Contabilidade Societária
3
Prof. Dr. Fernando Caio Galdi
[email protected]
Redução ao
Valor Recuperável de Ativos
CPC 01
Impairment of Assets
IAS 36
2
1
Conceito de ATIVO
“Prováveis benefícios econômicos futuros
obtidos ou controlados por uma entidade como
resultado de transações ou eventos passados”.
No Brasil, introdução do conceito de controle (versus
propriedade);
O ativo pode contribuir diretamente ou indiretamente para
a geração de benefícios econômicos;
Mesas e cadeiras, por exemplo.
Podem ser tangíveis ou intangíveis.
Contabilidade Internacional
Ativo – geração de benefícios econômicos
Quando há redução no potencial de geração de
benefícios:
Por que deveríamos reduzir o valor do ativo? Qual a
fundamentação econômica?
Como resultado, há a aplicação do “famoso”
conceito: CUSTO ou MERCADO, DOS DOIS O
MENOR.
Contabilidade Internacional
2
Ativo – geração de benefícios econômicos
Custo ou mercado, dos dois o menor
ou
Custo ou valor recuperável, dos dois o menor?
Exemplos:
Clientes – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD);
Estoques – Provisão para “redução ao valor de mercado”;
Produtos acabados – custo x valor realizável líquido.
Por que não expandir tal conceito para ativos de longo
prazo?
Contabilidade Internacional
Teste de impairment: Quando?
O teste deverá ser realizado sempre que houver
algum indício de que seu valor recuperável
esteja abaixo do seu valor contábil.
A norma sugere alguns indicadores:
Externos:
Queda significativa do valor de mercado do ativo (acima do que seria esperado
como resultado da passagem do tempo ou sua utilização normal);
Mudanças adversas relacionadas a aspectos tecnológicos, econômicos ou
legais;
Aumento significativo das taxas de juros;
Os “ativos líquidos” excedem o valor de mercado da empresa.
Contabilidade Internacional
3
Teste de impairment: Quando?
Internos:
Evidência disponível sobre obsolescência ou dano físico;
Decisões estratégicas ou operacionais que podem trazer efeitos adversos sobre
o valor recuperável do ativo:
Planos de descontinuar o ativo; reestruturações operacionais.
Evidência disponível revelando que a performance do ativo está abaixo do que
foi inicialmente projetado.
A lista de indicadores sugeridos pela norma não
é exaustiva!!!
A empresa pode identificar outros indícios para realizar o
teste de impairment.
Contabilidade Internacional
Intangíveis com
vida útil indefinida
Periodicidade do teste:
Tal teste de impairment deverá ser realizado
anualmente ou toda vez que houver um indicador de
que o ativo tenha “sofrido” impairment.
Também é válido para intangíveis que ainda não
estejam em uso.
Contabilidade Internacional
8
4
Mensuração do Valor Recuperável
O valor recuperável de um ativo corresponde ao
MAIOR montante entre:
O valor líquido de venda:
Valor de venda (valor justo) menos os custos para vendê-lo;
ou
Seu valor em uso:
Consiste no valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados.
Contabilidade Internacional
Valor em uso
Para o cálculo do valor em uso, os seguintes
elementos
deverão
ser
levados
em
consideração:
Estimativa dos fluxos futuros de caixa que a entidade
espera obter com o ativo;
Expectativas sobre possíveis variações no montante ou
prazo dos fluxos de caixa futuros;
O valor do dinheiro no tempo, representada pela taxa livre
de risco;
O preço exigido por causa da incerteza inerente à
utilização do ativo (prêmio exigido pelo risco).
Contabilidade Internacional
5
Base para estimar fluxos de caixa futuros
Utilização de projeções de fluxo de caixa fundamentadas em
premissas razoáveis que representem a melhor estimativa
para a gestão da entidade;
Utilização de projeções de fluxo de caixa baseadas em
budgets/forecasts mais recentes aprovados pela gestão da
entidade
Detalhamento do fluxo de caixa: sugere-se um período de até 5 anos, a
não ser que um período maior possa ser justificado.
