a impulsionar o desenvolvimento de um novo padrão de indústria e a
uniformização da IEC a fim de alcançar superfícies de contato independente do fabricante. Quais os benefícios para os clientes?
Graças ao novo padrão IEC, uma superfície
de contato uniforme agora existe no mundo
todo, assim como segurança de investimento para os usuários finais.
24
MAIORES DEMANDAS
As demandas sobre o M12 variam em
linha com a ampla gama de aplicações e
vão de tecnologia de tráfego a automação
industrial. Para satisfazer as demandas
extremamente rigorosas feitas sobre a
resistência do conector a vibrações em
tecnologia de tráfego, a HARTING Technology Group desenvolveu um conector
de cabo com tecnologia de terminação
ondulada.
Para os vários cabos utilizados em tecnologia de tráfego existem dois contatos
diferentes para escolher, que cobrem a
faixa de diâmetro do cabo de AWG 23
até 28 (AWG = Escala Americana Normalizada). O diâmetro externo do cabo não
deve exceder 8,8 mm. Codificar por cor
os transportados do contato com cores
de fios padronizadas também simplifica
a montagem e garante a posição correta
dos contatos. Os contatos encaixam audivelmente quando inseridos no encaixe.
O portfólio é completado por componentes empregues na tecnologia de automação, mais especificamente, um har-speed
M12 que pode ser agregado no campo.
Aqui, a tecnologia de deslocamento de
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isolamento HARAX® (IDC) é empregada,
e ela já provou ser boa nesse ambiente.
Do lado do dispositivo, os conectores M12
PCB estão disponíveis em versões retas e
anguladas. Uma seleção especial de materiais possibilita a capacidade de refluxo
dos componentes. A fim de garantir uma
perfomance classe EA, uma cruz protegida
está presente tanto no cabo quanto no dispositivo, o que leva os pares de cabos para
câmaras individuais, evitando assim o enfraquecimento do sinal.
MAIS FLEXIBILIDADE
Flexibilidade extra de cabeamento é fornecida por componentes adicionais como o alterador de gênero har-speed M12 e o adaptador har-speed. O adaptador M12/RJ45 serve
como um componente ponte das classes de
proteção IP65/67 do M12 para o ambiente
específico IP20 do RJ45. O alterador de gênero é utilizado para conectar conectores
de dois pinos um ao outro. Além disso, um
painel de passagem totalmente protegido é
possível – aqui, o cabo inteiro está conectado, incluindo blindagem.
Ademais, as variantes X-coded do grupo
de produto serão disponibilizadas com a
tecnologia de bloqueio PushPull extremamente fácil de utilizar. O bloqueio é
indicado por um “clique” claramente audível, desse modo dispensando a necessidade de controle de torque quando aparafusado. Ainda, a tecnologia PushPull
oferece benefícios de economia de espaço nos dispositivos. Por consequência, a
maior densidade do conector é fácil de
ser implementada. O PushPull fornece
economia significativa de tempo durante
a instalação: chega de procurar o começo
do fio e apertos que consomem o tempo
não são mais necessário.
RESUMINDO
•M12: o desenvolvimento de um
novo padrão de indústria e a norma da IEC leva a uma superfície
de contato uniforme mundial,
assim como segurança de investimento para os usuários.
•Um portfólio completo garante
máxima flexibilidade ao mesmo tempo que preenche as
mais altas exigências.
As Tomadas de Flange laterais do Dispositivo da HARTING são compatíveis com
versões anteriores, o que significa que
os clientes podem utilizar tanto a conexão parafuso convencional do M12 quanto a técnica PushPull.
Um portfólio abrangente para o M12 X-coded
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A HARTING garante redes
de Ethernet nos trens
As redes de Ethernet nos trens são medidas por sua alta disponibilidade. Com seu switch Ha-VIS Ethernet, a
HARTING Technology Group desenvolveu um componente robusto e flexivelmente destacável.
» Dirk Peter Post, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
» Heiko Frese, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
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Redes de Ethernet a bordo de trens são julgadas por sua alta
disponibilidade e consequentemente também por critérios como
resistência À vibração e operação ininterrupta. Como resultado disso, os switches de Ethernet enfrentam demandas cada
vez maiores, o que, por sua vez, tem repercussão no design,
no processamento e no manejo. Em resposta a isso, a HARTING
Technology Group desenvolveu os switches Ha-VIS 4100. Aqui, a
companhia olhou para as exigências específicas da tecnologia de
trens como ponto de referência. Além da redundância de mídia
por meio de um arranjo de switches em um anel (topologia de
anel com protocolos RSTP e MRP), os switches Ha-VIS 4100 fornecem uma função bypass que garante comunicação de Ethernet
ininterrupta. A título de exemplo, no evento de uma interrupção
de voltagem em um switch na seção do meio de um trem, as
portas Gigabit Ethernet estão diretamente conectadas de forma
que o suporte principal Gigabit - a comunicação da frente para
o fim do trem - permanece sem ser afetada.
A conexão PushPull simplifica e acelera o
manejo do switch Ethernet.
