Educação de Jovens e Adultos da Universidade São Marcos: uma reflexão sobre a prática de formação de professores Sonia Aparecida Garcia Pegoraro Aluna do último ano do curso de Pedagogia da USM. Estagiária como docente e como Coordenadora Pedagógica do EJA da Universidade. O objetivo desse artigo é relatar a experiência do Programa de Educação de Jovens e Adultos desenvolvido pelo curso de Pedagogia da Universidade São Marcos e os benefícios advindos dessa iniciativa, tanto para a comunidade atendida como para os alunos de graduação que têm tido uma oportunidade inédita de integrar teoria e prática no seu processo de formação profissional. Todos sabem que a educação vem enfrentando diversos problemas difíceis de solucionar. Um deles diz respeito à formação de professores. Estes, de um modo geral, estão defasados em relação à realidade atual, não conseguindo acompanhar as rápidas transformações e exigências colocadas pela sociedade moderna. Por isso, é muito importante e necessário repensar os objetivos e as práticas dos cursos de formação de educadores em nível superior. Um dos desafios a serem enfrentados é que esses cursos são excessivamente teóricos e a prática, de um modo geral, fica restrita ao estágio que deveria ser um momento singular, particularmente rico em experiências e vivências da docência. O mero conhecimento teórico é inútil para o professor. São de suma importância para a elevação cultural e a técnica do educador, mas a ampliação de conhecimentos práticos lhe daria recursos técnicos para desenvolver as potencialidades do educando. De acordo com Lequira, “... os conteúdos técnicos sistematizados estão desconectados da prática real do cotidiano escolar. Uma pesquisa realizada com alunos recém-formados que já iniciaram práticas docentes em escolas de 1a a 4a. séries relata como professores consideram-se despreparados, pois durante a formação profissional eles não conviveram com estas condições escolares”. (apud Oliveira, 1994, p. 36) Acontece que as práticas de estágio, em sua grande maioria, são realizadas de forma artificial, servindo apenas para cumprir uma exigência curricular. De acordo com Maria de Lourdes Fávero: “... o estágio é apresentado como elemento de integração entre teoria e a prática, [mas] na realidade, (...), continua sendo um mecanismo de ajuste para acobertar a defasagem entre teoria e prática.” Para Selma Garrido Pimenta, “...os estagiários, em sua maioria, não são bem recebidos pelos professores de 1a. a 4as. séries – restrições à etapa de observação, ficando o aluno apenas como visitante ...” (apud PIMENTA, S.G., 2001, p.68) De fato, é bastante comum que o estagiário seja colocado no fundo da sala de aula como mero observador, ficando impedido de interagir com os alunos ou mesmo auxiliar nas aulas. Há casos em que são “aceitos” para cumprir outras funções que não as didáticas. Assim, o estágio acaba se transformando numa atividade de observação ou numa atividade meramente burocrática, pois o estagiário, não raro, é convidado a preencher fichas, corrigir cadernos de alunos, etc. Durante o estágio que realizei no Ensino Fundamental I (1a. à 4ª. Série), em uma escola pública de São Paulo, vivenciei os fatos citados acima. Observei as aulas, na maior parte do tempo, sentada no fundo da sala de aula. Além de ser extremamente desconfortável permanecer sentada em uma cadeira infantil por mais de quatro horas diárias, experimentava a desagradável sensação de estar incomodando os professores. Apesar de ter sido bem recebida na escola, estava consciente que a presença de alguém estranho em sala de aula despertava a curiosidade dos alunos, tirando-lhes a atenção, além de tolher a liberdade do professor que se sente vigiado. Houve professores que permitiram a minha participação e interação com os alunos, mas também houve quem preferiu que eu ficasse na sala dos professores durante sua aula. A experiência não foi nada agradável. Assim, quando era solicitada a fazer alguma tarefa burocrática para auxiliar professores ou a direção, sentia-me aliviada. Esse tipo de experiência apenas coloca o estagiário em docência em contato com o ambiente em que vai atuar, mas não proporciona a prática necessária. Foi como tomar a realidade de alguém emprestada sem poder interferir. O estágio não pode ser visto apenas como uma formalidade e, sim, como uma oportunidade de aproximação da prática da docência para facilitar a inserção do professor recém formado no mercado de trabalho. No estágio, o aluno deveria aprender, na prática, como ensinar, como lidar com a realidade de uma sala de aula e como aplicar as teorias aprendidas no curso de formação. Mas, infelizmente, a percepção dos alunos é que os estágios não são conduzidos de modo a permitir uma verdadeira experiência didática capaz de prepará-los para enfrentar a realidade de sala de aula. Maria da Graça N. Mizukami argumenta: “não adianta o professor adquirir em sua formação apenas a teoria e colocá-las em prática em situações idealizadas. No cotidiano da sala de aula o