EMDEC
ANTE PROJETO – ANEXO II
CONTEÚDO
1
Introdução...................................................................................................................... 4
1.1
Contexto Operacional .............................................................................................. 5
2
Justificativa do Projeto ................................................................................................... 7
3
Objeto ............................................................................................................................ 8
4
Escopo dos Serviços...................................................................................................... 8
5
Descrição do Traçado dos Corredores........................................................................... 9
5.1
Corredor Campo Grande ......................................................................................... 9
5.2
Corredor Ouro Verde ............................................................................................. 10
5.3
Corredor Perimetral ............................................................................................... 10
5.4
Resumo dos Equipamentos de Transferência dos Corredores .............................. 11
6
Contexto de Implantação do Sistema BRT................................................................... 13
6.1
A Dinâmica de Execução das Obras...................................................................... 14
6.2
A Mobilização das Partes Afetadas ....................................................................... 14
6.3
Licenciamento Ambiental e Aprovação nos Órgãos Ambientais ............................ 14
6.4
A Identidade Visual................................................................................................ 14
7
Objetivos...................................................................................................................... 15
8
Premissas .................................................................................................................... 16
8.1
Corredores ............................................................................................................ 16
8.2
Paradas, Terminais e Estações de Transferência.................................................. 17
9
Projetos, Ações e Programas Interdependentes .......................................................... 18
9.1
10
Estudos, planos e projetos relacionados................................................................ 19
Requisitos dos Serviços ............................................................................................... 19
10.1
Índice de Documentos........................................................................................ 20
10.2
Estudos Preliminares ......................................................................................... 20
10.3
Projeto de Desapropriação e Cadastro Individual de Propriedades.................... 27
10.4
Projeto Básico.................................................................................................... 28
10.5
Projeto dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS)....................................... 38
10.6
Produtos Complementares................................................................................. 47
11
Plano de Trabalho e Ordens de Serviço....................................................................... 47
12
Responsabilidade Técnica ........................................................................................... 47
13
Cessão de Direitos Autorais e Patrimoniais.................................................................. 47
14
Prazos.......................................................................................................................... 48
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Valor Estimado............................................................................................................. 48
16
Distribuição dos Produtos para Efeito de Entrega e Medição ....................................... 48
16.1
Estudos Preliminares ......................................................................................... 48
16.2
Projetos Básico do Sistema Viário e Edificações................................................ 49
16.3
Projeto Básico do Sistema Inteligente de Transportes ....................................... 51
16.4
Produtos Complementares................................................................................. 51
17
Forma de Apresentação dos Produtos ......................................................................... 52
18
Critérios de Aprovação de Produtos e Desembolso ..................................................... 53
19
Anexos......................................................................................................................... 54
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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1 INTRODUÇÃO
Em 2005 a Prefeitura de Campinas implantou um novo sistema de transporte público sobre
pneus, o Sistema Intercamp, com a intenção maior de tornar o serviço de transporte coletivo
promotor de uma mudança radical nas condições de mobilidade e circulação das pessoas
no acesso às oportunidades da cidade, com um serviço de excelência para o conjunto da
população.
O Sistema InterCamp compreende a hierarquização dos serviços existentes em linhas
troncais e locais, um novo modelo tarifário com implantação do bilhete único e também
investimentos em infraestrutura visando adequações físicas ao novo sistema.
Este novo modelo definiu um conceito para a rede de linhas, hierarquizou os serviços e
estabeleceu um modelo de conexão e articulação entre eles. Tudo pensado de forma a
oferecer às pessoas um adequado entendimento de como utilizar as diversas opções para
alcançar os destinos desejados. Foi criado um conjunto de linhas básicas, ditas estruturais
por atenderem os principais fluxos de viagens, com ampla integração entre linhas em locais
de contato dos trajetos propostos de forma a permitir múltiplas possibilidades de
combinação de viagens e a eliminação de sobreposições concorrentes entre os serviços de
transportes geridos no âmbito do município.
Outro aspecto profundamente reformulado foi o modelo tarifário. O Bilhete Único permite
que o usuário possa utilizar mais de um ônibus dentro de um certo intervalo de tempo para
chegar a seu destino, com o pagamento de uma única tarifa. Atualmente este período é de
duas horas. Este modelo, associado à racionalidade da oferta resultante da mudança da
rede de linhas, possibilita oferecer uma redução do desembolso médio dos usuários para a
realização de sua viagem.
Além disso, também integram o sistema implantado os seguintes investimentos:
•
•
•
Obras de infraestrutura para melhoria das instalações para integração das linhas;
Tratamentos viários que permitam prioridade à circulação dos ônibus e
Modernização do sistema de sinalização semafórica, comunicação visual e
segurança nos pontos de travessia.
As instalações para integração das linhas abrangem estações de transferência e os atuais
terminais, alguns deles já requalificados em função da nova rede. O tratamento viário inclui
a execução de intervenções físicas e de tráfego, com a implantação de novos corredores
com operação na faixa à esquerda nas vias de maior utilização, inclusive no viário coletor,
pelo transporte coletivo; faixas exclusivas e preferenciais em vias de menor grau de uso e
melhorias de sinalização, do pavimento e das condições de embarque e desembarque nos
abrigos/pontos de parada.
No Sistema Intercamp está prevista a implantação de nove corredores de ônibus, sendo
dois corredores exclusivos com tráfego à esquerda – Ouro Verde e Campo Grande, e
outros sete corredores prioritários com tráfego à direita – Amarais, Anhumas, Barão
Geraldo, Nova Aparecida, Sousas, Sudeste e Viracopos, além do Corredor Central, já em
operação.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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1.1 CONTEXTO OPERACIONAL
A síntese dos parâmetros operacionais do serviço de transporte coletivo de Campinas é
fruto da análise de dados históricos sobre este serviço e de uma série de pesquisas
realizadas especialmente para o desenvolvimento do atual sistema.
A parte relativa a demanda traz os dados obtidos das várias pesquisas realizadas. Nesta
caracterização da demanda foram abordados os aspectos relacionados à sua distribuição
horária nos diferentes dias tipo, a incidência de não pagamento de tarifa - gratuidades - e a
matriz de origem e de destino das viagens, acompanhada de análise sobre os tipos de
fluxos de usuários existentes na cidade.
1.1.1 DISTRIBUIÇÃO DA O FERTA NO SISTEMA VIÁRIO (CARREGAMENTO)
A Tabela 1 a seguir apresenta o carregamento máximo veículo/hora/sentido para os ônibus
e microônibus do sistema municipal e ônibus do sistema intermunicipal, assim como o total
dos carregamentos.
Como pode ser verificado, os principais eixos de carregamento dos serviços municipais são
a Av. das Amoreiras, a Av. John Boyd Dunlop e a Av. Prestes Maia/Rodovia Santos Dumont.
No entanto, o grande eixo metropolitano representado pela Av. Lix da Cunha apresenta o
maior carregamento quando considerada a somatória das redes municipais e
intermunicipais, excetuando-se a rótula central que merece consideração à parte.
Via
Concessão
Permissão
Ônibus
Intermunicipal
Total
Av. Prestes Maia / Rodovia Santos
Dumont
89
15
4
108
Av. das Amoreiras
120
8
0
128
Av. John Boyd Dunlop
103
2
1
106
Av. Lix da Cunha
46
0
175
221
Av. Brasil
61
4
8
73
Rod. Gal. Milton T. de Souza
51
0
12
63
Av. Barão de Itapura
52
0
21
73
Av. Dr. Morais Sales
53
0
0
53
R. da Abolição/Av. da Saudade
40
0
10
50
Rótula da Área Central
162
18
35
215
Tabela 1. Carregamento máximo das principais vias de Campinas (veículo/hora/sentido) [2007]
1.1.2 ASPECTOS DA DEMANDA – ORIGENS E DESTINOS DAS VIAGENS
Nos primeiros cinco meses de 2008, a média mensal de viagens de passageiros em
deslocamentos municipais foi de 14,8 milhões, ou seja, os que têm origem e destino na
cidade, sendo 14,2 milhões no sistema InterCamp e 600 mil (estimados) no serviço seletivo.
A produção da matriz de origem e de destino das viagens dos usuários do serviço de
transporte constitui-se como importante instrumento de análise, na medida em que foi
possível conhecer as origens e destinos finais das viagens realizadas pelos usuários.
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Uma matriz de origens e destinos é uma tabela que apresenta a quantidade de viagens que
são realizadas entre uma região e outra ou, como tecnicamente é dito, entre zonas de
tráfego (porções do território em que a cidade é dividida).
Cabe distinguir, aqui, que a matriz de viagens é diferente da matriz de deslocamentos
realizados nos coletivos. Isto porque a primeira diz respeito à viagem efetivamente
demandada pelo cidadão independentemente de quantos veículos venha a utilizar. Já a
segunda é a matriz de deslocamentos realizados nos veículos.
A matriz de viagens empregada foi produzida para o período da tarde (das 16h00 às 20h00),
já que é deste período que se dispõem dados de entrevistas de Origem e Destino1.
O nível fundamental, ou mínimo em que a região do estudo foi subdividida, correspondeu a
282 zonas de tráfego, as quais foram agregadas por regiões e por macrozonas, permitindo
uma identificação mais favorecida dos fluxos para as análises.
A matriz de origem e de destino das viagens dos usuários do período da tarde totalizou
128.620 viagens, sendo que a hora-pico totalizou 44.855 viagens. Tal valor foi calculado
considerando-se um fator de hora-pico de 0,347122, relativo à hora de maior movimentação
deste período (17h00 às 17h59).
Os dados da matriz de viagens permitem análises detalhadas de cada unidade do território
(um bairro, ou um conjunto de vias), como ainda análises globais que dão um entendimento
deste tipo, destaca-se a classificação dos fluxos de viagens segundo sua natureza. Por
natureza do fluxo, entende-se o tipo de ligação que é realizada: (i) radial (com origem ou
destino no centro); (ii) diametral (que tem origem e destino em regiões opostas, com a
passagem no centro como movimento natural); (iii) intersetorial, transversal ou periférica,
representada pelo movimento que se realiza entre regiões contíguas ou não que não
necessitariam passar pelo centro; (iv) setoriais ou regionais, dadas pelas viagens que se
realizam em um movimento radial ao longo dos corredores; e, (v) locais, ou seja, que se
realizam na própria região.
Segundo esta análise, Campinas possui uma característica predominantemente radial. De
fato, 25,7% das viagens, ou, aproximadamente, 11,5 mil viagens na hora-pico tarde, são
originadas no Centro que corresponde à macro-zona 1 (este cálculo é feito excetuando-se
aquelas com destino também na macro-zona 1).
Os resultados obtidos indicam que as viagens municipais pelo modo coletivo são
essencialmente radiais. Com efeito, no pico da tarde, 42,4% das viagens ou têm origem no
centro (25,7%), ou lá têm destino (16,7%). Chamam atenção as viagens com destino nesta
região em um período onde o esperado é a saída do centro e não a chegada. Por outro
lado, dois aspectos contribuem para isso. Primeiro, o fato de que a região central reúne um
conjunto de atividades educacionais e de serviços que são demandados também neste
período. Segundo, que há um fluxo de viagens com destino nos demais municípios da
Região Metropolitana de Campinas que demandam o centro, onde se realiza a conexão com
1 Para o período da manhã é possível montar-se uma matriz semelhante, “espelhando-se” os
movimentos do período da tarde, ou seja, assumindo-se as proporções das viagens deste período entre pares de
zonas para as demandas verificadas no período da manhã. Tal exercício de cálculo não foi realizado neste
estudo.
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as linhas intermunicipais que ocorrem na área central da cidade de Campinas2, com 2.734
embarques, conforme pesquisa da EMTU/Fipe.
Assim, excetuando-se estas viagens e as com destino interno à própria macro-zona 1, a
atratividade passa a ser de 10,5%, valor este compatível com o observado em outras
cidades brasileiras do mesmo porte.
Estes valores, entretanto, são inferiores ao da oferta do serviço de transporte que continua
sendo predominantemente destinado a esta região.
Ao separarmos os fluxos intersetoriais, segundo os de comportamento radiais ou diametrais,
ou seja, aqueles que necessitam cruzar o centro para estabelecer a ligação entre as macrozonas de origem e de destino; e os perimetrais que podem ser estabelecidos
perifericamente ao centro, encontra-se uma proporção de 14,7% de fluxos perimetrais e
9,07% de fluxos diametrais.
As viagens diametrais respondem por 9,07% do total; as intersetoriais, por 20,2% e as
setoriais, por 14,7%. As viagens locais representam 11,5%.
2 JUSTIFICATIVA DO PROJETO
A Prefeitura Municipal de Campinas tem procurado assegurar as condições de mobilidade
da população, entendendo como básico o direito ao transporte do cidadão. Assim, o
transporte coletivo é preocupação fundamental e constante do poder público.
Em virtude das carências e deficiências do sistema de transporte coletivo atual, Campinas
definiu como prioridade a implantação de corredores de ônibus para melhorar o
desempenho do transporte coletivo. Inicialmente foram realizados estudos e os projetos
básicos para a implantação de dois corredores convencionais de ônibus nos eixos
estruturais Campo Grande e Ouro Verde, conforme estabelecido no edital de concessão do
sistema de transporte de Campinas
Após a revisão das necessidades operacionais do sistema de transporte de Campinas,
optou-se por implantar tais corredores no padrão Bus Rapid Transit, concebendo um plano
de intervenções para implantação de uma infraestrutura de transportes integrada à rede de
transporte coletivo, e levando em consideração a íntima relação entre mobilidade, qualidade
de vida, meio ambiente urbano e sustentabilidade da economia local e regional.
A implantação dos corredores de ônibus no padrão BRT implica em reduções significativas
nos tempos de viagem em função das características deste sistema frente aos corredores
comuns. A partir da modelagem da rede, estimou-se para o Corredor Campo Grande a
redução de cerca de 26% no tempo médio de viagem, isto é de 49 para 36 minutos, e para o
Corredor Ouro Verde uma redução de 31%, com tempo médio de viagem caindo de 48 para
33 minutos. O Corredor Perimetral, a ser implantado no antigo leito do VLT, servirá para
2 Cabe lembrar, que para o cálculo da matriz são realizadas entrevistas com os usuários que estão
aguardando para embarcar em pontos estratégicos da cidade, a fim de identificar as transferências realizadas
entre linhas do sistema de transportes e os locais de origem e destino finais de suas viagens. No caso específico
do sistema metropolitano, os principais terminais não foram pesquisados, ou seja, todas as viagens externas
compostas por deslocamentos municipais com transferências para o sistema intermunicipal não foram
identificadas, mantendo-se na matriz todos os desembarques ocorridos em linhas municipais na área central
como sendo destinos finais das viagens, podendo induzir a conclusões equivocadas.
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ligação entre os dois corredores, além de promover a reutilização de uma área hoje
praticamente abandonada.
A rede integrada, apoiada na implantação destes três corredores no padrão BRT,
estabelece uma hierarquização para os serviços bem como a articulação entre eles. Para
atender aos eixos de maior demanda são propostas linhas estruturais, sendo que as linhas
alimentadoras integram-se a elas através de pontos de contato entre os trajetos, permitindo
aos usuários uma combinação de viagens, da forma que lhes for mais conveniente, evitando
trajetos negativos.
3 OBJETO
O objeto deste termo consiste na contratação de empresa para a prestação de serviços
técnicos de engenharia para a Consolidação dos Projetos Básicos existentes,
visando a implantação dos corredores Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral
no padrão Bus Rapid Transit, no âmbito do Programa PAC Mobilidade Grandes
Cidades.
