O SÃO FRANCISCO ANO IV ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Jul/Set/2009 Editorial Nesta edição: Editorial: O Verbo que cria também mata 01 Destaque: Dignidade da Pessoa Humana Valorização Profissional 02 02 Crônica: Michael Jackson: Músico ou 03 Produtor? A Face Coerente de Michael Jackson 03 Reminiscências 05 Momento Poético: A Verdade 05 Utilidade Pública: Lei Maria da Penha 06 Saúde: Dicas Importantes Receita Antigripe 07 07 Dicas: 08 Ser Útil Faz Bem à Saúde Uso Abusivo de Aparelhos Ele08 trônicos Variedades: Ranking Escolhe USP em 38º Nota de Agradecimento GESEC 2009 Nota de Protesto Eu Indico: Peças de Teatro N. 7 09 09 09 09 10 O que se Faz?: CCInN 10 Lei Antifumo - O Bicho Papão 10 Reconstituindo Nossa História: 11 Jorge Leite Guedes O VERBO QUE CRIA, TAMBÉM MATA Responsabilidades e Irresponsabilidades dos Órgãos de Imprensa poder do Verbo gera a vida ou conduz à morte, tal a força da energia que encerra. Diz o Gênesis mosaico que Deus criou o mundo através do Verbo: “Faça-se a luz, e a luz se fez”; equivale dizer que o Pensamento verbalizado plasma a Realidade. Se tivéssemos consciência do poder do pensamento verbalizado sobre os outros seres e sobre a natureza, se tivéssemos evoluído o suficiente para plasmar o positivo, nossa raça não estaria tão degenerada, a caminho da extinção quase total. O O Verbo orienta e desorienta, cria e destrói, ensina e corrompe; tudo depende do uso que façamos dessa energia cósmica. No Universo, tudo é dual, e o arbítrio individual ou coletivo é que nos faz pender para um lado ou para o outro. Uma palavra dita em momento inadequado ou uma frase repetida para a mente sensível de uma criança podem marcar definitivamente o homem. A palavra dita jamais pode ser recolhida, ainda que desmentida, o que leva a maledicência ao patamar de um dos maiores cânceres da Humanidade. Formadora da opinião pública, a Imprensa torna-se uma arma quando não prima pela ética, pela apuração minuciosa de suas reportagens junto a fontes confiáveis, pela fidelidade aos princípios da verdade que não se coadunam com “achismos”, denúncias sem fundamento, suposições e insinuações vazias e inconseqüentes. Não existe, sequer, o cuidado de desmentir o publicado, quando não se confirmam as denúncias ou se inocentam os acusados. Isso porque a cultura do negativo é a tônica que garante a audiência e a vendagem de noticiários: a Humanidade ainda se alimenta de lixo mental. Mais grave se faz quando notícias são propositalmente manipuladas e alteradas de sentido para produzir sensacionalismos e angariar projeção profissional. Infelizmente, isso não é raro em nossos dias. O Jornal “O São Francisco”, como critério básico de sua existência, procura primar sempre pela positividade de suas matérias, pela utilidade que presta à vida pessoal e profissional de seus leitores e pelo compromisso com a verdade. Em sua 7ª edição, você vai encontrar temas positivistas e esclarecedores como: Dignidade da pessoa humana, valorização profissional, a face positiva de Michael Jackson (astro da música morto em 25 de junho que teve sua vida e carreira destruídas pela Imprensa sensacionalista), orientações sobre saúde, um pouco de esclarecimento sobre a Lei Maria da Penha, além das já tradicionais colunas biográficas de nossos colegas, os aniversariantes do trimestre e a agenda cultural para você se divertir, adquirindo cultura. APROVEITEM O LADO POSITIVO DAS COISAS E DAS PESSOAS! ?Quem sou eu?: Kátia Müller 11 Conceição Vitor Aniversariantes da Vez 11 (Imprensa) Agenda Cultural 12 ISSN: 1983—862X Tiragem: 500exemplares Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em arquivo.doc), ou pelo email: [email protected]. O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 2 Destaque DIGNIDADE DA PESSOA E CONVIVÊNCIA HUMANA: BREVES CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS O saudoso e sempre presente Professor e antigo aluno Goffredo da Silva Telles definia o Direito, de forma sintética, como: a disciplina da convivência humana. Essa definição sempre me pareceu simples