IFRS: CONTABILIDADE
PARA PEQUENAS E
MÉDIAS EMPRESAS
Turnê: voltar a ser criança
Laudelino Jochem
ROTEIRO










ASPECTOS CONCEITUAIS;
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E CARACTERÍSTICAS
QUALITATIVAS;
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS;
NOTAS EXPLICATIVAS;
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS;
TESTE DE RECUPERABILIDADE – IMPAIRMENT;
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL;
AJUSTE A VALOR PRESENTE;
INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS;
ESTOQUES;
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ROTEIRO








PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO;
IMOBILIZADO;
ATIVO INTANGÍVEL;
ARRENDAMENTO MERCANTIL;
RECEITAS;
ADOÇÃO INICIAL DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO
PME CONTABILIDADE P/ PEQUENAS E MÉDIAS
EMPRESAS;
CONSIDERAÇÕES FINAIS;
EXEMPLOS PRÁTICOS.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
DUAS OPÇÕES
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 09
PRONUNCIAMENTO
TÉCNICO PME


CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
(PME)
Em Vigor: 01/01/2010. - RESOLUÇÃO 1255/2009
Quem pode adotar o PME?


Não têm obrigação pública de prestação de contas; e,
A publicação das demonstrações contábeis, por si só,
não é prestação pública de contas. (Res. 1255/2009, 1.3, b)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Ações Bolsa
Bancos
Previdência
Privada
Cooperativas
de Crédito
Fundo
Mútuo
PME’s
Bancos de
Investimento
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Cia de
Seguros
Sociedade
Grande Porte
PME
Receita Bruta Até
R$ 300.000.000,00
Ativos Totais Até
R$ 240.000.000,00
S.A. – Capital Fechado e
demais tipos societários
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 12
QUANDO RECONHECER
ATIVOS, PASSIVOS,
RECEITAS E
DESPESAS
ATIVOS
PASSIVOS
RECEITAS
DESPESAS
MÉTODOS
Regime de competência
Provável que benefícios econômicos futuros fluirão e
que o custo puder ser determinado de maneira confiável.
Seja provável que recursos sejam utilizados para
liquidação e que possa ser mensurado de maneira
confiável.
Quando houver aumento nos benefícios econômicos
futuros através de aumento de ativo ou redução de
passivo e possa ser mensurado de maneira confiável.
Quando houver redução nos benefícios econômicos
futuros com diminuição de ativos ou aumento de
passivos e possa ser mensurado de maneira confiável.
Custo histórico, exceto quando outro for indicado.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
CompreenCompreensibilidade
Confiabilidade
Relevância
Essência sobre
a Forma
Materialidade
Informação
Contábil
Prudência
Integralidade
ComparabiComparabilidade
Tempestividade
Equilíbrio entre
Custo e benefício
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 13
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS






Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração do Resultado Abrangente;
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido;
Demonstração dos Fluxos de Caixa; e
Notas Explicativas.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 16
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOS
PASSIVOS
Até doze meses após a
data das demonstrações
contábeis.
Até doze meses após a
data das demonstrações
contábeis.
Após doze meses da Após doze meses da
data das demonstrações data das demonstrações
contábeis.
contábeis.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 17
ESTRUTURA BÁSICA DO BALANÇO
PATRIMONIAL
ATIVO
Ativo circulante
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
PASSIVO
Passivo circulante
Passivo não circulante
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucro
Ações em Tesouraria
Lucros e Prejuízos Acumulados
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE (5.1)
DISPONIBILIDADES
CAIXA
2011
2010
2.765.311,21
2.179.301,92
11.754,16
10.546,98
2.366.905,94
2.057.481,00
21.962,42
7.877,09
0,00
0,00
0,00
12.878,15
10.903,47
1.974,68
1.207,18
1.207,18
1.207,18
1.207,18
BANCOS CONTAS CORRENTES
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
BANCO DO BRASIL S/A
APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IM.
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 17 e 18
DRE
Receita de vendas e Serviços
(-) Deduções de vendas
Receita líquida de vendas
(-) Custo das Mercadorias/Serviços Vendidos
Lucro Bruto
Despesas/Receitas Operacionais
(-) Despesas com vendas
(-) Despesas administrativas
(-) Despesas tributárias
(-) Despesas Gerais
(+ -) Receitas e Despesas com investimentos em outras sociedades
(+) Outras Receitas Operacionais
Resultado antes do resultado financeiro líquido
(+ -) Receitas e Despesas Financeiras
Resultado antes dos tributos sobre o lucro
(-) Provisão para CSLL e IRPJ
Resultado líquido das OPERAÇÕES CONTINUADAS
(+) Venda do ativo não circulante
(-) Custo do ativo não circulante vendido
(+) Resultado do ajuste a valor justo
Resultado das OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
(-) Provisão para CSLL e IRPJ- Operações descontinuadas
Resultado líquido das operações descontinuadas
Resultado líquido do exercício
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
DRE
2011
2010
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
860.773,00
RECEITA COM VENDAS E SERVIÇOS
VENDAS DE MERCADORIAS
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
860.773,00
212.407,38
648.365,62
1.139.223,72
189.968,03
949.255,69
83.415,60
149.712,97
DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
DEVOLUÇÕES, DESCONTOS
DEVOLUÇÕES DE VENDAS
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES
SIMPLES
2.012,00
2.012,00
81.403,60
81.403,60
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
1.139.223,72
0,00
0,00
149.712,97
149.712,97
Apostila – pág. 18 e 19
DRA – Demonstração do
Resultado Abrangente
1.
2.
Inicia com Resultado do Período (DRE)
Demonstra as transações do PL que não
passaram pela DRE. (exceto as com sócios
ou acionistas)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
DRA – Demonstração do Resultado
Abrangente
2011
Resultado Líquido do Período
2010
83.900,00
81.680,00
(+-) Resultados Abangentes
1.000,00
1.200,00
Resultado Abrangente do Período
84.900,00
82.880,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 19 e 20
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL





Apresenta as receitas e despesas que foram
reconhecidas diretamente dentro do patrimônio
líquido;
Efeitos das mudanças nas práticas contábeis;
Correções de erros reconhecidos no período;
Valores investidos pelos proprietários; e
Dividendos e outras distribuições.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
RESERVA
S DE
CAPITAL
AJUSTE DE AV.
PATRIMONIAL
LUCROS
ACUMULADOS
23.000.000
56.456
-53.961
-
23.002.495
1.368.183
-
-
-
1.368.183
131.817
-
-
-
131.817
2.000.000
-
-
-
2.000.000
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-
-
61.882
-
61.882
Lucro Líquido
-
-
-
8.012.282
8.012.282
Destinações: - Reservas
-
-
-
-5.294.200
-5.294.200
- Juros sobre o Capital Próprio Pagos
-
-
-
-2.133.269
-2.133.269
- Dividendos Pagos
-
-
-
-584.813
-584.813
Saldos em 31.12.2010
26.500.000
56.456
7.921
-
26.564.377
Aumento de Capital com Reservas
2.000.000
-
-
-
2.000.000
Aumento de Capital por subscrição de ações
1.500.000
-
-
-
1.500.000
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-
-
164.373
-
164.373
Lucro Líquido
-
-
-
10.021.673
10.021.673
Destinações: - Reservas
-
-
-
-6.652.930
-6.652.930
- Juros sobre o Capital Próprio Pagos e/ou
Provisionados
-
-
-
-2.464.538
-2.464.538
- Dividendos Pagos e/ou Provisionados
-
-
-
-904.205
-904.205
30.000.000
56.456
172.294
-
30.228.750
EVENTOS
Saldos em 31.12.2009
Aumento de Capital por Incorporação de Ações
Aumento de Capital com Reservas
Aumento de Capital com Reservas – Bonif. de ações
Saldos em 31.12.2011
CAPITAL
SOCIAL
TOTAIS
Apostila – pág. 20 e 21
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E
PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA


Alterações nos
acumulados.
Substitui:(PME, 3.18)


lucros
ou
prejuízos
Demonstração do Resultado Abrangente;
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido

Desde que as únicas alterações no PL sejam oriundas
do resultado, do pagamento de dividendos ou
distribuição de lucros, correção de erros de períodos
anteriores e de mudanças de políticas contábeis.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
DEMONSTRAÇÕES DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
COMPARATIVA 2010/2009
2011
Saldo inicial de lucros acumulados
2010
718.801,67
791.335,94
718.801,67
791.335,94
Prejuízo líquido do exercício
-221.970,94
-72.534,27
Destinação do lucro
- 45.000,00
Ajustes de exercícios anteriores
Saldo ajustado
Lucros distribuídos
Saldo final de lucros acumulados
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
- 45.000,00
451.830,73
718.801,67
Apostila – pág. 21
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - DFC

Apresenta as alterações no caixa e
equivalentes de caixa de um período
contábil.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 21 e 22
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - DFC