4 ESCOPO DOS SERVIÇOS
O escopo dos serviços para a consolidação do projeto básico, visando a implantação dos
corredores Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral, abrange:
•
•
•
•
•
Análise dos projetos básicos existentes fornecidos pela contratante, com vistas à sua
adequação ao Padrão Bus Rapid Transit¸ considerando as diretrizes constantes
neste documento;
Realização de contagens e pesquisas de volume veicular, para subsidiar o projeto
básico;
Consolidação do projeto básico para a implantação dos corredores Campo Grande,
Ouro Verde e Perimetral, no padrão BRT, incluindo sistema viário e obras de arte,
centro de controle operacional, terminais, estações de transferência e paradas:
o Corredor Campo Grande, que se inicia na região do Parque Itajaí, passa pelo
Terminal Campo Grande e segue até o futuro Terminal Mercado, a ser
implantado onde hoje se localiza a Av. João Penido Burnier, totalizando 17,2
km;
o Corredor Ouro Verde, que se inicia no Terminal Vida Nova, atende o Terminal
Ouro Verde e segue até o Terminal Central, totalizando 14,7 km; e do
o Corredor Perimetral, que se inicia na Estação Campos Elíseos do corredor
Ouro Verde, e segue pelo leito férreo desativado do antigo sistema VLT até o
viaduto sobre a Av. John Boyd Dunlop, totalizando 4,1 km de extensão.
Projeto Básico dos Sistemas inteligentes de Transporte (ITS) a serem utilizados nos
corredores BRT;
Elaboração do orçamento e cronograma físico e financeiro da obra.
A EMDEC fornecerá à contratada, quando da emissão da ordem de serviço:
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•
•
Projetos Funcionais dos corredores Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral, já
adequados ao padrão Bus Rapid Transit;
Projetos Básicos existentes dos corredores Ouro Verde, Campo Grande e Perimetral.
5 DESCRIÇÃO DO TRAÇADO DOS CORREDORES
5.1 CORREDOR C AMPO GRANDE
Com o total de 17,2 Km de extensão, o Corredor Campo Grande contará com 21
equipamentos de transferência entre paradas, estações e terminais, e está dividido em 4
trechos, conforme descritos a seguir:
•
•
•
•
TRECHO 1 (4,1Km)
o Inicia-se junto ao novo Terminal Mercado
o Rua Saldanha Marinho
o Rua Marquês de Três Rios
o Viaduto (a ser construído) para conexão com Leito Ferroviário do Antigo VLT
o Leito Ferroviário do Antigo VLT
o Até, e inclusive a alça de Acesso do Leito do antigo VLT (a ser construída)
para Av. John Boyd Dunlop
TRECHO 2 (4,9Km)
o A partir da alça de Acesso do Leito do antigo VLT (a ser construída)
o Segue pelo Leito do antigo VLT até Av. John Boyd Dunlop
o Av. John Boyd Dunlop até altura da Rodovia dos Bandeirantes
TRECHO 3 (6,9Km)
o Av. John Boyd Dunlop a partir da Rodovia dos Bandeirantes
o Rua Manoel Machado Pereira até, e inclusive o Terminal Campo Grande
TRECHO 4 (1,3Km)
o Rua Manoel Machado Pereira a partir do Terminal Campo Grande até o Novo
Terminal Itajaí (a ser construído) na Rua Aracy Caixeta Barbosa, nas
imediações da Rua Cássio Soares Couto.
5.1.1 OBRAS DE ARTE
Fazem parte do Corredor Campo Grande as seguintes obras de arte a serem implantadas,
que deverão ser consideradas quando da consolidação dos projetos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Passagem inferior na rua Marquês de Três sob a rua Dr. Ricardo e saída do Terminal
Metropolitano;
Viaduto sobre a Av. Barão de Itapura;
Alça de Acesso/ viaduto a partir do Leito do antigo VLT para Av. John Boyd Dunlop;
Passagem inferior no cruzamento com a Av. José Pancetti;
Alargamento da passagem sob a Rodovia Anhanguera;
Passagem inferior no cruzamento com a Av. Transamazônica;
Ampliação ou construção de novo viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes;
Viaduto sob a via férrea;
Acesso ao Terminal Ramos de Azevedo;
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•
•
Passagem inferior sob a Av. John Boyd Dunlop pela rua Luiz Henrique Giovanetti;
Adequação da ponte sobre o Córrego Piçarrão.
5.2 CORREDOR OURO VERDE
Com o total de aproximadamente 14,7km, o Corredor Ouro Verde contará com 21
equipamentos de transferência entre paradas, estações e terminais, e está dividido em 3
trechos, conforme descritos a seguir:
•
•
•
TRECHO 1 (5,1Km)
o Inicia-se no Terminal Central de Campinas
o Av. João Jorge
o Acessa em desnível, através de obra-de-arte a ser construída, a Av. das
Amoreiras.
o Av. das Amoreiras, até e inclusive a Estação Campos Elíseos
TRECHO 2 (5,3Km)
o Inicia-se na Av. das Amoreiras, na Estação Campos Elíseos
o Rua Bragança Paulista
o Rua Cosmópolis
o Rua Piracicaba até a Av. Ruy Rodriguez
o Av. Ruy Rodriguez até e inclusive o Terminal Ouro Verde
TRECHO 3 (4,3Km)
o Av. Ruy Rodriguez a partir do Terminal Ouro Verde
o Av. Camucim
o Estrada do Friburgo até o Terminal Vida Nova
5.2.1 OBRAS DE ARTE
Fazem parte do Corredor Ouro Verde as seguintes obras de arte a serem implantadas, que
deverão ser consideradas quando da consolidação dos projetos:
•
•
•
•
•
•
•
•
Passagem inferior no acesso da Av. João Jorge para a Av. Das Amoreiras;
Passagem inferior no cruzamento da Av. Prefeito Faria Lima e Av. Das Amoreiras;
Passagem inferior no cruzamento da Av. Das Amoreiras com Av. Sen. Antonio
Lacerda Franco;
Viaduto no cruzamento da Rua Piracicaba com Av. Ruy Rodrigues;
Ampliação de ponte sobre o Córrego Pium;
Viaduto de acesso ao Terminal Ouro Verde;
Ampliação de viaduto sobre a linha férrea;
Ampliação de ponte sobre o Córrego Ouro Preto.
5.3 CORREDOR PERIMETRAL
O corredor de Perimetral inicia-se na Estação Campos Elíseos do corredor Ouro Verde, e
segue pelo leito férreo desativado do antigo sistema VLT até o viaduto sobre a Av. John
Boyd Dunlop, totalizando 4,1 km de extensão. Estão previstas para o Corredor Perimetral 4
paradas.
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5.3.1 OBRAS DE ARTE
Fazem parte do Corredor Perimetral as seguintes obras de arte, que deverão ser
consideradas quando da consolidação dos projetos:
•
Ampliação de ponte sobre o Córrego Piçarrão (ou do Vovô).
5.4 RESUMO DOS EQUIPAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DOS CORREDORES
As tabelas a seguir apresentam a lista sugerida de paradas, terminais e estações que
compõem os corredores.
Nos locais identificados como “paradas” deverá ser implantada uma estrutura de menor
porte, prioritariamente para acesso ao entorno. Nos locais identificados como “Estações”
deverá ser implantada uma estrutura de maior porte, para acomodar as linhas dos
corredores BRT bem como linhas alimentadoras oriundas dos bairros do entorno. Os locais
identificados como “Terminais” também possuem integração com outras linhas e a
infraestrutura necessária ao apoio operacional, visto tratarem-se de pontos iniciais e finais
das linhas do corredor.
A listagem de estações proposta poderá sofrer modificações durante a elaboração dos
projetos básicos, desde que devidamente justificadas e aprovadas pela contratante.
Corredor Campo Grande
Campo Grande - Trecho 1 - Paradas e Estações
Seqüência Nome
Tipo
Endereço
Número/
Prédio
1
Mercado
2
Rodoviaria
Parada
Av. Francisco Elisiario
Nº 101
3
Bonfim
Parada
R. Luis Gama
Nº 200
4
Alberto
Sarmento
Parada
R. Rouxinol
Nº 130
5
Proost de
Souza
Parada
R. Irmã Maria de Santa
Paula Terrier
Nº 109
6
Vila IAPI
Estação
R. Prof André Fort
S/Nº
Terminal
Av. Joao Penido Burnier Nº 428
Campo Grande - Trecho 2 - Paradas e Estações
Seqüência Nome
Tipo
Endereço
Número/
Prédio
7
Aurélia
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 450
8
Pauliceia
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 250
9
Londres
Estação
Av. John Boyd Dunlop
Nº 1200
10
Roseiras/PUCC Parada
Av. John Boyd Dunlop
S/Nº
11
Ipaussurama
Av. John Boyd Dunlop
S/Nº
Estação
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Campo Grande - Trecho 3 - Paradas e Estações
Seqüência
Nome
Tipo
Endereço
Número
12
Bandeirantes
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 5000
13
Bela Aliança
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 5550
14
Satélite Íris I
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 6550
15
Satélite Íris II
Estação
Av. John Boyd Dunlop
Nº 7400
16
Florence
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 7900
17
Rossin
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 9000
18
Nova
Esperança
Parada
Av. John Boyd Dunlop
Nº 9700
19
Campo
Grande
Terminal
R. Manoel Machado
Pereira
Nº 450
Campo Grande - Trecho 4 - Paradas e Estações
Número/
Prédio
Seqüência Nome
Tipo
Endereço
20
Concórdia
Parada
R. Manoel Machado
Pereira
Nº 950
21
Itajaí
Terminal
R. Aracy Caixeta
Barbosa
Nº100
Corredor Ouro Verde
Ouro Verde - Trecho 1 - Paradas e Estações
Seqüência
Nome
Tipo
Endereço
Número/
Prédio
1
Central
Parada
Viaduto Cury
S/N
2
João Jorge
Estação
Av. das João Jorge
Nº 410
3
Mario Gatti
Parada
Av. das Amoreiras
Nº 450
4
São Bernardo Estação
Av. das Amoreiras
Nº 1350
5
Parque
Industrial
Parada
Av. das Amoreiras
Nº 2000
6
Anhanguera
Estação
Av. das Amoreiras
Nº 2840
7
Vila Rica
Parada
Av. das Amoreiras
Nº 3750
Ouro Verde - Trecho 2 - Paradas e Estações
Seqüência
Nome
Tipo
Endereço
Número/ Prédio
8
Campos
Elíseos
Estação
Av. das Amoreiras
Nº 4025 + 130m
10
Piracicaba
Parada
R. Piracicaba
Nº 690
11
Santa Lucia
Estação
Av.Ruy Rodriguez
Nº 1800
12
Capivari
Parada
Av.Ruy Rodriguez
Nº 2670
13
Morumbi
Parada
Av.Ruy Rodriguez
Nº 3020 + 620m
14
Santa
Letícia
Parada
Av.Ruy Rodriguez
Nº3020 +1760m
15
Ouro Verde
Terminal
Av.Ruy Rodriguez
Nº 3430
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Ouro Verde - Trecho 2 - Paradas e Estações
Seqüência
Nome
Tipo
Endereço
Número/ Prédio
Ouro Verde - Trecho 2 - Paradas e Estações
Seqüência
Nome
Tipo
Endereço
Número
16
Coaciara
Parada
Av. Ruy Rodriguez
17
Arymana
Parada
Av.Ruy Rodriguez
Nº 4640
18
Jd. Vista
Alegre
Parada
Av. Camucim
Nº 100
19
Res. São
José
Parada
Av. Camucim
Nº 325 +
880m
20
Campina
Verde
Parada
Av. Pedro Decrecci
Jr
Nº 120 +
160m
21
Vida Nova
Terminal
R. José Ferreira de
Brito
Nº 600
Corredor Perimetral
Corredor Perimetral - Paradas e Estações
Seqüência Nome
Tipo
Endereço
Número/
Prédio
1
Vila Aurocan
Parada
R. Dr. Pedro Tortima
Nº 210
2
Jardim
Miranda
Parada
R. Rodion Podolsky
Nº 380
3
Cidade Jardim Parada
R. Pe Donizete Tavares
Nº 560
de Lima
4
Pompéia
R. Enrico Caruso
Parada
Nº 40
As distâncias, limites iniciais e finais de trechos, seqüência de paradas, denominação e
posição de estações podem ser modificadas, caso necessário, desde que devidamente
justificadas e acordadas entre a EMDEC e a contratada.
As vias propostas para o traçado do corredor podem, se necessário, ser
modificadas/substituídas por outras vias, desde que comprovada a sua inviabilidade, o
ganho operacional ou a economia de recursos decorrente da alteração. Estas alterações
deverão ser aprovadas pela EMDEC.
Os projetos dos corredores deverão ser concebidos de maneira integrada, conforme as
diretrizes que definem o padrão Bus Rapid Transit.
6 CONTEXTO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA BRT
A concepção do sistema BRT prevê a implantação de corredores exclusivos inteligentes
para ônibus utilizando tecnologia veicular moderna, com design arrojado, dotados de
refrigeração, piso na altura da plataforma das estações de embarque/desembarque de
passageiros onde serão pagas as tarifas, e que utilizem preferencialmente combustível
limpo, na medida da evolução em escala.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Prevê, ainda, a integração e otimização das redes de transporte coletivo, intensificando a
utilização da bilhetagem eletrônica e a constituição de um arranjo institucional, para a plena
gestão e o desenvolvimento do projeto Nesse contexto, o sistema cumpre também um
importante papel, no sentido de criar corredores exclusivos inteligentes para ônibus, em que
o Centro de Controle Operacional (CCO) controlará a operação, fornecendo informações em
tempo real, para os operadores e usuários, garantindo qualidade na gestão e confiabilidade.
Em outros casos, os benefícios qualitativos podem ser avaliados de forma comparativa.
Entre os benefícios qualitativos, salienta-se a economia de tempo aos usuários do
transporte público, que se refletirá a produtividade do trabalho e na qualidade de vida das
pessoas.
A implantação de um sistema BRT com o alcance proposto, por sua complexidade e
magnitude, exige estruturas e metodologias que não estão inseridas em sua rotina de
trabalho. Por essa razão a implantação da primeira etapa do novo sistema trará novos
desafios, dentre os quais:
6.1 A DINÂMICA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS
Toda e qualquer implantação de corredores de ônibus afeta diretamente a circulação de
veículos e pessoas de uma cidade, uma vez que a obra está inserida em seu meio urbano,
havendo necessidade de se prever a ocorrência de interferências físicas e operacionais para
que os efeitos destas sobre os usuários do sistema de transporte atual sejam os menores
possíveis.
6.2 A M OBILIZAÇÃO DAS PARTES AFETADAS
A articulação entre os agentes envolvidos é fundamental para a perfeita execução das
diversas fases (da elaboração dos estudos à operação do sistema) da implantação do BRT.
Assim, devem ser previstas metodologias que atendam adequadamente as expectativas dos
envolvidos, considerando a legislação vigente.
6.3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL E APROVAÇÃO NOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS
Há a exigência legal de aprovação do projeto em órgãos ambientais. Mesmo não fazendo
parte do escopo deste Edital, deve-se estar atento aos prazos necessários para os o
andamento dos processos de licenciamento ambiental, uma vez que possuem trâmites
próprios a serem seguidos.
Todos os corredores já possuem as suas respectivas Licenças Ambientais Prévias.