e clara, mas -simultaneamente- cheia de mistério. A simplicidade dessa afirmação está no fato de que ela possui apenas dois substantivos que devem atuar de forma complementar. Dito de outro modo a convivência deve ser disciplinada, mas a disciplina (o direito) influencia a forma de ser dessa mesma convivência e por que isso? Qual a razão que torna necessária o disciplinamento da convivência humana? Essa pergunta é uma pergunta central da própria Filosofia do Direito. Nas próximas linhas ofereço não uma resposta, mas um caminho possível para reflexão. A possibilidade da ação é sempre ilimitada, podendo o ser humano praticar atos que o aproxime da ordem divina ou o igualem à mais horrível das bestas feras. É com a finalidade de disciplinar as ações dos diversos e múltiplos seres humanos que compõem uma sociedade que existe o Direito. Nesse sentido é que o Direito é o correto: o reto comum. A fim de que se concretize o exercício do ‘reto comum’ em uma determinada sociedade é de fundamental importância o respeito à dignidade de todos os indivíduos que a compõem. A mera possibilidade de escolher o curso de sua própria ação, a liberdade por si só, é incapaz de servir como base para o florescimento da dignidade do ser humano. O que a constitui é a consideração da existência dessa liberdade em todos os seres humanos e não o mero desejo de seu exercício. Devemos lembrar que a dignidade da pessoa é um valor capaz de oferecer um norte para a ação humana. E retornando a definição do Direito enquanto disciplina da convivência humana, o que -definitivamente- não podemos perder de vista é que o disciplinamento da convivência não deve ser arbitrário, mas -pelo contrário- há de ter como objetivo o respeito à dignidade daqueles que integram determinada sociedade. Uma das formas de entender o trabalho do jurista é como o profissional que tem como objetivo a orientação e disciplina da ação humana, na perspectiva da não violação da dignidade de todos e todas. Sempre é revigorante lembrar o sábio conselho de Mestre Goffredo: “Este páteo de pedra é o jardim de meus sonhos.” GUILHERME ASSIS DE ALMEIDA Professor doutor do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da USP. _____________________________________________________ VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL Fim de férias, início de um novo semestre... tempo de renovar energias, repensar planos, reescrever metas. Como incentivo, em 31 de julho, a Associação dos Funcionários promoveu um evento, no Auditório XI de Agosto, que, entre o divertido e o sério, trouxe à tona um tema de real relevância no contexto em que estamos inseridos: valorização profissional. A idéia surgiu da queixa de alguns funcionários que estavam se sentindo depressivos e com baixa estima. Buscando uma forma de ajudar um número maior de pessoas, foi pensada uma palestra e partiu -se em busca de patrocínio por intermédio da Fundação Arcadas. Entre outros atrativos do evento, a palestra foi proferida por uma profissional nipodescendente. Meiry Kamia, psicóloga, mestre em administração de empresas e empresária, é pesquisadora do comportamento organizacional e desenvolve palestras e treinamentos com metodologia diferenciada. Segunda geração de uma família de ilusionistas, Meiry é reconhecida internacionalmente e premiada como melhor mágica da América Latina pela Federação LatinoAmericana de Sociedades Mágicas. A grande mágica da divertida tarde foi aprender como desenvolver a autovaloração dentro de cada um de nós, pela consciência do dever cumprido, pelo prazer de fazer o melhor, não para o chefe ou para a empresa, mas por nós mesmos. Provar a nós mesmos o quanto somos capazes e termos consciência de que demos o melhor é a chave do sucesso e da auto-realização. Não há que se fazer o melhor por causa de..., ou em troca de..., ou para que... Fazer o melhor pela consciência do dever, sem esperar o reconhecimento alheio ou a recompensa financeira. O reconhecimento tem de emergir de nós mesmos, e a recompensa é a vida que provém. Vou tentar resumir o que fez muita