Método indireto é realizado a partir dos
elementos que não afetam o caixa.
Método Direto utiliza-se do princípio de
demonstrar o fluxo de caixa líquido das
atividades operacionais a partir dos
recebimentos e pagamento de caixa.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 21 e 22
DFC - TRÊS PARTES
a) Atividades Operacionais: da operação da
entidade. A apresentação do fluxo de caixa
operacional.
b) Atividades de Investimento: as aquisições
ou alienações de investimentos de ativos.
c) Atividades de Financiamento: produzem
alterações no montante ou na composição do
patrimônio líquido e dos empréstimos da
sociedade.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Demonstrativo de Fluxo de Caixa Comparativo
Método Indireto
2011
Lucro liquido do período
2010
221.970,94
(72.534,27)
(+) Depreciação
79.889,61
67.174,06
Lucro Ajustado
301.860,55
(5.360,21)
43.491,41
143.590,17
(175.146,43)
(239.465,64)
Aumento/Diminuição em duplicatas a receber
(Nacional/Exterior)
Aumento nos estoques
Aumento em despesas pagas antecipadamente
Aumento em fornecedores
(354,17)
326.354,43
52.477,17
(19,99)
(226,09)
Encargos Sociais a Recolher
(1.321,90)
731,04
Impostos e contribuições sobre vendas a recolher
(7.177,47)
6.036,51
Tributos e Contribuições a compensar
Salário
(24.843,71)
Impostos Retidos a Recolher
(6.785,01)
6.325,54
Contas a Pagar
(3.160,08)
1.411,05
477.741,34
(59.324,17)
Caixa LíquidoPARA
Consumido
nas
Atividades
CONTABILIDADE
PEQUENAS
E MÉDIAS
EMPRESAS
Operacionais
Demonstrativo de Fluxo de Caixa Comparativo
Método Indireto
2011
2010
Atividade de Investimento
Recebimento Venda Imobilizado
3.834,10
(2.215,18)
(432.278,07)
(79.374,22)
(428.443,97)
(81.589,40)
Empréstimos de curto prazo
91.180,45
(3.890,09)
Empréstimos de sócios
93.255,80
18.587,39
Caixa Líquido Gerado nas Atividades de
Financiamento
184.436,25
14.697,30
Aumento Líquido das Disponibilidades
233.733,62
(126.216,27)
21.962,42
148.178,69
255.696,04
21.962,42
Pagamento pela compra de imobilizado
Caixa Líquido Consumido nas Atividades de
Investimentos
Atividades de Financiamento
Saldo de Caixa + Equivalência de Caixa ano
anterior
Saldo de Caixa + Equivalência de Caixa do
ano atual
CONTABILIDADE
PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 26
NOTAS EXPLICATIVAS


São informações complementares as
demonstrações contábeis e que visam
auxiliar o usuário das informações
contábeis no sentido de facilitar o
entendimento e a tomada de decisão.
É preciso que cada nota faça referência a
qual item da demonstração se refere.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
NOTA EXPLICATIVA
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Circulante
Caixa e equivalentes a caixa (Nota 5)
31/12/11
70.809
70.809
NOTAS EXPLICATIVAS
1.
2.
3.
4.
5. Caixa e equivalentes a caixa e aplicações financeiras
Bancos conta movimento
CDB – Certificado de Depósito Bancário, vencimento em 05/2012, pós fixado.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
31/12/11
5.750
65.059
70.809
1. CONTEXTO OPERACIONAL
SUPRAMEL COM. DE MAT. P/ ESCRITÓRIO LTDA, cadastrada no CNPJ sob o número
00.000.000/0001-00, constituída em 00/00/0000, tributada pelo Simples Nacional com
apuração mensal, com ramo de atividade comércio de materiais para escritório, suprimentos,
manutenção e locação de máquinas e copiadoras, duplicadoras; serviços de reprografia,
heliografia, plotagem e fotocópias com ou sem operador, sistema de impressão,
encadernação, plastificação e recarga de toner/revelador. Com sede no município de
Pinhais/PR, na Rua Brasholanda, nº 63 - Centro.
2. POLÍTICA ADOTADA
As demonstrações contábeis encerradas em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de
2010 (comparativas), aqui compreendidos: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado,
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e Demonstração dos Fluxos de
Caixa (DFC), foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis e dos preceitos da Legislação
Comercial, Lei n. 10.406/2002 e demais legislações aplicáveis e aos Princípios Contábeis.
O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as
receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de
recebimento ou pagamento.
As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e
calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas aos títulos descontados
ou ainda as relacionadas às operações com o exterior, que são calculadas com base no
método linear.
As principais práticas contábeis na elaboração das demonstrações contábeis levam em conta
as características qualitativas e quantitativas conforme determina a NBC TG 1000:
Compreensibilidade, Competência, Relevância, Materialidade, Confiabilidade, Primazia da
Essência sobre a Forma, Prudência, Integralidade, Comparabilidade e Tempestividade,
estando assim alinhadas com normas internacionais de contabilidade emitidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB) adequadas pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade para Pequenas e
Médias Empresas.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
3. MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações contábeis estão apresentadas em REAIS, que é a moeda funcional da empresa.
Assim os ativos, os passivos e os resultados apresentados nas demonstrações contábeis mesmo
quando contratados em moeda estrangeira são ajustados às diretrizes contábeis vigentes no Brasil e
convertidos para Reais, de acordo com as taxas de câmbio da moeda local. Os eventuais ganhos e
perdas resultantes do processo de conversão são transferidos para o resultado do período
atendendo ao regime de competência.
4. TESTE DE RECUPERABILIDADE PARA ATIVOS (IMPAIRMENT)
Atendendo ao conteúdo da NBC TG 1000, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade através
da Resolução 1255/2009, a administração da empresa, fez a análise sobre a recuperabilidade dos
ativos submetidos a tal resolução levando em conta os principais indicadores de desvalorização, tais
como: uma redução sensível, além do esperado, no valor de mercado do ativo; o valor contábil do
ativo líquido é maior que o valor justo estimado; obsolescência ou dano físico de ativo; mudanças
significativas que afetam o ativo; informações internas (empresa) que espelhem desempenho
econômico pior que o esperado. Após está análise à administração chegou à conclusão de que todos
os ativos se encontram a valor recuperável através da Venda ou do Uso, dispensando assim a
realização dos testes efetivos de Impairment uma vez que não existia indicação relevante de não
recuperabilidade.
5. AJUSTE A VALOR PRESENTE
O Ajuste a Valor Presente que tem por objetivo demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa, o
qual se encontra determinado para as operações de longo prazo, tanto para os ativos e quanto para
os passivos, foi realizado no reconhecimento inicial de cada operação de longo prazo em base
exponencial pro rata, registrado em conta retificadora para que os ativos e passivos reflitam a
realidade. Os juros foram sendo reconhecidos como receitas ou despesas com o transcorrer do
tempo como receitas ou despesas financeiras na Demonstração do Resultado do Exercício através
do método da taxa efetiva de juros.
6. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
A empresa declara expressamente que a elaboração e a apresentação das demonstrações contábeis
estão em conformidade com o NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas,
expedida pelo Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução 1.255/2009. A administração
da empresa também procedeu ao exame conceitual e concluiu que a empresa não possui prestação
pública de contas e assim encontra-se apta a exercer a faculdade pela aplicação do previsto na
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
7. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES.
As provisões quando constituídas encontram-se fortemente alicerçadas nas opiniões dos assessores
jurídicos ou advogados, levando em conta a natureza das ações, a similaridade com processos
anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais. Assim, a administração considera que
tais provisões são suficientes para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos. Mesmo
que algum passivo esteja sendo discutido judicialmente, tal obrigação, é mantida até o ganho
definitivo quando não couberem mais recursos ou quando da sua prescrição.
8. DETERMINAÇÃO DO RESULTADO
O resultado foi apurado em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010
(comparativamente) e está em obediência ao regime de competência. As Demonstrações Contábeis
foram elaboradas e apresentadas em conformidade com a legislação societária, conforme a Lei n.
10.406/2002 e demais legislações aplicáveis, os pronunciamentos técnicos, orientações e
interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pelas normas brasileiras
de contabilidade expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, especialmente NBC TG 1000.
9. ATIVOS CIRCULANTES
A classificação das contas é realizada com base no que determinada o Pronunciamento Técnico
PME – Pequenas e Médias Empresas, sendo classificados como circulantes quando: a) espera
realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade;
b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; c) espera realizar o ativo no
período de até doze meses da data das demonstrações contábeis; ou o ativo for caixa ou equivalente
de caixa. (PME, item 4.5).
10.. ESTOQUES
10
Os estoques são avaliados no reconhecimento inicial pelo custo histórico, onde que todos os gastos
necessários até o momento da disponibilidade para venda sendo considerados como custos, exceto
os tributos recuperáveis. Os descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes são
deduzidos do custo de aquisição. Os juros incorridos pela aquisição dos estoques são considerados
como despesas financeiras e, portanto não são incluídos nos custos de aquisição.
Ao final do período foi realizada a análise de recuperabilidade dos estoques, e de acordo com a
experiência da administração da sociedade foram considerados recuperáveis pela venda, menos
despesas para completar e vender conforme os requisitos previstos na NBC TG 1000 e estão assim
representados:
Mercadorias para Revenda R$ 0,00
Produtos para comercialização R$ 0,00.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
11. ATIVOS NÃO CIRCULANTES
A classificação das contas é realizada com base no
que
determinada
o
Pronunciamento Técnico PME – Pequenas e Médias Empresas, sendo classificados como não
circulantes todos aqueles fatos contábeis que não se classificam como sendo circulantes. Os
itens classificados neste grupo foram avaliados pela administração quanto a sua
recuperabilidade e foram considerados que estão registrados pelos valores recuperáveis pela
venda ou pelo uso.
12.. IMOBILIZADO
12
Avaliado inicialmente ao custo histórico, sendo considerados como custo todos os valores
necessários para que o imobilizado estivesse à disposição da administração. As alíquotas de
depreciação estão fundamentadas no tempo de utilização dos referidos bens e considerando o
valor residual para fins de cálculo dentro do método linear, tudo em conformidade com a
Resolução 1255/2009 que instituiu o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas.
13.. INTANGÍVEL
13
Os intangíveis estão registrados no reconhecimento inicial ao custo histórico, sendo alocados
a tal custo todos os gastos incorridos até o momento em que estiver disponível para ser
utilizado. Os eventuais intangíveis produzidos internamente foram considerados integralmente
como despesa do período, conforme determina o NBC TG 1000. A amortização foi realizada
de acordo com a vida útil estimada, porém na impossibilidade de estimar tal vida útil à mesma
foi considerada como sendo de dez anos.
14.. PASSSIVO CIRCULANTE
14
A classificação das contas é realizada com base no
que
determinada
o
Pronunciamento Técnico PME – Pequenas e Médias Empresas, sendo classificados como
circulantes quando: a) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da
entidade; b) o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; c) o
passivo for exigível no período de até dozes meses após a data das demonstrações contábeis;
ou a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo
menos doze meses após a data de divulgação. (PME, item 4.7).
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
PERIODICIDADE DE DIVULGAÇÃO
DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Mínimo anualmente.
Se diminuir ou aumentar a periodicidade da
divulgação será necessário justificar os
motivos para tal fato.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 28
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA PME
TIPO DE DEMONSTRAÇAO CONTÁBIL
PEQUENAS E MÉDIAS DEMAIS EMPRESAS
Balanço Patrimonial ou Posição Patrimonial
e Financeira
Obrigatório
Obrigatório
Demonstração do Resultado – DRE
Obrigatória
Obrigatória
Demonstração do Resultado Abrangente–DRA
Pode ser substituída
pela DLPA ou DMPL
Obrigatória
Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido – DMPL
Pode ser substituída
pela DLPA
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Opção para substituir
DRA e DMPL
Substituída pela
DMPL
Demonstração do Valor Adicionado - DVA
Facultativa
Obrigatória
Notas Explicativas
Obrigatórias
Obrigatórias
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC
Demonstração dos
Acumulados – DLPA
Lucros
e
Prejuízos
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
LIVRO DIÁRIO