6.4 A IDENTIDADE VISUAL
O BRT deve ter uma identidade visual própria, inserido dentro do sistema metropolitano
como um todo e que seja reconhecido pelos usuários, facilitando seu entendimento sobre a
sua dinâmica operacional.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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7 OBJETIVOS
São objetivos deste projeto:
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•
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•
•
•
Estruturar o sistema de transporte público da região Sudoeste de Campinas, através
da implantação de um sistema de corredores de média capacidade;
Promover a melhoria das condições sociais e econômicas das áreas atendidas pelo
sistema;
Melhorar as condições de mobilidade e acessibilidade no sistema de transporte
público do município;
Atingir um novo padrão de excelência na infraestrutura e operação do sistema de
transporte público de Campinas;
Garantir aos usuários do novo sistema a oferta de um meio de deslocamento rápido,
seguro, confortável e confiável;
Contribuir de maneira decisiva para a redução de acidentes ao longo de toda a
extensão dos corretores, sobretudo aqueles que envolvem veículos do sistema de
transporte coletivo;
Diminuir de maneira significativa os tempos de viagem dos passageiros do novo
sistema;
Diminuir de maneira significativa os congestionamentos e atrasos no sistema de
transporte público coletivo;
Contribuir para a estruturação das subcentralidades na região do Ouro Verde e do
Campo Grande, bem como incentivar o desenvolvimento econômico destas regiões;
Aproveitar os antigos leitos ferroviários desativados do município, transformando-os
em vias estruturais do transporte público;
Promover a melhoria das condições ambientais da região, a partir da adoção de
tecnologias veiculares limpas e da racionalização da rede de transporte;
Promover a requalificação urbana e urbanística do entorno dos corredores;
Contribuir para revitalização de áreas degradadas ou em processo de degradação da
área central de Campinas;
Atrair para o sistema de transporte público viagens que atualmente são feitas com
automóvel, em função da melhoria das condições de operação;
Reduzir os custos operacionais do sistema de transportes, e reverter a tendência de
perda de eficiência que vêm sendo observada;
Facilitar a reorganização do sistema de transporte da região na perspectiva de
parcerias públicas e privadas em projetos de desenvolvimento urbano associados à
requalificação do território propiciada pelo empreendimento;
Garantir a integração do sistema de transporte público com demais modais de
transporte, especialmente o transporte cicloviário;
Implantar um sistema de transporte totalmente acessível para pessoas portadoras de
necessidades especiais.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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8 PREMISSAS
São premissas deste projeto:
8.1 CORREDORES
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•
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•
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•
•
•
•
Implantar um corredor de ônibus exclusivo, observando o padrão Bus Rapid Transit
em toda a extensão dos trechos já descritos;
Elaborar o projeto em etapas, considerando as interferências e impacto das obras à
circulação em geral, e respeitando as características mínimas para funcionalidade do
sistema;
Adotar pavimento rígido em toda a extensão do corredor;
Projetar a infraestrutura dos corredores considerando os requisitos e especificações
técnicas dos veículos, dos sistemas inteligentes de transporte (ITS), a rede de
transporte projetada, e os procedimentos operacionais a serem adotados;
Projetar a infraestrutura dos corredores respeitando as normas e legislações
vigentes;
Garantir que os corredores projetados tenham, em todas as suas instalações e
veículos, acessibilidade universal, observando as normas vigentes;
Projetar os corredores de ônibus utilizando faixas de rolamento fisicamente
segregadas e no lado esquerdo das vias, junto ao canteiro central;
Projetar as estações de transferência e paradas típicas preferencialmente no canteiro
central das vias, para operação com veículos com porta a esquerda;
Garantir que em todas as paradas, terminais e estações haja a possibilidade de
ultrapassagem;
Adotar, nos pontos em que há perda significativa no desempenho operacional do
corredor, soluções de engenharia que envolvam passagens inferiores, viadutos e
outras obras-de-arte que se façam necessárias;
Reestruturar a circulação e o tráfego do entorno dos corredores;
Implantar paisagismo ao longo dos corredores;
Reformar os passeios existentes nas vias em que serão implantados os corredores;
Utilização de sistemas de guiagem, bem como de sensores de detecção nas
estações para abertura de portas concomitante entre plataforma e veículos, e
alinhamento dos ônibus na parada junto à plataforma;
Utilização de priorização semafórica nas travessias em nível;
Sinalização de trânsito contínua e uniforme, garantindo prioridade ao transporte
coletivo e segurança aos usuários, pedestres e passageiros, bem como a fluidez de
trânsito;
Definição de lotes de obras, bem como o planejamento da operação e da gestão
integradas.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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8.2 PARADAS, TERMINAIS E ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
•
•
•
•
•
•
•
Projetar as estações e paradas de forma modular, permitindo que estações de maior
porte sejam compostas a partir da implantação de dois ou mais módulos típicos
integrados;
Conceber e projetar, as estações, paradas e terminais mantendo características
arquitetônicas e visuais correlatas, privilegiando soluções econômicas, duráveis, e de
fácil implantação e manutenção;
Projetar as estações de modo a permitir o embarque em nível aos veículos do
sistema, sem a necessidade de degraus ou desníveis no acesso ao veículo;
Todas as Estações de Transferência, Terminais e Paradas típicas devem ser
fechadas em ambas as faces;
Todas as Estações de Transferência, Terminais e Paradas típicas devem ser
integralmente acessíveis, conforme as normas vigentes;
As estações, paradas e terminais devem respeitar os seguintes elementos:
o Cobrança desembarcada e automatizada, e acesso a partir de linha de
bloqueios/catracas, que podem ser posicionadas em uma ou nas duas faces
da estação, conforme as necessidades operacionais previstas;
o Possuir espaço reservado para equipamentos para compra de passagens
sem Bilhete Único e para recarga do BU, antes do posicionamento das
catracas;
o Abrigar o passageiro contra intempéries, com cobertura contínua e integral no
mínimo em toda a extensão das plataformas;
o Garantir conforto térmico, utilizando-se de ventilação natural;
o Deverá ser prevista a utilização de ar condicionado nas cabines de venda de
bilhetes;
o Possuir painéis de identificação da estação e painéis de comunicação com o
usuário, bem como mapa dos arredores e mapa esquemático das linhas e
estações do corredor;
o Permitir a implantação de painéis de mensagens variáveis (PMV), de
sistemas de som (P.A.), bem como de quaisquer equipamentos que integrem
os Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS), bem como outras facilidades
(máquinas de venda, máquinas de recarga de créditos, máquinas de venda
de café / bebidas e outros);
o Possuir funcionalidades automatizadas, permitindo a central de controle e
monitoramento intervir remotamente na abertura e fechamento de portas,
linhas de bloqueios, painéis de mensagem variável, sistemas de áudio,
iluminação, dentre outros;
o Possuir bicicletário, paraciclos e outros elementos que propiciem a integração
do corredor com o modal cicloviário.
o As estações devem garantir, minimamente, um módulo de referência para
pessoas com deficiência, conforme NBR-9050 e bancos destinados
exclusivamente aos PNE, com a devida informação através de comunicação
visual eficiente;
As estações de transferência e terminais devem ainda observar os seguintes
elementos:
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
o Permitir integração, sempre que possível em área paga, entre as linhas
troncais dos corredores e as linhas alimentadoras, que fazem a captação dos
passageiros nos bairros e o transporte até as estações;
o Minimizar a quantidade de travessias necessárias para transferência entre
veículos alimentadores e troncais, valendo-se, quando necessário, de
veículos alimentadores com porta à esquerda, e outros expedientes;
o Possuir salas de apoio, vestiário e instalações sanitárias para tripulação dos
veículos e para as equipes de operação e fiscalização da estação;
o As estações deverão contar com uma baia para estacionamento de veículo
de serviço, para ser utilizada por ambulância, polícia, carro forte, etc;
o Possuir postos de atendimento ao usuário/cabines para recarga e obtenção
do Bilhete Único, dentre outros.
Nos locais onde não seja tecnicamente possível a implantação dos requisitos
mencionados anteriormente, as soluções deverão ser discutidas e aprovadas pela
EMDEC.
9 PROJETOS, AÇÕES E PROGRAMAS INTERDEPENDENTES
São projetos, ações e programas interdependentes e relacionados aos projetos propostos:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, pela previsão de sua futura
Perimetral ao Corredor Ouro Verde, desde o entroncamento da Av. Ruy Rodriguez
com a Av. Arymana, até o sito aeroportuário;
Trem de Alta Velocidade (TAV), que terá sua Estação Central localizada no pátio
ferroviário localizado no centro da cidade, nas imediações do Terminal Multimodal
Ramos de Azevedo e Terminal Metropolitano, integrando-se aos corredores urbanos
de transporte Campo Grande e Ouro Verde, bem como ao Corredor Central;
Corredor Central, que faz a Perimetral dos corredores radiais ao centro;
Implicações e condicionantes do Contrato de Concessão das áreas de operação do
sistema de transportes do município;
Sistema de bilhetagem eletrônica e Bilhete Único, que promovem a integração
tarifária temporal no sistema de transporte coletivo municipal;
Programas de desenvolvimento urbano estabelecidos no Plano Diretor do município,
especialmente em seu capítulo referente ao trânsito e transporte;
Implicações dos projetos e obras de infraestrutura viária e de transportes, bem como
outras que se constituam em pólos geradores de demanda de viagens, em
implantação ou a implantar nas imediações dos corredores e que com eles guardem
relação direta ou indireta, tais como shopping centers, conjuntos habitacionais e
outros grandes empreendimentos;
Processo de revisão da legislação de uso e ocupação do solo do município de
Campinas, e sua inter-relação aos sistemas de transporte, especialmente o uso do
solo ao longo dos corredores;
Finalização do processo de licenciamento ambiental das obras de intervenção no
sistema de transportes, em especial os corredores e obras objetos deste termo.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
•
•
•
•
•
Corredor Noroeste da EMTU, conectado com o corredor Campo Grande no Terminal
Ramos de Azevedo, e sua respectiva expansão até Americana;
Outros projetos urbanos e de transporte previstos pelos governos municipal e
estadual;
Programa de desenvolvimento urbano preconizado no Plano Diretor do Município de
Campinas;
Projeto de comunicação a ser aplicado durante o período de execução das obras,
contemplando um elenco de medidas norteadoras de um programa de comunicação
social que resulte no comprometimento da população com o empreendimento;
Projetos ambientais e RAP existente;
Identificação individual de imóveis lindeiros ao empreendimento alvo de
desapropriação;
Estabelecimento de localização e disponibilidade de áreas para os CCO´s de cada
dos corredores.
Projeto de duplicação da ferrovia, na altura do Jardim Florence II, na região do
Campo Grande; e na Altura do Residencial São José, na região do Ouro Verde;
9.1 ESTUDOS, PLANOS E PROJETOS RELACIONADOS
As proponentes deverão considerar, para a elaboração dos trabalhos os estudos, planos e
projetos que apresentem interface com o objeto da presente licitação, especialmente:
•
•
•
•
•
•
Projetos básicos já existentes para os três corredores;
Estudos de demanda e de viabilidade econômico-financeira já realizados para os
corredores;
Projeções de demanda, para o ano de 2040, já realizados para os corredores;
Dimensionamento de Estações de Transferência, Terminais e paradas típicas, a ser
fornecido pela SETRANSP/Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas
S/A (EMDEC);
Projeto executivo estrutural do viaduto Cury;
Projeto executivo dos acessos complementares ao Terminal Multimodal Ramos de
Azevedo.
10 REQUISITOS DOS SERVIÇOS
Todos os trabalhos deverão ser realizados por meio de aplicação de técnicas consagradas
de engenharia, respeitadas todas as Normas Técnicas aplicáveis, de modo a gerar soluções
que permitam:
•
•
•
Garantir os objetivos pretendidos, quais sejam: prioridade do transporte coletivo,
valorização da imagem do serviço e conforto para o usuário;
Viabilizar obras econômicas, com menores custos de implantação e posterior
manutenção;
Identificar os elementos construtivos necessários;
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
Elaborar soluções gerais, suficientemente detalhadas, de forma a eliminar a
necessidade de reformulação destas soluções durante as obras;
Possibilitar a avaliação de todos os custos envolvidos;
Possibilitar a avaliação do prazo de execução.
Todos os projetos funcionais e básicos já desenvolvidos pela SETRANSP/EMDEC serão
disponibilizados em mídia digital para a execução dos trabalhos, com acompanhamento
desta, os quais deverão contemplar os serviços descritos e detalhados nos itens
subseqüentes.
A Contratada deverá, a qualquer hora, submeter-se à fiscalização da EMDEC ou de órgão
por ela designada, respondendo aos questionamentos sobre qualidade e condições da
equipe de profissionais, infraestrutura, equipamentos e apoio.
Deverão ser apresentados como produtos resultantes da elaboração dos projetos, incluindo,
sem a eles se limitar, os desenhos de projeto, memoriais descritivos e de cálculo,
especificações de materiais e serviços, orçamento, índice de documentos, critérios de
medição e cronograma, permitindo a exata compreensão do conjunto e dos detalhes da
obra, possibilitando sua perfeita e completa execução, de acordo com o escopo já definido.
10.1 ÍNDICE DE DOCUMENTOS
Antes de iniciar o desenvolvimento dos trabalhos a Contratada deverá entregar um Índice de
Documentos onde deverá constar a estimativa dos documentos a serem gerados no
detalhamento dos projetos básicos. Ao longo da elaboração do projeto, este Índice deverá
ser sempre atualizado. O Índice de Documentos deverá apresentar codificação, revisões e
títulos de todos os documentos gerados no desenvolvimento dos projetos;
10.2 ESTUDOS PRELIMINARES
10.2.1 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL
Quando da elaboração dos projetos básicos e funcionais existentes dos corredores Campo
Grande, Ouro Verde e Perimetral foram contratados os serviços topográficos de
levantamento planialtimétrico cadastral.
Com a revisão e consolidação dos projetos existentes e a incorporação de diversas
soluções identificadas durante o desenvolvimento dos projetos funcionais para o padrão Bus
Rapid Transit serão necessárias complementações dos levantamentos planialtimétricos
cadastrais realizados para as áreas indicadas no Anexo II.A, conforme especificações a
seguir apresentadas.
Para a realização dos serviços serão fornecidos pela Contratante todos os levantamentos
planialtimétricos já realizados, bem como as coordenadas de poligonais necessários à
complementação dos serviços, bem como outros elementos que se fizerem necessários.
10.2.1.1
O RIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE L EVANTAMENTO T OPOGRÁFICO
A execução dos serviços topográficos deve ser iniciada por meio de um levantamento de
dados referentes aos marcos de coordenadas e referenciais de nível (RN) junto à Secretaria
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (Seplan) e do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), devendo ser utilizadas as seguintes referências:
•
•
Planimetria – rede de marcos geodésicos da Prefeitura Municipal de Campinas;
Altimetria – rede altimétrica do IBGE.
O sistema de coordenadas a ser utilizado, partindo-se dos marcos oficiais da Prefeitura
Municipal de Campinas é o Plano Topográfico Local.
A partir dos Marcos Oficiais da Prefeitura Municipal de Campinas será implantada a
poligonal de apoio, que deverá ser materializada através de pinos de aço cravados nas
guias ou em locais próximos, desde que estáveis, não sujeitos a abalos, podendo ser
utilizados marcos de concreto, com todas as inscrições gravadas no solo ou em placas
metálicas. Recomenda-se que sua instalação seja feita em locais que não serão afetados
pela obra ou por outras obras previsíveis.
Esses vértices serão medidos através do sistema de posicionamento global (GPS), com
constelação global navstar, utilizando-se, para maior precisão na definição de coordenadas,
o método relativo (interferométrico), obedecendo-se a tolerância de fechamento linear de
1:50.000, devendo, no transporte, ser utilizados, no mínimo, dois marcos.
As poligonais secundárias deverão obedecer a Classe IIP da NBR 13.133/1994, com seus
pontos materializados através de pinos de aço, medidos com utilização de estação total
Classe 2, obedecendo-se à tolerância de fechamento linear de 1:10.000 e angular = 20” x
n½, sendo n igual a número de vértices da poligonal.