Utilização de projeções de fluxo de caixa acima dos 5 anos
utilizando uma taxa constante ou declinante de crescimento,
a não ser que um aumento seja justificável.
Contabilidade Internacional
Composição das estimativas para fluxos de caixa
futuros
As estimativas devem incluir:
Entradas de caixa pela utilização contínua do ativo;
Saídas de caixa que necessariamente ocorrerão para
manter o ativo em operação;
Fluxo de caixa líquido oriundo da venda do ativo ao final
de sua vida útil.
As estimativas não devem incluir:
Reestruturação futura em que a entidade ainda não tenha
se comprometido;
Aumento da performance do ativo;
Justificativa: o valor em uso deve ser calculado com base nas condições atuais
do ativo.
Contabilidade Internacional
6
Perdas por Impairment
Devem ser reconhecidas se, e somente se, o
valor recuperável do ativo for menor do que seu
valor contábil;
Nesta situação, o valor contábil deverá ser
reduzido ao valor recuperável;
Tal redução corresponde a uma perda por
impairment.
Contabilidade Internacional
Reversão das perdas por impairment
Caso alguma condição que levou a uma perda por
impairment não mais existir, a empresa poderá
recalcular o valor recuperável do ativo;
Caso o valor recuperável atual do ativo seja maior do
que o contabilizado, a entidade poderá reverter a perda
anteriormente reconhecida;
Limite da reversão: valor contábil do ativo.
Exceção: perdas por impairment reconhecidas para o
goodwill não poderão ser revertidas.
Contabilidade Internacional
7
Unidade Geradora de Caixa (UGC)
Consiste no menor grupo identificável de ativos cujas
entradas de caixa sejam altamente independentes dos
demais ativos.
Pode ser um
operacional;
único
ativo
ou
até
um
segmento
Caso haja impairment para uma UGC que corresponda a
um grupo de ativos, a entidade deverá:
Primeiramente reconhecer uma redução do goodwill alocado a tal
unidade geradora de caixa;
Reduzir o valor contábil dos outros ativos pro-rata.
Contabilidade Internacional
Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes – CPC 25
16
8
Passivo
Definições;
Reconhecimento;
Mensuração.
Definições
Provisão:
Passivo:
É um passivo de prazo ou de valor incertos.
É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos,
cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade
capazes de gerar benefícios econômicos.
Evento que cria obrigação:
É um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça
com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar
essa obrigação.
9
Definições
Obrigação legal:
É uma obrigação que deriva de:
(a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos);
(b) legislação; ou
(c) outra ação da lei.
Obrigação não formalizada:
É uma obrigação que decorre das ações da entidade em que:
(a) por via de padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de
declaração atual suficientemente específica, a entidade tenha indicado a outras partes que
aceitará certas responsabilidades; e
(b) em consequência, a entidade cria uma expectativa válida nessas outras partes de que
cumprirá com essas responsabilidades.
Definições
Passivo contingente é:
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que
não é reconhecida porque:
(i) não é provável que uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos seja
exigida para liquidar a obrigação; ou
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.
Ativo contingente:
É um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros
incertos não totalmente sob controle da entidade.
10
Provisão e outros passivos
As provisões são distinguidas dos outros passivos, pois
há incerteza em relação ao prazo ou ao valor do
desembolso futuro;
Outros passivos:
(a) as contas a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou
recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o
fornecedor;
(b) passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são
valores a pagar por bens e serviços fornecidos ou recebidos, mas que não
tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o
fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores
relacionados com pagamento de férias).
Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a
incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.