O switch Ha-VIS 4100 Ethernet com 10 portas está disponível
em variantes não gerenciáveis e gerenciáveis. Oito portas (100
Mbit/s) são utilizadas para os usuários finais da rede Ethernet
no vagão do trem, Duas portas Gigabit (1000 Mbit/s) garante
a alta performance do suporte principal do Gigabit para toda
a extensão do trem. As variantes dos switches que oferecem
Power over Ethernet (PoE) estão disponíveis para a instalação
de sistemas de câmeras que são utilizados para aumentar a
segurança do passageiro. Aqui, o switch combina a fonte de
energia à câmera PoE com comunicações Ethernet em um único
cabo, reduzindo os custos de instalação e a carga de incêndio
(um cabo em vez de dois) no trem.
Ademais, o novo switch Ha-VIS Ethernet para utilização em
­material circulante já integrou a nova tecnologia do c­ onector
M12 PushPull. A conexão PushPull simplifica e acelera
o ­manejo do switch Ethernet. O M12 PushPull produz uma
conexão confiável e resistente à vibração para o switch, que
trava com um sinal audível. Isso, por sua vez, significa que
o ­complicado monitoramento para manter o parafuso M12
­utilizando uma ferramenta especial não é mais necessário.
M12 PushPull
A pressão para aumentar a segurança e o conforto proporcionado pela tecnologia do trem leva a um aumento da utilização
de conectores com pequenas dimensões que podem ser facilmente manejados. Esses conectores também precisam ter alta
resistência à vibração. A posição final de travamento deve ser
claramente reconhecível. O sistem deve ser compatível com as
anteriores no lado do dispositivo, de forma que o M12 padrão
com parafuso de bloqueio possa ser utilizado do lado do cabo.
A solução M12 PushPull HARTING é caracterizada por um conector M12 do lado do cabo construído com o M12 Slim Design HARTING em mente. O resultado é um conector M12 com
travamento PushPull que apresenta um travamento audível,
facilitando o manejo em campo.
O encaixe no dispositivo pode acomodar o conector M12 padrão com parafuso de travamento assim como o M12 PushPull
HARTING. Seu design faz seu método de utilização ser óbvio.
RESUMINDO
•As demandas por switches de Ethernet tem repercussão no design, no processamento e no manejo
•O M12 PushPull produz uma conexão confiável e
resistente à vibração para o switch
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Han® M Plus:
Proteção efetiva
sob condições extremas
Aplicações ao ar livre colocam maiores exigências sob os componentes. A HARTING
Technology Group desenvolveu proteção efetiva para os conectores Han® contra impacto de rochas e outras condições ambientais extremas.
» Andreas Siegert, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
» Jürgen Bösch, Technical Application Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
As áreas de aplicação como engenharia de tráfego, mineração
e indústrias petroquímicas apresentam exigências extremas
em equipamentos e componentes. Os conectores utilizados nessas áreas estão sujeitos a impactos, choques ou até mesmo queda de rochas e pedras lascadas contra as quais eles precisam
estar efetivamente protegidos. Para satisfazer as demandas por
flexibilidade, fácil manutenção e opções fáceis de instalação
em campo, os conectores estão sendo utilizados cada vez mais
também em áreas críticas ao ar livre. Isso levou a esforços
intensificados no desenvolvimento de conectores livremente
utilizáveis cujo desempenho iguala àquele das conexões permanente em todas as medidas.
Para enfrentar esse desafio, a HARTING Technology Group desenvolveu os exaustores e caixas Han® que fornecem conectores com proteção efetiva também em condições extremas. Um
revestimento de poliuretano protege o conector contra influências mecânicas (por exemplo, impacto de rochas), químicas e
outras, como demonstrado pelos testes associados aplicáveis. A
série Han® M Plus é, portanto, particularmente adequada para
aplicações extremas ao ar livre, incluindo utilização marítima
(em navios, plataformas offshore, turbinas eólicas, etc.), implantação de maquinário e veículos expostos a ares agressivos (por
exemplo, com muito sal), sal de estrada ou impacto por rochas.
Isso é permitido pela tecnologia RIM. A abreviação de RIM
significa Moldagem por Injeção Reativa. Nesse método, dois
líquidos são injetados em uma ferramenta de moldar em torno
de um corpo fundido. Os líquidos misturados secam dentro do
molde, de forma que criam um revestimento sólido de poliuretano (PU) que forma o encaixe. O revestimento de PU apresenta
aderência excelente para a proteção e aumenta a resistência
da superfície ao impacto. A HARTING patenteou o conector de
alumínio fundido com revestimento durante o processo RIM.
SÉRIES DE TESTES DE ROBUSTEZ
A HARTING verificou a robustez da série Han® M Plus por meio
de testes de abrasão e impacto, como é normalmente feito na
indústria automotiva com os revestimentos. Os resultados:
quando testado com jateamento de área por EN 60068-2-68
e no teste de impacto de pedra pelo ISO 20567-1 (Method B),
não surgiram defeitos de superfície no revestimento de PU do
encaise Han® M. Por contraste, após um intenso bombardeamento com pedras, caixas de metal sem o revestimento de PU
sofreram arranhões, o que em alguns casos chegou ao encaixe
de metal. Tais rachaduras podem agir como pontos para corrosão. Os encaixes com revestimento de PU já provaram sua
resistência especial à corrosão em testes de névoa de sal.
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A HARTING Technology Group desenvolveu os exaustores e caixas Han® que fornecem conectores com proteção efetiva
também em condições extremas.