gente enxugar os olhos depois de ouvir: uma estória que é a história da maioria de nós. Ah, a aposentadoria! Que bênção! Descansar, vender o relógio, curtir a família e os amigos, empreender novos projetos de vida! Adeus trabalho! “Ao completar 35 anos de suado trabalho, um pedreiro decidiu se aposentar. Não agüentava mais. Anos e anos de luta e não conseguira sequer sua casa própria. Vida ingrata! Avisou o patrão, que lastimou sua saída, pois se tratava de um excelente profissional. Excelente profissional? Nunca havia sido elogiado, nunca obteve reconhecimento, muito menos recompensa financeira?! De que havia adiantado ser um ‘excelente profissional’? Emocionado, o patrão lhe disse: - Vou lhe pedir uma última coisa. Quero construir uma casa e como você é o melhor pedreiro que eu conheço, é meu desejo que a construa para mim. Contrariado, ele aceitou; afinal, não conseguira dizer não em 35 anos..., não iria ter coragem de o dizer agora. E começou a construção, totalmente desmotivado. Vou me aposentar mesmo... pensava. Comprou materiais de péssima qualidade porque não estava com paciência para escolher. Levantou as paredes meio tortas, o piso ficou meio desnivelado, o acabamento de terceira categoria... E daí? Já estou fazendo muito além daquilo que deveria! Finalmente, a casa ficou pronta. A pior obra da sua vida. Pouco importava, ele queria mesmo era ir embora. Antes, porém, o patrão o chamou para se despedir. Deu-lhe um abraço como nunca o havia feito, estendeu-lhe as mãos com uma chave e disse: - Tome. Esse é o meu presente pelos seus 35 anos de dedicação ao trabalho e pela sua competência. A casa que você acabou de construir é sua.” Repensemos nossos conceitos e nossos valores a respeito de trabalho, competência, reconhecimento, recompensa... Conceição Vitor (Imprensa) Dalva Veramundo (DPM) O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 3 Crônica “MICHAEL JACKSON: MÚSICO OU PRODUTOR?” “- Foi o Senhor que pintou este quadro? - Claro. Por que duvida? - É que ele não se parece com o Senhor.” Do humorista Groucho Marx. “Quando surgiu na cena musical com seus irmãos, integrando os Jackson Five, Michael Jackson já era diferenciado, como integrante e como solista: os magníficos grupos vocais negros da época (Delfonics, Blue Magic, Stylistics), se apresentavam em linha no palco; por vezes, um cantor se destacava para um solo, mas logo se recolhia à formação original, perfilando-se. Michael Jackson já começava à frente dos outros integrantes desde o início, transformando o restante em meros acompanhadores. O tempo passou rápido, e o talento do menino já não cabia nos limites do grupo; o menino adolesceu, cresceu, gravou um primeiro disco (na época era disco...), recebido com entusiasmo mediano pelo mercado, mas percebeu que era pouco, em termos musicais sim, mas principalmente mercadológicos. Os executivos das gravadoras também acordaram. Em parceria com o genial maestro e produtor Quincy Jones, Michael lançou o estupendo “Off the Wall”, um trabalho que revestia de ritmo, cor e modernidade todo o legado da música negra norte-americana produzida desde a Motown de Barry Gordy, passando pela Stax de Memphis, produzida até então. Musicalmente, Michael Jackson, como Stevie Wonder antes dele, e Prince logo após, foi a síntese entre respeito ao passado e olhos no futuro, ajudado por uma nascente tecnologia musical plena de possibilidades. Porém, eis que Michael olhou para a sua música e para o mercado em que ela se inseria, analisou o que se produzia não apenas para o mercado negro, e vislumbrou todo um espaço inexplorado até então para um artista como ele. E eis que Michael Jackson e Quincy Jones apresentaram ao mundo o que o mundo queria: um produto completo, abrangente e acabado, cujas partes que o compõem formam o que hoje chamamos de Mídia, com música, dança, vestuário, propaganda, shows espetaculares. Como a ópera em séculos passados, que era considerada o espetáculo completo por abarcar várias artes para compô-la, Michael e Quincy produziram algo cujas partes não podiam ser