A Ordem de Comando Ninja Uma vez que tenha sido aceito no treinamento Ninja, não se podia mais recuar. Cada aluno progredia de acordo com a sua própria capacidade, através dos sucessivos graus de aprendizagem, até alcançar o nível em que pretendia ficar. Sistema Ninja de Graduação Leigos Wei Piao (observadores, assistência) Een Chi Che (executante, voluntário) Sheng Shou (noviço) Genin Hsueh T'u (aprendiz) Shou Shou (adepto) Ch'uang Shih (iniciado da atividade básica) Chunin Yao Su (iniciado dos elementos) Yuan Tse (iniciado dos princípios) Jonin Men T'u Mi Te (discípulo dos segredos) Men T'u Shen Mi (discípulo dos mistérios) Men T'u Tao (discípulo do caminho) O nível genin era estóico, sereno e mesmo rigoroso em suas disciplinas da mente e do corpo. Os iniciados desse nível precisam de um centro de operações monástico. A maior parte das seitas preferia um local oculto; gruta, castelo abandonado, casa mal-assombrada, ou um lugar sobre o qual podia ser mantida vigilância constante. No auge do ninjitsu, no Japão, existiam muitas aldeias Ninja. Toda a população se compunha de observadores, que pareciam simples trabalhadores e negociantes, mas que diariamente comunicavam aos seus superiores tudo que viam e ouviam. As idas e vindas dos membros do clã jamais eram questionadas, como não era o desaparecimento daqueles que não regressavam de alguma missão. Simplesmente não se falava mais neles. O nível do adepto do genin era mais ou menos equivalente ao yudansha da arte marcial ou à Faixa Preta. Ao ser aceito ou aceita na fraternidade, a pessoa passaria a ser chamada de “irmão” ou “irmã”, até ser alcançado o nível jonin. Qualquer agente que se acreditava capaz de ser um chunin, ou intermediário, podia reunir um grupo ou equipe, e assumir uma tarefa. Naturalmente, podia conduzir todos os membros do grupo para a morte, assim como eles poderiam participar de uma grande aventura e receber uma recompensa ou alcançar um prêmio. Na pior hipótese, aprenderiam alguma lição. Quando um iniciado alcançava o nível de chunin, começava a atrair para junto de si um certo número de seguidores de mentalidade semelhante. Não se tratava de uma função do seu carisma, mas de um sinal de sua paz interior, que era percebida pelos outros. Há um velho ditado que afirma: “Quando o aluno está pronto, aparecerá O mestre.” Neste caso, o inverso também é verdadeiro. Todos os novos discípulos teriam o mesmo tipo de caráter de seu chefe. O "durão" atrairia aqueles que desejavam comprazer-se com a glória refletida de suas façanhas; o verdadeiro guru atrairia os que buscavam a paz e a harmonia. A lealdade de seus seguidores teria de ser julgada com o passar do tempo, mas eles deixariam o seu serviço automaticamente quando encontravam o seu próprio centro. Do mesmo modo, se o líder muda de direção, era de se esperar que poucos, ou nenhum dos componentes do grupo o acompanhassem. Podia ser recrutado um novo grupo, porém quando o líder alcançava níveis mais elevados de capacidade. Na ordem de comando Ninja, os agentes do nível elevado prestavam informações aos de nível superior, que as analisavam e sistematizavam e afinal as transmitiam ao Grande Mudo, um personagem envolto em vestes que o envolviam de todo, a fim de que não pudesse ser identificado. Desse modo, o chefe da organização não poderia ficar comprometido, mesmo quando aplicada a tortura, pois ninguém sabia quem ele era. No entanto, ele era o jonin, o chefe ou mestre, cujas ordens eram obedecidas sem discussão. (Todas as culturas têm um termo para designar esse grau de conhecimento. O shaman indiano, o guru hindu, o kahuna havaiano, todos são a mesma coisa: Homens de Sabedoria ou Poder). Em virtude de seus “mil olhos”, o jonin local em breve tomaria conhecimento de qualquer atividade em sua província. Poderia, então, continuar sem interferência, se isso fosse útil a algum plano secundário que ele próprio teria escolhido; ou poderia, também, entrar em contacto com o chunin. Em tal caso, poderia, ou mudaria uma parte da ação, estabelecendo uma percentagem para ampliar a sua proteção, ou simplesmente proibiria a atividade. O agente habilitado se encarregava dessa negociação e, ou paga os emolumentos ou desafiava o chefe da corporação. Naturalmente, se desafiasse o jonin poderia se ver em situação algo desvantajosa no que diz respeito à experiência e reservas, mas, se vencesse, o desafiador poderia assumir o posto de comando e tornar-se o novo Grande Mudo. Ninguém jamais saberia. De um modo geral, tal avanço buscado através do combate era poucas vezes posto em prática. Era preferível a elevação progressiva, através das categorias. No entanto, acima do jonin havia poderes e categorias ainda maiores. Os níveis dos mestres superiores, as forças da natureza e as imutáveis leis do universo restariam todos a serem explorados, quando se julgava ter alcançado a mais alta categoria entre os guerreiros místicos da noite. Havia, contudo, muito poucos disputantes em tal nível. www.ronin47.xpg.com.br