MÚLTIPLOS USOS
A série Han® M Plus estará disponível no início do outono de 2014
nos tamanhos padrão 6B, 10B, 16B e 24B. Os encaixes são travados
com duas alavancas transversais Han Easy-Lock®, que consistem,
cada uma, em duas alavancas de aço inoxidável e um atuador de
plástico conectando-as. Também é importante para o usuário: o
novo conector com a proteção especial de superfície é baseado no
padrão comprovado do Han® M. Portanto, o encaixe do é compatí-
vel com o plugue do padrão Han® M. Os módulos Han-Modular® e
as inserções Han® podem ser utilizados nos dois encaixes e podem
ser utilizados um no lugar do outro, se necessário.
O revestimento de PU substitui as vedações na transição entre
as metades dos encaixes e os flanges da divisória do encaixe
montado. A série Han® M Plus é extremamente robusta e altamente resistente ao ozônio e UV. A HARTING também testou
com sucesso o material para sua resistência a uma seleção de
agentes de limpeza padrão. O material é resistente ao fogo e
está em conformidade com o conjunto de exigências R22 do
padrão de segurança de trens contra incêndio EN 45545. Como
resultado disso, esses conectores especialmente protegidos são
adequados para veículos com um grau de risco HL2.
RESUMINDO
•Nova gama de encaixe extra robusto
•O revestimento de poliuretano protege contra influências mecânicas e químicas
•Resistência contra impactos melhorada
•As áreas de aplicação incluem a área marítima, de
ferrovias, de transporte e energia eólica.
Han® M Plus para aplicações extremas ao ar livre
30
t e c . N e w s 27: A p l i c a ç õ e s
Estúdios de televisão WDR:
Ótima recepção para
o Han-Yellock ®
As emissoras WDR utilizam o conector Han-Yellock® como padrão em tecnologia de iluminação empregada em seus estúdios de televisão. A operação com uma mão foi decisiva nessa decisão: com o
Han-Yellock®, os técnicos de iluminação podem configurar feeds para os refletores e tubos de iluminação somente com uma mão.
» Bernd Heim, Sales-Engineer, HARTING Technology Group, [email protected]
» Frank Quast, Head of Product Management Han®, HARTING Technology Group, [email protected]
Em setembro desse ano, a WDR embarcou
na modernização da tecnologia instalada
em seus estúdios na cidade de Colônia. Os
estúdios necessitavam de conectores utilizados com colunas de conexão para integrar
dois circuitos para motores de tubos de
iluminação e refletores. Aqui, a emissora
optou pelo Han-Yellock® tamanho 10.
Implantar o conector combinado com os
suplementos de contato Han-Quick Lock®
não só permite que os dois circuitos sejam
conectados em um cabo. “Alcançamos um
fluxo de trabalho melhor no geral para
nossos técnicos de iluminação”, diz Ingo
Lück, Líder de Projeto para Serviços e Planejamento da WDR Television em Colônia.
O Han-Yellock® 10 é de fácil utilização
para o usuário. “A conexão Yellock pode
ser facilmente desconectada com uma
mão. Você só precisa pressionar o botão
de empurre amarelo”, diz Lück. Com a
tecnologia anterior, toda vez que um técnico de iluminação tinha de reposicionar
o tubo de iluminação ele ou ela tinha de
desplugar e plugar de volta, ou seja, duas
ações eram necessárias. A proteção contra polaridade reversa é outro argumento
importante a favor do Han-Yellock®.
Não existem mais contatos que preci-
sam ser crimpados durante a montagem
e nem ferramentas são necessárias, já
que por razões de segurança a utilização de ferramenta é proibida no espaço
acima dos sets. Os técnicos do estúdio
só precisam de uma chave de fenda para
a instalação e manutenção dos contatos
Han-Quick Lock®.
O primeiro estúdio de televisão da WDR
está programado para serem renovados
no fim do ano. No geral, aproximadamente 500 tubos de iluminação que ficam
pendurados serão substituídos.
Os técnicos do estúdio só precisam de uma chave de fenda
para a instalação e manutenção dos contatos Han-Quick Lock®.
O estúdio de Colônia da WDR depende dos conectores HARTING para a tecnologia de iluminação utilizada na transmissão de seu
programa “hart aber fair”.
Han-Yellock® 10
31
t e c . N e w s 27: A p l i c a ç õ e s
Conexão
“Inteligente” e
Confiável
para as Lifelines Industriais
Manutenção melhorada, conexão integrada e design
“inteligente” foram os fatores principais para escolher o
Han-Yellock® para conectar o robô com o controlador.
Novo robô de paletização de
Okura Yusoki Co., Ltd.
» Yoshihiro Kimura, Field Sales Engineer, HARTING Technology Group,
[email protected]
Os robôs embaladores que carregam paletes são indispen-
sáveis nas instalações de produção, bem como na indústria
logística e de transportes para realizar entregas e transferências eficientes. Como eles costumam ficar instalados em fábricas e armazéns expostos a temperaturas extremas e poeira,
os componentesdevem oferecer um funcionamento confiável
mesmo em ambientes adversos, assim como fácil manutenção.
A Okura Yusoki Co., Ltd. uma fabricante de equipamentos de
­transporte e sistemas logísticos líder de mercado, escolheu os
­conectores Han-Yellock® da HARTING para o seu novo robô embalador.