dissociadas, e concorriam igualmente em estatura e importância: o conglomerado que atende pelo título de “THRILLER”. E aqui começa uma dissociação entre Michael Jackson e a Música. Um produto assim, ao ser pensado em seus fundamentos, precisa de pontos de apoio reconhecíveis, como na própria ópera havia trechos de canções populares e acessíveis para o público. E Michael condicionou sua música para fazer parte desta estrutura gigantesca. Aqui entra a anedota que coloquei como epígrafe: não se reconhece Michael Jackson em suas músicas. Quando, por exemplo, ouvimos as love songs ou as músicas de protesto de Stevie Wonder, vemos o próprio Stevie; se ele se divorcia, ou sofre um acidente (o que chegou a acontecer), está em sua música. retrato fiel de seu compositor, genial, sexual e anárquico, resvalando para um romantismo cínico. A música de Michael Jackson deixou de parecer com Michael Jackson desde “Off the Wall”, escorando-se num modelo de letra e música que é sempre o mesmo, equilibrandose entre boas intenções, romantismo e pitadas de pieguismo. Nenhum dos dramas pelos quais passou está em sua música, nem mesmo seu decantado mundinho particular está lá. Um homem que, ao que consta, precisava que lhe aplicassem anestesia geral para poder dormir, deveria ter ao menos um Blues dos bons guardado em alguma gaveta. Não tinha. A antevisão de Michael e Quincy Jones confirmou-se: uma estrutura, da qual a música é apenas parte e não princípio, iria guiar o mercado desde então até hoje, pois é impossível lançar-se um CD sem seu correspondente visual, o Video Clip, e o público parece não conseguir conceituar como “música” o que ele não VÊ. Neste contexto, a música não precisa mais parecer com ninguém, não precisa ser a cara de papai ou de mamãe, pois o clip dirá do que se trata, mesmo que a música seja sobre o Natal e mostrem alguém degolando o Ronaldinho ... Claro, Michael Jackson não planejou isto. Como músico popular, queria apenas produzir entretenimento completo e incontestável, além, claro, de ser alçado à categoria de Rei, o que, no final das contas, conseguiu. Em todo caso, o cantor talentoso, o dançarino genial e original, tem encantamento duradouro, e a forte impressão de que Michael Jackson deixou de ser músico para tornar-se ele próprio O Produtor, seria apenas uma escolha como outra qualquer se não fosse por um detalhe: o Produtor foi matando aos poucos sua própria galinha dos ovos de ouro, e em público condenou o Artista ao anedotário, transformou sua imagem em visão grotesca e parece ter deixado pronto até o roteiro dos “shows” do enterro. Assim não dá. O músico Michael Jackson e o Produtor Michael Jackson foram definhando a olhos vistos, e ambos partiram com cara de quem já havia morrido algumas vezes. “Não sei você, mas acho que ninguém precisa morrer tanto.” Texto enviado por Valdir José Maria. (Serviço de Alunos de graduação) A FACE COERENTE DE MICHAEL JACKSON Jackson não só gravou como compôs várias músicas de conteúdo humanista e empunhou a bandeira humanitária que pautou sua vida nos últimos 25 anos: a face coerente de um homem-astro que a mídia não se interessou em divulgar, pois o positivo não dá Ibope nem vende jornais. Após sofrer acidente com queimaduras por fogos de artifício, durante as gravações de um comercial da PEPSI, em 1984, Michael recebeu uma indenização de US$ 1,5 milhão, integralmente usados para a criação do Michael Jackson Burn Center, um centro de recuperação para crianças vítimas de queimaduras. No mesmo ano, os lucros da turnê “Victory Tour”, ainda cantando com seus irmãos, foram totalmente doados para instituições de caridade. O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 4 Crônicas Em 1992, gravou Heal the World (cure o mundo), mesmo nome da Fundação que criou para gerenciar campanhas humanitárias encabeçadas por ele. Em fevereiro, durante coletiva no New York Radio City Music Hall, em Nova York, Michael anunciou uma nova turnê mundial para arrecadar dinheiro para a fundação, que combatia a propagação do HIV, o diabetes juvenil e apoiava