O SÃO FRANCISCO
ANO IV
ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP
Jul/Set/2009
Editorial
Nesta edição:
Editorial:
O Verbo que cria também mata
01
Destaque:
Dignidade da Pessoa Humana
Valorização Profissional
02
02
Crônica:
Michael Jackson: Músico ou
03
Produtor?
A Face Coerente de Michael
Jackson
03
Reminiscências
05
Momento Poético:
A Verdade
05
Utilidade Pública:
Lei Maria da Penha
06
Saúde:
Dicas Importantes
Receita Antigripe
07
07
Dicas:
08
Ser Útil Faz Bem à Saúde
Uso Abusivo de Aparelhos Ele08
trônicos
Variedades:
Ranking Escolhe USP em 38º
Nota de Agradecimento
GESEC 2009
Nota de Protesto
Eu Indico: Peças de Teatro
N. 7
09
09
09
09
10
O que se Faz?: CCInN
10
Lei Antifumo - O Bicho Papão
10
Reconstituindo Nossa História:
11
Jorge Leite Guedes
O VERBO QUE CRIA, TAMBÉM MATA
Responsabilidades e Irresponsabilidades dos Órgãos de Imprensa
poder do Verbo gera a vida ou conduz à morte, tal a força da energia que
encerra. Diz o Gênesis mosaico que Deus criou o mundo através do Verbo:
“Faça-se a luz, e a luz se fez”; equivale dizer que o Pensamento verbalizado plasma a
Realidade. Se tivéssemos consciência do poder do pensamento verbalizado sobre os outros
seres e sobre a natureza, se tivéssemos evoluído o suficiente para plasmar o positivo, nossa raça não estaria tão degenerada, a caminho da extinção quase total.
O
O Verbo orienta e desorienta, cria e destrói, ensina e corrompe; tudo depende do
uso que façamos dessa energia cósmica. No Universo, tudo é dual, e o arbítrio individual
ou coletivo é que nos faz pender para um lado ou para o outro. Uma palavra dita em momento inadequado ou uma frase repetida para a mente sensível de uma criança podem
marcar definitivamente o homem.
A palavra dita jamais pode ser recolhida, ainda que desmentida, o que leva a maledicência ao patamar de um dos maiores cânceres da Humanidade. Formadora da opinião
pública, a Imprensa torna-se uma arma quando não prima pela ética, pela apuração minuciosa de suas reportagens junto a fontes confiáveis, pela fidelidade aos princípios da verdade que não se coadunam com “achismos”, denúncias sem fundamento, suposições e
insinuações vazias e inconseqüentes. Não existe, sequer, o cuidado de desmentir o publicado, quando não se confirmam as denúncias ou se inocentam os acusados. Isso porque a
cultura do negativo é a tônica que garante a audiência e a vendagem de noticiários: a Humanidade ainda se alimenta de lixo mental. Mais grave se faz quando notícias são propositalmente manipuladas e alteradas de sentido para produzir sensacionalismos e angariar
projeção profissional. Infelizmente, isso não é raro em nossos dias.
O Jornal “O São Francisco”, como critério básico de sua existência, procura primar sempre pela positividade de suas matérias, pela utilidade que presta à vida pessoal e
profissional de seus leitores e pelo compromisso com a verdade.
Em sua 7ª edição, você vai encontrar temas positivistas e esclarecedores como:
Dignidade da pessoa humana, valorização profissional, a face positiva de Michael Jackson
(astro da música morto em 25 de junho que teve sua vida e carreira destruídas pela Imprensa sensacionalista), orientações sobre saúde, um pouco de esclarecimento sobre a Lei
Maria da Penha, além das já tradicionais colunas biográficas de nossos colegas, os aniversariantes do trimestre e a agenda cultural para você se divertir, adquirindo cultura.
APROVEITEM O LADO POSITIVO DAS COISAS E DAS PESSOAS!
?Quem sou eu?: Kátia Müller
11
Conceição Vitor
Aniversariantes da Vez
11
(Imprensa)
Agenda Cultural
12
ISSN: 1983—862X
Tiragem: 500exemplares
Os interessados em publicar matérias
deverão encaminhá-las ao Serviço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo
I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo email: [email protected].
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Destaque
DIGNIDADE DA PESSOA E CONVIVÊNCIA HUMANA:
BREVES CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS
O saudoso e sempre presente Professor e antigo aluno Goffredo da Silva Telles definia o Direito, de forma sintética, como: a
disciplina da convivência humana. Essa definição sempre me pareceu simples e clara, mas -simultaneamente- cheia de mistério.
A simplicidade dessa afirmação está no fato de que ela possui apenas dois substantivos que devem atuar de forma complementar. Dito de outro modo a convivência deve ser disciplinada,
mas a disciplina (o direito) influencia a forma de ser dessa mesma
convivência e por que isso? Qual a razão que torna necessária o
disciplinamento da convivência humana? Essa pergunta é uma
pergunta central da própria Filosofia do Direito. Nas próximas
linhas ofereço não uma resposta, mas um caminho possível para
reflexão.
A possibilidade da ação é sempre ilimitada, podendo o ser
humano praticar atos que o aproxime da ordem divina ou o igualem
à mais horrível das bestas feras. É com a finalidade de disciplinar
as ações dos diversos e múltiplos seres humanos que compõem
uma sociedade que existe o Direito. Nesse sentido é que o Direito é
o correto: o reto comum.
A fim de que se concretize o exercício do ‘reto comum’ em
uma determinada sociedade é de fundamental importância o respeito à dignidade de todos os indivíduos que a compõem. A mera
possibilidade de escolher o curso de sua própria ação, a liberdade
por si só, é incapaz de servir como base para o florescimento da
dignidade do ser humano. O que a constitui é a consideração da
existência dessa liberdade em todos os seres humanos e não o mero
desejo de seu exercício.
Devemos lembrar que a dignidade da pessoa é um valor
capaz de oferecer um norte para a ação humana. E retornando a
definição do Direito enquanto disciplina da convivência humana, o
que -definitivamente- não podemos perder de vista é que o disciplinamento da convivência não deve ser arbitrário, mas -pelo contrário- há de ter como objetivo o respeito à dignidade daqueles que
integram determinada sociedade. Uma das formas de entender o
trabalho do jurista é como o profissional que tem como objetivo a
orientação e disciplina da ação humana, na perspectiva da não
violação da dignidade de todos e todas.
Sempre é revigorante lembrar o sábio conselho de Mestre
Goffredo: “Este páteo de pedra é o jardim de meus sonhos.”
GUILHERME ASSIS DE ALMEIDA
Professor doutor do Departamento de Filosofia
e Teoria Geral do Direito da USP.
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VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Fim de férias, início de um novo semestre... tempo de renovar energias, repensar planos, reescrever metas. Como incentivo, em
31 de julho, a Associação dos Funcionários promoveu um evento, no
Auditório XI de Agosto, que, entre o divertido e o sério, trouxe à
tona um tema de real relevância no contexto em que estamos inseridos: valorização profissional.
A idéia surgiu da queixa de alguns funcionários que estavam
se sentindo depressivos e com baixa estima. Buscando uma forma de
ajudar um número maior de pessoas, foi pensada uma palestra e partiu
-se em busca de patrocínio por intermédio da Fundação Arcadas.
Entre outros atrativos do evento, a palestra foi proferida por
uma profissional nipodescendente. Meiry Kamia, psicóloga, mestre
em administração de empresas e empresária, é pesquisadora do comportamento organizacional e desenvolve palestras e treinamentos
com metodologia diferenciada. Segunda geração de uma família de
ilusionistas, Meiry é reconhecida internacionalmente e premiada
como melhor mágica da América Latina pela Federação LatinoAmericana de Sociedades Mágicas.