Conexão “inteligente”
podem ser desmontados e remontados, não apenas do lado de
acoplamento, mas também do lado de término, o que torna a
manutenção muito mais simples.
Através da combinação de vários módulos, o conector pode integrar múltiplas transmissões de sinal e fontes de energia cada
um em uma caixa, o que resulta em menos pontos de conexão.
A Okura Yusoki Co., Ltd. também adotou o compacto
Han-Yellock® 10 para a opção do robô. O uso padronizado da série
Han-Yellock® resultou em um design “inteligente”, o que é consistente e funcional.
O Han-Yellock® proporciona uma classe de protecção
IP65 / IP67 e um mecanismo de travamento interno com
O cliente procura para ligações integradas.
botões ao invéz vez das alavancas de travamento convencionais, visando garantir a conexão confiável ao mesmo tempo que
permite uma instalação que economiza área útil e operações
com uma só mão. A Okura Yusoki Co., Ltd. adotou o Han-­Yellock®
para a transmissão de sinal e de energia entre o robo e o
computador. Os módulos de caixas para montagem nos robôs
32
RESUMINDO
•Capaz de integrar conexões múltiplas de sinal e
energia
•Manutenção conveniente por meio de montagem
flexível
•Design que á tanto funcional quanto elegante
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
Placas backplane de 40Gb/s
Similares à infraestrutura de telecomunicações, em serviços de televisão a
cabo de vídeo em rede, áudio e telefonia pela internet são todos agrupados e
transmitidos via cabo. Uma nova infraestrutura para televisão a cabo agora
permite a convergência de serviços baseados em protocolos de Internet em
uma única plataforma (CCAP - Plataforma de Acesso a Cabo Convergente). A
HARTING Technology Group desenvolveu uma placa backplane que permite
taxas de transferências de dados extremamente rápidas.
» Markus Witte, Chief Design Engineer, HARTING Technology Group, [email protected]
SPECIFICATION
DESIGN RULES
& SIMULATION
As demandas de infraestrutura de
uma rede a cabo de televisão estão em
constante crescimento, particularmente,
taxas de dados extremamente altas são
exigidas já que a infraestrutura deve
suportar múltiplas aplicações. Portanto, faz sentido implementar padrões da
indústria de telecomunicações que oferecem banda larga de alta transmissão,
por exemplo AdvancedTCA ® (Arquitetura Avançada de Computação de Telecomunicações), que gerou alta aceitação.
O desenvolvimento de uma placa backplane de 40 Gb/s exige uma seleção
de conectores apropriados e um material
base adequado para placas de circuito
impresso. A fim de garantir o desempenho da placa backplane, as regras de
design precisam ser definidas com
base em simulação de computador
e devem alcançar o equilíbrio
entre custo e performance. O
conector da placa backplane
e placa-filha são determinados pelas exigências na
especificação da base e da
aplicação.
SCHEMATIC
& LAYOUT
PROTOTYPE
SAMPLES
TEST
DOCUMENTATION
Uma vez que a HARTING Technology
Group e a PICMG (PCI Industrial Computer Manufacturers Group) estabeleceram com sucesso os valore limites
de interconexão para os parâmetros de
transmissão de sinal na especificação
por meio de uma série de simulações de
integridade de sinal, a HARTING desenvolveu e produziu a placa backplane
40 Gb/s cuja performance foi verificada
por meio de testes extensos.
a interface de camada física da placa
backplane, que precisa suportar características de Ethernet 10 GBASE-KR e 40
GBASE-KR4. Durante o teste associado, a
HARTING Technology Group realizou a
maior parte dessas simulações de integridade de sinal dentro do PICMG. Agora, as placas backplane 40 Gb/s estão
programadas para produção em série.
A caracterização da placa backplane
foi realizada com base na espicificação
PICMG 3.1 R2.0 “Ethernet/Canal de
Fibra para Sistemas AdvancedTCA®”.
Uma das principais tarefas foi definir
RESUMINDO
•Uma nova infraestrutura para
televisão a cabo agora permite a convergência de serviços
baseados em protocolos de
Internet em uma única plataforma.
•Garante equilíbrio entre custo
e desempenho
•Placa backplane 40 Gb/s para
taxas de transferência de dados rápidas
33
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
Conector de design otimizado
Solução limpa
A segurança higiênica é a prioridade número um da indústria de alimentos, que tem efeitos de longo alcance em todo
o sistema de produção. A HARTING Technology Group está lançando atualmente uma série de conectores que elimina
as limitações existentes no projeto de sistemas ao tornar novas abordagens possíveis.
» Frank Quast, Head of Product Management Han®, HARTING Technology Group, [email protected]
A indústria de alimentos impõe requisitos extremamente exi-
gentes. Como resultado disso, a produção e a embalagem são
divididos em três zonas: área de contato do produto, zona de
respingo e a zona livre de produto.
A zona livre de produto é a área da fábrica onde os produtos já
estão embalados e como resultado disso, estão protegidos contra contaminação. Os produtos de conectividade existentes da
HARTING podem ser utilizados aqui e, como tal, não existem restrições em relação à fábrica e ao design do sistema. Entretanto,
o mesmo não pode ser dito para a área de contato do produto a
para a zona de respingo. Aqui, todas as superfícies devem ser o
mais planas possível e sem brechas ou espaços, e falhar nisso
causaria a presença de bolsões de sujeira nos quais resíduos de
alimentos poderia ficar presos. Isso poderia, por sua vez, criar
um uma carga inaceitável de bactérias na fábrica.