Os vértices das poligonais de apoio e secundárias terão suas cotas determinadas através de
nivelamento Classe IIN da NBR 13.133/1994, utilizando-se miras dobráveis centimétricas,
devidamente aferidas, providas de prumo esférico, leitura do fio médio, ida e volta ou circuito
fechado obedecendo à tolerância de fechamento de 20mm x k½, sendo K a distância em km
num único sentido.
10.2.1.2
L EVANTAMENTO DOS DETALHES DA FAIXA
O detalhamento da faixa de interesse deverá ser executado com levantamento Classe II
PAC da NBR 13.133/1994, compreendendo o detalhamento do sistema viário, guias,
sarjetas e rebaixos, quadras, áreas livres, áreas verdes e institucionais, lotes, edificações,
com o alinhamento do subsolo quando avançam no alinhamento predial, numeração predial,
postes de rede pública de distribuição de energia, de iluminação e de comunicação visual e
sinalização viária vertical e semafórica, tampões de poços de visita de utilidades públicas
com as respectivas identificações (nos casos de redes de águas pluviais deverão ser
levantados os direcionamentos das tubulações existentes, bem como seus respectivos
diâmetros e profundidades), árvores, muros de arrimo, taludes de corte e aterro, cursos
d´água, locação e nivelamento de furos de sondagem, linhas de gasoduto e de transmissão
de energia.
10.2.1.3
P ROCESSAMENTO , AJUSTES E DESENHOS
Através de softwares computacionais específicos, os dados do levantamento deverão ser
processados e ajustados para obtenção das coordenadas e cotas dos pontos de detalhe
que servirão de base para a confecção dos desenhos.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Os desenhos finais deverão ser apresentados em 02 (duas) vias, plotados em papel sulfite,
com gramatura de 75 g/m², na escala 1:500, e arquivos digitais com extensão dwg e pdf e
deverão conter:
•
•
•
•
•
todos os detalhes levantados em campo e curvas de nível de metro em metro;
planta de situação, com indicação da obra, localização, acessos à área, município e
escala;
vértices dos pontos da poligonal, em UTM ou coordenadas locais e malha de
coordenadas;
indicação dos marcos e referências de nível (RN) utilizados;
Norte, legendas, notas e convenções topográficas.
10.2.1.4
M EMORIAL D ESCRITIVO
Deverá ser entregue memorial descritivo onde conste descrição dos trabalhos executados,
metodologia empregada, equipamentos utilizados, listagem das poligonais com as
respectivas precisões obtidas, listagem da caderneta de campo, listagem das irradiações e
equipe técnica, bem como a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos
profissionais.
10.2.2 PESQUISAS DE TRÁFEGO
As Contagens Volumétricas Classificadas visam determinar a quantidade, o sentido e a
composição do fluxo de veículos que passam por um ou vários pontos selecionados do
sistema viário, numa determinada unidade de tempo.
Essas informações serão usadas na análise de capacidade viária, na avaliação das causas
de congestionamento, no dimensionamento do pavimento, nos projetos de canalização do
tráfego, semaforização e outras melhorias. As contagens em interseções tem como objetivo
levantar fluxos das vias que se interceptam e dos seus ramos de ligação.
Deverão ser avaliadas nas contagens realizadas, a situação do pavimento, a condição
climática no momento da contagem, as larguras das vias (leito carroçável e calçadas), os
horários de contagem para os picos de tráfego selecionados. Esses dados deverão ser
apresentados de modo individualizado para cada ponto indicado neste Termo de
Referência, bem como outros pontos em que sejam necessários para o desenvolvimento do
projeto.
Os dados das pesquisas de tráfego serão utilizados na análise de capacidade, na avaliação
das causas de congestionamentos, no dimensionamento de pavimentos, nos projetos de
sinalização viária e de canalização de tráfego, na proposição de obras de arte, entre outros.
As contagens poderão ser realizadas em trechos de vias ou em intersecções, levantando-se
os fluxos classificados em determinados segmentos de vias, bem como em intersecções,
onde também serão levantados todos os movimentos possíveis aos veículos.
As contagens a serem realizadas poderão ser manuais ou automáticas, ou ainda utilizandose outros métodos, desde que apresentem os volumes classificados de veículos
(automóveis, caminhões, ônibus, motos, etc.), bem como todos os movimentos possíveis em
todos os sentidos de circulação das vias, devendo ser apresentados em planilhas, gráficos,
fluxogramas representativos das diversas correntes de veículos e outros elementos que se
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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fizerem necessários. As contagens deverão ser realizadas em períodos determinados, nos
picos de tráfego do sistema viário da manhã e da tarde, e, em alguns casos, também no
pico do almoço, tabulando-se os dados de contagem de 15 em 15 minutos, para a
determinação dos parâmetros de engenharia necessários, conforme especificados a seguir.
Não deverão ser realizadas contagens em períodos de férias escolares, tampouco às
segundas e sextas-feiras e aos sábados e domingos, em função das atipicidades desses
períodos. As contagens para um determinado ponto deverão ser realizadas em um mesmo
dia, para os picos da manhã, almoço e tarde, conforme horários apontados.
Em trechos e, principalmente em intersecções, onde a influência dos pedestres possa
contribuir para problemas de capacidade e segurança, seus movimentos devem ser
registrados, identificando a necessidade posterior de implantação de dispositivos seguros de
transposição, como passarelas, ou mesmo semaforização de intersecções com tempos
específicos de travessia para pedestres. Deverão ser realizadas contagens dos fluxos de
travessia de pedestres nos locais indicados, mostrando todos os fluxos possíveis, seus
sentidos, seus volumes e demais informações necessárias sobre as condições de
pavimento, calçadas, sinalizações, etc.
Deverão ser localizados os pontos críticos do sistema viário principal, levando-se em
consideração os pontos perigosos, com elevados índices de acidentalidade.
O Quadro 1 a seguir apresenta a relação dos pontos de contagens veiculares e de
pedestres a serem realizadas, a indicação dos cruzamentos e sua indicação numérica
correspondente, bem como os horários em que deverão ser realizadas as contagens.
Foram identificados inicialmente 31 pontos de contagem nos corredores Campo Grande e
Ouro Verde.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Quadro 1 . Pontos de contagem por corredor
PONTOS DE CONTAGENS VEICULARES E DE PEDESTRES
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
1
2
3
4
5
6
Horários de contagem veicular e de pedestres
Pico da manhã Pico do Almoço
Pico da tarde
Pedestres
06:00 - 09:00
11:00 - 14:00
16:00 - 20:00
Corredor Campo Grande
Rua Saldanha Marinho x Rua Dr. Mascarenhas
Av. John Boyd Dunlop x Av. José Pancetti
Av. John Boyd Dunlop x Av. Transamazônica
Av. John Boyd Dunlop no Balão do Londres
Av. John Boyd Dunlop x Av. Brasília
Av. John Boyd Dunlop na altura da PUC
Av. John Boyd Dunlop no Shopping das Bandeiras
Av. John Boyd Dunlop x Rua Prof. Mario Scolari
Av. John Boyd Dunlop x Rua Lúcio Esteves (Pirelli)
Av. John Boyd Dunlop x Rua Com. João Guilherme Garcia
Av. John Boyd Dunlop x Av. Nelson Ferreira de Souza
Av. John Boyd Dunlop x Nova Esperança
Av. John Boyd Dunlop x Av. Manoel Machado Pereira
Av. Manoel Machado Pereira x Terminal Campo Grande
Av. Cassio Soares Souto x Rua Profa. Aracy Caixeta Barbosa
Corredor Ouro Verde
Av. João Jorge x Av. Das Amoreiras
Av. Das Amoreiras x Av. Faria Lima
Av. Das Amoreiras x Rua Dr. Francisco Pompeo
Av. Das Amoreiras x Rua Dr. Las Casas
Av. Das Amoreiras x Rua Alves do Banho
Av. Das Amoreiras x Av. Francisco Paula de Oliveira Nazareth
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X
X
X
X
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X
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X
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X
X
X
X
PONTOS DE CONTAGENS VEICULARES E DE PEDESTRES
7
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9
10
11
12
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Av. Das Amoreiras x Av. Itapecerica da Serra
Av. Das Amoreiras x Av. Mirandópolis
Av. Das Amoreiras x Av. Senador Antonio Lacerda Franco
Av. Das Amoreiras x Av. Ana Beatriz Bierrenbach
Av. Das Amoreiras x Rua Cosmópolis
Rua Piracicaba x Av. Ruy Rodrigues
Av. Ruy Rodrigues x Rua Antonia Ceregatti
Av. Ruy Rodrigues x Rua Armando Frederico Renganeschi
Av. Ruy Rodrigues x Av. Coaciara
Av. Ruy Rodrigues x Av. Arymana
Horários de contagem veicular e de pedestres
Pico da manhã Pico do Almoço
Pico da tarde
Pedestres
06:00 - 09:00
11:00 - 14:00
16:00 - 20:00
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10.2.3 SONDAGENS E ENSAIOS GEOTÉCNICOS
Os serviços de sondagens e ensaios geotécnicos deverão ser executados de acordo com as
normas e padrões aplicáveis e deverão ser adequados ao dimensionamento das soluções
de fundação e pavimento, apresentados em planta e relatórios com perfis geológicos e
memoriais, em escala adequada para perfeita compreensão, definição e elaboração do
projeto.
Os serviços de campo e/ou de laboratório deverão obedecer às normas vigentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e na eventual ausência de normas
compatíveis com os trabalhos a serem desenvolvidos poderão ser utilizadas, desde que
devidamente justificado, outras normas, procedimentos e métodos de ensaio estabelecidos
por órgãos públicos municipais, estaduais ou federais com atribuições na referida área, em
especial a Instrução de Projetos – IP-01/2004 – Instrução Geotécnica, da Secretaria
Municipal de Infraestrutura e Obras (SIURB), da Prefeitura Municipal de São Paulo. (pode
ser obtida junto ao sítio http://www.prefeitura.sp.gov.br/).
10.2.4 AVALIAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS DO P AVIMENTO
No sistema viário diretamente impactado com a implantação do corredor deverão ser
realizadas avaliações funcionais (Norma 006-2003-PRO dnit) e avaliações estruturais a
partir de levantamentos deflectométricos utilizando-se equipamento Viga Benkelman
(método de ensaio ME-024/94 do DNER) ou equipamento FWD-Falling Weight
Deflectometer (procedimento PRO 273/96 do DNER).
Com os dados obtidos das análises realizadas deverão ser dimensionados e elaborados os
projetos de reforço, restauração e/ou substituição dos pavimentos rígidos e/ou flexíveis,
conforme as normas técnicas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e na eventual ausência de normas compatíveis com os trabalhos a serem
desenvolvidos poderão ser utilizadas, desde que devidamente justificado, outras normas,
procedimentos e métodos de ensaio estabelecidos por órgãos públicos municipais,
estaduais ou federais com atribuições na referida área, em especial as Instruções de
Projetos da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (SIURB), da Prefeitura Municipal
de São Paulo (podem ser obtidas junto ao sítio http://www.prefeitura.sp.gov.br/).
10.2.5 LEVANTAMENTO, CADASTRO E REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS
Deverá ser elaborado projeto de levantamento, cadastro e remanejamento de interferências
necessárias à execução das obras projetadas.
Previamente à elaboração dos projetos básicos deverão ser levantadas todas as
interferências possíveis, tais como redes de distribuição de água, coleta e afastamento de
esgotos, redes de águas pluviais, redes de fibras ópticas e telecomunicações, redes de gás
canalizado, redes combate a incêndio, entre outras, sendo a eventual necessidade de
remanejamento dessas interferências considerada na elaboração dos projetos e nos
orçamentos da obras.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Também deverão ser consideradas as demais necessidades de remanejamento de outras
interferências verificadas ao longo do desenvolvimento de projetos, tais como remoção de
redes de energia elétrica, mobiliário urbano, indivíduos arbóreos, etc.
O remanejamento de interferências físicas e visuais deverá ser considerado no contexto
urbano onde estas se encontrem. Ao mesmo tempo em que a mobilidade do pedestre,
especialmente das pessoas com dificuldades de locomoção, é ponto focal do projeto e a
beleza da obra um ideal a ser sempre perseguido, limitações financeiras impedem que se
efetue uma intervenção radical, eliminando todos os obstáculos existentes. Dessa forma, a
remoção ou remanejamento de postes da rede elétrica, de redes de telecomunicações,
redes abastecimento de água, drenagem e esgoto, só deverão ser implementados quando
efetivamente necessários. Devem-se buscar, sempre, alternativas que as evitem.
Obstáculos de fácil remoção deverão ser sempre retirados.
10.3 PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO E C ADASTRO INDIVIDUAL DE
PROPRIEDADES
Durante a elaboração dos projetos deverão ser levantadas as áreas onde serão necessárias
desapropriações e executados todos os estudos e serviços necessários para a obtenção
dos laudos técnicos de avaliação e as minutas de decretos, para fins de desapropriação dos
imóveis atingidos para viabilização da implantação do corredor e inclusive para instalação
de equipamentos e instalações necessárias, tais como terminais, estações de transferência,
paradas e reconfigurações geométricas, englobando:
•
•
•
•
Delimitação da faixa de desapropriação;
Avaliação Preliminar dos Imóveis a serem desapropriados;
Minuta de Decreto de Utilidade Pública;
Levantamentos Planialtimétricos Cadastrais.
As áreas a serem desapropriadas estão indicadas de forma preliminar no Projeto Funcional
(Anexo II.B), e deverão ser poderão sofrer ajustes ao longo do desenvolvimento do Projeto
Básico.
10.3.1 DELIMITAÇÃO DAS F AIXAS A SEREM ABRANGIDAS PELO DECRETO DE UTILIDADE
PÚBLICA
A delimitação das faixas a serem abrangidas pelo Decreto de Utilidade Pública deve ser
elaborada sobre base existente considerando levantamento planimétrico cadastral,
aerofotogrametria, projeto básico de geometria e outros disponíveis.
10.3.2 AVALIAÇÃO PRELIMINAR
As faixas a serem abrangidas pelo Decreto de Utilidade Pública deverão ser avaliadas de
acordo com pesquisa imobiliária local. Deverão ser apresentados a metodologia aplicada,
grau de fundamentação e precisão, de forma a estabelecer o valor das desapropriações por
trechos.
Os serviços de avaliação deverão ser executados com base nas metodologias e condições
estabelecidas na Norma NBR-14.653 e suas partes, da ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, na Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos e Valores de Edificações
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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de Imóveis Urbanos-2011 do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de
São Paulo - IBAPE/SP, sempre na última atualização ou em normas substitutas que, por
ventura , essas entidades venham a criar.
10.3.3 PROJETO BÁSICO DE DESAPROPRIAÇÃO E MINUTA DO DECRETO DE UTILIDADE
PÚBLICA
O serviço consiste na elaboração de elementos gráficos, descritivos e analíticos, baseado
no projeto básico de geometria. Esses elementos incluem plantas com a delimitação da
faixa a ser abrangida pelo decreto, os memoriais descritivos e os laudos de avaliação
imobiliária preliminares que permitam a elaboração do Decreto de Utilidade Pública.
A delimitação dessa faixa é realizada basicamente através de poligonais. Nessa fase, a
faixa de desapropriação é estimada, uma vez que pode ser elaborada concomitante ao
projeto básico. Também poderá sofrer alterações após a análise baseada no levantamento
planialtimétrico cadastral, observadas as seguintes premissas:
•
•
O remanescente de lote que resultar em área inferior a 125,00 m², dever ser incluído
na desapropriação, mesmo que localizado fora da faixa de domínio,
Remanescentes que resultarem em área superior a 125,00m², mas que tenham
sofrido prejuízo no seu acesso, ou cuja desapropriação parcial impossibilite o
aproveitamento e manutenção do seu uso, devem ser objeto de análise individual.