A grande mágica da divertida tarde foi aprender como
desenvolver a autovaloração dentro de cada um de nós, pela consciência do dever cumprido, pelo prazer de fazer o melhor, não
para o chefe ou para a empresa, mas por nós mesmos. Provar a
nós mesmos o quanto somos capazes e termos consciência de que
demos o melhor é a chave do sucesso e da auto-realização. Não
há que se fazer o melhor por causa de..., ou em troca de..., ou para
que... Fazer o melhor pela consciência do dever, sem esperar o
reconhecimento alheio ou a recompensa financeira. O reconhecimento tem de emergir de nós mesmos, e a recompensa é a vida
que provém.
Vou tentar resumir o que fez muita gente enxugar os
olhos depois de ouvir: uma estória que é a história da maioria de
nós. Ah, a aposentadoria! Que bênção! Descansar, vender o relógio, curtir a família e os amigos, empreender novos projetos de
vida! Adeus trabalho!
“Ao completar 35 anos de suado trabalho, um pedreiro decidiu
se aposentar. Não agüentava mais. Anos e anos de luta e não
conseguira sequer sua casa própria. Vida ingrata! Avisou o
patrão, que lastimou sua saída, pois se tratava de um excelente
profissional. Excelente profissional? Nunca havia sido elogiado, nunca obteve reconhecimento, muito menos recompensa
financeira?! De que havia adiantado ser um ‘excelente
profissional’?
Emocionado, o patrão lhe disse: - Vou lhe pedir uma última
coisa. Quero construir uma casa e como você é o melhor pedreiro que eu conheço, é meu desejo que a construa para mim.
Contrariado, ele aceitou; afinal, não conseguira dizer não em
35 anos..., não iria ter coragem de o dizer agora. E começou a
construção, totalmente desmotivado. Vou me aposentar mesmo... pensava. Comprou materiais de péssima qualidade porque não estava com paciência para escolher. Levantou as paredes meio tortas, o piso ficou meio desnivelado, o acabamento
de terceira categoria... E daí? Já estou fazendo muito além
daquilo que deveria!
Finalmente, a casa ficou pronta. A pior obra da sua vida. Pouco
importava, ele queria mesmo era ir embora. Antes, porém, o
patrão o chamou para se despedir. Deu-lhe um abraço como
nunca o havia feito, estendeu-lhe as mãos com uma chave e disse:
- Tome. Esse é o meu presente pelos seus 35 anos de dedicação
ao trabalho e pela sua competência. A casa que você acabou de
construir é sua.”
Repensemos nossos conceitos e nossos valores a respeito de
trabalho, competência, reconhecimento, recompensa...
Conceição Vitor (Imprensa)
Dalva Veramundo (DPM)
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Crônica
“MICHAEL JACKSON: MÚSICO OU PRODUTOR?”
“- Foi o Senhor que pintou este quadro?
- Claro. Por que duvida?
- É que ele não se parece com o Senhor.”
Do humorista Groucho Marx.
“Quando surgiu na cena musical com seus irmãos, integrando os Jackson Five, Michael Jackson já era diferenciado,
como integrante e como solista: os magníficos grupos vocais
negros da época (Delfonics, Blue Magic, Stylistics), se apresentavam em linha no palco; por vezes, um cantor se destacava
para um solo, mas logo se recolhia à formação original, perfilando-se.
Michael Jackson já começava à frente dos outros integrantes desde o início, transformando o restante em meros acompanhadores.
O tempo passou rápido, e o talento do menino já não
cabia nos limites do grupo; o menino adolesceu, cresceu, gravou um primeiro disco (na época era disco...), recebido com
entusiasmo mediano pelo mercado, mas percebeu que era pouco, em termos musicais sim, mas principalmente mercadológicos. Os executivos das gravadoras também acordaram.
Em parceria com o genial maestro e
produtor Quincy Jones, Michael
lançou o estupendo “Off the Wall”,
um trabalho que revestia de ritmo,
cor e modernidade todo o legado da
música negra norte-americana produzida desde a Motown de Barry
Gordy, passando pela Stax de Memphis, produzida até então.
Musicalmente, Michael Jackson, como Stevie Wonder
antes dele, e Prince logo após, foi a síntese entre respeito ao passado e olhos no futuro, ajudado por uma nascente tecnologia musical
plena de possibilidades. Porém, eis que Michael olhou para a sua
música e para o mercado em que ela se inseria, analisou o que se
produzia não apenas para o mercado negro, e vislumbrou todo um
espaço inexplorado até então para um artista como ele.
E eis que Michael Jackson e Quincy Jones apresentaram ao mundo o que o mundo queria: um produto completo,
abrangente e acabado, cujas partes que o compõem formam o
que hoje chamamos de Mídia, com música, dança, vestuário,
propaganda, shows espetaculares. Como a ópera em séculos
passados, que era considerada o espetáculo completo por abarcar várias artes para compô-la, Michael e Quincy produziram
algo cujas partes não podiam ser dissociadas, e concorriam
igualmente em estatura e importância: o conglomerado que
atende pelo título de “THRILLER”.
E aqui começa uma dissociação entre Michael Jackson
e a Música. Um produto assim, ao ser pensado em seus fundamentos, precisa de pontos de apoio reconhecíveis, como na
própria ópera havia trechos de canções populares e acessíveis
para o público. E Michael condicionou sua música para fazer
parte desta estrutura gigantesca.
Aqui entra a anedota que coloquei como epígrafe: não
se reconhece Michael Jackson em suas músicas. Quando, por
exemplo, ouvimos as love songs ou as músicas de protesto
de Stevie Wonder, vemos o próprio Stevie; se ele se divorcia,
ou sofre um acidente (o que chegou a acontecer), está em sua
música. retrato fiel de seu compositor, genial, sexual e anárquico, resvalando para um romantismo cínico.
A música de Michael Jackson deixou de parecer com
Michael Jackson desde “Off the Wall”, escorando-se num
modelo de letra e música que é sempre o mesmo, equilibrandose entre boas intenções, romantismo e pitadas de pieguismo.
Nenhum dos dramas pelos quais passou está em sua música,
nem mesmo seu decantado mundinho particular está lá. Um
homem que, ao que consta, precisava que lhe aplicassem anestesia geral para poder dormir, deveria ter ao menos um Blues
dos bons guardado em alguma gaveta. Não tinha.
A antevisão de Michael e Quincy Jones confirmou-se:
uma estrutura, da qual a música é apenas parte e não princípio, iria
guiar o mercado desde então até hoje, pois é impossível lançar-se
um CD sem seu correspondente visual, o Video Clip, e o público
parece não conseguir conceituar como “música” o que ele não
VÊ. Neste contexto, a música não precisa mais parecer com ninguém, não precisa ser a cara de papai ou de mamãe, pois o clip
dirá do que se trata, mesmo que a música seja sobre o Natal e
mostrem alguém degolando o Ronaldinho ...
Claro, Michael Jackson não planejou isto. Como músico popular, queria apenas produzir entretenimento completo e
incontestável, além, claro, de ser alçado à categoria de Rei, o
que, no final das contas, conseguiu.
Em todo caso, o cantor talentoso, o dançarino genial e
original, tem encantamento duradouro, e a forte impressão de
que Michael Jackson deixou de ser músico para tornar-se ele
próprio O Produtor, seria apenas uma escolha como outra qualquer se não fosse por um detalhe: o Produtor foi matando aos
poucos sua própria galinha dos ovos de ouro, e em público
condenou o Artista ao anedotário, transformou sua imagem em
visão grotesca e parece ter deixado pronto até o roteiro dos
“shows” do enterro.
Assim não dá.
O músico Michael Jackson e o Produtor Michael Jackson foram definhando a olhos vistos, e ambos partiram com
cara de quem já havia morrido algumas vezes.
“Não sei você, mas acho que ninguém precisa morrer
tanto.”
Texto enviado por
Valdir José Maria. (Serviço de Alunos de graduação)
A FACE COERENTE DE MICHAEL JACKSON
Jackson não só gravou como compôs várias músicas de
conteúdo humanista e empunhou a bandeira humanitária que
pautou sua vida nos últimos 25 anos: a face coerente de um
homem-astro que a mídia não se interessou em divulgar, pois o
positivo não dá Ibope nem vende jornais.