outras fundações, como a Ronald McDonald e a Make a Wish. Todo o lucro da World Dangerous Tour, que quebrou todos os recordes de vendagem, de execução e de público, foi doado à instituição. No ano seguinte, na cerimônia da posse de Bill Clinton, cantou Gone too soon (Acabou tão rápido), também de sua autoria, chamando a atenção do mundo para a questão das vítimas do HIV, assunto que, àquela época, ainda era tabu no mundo. Em 1994, doou US$ 500 mil à fundação que leva o nome da amiga, a Elizabeth Taylors Aids Foundation. Mais do que ajuda financeira, Jackson levava o conforto da sua presença em visitas secretas a hospitais e orfanatos, e mantinha quartos com equipamentos hospitalares em seu rancho, na Califórnia, para que crianças em estado terminal pudessem visitá -lo, por acreditar que a alegria ajuda a amenizar a dor. Além de doar milhões para as vítimas e transportar 46 toneladas de suprimentos a Sarajevo (1994), local devastado por guerra, Michael também doou US$ 120 mil para pagar o transplante de fígado a uma criança abandonada em orfanato. Após sua segunda visita à África e seu encontro com Nelson Mandela, Michael convocou cerca de 40 artistas de renome no mundo da música para a gravação de um compacto e um clip com todos os direitos autorais cedidos à ajuda humanitária contra a fome naquele Continente. We are the world (nós somos o mundo), composição sua em parceria com o amigo e compadre Lionel Ritchie, angariou cerca de 50 milhões de dólares para as vítimas da fome na África. They don´t care about us (eles não se preocupam conosco) fala da violência da polícia e dos poderosos contra os pobres e os povos de outras raças. Esse clip foi gravado em várias partes do mundo de maneiras diferentes. No Brasil, em 1996, Michael gravou na favela do Morro Dona Marta, Rio de Janeiro; e no Pelourinho, em Salvador, acompanhado pela banda “Olodum”. Novamente, todos os direitos autorais de Michael, que produziu e bancou o projeto sozinho, foram cedidos para causas humanitárias, principalmente na Índia e na Nova Zelândia. Michael & Friends foi outro projeto humanitário que consistiu em uma série de concertos beneficentes, dentro dos territórios americano e europeu, com a participação de vários artistas famosos, durante todo o ano de 1999. A ação de Jackson ia além de cantar e assinar cheques de doações. Discursava pelo mundo todo, exortando pessoas comuns e pessoas poderosas para a miséria do Planeta (Man in racismo e para o preconceito (Black or White). Exortava, inclusive e principalmente, o seu próprio País, os Estados Unidos. Em 2000, Michael Jackson foi eleito o “Artista do Século” e o “Artista do Milênio”, deixando para trás ícones como Elvis Presley, Frank Sinatra, The Beatles, e outros. No mesmo ano, entrou para o Guiness World Records por ser mantenedor de mais de 39 organizações humanitárias. Em 50 anos de vida e 44 de carreira, foi o único na história a receber 13 inscrições no Guiness World Records. No Rancho Neverland, além da residência pessoal, Michael mantinha um parque de diversões completo, um mini-zoológico, salão de jogos, várias piscinas naturais, uma enorme mesa com oitenta assentos ao ar livre, quartos especiais para crianças enfermas, etc. Semanalmente, seus furgões saíam na periferia pobre de Los Angeles para recolher crianças carentes (junto com um acompanhante) e levar para o Rancho, onde passavam o dia brincando, se alimentavam, ganhavam brinquedos e eram levadas de volta para suas casas. Crianças da Fundação Heal the World, crianças de rua... todos brincavam e comiam juntos. Segundo o jornalista britânico Jonathan Morgallis, cerca de dez mil crianças visitavam o Rancho anualmente. “United we stand: What more Can I give?” (Estamos unidos: o que mais eu posso dar?) é uma canção composta por Jackson para ajudar as vítimas dos ataques de 11 de setembro, nos Estados Unidos, em 2001. Foram arrecadados cerca de dois milhões de dólares através da venda de mais de 46 mil ingressos para três concertos beneficentes. O mesmo se deu por ocasião do tsunami ocorrido na