10.3.4 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO C ADASTRAL DOS IMÓVEIS PARA
DESAPROPRIAÇÃO
O levantamento planialtimétrico cadastral deverá ocorrer após a emissão do Decreto de
Utilidade Pública, quando o acesso ao interior dos imóveis estiver garantido, realizando o
levantamento dos limites e confrontações de cada propriedade afetada, individualmente,
pela determinação do seu perímetro, incluindo, quando houver, o alinhamento da via ou
logradouro com o qual faça frente, bem como a sua orientação e sua amarração a pontos
materializados no terreno de uma rede de referência cadastral, acrescido da determinação
planialtimétrica da posição de certos detalhes visíveis ao nível e acima do solo e de
interesse a sua finalidade, conforme NBR 13.133 da ABNT.
10.4 PROJETO B ÁSICO
Os projetos básicos consolidados devem seguir a prescrição do art. 6º, inciso IX, da Lei
8.666/93, ou seja, deverão apresentar os elementos necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado para caracterizar a obra ou serviço, elaborado com base nas indicações
dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo
da obra e a definição dos métodos construtivos e do prazo de execução, devendo conter os
seguintes elementos:
•
•
Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e
identificar todos os seus elementos construtivos com clareza;
Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a
minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de
elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
•
Identificação dos tipos de serviço a executar e de materiais e equipamentos a
incorporar à obra, bem como as suas especificações que assegurem os melhores
resultados para o empreendimento, sem frustar o caráter competitivo para sua
execução;
Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,
instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustar o
caráter competitivo para sua execução;
Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a
sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros
dados necessários em cada caso;
Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativo de
serviços e fornecimentos propriamente avaliados.
O projetos a serem desenvolvidos deverão ser elaborados com base nos projetos já
existentes e que deverão ser consolidados para o padrão Bus Rapid Transit, considerandose o sistema viário diretamente atingido, viário complementar, travessias, paradas, estações
de transferência, terminais e obras-de-arte especiais e outros elementos indicados na fase
de consolidação e envolverá as seguintes especialidades, citadas a seguir e especificadas
ao longo deste termo de referência:
•
•
•
•
•
•
•
Projeto geométrico, apresentando o traçado em planta, perfis e seções transversais.
Terá como base o levantamento topográfico planialtimétrico cadastral e deverá
detalhar o traçado geométrico das vias, acessos, obras de arte, plataformas, pontos
de parada e estações de transferência, bem como os demais elementos projetados e
os detalhes necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do
projeto;
Projeto de terraplanagem, apresentando as seções e suas respectivas planilhas de
cálculo de volumes de corte e aterro e diagrama de massas;
Projeto de drenagem de águas pluviais, apresentando a distribuição dos sistemas
propostos, os estudos hidrológicos elaborados, o seu dimensionamento e os
detalhes necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto;
Projeto de pavimentação, apresentando a locação dos tipos de pavimentos
especificados para cada faixa e trechos da via e os dimensionamentos para as vias
abrangidas pelo projeto, bem como os detalhes necessários para perfeita definição,
compreensão e implantação do projeto;
Projeto de estruturas e fundações, apresentando o dimensionamento e a locação de
todos os elementos estruturais projetados, como muros de contenções, galerias,
Obras de Arte Especiais, entre outros, com todos os detalhes necessários para
perfeita definição, compreensão e implantação do projeto;
Cadastro e remanejamento de interferências, apresentados em planta e os detalhes
necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto;
Projeto de sinalização horizontal, vertical, semafórica e de orientação de tráfego
(pot), apresentando o dimensionamento e a locação dos dispositivos e elementos de
sinalização e os detalhes necessários para a perfeita definição, compreensão e
implantação do projeto;
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
•
•
•
•
•
Projeto de desvio de trânsito, contemplando metodologias construtivas, planejamento
executivo, locação e o dimensionamento dos desvios de trânsito e de pedestres
necessários durante o desenvolvimento das obras, materiais de sinalização, tais
como placas, cavaletes, iluminação noturna etc;
Projeto de iluminação pública, apresentando a distribuição, o dimensionamento dos
sistemas e de todos os elementos de projeto e os detalhes necessários para a
perfeita definição, compreensão e implantação do projeto, seguindo as normas
brasileiras e diretrizes da CPFL;
Projeto de paisagismo e urbanismo – apresentado em planta, com os detalhes
necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto.
Contempla também o levantamento cadastral, inventário da vegetação de porte
arbóreo existente, o plano de manejo arbóreo e as soluções para atendimento
às exigências dos órgãos licenciadores quanto ao atendimento às medidas
mitigadoras e compensatórias a serem implantadas;
Memoriais descritivos, de cálculo e métodos construtivos, deverão ser elaborados
relatórios técnicos contendo as informações suficientes para permitir a compreensão
dos aspectos construtivos, acabamentos adotados e justificativas técnicas dos
projetos;
Especificações técnicas de materiais e serviços: deverão ser apresentadas todas as
especificações relativas aos projetos desenvolvidos, complementares às
especificações já existentes;
Quantitativos e Orçamentos, deverão ser considerados, obrigatoriamente, os itens de
serviços e preços das tabelas de custos unitários do Sistema Nacional de Pesquisa
de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, sistema de pesquisa mensal que
informa os custos e índices da construção civil e tem a Caixa Econômica Federal CEF e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE como responsáveis
pela divulgação oficial dos resultados, manutenção, atualização e aperfeiçoamento
do cadastro de referências técnicas, métodos de cálculo e do controle de qualidade
dos dados disponibilizados. Na ausência de itens nesta tabela, em comum acordo
com a contratante e sob supervisão e autorização desta, deverão ser utilizados
elementos de outras tabelas de órgãos públicos.
Critério de medição dos serviços: deverão ser considerados os critérios de órgãos
públicos e quando não houver informação suficiente deverão ser criados critérios de
medição para os serviços;
Cronograma físico-financeiro para execução da obra, com as atividades, diagrama
de precedência e caminho crítico da obra.
Notas:
a) Todos os itens constantes das planilhas de preços deverão apresentar as suas
referências. Deverão também ser apresentadas as composições de preços
unitários para os serviços, demonstrando os custos de material e mão de obra.
b) O orçamento deverá ser subdivido por trechos e sub-trechos das vias,
especificando separadamente os diversos serviços dos projetos de infraestrutura
viária, possibilitando a identificação de custos para flexibilização da construção
por frentes de obra e por etapas
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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10.4.1 PROJETO GEOMÉTRICO
O projeto geométrico deverá ser desenvolvido apresentando o traçado em planta, perfis e
seções transversais, tendo como base o levantamento topográfico planialtimétrico cadastral
e detalhando-se o traçado geométrico das vias, acessos e demais elementos projetados e
os detalhes necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto.
É importante ressaltar que estes procedimentos básicos não se propõem a abordar
conceitos, parâmetros ou normas técnicas de projeto, que basicamente deverão seguir os
manuais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, da Companhia
de Engenharia de Tráfego de São paulo – CET/SP e da American Association of State
Highway and Transportation Officials - AASHTO – EUA.
Para definição das características físicas e funcionais deverá ser utilizado o projeto funcional
consolidado. Em seguida serão definidas as características geométricas básicas com a
apresentação do traçado horizontal, seções transversais tipo, perfis longitudinais, além de
interferências com equipamentos públicos e eventuais desapropriações.
10.4.2 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O projeto de terraplenagem deverá apresentar as seções e suas respectivas planilhas de
cálculo de volumes de corte e aterro e diagrama de massas, tendo como objetivo a definição
e especificação desses serviços para os projetos de engenharia.
Deve avaliar, criteriosamente, as alternativas possíveis quanto à movimentação dos
volumes de terraplenagem, de modo a adequar as necessidades de empréstimos e botaforas com a disponibilidade de áreas, considerando-se os projetos de urbanização e
paisagismo do projeto do corredor e a compatibilização com a proteção ao meio ambiente.
Esse projeto deve considerar os deslocamentos de transporte de materiais e suas
extensões, para fins de compensação.
Devem ser definidos os locais de caixas de empréstimo, por meio de pesquisas de campo e
de escritório, identificando-se bases de dados preexistentes, bem como áreas empregadas
para obtenção de material de empréstimo para outras obras na região, avaliando-se,
sempre, a conveniência de sua localização em relação ao projeto proposto em relação às
distâncias de transporte e às interferências com o tráfego urbano.
Em caso de ocorrência de solos moles, identificados e quantificados nos estudos
geotécnicos, devem ser realizados estudos identificando soluções alternativas para
construção de aterros sobre solos moles, recomendando-se a solução mais adequada a
cada caso.
10.4.2.1
A PRESENTAÇÃO DO P ROJETO DE T ERRAPLENAGEM C ONSOLIDADO
O Projeto de Terraplenagem, nesta fase, será apresentado em forma de Relatório
Básico/Final do projeto básico consolidado desenvolvido a que corresponde, devendo
conter:
•
Relatório e Memória Justificativa do Projeto Consolidado:
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
o Memorial descritivo do projeto de terraplenagem, contendo textos, gráficos e
quadros;
o Plano básico de execução das obras.
Projeto Consolidado para execução:
o Planilhas de movimentação de terra;
o Planta geral com a situação dos empréstimos e bota-foras;
o Seções transversais de terraplenagem com indicação das inclinações de
taludes e plataformas, segundo o estaqueamento estabelecido;
o Conformação dos taludes de corte e aterro;
o Notas de serviços e demais plantas que esclareçam o projeto.
Orçamento do Projeto Consolidado:
o Relação dos serviços a executar;
o Custos de cada serviço;
o Cronograma físico;
o Relação dos equipamentos a serem utilizados;
o Layout do canteiro de obras, acessos, instalações, jazidas e fontes de
materiais.
10.4.3 PROJETO DE DRENAGEM
O projeto de drenagem de águas pluviais deverá apresentar a distribuição dos sistemas
propostos, os estudos hidrológicos elaborados, o seu dimensionamento e os detalhes
necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto.
Para a consolidação do projeto deverão ser obedecidos todos os parâmetros estabelecidos
nas normas da ABNT, referentes aos materiais a serem utilizados, bem como relativas a
projetos e execução de obras de drenagem de águas pluviais.
10.4.3.1
•
•
•
•
•
•
•
•
P ROJETO DE M ICRODRENAGEM
Drenagem Subsuperficial
Deverá ser apresentado:
Relatório de sondagem com demonstração do comportamento do lençol freático, e
indicação da proteção de pavimento, através de drenos, caso o nível d'água atinja
cotas prejudiciais ao mesmo;
Constituição granulométrica e dimensões dos drenos;
Planta na escala máxima de 1:2.000 indicando a localização dos mesmos;
Seções tipo na escala máxima 1:50 dos diversos drenos propostos;
Detalhes na escala máxima de 1:50 dos sistemas de saída dos drenos (em aterro,
para caixas coletoras, etc);
Planilha orçamentária com quantitativos e custos.
10.4.3.2
D RENAGEM DE Á GUAS P LUVIAIS
Deverá ser apresentado:
•
Memorial descritivo de cálculo, contendo a concepção proposta, parâmetros e
critérios utilizados e dimensionamentos;
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
•
•
•
Planta de conjunto do sistema projetado na escala máxima de 1:5.000, contendo:
o Limite da área de projeto;
o Traçado das tubulações e canais, com sentido e escoamento;
o Dimensões principais.
Planta com o sentido de escoamento superficial das águas nas vias, na escala
máxima de 1:2.000, contendo:
o Limite da área de projeto;
o Definição e delimitação das bacias e sub-bacias;
o Limite de áreas de contribuição às vias;
o Sentido de escoamento superficial.
Planta de sistema projetado na escala máxima de 1:1.000, contendo:
o Traçado das tubulações e canais;
o Estanqueamento e seções transversais tipo;
o Sentido de escoamento das galerias;
o Localização dos poços de visita, caixas cegas e bocas de lobo, com as
respectivas numerações;
o Diâmetros e/ou dimensões das tubulações e galerias;
Para cada trecho, deverão constar a extensão, cotas do terreno, cotas do projeto,
declividades e profundidades;
Perfis longitudinais das tubulações, galerias e canais, nas escalas máxima, H =
1:1.000 e V = 1:100, contendo:
o Perfil longitudinal de terreno, tubulações, galerias e canais projetados;
o Localização e numeração de PV's e caixas;
o Cotas do terreno e geratriz inferior interna das tubulações, galerias e canais;
o Indicação de outros serviços de infra-estrutura projetados ou existentes
(água, esgoto, telefone, etc);
o Profundidades obtidas através da cota do terreno, subtraída das cotas das
unidades projetadas.
Detalhes especiais dos órgãos acessórios, galerias e canais, com plantas e cortes na
escala máxima de 1:50, para:
o Poços de visita padrão;
o Poços de visita especiais;
o Bocas de lobo;
o Caixas cegas;
o Bueiros;
o Seções típicas de galerias e canais;
o Estruturas de captação, saída d'água e de dissipação;
o Fundação das tubulações, quando necessário;
o Escoramentos - projeto detalhado de escoramento para valas com mais de
1,20 m de profundidade.
10.4.3.3
F ORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Os projetos deverão ser apresentados em pranchas formato A1 (ABNT) e escala compatível
para que todas as informações estejam legíveis e de fácil entendimento. Escalas mínimas
admitidas:
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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Plantas e projetos
Bacias hidrográficas
• Micro drenagem
• Macro drenagem
Detalhes de estruturas
Perfil
1:1000
1:1000
1:10.000
1:200
H-1:1.000 V- 1:100
Os projetos devem ser compostos de memorial de cálculo e descritivo, plantas, perfis,
planilha de quantitativos e detalhes (se for o caso).
As plantas devem apresentar as seguintes informações:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sistema de coordenadas UTM;
Elementos topográficos (cotas);
Eixo com estaqueamento de 20 em 20m;
Identificação do trecho correlacionado ao memorial de cálculo;
Diâmetros, declividades e comprimentos das tubulações;
Poços de visitas numerados e devidamente posicionados em relação ao
estaqueamento;
Cadastro de redes existentes e interferências;
ART do responsável técnico;
Autorização do proprietário quando da necessidade de condução da galeria de águas
pluviais por área de terceiros;
Legenda com indicação da simbologia usada no projeto;
Indicação do sentido de escoamento das ruas;
Indicação dos pontos baixos e pontos altos;
Indicação das bacias hidrográficas utilizadas no cálculo – delimitação e tamanho.
Perfis devem apresentar as seguintes informações:
•
•
•
Terreno ou greide da rua;
Indicação dos PV’s correlacionados as plantas e memorial de cálculo;
Dados de altimetria (cotas) nos PV’s e nas estacas do projeto e do terreno ou greide
da rua.
10.4.3.4
E STUDO DE V IABILIDADE DE I MPLANTAÇÃO
A contratada deverá elaborar o Estudo de Viabilidade de Implantação das travessias (e
ampliações) projetadas para fins de obtenção de autorização (outorga) de implantação do
empreendimento junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São
Paulo (DAEE), segundo legislação e diretrizes do DAEE.
10.4.4 PROJETO DE P AVIMENTAÇÃO
O projeto de pavimentação deverá apresentar a locação dos tipos de pavimentos
especificados para cada faixa e trechos da via e os dimensionamentos para as vias
abrangidas pelo projeto, bem como os detalhes necessários para perfeita definição,
compreensão e implantação do projeto.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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O pavimento de toda a faixa de rolamento destinada à circulação exclusiva do sistema de
transporte coletivo deverá ser executada em pavimento rígido.
Para as demais faixas da via, para a determinação das necessidades de recuperação
estrutural ou execução de pavimento novo, nas vias já pavimentadas, deverão ser utilizados
os dados obtidos dos levantamentos preliminares de sondagens e ensaios geotécnicos, bem
como os dados obtidos das avaliações estruturais e funcionais do pavimento, conforme
mencionados anteriormente, estabelecendo-se a necessidade de fresagens, reconstituição
do revestimento ou mesmo recuperação total do pavimento, com execução de pavimento
novo.