Após sofrer acidente com queimaduras por fogos de
artifício, durante as gravações de um comercial da PEPSI, em
1984, Michael recebeu uma indenização de US$ 1,5 milhão,
integralmente usados para a criação do Michael Jackson Burn
Center, um centro de recuperação para crianças vítimas de
queimaduras.
No mesmo ano, os lucros da turnê “Victory Tour”,
ainda cantando com seus irmãos, foram totalmente doados
para instituições de caridade.
O SÃO FRANCISCO
ANO IV - N. 7
4
Crônicas
Em 1992, gravou Heal the World (cure o mundo), mesmo
nome da Fundação que criou para gerenciar campanhas humanitárias encabeçadas por ele. Em fevereiro, durante coletiva no
New York Radio City Music Hall, em Nova York, Michael anunciou uma nova turnê mundial para arrecadar dinheiro para a
fundação, que combatia a propagação do HIV, o diabetes juvenil
e apoiava outras fundações, como a Ronald McDonald e a Make
a Wish. Todo o lucro da World Dangerous Tour, que quebrou
todos os recordes de vendagem, de execução e de público, foi
doado à instituição.
No ano seguinte, na
cerimônia da posse de Bill
Clinton, cantou Gone too soon
(Acabou tão rápido), também de
sua autoria, chamando a atenção do mundo para a questão
das vítimas do HIV, assunto
que, àquela época, ainda era
tabu no mundo. Em 1994, doou
US$ 500 mil à fundação que
leva o nome da amiga, a Elizabeth Taylors Aids Foundation.
Mais do que ajuda financeira,
Jackson levava o conforto da
sua presença em visitas secretas a hospitais e orfanatos, e mantinha quartos com equipamentos hospitalares em seu rancho, na
Califórnia, para que crianças em estado terminal pudessem visitá
-lo, por acreditar que a alegria ajuda a amenizar a dor.
Além de doar milhões para as vítimas e transportar 46
toneladas de suprimentos a Sarajevo (1994), local devastado por
guerra, Michael também doou US$ 120 mil para pagar o transplante de fígado a uma criança abandonada em orfanato.
Após sua segunda visita à África e seu
encontro com Nelson Mandela, Michael
convocou cerca de 40 artistas de renome
no mundo da música para a gravação de
um compacto e um clip com todos os
direitos autorais cedidos à ajuda humanitária contra a fome naquele Continente.
We are the world (nós somos o mundo), composição sua em parceria com o amigo e compadre Lionel Ritchie, angariou cerca de
50 milhões de dólares para as vítimas da fome na África.
They don´t care about us (eles não se preocupam conosco)
fala da violência da polícia e dos poderosos contra os pobres e
os povos de outras raças. Esse clip foi gravado em várias partes
do mundo de maneiras diferentes. No Brasil, em 1996, Michael
gravou na favela do Morro Dona Marta, Rio de Janeiro; e no
Pelourinho, em Salvador, acompanhado pela banda “Olodum”.
Novamente, todos os direitos autorais de Michael, que produziu
e bancou o projeto sozinho, foram cedidos para causas humanitárias, principalmente na Índia e na Nova Zelândia.
Michael & Friends foi outro projeto humanitário que
consistiu em uma série de concertos beneficentes, dentro dos
territórios americano e europeu, com a participação de vários
artistas famosos, durante todo o ano de 1999.
A ação de Jackson ia além de cantar e assinar cheques
de doações. Discursava pelo mundo todo, exortando pessoas
comuns e pessoas poderosas para a miséria do Planeta (Man in
racismo e para o preconceito (Black or White). Exortava,
inclusive e principalmente, o seu próprio País, os Estados
Unidos.
Em 2000, Michael Jackson foi eleito o “Artista do
Século” e o “Artista do Milênio”, deixando para trás ícones
como Elvis Presley, Frank Sinatra, The Beatles, e outros. No
mesmo ano, entrou para o Guiness World Records por ser
mantenedor de mais de 39 organizações humanitárias. Em
50 anos de vida e 44 de carreira, foi o único na história a
receber 13 inscrições no Guiness World Records.
No Rancho Neverland, além da residência pessoal,
Michael mantinha um parque de diversões completo, um
mini-zoológico, salão de jogos, várias piscinas naturais, uma
enorme mesa com oitenta assentos ao ar livre, quartos
especiais para crianças enfermas, etc. Semanalmente, seus
furgões saíam na periferia pobre de Los Angeles para
recolher crianças carentes (junto com um acompanhante) e levar
para o Rancho, onde passavam o dia brincando, se
alimentavam, ganhavam brinquedos e eram levadas de volta
para suas casas. Crianças da Fundação Heal the World,
crianças de rua... todos brincavam e comiam juntos.
Segundo o jornalista britânico Jonathan Morgallis, cerca de
dez mil crianças visitavam o Rancho anualmente.
“United we stand: What more Can I give?” (Estamos
unidos: o que mais eu posso dar?) é uma canção composta por Jackson
para ajudar as vítimas dos ataques de 11 de setembro, nos Estados
Unidos, em 2001. Foram arrecadados cerca de dois milhões de
dólares através da venda de mais de 46 mil ingressos para três
concertos beneficentes. O mesmo se deu por ocasião do tsunami
ocorrido na Ásia, em dezembro de 2004. Nessa época, Michael
estava doente, enfrentando um duro processo judicial, mas não se
furtou em passar dias em um estúdio, gravando uma música junto
com os irmãos, para arrecadar fundos às vítimas daquele horrível
desastre ecológico. Em agosto de 2005, foi a vez do socorro às
vítimas do furação Katrina, na Califórnia.
Discursou para os acadêmicos da
Universidade de Oxford, em 2002,
no lançamento da Fundação Heal the
Kids (cure as crianças), da qual Nelson
Mandela foi um dos conselheiros, e
cujo objetivo era uma campanha
mundial exortando os pais a passarem mais tempo útil com seus filhos.
Para Jackson, o mal do mundo estava
na falta de amor e atenção às crianças – desamor do qual ele foi uma grande vítima.
Como último legado de COERÊNCIA com o seu
nível de Ser e com a missão que desenvolveu na Terra, Michael deixou, em testamento, 20% de seu patrimônio para
instituições de caridade que cuidem de crianças.
Esse texto não traz a intenção de saudosismo ou
endeusamento post morten, mas uma expressão de justiça e
reconhecimento de um ser humano honesto e trabalhador
que teve sua vida pessoal e sua carreira estilhaçadas pela
imprensa sensacionalista e pela omissão da imprensa séria.
A Imprensa matou Michael Jackson várias vezes.
Conceição Vitor (Imprensa)
the Mirror, Heal the World, Can You Feel It, You’re not alone, The lost
Children, Little Susie), para a infância roubada às crianças
(Childhood), para os abusos contra a natureza (Earth Song), para
a violência generalizada (They dont care about of us), para o
“Meus filhos são seus filhos, e todos os filhos do
mundo são nossas crianças, pelas quais somos
todos responsáveis”. (Michael Jackson p/ fãs - 2003)
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ANO IV - N. 7
5
Crônica
REMINISCÊNCIAS
1968. O jornal Folha de S. Paulo estampava na primeira página: “Eis os Aprovados do Largo de São Francisco” e em página interna a lista dos classificados. Nela, o meu
nome, deixando-me orgulhoso como ingressante na terceira
melhor Academia de Direito do mundo. No primeiro dia de
aula, o veterano Adriano Stuart – filho do ator Walter Stuart,
um dos ícones em interpretação do gênero comédia da TV
Tupy – me designava, como calouro, a dissertar o tema “A
Caspa Durante as Guerras Púnicas”, na tribuna em frente do
tradicional largo.