Ásia, em dezembro de 2004. Nessa época, Michael estava doente, enfrentando um duro processo judicial, mas não se furtou em passar dias em um estúdio, gravando uma música junto com os irmãos, para arrecadar fundos às vítimas daquele horrível desastre ecológico. Em agosto de 2005, foi a vez do socorro às vítimas do furação Katrina, na Califórnia. Discursou para os acadêmicos da Universidade de Oxford, em 2002, no lançamento da Fundação Heal the Kids (cure as crianças), da qual Nelson Mandela foi um dos conselheiros, e cujo objetivo era uma campanha mundial exortando os pais a passarem mais tempo útil com seus filhos. Para Jackson, o mal do mundo estava na falta de amor e atenção às crianças – desamor do qual ele foi uma grande vítima. Como último legado de COERÊNCIA com o seu nível de Ser e com a missão que desenvolveu na Terra, Michael deixou, em testamento, 20% de seu patrimônio para instituições de caridade que cuidem de crianças. Esse texto não traz a intenção de saudosismo ou endeusamento post morten, mas uma expressão de justiça e reconhecimento de um ser humano honesto e trabalhador que teve sua vida pessoal e sua carreira estilhaçadas pela imprensa sensacionalista e pela omissão da imprensa séria. A Imprensa matou Michael Jackson várias vezes. Conceição Vitor (Imprensa) the Mirror, Heal the World, Can You Feel It, You’re not alone, The lost Children, Little Susie), para a infância roubada às crianças (Childhood), para os abusos contra a natureza (Earth Song), para a violência generalizada (They dont care about of us), para o “Meus filhos são seus filhos, e todos os filhos do mundo são nossas crianças, pelas quais somos todos responsáveis”. (Michael Jackson p/ fãs - 2003) O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 5 Crônica REMINISCÊNCIAS 1968. O jornal Folha de S. Paulo estampava na primeira página: “Eis os Aprovados do Largo de São Francisco” e em página interna a lista dos classificados. Nela, o meu nome, deixando-me orgulhoso como ingressante na terceira melhor Academia de Direito do mundo. No primeiro dia de aula, o veterano Adriano Stuart – filho do ator Walter Stuart, um dos ícones em interpretação do gênero comédia da TV Tupy – me designava, como calouro, a dissertar o tema “A Caspa Durante as Guerras Púnicas”, na tribuna em frente do tradicional largo. Abracei o tema e tentei obedecer às amigas declinações latinas - seguindo cronologicamente – desde o nominativo, vocativo, genitivo, dativo, acusativo até o ablativo. Abordei como premissa maior as escamas das peles do couro cabeludo, sofrimento insuportável, cujos portadores, os cartagineses, contaminaram os romanos; premissa final. Invoquei na História da Humanidade o inesquecível episódio de os cartagineses - após a derrota na Primeira Guerra Púnica - terem jogado sal em solo do seu Estado, no intuito de que nada mais fosse ali cultivado. Os cultivadores sobreviventes foram vendidos como escravos e a bela Cartago apagada da História Universal. Inseri a caspa no lugar do sal! Uma inserção na narrativa falada que havia dado certo, porque aplausos calorentos, dado o calor de verão, foram ouvidos junto às dúzias de ovos em minha cabeça, colocandome em situação ridícula. Fora aparência amarela vermelhada; da cabeça aos pés. E como todo calouro se posiciona de maneira idiota, Eu-idiota, ficava a rir da situação, mas ansiava por um banho. Rezei para chover. A chuva não veio! Era trote sadio e a vantagem foi a de não precisar medir o Pátio das Arcadas com palitos de dente, designação dada aos demais colegas acadêmicos ingressantes na melhor Faculdade de Direito do País. E nesse mesmo Pátio, na época, devido ao único curso vespertino da História da Academia, jogávamos bola nos intervalos das aulas. Desajeitado, numa das peladas, chutei com força a gorducha que, num trajeto infeliz por parte do bola-murcha, atinge os vitrais históricos, trincando pequena parte do Episódio da Independência. O administrador, na época doutor Henrique Scalfi, providenciou em me levar à Diretoria, atendendo imediata reivindicação do