Termo de Abertura;
Lançamentos Contábeis;
Balanço Patrimonial 2011 e 2010;
DRE 2011 e 2010;
DRA 2011 e 2010; (Quando obrigatória)
DMPL 2011 e 2010; (Quando obrigatória)
DLPA 2011 e 2010; (Se for opção)
DFC 2011 e 2010;
Plano de Contas;
Notas Explicativas;
Termo de encerramento;
DHP – Declaração de Habilitação Profissional (Res CFC. 1363/2011).
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVIDADE PG. 92
"Deixai vir a mim as
criancinhas; não as
impeçais, pois delas é o
Reino de Deus."
(Lc 18:16)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 32
REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS
A companhia deve avaliar periodicamente a
recuperabilidade dos valores registrados no
imobilizado e no intangível
A doutrina contábil não faz a limitação do
teste de impairment, logo ele se aplica a
todos os ativos indistintamente.
.( Lei no. 6.404/76, parágrafo 3º. do art. 183)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS
ATIVO
Ativo circulante
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
PASSIVO
Apostila – pág. 32
REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS
Ativos que estiverem avaliados por valor
superior ao valor recuperável por meio do
USO ou da VENDA, será necessário reduzir
esses ativos ao valor recuperável através do
reconhecimento
de
uma
perda
por
desvalorização no resultado.
(O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de
Ativos)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
VENDA
R$ 100.000,00
Despesa Venda
R$
Tributos
R$ (10.000,00)
Venda Líquida
R$
(5.000,00)
85.000,00
USO
2011
R$ 80.000,00
2012
2013
2014
2015
2016
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
22.186
15.751
10.483
6.202
2.752
57.374
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 32
REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS





Para todos os ativos exceto
exceto::
Tributos diferidos ativos;
Ativos provenientes de benefícios a empregados;
Ativos financeiros tratados como Instrumentos
Financeiros;
Propriedade para Investimento mensurada pelo
valor justo;
Ativos biológicos e produtos agrícolas avaliados
pelo valor justo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Balanço Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
Estoques 80.000,00
R$ 7.000,00
10 un x 8.000 = 80.000
10 un x 7.000 = 70.000
CONTABILIZAÇÃO
Valor contábil do ativo
80.000,00
Valor máximo recuperável
70.000,00
Perda por desvalorização
10.000,00
D = Perda por desvalorização (Resultado)
10.000,00
C = Perdas estimadas
por E valor
recuperável
CONTABILIDADE
PARA PEQUENAS
MÉDIASnão
EMPRESAS
(Redutora do ativo)
10.000,00
Apostila – pág. 33
INDICADORES DE DESVALORIZAÇÃO





Redução sensível, além do esperado, no
valor de mercado do ativo;
O valor contábil do ativo líquido é maior
que o valor justo estimado;
Obsolescência ou dano físico de ativo;
Mudanças significativas que afetam o ativo;
Informações internas (entidade) que
espelhem desempenho econômico pior
que o esperado.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 32
REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS

Quando for impossível avaliar
item a item é permitido
agrupar itens da mesma linha
que
possuem
utilizações
similares desde que sejam
produzidos e vendidos na
mesma área geográfica.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Unidade Geradora
de Caixa
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 32 e 33
Como avaliar a UGC?


USO = Fluxo de caixa projetado da UGC;
VENDA = Valor de venda da UGC
(–) Despesas de venda
(– )Tributos s/ venda.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 35
CASO PRÁTICO DE TESTE DE
RECUPERABILIDADE - IMPAIRMENT





Máquina “X”
Reconhecimento inicial.............R$ 30.000,00;
Depreciação acumulada.......... R$ 10.000,00;
Valor contábil......................... R$ 20.000,00.
A entidade percebeu que o valor de mercado
deste ativo diminuiu consideravelmente e
assim irá fazer o teste de impairment.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 35
LAUDO DE AVALIAÇÃO DE
RECUPERABILIDADE – IMPAIRMENT
IMPAIRMENT PELO VALOR DE VENDA
Valor de venda do ativo
15.000,00
Custo de venda
(1.000,00)
Valor líquido de venda do ativo
14.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 35
LAUDO DE AVALIAÇÃO DE
RECUPERABILIDADE – IMPAIRMENT
IMPAIRMENT DOS FLUXOS DE CAIXA FUTUROS
Períodos futuros
Fluxos Caixa estimado
Valor presente
X1
7.500,00
6.696,43
X2
4.000,00
3.188,78
X3
2.700,00
1.921,80
X4
1.200,00
762,62
X5
900,00
510,68
Total
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
13.080,31
Apostila – pág. 35
AQUI A ENTIDADE DEVE UTILIZAR O
LAUDO DE MAIOR VALOR.
CONTABILIZAÇÃO
Valor contábil do ativo
20.000,00
Valor máximo recuperável
14.000,00
Perda por desvalorização
6.000,00
D = Perda por desvalorização (Resultado)
6.000,00
C = Perdas estimadas por valor não
recuperável (Redutora do ativo)
6.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 35
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
Imobilizado
14.000
Máquinas e Equipamentos
30.000
Depreciação Acumulada
Perdas estimadas p/ desv.
(10.000)
(6.000)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVIDADE PÁG. 95
"O estudo em geral, a busca
da verdade e da beleza
são domínios em que nos
é consentido ficar crianças
toda a vida."
(Albert Einstein)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ajuste de Avaliação Patrimonial
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL


É uma forma de correção dos valores de ativos e
passivos ao valor justo. Esta correção busca
expressar a realidade patrimonial de uma empresa.
Não pode ser confundido com reserva uma vez que
não passa pelo resultado e também não pode ser
tratado como reavaliação uma vez que não possui
relação com o mercado e sim com o valor justo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL

Introduzido através da Lei n. 11.638/07, a
qual incluiu como subgrupo do patrimônio
líquido a conta ajuste da avaliação
patrimonial.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL

Serão classificadas como ajustes de
avaliação
patrimonial,
enquanto
não
computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência, as
contrapartidas
de
aumentos
ou
diminuições de
valor atribuído a
elementos do ativo e do passivo, em
decorrência da sua avaliação a valor justo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36
SERÃO AVALIADOS AO VALOR JUSTO
E RECONHECIDOS NA CONTA AJUSTE
DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
a)
b)
c)
d)
Instrumentos financeiros destinados a venda
futura, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo;
Passivos
financeiros
que
atendam
as
classificações do mercado;
Ativos e passivos resultantes de reorganização
societária – Fusão, Cisão e Incorporação;
Variações cambiais de investimentos no exterior.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36
EXEMPLOS
Investimento em instrumentos financeiros o valor de R$
1.000.000,00 valor pago a vista.
Contabilização:
ATIVO
NÃO CIRCULANTE
D – Investimentos Temporários (RLP).....1.000.000,00
ATIVO
CIRCULANTE
C – Banco ................................................1.000.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36
EXEMPLOS
Na publicação: valor justo de R$ 1.200.000,00.
Contabilização:
ATIVO
D – Investimentos Temporários......... 200.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
C – Ajuste da Avaliação Patrimonial...200.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 36 e 37
EXEMPLOS
No resgate valor de R$ 1.200.000,00.
Contabilização:
ATIVO
CIRCULANTE
D – Banco................................... 1.200.000,00
C – Investimentos Temporários...1.200.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 37
EXEMPLOS
Reconhecer os valores
Avaliação Patrimonial.
Contabilização:
de
Ajuste
de
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
D – Ajuste da Avaliação Patrimonial............200.000,00
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
C – Outra Receita Operacional...................200.000,00.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 38
AJUSTE A VALOR PRESENTE

O Ajuste a Valor Presente tem por objetivo
efetuar o ajuste para demonstrar o valor
presente de um fluxo de caixa futuro.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
VENDA A PRAZO R$ 100.000
2012
AJUSTE A
VALOR
PRESENTE
2013
2014
2015
2016
2017
20.000
20.000
20.000
20.000
20.000
17.748
15.751
13.978
12.405
11.008
70.890
VENDA
LÍQUIDA
JUROS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
29.110
Apostila – pág. 38
AJUSTE A VALOR PRESENTE

CPC 12 e a Lei n. 11.638/2007 estabelecem
o desconto a valor presente para contas a
receber e a pagar de longo prazo e em
alguns casos para as contas de curto
prazo.
Até 90 dias
Curto prazo
Acima de 90 dias
Longo prazo
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 38
AJUSTE A VALOR PRESENTE


Às operações de longo prazo independente
das taxas de juros explícitos embutidos é
exigido o Ajuste a Valor Presente. (AVP)
Os tributos também devem ser submetidos
ao AVP, exceto aos tributos diferidos
sobre o lucro, como o imposto de renda e
contribuição social.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 38
AJUSTE A VALOR PRESENTE
“Os elementos integrantes do ativo e do
passivo decorrentes de operações de
longo prazo, ou de curto prazo quando
houver efeito relevante, devem, ser
ajustados a valor presente com base em
taxas de desconto que reflitam as melhores
avaliações do mercado quando o valor do
dinheiro no tempo e os riscos específicos
do ativo e do passivo em suas datas
originais.” (CPC 12, item 21)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 38
AJUSTE A VALOR PRESENTE
Não se aplica:



Contratos de mútuo realizados entre partes
relacionadas;
Contrato onde não fica claro o prazo de vencimento;
Quando não se possui a taxa, e também não é
possível mensurá-la.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
Duplicatas a Receber 100.000
Juros a Realizar
(20.000)
Empréstimos
Juros a Transcorrer
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
80.000
(10.000)
Apostila – pág. 38
AJUSTE A VALOR PRESENTE

O método a ser aplicado é a taxa efetiva de
juros a qual deve se aplicada inclusive sobre
os tributos inclusos no valor da transação.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 38 e 39
AJUSTE A VALOR PRESENTE





A contabilização será realizada no
momento inicial da transação, conforme a
seguir demonstrada:
Dados da transação:
Venda de produtos (Máquina) pelo valor
prefixado de R$ 20.000,00;
Prazo para recebimento de 18 meses;
Taxa de juros de 3% ao mês.
Data da transação: 20/11/X1.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 39
Cálculo na HP
FV = 20000
i=3
n = 18
11.747,90
PV = ?
FV = PV(1+i)n
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 39
EMPRESA VENDEDORA
Registro da venda
Data: 20/11/X1.
D
ATIVO CIRCULANTE
Duplicatas a Receber
D
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Duplicatas a Receber
C
DRE
Receita Bruta de Vendas de Produtos
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
R$ 14.444,44
R$ 5.555,56
R$ 20.000,00
Apostila – pág. 39
Registro do Ajuste a Valor Presente
Data: 20/11/X1.
D
DRE
Receita Bruta de Vendas de Produtos
R$ 8.252,10
ATIVO CIRCULANTE
C
Duplicatas a Receber
AVP–Receita Financeira Comercial a Apropriar
(R$ 5.959,85)
ATIVO NÃO CIRCULANTE
C
Duplicatas a Receber
AVP–Receita Financeira Comercial a Apropriar
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
(R$ 2.292,25)
Apostila – pág. 40
Balanço Patrimonial (Posição Patrimonial
Financeira) da vendedora em 30/11/X1
ATIVO
R$ 11.747,90
ATIVO CIRCULANTE
Duplicatas a Receber
AVP – Receita Fin. Com. a Apropriar
R$ 8.484,59
R$ 14.444,44
(R$ 5.959,85)
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Contas a Receber
AVP – Receita Fin. Com. a Apropriar
R$ 3.263,31
R$ 5.555,56
(R$ 2.292,25)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 41
Apropriação da Receita Financeira mês a mês:
Data: 20/12/X1.
D
C
ATIVO CIRCULANTE
Duplicatas a Receber
AVP – Receita Financeira
Comercial a Apropriar
DRE
Receita Financeira Comercial
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
R$ 458,45
R$ 458,45
Apostila – pág. 41
Empresa compradora:
Registro da compra
Data: 20/11/X1.
D/C
CONTA
VALOR
D
ATIVO NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
Máquinas e Equipamentos
R$ 11.747,90
C
PASSIVO CIRCULANTE
Financiamentos
R$ 14.444,44
C
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Financiamento
D
D
PASSIVO CIRCULANTE
Encargos Financeiros a Transcorrer
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Encargos Financeiros a Transcorrer
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
R$ 5.555,56
(R$ 5.959,85)
(R$ 2.292,25)
Apostila – pág. 41
Representação no Balanço Patrimonial
(Posição
Patrimonial
Financeira)
da
compradora
ATIVO
R$ 11.747,90
PASSIVO
R$ 11.747,90
ATIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
R$ 8.484,59
Financiamentos
R$ 14.444,44
(-) Encargos Fin. a Transcorrer (R$ 5.959,85)
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$ 11.747,90
IMOBILIZADO
R$ 11.747,90
PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$ 3.263,31
Financiamento
R$ 5.555,56
(-) Encargos Fin. a Transcorrer (R$ 2.292,25)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 42
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
BÁSICOS

Instrumento financeiro é
um contrato que gera
um ativo financeiro para
a entidade, e um passivo
financeiro ou instrumento
patrimonial para outra
entidade.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 42
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
BÁSICOS







Exemplos de instrumentos financeiros:
Caixa;
Depósitos à vista;
Títulos, duplicatas, letras negociáveis, títulos
a receber;
Empréstimos a receber e a pagar;
Títulos da dívida;
Investimentos em ações.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 42
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
BÁSICOS

Os valores de ativos financeiros a receber
precisam ser reconhecidos pelo recebedor
com base no valor presente a receber à
vista, considerando o valor principal e juros.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 42
RECONHECIMENTO INICIAL:
TIPO DE INSTRUMENTO
FINANCEIRO
Vendas a crédito curto prazo.
Vendas parceladas sem juros.
Compra de ações ordinárias a vista.
Pagamento de empréstimos e contas.
Fornecedores a curto prazo.
FORMA DE AVALIAÇÃO
Valor a vista, ou da nota fiscal.
Preço de venda corrente à vista.
Valor pago.
Valor presente a ser pago.
Valor da nota fiscal.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 43
MÉTODO DA TAXA EFETIVA
DE JUROS
É utilizado para calcular o custo amortizado
de ativos ou passivos financeiros e para
apropriar
juros
pelo
regime
de
competência. (Receitas ou Despesas)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
EMPRÉSTIMO R$ 6.000,00
TAXA DE JUROS 1% a.m.
JUROS
AMORTIZAÇÃO
SALDO DEVEDOR
431,73
430,27
5.569,73
400,77
461,23
5.108,50
367,58
494,42
4.614,08
332,00
530,00
4.084,08
293,87
568,13
3.515,95
252,99
609,01
2.906,94
209,17
652,83
2.254,11
162,19
699,81
1.554,30
111,84
750,16
804,14
57,86
804,14
0,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 43
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
BÁSICOS

Todos
os
ajustes
posteriores
ao
reconhecimento inicial de ativos e passivos
financeiros serão realizados através do
resultado, como receita ou despesas do
período.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 44 e 45
DUPLICATAS DESCONTADAS
Quando o Banco assume o risco:
D = Bancos C/C (AC)......................................................... R$ 18.000,00
D = Despesas com Juros (DRE)……………................…… R$ 2.000,00
C = Duplicatas a Receber (AC)…..……..................…….... R$ 20.000,00
Quando o Banco não assume o risco:
D = Bancos C/C (AC)………………………..………………..R$ 18.000,00
D = Despesa com Juros (DRE)…………....................…….R$ 2.000,00
C = Desconto de Duplicatas (PC)…………....................….R$ 20.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 47
ESTOQUES

Ativos mantidos para venda no curso
normal dos negócios, no processo de
produção para venda ou na forma de
materiais ou suprimentos para serem
utilizados no processo de industrialização
ou na prestação de serviços.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 47
ESTOQUES
Mensuração

Menor valor entre: custo e o preço de
venda estimado diminuídos dos custos para
completar a produção e despesas de venda.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
CUSTOS DOS ESTOQUES
Outros
Tributos não
Recuperáveis
MatériaPrima
Mão-de-Obra
Transporte
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 47
ESTOQUES
Não integram o custo dos estoques:
 Despesa Financeira. Exemplo.
 Quantidade anormal de material;
 Horas Extras. (Quantidade Anormal)
 Despesas com venda.