Deverá ser apresentado:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Memorial descritivo contendo a concepção do projeto e justificativa econômica da
solução adotada;
Relatório cadastral do pavimento existente, com descrição detalhada da situação
superficial e estrutural do pavimento existente, indicando as deficiências e eventuais
necessidades e tipos de intervenções, com adequadas justificativas técnicas e
ilustrado com documentação fotográfica;
Estudos estatísticos e contagem de tráfego quando for o caso;
Resultados de ensaios de laboratório e definição do índice de suporte do subleito;
Definição dos tipos de revestimento e dos materiais a serem utilizados nas diversas
camadas da estrutura do pavimento;
Dimensionamento estrutural do pavimento;
Indicação em detalhes da forma de ligação entre o pavimento rígido e o pavimento
flexível, em sua interface nas faixas de tráfego;
Indicação das juntas a serem executadas no pavimento rígido;
Estudos e/ou indicação de jazidas de materiais;
Planta geral na escala máxima de 1:2.000 contendo os tipos de revestimentos, para
todas as vias projetadas;
Seções transversais típicas na escala máxima de 1:100, com as diversas estruturas
projetadas, indicando as espessuras dos diversos materiais previstos;
Relação e quantificação dos ensaios e procedimentos a serem realizados durante a
execução da obra.
10.4.5 PROJETO DE ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES
Deverá ser apresentado o dimensionamento e a locação de todos os elementos estruturais
projetados, como muros de contenções, galerias, Obras de Arte Especiais, entre outros,
com todos os detalhes necessários para perfeita definição, compreensão e implantação do
projeto.
Todos os projetos deverão ser elaborados com base nas normas técnicas da ABNT e
deverão ser constituídos de plantas de formas e armações. As fundações deverão ser
determinadas com bases em ensaios e levantamentos geotécnicos, a serem realizados pela
Contratada para cada obra onde haja necessidade de projetos de estruturas de concreto.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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10.4.5.1
C ÁLCULOS E STRUTURAIS
Serão executados de acordo com as normas e especificações vigentes, compreendendo:
•
•
•
•
•
•
•
•
Descrição minuciosa do sistema estrutural;
Hipóteses gerais de cálculo;
Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis,
acidentais e outras, para cada elemento estrutural;
Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos estruturais;
Envoltórios e recobrimento;
Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com
as especificações;
Demonstração da compatibilidade das fundações com a natureza do solo;
Modelagem e desenvolvimento dos estágios construtivos da estrutura.
Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores, fornecer
detalhadamente, informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados
obtidos.
10.4.5.2
D ESENHOS
Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra,
condizentes com os cálculos.
10.4.5.3
D ESENHOS DE F ORMAS
Deverão conter as dimensões de todos os elementos estruturais componentes, das cotas
necessárias à definição geométrica da obra (elevações, plantas, cortes longitudinais e
transversais, detalhes estruturais e arquitetônicos e locação da obra em planta e perfil),
classe no que se refere às cargas móveis, classe de agressividade ambiental onde será
construída a estrutura, a qualidade do concreto e demais exigências das normas, taxas de
trabalho do terreno de fundação ou cargas nas estacas, aberturas provisórias para fases de
construção e retirada de formas, e definitivas para inspeção rotineira e permanente.
Deverão, ainda, constar dos desenhos de forma, sempre que necessário, as contraflechas.
10.4.5.4
D ESENHOS DAS A RMAÇÕES
Deverão indicar o tipo de aço, disposição relativa às peças na estrutura e dimensões das
barras, quantidades, bitolas, forma, número das posições e espaçamento, das barras e
cabos de protensão, tipos de detalhes de emendas ou ligações a serem executados,
ganchos e raios de curvatura adotados nas barras curvadas, cobrimentos e ancoragens.
10.4.5.5
D ESENHOS DE P LANOS DE E XECUÇÃO
Deverão indicar a sistemática construtiva prevista, planos de concretagem, juntas
obrigatórias e optativas, planos e tabelas de protensão, se for o caso.
Os acabamentos – pavimentação, dispositivos de drenagem, barreiras rígidas, passeios,
guarda-corpo, sinalização, etc.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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10.4.6 PROJETO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA HORIZONTAL, VERTICAL, SEMAFÓRICA, DE
ORIENTAÇÃO DE TRÁFEGO E DE DESVIO DE TRÂNSITO
Para a elaboração dos projetos de sinalização horizontal, vertical, semafórica, de orientação
de tráfego e de desvio de trânsito deverão ser consultadas todas as normas técnicas
brasileiras pertinentes, legislações nas esferas federal, estadual, municipal e utilizadas as
seguintes referências, entre outras:
•
•
•
•
Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito;
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume I – Sinalização Vertical de
Regulamentação;
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II – Sinalização Vertical de
Advertência;
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV – Sinalização Horizontal;
Os projetos de sinalização horizontal, vertical, semafórica e de desvios de trânsito (obras),
apresentando o dimensionamento e a locação dos dispositivos e elementos de sinalização
em planta deverão ser elaborados na escala 1:500 e os detalhes necessários em escala
adequada para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto.
Deverão ser atendidos os padrões da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas
S/A – EMDEC para elaboração dos projetos, bem como especificações técnicas dos
materiais a serem utilizados.
10.4.7 PROJETO DAS EDIFICAÇÕES
O projeto a ser desenvolvido para todas as edificações indicadas no Projeto Funcional
fornecido como paradas, estações de transferência e terminais, envolverão as seguintes
especialidades:
•
•
•
•
•
Projeto de arquitetura, apresentando em plantas, cortes gerais e elevações das
edificações, o dimensionamento, a locação das edificações e todos os detalhes
necessários em escala adequada para perfeita definição, compreensão e
implantação do projeto;
Projetos de estruturas e fundações das edificações projetadas deverão ser
apresentados o dimensionamento e a locação de todos os elementos estruturais,
como paradas, estações de transferência, terminais, entre outros, e os detalhes
necessários em escala adequada para perfeita definição, compreensão e
implantação do projeto;
Projeto de instalações elétricas e hidráulicas prediais, apresentando a distribuição, o
dimensionamento dos sistemas e de todos os elementos de projeto, com os detalhes
necessários em escala adequada para perfeita definição, compreensão e
implantação do projeto;
Projeto de proteção predial contra incêndio e descargas atmosféricas, apresentando
a distribuição, o dimensionamento dos sistemas e de todos os elementos de projeto,
com os detalhes necessários em escala adequada para perfeita definição,
compreensão e implantação do projeto;
Projeto de sistemas mecânicos prediais (elevadores, portas automáticas, escadas
rolantes, etc), apresentando as especificações técnicas, a distribuição, o
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
dimensionamento dos sistemas e de todos os elementos de projeto, com os detalhes
necessários em escala adequada para perfeita definição, compreensão e
implantação do projeto;
Projeto de sistemas especiais prediais (ar condicionado, ventilação, etc.),
apresentando as especificações técnicas, a distribuição, o dimensionamento dos
sistemas e de todos os elementos de projeto, com os detalhes necessários em
escala adequada para perfeita definição, compreensão e implantação do projeto;
Projeto de comunicação visual – deverá ser elaborado em conformidade com os
padrões disponibilizados pela EMDEC, contendo a locação, o dimensionamento dos
elementos e todos os detalhes necessários para perfeita definição, compreensão e
implantação do projeto;
Maquete eletrônica dos corredores, paradas, estações e terminais com imagens
representadas em perspectivas que possibilitem a compreensão das edificações e
do conjunto da obra, os materiais de acabamentos previstos e seu entorno próximo.
10.4.8 RELATÓRIOS AMBIENTAIS
Deverá acompanhar o projeto de paisagismo dos três corredores os seguintes estudos
para fins de licenciamento ambiental junto à Prefeitura Municipal de Campinas:
•
•
Cadastro de vegetação arbórea existente e indivíduos arbóreos a serem suprimidos,
e plano de manejo e intervenção em vegetação arbórea conforme Resolução SMA
18/07;
Relatório para intervenção em Área de Preservação Permanente.
10.5 PROJETO DOS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTE (ITS)
A executora dos trabalhos, na qualidade de contratada, deverá realizar os projetos básicos
dos sistemas Inteligentes de Transporte (ITS – intelligenttransportation systems).Tais
sistemas tem por objetivo:
•
•
•
•
•
•
Contribuir de maneira decisiva para a maior qualidade na prestação do serviço de
transporte público;
Promover ganhos de eficiência no planejamento e operação do sistema de transporte
público;
Promover maior segurança à operação e aos usuários do sistema;
Disponibilizar, aos usuários, gestores e operadores, informações pertinentes e
atualizadas acerca do sistema de transporte público, em diversos meios;
Viabilizar a tarifação e a redistribuição dos créditos monetários;
Viabilizar a medição do serviço prestado.
Para tanto, tais sistemas apoiam-se nas seguintes funcionalidades:
•
•
Planejamento e gestão do transporte: Os sistemas ITS devem disponibilizar
ferramentas e informações necessárias ao planejamento da rede de transporte e a
medição do serviço prestado;
Monitoramento e operação do sistema: Os sistemas ITS devem permitir o
monitoramento em tempo real do serviço prestado, a aquisição e medição de
informações relativas aos veículos e sistemas embarcados e a infraestrutura do
corredor, e a intervenção em tempo real na operação do corredor.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
•
•
•
Informação ao usuário: Devem fazer parte dos sistemas ITS funcionalidades que
permitam aos usuários obter, em diversos meios, informações em tempo real acerca
do sistema, tais como tempo de viagem, intervalo entre veículos, roteirização /
planejamento de viagem, painéis informativos e mensagens de áudio, dentre outros.
Tarifação: Compõe o pacote ITS o sistema de bilhetagem eletrônica, responsável
pela geração, distribuição, arrecadação, validação e controle dos créditos eletrônicos
utilizados para pagamento das viagens. O pacote ITS para os corredores BRT deve
prever plena integração e interoperabilidade com o sistema de bilhetagem já
existente em Campinas;
Gestão da Semaforização: Consiste no conjunto de funcionalidades que permite
gerir em tempo real a rede de semáforos ao longo dos corredores de transporte, de
modo a garantir a prioridade ao sistema de transporte público coletivo ante o tráfego
em geral;
Segurança: Consiste no conjunto de funcionalidades que visa preservar a
integridade dos passageiros, do material rodante e da infraestrutura, envolvendo,
dentre outros, o monitoramento em tempo real de estações, paradas, terminais e
sistema viário, bem como seu entorno; controle de acesso às estações, através das
linhas de bloqueios; sistemas de portas automáticas; dispositivos embarcados
anticolisão, dentre outros.
Infraestrutura:Trata-se do conjunto de equipamentos cujo objetivo é garantir o pleno
funcionamento dos sistemas ITS, tais como: rede de comunicação / fibra ótica,
geradores e no-breaks, hubs e switches, módulos controladores, dentre outros.
Todas estas funcionalidades deverão estar integradas em uma central de controle
operacional, e em um sistema de gestão operacional, desenvolvido para este fim.
Desta forma, os Sistemas Inteligentes de Transportes agregam-se nos seguintes
subsistemas:
•
•
•
•
•
•
Monitoramento e operação de frota;
Sistema de Informação ao Usuário;
Monitoramento e controle da Infraestrutura;
Tarifação e Bilhetagem;
Priorização semafórica;
Gestão e Controle Operacional;
O projeto básico dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS) deve estabelecer com
precisão todas as características, dimensões, especificações técnicas, quantidade de
serviços e materiais, custo e tempo necessários para a implantação dos sistemas ITS,
atendendo as normas técnicas e a legislação vigente.
O projeto básico dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS) tem por objetivo especificar:
•
•
Requisitos técnicos, funções e ferramentas necessárias ao funcionamento dos
subsistemas ITS;
Especificações e requisitos mínimos de hardware e software/firmware necessários
para o funcionamento dos subistemas, incluindo equipamentos embarcados nos
veículos, equipamentos instalados em plataformas, dentre outros;
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•
•
•
•
•
Quantitativo de materiais, serviços e equipamentos necessários, para cada
subsistema, com os respectivos custos;
Arquitetura dos subsistemas, apresentada através de diagramas, utilizando
metodologias de representação e modelagem vigentes;
Projetos das intervenções físicas e obras civis a serem realizadas ao longo dos
corredores e nas Estações, Terminais e pontos de parada, necessários para o
funcionamento dos subsistemas e das facilidades existentes nas estações;
Posicionamento dos equipamentos ao longo dos corredores e nas estações, paradas
e terminais;
Dimensionamento de cada subsistema, central de monitoramento e controle e do
sistema de gestão operacional;
Deverão ser entregues, para cada subsistema:
•
•
•
•
•
Memorial descritivo apresentando o dimensionamento de cada subsistema, as
justificativas técnicas para a escolha das soluções de hardware e software
apresentadas, a descrição da funcionalidade de cada subsistema e a memória de
cálculo utilizada;
Plantas e diagramas detalhados dos subsistemas, que permitam a perfeita
compreensão da sua funcionalidade, considerando ainda as interfaces entre
subsistemas, a central de monitoramento e controle e o sistema de gestão
operacional;
Especificação e requisitos mínimos de hardware, software e firmware necessários
para o pleno funcionamento dos subsistemas e da central de monitoramento e
controle;
Plantas das obras civis necessárias para implantação de cada subsistema, incluindo
marcação de pontos, dutos, infovias, tubulações, caixas de controle e inspeção,
posicionamento de equipamentos, dentre outros;
Orçamento dos respectivos subsistemas, da central de monitoramento e controle e
do sistema de gestão operacional, de forma detalhada, contendo:
o Planilha de custos e serviços, discriminando a quantidade de equipamentos
necessários ao funcionamento do sistema, o custo de implantação destes
equipamentos, a quantidade de horas-trabalho estimadas para
desenvolvimento / adequação dos softwares e seu respectivo custo, dentre
outros;
o Custo total orçado para cada subsistema, para a central de monitoramento e
controle e para o sistema de gestão operacional.
Os projetos básicos dos Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS) devem ser desenvolvidos
considerando as seguintes premissas:
•
•
•
•
Escalabilidade: O sistema projetado deverá possuir capacidade de ampliação, com a
adoção de novas funcionalidades e de outros equipamentos;
Possibilitar integração com sistemas já existentes, sobretudo com a Central
Integrada de Monitoramento de Campinas (CimCamp) e com o Sistema de
Bilhetagem Eletrônica;
Primar pelo uso de soluções estáveis e amplamente difundidas;
Adaptabilidade e redundância: Os canais de comunicação, a arquitetura do sistema e
a infraestrutura física devem ser planejados de modo a permitir a continuidade do
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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funcionamento do sistema em caso de falha ou dano físico a algum equipamento ou
cabo de conexão, através do uso de múltiplas rotas para os fluxos de dados, da
redundância e da distribuição de funções.
A seguir serão descritas as funcionalidades básicas de cada subsistema:
10.5.1 MONITORAMENTO E OPERAÇÃO DE FROTA
Este subsistema visa monitorar a operação dos veículos da rede de transporte dos
corredores, permitindo a tomada de ações operacionais, em tempo real. Possui
componentes embarcados nos veículos, que informam a localização do veículo e permitem
a interação com a central de controle operacional; e desembarcados, na central de controle
operacional.
Tal sistema tem por objetivo:
•
•
•
•
Permitir o monitoramento da operação de transporte, através da localização em
tempo real dos veículos ao longo do percurso;
Disponibilizar informações relativas ao cumprimento das programações no que tange
ao cumprimento dos quadros de partidas eheadwayprogramado, quantidade e perfil
da frota em operação, de modo a subsidiar ações operacionais, bem como fornecer
informações para o planejamento operacional;
Fornecer informações relativas à operação, em tempo real, para os demais
subsistemas e para a Central de Monitoramento e Controle Operacional;
Permitir a interação entre a Central de Monitoramento e Controle Operacional e o
operador do veículo, através de módulo de comunicação embarcado.