Abracei o tema e tentei obedecer às amigas declinações latinas - seguindo cronologicamente – desde o nominativo, vocativo, genitivo, dativo, acusativo até o ablativo. Abordei como premissa maior as escamas das peles do couro cabeludo, sofrimento insuportável, cujos portadores, os cartagineses, contaminaram os romanos; premissa final. Invoquei na
História da Humanidade o inesquecível episódio de os cartagineses - após a derrota na Primeira Guerra Púnica - terem
jogado sal em solo do seu Estado, no intuito de que nada mais
fosse ali cultivado. Os cultivadores sobreviventes foram vendidos como escravos e a bela Cartago apagada da História
Universal. Inseri a caspa no lugar do sal!
Uma inserção na narrativa falada que havia dado certo, porque aplausos calorentos, dado o calor de verão, foram
ouvidos junto às dúzias de ovos em minha cabeça, colocandome em situação ridícula. Fora aparência amarela vermelhada;
da cabeça aos pés. E como todo calouro se posiciona de maneira idiota, Eu-idiota, ficava a rir da situação, mas ansiava
por um banho. Rezei para chover. A chuva não veio!
Era trote sadio e a vantagem foi a de não precisar medir
o Pátio das Arcadas com palitos de dente, designação dada aos
demais colegas acadêmicos ingressantes na melhor Faculdade de
Direito do País.
E nesse mesmo Pátio, na época, devido ao único curso
vespertino da História da Academia, jogávamos bola nos intervalos das aulas. Desajeitado, numa das peladas, chutei com força a
gorducha que, num trajeto infeliz por parte do bola-murcha, atinge os vitrais históricos, trincando pequena parte do Episódio da
Independência.
O administrador, na época doutor Henrique Scalfi,
providenciou em me levar à Diretoria, atendendo imediata
reivindicação do Diretor, professor catedrático de Direito
Processual Civil Alfredo Buzaid que, durante trinta minutos,
me repreendeu, exigindo minha solidariedade na defesa de
expressa proibição de jogos, de qualquer natureza, no Pátio
das Arcadas, a partir daquele fatídico dia. O difícil foi convencer meus colegas! Nunca consegui!
Neste ano, ainda, havia escrito a peça “Você Quer
Fazer Vestibular?” que permaneceu até o final do ano letivo em
cartaz nos teatros da Prefeitura, os imponentes Paulo Eiró, João
Caetano (Zona Sul) e Arthur de Azevedo (Zona Leste); casas
de espetáculo que até hoje existem. Também fazia parte do
elenco. Neste último teatro, o próprio Diretor veio nos prestigiar, deixando-nos orgulhosos. No elenco, dentre outros, a professora associada Giselda Maria Fernandes Novaes, Cândido
Pinheiro de Oliveira, filho do famoso matemático Cândido de
Oliveira, Ana Maria de Siqueira Cavalcanti, filha do professor
Theófilo Cavalcanti, Rodolfo Malanga, filho do autor da música do Hino XI de Agosto, José Malanga, Agueda Maria Lavorato Pereira, filha da juíza do Trabalho Giselda Lavorato Pereira, Aguinaldo Ribeiro da Cunha Filho, hoje além de advogado,
crítico de Teatro. Ah! Não dá para citar os quase quarenta acadêmicos do elenco. O núcleo de acadêmico se intitulava Grupo
Bandeira, homenageando a poeta, e também acadêmica, Aurélia Bandeira, com patrocinadores como Dalmo de Abreu Dallari, Ignacio da Silva Telles, Goffredo da Silva Telles Júnior,
Geraldo Tolosa, dentre outros.
Era um teatro jovem com um velho problema: o vestibular que, naquela época, ao se adentrar em salas de exame,
chegava-se com um nome para se tornar um número.
Em abril de 1968, estudantes da Universidade Católica de Milão resolveram formular as suas reivindicações, pleiteando por meio de pacífica greve de fome reformas de estruturas e de sistemas. Não faltou ao movimento a nota patética:
um dos grevistas era casado e todos os dias, horas exatas,
aparecia a esposa trazendo – não um frango recheado – mas o
recém-nascido para o enternecido beijo do papai jejuador.
Éramos mocidade acadêmica, idêntica nos quadrantes
deste mundo: arrebatada e meditativa. Nessa época, também
reivindicamos recomposição da grade universitária, não muito
pacífica, porque optamos pela tomada do Prédio Histórico. E
banquetes de frango assado, recheados com farofa e azeitonas,
eram servidos no tradicional Pátio.
Éramos seres animados com carga autêntica de idealismo e de ilimitada confiança em um mundo melhor. Nesses
41 anos como aluno e servidor autárquico, ainda me encontro
às sombras das Arcadas; claro que já estou envelhecendo, mas
sempre estou disponível para acertar linhas tortas em retas e
corretas para pôr em permanência nossa Escola de Direito na
posição da terceira melhor do planeta. Sou como ela é: velho
e sempre novo!
Antonio Augusto Machado de Campos Neto
Imprensa
MOMENTO POÉTICO
A VERDADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades,
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
As duas eram totalmente belas.
Mas carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Carlos Drumond de Andrade
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Utilidade Pública
Utilidade Pública
LEI MARIA DA PENHA – ASPECTOS FUNDAMENTAIS
A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, transformou o ordenamento jurídico brasileiro, expressando
o necessário respeito aos direitos humanos das mulheres e tipificando as condutas delitivas. Além disso, essa lei modificou substancialmente a processualística civil e penal em termos de investigação, procedimentos, apuração e solução para os casos de
violência doméstica e familiar contra a mulher. (Observatório
para Implementação da Lei Maria da Penha/UFBA).
tos quebrados e atirados e roupas rasgadas somam 15% dos
casos; mais de 50% das mulheres não pedem ajuda; em 53%
dos casos, os maridos e parceiros são os principais agressores;
os abrigos para as mulheres e seus filhos são indicados como
melhor solução para 43% das pesquisadas; 21% delas apontam
a criação de delegacias da mulher e 13% citam o serviço gratuito por telefone para socorro das vítimas.
Aspectos Fundamentais:
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Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a
mulher e estabelece as suas formas: física, psicológica,
sexual, patrimonial e moral.
Determina que a violência doméstica contra a mulher
independe de orientação sexual.
Retira dos Juizados Especiais Criminais a competência
para julgar os crimes de violência doméstica e familiar
contra a mulher.
Serão criados Juizados Especializados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência
cível e criminal, abrangendo todas as questões.
Proíbe a aplicação de penas pecuniárias, como cestas
básicas e multas.
Tem um capítulo específico prevendo procedimentos da
autoridade policial, no que se refere às mulheres vítimas
de violência doméstica e familiar.
A mulher só pode renunciar à denúncia perante o Juiz.
Proíbe que a mulher entregue a intimação ao agressor.
Possibilita a prisão em flagrante e a prisão preventiva do
agressor, a depender dos riscos que a mulher corre.
A mulher será notificada dos atos processuais, especialmente quanto ao ingresso e saída da prisão do agressor, e
terá que ser acompanhada por advogado, ou defensor, em
todos os atos processuais.
A violência doméstica passa a ser prevista, no Código
Penal, como agravante de pena.
A pena mínima é de 3 meses e a máxima de 3 anos, acrescentando-se mais 1/3 no caso de portadoras de deficiência.
Permite ao Juiz determinar o comparecimento obrigatório
do agressor a programas de recuperação e reeducação.
O Juiz pode fixar o limite mínimo de distância entre o
agressor e a vítima, seus familiares e testemunhas. Pode
também proibir qualquer tipo de contato com a agredida,
seus familiares e testemunhas.
O que é Violência Doméstica?
O que tipifica a violência doméstica é qualquer ação
ou conduta de familiares ou pessoas que vivem na mesma
casa, que causem sofrimento físico, sexual e psicológico à
mulher, podendo levar até à morte, tais como: ameaça, lesão
corporal, tentativa de homicídio e homicídio. Esses crimes
de violência contra a mulher podem ser de Ação Penal Pública Incondicional ou de Ação Penal Privada.
Pode não parecer, mas a violência doméstica, que se
avoluma tanto com relação à mulher quanto com relação à
criança, dado a perda dos valores éticos e humanos da nossa
sociedade, é uma estatística no mínimo preocupante.