Um novo conector que realmente tem
trazido impulso para os componentes da
fábrica no setor de alimentos e bebidas.
34
Em adição a essas especificações de design, limpezas diárias
são obrigatórias. As fábricas são limpas frequentemente com
alta pressão e limpeza a vapor que contém ácido agressivo ou
agentes de limpeza com base alcalina, o que significa que os
componentes padrão não são adequados para utilização.
SOLUÇÃO ESPECIAL PARA A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Os conectores HARTING da série Han® F&B foram projetados de
uma maneira ambientalmente otimizada a vizinhança em torno
da área de respingo. O design patenteado é caracterizado por
grandes raios e superfícies lisas, de acordo com as diretrizes
da EHEDG. O material é feito de plástico polipropileno, que é
resistente a detergentes ECOLAB-certificados e é aprovado pela
FDA. Todos os componentes de produtos macios são azuis, o
que permite sistemas de câmera de monitoramento de qualidade e detectam confiavelmente subcomponentes destacados.
Tanto as classes de proteção IP67/IP69K e as propriedades de
superfície do conector HARTING F&B podem resistir ao impacto
de longo prazo dos agentes de limpeza diários.
tec.News 27: Soluções
1. Uma grande gama de aplicações para várias inserções de contato: Han® Q 3/0 …
O Han® F&B é caracterizado por grandes
raios e superfícies lisas.
... e Han® Q Alta Densidade com 21 contatos de sinal.
VERSATILIDADE DA UTILIZAÇÃO
A vantagem central do sistema do conector Han® F&B encontrase em sua versatilidade na transmissão por contato. A HARTING
oferece mais de doze inserções de contatos diferentes para a
transmissão de sistemas de ônibus, sinais e contatos de energia
até 40 amps. Esse grande portfólio é completado pela transmissão elétrica pela tecnologia de fibra óptica, cada um com
diferentes tecnologias de terminação.
Essa versatilidade abre novas possibilidades no design dos
componentes de fábrica anteriormente com fio. Componentes
Máquinas de embalagem na indústria de alimentos representa uma área típica de aplicação.
como enroladores de filme, sistemas de exaustão, unidades de
aquecimento ou esfriamento podem ser produzidos em design
plugável. No futuro, unidades de máquina serão capazes de
serem projetadas modularmente. O tempo de inatividade está
sendo reduzida drasticamente pelos componentes “plugue e
ligue” e tempo de comissionamento reduzido corta os custos.
ANOTAÇÕES / ABREVIAÇÕES
EHEDG - European Hygienic Engineering and Design Group
Um consórcio de fabricantes de equipamento para a indústria de alimen-
RESUMINDO
•Caminho de transmissão para tecnologia elétrica e
de fibra óptica
•Design de custo otimizado
•Materiais aprovados pela FDA
tos, companhias de processamento de alimentos e instituts de pesquisa.
FDA - Food and Drug Administration Agência do governo responsável
pela supervisão dos alimentos e aprovação dos remédios nos Estados
Unidos da América.
ECOLAB - Ecolab Inc. Fornecedor mundial de produtos e serviços nas
áreas de limpeza industrial e higiene para cervejarias, agricultura, fabricantes de alimentos, lavanderias, hospital e limpadores.
35
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
Han HMC para
produção modular
®
Projetados para atender as maiores demandas: O conector HARTING's Han® HMC é projetado para novos conceitos
de produção na indústria e possui excelente flexibilidade sem desgaste, também em altos ciclos de acoplamento.
» Gero Degner, Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
A Industria 4.0 é o conceito central sob
o qual a indústria clássica está evoluindo
em alta velocidade. Um ponto chave desse
desenvolvimento é a individualização pronunciada de produtos, uma tendência que,
no entanto, necessita produção de massa
altamente flexível.
As exigências sobre os sistemas de produção em ambientes industriais estão crescendo na esteira de um número cada vez maior
de variantes de produto. Os desafios enfrentados aqui incluem uma extensa gama de
produtos, lotes de produção menores e tempos de produção mais curtos.
ESTRATÉGIAS DIFERENCIADAS DE
PRODUTO
Um exemplo notável disso é a indústria
automotiva. Embora os fabricantes de carro em anos passados pudessem satisfazer
o mercado com relativamente poucos modelos, atualmente vivenciamos categorias
completamente novas de veículos sendo
oferecidas a fim de atender as preferências
do cliente por produtos mais individualizados. O mercado foi ampliado, enquanto
grupos cada vez menores tem visto suas
necessidades específicas de compra e utilização serem atendidas. A indústria está
respondendo a isso linkando plataformas
de estratégias com esforços de diferenciação que atender exigências específicas do
cliente.
Entretanto, isso causa mudanças de longo alcance na produção industrial, que se
torna mais flexível, mas não pode permitir
que os custos aumentassem. Isso resulta
em novos conceitos de sistema e de fábricas,
especialmente a instalação de máquinas
construídas modularmente efábricas com
cada vez mais mudanças sobre processos
e mudanças de ferramentas que estão cada
vez mais ocorrendo de forma automática.