Reconhecimento
Uma provisão deverá ser reconhecida quando:
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)
como resultado de evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.As
provisões são distinguidas dos outros passivos, pois há incerteza em
relação ao prazo ou ao valor do desembolso futuro;
11
Reconhecimento
Passivo contingente:
A entidade não deve reconhecer passivos contingentes;
Os passivos contingentes devem ser divulgados em notas explicativas (a
não ser que a possibilidade seja considerada como remota);
Ativo contingente:
A entidade não deve reconhecer ativos contingentes;
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma
vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém,
quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é
um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.
Mensuração
A entidade deve utilizar a melhor estimativa do
desembolso exigido para liquidar a obrigação;
A entidade pode calcular o “valor esperado”, por meio
da avaliação dos cenários possíveis;
Ajuste a valor presente: deve ser realizado (a não ser
que os efeitos não sejam considerados como materiais).
12
Receitas
CPC 30
Revenue
IAS 18
25
Definições
Receita:
É o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período
proveniente das atividades ordinárias da entidade que resultam
no aumento do seu patrimônio líquido, exceto as contribuições
dos proprietários.
Income that arises in the course of ordinary activities of na entity and is referred to by a
variety of different names including sales, fees, interest, dividends and royalties.
13
Escopo – CPC 30
Venda de produtos;
Prestação de serviços;
Utilização, por parte de terceiros, de ativos da
entidade.
Venda de Bens
O termo “bens” inclui bens produzidos pela
entidade com a finalidade de venda e bens
comprados
para
revenda,
tais
como
mercadorias compradas para venda no atacado
e no varejo, terrenos e outras propriedades
mantidas para revenda.
14
Pretação de Serviços
A prestação de serviços envolve tipicamente o
desempenho da entidade em face da tarefa estabelecida
contratualmente a ser executada ao longo de um
período acordado entre as partes.
Alguns serviços estão diretamente ligados a contratos
de construção, os quais são tratados especificamente
pela IAS 11 (CPC17) e, portanto, estão fora do escopo
da IAS 18 (CPC 30).
Utilização, por parte de terceiros, de
ativos da entidade
Juros (Interest):
Royalties:
Encargos pela utilização de caixa e equivalentes de caixa ou de
quantias devidas à entidade.
Encargos pela utilização de ativos de longo prazo da entidade,
como, por exemplo: patentes, marcas, direitos autorais e
software de computadores.
Dividendos:
Distribuição de lucros a detentores de instrumentos patrimoniais
na proporção das suas participações em uma classe particular do
capital.
15
Receita - Venda de Produtos
O reconhecimento da receita ocorrerá quando
todas as seguintes condições forem satisfeitas:
A entidade transferiu ao comprador todos os riscos significativos;
A entidade não possui envolvimento na gestão do ativo
(usualmente associado à propriedade ou controle);
O montante da receita pode ser confiavelmente mensurado;
É provável que os benefícios econômicos associados à transação
irão para a entidade;
Os custos incorridos (ou os que serão incorridos) em relação à
transação podem ser confiavelmente mensurados.
Receita - Venda de Produtos
Há risco significativo quando (exemplos):
A entidade retém uma obrigação caso haja performance
insatisfatória (não coberta pelas provisões normais);
Quando a receita estiver condicionada à venda do produto pelo
seu comprador a um terceiro (bancas de revistas, por exemplo);
Quando a instalação do bem ainda não ocorrida é parte
significativa do contrato de venda;
Quando o comprador tem o direito de rescindir a compra por uma
razão estipulada no contrato de venda para o qual a entidade
esteja incerta sobre a probabilidade de retorno.
16
Receita – Prestação de Serviços
O reconhecimento da receita ocorrerá quando
todas as seguintes condições forem satisfeitas:
O montante da receita pode ser confiavelmente mensurado;
É provável que os benefícios econômicos associados à transação
irão para a entidade;
O estágio de cumprimento da transação pode ser confiavelmente
mensurado na data do balanço;
Os custos incorridos (ou os que serão incorridos) em relação à
transação podem ser confiavelmente mensurados.