Segundo a fonte citada: 11% das mulheres entrevistadas foram espancadas pelo menos uma vez; em 20% dos casos, a forma de agressão é branda, como tapas e empurrões;
em 18% dos casos, a agressão é psíquica; ameaças com obje-
Quem é Maria da Penha?
Maria da Penha Maia Fernandes é uma
biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu ex-marido, o
professor universitário colombiano Marco Antonio Heredia
Viveros viesse a ser julgado e condenado pelas agressões que
lhe impôs.
Ele tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, em
1983, atirou contra ela, simulando um assalto. Como sequela
das agressões, Maria da Penha ficou paraplégica. Na segunda,
empurrou-a da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la no
chuveiro. Depois de anos de muita luta, conseguiu que seu
agressor fosse condenado a oito anos de prisão. Por meio de
recursos jurídicos, ficou preso apenas por dois anos, sendo
solto em 2002.
O episódio chegou à Comissão
Interamericana dos Direitos Humanos
da Organização dos Estados
Americanos (OEA) e foi considerado,
pela primeira vez na história, um crime
de violência doméstica.
Hoje, ela é líder de movimentos de
defesa dos direitos das mulheres, como
vítima emblemática da violência
doméstica, como coordenadora de
estudos da Associação de Estudos,
Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos
de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará.
Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo
presidente da República a Lei Maria da Penha, que estabelece
aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher,
quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar. Maria da
Penha estave presente à cerimônia da sanção da lei brasileira,
que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes
de movimentos feministas.
Conceição Vitor (Imprensa)
SÃOFRANCISCO
FRANCISCO
OOSÃO
ANO
IV
N.77
ANO IV --N.
77
Saúde
DICAS DE SAÚDE
JACA: originária do arquipélago malaio, esta fruta não tem
apenas tamanho – ela chega a pesar até 15 quilos. É rica em
carboidratos, além de boa fonte de minerais como o cálcio, fósforo, iodo, cobre e ferro. As vitaminas A e C e do complexo B
também estão presentes na polpa. Além de tudo, ela tem pouquíssimas calorias e, por isso, é uma boa opção para quem quer
emagrecer.
MARACUJÁ: pode-se usar as folhas e os frutos para se fazer
chás. Ajuda a combater a ansiedade e a insônia, e age como
tranqüilizante em crises nervosas. Seus alcalóides e bioflavonóides deprimem o sistema nervoso central. O resultado é a queda
da momentânea pressão sangüínea e o relaxamento da musculatura pulmonar, o que facilita a respiração. Daí vem o efeito tranqüilizante.
QUINUA REAL: ou “Quinoa”, cereal sagrado dos Incas, é
qualificada como o melhor alimento de origem vegetal para
consumo humano, pela Academia de Ciências dos Estados Unidos e selecionada pela NASA para integrar a dieta dos astronautas em vôos espaciais, de longa duração, dado ao seu extraordinário valor nutritivo. Investigadores que vêm estudando a Quinua Real nas últimas décadas constataram que seu valor nutritivo – só comparado ao leite materno – convertem-na no alimento
mais completo do planeta, muito superior aos de origem animal,
como a carne, o leite, os ovos e o peixe. A Quinua Real é encontrada somente no Altiplano Boliviano, a 3.800 metros de altura.
Informe-se no site: www.quinuareal.com.br/quinua.asp.
Jaca
Maracujá
Quinua Real
DIABETES E COLESTEROL: pesquisadores da Universidade
de Düsseldorf, na Alemanha, recomendam uma boa ingestão de
fitosteróis para quem tem diabetes. Essas moléculas, presentes nos
óleos de milho e girassol podem abaixar as taxas de LDL, o mau
colesterol, no sangue. O diabetes por si já favorece a aterosclerose. Daí a importância de manter o colesterol bem equilibrado.
RADICAIS LIVRES: cerejas, amoras, framboesas, uvas e
maçãs – todas elas escondem na polpa um ingrediente cheio de
atributos. Trata-se da quercetina. É uma substância com excelente atividade antioxidante. Por combater a ação de radicais
livres, pode-se deduzir que esse consumo regular afasta males
como o infarto, o derrame e o câncer.
Vegetais esbranquiçados e alaranjados foram destaques em um
trabalho japonês que avaliou a importância de um cardápio rico
em verduras, legumes e frutas na prevenção do tumor de estômago. Durante dez anos, cientistas do Centro Nacional de Pesquisas em Câncer, em Kashiwa, analisaram a dieta de 40 mil
indivíduos e verificaram que o risco era de 20% menor entre os
que recheavam o prato com itens dessas cores. O pepino está no
cardápio analisado. Ele contém vitamina C, de ação anticancerígena reconhecida. A cenoura é uma grande fonte de
vitamina A, cujas necessidades diárias podem ser quase que
totalmente supridas com apenas 100 gramas desse legume.
Essa vitamina contribui para o bom estado da vista, da pele e
das mucosas. Além disso, a cenoura contém muitos sais
minerais, como Fósforo, Cloro, Potássio, Cálcio e Sódio,
necessários ao bom equilíbrio do organismo, e vitaminas do
Complexo B, que ajudam a regular o sistema nervoso e a
função do aparelho digestivo.
EMAGRECIMENTO: recusar 100 calorias por dias - abrir
mão de dois biscoitos recheados, por exemplo – evita 900
gramas a mais no saldo de quilos ao final de um ano. O cálculo é de cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. O resultado não é pouca coisa. Em oito anos, a
pessoa deixará de ganhar 7 quilos.
De fato, para manter o peso, não é preciso exatamente cortar
calorias e, sim, evitar as extras.
Conceição Vitor (Imprensa)
RECEITA ANTIGRIPE: EDUCAÇÃO
Influenza A (H1N1): esse tem sido o nome mais
famoso e temido dos últimos meses. Autoridades governamentais e de saúde traçam planos mirabolantes para combater o temível vírus mutante. Aulas suspensas, hospitais monitorados, máscaras perambulantes pelas ruas, as farmácias
estão vendendo álcool como nunca...
Enfim, foi preciso uma pandemia para que a população fosse orientada sobre regras básicas de higiene e educação; regras básicas, aliás, que todos deveríamos receber
desde o berço e que nesses tempos em que vivemos não se
costumam ensinar e muito menos praticar.
- Não tussam nem espirrem na direção das pessoas!
(Não bocejem também, é desagradável) – Não cuspam na
rua! – Usem lenços descartáveis para proteger a boca e o nariz
quando tossirem ou espirrarem! - Lavem as mãos freqüentemente! – Higienizem mãos e telefones com álcool! – Alimentem-se de forma correta e saudável para fortalecer o sistema
imunológico! – Vacinem os idosos e as crianças! – UFA!
Tais procedimentos não são escudos contra as Influenzas da vida, são regras mínims de higiene e educação. Por
que somente no meio de uma pandemia, que já matou e
continua matando, essas “coisinhas” tão sem importância no
resto do ano são evidenciadas, ensinadas e cobradas na família, na escola e na sociedade?
Mas já que o mal se instalou, vamos amenizar seus
efeitos conhecendo um pouco mais do que já se disse sobre essa
“coisa mutante”. Primeiramente, pandemia significa o início de
uma mesma doença em todo o planeta de maneira simultânea,
com a capacidade de provocar sérias conseqüências.
No caso da Influenza (H1N1), a situação é mais
preocupante porque ninguém no mundo tem imunidade, ou
seja, nenhum ser humano ainda tinha sido exposto a esse
vírus que, por se tratar de um vírus mutante, pode sofrer
transformações imprevisíveis, além de se propagar de maneira muito fácil:
O SÃO FRANCISCO
ANO IV - N. 7
8
Saúde
Dicas
- 90% por gotículas respiratórias (tosse, espirro, coriza)
- 10% por contato com superfícies contaminadas (mãos, aparelhos telefônicos, etc.)
