Segunda – feira 19 de Setembro de 2011 Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento 16h00 – 18h00 Tema: Os Recursos Naturais na Implementação de Percursos Pedestres – Estudo do caso do Concelho da Marinha Grande Sónia Guerra (1) Resumo No sentido de potenciar o património natural local e promover a instalação de uma rede de Percursos Pedestres de Pequena Rota (PPPR) no concelho, a Câmara Municipal da Marinha Grande elaborou uma proposta para a instalação de dois percursos pedestres. Com início na praia de São Pedro de Moel e continuidade para a Mata Nacional de Leiria, os percursos foram integrados numa candidatura aprovada pelo QREN intitulada “Plano de Valorização Ambiental e Turística de São Pedro de Moel”. As ações para a instalação dos dois percursos pedestres consistem na instalação de um painel interpretativo com a descrição sucinta dos traçados, informação acerca dos recursos naturais presentes, pontos de interesse, níveis de dificuldade e distâncias totais. Depois de formalizado o protocolo de colaboração com a Autoridade Florestal Nacional (AFN), atualmente está a decorrer a instalação de postes em madeira (de orientação) ao longo dos trajetos a sinalizar, e a impressão dos walkmaps respetivos. Palavras chave: Percursos Pedestres de Pequena Rota (PPPR), Valorização Ambiental, Recursos Naturais, São Pedro de Moel 1_ Curriculum Vitæ - Licenciada em Biologia (1998) pela Universidade de Aveiro, ingressou no programa Socrates/Erasmus (1998) na Universidade de Montpellier II/França, onde concluíu o estágio em Ecologia e Valorização dos Meios Aquáticos. Atualmente está a finalizar a tese de dissertação do Mestrado em Ciências do Mar e das Zonas Costeiras na UA (2011). Ao longo do percurso profissional, trabalhou no sector privado (VMPS – Águas e Turismo SA.) onde desenvolveu ações de turismo ambiental e de consultadoria em desenvolvimento florestal sustentável (Lena Ambiente & Floresta Verde SA.). Trabalhou ainda no sector cooperativo (Cercilei) onde implementou ações de educação/sensibilização ambiental. Recentemente, na administração local (Câmara Municipal da Marinha Grande), integrou a comissão de trabalho do projeto “Museu Nacional da Floresta”, desenvolveu a implementação de percursos pedestres na Mata Nacional de Leiria, e, participou na equipa de projetos de requalificação ambiental costeira financiados pelo QREN: “Plano de Valorização Ambiental e Turístico de São Pedro de Moel” e “Reabilitação do Sistema Estuarino do Rio Lis”. Segunda – feira 26 de Setembro de 2011 Anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento 16h00 – 18h00 Tema: Viabilidade Ambiental das Hortas Urbanas Enquanto Espaços para o Desenvolvimento Sustentável Rute Pinto (2) Resumo O desenvolvimento sustentável enfatiza a impossibilidade de um crescimento contínuo num planeta finito e a necessidade de preservar os recursos naturais e ambientais de modo a que as gerações futuras disponham do máximo de opções para maximizar o seu bem-estar e qualidade de vida. Criar uma cidade sustentável deve passar por incorporar a dimensão do ambiente no desenvolvimento denso e complexo da urbe. As hortas urbanas pela sua natureza, constituindo espaços de agricultura urbana com usos múltiplos, enquanto espaços verdes, espaços de alimentação, espaços de economia e espaços de recreio e lazer, são fundamentais ao desenvolvimento de qualquer cidade que se pretenda sustentável. Em Portugal, a cidade de Braga apresenta um número significativo de hortas urbanas, que representam resquícios da vida rural intensamente vivida no município e que se mantêm num centro urbano cada vez mais densamente urbanizado. No entanto, pela dimensão urbana que alcançou, a cidade de Braga pode apresentar problemas de contaminação e poluição típicos de cidades de média/grande dimensão. Como forma de avaliar a viabilidade ambiental das hortas urbanas para usos múltiplos, enquanto espaços para o desenvolvimento sustentável, foram realizadas análises químicas a amostras de alfaces e de solos de hortas urbanas e não urbanas de Braga. Os resultados analíticos mostraram que a viabilidade ambiental das hortas urbanas pode estar comprometida, sobretudo como espaços de alimentação, pois foram identificados problemas de contaminação pelos metais pesados Cádmio, Chumbo e Zinco. Urge pois melhorar a qualidade ambiental urbana que condiciona a utilização agrícola das hortas urbanas de Braga, sendo apresentadas algumas propostas para melhorar o seu uso e minimizar os riscos para a saúde pública. Palavras-chave: agricultura urbana, alface, solo, metais pesados, contaminação. 2_ Curriculum Vitæ - Licenciada em Geografia e Planeamento - Ramo de Desenvolvimento e Ambiente (2001) pela Universidade do Minho, obteve o grau de Mestre em Engenharia Municipal - Especialização em Planeamento Urbanístico pela mesma universidade em 2005. É desde Setembro de 2008, Bolseira de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito do Programa Doutoral em Ciências do Mar e do Ambiente (Especialização em Planeamento e Gestão Ambiental). Ao longo do percurso profissional, estagiou no ICN, na Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende - APPLE (2002) e no Parque Nacional da Peneda-Gerês – PNPG (2003), tendo trabalhado em regime de prestação de serviços na Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho – DRAEDM (MADRP) entre 2004 – 2007 e na TecMinho - Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento/Universidade do Minho, Universidade do Minho (2008).