Receita – Prestação de Serviços
Métodos para avaliação
cumprimento do contrato:
do
estágio
de
Serviços realizados na data como porcentagem do total de serviços
a serem realizados;
A proporção de custos incorridos na data em relação ao total dos
custos estimados da transação;
17
Receita – Juros, Royalties e Dividendos
O reconhecimento da receita ocorrerá quando
todas as seguintes condições forem satisfeitas:
O montante da receita pode ser confiavelmente mensurado;
É provável que os benefícios econômicos associados à transação
irão para a entidade;
Receita – Juros, Royalties e Dividendos
A receita deverá ser reconhecida conforme as
seguintes bases:
Juros: segundo o effective interest method (IAS 39);
Royalties: com base no regime de competência, de acordo com a
substância do contrato;
Dividendos: quando o direito do acionista de receber o
pagamento é estabelecido.
18
Demonstração dos Fluxos
de Caixa – CPC 03
37
37
Visão Geral
Demonstrações Contábeis – lei 11.638/07
Balanço Patrimonial (BP)
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Demonstração do Resultado Abrangente
Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL)
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Somente para companhias abertas
38
19
Visão Geral
DFC
Art. 176 (lei 11.638/07)
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido,
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e
publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
39
Visão Geral
DFC
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV
e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no
mínimo:
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações
ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e
equivalentes de caixa, segregando-se essas
alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;
40
20
Visão Geral
DFC
Lei 11.638/07
CPC 03
IAS 7
41
Visão Geral
Definições
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários
disponíveis.
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo,
de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em caixa e
que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de
valor.
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e
equivalentes de caixa.
42
21
Visão Geral
Exemplo de apresentação – nota explicativa
Caixa e equivalentes de caixa consistem de numerário em mãos,
saldos em poder de bancos e investimentos em instrumentos do
mercado financeiro. Caixa e equivalentes de caixa incluídos na
demonstração do fluxo de caixa compreendem:
20X2
40
190
230
Caixa e saldos em bancos
Aplicações financeiras de curto prazo
Caixa e equivalentes
20X1
25
135
160
43
Visão Geral
Definições
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de
receita da entidade e outras atividades diferentes das de
investimento e de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e venda de
ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes
de caixa.
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças
no tamanho e na composição do capital próprio e endividamento da
entidade.
44
22
Estrutura da DFC
.Caixa
.AC
.PC
.PNC
.ANC
.PL
Caixa + AC + ANC – PC – PNC = PL
∆Caixa + ∆AC + ∆ANC – ∆PC – ∆PNC = ∆PL
Portanto,
∆Caixa = ∆PL – ∆AC + ∆PC – ∆ANC + ∆PNC
LL – dividendos + aumento de Capital
45
Estrutura da DFC
Atividades Operacionais
Recebimentos de Clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamento de Salários etc
Ativo
Circulante
Ativo
Não
Circulante
Atividades de Investimento
Aplicações Financeiras de Longo Prazo
Compras/Vendas de Imobilizado
Investimentos etc
(simplificação)
Passivo
Circulante
Passivo Não
Circulante
Patrimônio
Líquido
Atividades de Financiamento
Empréstimos Obtidos
Emissão de Títulos de Dívida
Aumento de Capital (Emissão de Ações)
Pagamento de Dividendos etc
46
23
Classificação das Operações
A empresa deve escolher com cautela as
categorias de classificação
A classificação deve ser consistente de ano para
ano
Exemplo:
Se os juros recebidos são classificados como atividades de investimento
no ano X1, deverão assim continuar no ano X2.
Pelo CPC 03 pode-se classificar os juros recebidos como decorrentes da
atividade operacional ou da atividade de investimentos.
47
Classificação das Operações
•
Uma única transação pode originar duas
classificações diferentes para os fluxos de caixa dela
decorrentes
Exemplo:
O pagamento de dívidas pode ter dois componentes:
A porção do repagamento do principal atividades de financiamento
O pagamento de juros atividades opercionais ou financiamento
48
24
Classificação das Operações
•CPC 3
Juros e dividendos pagos podem ser classificados nas atividades
operacionais ou de financiamento.