** Ativo Qualificável ou Elegível ***
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 47
ESTOQUES
Custo dos Serviços:
 Mão-de-obra;
 Outros custos diretos ou indiretos.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 47
ESTOQUES
Avaliação dos estoques
 Custo Médio;
 Preço de compra mais recente. (PEPS)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 47
ESTOQUES


Adotar o mesmo critério para itens de
mesma natureza e uso similar, porém para
itens de natureza diferentes podem ser
aplicados métodos diferentes.
Redução ao valor recuperável de estoques –
Impairment.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 51
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

Terrenos, edificações ou outras participações
imobiliárias que o investidor possui como
forma de investimento buscando retorno
através da valorização imobiliária ou ainda
para aluguéis.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 51
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

O reconhecimento inicial será realizado
através do custo, que abrange o preço de
compra e demais custos diretos como:
corretagens, tributos e outros.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 51
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO


Subsequente avaliar pelo valor justo por
meio do resultado, quando isto não for
possível
o
investimento
deve
ser
contabilizado como imobilizado e ser tratado
como tal.
Quando tiver ganho ficar atento para
provisão de tributos diferidos.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 51
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO


Aquisição for realizada de maneira parcelada
ou financiada o custo será o valor presente
de todos os pagamentos futuros.
Não será necessário segregar o terreno da
construção.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 52
IMOBILIZADO

São ativos tangíveis que a entidade mantém
para uso na produção, ou fornecimento de
bens ou serviços para aluguel a terceiros
ou para fins administrativos e que espera que
sejam utilizados durante mais de um
período.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 52
IMOBILIZADO

Também
são
considerados
como
imobilizados
as
propriedades
para
investimento cujo valor justo não pode
ser mensurado de maneira confiável sem
custo ou esforço excessivo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 52
IMOBILIZADO



Reconhecimento:
a) Quando for provável que algum
benefício econômico futuro flua para
entidade e o custo ou valor possa ser
medido em bases confiáveis.
b) Quando a entidade assume os RISCOS,
BENEFÍCIOS
e
o
CONTROLE
do
imobilizado.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
O terreno
está
registrado.
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
VENDE-SE
VENDETERRENO
Apostila – pág. 52
IMOBILIZADO

Terrenos e edificações eles precisam ser
contabilizados em separado, mesmo quando
adquiridos conjuntamente.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 52
IMOBILIZADO




Mensurado inicialmente pelo seu custo:
todos os custos diretos necessários para
colocar o bem em condições de uso.
Reposição de peças;
Inspeção Regular Importante.
Custo atribuído na adoção inicial. Exemplo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 52
IMOBILIZADO

Aquisição a prazo com pagamento de juros,
estes não podem ser tratados como custos,
assim o custo é o preço à vista.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 53
IMOBILIZADO

Mensuração após o reconhecimento inicial
deve ser realizado pelo custo menos a
depreciação acumulada e possíveis perdas
por redução ao valor recuperável.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO
Valor Contábil
Máx. Recuperável
Novo Valor Contábil
20.000,00
16.000,00
16.000,00
Outras informações no Laudo de Impairment
- Vida útil
8 anos
- Valor Residual
R$ 2.000,00
Cálculo da Depreciação
16.000,00
2.000,00
1
2
1.750
3
1.750
4
1.750
5
1.750
6
1.750
7
1.750
8
1.750
1.750
Cálculo do percentual da Depreciação
1.750 / 16.000 = 0,1093750
x
100
10,94% ao ano
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 53
VIDA ÚTIL DO ATIVO CONSIDERAR
TODOS OS ITENS
ITENS::
a)
b)
c)
d)
e)
Uso esperado do ativo;
Desgaste e quebra física esperada do
ativo, número de turnos, manutenção,
reparo e cuidados específicos;
Obsolescência;
Limites legais ou semelhantes: término de
contrato de arrendamento mercantil ou
outros;
Posição da Receita Federal do Brasil.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 53 e 54
IMOBILIZADO



Teste de Impairment:
A cada divulgação a entidade deve aplicar a
Redução Valor Recuperável de Ativos Impairment. (CPC 27).
Apenas quando existir uma indicação relevante de
alteração. (PME)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL



Ativo não monetário identificável sem substância
física. Identificável quando:
for separável, ou seja, puder ser dividido ou
separado da entidade e vendido, transferido,
licenciado,
alugado
ou
trocado
individualmente ou junto com contrato
relacionado, ativo ou passivo;
Proveniente de direitos contratuais ou legais
independente de tais direitos serem transferíveis
ou separáveis da entidade ou de outros direitos e
obrigações.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL





Não são considerados ativos intangíveis:
Ágio por expectativa de rentabilidade futura –
Goodwill. (Investimento – BP Individual e no
Consolidado é Intangível);
Ativos intangíveis mantidos para venda no curso
normal (estoques);
Ativos financeiros;
Direitos de exploração de recursos minerais;
Pesquisa e Desenvolvimento de produtos.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL

Mensuração inicial: custo, considerando o
preço de compra, tributos não recuperáveis e
outros custos diretamente atribuíveis.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL

Intangível adquirido em combinação de
negócios, ou através de subvenção
governamental, o custo do ativo é o seu
valor justo na data de aquisição.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL
Reconhecimento:
quando for provável que benefícios
econômicos futuros e o custo ou valor puder ser
mensurado de maneira confiável e não resultar de
gastos internos.

“[...] de cada seis dólares, apenas um
aparece no balanço, enquanto os outros
cinco
remanescentes
representam
ativos intangíveis”. (PACHECO, Vicente.
Mensuração e Divulgação do Capital Intelectual
nas Demonstrações Contábeis: teoria e empiria.
Curitiba: CRC/PR, 2005. p. 18.)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL

Mensuração subsequente: custo menos
qualquer amortização ou perda por redução
ao valor recuperável.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 56
ATIVO INTANGÍVEL

Quando o intangível não possuir vida útil
definida contratualmente considera-se que
seja de dez anos.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 57
ATIVO INTANGÍVEL

A baixa do ativo intangível deve ser realizada
por ocasião da alienação ou quando não
existir
expectativa
de
benefícios
econômicos futuros pelo seu uso ou
alienação.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVIDADE PÁG. 98
"O grande homem é
aquele que não perdeu
a candura de sua
infância."
(Provérbio chinês)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 61
ARRENDAMENTO MERCANTIL

Arrendamento mercantil financeiro: é
aquele
onde
se
transferem
substancialmente todos os riscos e
benefícios inerentes à propriedade.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ARRENDAMENTO MERCANTIL
Financeiro
Valor de mercado
100.000,00
AVP
110.000,00
Vida útil  10 anos
Valor residual
5.000,00
Tempo do contrato  5 anos
Valor residual
10.000,00
100.000
5.000
1
2
9.500
9.500
3
9.500
4
9.500
5
6
9.500
7
9.500
8
9.500
9
9.500
10
9.500
9.500
Cálculo Depreciação
100.000
100.000
10.000
(5.000)
1
2
3
4
5
95.000
18.000
18.000
18.000
18.000
18.000
/ 10
9.500 por ano
Cálculo Depreciação
100.000
(10.000)
90.000
/5
18.000 por ano
% Depreciação
CONTABILIDADE
9.500
/ 100.000 =PARA
9,5%PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
% Depreciação
18.000 / 100.000 = 18%
Apostila – pág. 61
ARRENDAMENTO MERCANTIL
FINANCEIRO
a)
b)
c)
d)
e)
Transfere a propriedade do ativo para o arrendatário no final
do prazo do arrendamento;
Tem opção de compra do ativo a um preço bem inferior ao
valor justo e existe a razoável certeza que o arrendatário irá
exercer tal opção;
O prazo do arrendamento mercantil cobre a maior parte da
vida econômica do ativo;
No início do arrendamento mercantil o valor presente dos
pagamentos mínimos totaliza substancialmente todo valor
justo do ativo arrendado; e
Os ativos arrendados são de natureza especializada tal que
apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes
modificações.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 61
ARRENDAMENTO MERCANTIL
OPERACIONAL

