VIGILÂNCIA EM SAÚDE DA HEPATITE B NA POPULAÇÃO DO NASFNORTE NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ (SC): INCIDÊNCIA E IMUNOPREVENÇÃO 1 Cheila Karei Siega , Marinez Amabile Antoniolli, Paula Fabiane Borges Senna Silva, Fernanda Karla Metelski, Maria Assunta Busato, Junir Lutinski, Carine Vendruscolo. 1 Acadêmica do curso de Enfermagem da Unochapecó, bolsista do Programa de Educação Pelo Trabalho – Vigilância em Saúde (PET-VS), Ministério da Saúde. [email protected] Introdução: As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, onde as equipes de saúde da atenção básica têm papel fundamental na identificação, notificação e acompanhamento dos casos detectados. Em Chapecó, localizada no oeste de Santa Catarina, o vírus da hepatite B (VHB) apresenta alta prevalência. O município conta com o Setor de Hepatites, o qual é referência na região. Assim, a epidemiologia tem papel fundamental para subsidiar as ações em saúde para a população. Objetivo: Analisar a incidência de Hepatite B (HB), no ano de 2009, relacionando-a com a imunoprevenção. Metodologia: Este estudo foi transversal, retrospectivo, envolveu a coleta de dados secundários dos casos de VHB registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no ano de 2009, de indivíduos residentes em Chapecó e especificamente residentes na área de abrangência do Núcleo de Apoio à Saúde da Família Norte (NASF-Norte). Os dados populacionais e de gestantes foram coletados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). A taxa de cobertura vacinal foi calculada a partir dos registros do Sistema de Avaliação de Imunizações – doses aplicadas (API). Resultados: No período estudado foram registrados 148 casos novos de HB em Chapecó, sendo que o NASF-Norte foi responsável por 29 (19,6%) casos notificados. A incidência de VHB na população do município foi de 81 casos/100 mil habitantes, enquanto no NASF-Norte foi de 67 casos/100 mil habitantes. A incidência VHB em gestantes no município foi de 36,3 casos/100 mil habitantes, e no NASF-Norte tivemos apenas um caso em gestante. Chapecó registrou uma taxa de cobertura vacinal (3° dose) de 98,2% em 2009 na população de crianças menores de um ano, atingindo 140% no NASF-Norte em 2009 para a mesma população. Conclusão: A implantação da vacina contra hepatite B ocorreu em 1992, a partir de então não houve casos de transmissão vertical. As altas taxas de prevalência do VHB na população em geral e em gestantes indica a necessidade de ampliação de estudos e trabalhos conjuntos entre vigilância em saúde, para programar as ações de prevenção, incentivo a vacinação e diagnóstico precoce. Utilizando as informações da vigilância em saúde como ferramenta importante para o planejamento e avaliação. Palavras-chaves: Incidência. Imunoprevenção. VHB.