Juros e dividendos recebidos podem ser classificados nas atividades
operacionais ou de investimento.
Tratamento dos JSCP é idêntico ao dos dividendos.
49
Classificação das Operações
Transações Não-Caixa
As atividades de investimento e financiamento que não
envolvam caixa não devem ser incluídas na DFC
Essas transações devem ser detalhadas em notas explicativas
Exemplos
Conversão de Dívida em PL (debêntures conversíveis em ações)
Emissão de ações para aquisição de Imobilizado
50
25
Visão Geral
Estrutura – 4 componentes
VALE
R$ Milhões
Resumo da Demonstração
do Fluxo de Caixa
(1) Fluxos de Caixa das operações
(2) Fluxos de Caixa dos investimentos
(3) Fluxos de Caixa dos financiamentos
(4) Aumento/diminuição de caixa e equivalentes (1+2+3)
(5) Caixa e equivalentes no início do período
(6) Caixa e equivalentes no final do período (4+5)
2006
2007
13.929
(37.496)
30.642
7.075
2.703
9.778
20.347
(18.777)
(9.220)
(7.650)
9.778
2.128
51
Forma de Apresentação da DFC
Empresa Exemplo S.A.
Demonstração dos Fluxos de Caixa
01.01.XX a 31.12.XX
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Entradas e Saídas de Caixa provenientes das Operações
Pode ser demonstrado por dois métodos: direto ou indireto
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Entradas e Saídas de Caixa originadas dos investimentos em ativos de longo prazo
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Entradas e Saídas de Caixa oriundas dos financiamentos da empresa
(=) Variação Líquida de Caixa
(+) Saldo Inicial de Caixa (conforme balanço inicial)
(=) Saldo Final de Caixa (conforme balanço final)
xxxxxxx
xxxxxxx
xxxxxxx
52
26
Forma de Apresentação da DFC
• CPC3.20 e IAS7.18
53
Forma de Apresentação da DFC
• CPC3 e IAS7
• Fluxos de caixa de juros, dividendos e juros sobre o
capital próprio recebidos e pagos devem ser
apresentados separadamente
• Fluxos de caixa de pagamentos de imposto de renda
devem ser apresentados separadamente, como
atividades operacionais, a não ser que possa ser
identificado com atividades de financiamento ou
investimento
54
27
Forma de Apresentação da DFC
Diferença entre Método Direto e Indireto:
Apresentação do Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Método Direto:
Descreve quais foram os recebimentos e pagamentos
operacionais do período
Exemplos: recebimento de clientes, pagamento de
fornecedores, pagamento de salários e impostos
Mais simples de ser entendido por usuários sem
conhecimentos contábeis específicos
Recomendado pelo IAS7 e CPC3
55
Métodos de Apresentação da DFC
Método Direto:
(a) Recebimentos de Clientes
(b) Juros Recebidos
Podem ser atividades de investimento
(c) Dividendos Recebidos
(d) Caixa consumido pelas atividades operacionais (salários,
gastos administrativos, etc)
(e) Pagamento a fornecedores
Pode ser atividades de financiamento
(f) Juros Pagos
(g) Impostos sobre a renda pagos
56
28
Métodos de Apresentação da DFC
Método Indireto:
Resultado Líquido do Exercício
(+/-) Despesas/Receitas que não representam saídas/entradas
de caixa
Ex: depreciação, amortização, REP
(+/-) Variações dos Ativos e Passivos Operacionais
Ex: (-) aumento de clientes