Arrendamento mercantil operacional: é
aquele
onde
não
se
transferem
substancialmente todos os riscos e
benefícios inerentes à propriedade.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ARRENDAMENTO MERCANTIL
-
ARRENDATÁRIO
Veículo em 36 x R$ 1.000,00
Valor de Mercado R$ 26.000,00
FINANCEIRO
OPERACIONAL
Contabilização
Contabilização
D= Veículos
26.000 D= Despesa Leasing
1.000
C= Leasing
36.000 C= Caixa/Leasing a pagar
1.000
D= Juros a transcorrer
10.000
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo
Passivo
Imobilizado
Veículos 26.000
Leasing
36.000
Juros a trans. (10.000)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVIDADE PÁG. 99
“Se deixássemos as
crianças crescerem
como são, teríamos
somente gênios.”
(Johann Goethe)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 69
RECEITAS
Venda de produtos ou mercadorias;
Prestação de serviços;
Construções empreitadas;
Juros;
Royalties;
Dividendos;
Locação;
Arrendamento mercantil;
Mudanças no valor justo entre outros.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 69
RECEITAS

A mensuração da receita se dá pelo valor
justo da contraprestação recebida ou a
receber.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 69
RECEITAS

Receitas realizadas com recebimento
parcelado, ou a prazo será necessário
segregar o valor principal dos juros, onde
os juros devem ser tratados como receitas de
juros.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 69
RECONHECIMENTO DA RECEITA DE
VENDA EXIGE SIMULTANEAMENTE




Transferência para o comprador dos riscos
e benefícios mais significativos do produto;
Não exista mais por parte da entidade
vendedora a gestão dos produtos;
O valor da transação é possível de ser
mensurado de maneira confiável;
É provável que os benefícios econômicos
associados com a transação fluirão para a
entidade;
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 69
RECONHECIMENTO DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS EXIGE SIMULTANEAMENTE




O valor do Serviço pode ser mensurado de
maneira confiável;
É provável que benefícios econômicos
associados com a transação fluirão para a
entidade;
O estágio de execução pode ser mensurado
de forma confiável;
Os custos incorridos ligados a transação
podem ser mensurados de maneira confiável.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 69
RECONHECIMENTO DA RECEITA
CONTRATO DE CONSTRUÇÃO



A medida que a construção for realizada,
independente do recebimento.
A impossibilidade de receber valores já
reconhecidos como receitas, reconhecer
imediatamente como despesa.
Os juros são reconhecidos pela entidade
usando o método da taxa efetiva de juros.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
RECONHECIMENTO DE RECEITAS
RECEITA
QUANDO RECONHECER
Venda entrega futura
Quando o comprador passa a ter a
propriedade.
Contratos de construções
Quando só prestação de serviços, pela
percentagem
completada;
quando
serviços com fornecimento de materiais,
quando o imóvel for entregue.
Taxa de instalação
De acordo com a fase de instalação.
Comissões de agentes de seguro
No início da vigência da apólice, se o
agente prestar serviços na vigência da
apólice: diferir ao longo da cobertura.
Venda de ingressos
Quando o evento ocorre.
Taxa de matrícula
Ao longo do período das aulas.
Ativos biológicos: animais
Com o nascimento, pelo valor justo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVIDADE PÁG. 96
“- Pai, de quem são os nomes
das ruas?“
“- São nomes de pessoas que
foram importantes.“
“- Ah... Pai, quem foi Marginal
Pinheiros?“ (Luiza, 6 anos)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL – CPC 37
Balanço de Abertura
2009
2010
2011
01/01/2010
31/12/2011
Data de
Transição
Apresentar
DC IFRS
Balanço de
Abertura
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
a)
b)
c)
d)
São procedimentos importantes:
Reconhecer todos os ativos e passivos
cujos reconhecimentos são exigidos;
Não reconhecer itens que não são
exigidos;
Reclassificar itens que assim são exigidos;
Aplicar o PME para todos os ativos e
passivos;
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
e)
Os reconhecimentos de ajustes para
adequação de anos anteriores devem ser
realizados diretamente nos lucros ou prejuízos
acumulados;
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Proibições (no Balanço de Abertura)
- Estimativas: não devem ser alteradas as
existentes
no
BRGAAP,
exceto
se
constatado erro.
- Ativos e Passivos Financeiros: os que
foram desreconhecidos há mais de cinco
anos.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Proibições (no Balanço de Abertura)
- Contabilidade de Hedge: não incorporar
no Balanço de Abertura uma vinculação de
proteção que não se qualifica como hedge
(proteção).
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Das situações a seguir a entidade pode
usar uma ou mais isenções na elaboração
de suas primeiras demonstrações contábeis
em IFRS:
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Combinação de negócios
negócios:: não aplicar a
Seção 19 Combinação de Negócios e Ágio
por Expectativa de Rentabilidade Futura
para as operações efetivadas antes da data
de transição.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Transações de pagamentos baseado em
ações: não será necessário aplicar a Seção
26 Pagamento Baseado em Ações para os
títulos patrimoniais concedidos e passivos
que foram liquidados antes da Data de
Transição para IFRS.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Custo atribuído é possível mensurar o ativo
imobilizado
e
propriedade
para
investimento na data de transição pelo seu
valor justo e utilizar esse valor justo como
seu custo atribuído nessa data.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Contabilização do custo atribuído: (ver ICPC 10)





D = Imóvel
C = Ajuste de Avaliação Patrimonial.
Assim que os bens forem sendo depreciados ou amortizados a
conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial vai sendo baixada
contra Lucros ou Prejuízos Acumulados.
É preciso ficar atento a tributos diferidos.
É possível utilizar a reavaliação já existente para fins de custo
atribuído.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Variações de conversão cumulativas a
entidade pode optar em considerar todas as
variações de conversão cumulativas de todas
as operações no exterior como sendo zero.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Demonstrações contábeis separadas
contabilizar todos os investimentos em
controladas, coligadas e controladas em
conjunto pelo:
- Custo; ou
- Custo atribuído.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME

Instrumentos Financeiros Compostos: O
PME (Item 22.13) exige a separação
instrumento
financeiro
composto
em
componentes de passivo e PL na data de
emissão. Não será necessário separar esses
dois componentes se o passivo não estiver
em aberto na data de transição.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Tributos diferidos sobre o lucro não é
necessário reconhecer na data de transição
ativos
e
passivos
fiscais
diferidos
relacionados com as diferenças entre as
bases fiscais e os valores contábeis de
quaisquer ativos ou passivos onde envolva
custo ou esforço excessivo.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Acordos de concessão de serviços não
será necessário aplicar na adoção inicial o
tratamento previsto no PME ( itens 34.12 a
34.16) que iniciaram antes da data de
transição.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Atividades de extração se a entidade usa o
custo total como método antes da adoção
inicial pode optar por mensurar os ativos de
petróleo e gás pela prática utilizada antes da
transição. É necessário Impairment na data
de transição.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Contratos que contêm arrendamento
mercantil para os contratos que existem na
data de transição podem ser considerados os
fatos existentes na data de transição não
sendo necessário recorrer a data em que se
iniciou tal fato.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 80 e 81
ADOÇÃO INICIAL DO PME
Passivos por desativação incluídos no
custo do ativo imobilizado a entidade pode
avaliar na adoção inicial a mensuração pelo
custo do ativo imobilizado na data da
transição ao invés da data em que a
obrigação se originou.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Apostila – pág. 81
ADOÇÃO INICIAL DO PME