Para tanto, o sistema de monitoramento e operação de frota deve possuir as seguintes
funcionalidades:
•
•
•
Análise de dados e produção de indicadores operacionais;
Visualização, em tempo real, da posição dos veículos monitorados, em mapas,
diagramas unifilares e quadros sinóticos;
Interface de comunicação, em tempo real, com o operador do veículo, em
conformidade com a legislação vigente;
10.5.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO AO USUÁRIO
É o sistema que disponibiliza ao usuário, através de múltiplos meios, informações acerca do
sistema de transporte do município, tais como:
•
•
•
•
•
•
Identificação das linhas em circulação;
Tempo estimado de chegada do próximo veículo, por linha;
Roteirização / planejamento de viagem;
Sequência das estações e posição atual do veículo, ao longo da viagem;
Avisos e alertas de segurança;
Divulgação de mensagens institucionais e publicitárias.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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As informações devem ser disponibilizadas aos usuários utilizando os seguintes canais:
•
•
•
•
•
Dispositivos instalados nas Estações, Paradas e Terminais: Painéis de
Mensagens Variáveis, dispositivos sonoros / P.A., totens e monitores;
Dispositivos embarcados: Painéis de Mensagens Variáveis, Monitores e Sistemas
de Som instalados dentro dos veículos;
Website do sistema de transporte;
Aplicativos para telefonia móvel/smartphone;
Central de atendimento telefônico ao usuário;
O sistema deverá integrar-se com os demais subsistemas ITS, sobretudo com o sistema de
monitoramento e controle de frota, para informação do tempo estimado de chegada ao
ponto de parada e das condições operacionais do corredor.
O sistema de informação ao usuário deve permitir aos operadores da central de
monitoramento veicular mensagens, em meio visual e/ou sonoro e em tempo real, para
quantas Estações, Terminais e Pontos de Parada forem necessários, simultaneamente.
O sistema de informação ao usuário deverá ser dimensionado de modo que os avisos
sonoros possam ser ouvidos com clareza nas áreas internas dos Terminais, Estações e
Pontos de parada, observando os limites de intensidade sonoras estabelecidos em
legislação. Os avisos visuais devem ser posicionados e dimensionados de maneira que
sejam legíveis, com facilidade, por passageiros que estejam em qualquer posição ao longo
das plataformas de embarque e desembarque.
O sistema de informação ao usuário deve permitir, ainda, a veiculação de mensagens
sonoras e visuais em intervalos pré-programados, com conteúdo institucional ou publicitário,
nos dispositivos embarcados e instalados nas estações.
10.5.3 MONITORAMENTO E CONTROLE DE INFRAESTRUTURA
Este subsistema tem por objetivo permitir à central de controle operacional a visualização
em tempo real do Sistema Viário, Paradas, Estações e Terminais que compõem os
corredores BRT, bem como o controle remoto de dispositivos instalados nestes locais.
Divide-se em duas funcionalidades básicas:
•
•
Monitoramento da Infraestrutura: Tem por objetivo acompanhar remotamente,
através de câmeras espalhadas no sistema viário e em Estações, Paradas e
Terminais, a situação do sistema de transporte, permitindo a central de controle
operacional visualizar qualquer ocorrência em andamento;
Controle e automação de dispositivos: Tem por objetivo permitir o funcionamento
de dispositivos instalados nas Estações, Terminais e Pontos de Parada, tais como:
Portas automáticas das Estações, catracas/linhas de bloqueio, máquinas de venda
de créditos, totens de informação ao usuário, dentre outros, incluindo a operação
remota destes a partir da central de controle operacional.
Os projetos básicos devem considerar a utilização de câmeras de diferentes especificações,
buscando adequar os equipamentos às situações em que serão utilizados.
Devem compor o projeto estudos para determinar o posicionamento ideal das câmeras, de
modo a permitir a ampla visualização de toda a área de Estações, Terminais e Paradas,
bem como toda a extensão do viário percorrido pelos veículos que operam nos corredores.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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As imagens produzidas nos Terminais, Estações de Transferência e Pontos de Parada
devem possuir resolução suficiente para permitir a identificação de pessoas, de modo a
tornar possíveis ações com o intuito de coibir infrações e irregularidades ali cometidas.
Os equipamentos especificados devem permitir boas condições de visualização mesmo sob
condições adversas e/ou em período noturno.
O sistema projetado deverá ser capaz de armazenar as imagens produzidas, e de recuperálas a qualquer tempo. As imagens produzidas e armazenadas devem utilizar codificação de
modo a dificultar a interceptação e o uso indevido dos dados por terceiros.
Este sistema deve ser concebido considerando sua plena integração à Central de
Monitoramento de Campinas (CimCamp). Todas as especificações técnicas deste
subsistema devem permitir sua plena compatibilidade com os equipamentos e sistemas que
compõem a central.
10.5.4 TARIFAÇÃO E BILHETAGEM
Este subsistema é responsável pela emissão, carga e arrecadação de receitas e créditos
decorrentes do pagamento, por parte dos passageiros, da tarifa do sistema de transporte. O
atual sistema de bilhetagem eletrônica existente em Campinas foi implantado em 2006, e
será utilizado para os corredores BRT, o que envolve sua adaptação para operação
desembarcada e a sua integração com os demais subsistemas ITS.
A contratada deverá especificar, nos projetos:
•
•
•
•
•
Equipamentos para carga automática do cartão magnético sem contato;
Equipamentos para validação e controle de acesso dos usuários (linha de bloqueios);
Infraestrutura (fornecimento de energia, dutovias, infovias) necessária para o
funcionamento dos sistemas desembarcados;
Procedimentos e requisitos para coleta/transporte de valores obtidos durante a
operação diária;
Equipamentos e componentes de bilheterias e postos de recarga;
Os
projetos
devem
ser
elaborados
considerando
como
diretrizes
a
popularização/universalização do cartão eletrônico sem contato e a máxima automatização
possível das operações de carga e emissão de créditos, validação e demais operações
correlatas.
10.5.5 PRIORIZAÇÃO SEMAFÓRICA
Consiste no subsistema que gerencia os tempos semafóricos nas intersecções ao longo dos
eixos de transporte, de modo a garantir a prioridade à circulação dos veículos do transporte
coletivo. Deve possuir funcionalidades distribuídas, de modo a garantir a prioridade ao
transporte coletivo sem a necessidade de intervenção da central de controle operacional,
facultando a esta, se necessário, a intervenção remota nos tempos semafóricos.
Seus objetivos são:
•
Garantir a aderência dos tempos semafóricos aos volumes veiculares registrados,
adaptando os tempos de ciclo dos semáforos às condições de tráfego, em tempo
real;
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
Garantir prioridade semafórica à circulação do transporte coletivo, de modo a
proporcionar ganhos de desempenho nos corredores de ônibus;
Permitir, em caso de necessidade, a intervenção remota da central, em caso de
necessidades emergenciais.
Os projetos básicos deste sistema deverão ser realizados considerando a
compatibilidade com a estrutura de controle semafórico já existente no município,
com a CimCamp, e com os demais projetos de ITS e de infraestrutura que compõem
os corredores.
Os projetos deverão considerar:
•
•
•
•
•
As tecnologias de controle semafórico e priorização do transporte coletivo existentes,
de modo a identificar as mais adequadas às necessidades dos corredores;
Os volumes veiculares das vias do entorno dos corredores, bem como sua variação
ao longo do tempo;
Projeções futuras de variação no volume de veículos, saturação das vias, redução de
capacidade das vias em função da implantação dos corredores segregados, e
demais fatores relacionados;
Características operacionais, tempos de viagem médios por trecho e quadros de
partidas das linhas que circularão pelos corredores e pelo entorno;
Sinalização existente e prevista para as vias, bem como diretrizes viárias futuras;
As soluções de programação e controle adotadas devem ser adaptativas, permitindo uma
contínua adequação dos tempos semafóricos aos volumes veiculares mensurados em
tempo real pelo sistema nas respectivas vias. Devem permitir ainda a sincronização de
semáforos ao longo das vias prioritárias, com vistas à prioridade da circulação do transporte
coletivo.
O sistema projetado deverá permitir, aos operadores da central de controle operacional
interferir na operação dos semáforos quando necessário, de modo a garantir prioridade de
circulação, ondas verdes e outros recursos que se façam necessários em situações de
emergência.
10.5.6 CENTRAL DE MONITORAMENTO E CONTROLE OPERACIONAL
Esta central integra os subsistemas anteriores, e através deles acompanha e intervém na
operação dos corredores de ônibus de modo a garantir o nível de serviço desejado. Tem
como principais funções:
•
•
•
•
Acompanhamento da posição dos ônibus ao longo do trajeto, a partir das
informações disponibilizadas pelo sistema de monitoramento e operação da frota;
Visualização e operação dos Terminais, Pontos de Parada e Estações, bem como de
todo o viário que compõe os corredores, a partir das informações produzidas pelo
sistema de monitoramento e controle da infraestrutura;
Comunicação com os usuários em tempo real, utilizando as funcionalidades do
sistema de informação ao usuário;
Comunicação com os agentes operacionais alocados nos Terminais, Estações e
Pontos de Parada;
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
•
•
•
•
•
Comunicação com os operadores, através do sistema demonitoramento e operação
da frota;
Controle dos semáforos ao longo dos corredores e nas vias do entorno;
Interface com demais organismos – Fiscalização e Operação de Trânsito, Guarda
Civil Municipal, Polícia, Bombeiros, Defesa Civil, Serviços de Atendimento de
Urgência, entre outros.
Interface com os usuários do sistema de transporte através de serviço de
atendimento telefônico;
Registro e recuperação de todas as informações produzidas pelos subsistemas.
Interface com os equipamentos das paradas, estações e terminais, permindo a
central de controle e monitoramento o acionamento ou desligamento remoto de
portas automáticas, catracas e bloqueios, iluminação e outros;
As atividades da central deverão ser concentradas em uma sala de controle operacional,
onde serão instalados painéis e monitores para ampla visualização e consoles individuais
que permitam a visualização e operação integrada de todos os sistemas conectados à
central.
O projeto da central deve ser feito de maneira modular e escalável, permitindo a integração
de novos sistemas e a ampliação da mesma sem prejuízo as suas operações.
Os projetos da central deverão contemplar:
•
•
•
•
Quantidade de operadores, consoles de operação e de painéis de visualização
necessários para o pleno funcionamento da central;
Especificações detalhadas do hardware e software necessários para o
funcionamento;
Descrição detalhada dos processos e procedimentos a serem adotados na
realização das atividades previstas para a central;
Plantas e projetos relativos às intervenções físicas necessárias para a implantação
da central, no espaço a ser definido pelo município;
10.5.7 SISTEMA DE GESTÃO O PERACIONAL
É o sistema responsável pelo gerenciamento e consolidação das informações produzidas
pelos demais subsistemas. Tem como objetivo viabilizar a operação, a partir da central de
controle operacional, dos corredores de ônibus, utilizando-se dos subsistemas já
mencionados; e subsidiar a avaliação, análise e planejamento operacional do sistema de
transporte público de campinas.
Tal sistema deve ser capaz de:
•
•
•
•
Permitir o acompanhamento, em tempo real, da operação dos corredores;
Permitir o acompanhamento da demanda de passageiros, através de informações
obtidas pela bilhetagem eletrônica, pelas catracas das estações, dispositivos
contadores de passageiros, dentre outros;
Viabilizar as funcionalidades já mencionadas para a central de controle e
monitoramento;
Fornecer informações aos setores de planejamento operacional e planejamento
estratégico da empresa tais como:
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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•
o Cumprimento de programações e tabelas horárias;
o Comportamento da demanda e volume de passageiros ao longo de um dia útil
e ao longo do ano;
o Carregamento por linha e por estação / parada / terminal;
o Registro de ocorrências excepcionais, tais como atrasos, desvios de itinerário,
quebras e outros;
o Armazenar o histórico da operação, permitindo a recuperação das
informações produzidas por cada subsistema, a qualquer tempo.
Fornecer aos usuários internos e externos ao sistema de transporte informações
relativas a operação, em ambientes web e dispositivo móveis, tais como:
o Intervalo em tempo real entre partidas;
o Posicionamento dos veículos em tempo real no espaço, através de mapas,
diagramas e quadros sinóticos;
o Quadro de partidas programado e realizado;
o Itinerários e rotas mais eficientes ponto-a-ponto;
o Ocorrências operacionais e alterações na operação do sistema;
Tal sistema deve ser concebido em módulos, em função da sua utilização por diferentes
classes de usuários, em diferentes interfaces e dispositivos.
Deve prever, ainda, um módulo de programação operacional, com funcionalidades que
permitam aperfeiçoar as escalas e as tabelas horárias dos operadores e dos veículos,
promover aproveitamentos de frota, dentre outros.
10.5.8 DEMAIS EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS
Caberá à contratada especificar e orçar os seguintes dispositivos:
•
Contadores de passageiros nas portas: Este equipamento tem por objetivo medir
o volume de embarques e desembarques por porta dos veículos. Deve ser estudada
a sua aplicação nos veículos do sistema estrutural / troncal do corredor e nos
veículos do sistema alimentador. Tem por objetivo permitir a redistribuição dos
créditos monetários em sistemas de integração fechada, com área paga.
Nota: As informações produzidas por estes equipamentos devem estar disponíveis
para o sistema de monitoramento e operação de frota. Estes equipamentos devem
estar interfaceados com os módulos de controle e monitoramento embarcados nos
veículos, de modo a utilizar a estrutura destes para a transmissão dos dados.
•
Guiagem automática: Visa ampliar a segurança da operação dos corredores, e
garantir a perfeita aproximação dos veículos do corredor com as plataformas das
estações. Este subsistema não se integra diretamente aos demais sistemas
especificados. Devem ser avaliados os custos e necessidades de implantação do
mesmo, e suas aplicações ao longo do corredor.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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10.6 PRODUTOS COMPLEMENTARES
10.6.1 P AINEL ILUSTRATIVO
Para cada Corredor deverá ser desenvolvido um painel ilustrativo, compreendendo o
traçado do corredor, fotos e maquetes eletrônicas com perspectivas do trajeto e dos
principais equipamentos de transferência (terminais, estações de transferência e paradas) e
obras de arte.
Deverão ser fonecidas 3 (três) vias de cada painel, sendo que duas deverão estar coladas
sobre placa rígida de P.S. de 3mm de espessura.
Os arquivos deverão ser gravados em CD ou DVD, em formato CDR (Corel Draw), PDF e
JPG ou TIF 300dpi.
11 PLANO DE TRABALHO E ORDENS DE SERVIÇO
Para a consecução dos trabalhos a serem desenvolvidos e visando ao início dos trabalhos
deverão ser tomadas as seguintes providências descritas a seguir.
A empresa vencedora do certame licitatório deverá elaborar e apresentar, em até 5 (cinco)
dias úteis, após a assinatura do contrato, o Plano de Trabalho, que deverá conter o
planejamento geral das atividades envolvidas no desenvolvimento dos serviços, bem como
a relação, as precedências e a duração das atividades, a metodologia a ser utilizada na
coleta, análise e sistematização dos dados, os estudos e o desenvolvimento das propostas
de projeto e índice de documentos.
A(s) Ordem(ns) de Serviço (OS) será (ão) expedida(s) a partir da aprovação do Plano de
Trabalho pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A (EMDEC).
12 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
A executora dos trabalhos, na qualidade de contratada, deverá apresentar a Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART referente ao presente projeto, em conformidade com a Lei
Vigente, devidamente expedida pelo CREA/SP e CAU/SP. As ART´s deverão ser
entregues junto com o Plano de Trabalho, antes do início dos trabalhos técnicos, e suas
despesas ocorrerão por conta do contratado.