(+) diminuição de estoques
(+) aumento de fornecedores
57
Exemplo de DFC – Cia. 1
Descrição das Contas
ATIVO
CIRCULANTE
Disponível
Duplicatas a receber
Total do Ativo
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Lucros Acumulados
Total do Passivo
31.05.X0
Demonstração do Resultado
Receita de Serviços
(-) Custo de Serviços Prestados
(=) Lucro Bruto
Lucro Líquido
30.06.X0
100
150
250
120
200
320
200
50
250
240
80
320
Junho/X0
1.500
(1.470)
30
30
58
29
Exemplo de DFC – Cia. 1
Demonstração das Entradas e Saídas de Caixa
Junho/X0
Entradas (provenientes de)
Recebimento de Serviços
1.450
Aumento de Capital
40
Total das Entradas
1490
Saídas (pagamento de)
Gastos relativos aos Serviços Prestados
Total das Saídas
1.470
1.470
Aumento de Caixa
20
(+) Saldo inicial de Caixa
100
(=) Saldo final de Caixa
120
59
Exemplo de DFC – Cia. 1
Método DIRETO
Demonstração do Fluxo de Caixa
Junho/X0
Atividades Operacionais
Recebimentos de Serviços
1.450
Gastos relativos aos Serviços Prestados
Fluxo de Caixa das Operações
(1.470)
(20)
Aumento de Capital
40
Fluxo de Caixa de Financiamentos
40
Aumento de Caixa
20
(+) Saldo inicial de Caixa
100
(=) Saldo final de Caixa
120
60
30
Exemplo de DFC – Cia. 1
Método INDIRETO
Demonstração do Fluxo de Caixa
Junho/X0
Atividades Operacionais
Lucro do Período
30
(-) Aumento de Duplicatas a Receber
(50)
Fluxo de Caixa das Operações
(20)
Aumento de Capital
40
Fluxo de Caixa de Financiamentos
40
Aumento de Caixa
20
(+) Saldo inicial de Caixa
100
(=) Saldo final de Caixa
120
61
Exemplo de DFC – Cia. 2
Descrição das Contas
ATIVO
CIRCULANTE
Disponível
Estoques
Total do Ativo
PASSIVO
CIRCULANTE
Fornecedores
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Lucros Acumulados
Total do Passivo
31.03.X0
Demonstração do Resultado
Receita de Vendas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
(=) Lucro Bruto
Lucro Líquido
30.04.X0
100
370
470
220
300
520
200
240
150
120
470
150
130
520
Abril/X0
1.000
(990)
10
10
62
31
Exemplo de DFC – Cia. 2
Demonstração das Entradas e Saídas de Caixa
Abril/X0
Entradas (provenienetes de)
Recebimento de Vendas
1.000
Total das Entradas
1.000
Saídas
Pagamento de Compras (Fornecedores)
Total das Saídas
(880)
(880)
Aumento de Caixa
120
(+) Saldo inicial de Caixa
100
(=) Saldo final de Caixa
220
63
Exemplo de DFC – Cia. 2
Método DIRETO
Demonstração do Fluxo de Caixa
Abril/X0
Atividades Operacionais
Recebimentos de Vendas
1.000
Pagamentos de Compras (Fornecedores)
Fluxo de Caixa das Operações
(880)
120
Aumento de Caixa
120
(+) Saldo inicial de Caixa
100
(=) Saldo final de Caixa
220
64
32
Exemplo de DFC – Cia. 2
Método INDIRETO
Demonstração do Fluxo de Caixa
Abril/X0
Atividades Operacionais
Lucro do Período
10
(+) Aumento de Fornecedores
40
(+) Diminuição de Estoques
70
Fluxo de Caixa das Operações
120
Aumento de Caixa
120
(+) Saldo inicial de Caixa
100
(=) Saldo final de Caixa
220
65
Tópicos Especiais
Ajustes ao Lucro Líquido
Depreciações e Amortizações;
Resultado de Equivalência Patrimonial;
Juros de Longo Prazo;
Variação Cambial;
Resultado na venda de investimentos, ativo
imobilizado ou intangível;
66
33
Download

Ativo