Seus principais sintomas são: febre alta de 3 a 4 dias,
dor de cabeça forte e súbita, intensas dores musculares e nas
articulações, cansaço e debilidade intensos e duradouros, decaimento súbito e intenso, tosse forte e persistente.
A alimentação correta e saudável não livra você somente das influenzas, mas de quase todas as doenças viróticas
e bacterianas. Use e abuse de frutas, legumes, hortaliças (bem
lavadas), iogurte natural, alho, cebola, peixes menos gordurosos (salmão, bacalhau ou sardinha) e beba água, muuuiiita
água. Mas evite água gelada.
SER ÚTIL FAZ BEM À SAÚDE
Se você está pensando em ocupar seu tempo livre com
algum trabalho voluntário, para ajudar a melhorar o mundo e a
si mesmo, acesse o site http://www.voluntariado.org.br, do
Centro de Voluntariado de São Paulo. Conheça as oportunidades e os locais onde queira prestar ajuda. Basta digitar o
CEP de rua de sua casa, de seu trabalho, ou de algum endereço
mais próximo de você. Você vai se surpreender.
Há muitas opções relacionadas aos mais variados tipos
de assuntos e atividades, em vários projetos tais como: o Milênio da ONU, Rede Brasil Voluntário, Voluntários on Line,
Voluntariado Empresarial, etc.
Contatos pelo telefone: (11) 3284-7171, ou E-mail:
[email protected].
Ser voluntário é doar seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comunitário e com isso melhorar a
qualidade de vida da comunidade.
USO ABUSIVO DE APARELHOS ELETRÔNICOS
Vamos prevenir? ALIMENTE-SE BEM
E SEJA EDUCADO ... só isso!
Conceição Vitor (Imprensa)
Maria de Lourdes (CCInN) Material de pesquisa
O Grupo de Pesquisa em Zumbido da Faculdade de
Medicina da USP, coordenado pela otorrinolaringologista
Tanit Ganz Sanches, realizou estudo a partir da mostra de que
34,7% dos pacientes com problemas de zumbido auditivo têm
exposição a trauma acústico (exposição rápida a som forte) ou
exposição prolongada a sons não tão fortes, porém potencialmente lesivos. Segundo a pesquisadora, “a incidência vem
aumentando gradativamente em crianças e adolescentes, antecipando a faixa etária acometida por esses problemas”.
Dados preliminares apontam que o aumento do problema entre os jovens pode estar vinculado ao uso excessivo de
fones de ouvido e aparelhos eletrônicos, como ipods, MP3,
telefones celulares e brinquedos sonoros. “Se a exposição ao
som for inadequada e contínua, pode comprometer a saúde
auditiva de crianças e adolescentes”, ressalta Tanit Sanchez.
Os médicos apontam os fones de ouvido como sendo os mais
prejudiciais, pois carregam sons de até 120 decibéis diretamente no tímpano, causando o aparecimento do zumbido, antes
mesmo de provocar alguma perda auditiva perceptível, o que
será quase inevitável.
De acordo com os estudos realizados pelo Grupo, brinquedos eletrônicos à disposição no comércio chegam a emitir
ruídos de 82 a 130 decibéis. A constância de altos ruídos, aliados à poluição sonora ambiental têm sido causa de irritabilidade, insônia, falta de concentração, agitação, taquicardia e ansiedade, e outros sintomas.
Segundo pesquisadores, um dos principais sintomas da
perda auditiva é o zumbido. É como se fosse um sinal de alerta
gerado por fatores ambientais, como estresse e alimentação
inadequada; e fatores genéticos. A perda auditiva gera problemas de comunicação e o zumbido em escalas intensas causa
dificuldades para se concentrar e para dormir.
Pelas estatísticas apuradas, o zumbido afeta, hoje, 28
milhões de brasileiros. PROTEJA-SE!
Conceição Vitor (Imprensa)
O SÃO FRANCISCO
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9
Variedades
RANKING ESCOLHE USP COMO A 38ª MELHOR
UNIVERSIDADE DO MUNDO
GESEC - 2009
A USP salta 49 posições no Webometrics Ranking Web
of World Universities, promovido pelo Conselho Superior de
Investigações Científicas (CSIC, na sigla em espanhol), da
Espanha. Da 87ª posição em janeiro deste ano, fecha 2009 em
um honroso 38º lugar. Além desse posto global, a USP ainda
sustenta o status de melhor universidade da América Latina.
Desde 2004, o ranking é divulgado
duas vezes ao ano (janeiro de julho),
cobrindo mais de 17 milhões de
instituições de ensino superior de
todo o mundo. O relatório toma por
base o desempenho global e a visibilidade das instituições na web,
incluindo indicadores de pesquisas
e qualidade de estudantes e professores.
A segunda universidade brasileira melhor colocada é a
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou em
115º, e a terceira a Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), na 134ª colocação.
Aqui abrimos um parêntese para cumprimentar e homenagear também as formigas obreiras, as abelhas operárias
dos bastidores que fazem o trabalho de base, o trabalho de
alicerce de toda essa excelência acadêmica, o trabalho que
não é visível aos refletores da glória, mas sem o qual nada
acontece. Parabéns aos dalits de todos os setores da USP que
impõem a sua sombra! Parabéns à “manada” da Faculdade de
Direito que não se cala! A qualidade do ensino, a excelência
da pesquisa e o conseqüente reconhecimento internacional é
fruto do empenho coletivo. Essa moeda de três faces – funcionários, professores e alunos – faz a USP que o mundo hoje
reverencia. E vamos muito mais longe.
“O desafio principal é fazer com que pessoas comuns
realizem coisas extraordinárias” (Chiavenato). É assim que os
organizadores encaram o trabalho do GeSec - Gestão de Secretariado da USP. Os encontros têm resultado no engajamento
dos profissionais de secretariado e na maior participação destes
nas ações de forma expressiva e, em alguns casos, até surpreendentes.
A valoração do profissional adaptado ao seu ambiente
de trabalho, feliz com a escolha da sua profissão, realizado
dentro das atividades que executa, motivado com novas perspectivas, aberto às mudanças e novas oportunidades é o que
vai garantir o sucesso da Universidade nos anos vindouros.
Com essa ótica, a Comissão GESEC busca, sobretudo
“valorizar os profissionais da área, pois ninguém investe em
pessoas que não investem em si próprias em primeiro lugar,
buscando formar um profissional com espírito inovador que
desempenha seu papel com eficiência, assertiva e comprometimento”.
O próximo encontro GESEC acontecerá no período de
20 a 23 de setembro, mas já está programado, também, para o
próximo dia 2 de outubro, o 3º Encontro dos Profissionais de
Secretariado do Campus de São Paulo, com o tema “Equilíbrio
Pessoal”, a ser realizado no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, na Rua do Lago, 876. Os secretários interessados podem se inscrever no site: www.usp.br/gesec.
BOA SORTE A TODOS OS REPRESENTANTES DA FACULDADE DE
DIREITO QUE PARTICIPARÃO DO ENCONTRO 2009
Dalva Veramundo
__________________________________________________
Fonte: site www.webometrics.info.
Conceição Vitor
__________________________________________________
NOTA DE AGRADECIMENTO
Caros Associados,
Queremos imensamente agradecer seu apoio nas eleições do último dia 28, para uma nova gestão frente à Associação dos Funcionários da Faculdade de Direito.
É hora de olharmos para o futuro, vislumbrando o
quanto podemos trabalhar em prol dos associados.
Nosso compromisso é o de manter e ampliar todas as
ações iniciadas por nós.
Esperamos fazer um grande trabalho com a ajuda e
sugestão de todos.
Nossos agradecimentos e forte abraço.
Maria Cristina Giorlano de Moraes (presidente)
Antonio Augusto Machado de Campos Neto (vice)
Dalva Veramundo Bizerra de Souza (C.Fiscal)
Rosana Midori Y Hashimoto (C Fiscal)
Cacilda de O Teixeira (C.Fiscal)
José Paulo da Silva (C Fiscal – suplente)
Hélio Pereira Farias (C Fiscal - suplente)
NOTA DE PROTESTO
A QUE PONTO CHEGAMOS!!!!