professor defronta-se com múltiplas situações divergentes, as quais não aprendeu no seu curso de formação e estão além dos referenciais teóricos apreendidos”. (MIZUKAMI, M.G.1999, p.86) O professor precisa estar mais bem preparado para ser um bom profissional em educação e a prática irá capacitá-lo para a utilização de técnicas e recursos apropriados para ensinar. Suas atividades dependem de seus conhecimentos que vão muito além da memorização de conceitos, pois requerem a compreensão das idéias básicas, ou seja como esse conhecimento é gerado. A prática deve ser bem estruturada para ser dirigido a um grupo específico de alunos, com base nos conceitos que eles trazem para a sala de aula. Segundo a professora Selma Garrido Pimenta, “...um curso de formação estará dando conta do aspecto prático da profissão na medida em que possibilite o treinamento, em situações experimentais de determinadas habilidades consideradas a priori como necessárias ao bom desempenho do docente (...) o estágio é um componente do currículo que se configura não como uma disciplina, mas como uma atividade propiciadora da inserção dos alunos nas instituições escolares para o conhecimento de como o processo de ensino ai se dá” (PIMENTA, S.G. 2001, p. 89). Seguindo a linha de raciocínio desenvolvida até aqui, acreditamos que é de fundamental importância que as instituições de ensino superior - e, em especial as universidades - encontrem mecanismos para proporcionar aos seus alunos oportunidades efetivas de colocarem em prática os conhecimentos teóricos adquiridos. No caso de profissionais da educação, os programas de Educação de Jovens e Adultos, que articulam as atividades de ensino, pesquisa e extensão, além de um dever social, fornecem ao futuro profissional do ensino uma experiência valiosa e uma forma de praticar a docência durante a sua formação. Este é ocaso da experiência desenvolvida na Universidade São Marcos, objeto deste relato e reflexão. Em 1996, a USM firmou uma parceria com o Programa Alfabetização Solidária, organizado com o fim de combater os altos índices de analfabetismo no país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Essa parceria resultou na participação da Universidade em diferentes projetos, como: Alfabetização Solidária, Capacitação Solidária e Universidade Solidária. A partir de 1997, uma equipe multidisciplinar, formada por professores e alunos de diversos áreas (Psicologia, Pedagogia, Letras, Matemática, Antropologia), começou a atuar no Programa de Alfabetização Solidária Nacional, Alfabetização Solidária Regional, fazendo capacitação e visitas de avaliação e acompanhamento das atividades desenvolvidas nas salas de alfabetização. Desde então, a equipe ampliou sua de atuação na comunidade acadêmica e da região, organizando eventos sócio-culturais, desenvolvendo projetos de orientação e apoio à população e buscando a formação de parcerias para a realização de ações sociais. Os trabalhos desenvolvidos no Programa Alfabetização Solidária têm gerado um grande número de registros: relatórios, produções de alunos, fotos, filmes e gravações, além de trabalhos apresentados em encontros científicos, cursos, palestras, oficinas e eventos. Em nível nacional, o Programa foi desenvolvido em diversos municípios como: Envira, Pauini e Boca do Acre (AM); Leopoldo de Bulhões, Novo Planalto e Silvânia ( GO); Trairi e Paracuru (CE); Linhares (ES); Cordeiros e Condeúba (BA). Para o atendimento desses municípios, foram realizados censos, pesquisas para caracterizar a população e detectar problemas específicos e diagnósticos sobre educação, além de participar na organização de atendimento médico-oftalmológico. Para a educação de jovens e adultos, foram organizadas salas de aulas de alfabetização, capacitação de professores, cursos de capacitação para alfabetizadores e professores da rede municipal e estadual que trabalham com educação de jovens e adultos, cursos de qualificação profissional e alfabetização rural. Em nível regional, a Universidade São Marcos atuou no Projeto Grandes Centros Urbanos na cidade de São Paulo; na comunidade de Heliópolis, em parceria com a UNAS (União de Núcleos Associação e Sociedade de Heliópolis e São João Clímaco) e em outras comunidades carentes localizadas na região do Ipiranga e proximidades. Em 2001, com base na experiência acumulada, a USM resolveu abrir, em seu campus-sede, no bairro do Ipiranga em São Paulo, salas de aula para atender os funcionários da própria Universidade e também a comunidade local. O trabalho de alfabetização e pós-alfabetização começou a ser desenvolvido, especialmente, por alunos do curso de Pedagogia, interessados em engajar-se em projetos sociais de natureza educativa e ampliar seus conhecimentos. Em 2003, o curso de Pedagogia inaugurou um espaço diferenciado para o desenvolvimento de atividades acadêmicas ligadas à pesquisa e ao ensino: o Laboratório de Pesquisa e Prática de Ensino Prof. Paulo Freire, localizado na Unidade Santa Paulina (Ipiranga) que passaria a ser, no ano seguinte, o local