Para aplicações nos
campos da tecnologia
de medição, cada passo
do teste requer um ciclo
de acasalamento.
Para aplicações nos campos de medição e
teste de tecnologia, cada passo de teste exige um ciclo de acoplamento. Isso significa
que as interfaces elétricas devem ser plugadas e desconectadas com mais frequência,
evitando sujeitá-las a processos significativos de desgaste. As aplicações nos campos
de medição e teste de tecnologia apresentam exigências similares, nas quais cada
passo de teste exige um ciclo de acoplamento. Além disso, máquinas móveis e equipamento são aplicações típicas nas quais as
conexões elétricas devem ser plugadas diariamente ou repetidamente desconectadas.
Em adição ao ambiente industrial, a tecno-
36
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
Han® HMC é projetado para altos ciclos de acoplamento, sem comprometer sua performance.
logia médica é uma área de aplicação bem
conhecida para esses dispositivos móveis.
DEMANDA POR CONECTORES
DURÁVEIS
Com o intuito de ser capaz de realizar com
segurança o plugar e desplugar em aplicações durante um longo período de tempo, o
equipamento afetado, máquinas e sistemas
exigem interfaces igualmente duráveis, flexíveis e robustas que garante a transmissão
confiável de energia, dados e sinais mesmo
sob frequente conexão e desconexão. Para
essas áreas de aplicação, a HARTING Tech-
nology Group desenvolveu a nova séries de
conectores Han® HMC. Essa série pertence
à família de conectores industriais Han®,que provaram ser bons milhões de vezes
para o mundo graças a características como
robustez, confiabilidade, durabilidade, fácil
utilização e flexibilidade. O novo conector
significa que a família Han® agora também
será utilizada em aplicações que requerem
uma capacidade de mais de 10.000 ciclos de
acoplamento.
RESUMINDO
•Equipamento, máquinas e fábricas/sistemas precisam de
interfaces duráveis, flexíveis e
robustas.
•Conectar e desconectar com
frequência sem processos de
desgaste significativos.
•Han® HMC para aplicações associadas com mais de 10.000
ciclos de acoplamento.
A série Han® B provou milhões de vezes sua qualidade e é o que sustenta a base técnica para o Han® HMC.
37
t e c . N e w s 27: A p l i c a ç õ e s
A ajuda está passos
de distância com o
PushPull
Para os passageiros do metrô de Nova Iorque, o atendimento ao cliente está a um click de distância no novo Ponto de Ajuda wireless com
painéis de comunicação de duas vias.
» Mark DiSera, DC2 Product Manager, HARTING Technology Group, [email protected]
Os Pontos de Ajuda, instalados em colunas
ou paredes dentro das estações, permitem
que os passageiros comuniquem-se com a
estação tanto para informação quanto com
o centro de controle do sistema de trânsito
para emergência. O centro pode identificar a
estação de onde a chamada é originada e tratar de cada Ponto de Ajuda individualmente.
Todas as estações terão Pontos de Ajuda até
2019, uma implantação de mais de 6.000 unidades que substituirão um intercomunicador
analógico velho, não confiável e com péssima
qualidade de voz.
O Ponto de Ajuda vertical é uma tecnologia
de ponta, que inclui flexibilidade e durabilidade da linha de conectores HARTING
PushPull. A distribuição de sinais elétricos
dentro da estreita caixa do Ponto de Ajuda
exige um conector fino o suficiente (< 20 cm)
para esse espaço, porém robusto o suficiente para o ambiente de trânsito desafiador. O
fabricante do Ponto de Ajuda, a Boyce Technologies, utilizou conectores Han® 3 A em
projetos de comunicação de trânsito anteriores, mas a barra externa fez com que eles
não encaixassem aqui. Em vez disso, a Boyce
encontrou o tamanho e a conectividade desejada nos conectores Variante 4 PushPull com
o seu mecanismo de bloqueio interno.
38
A Boyce esculpiu o molde do PushPull RJ45
em um chassi customizado que criou para o
ponto de acesso da Motorla que fornece WiFi
dual band e VoIP. Os modelos PushPull como
um conjunto de cabos RJ45, o 7-pinos Hybrid
e o 10-pinos Signal estão sendo utilizadas em
inúmeras variantes. “Somos capazes de utilizar conectores PushPull para cada coisa que
queremos fazer, seja controlar portões ou fãs,
seja Gigabit Ethernet, Power over Ethernet,
fibra ou energia AC ou DC. Fomos capazes de
chegar a uma utilização para cada Variante 4
e para cada pino”, diz o presidente da Boyce,
Charles Boyce. A durabilidade deles surpreendeu os funcionários do metrô que duvidavam que eles fossem dar conta dos rigores do
ambiente de trânsito. Na verdade, o Boyce diz
“não existe uma única falha de qualquer conjunto de cabos PushPull, qualquer conector,
qualquer pino, nada mesmo”.
RESUMINDO
Maiores informações no sistema
de chamada de emergência da
Boyce Technologies Inc. podem
ser obtidas no
seguinte vídeo:
t e c . N e w s 27: S o l u ç õ e s
Sensores inteligentes
de energia
para Industria 4.0 e e-mobility
Sensores de energia compatíveis com redes estão tornando
realidade sistemas de gestão de energia inteligentes e de força
industrial.