Parece mentira, mas aconteceu na Faculdade de Direito.
Um funcionário da Faculdade agrediu um colega de trabalho,
somente porque não aceitou a explicação do agredido com
relação ao trabalho. E olha que o agredido trabalha há anos no
setor, e o agressor está na sua função há poucos meses.
Aí vai uma pergunta: será que perder um cargo nos deixa tão
estressados assim a ponto de querermos bater nas pessoas?
Será que ver um colega de trabalho desempenhando sua função corretamente é motivo para ficarmos com raiva dele a
ponto de agredi-lo?
Precisamos parar para pensar e rever nossos conceitos, pois se
a coisa continuar assim, o que poderá acontecer no futuro?
Equipe do Serviço de Materiais
"Aprendi através da experiência amarga a suprema lição:
controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida
numa força capaz de mover o mundo." (Ghandi)
O SÃO FRANCISCO
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Variedades
EU INDICO
PEÇAS TEATRAIS
O QUE SE FAZ?
O Zoológico de Vidro, de Tennessee Williams, com tradução de Marcos Daud é o cartaz do Teatro Raul Cortez, Rua Doutor Plínio
Barreto, 285, Bela Vista. A obra aborda parte
da história da vida do autor, por meio do
personagem Tom que tenta deixar a família
no intuito de novos horizontes, dentre eles o
de concretizar sua aspiração como escritor.
No contexto, o conflito com a mãe, preocupada com a filha frágil; e assim ela tenta convencer o filho a encontrar um bom marido
para a irmã. A direção é de Ulysses Cruz e no elenco, Cássia
Kiss, Kiko Mascarenhas, Karen Coelho e Erom Cordeiro. A
peça não é recomendada para menores de 14 anos. Sexta:
21h00; sábado: 21h00 e domingo: 19h00. Ingressos: R$ 60
(sexta e domingo); R$ 70 (sábado). Em cartaz até o dia 1o. de
novembro.
A Comissão de Cooperação Internacional e Nacional da
Faculdade de Direito da USP (CCInN/FD), que teve início de
suas atividades em 1 de março de 2004, tem por objetivo a celebração de convênios acadêmicos internacionais e nacionais visando a mobilidade de alunos e professores (à Instituições de
Ensino Superior, Órgãos Públicos, Institutos, etc.), oferecendo
inclusive todo o apoio necessário para que os programas de intercâmbio funcionem de forma consistente, tanto no que diz
respeito aos alunos e professores da FDUSP como também dar
suporte aos visitantes nesta Faculdade (nacionais e estrangeiros).
CCInN/FD
A Bela e a Fera, com adaptação de
Cláudio Botelho e Thelmo Perle
Munch é o cartaz do Teatro Abril,
Avenida Brigadeiro Luiz Antonio,
411, Bela Vista. Trata-se de versão
brasileira – considerada como uma
das mais perfeccionistas do mundo
– do famoso musical da Broadway
e que narra a história de um príncipe que fora transformado em
monstro por uma bruxa. A direção é de Augusto Thomas Vanucci e no elenco, Lissah Martins, Ricardo Vieira, Marcos
Tumura, Murilo Trajano e grande elenco. A peça não é recomendada para menores de 12 anos. Quarta a sexta: 21h00;
sábado: 17h00 e 21h00 e domingo: 16h00 e 20h00. Ingressos:
desde R$ 70 a R$ 240. Em cartaz até dezembro.
As Pontes de Madison. O famoso
filme protagonizado por Meryl Strepp agora em teatro, cartaz do
Teatro Renaissance, Alameda Santos, 2.233, Cerqueira César. O texto
é de Robert James Walter. Narra a
história de Francesca, mulher casada que se envolve com um
fotógrafo que viajou até àquele condado, aonde ela vive, para
registrar imagens das famosas pontes cobertas. A direção é de
Regina Galdino. No elenco, Jussara Freire, Marcos Caruso,
Luciene Adami e Paulo Coronato. A peça não é recomendada
para menores de 14 anos. Sexta: 21h00; sábado: 21h00 e domingo: 19h00. Até o dia 13 de outubro. Ingressos: R$70 (sexta
e domingo); R$ 80 (sábado).
Antonio Augusto Machado de Campos Neto
(Imprensa)
TEATRO DE GRAÇA
Sampa On Line
http://www.sampaonline.com.br/cultura/
guiaGratis.php
Entre as diversas atividades executadas destacam-se o
atendimento/orientação aos discentes e docentes quanto à mobilidade acadêmica, coordenar e executar programas de intercâmbio (atender alunos da FDUSP em processo de intercâmbio
no exterior bem como atender alunos estrangeiros na FDUSP),
estabelecer contatos com universidades estrangeiras, e também
realizar amplas divulgações sobre oportunidades acadêmicas
no exterior. É de responsabilidade da CCInN/FD também a
organização do “Curso de Alemão na FDUSP”, “Seminário de
Alemão Jurídico” (parceria com o DAAD - Serviço Alemão de
Intercâmbio Acadêmico, coordenado pelo Prof. visitante Dr.
Thomas Richter) e do “Curso de Italiano na FDUSP” (parceria
com o Istituto Italiano di Cultura di São Paulo).
A secretaria da CCInN/FD está localizada no 1º andar
do Prédio Anexo (sala 101), e sua equipe é composta pelo
Prof. Calixto Salomão Filho (Presidente), Profª Maristela Basso (Vice-Presidente), pelos servidores Fabio Silveira Molina
(Chefe de Seção) e Maria de Lourdes da Silva Bastos (ChefeSubstituta).
Fábio Silveira Molina (CCInN)
LEI ANTIFUMO – o bicho papão
Desde que a Lei 13.541 entrou em vigor em São Paulo,
são inúmeras as discussões e os mais controversos posicionamentos sobre constitucionalidade, sobre pertinência, sobre
liberdade de ir e vir... enfim... polêmicas.
Cada lado defende suas posições e seus direitos: alguns, o direito de fumar; os demais, o direito de não fumar.
Ambos são legítimos. O fumante tem a escolha de não fumar,
mas o não fumante não tem escolha de não conviver com fumantes. Tornou-se necessário pensar nos que não têm escolha.
Tal medida é uma tendência nacional, acompanhando
a tendência mundial dos últimos anos.
Histórico no Brasil:
- Rio de Janeiro – Lei 5.517/2009
- Rondônia – Lei 1.969/2008
- São Paulo – Lei 13.541/2009
- Ceará – Lei 14.436/2009
- Paraná – Lei 13.254/2009
OBS: em Minas Gerais, Pará e Amazonas tramitam projeto de lei.
Conceição Vitor (Imprensa)
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O SÃO FRANCISCO
ANO IV - N. 7
Variedades
RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA
JORGE LEITE GUEDES não
passou pelas Cadeiras acadêmicas das Arcadas, mas
está cadastrado na Unidade
para retirada de documentação. A despeito disso, mereceu nosso reconhecimento como colega docente da
Universidade de São Paulo,
que nos passa uma lição de
vida.
Seu pai, Henrique Jorge Guedes, começou como secretário e
professor substituto da Escola Politécnica da USP, chegando a ocupar o cargo de vice-diretor e depois diretor daquela Escola (19471949), e finalmente galgou o patamar de Reitor interino da USP.
Nosso homenageado foi professor titular da Escola Politécnica, e titular por mérito da Faculdade de Engenharia da FEI,
ministrando a disciplina Cartografia Terrestre. Apaixonado pelo
assunto, ele diz tratar-se de uma disciplina prática, que tinha
como pilares de base uma série de outras disciplinas como a Topografia, Fotogrametria, Astronomia de Posição ou Estelar, Geodésia e Gravimetria.
Colega do nosso saudoso Professor Goffredo da Silva
Teles, no Colégio São Bento, o Professor Guedes relata que,
embora tenha sido do tempo da “régua de cálculos” e da “tábua
de logaritmos”, acabou se rendendo à era da “juventude apertabotões”. Aprendeu sozinho a operar o computador e hoje, com
muito mais tempo livre, se diverte na Internet.