privilegiado de atuação dos alunos-estagiários do EJA. Ali, além das atividades docentes, os alunos de Pedagogia também têm a oportunidade de vivenciar as situações pedagógico-administrativas de todo o processo: planejamento, coordenação pedagógica e orientação de estudos. Supervisionado pela professora Neusa de Souza Costa, especialista na área de gestão escolar, atualmente o projeto EJA é desenvolvido por professores-estagiários do curso de Pedagogia. Além da docência, o projeto permite que os graduandos adquiram experiência das dimensões administrativas e de coordenação pedagógica do trabalho. Estão em funcionamento, quatro salas de aula – que funcionam nos períodos vespertino e noturno, oferecendo oportunidades a jovens e adultos da região de concluírem os seus estudos gratuitamente. Além das disciplinas que compõem a base nacional comum, o projeto pedagógico do EJA da USM, prevê a inclusão digital, oferecendo aos seus alunos acesso aos computadores dos laboratórios de informática da Universidade. As experiências vividas nas salas de Alfabetização pelos alunos estagiários do Curso de Pedagogia são muito gratificantes pois não se limitam apenas a cumprir um estágio obrigatório: trata-se de exercer uma prática profissional com todos os seus ingredientes. Os docentes-estagiários se dedicam totalmente para o pleno desenvolvimento de seus alunos, pesquisando e desenvolvendo metodologias de ensino para atingir seus objetivos pedagógicos. Além disso, trata-se de uma experiência real de exercício da cidadania, possibilitando a troca de experiências e conhecimentos da realidade sócio-cultural dos alunos (jovens e adultos) Em sua tese de mestrado, a professora Louvercy Lima Olival docente do curso de Pedagogia da Universidade São Marcos por mais de duas décadas, afirma que ...”Nem todos os nossos professores têm uma visão clara dos fundamentos teóricos de sua prática com adultos e jovens analfabetos. Uma das razões pode ser por nunca terem tido formação específica para tal, nem quando fizeram o Curso Normal, nem quando cursaram as Licenciaturas (...) Por terem quase todos, iniciado seu trabalho, com a alfabetização de crianças, de modo geral transferiram e adaptaram essa experiência para os adultos (...)”(OLIVAL, L.L.1999, p.109), As metodologias utilizadas na alfabetização de jovens e adultos não podem ser as mesmas da alfabetização infantil. Diferente da criança, quando um adulto resolve ingressar nesses cursos, possui objetivos específicos que vão desde saber ler ou assinar seu nome até preencher um cheque ou conseguir identificar o destino de um ônibus. Pensam em melhorar de vida, arranjar um bom emprego, sentirem-se melhores consigo mesmos.... São pessoas extremamente carentes de atenção e que assistiram a vida passar diante de si sem poder participar. Não se sentem integrantes da sociedade, pois passaram sua existência ouvindo que eram burros, ignorantes e ignorados. Sua humildade chega às vezes à submissão. Nesses casos, o trabalho do professor não se limita às técnicas e recursos aprendidos na teoria ou na experiência obtida na educação de crianças. Com o jovem e adulto, o professor deve conhecer suas histórias para saber de suas limitações, transpor as barreiras do negativismo enraizado, estimular a auto-estima e respeito, conscientizá-los de suas capacidades, encorajá-los a continuar estudando e sobretudo dar-lhe atenção, estabelecer vínculos. Dessa forma estará contribuindo para uma sociedade igualitária. Para viver em sociedade o homem precisa pensar e agir criticamente sobre ela. Porém, em uma sociedade em que existe desigualdade não há equilíbrio. Um dos caminhos para buscá-lo é a educação, e apesar de não ser a única solução, o acesso à ela traz oportunidades e condições ao indivíduo de evoluir e atuar na sociedade. De acordo com Paulo Freire: “(...) a educação, especificidade humana, é um ato de intervenção no mundo. (...) Quando falo em educação como intervenção me refiro à que aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde...” (FREIRE, P. 1996, p. 109) As obras de Paulo Freire exercem grande influência na alfabetização de jovens e adultos na USM. Acreditamos que o professor deve valorizar a vivência e a realidade do aluno, respeitar sua identidade, seu conhecimento prévio, sua cultura, ou seja, os conteúdos devem ser contextualizados utilizar-se dos recursos e significativos. Para isso, o professor deve simples e próximos do aluno: trabalhar com folhetos de propaganda, passeios pelas ruas do bairro, receitas de família (culinária), seus documentos, preenchimento de fichas de emprego, etc. O aspecto afetivo é central nas salas de alfabetização de jovens e adultos e manifesta-se em termos de interesse, curiosidade, respeito pelo professor, satisfação, angústia, medo, tédio, pressa e ansiedade. Quando esse adulto ou jovem encontra no professor a atenção, o respeito e o estímulo forma-se um laço afetivo muito forte e eles se desdobram para retribuir, de forma que acabam se esforçando para aprender. Aprendemos também