» Dr. Lutz Tröger, Head of Corporate Technology Development,
HARTING Technology Group, [email protected]
Sistemas elétricos na indústria, transporte e casas de família estão
cada vez mais substituindo motores motorizados e equipamentos de
combustível fóssil. As razões são óbvias: a energia elétrica pode ser
produzida sem emissões prejudiciais de CO2, está disponível por demanda e é relativamente pouco dispendioso. A política de “transição
de energia” da Alemanha intensificou maciçamente essa tendência.
Ainda, não é suficiente gerar energia elétrica em usinas eólicas, hidrelétricas ou usinas de energia solar, ela precisa ser
transportada, armazenada e distribuída. Além disso, uma nova
necessidade surgiu junto com a transformação dos sistemas
de energia: cada vez mais, a energia pode ser administrada.
Para desempenhar essas tarefas com o máximo de eficiência,
conseguindo a maior economia de recursos, os sistemas de controle inteligentes precisam ser abastecidos com informações
precisas sobre fluxos de energia,
Sensor de dados digital torna possível
sistema inteligente de gestão de energia.
A medição atual acontece com base em um sensor Hall compensada, pelo qual os dados podem digitalizados e pré-processados diretamente dentro do sensor. Isso permite a retransmissão tanto de dados brutos com informação precisa sobre
o fluxo atual quanto dados de usuário para sistemas maiores,
por exemplo, violações de limite. A informação obtida pode
tornar-se disponível por meio de uma Interface Ipv6 Ethernet
PoE compatível (Energia pela Ethernet), o que significa que os
sensores cabe perfeitamente na Internet das coisas.
RESUMINDO
•Instalação simples e de baixo custo – graças ao PoE
A HARTING Technology Group desenvolveu sensores de
energia para integração de rede direta para a utilização na
gestão inteligente de energia e sistemas de monitoramento no
Smart Grid, no Industry 4.0 e no e-mobility.
•Digitalização e pré-processamento dos dados
diretamente dentro do sensor
39
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
Transponders RFID
com sensores externos
Os transponders RFID HARTING transmitem dados de sensores no estado passivo, dessse modo
constroem uma ponte de processos auto-configuráveis.
» René Wermke, Product Manager RFID Transponder, HARTING Technology Group, [email protected]
O Transponder Sensor RFID (Identificação por Radiofre-
quência) HARTING foi melhorado para oferecer funcionalidade estendida. Além do ID (o componente ou a designação do
componente), o transponder também é capaz de transmitir
dados do sensor. Por consequência, a aplicação do RFID abre
uma área de aplicação completamente nova.
No futuro, a tecnologia UHF (Frequência Ultra Alta) precisará
ser capaz de agir diretamente como um sistema de controle na
integração vertical de processos de produção, muito no contexto da Industria 4.0. Por consequência, além de transmitir seu
ID único, o objeto ou dispositivo equipado com um transponder
RFID também determinará e transmitirá de forma wireless seu
status atual por meio de sensores anexados. A maior vantagem
desse sistema de controle baseado em UHF é a operação passiva. Isso significa que a ativação dos sensores analógicos ocorre
até uma faixa de 2,5 metros por outro lado, enquanto os dados
adicionais são transmitidos para o dispositivo leitor em modo
passivo. Por essa razão, o sistema não precisa de uma fonte de
energia do lado do transponder.
Isso fornece vantagens significativas em aplicações dos
clientes. Partes móveis que não possuem uma fonte de energia
ininterrupta agora podem ser monitoradas de forma abrangente utilizando o sistema de controle RFID HARTING, completamente livre de manutenção.
APLICAÇÃO
Isso pode ser melhor ilustrado com um exemplo de segurança
crítica: as travas nos teleféricos são utilizadas para dar segurança aos passageiros e, por consequência, deveriam ser
consistente e exaustivamente monitoradas. Considerando que
isso foi possível anteriormente somente com enorme esforço, tal
monitoramento agora pode ser facilmente implementado sem
conversa extensa ou esforço de manutenção.
No futuro, a tecnologia UHF (Frequência Ultra Alta) precisará ser capaz de agir como um sistema
de controle na integração vertical de processos de produção, muito no contexto da Industria 4.0.
40
t e c . N e w s 27: E s t r at é g i a
Com os transponders RFID, isso se torna uma questão simples.
Após a entrada no interior das estações enquanto entre/sai, a
situação da barra na gôndola muda de “fechado” para “aberto”.
Antes de permitir que a cadeira comece de novo, essa situação
deve ser registrada primeiro eletronicamente como tendo sido
alterada de “fechado” para “aberto” novamente. Para evitar o
esforço associado com um sistema de rádio ativo que teria de
ser mantido em intervalos regulares (mudança de bateria), utilizam-se os transponders RFID HARTING com sensores externos
e interruptores de limite. Agora eles transmitem as mudanças
de estatus dentro da estação.
Uma vantagem desse sistema é a integração de dados adicionais. Com o RFID Reader RF-R500 HARTING, todas as condi-
ções para fornecer a funcionalidade completa de um sistema
de ordem superior já estão em vigor. Isso oferece aos clientes a
vantagem adicional de permitir-lhes realizar a integração em,
por exemplo, um PLC por meio de OPC-UA utilizando somente
alguns comandos.