Porém, o passatempo predileto é montar quebra-cabeças.
Um quebra-cabeças de 500 peças para ele é moleza ... gosta mais dos
de 3 mil peças, os quais emoldura para decorar seu apartamento.
Três filhos, netos e sete bisnetos, o simpático professor
não se arrepende de ter passado a vida estudando e nos adverte:
“nunca deixe a sua mente envelhecer ... nunca envelheçam”.
?QUEM SOU EU?
KÁTIA MÜLLER, até o primeiro semestre deste ano, atuou no Serviço
de Biblioteca e Documentação e,
posteriormente, no Setor de Diplomas da Faculdade de Direito. Atualmente, transferiu-se para a Diretoria
da FFLCH, como secretária.
Bacharel em História, Kátia cursou
quatro semestres em Turismo, mas
não concluiu. Entretanto, é colaboradora em duas colunas de jornais de
bairro, resgatando sua história e relatando curiosidades.
Escreve, também, em alguns sites evangélicos.
Entre suas habilidades, Kátia cita o gosto pela fotografia e pela leitura. Gosta de escrever e cultivar amizades,
mas abomina a inveja e a falta de caráter; muita embora se
sinta capaz de entender os estágios pelos quais o ser humano passa.
Participa de dois projetos de pesquisas, juntamente
com a Fundação Viva o Centro e a USP, para revitalização
de prédios tombados pelo Patrimônio Histórico de São
Paulo, resgatando a memória viva da Capital paulista.
Nos últimos dois anos, Kátia revela ter tido o privilégio de trabalhar no prédio histórico das Arcadas e conhecer pessoas de valores inestimáveis, cheias de amor pela
Faculdade e pelo trabalho, que se tornaram uma referência
para a sua história, e das quais levará gratas recordações.
Conceição Vitor
Conceição Vitor (Imprensa)
ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE
Julho
Funcionário (Setor)
Luciana Maria Napoleone (Biblioteca)
Pedro Luis Rodrigues Augusto (Serviço de Pessoal)
Clovis Rufino Franco (Segurança)
Daniel Lopes de Oliveira (Veículos)
Noemia da Souza Silva (Setor de Copas)
Jailson Bispo dos Santos (S. Arquivo e Museu)
Lúcia dos Santos Pains (Serviço de Materiais)
Ester Toma Arakaki Miyazaki (Biblioteca)
José Osvaldo Neres da Silva (Segurança)
Dia
03
03
10
10
12
15
25
27
28
Agosto
Funcionário (Setor)
Marcia Gomes dos Santos (Biblioteca)
Fábio Silveira Molina (CCInN)
Silvia Mara de Andrade Jastwebski (Biblioteca)
Elielson Teotonio da Silva (Segurança)
Maria Lúcia Befa (Biblioteca)
Amanda Vieira Ferrari (Pós-Graduação)
Mercia Maria Costa da Fonseca (Biblioteca)
Carlos Alberto Pereira Reis (Setor de Diplomas)
Marli Inocencia de Moraes (Biblioteca)
Afonso Matchil
(Segurança)
Sylvia Regina Ferreira Caldeira (DPC)
Dia
04
05
05
07
07
10
11
12
14
15
15
Marco Antonio Ferreira de Freitas (Manutenção)
José Raimundo Nascimento (Segurança)
Rosângela dos Santos (Setor de Xerox)
Aleksandro Ferreira Rocha (Manutenção)
Carlos Miquéias Araújo Pereira (Biblioteca)
Elisabete Fernandes Ferres (Biblioteca)
17
28
30
31
31
31
Setembro
Funcionário (Setor)
Sergio Carlos Novaes (Biblioteca)
Aracari Anesio Anteguera (Segurança)
Eduardo Maciel
(Recepção Diretoria)
Franklin de França (Informática)
Natanel Flausino da Silva
(Manutenção)
Osmar Ferraz (Serviços Gráficos)
Leônidas Jean Balabakis
(Informática)
Cacilda de Oliveira Teixeira (DPC)
Mariene Aparecida Cicconi dos Santos (Biblioteca)
Aiko Endo (Diretoria)
Aurelio Ribeiro dos Santos (Biblioteca)
Eliseu Marangoni (Manutenção)
Iraides da Silva Oliveira (Diretoria)
Alexandre Francisco da Rosa (Manutenção)
Maíra Cunha de Souza Maria (Biblioteca)
Margareth Augusta Bezerra da Silva (Biblioteca)
FELICIDADES A TODOS!
Dia
02
04
05
06
06
06
08
10
10
13
14
16
16
18
19
25
O SÃO FRANCISCO
ANO IV - N. 7
12
Agenda Cultural
TRILHAS DE SÃO PAULO
Programa para temporada de gripe
Em espaço aberto, ao ar livre. Distante de aglomerações
Escolha a trilha pelo grau de dificuldade e conheça o projeto no site - http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/
REVELANDO SÃO PAULO
Local: Parque da Água Branca (Todos os ônibus que circulam pelo corredor da Av. São João passam em frente
ao Parque).
Programação Permanente
Carros de Bois, Charolas e charretes
155 espaços de Artesanato
80 Espaços de culinária
Rancho tropeiro
19 de setembro – Sábado
XVII Festival de Bonecos de Rua e Cabeções
XI Reiada (Encontro de Folias de Reis)
XI Festa de Cosme e Damião
Corrida de Cavalhadas
IX Noite dos Tambores – Centenário da Umbanda
20 de setembro – Domingo
Corrida de Cavalhada
XI Encontro de caminheiros
XIII Encontro de Romeiro
XII Congado Paulista
EXPOFLORA
De 03 A 27 setembro de 2009
Tel. (19) 38172228 – Holambra – SP
ANO DA FRANÇA NO BRASIL
Música
Grupo Soli Tutti - Le Paris de Villa Lobos – concerto de
música francesa.
Sala São Paulo – 7 de novembro
PROJETO PAULICÉIA SCUGLIAMBADA DA
CARBONO14
Site: http://www.carbonoquatorze.com.br/pauliceia/
start.html
LAURA PAUSINI
Dias 06 e 07 de outubro de 2009
Local: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas,
17.955 - Santo Amaro Tel. 2846-6010
RODIN: DO ATELIÊ AO MUSEU
Auguste Rodin
Acervo de Fotografias
e Esculturas
Temporada: de 27/10 a 13/12 – de terça a domingo
Horário: qui, das 11h às 20h; ter, qua, sex, sab, dom e
feriados, das 11h às 18h
Preço: R$15,00 e R$7,00 (meia)
Local: Masp (Museu de Arte de São Paulo)
Av. Paulista - 1.578 - Cerqueira César
Fone: 3251-5644
EXPOSIÇÃO E LANÇAMENTO DE LIVRO
Henri Cartier Bresson (Fotógrafo francês)
De 17/09 a 20/12. Terça a sexta, das 10h30 às 21h30.;
sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30.
SESC - Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros
Telefone: 11 3095-9400
Guaraciaba Juk (Biblioteca)
Expediente
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Diretor: Professor Titular João Grandino Rodas
Vice-Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho
Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro
Assistência Administrativa:.Veralice Cesar de Faria
Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Maria Lúcia Beffa
Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto
Conselho Editorial
Coordenador: Professor Associado Eduardo Carlos Bianca Bittar
Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)
Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto
Neurilene Gomes da Silva
Diagramação: Maria da Conceição Vitor
Editoria de Cultura: Guaraciaba de Barros Juk
Layout: Ana Rita Alves Meneses de Lima
Demais Membros:
Dalva Veramundo Bizerra de Souza
Fábio Silveira Molina
Joel Simberg Vieira
Lúcia dos Santos Pains
Elival da Silva Ramos
Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka
Maristela Basso
Umberto Celli Júnior
Walter Piva Rodrigues
Redação:
Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110
Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP
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(JSF Ano IV n. 7 - Editora\347\343o)