Quando se tornar impraticável fornecer quaisquer
divulgações exigidas pelo PME a elaboração das
primeiras demonstrações contábeis, na adoção
inicial, tal impossibilidade deve ser divulgada.
A transição para as novas políticas e práticas
contábeis poderá afetar as demonstrações
contábeis, fato este que precisa ser divulgado na
adoção inicial, deixando claro a natureza de cada
mudança bem como a conciliação dos valores.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ADOÇÃO INICIAL
ANTES IFRS
IFRS
31/12
BALANÇO PATRIMONIAL
2010
CIRCULANTE
CAIXA
BANCOS
ESTOQUES
DEP. ACUMULADA
BALANÇO PATRIMONIAL
2011
31/12
2010
CIRCULANTE
80,00
10.050,00
180.000,00
NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
31/12
CAIXA
BANCOS
ESTOQUES
60,00
80,00
7.900,00
10.050,00
75.000,00
80.000,00
NÃO CIRCULANTE
80.000,00
(60.000,00)
IMOBILIZADO
DEP. ACUMULADA
360.000,00 360.000,00
(72.000,00) (60.000,00)
Livro Diário Autenticado pela Junta Comercial
TOTAL
210.130,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
370.960,00 390.130,00
ADOÇÃO INICIAL
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2009 (01/01/2010)
BALANÇO
ORIGINAL
ATIVO
BALANÇO
ABERTURA
CIRCULANTE
100,00
100,00
BANCOS
10.000,00
CLIENTES
FORNECEDORES
45.100,00
45.100,00
10.000,00
SALÁRIOS
10.000,00
10.000,00
80.000,00
80.000,00
TRIBUTOS A REC.
50.000,00
70.000,00
100.000,00
100.000,00
NÃO CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
CONTRATO MÚTUO
IMOBILIZADO
IMÓVEIS
180.000,00
0,00
CAPITAL SOCIAL
300.000,00
AJUSTE AV PATRIM
120.000,00
120.000,00
LUCROS ACUMUL
490.100,00
710.100,00
TOTAL ATIVO
VALOR JUSTO
TOTAL PASSIVO
400.000,00
D=IMÓVEIS
220.000,00
C=AJUSTE AV PAT
220.000,00
H= CUSTO ATRIBUÍDO NA ADOÇÃO INICIAL
100.000,00
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
CONSTRUÇÃO
300.000,00
33.000,00
PATRIMÔNIO LÍQ.
100.000,00
CONSTRUÇÕES
TERRENO
100.000,00 100.000,00
TRIB. DIFERIDOS
TERRENOS
MÁQ. EQUIP.
BALANÇO
ABERTURA
CIRCULANTE
CAIXA
ESTOQUES
BALANÇO
ORIGINAL
PASSIVO
200.000,00 200.000,00
187.000,00
85.000,00
65.000,00
490.100,00
710.100,00
MELHOR ESTIMATIVA
70.000,00
D=LUCROS E PREJUÍZOS AC.
20.000,00
C=TRIBUTOS A REC.
20.000,00
H=AJUSTE NA ADOÇÃO INICIAL
D= AJUSTE AV. PAT.
33.000,00
C= TRIBUTOS DIFERIDOS
33.000,00
COMENTÁRIOS GERAIS
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Laudelino Jochem
Fone: (41) 36673667-3634
Site: www.laudelinojochem.com.br
E-mail
mail:: [email protected]
INDICAÇÕES DE
LEITURAS
AGENDA
ESTATÍSTICA
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
MENSAGEM
APOSTILA/ SLIDES
Conteúdo – Laudelino Jochem
Formatação – Virgínia Colombo
COMERCIAL E DIVULGAÇÃO
José Carlos Miranda
REALIZAÇÃO
APOIO
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
OBRIGADO!
Laudelino Jochem
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
PRÓXIMOS TREINAMENTOS
Blumenau
/ SC (Palestra WK Sistemas)
Santa Cruz do Sul / RS (Palestra)
Mafra / SC (SINDICONT)
Caiobá / PR (V Encontro Paranaense da Mulher Contabilista)
Curitiba / PR (SINDIMÓVEIS)
Curitiba / PR (CRCPR)
Itajaí / SC (SINDICONT)
Blumenau / SC (SINDICONT)
Rio do Sul / SC (SINDICONT)
São Miguel do Oeste (SINDICONT)
Chapecó / SC (SINDICONT)
Concórdia / SC (SINDICONT)
 20/08/2012
 11/09/2012
 14/09/2012
20 e 21/09/2012
04 e 05/10/2012
 10/10/2012
 17/10/2012
 18/10/2012
 19/10/2012
 21/11/2012
 22/11/2012
 23/11/2012
ESTOQUES – COMPRA PARCELADA
D = Estoques (AC)………................…………..R$ 20.000,00
D = Juros a Transcorrer (conta redutora PC)..R$ 2.000,00
C = Fornecedor (PC)…………………………...R$ 22.000,00
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo
20.000,00
Passivo
20.000,00
Circulante
Circulante
Estoques 20.000,00
Fornecedor
22.000,00
Juros a Transcorrer (2.000,00)
Retornar
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
CUSTO ATRIBUÍDO – ADOÇÃO
INICIAL
Contabilização
Custo atribuído
D = Máq. e Equipamentos (ANC)….……….... R$ 50.000,00
C = Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)…… R$ 50.000,00
Provisão dos Tributos sobre Ganho de Capital
D = Ajuste de Avaliação Patrimonial …………R$ 7.500,00
C = Tributos Diferidos ……………………….…R$ 7.500,00
Assim que depreciar ou amortizar também será baixado o
valor de Ajuste de Avaliação Patrimonial contra Lucros ou
Prejuízos Acumulados.
Retornar.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
1- Com relação ao conceito de Pequenas e Médias Empresas previsto Pronunciamento Técnico PME –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresa, quais dos itens abaixo NÃO fazem parte:
a. ( ) Não têm obrigação pública de prestação de contas.
b. ( ) Elaboram demonstrações contábeis para fins gerenciais para usuários externos.
c. ( x ) Com ações na Bolsa de Valores;
d. ( x ) Que exploram o segmento de seguros privados.
e. ( x ) Bancos com faturamento menor que R$ 2.400.000,00 anual.
2- Com relação as entradas e saídas de recursos preencha o quadro a seguir quanto aos reflexos que
causam. (AUMENTAM OU DIMINUEM)
RECURSOS
ENTRADAS
ATIVOS
Aumentam
PASSIVOS
Diminuem
PL
Aumentam
Diminuem
Aumentam
Diminuem
SAÍDAS
3- Os principais critérios para reconhecer uma receita ou uma despesa são:
a. ( ) Que a transação seja efetivada;
b. ( x ) For provável algum benefício econômico e que seu custo ou valor possa ser mensurado de maneira
confiável;
c. ( ) As receitas e despesas são reconhecidas no momento da concretização do fato contábil em atendimento
ao princípio da competência;
d. ( ) Pelo ingresso de bens ou direitos e pela saída de bens ou direitos, ou ainda pela origem de um ativo ou
passivo.
4- Quanto ao VALOR JUSTO é correto afirmar:
a. ( x) É o valor pelo qual um ativo ou um passivo poderia ser trocado entre partes independentes com
conhecimento do negócio e interessados em realizá-lo sem favorecimento;
b. ( ) É o valor de venda de um ativo ou o valor de quitação de um passivo;
c. ( ) É o valor da nota fiscal nas operações de venda de mercadorias;
d. ( ) É o valor que os comerciantes deveriam vender suas mercadorias.
5- O reconhecimento de um ativo ou de um passivo deve ser feito pelo:
a. ( ) Regime Caixa para as ME e EPP;
b. ( ) Regime Misto de reconhecimento;
c. CONTABILIDADE
( ) Regime dos Fluxos
de Caixa;
PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
d. ( x ) Regime de Competência.
6- Quanto a periodicidade de divulgação das Demonstrações Contábeis é correto dizer que:
a. ( ) Semestralmente;
b. ( x ) No mínimo Anualmente de maneira comparativa;
c. ( ) Anualmente sem obrigatoriedade de comparação com o exercício anterior;
d. ( ) Mensalmente de maneira comparativa.
7- Quais das demonstrações abaixo são obrigatórias para PME?
a. ( x ) Balanço Patrimonial - BP
b. ( x ) Demonstração do Resultado do Exercício – DRE;
c. ( x ) Demonstração do Resultado Abrangente – DRA;
d. ( x ) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL;
e. ( x ) Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC;
f. (
) Demonstração de Valor Agregado ou Adicionado – DVA;
h. (
) Balanço Social.
8- A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados pode substituir em determinados casos quais
das demonstrações abaixo?
a. ( ) DMPL e DRE;
b. ( ) DRE e DFC;
c. ( ) DFC e DRA;
d. ( x ) DMPL e DRA
9- Quando um contrato de leasing estiver refletindo uma operação de compra e venda quais dos itens
abaixo deve ser levado em consideração no momento da reconhecimento deste contrato?
a. ( ) Relevância;
b. ( ) Materialidade;
c. ( x ) Primazia da Essência sobre a forma;
d. ( ) Prudência.
10- Quanto a estrutura do Balanço Patrimonial é correto afirmar que fazem parte do Ativo Não Circulante:
a. ( ) Realizável a Longo Prazo, Permanente, Investimento, Imobilizado e Intangível;
b. ( ) Realizável a Longo Prazo, Investimento, Imobilizado, Diferido e Intangível;
c. ( x ) Realizável a Longo Prazo, Investimento, Imobilizado e Intangível;
d. ( ) Investimento, Permanente, Imobilizado e Intangível.
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Retornar
TESTE DE IMPAIRMENT ESTOQUE
A empresa Beta possui a seguintes dados em 31/12/2010:
Estoques de mercadorias em 31/12/2010 ..... R$ 20.000,00
Laudo de avaliação de recuperabilidade – impairment
IMPAIRMENT PELO VALOR DE VENDA
Valor de venda
15.000,00
Custo de venda (despesas)
(1.000,00)
Valor líquido de venda do ativo
14.000,00
CONTABILIZAÇÃO
Valor contábil do ativo
Valor máximo recuperável
20.000,00
14.000,00
Perda por desvalorização
6.000,00
6.000,00
6.000,00
D= Perda por desvalorização (Resultado)
C=Perdas estimadas por valor não recuperável (Redutora do ativo)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
SOLUÇÃO:
1- Data da venda: Dezembro 2010
2- Data do recebimento: Janeiro de 2012 (Não Circulante)
3- Taxa de juros: 10% a.p.
HP:
110.000,00 (FV)
10 (i)
1 (n)
PV=???? 100.000,00
Contabilização Completa:
Venda:
ATIVO NÃO CIRCULANTE
D= Contas a Receber (Ativo Não Circulante)
C= Receita Bruta de Vendas (DRE)
AJUSTE A VALOR PRESENTE
D= Receita Bruta de Vendas (DRE)
C= Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