RESUMINDO
As partes móveis que não possuem uma fonte de
energia ininterrupta agora podem ser monitoradas utilizando o sistema de controle RFID HARTING.
41
t e c . N e w s 27: E m r e s u m o
Tecnologia que inspira os jovens
» Gisela Eickhoff, Consultora Pessoal Dietmar Harting, HARTING Technology Group, [email protected]
O RoboCup é caracterizado pelas competições nacionais e
internacionais. A meta: um time que consiste em robôs derrotar os atuais campeões da Copa do Mundo FIFA em 2050.
Desde 2007, a HARTING Technology Group fornece seu apoio
como patrocinador da RoboCup German Open. Além disso, a
companhia oferece o prêmio HARTING Open Source Prize, já
que é uma exigência chave que a base do conhecimento seja
compartilhada após toda competição esportiva baseada em
uma abordagem de código aberto.
A RoboCup Dance Challenge compreende um disciplina auxiliar para eventos centrados em futebol e destina-se a gerar
entusiasmo pela tecnologia e pela programação entre os jovens.
Aqui, o time alemão campeão, que é apoiada pela HARTING,
tornou sua meta integrar os movimentos de um robô em uma
única trama. Para o Campeonato Mundial de RoboCup em João
Pessoa, no Brasil, o time fez seu robô executar sincronicamente
a um jogo de rádio criado pela equipe.
Leia e ganhe!
RESUMINDO
Veja o time alemão campeão em suas
preparações para o Campeonato Mundial
de RoboCup no canal da HARTING no
Youtube. QR Code.
Queridos Leitores,
Capte seus momentos mais preciosos com uma das câmeras
mais versáteis do mundo! A HARTING dará a um sortudo participante uma câmera de ação compacta GoPro Hero 3. Para
participar, é só responder a seguinte questão:
Qual é a maior vantagem em utilizar o Han-Yellock® nos
estúdios WDR de televisão?
Ganhe uma
GoPro Hero 3
Clique no link abaixo para participar do sorteio:
www.HARTING.com/tecNews-onlinesurvey
O prazo de inscrição é 31 de janeiro de 2015.
Boa sorte!
Time de Ediçao da tec.News
Ao participar desse evento promocional, o usuário aceita a seguinte Política de Privacidade: O usuário dá a HARTING a permissão de enviar notificações prêmios por e-mail pela duração do
sorteio. Todos os dados serão utilizados exclusivamente para fins promocionais e serão deletados após a realização do sorteio, de forma que a HARTING não é obrigada legalmente a guardar os
dados por um maior período de tempo. Isso aplica-se, por exemplo, para os dados dos vencedores para fins fiscais. Após a conclusão da promoção, esses dados serão marcados com uma bandeira
de bloqueado e serão deletados após a expiração do período de retenção legalmente prescrito. O conseintimento pode ser revogado pelo usuário a qualquer momento com efeito futuro. Os dados
serão deletados imediatamente uma vez que o usuário/a revogue seu consentimento, de forma que a HARTING não é obrigada legalmente a guardar os dados por um maior período de tempo. A
participação no sorteio não será afetada. Além disso, os dados não serão divulgados para terceiras partes.
42
t e c . N e w s 27: C a l e n d á r i o d e E x p o s i ç õ e s d a H A R T I N G
Calendário de Exposições da HARTING
11.11. – 14.11.2014
Alemanha, Munique, electronica
11.11. – 13.11.2014
Brasil, São Paulo, Negócios nos Trilhos
22.11. – 24.11.2014
EUA, Las Vegas, NV, LDI
25.11. – 27.11.2014
França, Paris, Salon des Maires (SMCL)
25.11. – 28.11.2014
China, Xangai, Bauma
26.11 – 28.11.2014
Alemanha, Nuremberg, Drives SPS / IPC
02.12. – 05.12.2014
Rússia, Moscou, Electricheskie Seti-2014
03.12. – 05.12.2014
Japão, Tóquio, Japão SEMICON
03.12. – 06.12.2014
Indonésia, Jacarta, FABRICAÇÃO INDONÉSIA
22.01. – 28.01.2015
Índia, Bangalore, IMTEX
10.02. – 12.02.2015
EUA, Anaheim, CA, MD & M West
10.02. – 12.02.2015
Grã-Bretanha, Farnborough, de fabricação do Sul e Eletrônica
25.02. – 27.02.2015
Rússia, Rostov-on-Don, Electro-2015
03.03. – 08.03.2015
Taiwan, Taipei, Exposição Internacional de Ferramentas de Máquinas em Taiwan (TIMTOS)
05.03. – 07.03.2015
Turquia, Istambul, Eurasiarail 2015
09.03. – 11.03.2015
China, Guangzhou, SPS - Feira de Automação Industrial de Guangzhou
17.03. – 19.03.2015
China, Shanghai, eletrônica
24.03. – 27.03.2015
Coréia, Seul, universo automotivo
24.03. – 26.03.2015
França, Lille, SIFER 2015
24.03. – 26.03.2015
Rússia, Moscou, Automação
01.04. – 01.04.2015
Espanha, Barcelona, INTEGRA 2015
13.04. – 17.04.2015
Alemanha, Hanover, Hannover Messe
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