que a contrapartida é verdadeira: se esses alunos se sentirem lesados de alguma forma, simplesmente vão embora. Em uma das salas de Alfabetização da Universidade São Marcos, houve um caso parecido. Uma aluna pediu sua transferência para outra escola porque achava que seu aprendizado estava muito lento: ela tinha pressa em saber ler e escrever. Passado um mês ela estava de volta sem dar nenhuma explicação. Algum tempo depois, um outro aluno pediu a sua transferência para outra escola em virtude da mudança no seu horário de trabalho. Enquanto tentava dissuadi-lo, a aluna a que me referi ouviu a conversa e aconselhou o colega a ficar. Explicou que ela também havia saído uma vez e teve que voltar, pois na outra escola sentiu-se ignorada: “Eu era tratada como uma qualquer...e não aprendi nada..”. Os dois continuam conosco. Sobre isso, Rubem Alves afirma que: “...os educadores são como velhas árvores. Possuem uma fase, um nome, uma ‘estória’ a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é um ‘entidade’, portador de um nome, também de uma ‘estória’, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer neste espaço invisível e denso, que se estabelece a dois”. (ALVES, R. 1991, p. 13). Sem este vínculo em sala de aula, não existe ensino-aprendizagem. A relação professor-aluno é de extrema importância para o desenvolvimento desse processo. Temos aprendido que alfabetizar um adulto não é apenas ensinar-lhe a ler e escrever, mas conscientizá-lo de que sua situação não é vontade de Deus e, portanto, pode ser mudada e que ele ainda pode ser um cidadão crítico e atuante na sociedade. Para isso é necessário mais do que a vontade do aluno e do professor: é preciso haver a conscientização de que o analfabetismo é problema de todos e não apenas de órgãos governamentais. Sempre que a sociedade detecta desvios sociais todos se voltam para os educadores, como se eles fossem os únicos responsáveis. É fato que o professor pode contribuir muito para a formação de um cidadão ativo e competente, mas para isso é necessário mudar as diretrizes educacionais, valorizar a profissão e tomar ciência de que para ser um profissional competente, só a teoria não basta. A prática é necessária durante o curso. É necessário que se dê mais atenção aos estágios para que cumpram seu real objetivo. Iniciativas de instituições educativas particulares como as que temos desenvolvido na USM são de suma importância para a erradicação do analfabetismo e para formar bons professores, aptos não somente para trabalhar com crianças mas também com uma grande parcela da população que, apesar de ter freqüentado a escola, permanece excluída. Esses espaços educacionais são extremamente facilitadores do processo, pois dispõem de espaço físico, já que geralmente nas universidades o espaço no período da tarde é ocioso, dispõem de alunos que necessitam de um estágio ou de uma prática e de coordenadores e professores competentes e dispostos para orientação e supervisão necessárias à alfabetização de adultos. Em decorrência dessa iniciativa da Universidade São Marcos, o Curso de Pedagogia foi enriquecido, pois proporciona experiências concretas de atuação integradas à teoria, e contando com a orientação e supervisão e dos professores do curso. São soluções práticas e efetivas, como esta, que contam com a disposição, alegria e criatividade de profissionais da educação, dirigentes e estudantes em formação, empenhados em fazer e não apenas em assistir. Esse relato não tem a intenção de divulgar uma instituição específica, mas de sugerir que o exemplo na atuação com o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos pela Universidade São Marcos e por outras instituições educacionais seja seguido pelas demais e de incentivar os cursos, principalmente de Pedagogia a fazer uso dessa ação social para proporcionar uma formação baseada na realidade de nosso país aos seus alunos. Bibliografia ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar . Série Princípios. São Paulo: Ática, 1991. FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. _________. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. ________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura). GATTI, Bernadete. Formação de professores e carreira. Campinas: SP: Ed. Autores Associados, 2.000. MIZUKAMI, M. G. N., REALI, A. M. M. R. Aprendizagem Profissional da Docência:Saberes, Contextos e Práticas, EDUFSCar: COMPED, 2002. OLIVAL, Louvercy Lima – A construção da Identidade do Professor Alfabetizador de Jovens e Adultos / Estudo de Caso no Município de São Paulo. Dissertação de Mestrado Universidade São Marcos. São Paulo: 1999. OLIVEIRA, Ana Cristina Baptistela de. Qual a sua formação, professor? Campinas, SP: Editora Papirus, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação do professor – Unidade Teoria e Prática? São Paulo: Ed. Cortez, 2001. SILVA, Valdir Alves da. - Relatório de Atividades 1º. Semestre de 1997 a março de 2001 – CEC – Centro de Educação e Cultura da Universidade São Marcos. São Paulo: 2001.