13 CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS E PATRIMONIAIS
A executora dos trabalhos, na qualidade de contratada, deverá ceder e repassar através de
instrumento de contrato, a título universal e por prazo indeterminado, todos os direitos
autorais relativos aos trabalhos originários do respectivo contrato ao Município de
Campinas. Ao final dos trabalhos, o contratado deverá apresentar, através de "Declaração
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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de Cessão de Direito Patrimonial" dos autores dos projetos, sua cessão e transferência de
seus direitos patrimoniais à EMDEC.
Por este motivo, ficará vetada a qualquer tempo e sob qualquer forma ou pretexto, a cessão,
comercialização, empréstimos ou cópias dos produtos, pela executora, por seus contratados
e/ou quaisquer terceiros, sem a prévia e expressa autorização por escrito da EMDEC ou do
Município de Campinas.
14 PRAZOS
O prazo de execução dos serviços será de 180 (cento e ointenta) dias contados a partir
da emissão da Ordem de Início, conforme Cronograma Físico-Financeiro e de Entrega dos
Produtos apresentado no Anexo II.D deste Termo de Referência.
15 VALOR ESTIMADO
Para a contratação objeto desta licitação houve a devida reserva financeira do valor
estimado para execução dos serviços. Os recursos foram obtidos por meio do PAC2.
16 DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS PARA EFEITO DE ENTREGA
E MEDIÇÃO
A medição dos serviços pela EMDEC está vinculada ao recebimento e aprovação de cada
produto de forma independente e aos quantitativos do índice de documentos previstos no
Plano de Trabalho. Os valores percentuais descritos nos itens a seguir se referem ao total
da parcela de cada produto, sendo que o pagamento destas será realizado na sua
aprovação final e emissão da Revisão “0” (zero). Produtos incompletos e/ou com atrasos
serão alvos das penalidades previstas em contrato.
16.1 ESTUDOS PRELIMINARES
16.1.1 PRODUTO 1A
Consiste na aprovação dos seguintes itens do Corredor Campo Grande: Levantamento
Topográfico Complementar, Sondagens e Ensaios Geotécnicos, Avaliações Estruturais e
Funcionais do Pavimento, Levantamento e Cadastro de Interferências e Pesquisas de
Tráfego. Corresponde a 6,33% do valor do contrato e deverá ser entregue 30 dias após a
emissão da Ordem de início.
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16.1.2 PRODUTO 1B
Consiste na aprovação do Projeto Básico de Desapropriação e Cadastro Individual de
Propriedades, Estudo de Viabilidade de Implantação e Relatórios Ambientais do Corredor
Campo Grande. Corresponde a 1,25% do valor do contrato e deverá ser entregue 120 dias
após a emissão da Ordem de início.
16.1.3 PRODUTO 2A
Consiste na aprovação dos seguintes itens do Corredor Ouro Verde: Levantamento
Topográfico Complementar, Sondagens e Ensaios Geotécnicos, Avaliações Estruturais e
Funcionais do Pavimento, Levantamento e Cadastro de Interferências e Pesquisas de
Tráfego. Corresponde a 5,97% do valor do contrato e deverá ser entregue 30 dias após a
emissão da Ordem de início.
16.1.4 PRODUTO 2B
Consiste na aprovação do Projeto Básico de Desapropriação e Cadastro Individual de
Propriedades, Estudo de Viabilidade de Implantação e Relatórios Ambientais do Corredor
Ouro Verde. Corresponde a 1,33% do valor do contrato e deverá ser entregue 120 dias após
a emissão da Ordem de início.
16.1.5 PRODUTO 3A
Consiste na aprovação dos seguintes itens do Corredor Perimetral: Sondagens e Ensaios
Geotécnicos, Avaliações Estruturais e Funcionais do Pavimento, Levantamento e Cadastro
de Interferências. Corresponde a 1,30% do valor do contrato e deverá ser entregue 30 dias
após a emissão da Ordem de início.
16.1.6 PRODUTO 3B
Consiste na aprovação do Projeto Básico de Desapropriação e Cadastro Individual de
Propriedades, Estudo de Viabilidade de Implantação e Relatórios Ambientais do Corredor
Perimetral. Corresponde a 0,03% do valor do contrato e deverá ser entregue 120 dias após
a emissão da Ordem de início.
16.2 PROJETOS B ÁSICO DO SISTEMA VIÁRIO E EDIFICAÇÕES
16.2.1 PRODUTO 4A
Consiste na aprovação do Projeto Básico Geométrico e Projeto Básico de Arquitetura do
Corredor Campo Grande. Corresponde a 9,97% do valor do contrato e deverá ser entregue
50 dias após a emissão da Ordem de início.
16.2.2 PRODUTO 4B
Consiste na aprovação do projeto Básico de Pavimentação, projeto Básico de
Terraplanagem, Projeto Básico de Estruturas e Fundações, projeto Básico de Drenagem e
Projeto Básico de Urbanismo do Corredor Campo Grande. Corresponde a 10,25% do valor
do contrato e deverá ser entregue 70 dias após a emissão da Ordem de início.
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16.2.3 PRODUTO 4C
Consiste na aprovação do projeto Básico de Iluminação Pública e Instalações Elétricas,
projeto Básico de instalações Hidráulicas, Projeto Básico de Sinalização Viária, Projeto
Básico de Desvio de Tráfego e Projeto Básico de Paisagismo do Corredor Campo Grande.
Corresponde a 8,82% do valor do contrato e deverá ser entregue 90 dias após a emissão da
Ordem de início.
16.2.4 PRODUTO 5 A
Consiste na aprovação do Projeto Básico Geométrico e Projeto Básico de Arquitetura do
Corredor Ouro Verde. Corresponde a 9,76% do valor do contrato e deverá ser entregue 50
dias após a emissão da Ordem de início.
16.2.5 PRODUTO 5B
Consiste na aprovação do projeto Básico de Pavimentação, projeto Básico de
Terraplanagem, Projeto Básico de Estruturas e Fundações, projeto Básico de Drenagem e
Projeto Básico de Urbanismo do Corredor Ouro Verde. Corresponde a 9,25% do valor do
contrato e deverá ser entregue 70 dias após a emissão da Ordem de início.
16.2.6 PRODUTO 5C
Consiste na aprovação do projeto Básico de Iluminação Pública e Instalações Elétricas,
projeto Básico de instalações Hidráulicas, Projeto Básico de Sinalização Viária, Projeto
Básico de Desvio de Tráfego e Projeto Básico de Paisagismo do Corredor Ouro Verde.
Corresponde a 9,27% do valor do contrato e deverá ser entregue 90 dias após a emissão da
Ordem de início.
16.2.7 PRODUTO 6 A
Consiste na aprovação do Projeto Projeto Básico Geométrico e Projeto Básico de
Arquitetura do Corredor Perimetral. Corresponde a 2,70% do valor do contrato e deverá ser
entregue 50 dias após a emissão da Ordem de início.
16.2.8 PRODUTO 6B
Consiste na aprovação do projeto Básico de Pavimentação, projeto Básico de
Terraplanagem, Projeto Básico de Estruturas e Fundações, projeto Básico de Drenagem e
Projeto Básico de Urbanismo do Corredor Perimetral. Corresponde a 3,87% do valor do
contrato e deverá ser entregue 70 dias após a emissão da Ordem de início.
16.2.9 PRODUTO 6C
Consiste na aprovação do projeto Básico de Iluminação Pública e Instalações Elétricas,
projeto Básico de instalações Hidráulicas, Projeto Básico de Sinalização Viária, Projeto
Básico de Desvio de Tráfego e Projeto Básico de Paisagismo do Corredor Perimetral.
Corresponde a 2,48% do valor do contrato e deverá ser entregue 90 dias após a emissão da
Ordem de Início.
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16.3 PROJETO B ÁSICO DO SISTEMA INTELIGENTE DE TRANSPORTES
16.3.1 PRODUTO 7
Consiste na aprovação do Projeto Básico dos Sistemas Inteligentes de Transprote do
Corredor Campo Grande. Corresponde a 4,22% do valor do contrato e deverá ser entregue
90 dias após a emissão da Ordem de início.
16.3.2 PRODUTO 8
Consiste na aprovação do Projeto Básico dos Sistemas Inteligentes de Transprote do
Corredor Ouro Verde. Corresponde a 4,01% do valor do contrato e deverá ser entregue 90
dias após a emissão da Ordem de início.
16.3.3 PRODUTO 9
Consiste na aprovação do Projeto Básico dos Sistemas Inteligentes de Transprote do
Corredor Perimetral. Corresponde a 1,83% do valor do contrato e deverá ser entregue 90
dias após a emissão da Ordem de início.
16.4 PRODUTOS COMPLEMENTARES
16.4.1 PRODUTO 10A
Consiste na aprovação da Planilha de Quantidades e Custos, Composição de Custo Unitário
de Serviços, Cronograma Físico e Financeiro do Corredor Campo Grande. Corresponde a
0,16% do valor do contrato e deverá ser entregue 90 dias após a emissão da Ordem de
início.
16.4.2 PRODUTO 10B
Consiste na aprovação do Projeto Básico de Comunicação Visual e Painel Ilustrativo,
Estudo de Viabilidade de Implantação e Estudos Ambientais do Corredor Campo Grande.
Corresponde a 2,86% do valor do contrato e deverá ser entregue 180 dias após a emissão
da Ordem de início.
16.4.3 PRODUTO 11A
Consiste na aprovação da Planilha de Quantidades e Custos, Composição de Custo Unitário
de Serviços, Cronograma Físico e Financeiro do Corredor Ouro Verde. Corresponde a
0,16% do valor do contrato e deverá ser entregue 90 dias após a emissão da Ordem de
início.
16.4.4 PRODUTO 11B
Consiste na aprovação do Projeto Básico de Comunicação Visual, Painel Ilustrativo, Estudo
de Viabilidade de Implantação e Estudos Ambientais do Corredor Ouro Verde. Corresponde
a 3,09% do valor do contrato e deverá ser entregue 180 dias após a emissão da Ordem de
início.
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16.4.5 PRODUTO 12A
Consiste na aprovação da Planilha de Quantidades e Custos, Composição de Custo Unitário
de Serviços, Cronograma Físico e Financeiro do Corredor Perimetral. Corresponde a 0,16%
do valor do contrato e deverá ser entregue 90 dias após a emissão da Ordem de início.
16.4.6 PRODUTO 12B
Consiste na aprovação do Projeto Básico de Comunicação Visual, Painel Ilustrativo, Estudo
de Viabilidade de Implantação e Estudos Ambientais do Corredor Perimetral. Corresponde a
0,93% do valor do contrato e deverá ser entregue 180 dias após a emissão da Ordem de
início.
17 FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS
Os produtos deverão ser entregues respeitando os prazos previstos no cronograma de
entregas. Ao final dos trabalhos a contratada deverá reunir todos os documentos gerados
em sua versão final, na forma de desenhos e relatórios que integram o projeto,
acompanhados de índice de documentos.
A EMDEC fornecerá à Contratada o padrão de carimbo, títulos e a padronização da
numeração dos documentos do projeto.
Todos os documentos deverão ser emitidos em caráter preliminar para análise e
comentários da Contratante. Nesta primeira emissão será possível tecer comentários,
observações ou aprovação preliminar, com a devolução para a contratada do documento
com as respectivas considerações. Após esta análise, será determinado se será necessária
uma nova emissão para comentários, ou se será possível emitir a versão final do
documento.
A contratada deverá atender sempre aos comentários e observações pertinentes e
providenciará nova emissão preliminar ou emissão definitiva. Independente do tipo de
emissão deverá ser devolvida a cópia comentada para confrontação ao solicitado.
Os relatórios técnicos, especificações, relação de materiais, memoriais e orçamentos
deverão ser elaborados com o uso de processador de texto e planilha eletrônica em
formatos compatíveis com MSOffice 2003, MSProject 2000 e Adobe Acrobat ou similar,
apresentados em formato A3 ou A4 padrão ABNT.
Fornecimento: duas vias em papel sulfite encadernadas, uma cópia em arquivo digital
gravada em CD, com extensão . doc, .xls, .mpp e .pdf, .dwg e demais extensões utilizadas.
Os desenhos dos estudos deverão ser desenvolvidos em sistema CAD (Computer Aided
Design) 2007 e Adobe Acrobat, apresentados em formato A0, A1, A3 ou A4 padrão ABNT.
Deverão ser utilizadas escalas adequadas, sendo que outros formatos poderão ser aceitos
para desenhos específicos, desde que previamente acordado com a contratante.
ANEXO II - ANTEPROJETO BRT _RDC 2.doc
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18 CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO DE PRODUTOS E DESEMBOLSO
A contratada deverá realizar os produtos especificados neste termo observando o disposto
no Anexo II.C – Quantitativos e no Anexo II.D – Cronograma Físico Financeiro e de
Entrega dos Produtos.
A EMDEC estabelecerá uma equipe multidisciplinar responsável pela avaliação dos projetos
e serviços a serem fornecidos pela contratada. Esta equipe acompanhará e supervisionará a
elaboração dos produtos, e será responsável por:
•
•
•
•
•
Realizar análises preliminares das soluções propostas para os projetos, definindo
previamente com a contratada as soluções que serão adotadas.
Verificar se os produtos e serviços estão sendo desenvolvidos conforme as
diretrizes, premissas, padrões, modelos e normas técnicas constantes neste termo;
Analisar e decidir sobre as proposições e soluções de projeto apresentadas pela
contratada;
Efetuar a medição dos trabalhos realizados, adotando, se necessário, ações para o
bom andamento dos serviços;
Avaliar os produtos fornecidos pela contratada, e realizar a aprovação dos mesmos
ou, caso necessário, elaborar relatório indicando a não-conformidade do produto e
os itens a serem alterados.
Ao término da elaboração de um determinado produto, a contratada enviará o mesmo a
contratante, em meio impresso e digital. A EMDEC receberá o produto, provisoriamente, e
terá até 10 dias úteis para comunicar a aceitação do mesmo de forma definitiva, ou enviar a
contratada relatório indicando os pontos em não-conformidade e quais modificações devem
ser realizadas.
Durante a fase de análise e aprovação do produto, a EMDEC verificará a sua
compatibilidade com os requisitos e premissas já mencionados, bem como com os demais
produtos já entregues ou a serem produzidos. Verificará, ainda, a plena adequação do
produto à legislação e as normas técnicas vigentes.
A medição dos serviços está vinculada ao recebimento e aprovação dos produtos previstos,
de acordo com os itens a seguir.
a) Os produtos serão medidos sempre de forma integral, não sendo prevista aceitação
ou liberação de medição para produtos incompletos. A aprovação estará sujeita à
compatibilização das diversas especialidades técnicas de uma mesma fase de
projeto.
b) A cada produto aprovado, a EMDEC fornecerá um comprovante de compatibilização
correspondente ao produto.
c) O Relatório de Conformidades e Compatibilização, que é o documento que evidencia
a compatibilização e integridade geral de todos os produtos já entregues e
aprovados, abrangerá o conjunto de Comprovantes de Compatibilidade (CC´s).
Após a aceitação e medição do produto realizado, a contratante efetuará o pagamento,
respeitando os trâmites administrativos e legais pertinentes à EMDEC.
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19 ANEXOS
Fazem parte deste Anteprojeto Referência os seguintes anexos:
Anexo II.A – Áreas para levantamento planialtimétrico complementar
Anexo II.B – Projeto Funcional do Sistema Viário
Anexo II.C – Quantitativos
Anexo II.D – Cronograma Físico Financeiro e de Entrega dos Produtos
Anexo II.E – Projeto Funcional da Rede
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