R$ 110.000,00
R$ 110.000,00
R$ 10.000,00
R$ 10.000,00
CONTABILIZAÇÃO ATRAVÉS DOS RAZONETES
Contas a Receber (ANC)
110.000,00
Receita Bruta Vendas (DRE)
10.000,00
110.000,00
110.000,00
100.000,00
Rec. Fin. Apropriar (ANC)
10.000,00
10.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
EXAME DE SUFICIÊNCIA CFC 2011
Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para
recebimento com prazo de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no
período. O valor da nota fiscal foi de R$ 110.000,00.
O registro contábil CORRETO no ato da transação é:
a. ( ) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$ 110.000,00
Crédito: Receita Bruta de Vendas
R$ 110.000,00
b. (
) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$ 110.000,00
Crédito: Receita Bruta de Vendas
R$ 100.000,00
Crédito: Receita Financeira
R$ 10.000,00
c. (
) Débito: Conta a Receber (Ativo Não Circulante) R$ 100.000,00
Crédito: Receita Bruta de Vendas
R$ 100.000,00
d. ( x ) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$ 110.000,00
Crédito: Receita Bruta de Vendas
R$ 100.000,00
Crédito: Receita Financeira a Apropriar (ANC)
R$ 10.000,00
Retornar
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVO INTANGÍVEL
Analisando as informações abaixo e o resultado do teste de
Recuperabilidade – Impairment abaixo o que será necessário fazer?
Valor contábil líquido do ativo intangível........... R$ 10.000,00
IMPAIRMENT PELO VALOR DE VENDA
Valor de venda
15.000,00
Custo de venda (despesas)
(1.000,00)
Valor líquido de venda do ativo
14.000,00
Laudo de avaliação de recuperabilidade – Impairment
IMPAIRMENT DOS FLUXOS DE CAIXA FUTUROS
Períodos futuros
Fluxos de Caixa Estimado
Valor Presente
X1
7.500,00
6.696.43
X2
4.000,00
3.188,78
X3
2.700,00
1.921,80
X4
1.200,00
762,62
X5
900,00
510,68
Total
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
13.080,31
Resposta:
Não será necessário fazer a ESTIMATIVA para perdas, pois o
..............................................................................
valor contábil é inferior ao valor recuperável conforme laudo
laudo..
..............................................................................
..............................................................................
..............................................................................
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ARRENDAMENTO MERCANTIL
O contrato em anexo possui as características
de um arrendamento Mercantil Financeiro ou
Operacional? Justifique:
Arrendamento
Mercantil
........................................................................
Financeiro, pois o valor residual é
........................................................................
excessivamente baixo, os RISCOS,
........................................................................
os BENEFÍCIOS e o CONTROLE são
........................................................................
substancialmente transferidos ao
........................................................................
arrendatário..
arrendatário
……………………………………………………
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Resultados (Receitas, lucros...)
Ativos (venda de imobilizado...)
Exemplos:
1.
Venda de 5 caminhões usados por mera substituição por 5
novos. (Não há descontinuidade de receitas)
2.
Venda de 5 caminhões por desativação de uma linha de
transporte. (Há descontinuidade de receitas e ativos)
Retornar
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
INCOTERMS
GRUPO “E” – Vendedor entrega na porta da fábrica e não assume qualquer risco.
EXW  Ex Works – local origem nomeado.
GRUPO “F” – Vendedor entrega a um transportador e não assume o risco.
FCA  Free on carrier – local de embarque.
FAS  Free Alongside ship – porto de embarque.
FOB  Free on board – porto de embarque (exclusivo para marítimo).
GRUPO “C” – Vendedor contrata o transporte mas não assume responsabilidade
após o embarque.
CPT  Carriage paid to – local de destino.
CIP  Carriage and insurance paid to – local de destino.
CFR  Cost and freight – porto de destino.
CIF  Cost, insurance and freight – porto de destino.
GRUPO “D” – Vendedor assume todos os riscos até o destino.
DAF  Delivered at frontier – local de entrega na fronteira.
DDU  Delivered duty unpaid – local de destino.
DDP  Delivered duty paid – local de destino.
DES  Deliveded ex ship – porto de destino.
DEQ  Delivered ex quay – porto de destino.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
A empresa recebeu um terreno (valor de
mercado R$ 100.000,00) da Prefeitura para
construir a sede, porém será necessário ficar no
local por 5 anos.
Contabilização Inicial
D = Terreno (Imobilizado) R$ 100.000,00
C = Subvenções (PNC)….…R$ 100.000,00
Recenhecimento mês a mês (60 meses)
D = Subvenções (PNC)…….R$ 1.666,67
C = Outras Receitas Oper. R$ 1.666,67
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
2008
2009
2010
2011
1as DC em IFRS
Início do ArrendaArrendamento Mercantil
Data de transição
para IFRS.
Reconhecer as
parcelas em aberto
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
BASE LEGAL
DECRETO-LEI Nº 9.295, DE 27 DE MAIO
DE 1946.
Art. 6º São atribuições do Conselho Federal
de Contabilidade:
f) regular acerca dos princípios contábeis, do
Exame de Suficiência, do cadastro de
qualificação técnica e dos programas de
educação continuada; e editar Normas
Brasileiras de Contabilidade de natureza
técnica e profissional. (Incluído pela Lei nº
12.249, de 2010).
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
ATIVIDADES ESPECIALIZADAS
a)Terrenos
Terrenos
adquiridos
R$10.000.000,00
Contabilização:
D = Terreno
C = Caixa
H = Compra da fazenda.
pelo
10.000.000,00
10.000.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
custo
de
b) Carneiros adquiridos
Comprar pelo valor de R$ 8.000.000,00
Contabilização:
D = Ativo Biológico
C = Caixa
H = Compra de carneiros.
8.000.000,00
8.000.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Manutenção = R$ 250.000,00.
Contabilização:
D = Despesa
C = Caixa
H = Manutenção.
250.000,00
250.000,00
Variação no valor justo = R$ 2.875.000 (31/12/2011);
Contabilização:
D = Ativo Biológico
2.875.000,00
C = Receita
2.875.000,00
H = Variação no valor justo dos carneiros.
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
c) Carneiros nascidos na fazenda
Valor justo = R$ 320.000,00;
Contabilização:
D = Ativo Biológico
320.000,00
C = Receita
320.000,00
H = Valor justo dos carneiros nascidos.
Taxa de registro = R$ 10.000,00.
Contabilização:
D = Despesa
C = Caixa
H = Taxa de registro.
10.000,00
10.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
d) Subvenções
Recebidas a valor justo de R$ 1.000.000,00.
Contabilização:
D = Caixa
C = Outras Receitas Oper.
H = Subvenção recebida...
1.000.000,00
1.000.000,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
e) Leite
Valor justo R$ 22.500,00.
Contabilização:
D = Estoques
C = Receita
Valor justo do leite.
22.500,00
22.500,00
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31
DE DEZEMBRO DE 2010 E 2011
Ativo
2011
Circulante
Caixa
Estoques
2010
Passivo
2010
Circulante
2.740.000
22.500
Não Circulante
20.000.000 Não Circulante
Subvenções
2.000.000
PL
Ativo Biológico
11.195.000
Capital Social
Terreno
12.000.000
Lucros
Acumulados
TOTAIS
2011
25.957.500
20.000.000 TOTAIS
20.000.000
20.000.000
3.957.500
25.957.500
20.000.000
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS FINDOS EM 31
DEZEMBRO DE 2010 E 2011
2011
Faturamento Bruto
Tributos
Receita Bruta de Vendas
Deduções
Custo da Mercadoria Vendida
Despesas Operacionais
260.000
Resultado Financeiro
Outras Receitas e Despesas Operacionais
4.217.500
Lucro Líquido do Exercício
3.957.500
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
2010
Venda Entrega Futura
D= Caixa
C= Venda Entrega Futura (Redutora do Ativo)
IFRS: CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
INFORMAÇÕES – TREINAMENTO IFRS
TREINAMENTOS REALIZADOS
76
INSTITUIÇÕES ATENDIDAS
53
CONTABILISTAS E PROFESSORES
ESTUDANTES E OUTROS
10.142
3.714
TOTAL GERAL DE PARTICIPANTES
13.856
TOTAL DE PERGUNTAS/ RESPOSTAS – Aprox.
16.100
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
EM RELAÇÃO AO IFRS, VOCÊ:
21,9%
Desconheciam
completamente.
54,5%
Conheciam
superficialmente,
ouviram falar.
23,6%
Tinham pleno
conhecimento.
Fonte: WK Sistemas – Blumenau/ SC – www.wk.com.br
DEPRECIAÇÃO
A diferença no cálculo da depreciação contábil
introduzida pela Lei nº 11.638/2007 e Lei nº 11.941/2009,
NÃO TERÁ EFEITO para fins de apuração do lucro real da
pessoa jurídica, devendo ser considerados para fins
tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes antes do
IFRS.
O contribuinte deverá efetuar o ajuste dessa diferença
no Fcont e no Lalur.
Fonte: Solução de Consulta RFB 184/2012
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
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ifrs: contabilidade para pequenas e médias empresas