Diretor, professor catedrático de Direito Processual Civil Alfredo Buzaid que, durante trinta minutos, me repreendeu, exigindo minha solidariedade na defesa de expressa proibição de jogos, de qualquer natureza, no Pátio das Arcadas, a partir daquele fatídico dia. O difícil foi convencer meus colegas! Nunca consegui! Neste ano, ainda, havia escrito a peça “Você Quer Fazer Vestibular?” que permaneceu até o final do ano letivo em cartaz nos teatros da Prefeitura, os imponentes Paulo Eiró, João Caetano (Zona Sul) e Arthur de Azevedo (Zona Leste); casas de espetáculo que até hoje existem. Também fazia parte do elenco. Neste último teatro, o próprio Diretor veio nos prestigiar, deixando-nos orgulhosos. No elenco, dentre outros, a professora associada Giselda Maria Fernandes Novaes, Cândido Pinheiro de Oliveira, filho do famoso matemático Cândido de Oliveira, Ana Maria de Siqueira Cavalcanti, filha do professor Theófilo Cavalcanti, Rodolfo Malanga, filho do autor da música do Hino XI de Agosto, José Malanga, Agueda Maria Lavorato Pereira, filha da juíza do Trabalho Giselda Lavorato Pereira, Aguinaldo Ribeiro da Cunha Filho, hoje além de advogado, crítico de Teatro. Ah! Não dá para citar os quase quarenta acadêmicos do elenco. O núcleo de acadêmico se intitulava Grupo Bandeira, homenageando a poeta, e também acadêmica, Aurélia Bandeira, com patrocinadores como Dalmo de Abreu Dallari, Ignacio da Silva Telles, Goffredo da Silva Telles Júnior, Geraldo Tolosa, dentre outros. Era um teatro jovem com um velho problema: o vestibular que, naquela época, ao se adentrar em salas de exame, chegava-se com um nome para se tornar um número. Em abril de 1968, estudantes da Universidade Católica de Milão resolveram formular as suas reivindicações, pleiteando por meio de pacífica greve de fome reformas de estruturas e de sistemas. Não faltou ao movimento a nota patética: um dos grevistas era casado e todos os dias, horas exatas, aparecia a esposa trazendo – não um frango recheado – mas o recém-nascido para o enternecido beijo do papai jejuador. Éramos mocidade acadêmica, idêntica nos quadrantes deste mundo: arrebatada e meditativa. Nessa época, também reivindicamos recomposição da grade universitária, não muito pacífica, porque optamos pela tomada do Prédio Histórico. E banquetes de frango assado, recheados com farofa e azeitonas, eram servidos no tradicional Pátio. Éramos seres animados com carga autêntica de idealismo e de ilimitada confiança em um mundo melhor. Nesses 41 anos como aluno e servidor autárquico, ainda me encontro às sombras das Arcadas; claro que já estou envelhecendo, mas sempre estou disponível para acertar linhas tortas em retas e corretas para pôr em permanência nossa Escola de Direito na posição da terceira melhor do planeta. Sou como ela é: velho e sempre novo! Antonio Augusto Machado de Campos Neto Imprensa MOMENTO POÉTICO A VERDADE A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade. E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil. E os dois meios perfis não coincidiam. Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram a um lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em duas metades, diferentes uma da outra. Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. As duas eram totalmente belas. Mas carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia. Carlos Drumond de Andrade O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 6 Utilidade Pública Utilidade Pública LEI MARIA DA PENHA – ASPECTOS FUNDAMENTAIS A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, transformou o ordenamento jurídico brasileiro, expressando o necessário respeito aos direitos humanos das mulheres e tipificando as condutas delitivas. Além disso, essa lei modificou substancialmente a processualística civil e penal em termos de investigação, procedimentos, apuração e solução para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. (Observatório para Implementação da Lei Maria da Penha/UFBA). tos quebrados e atirados e roupas rasgadas somam 15% dos casos; mais de 50% das mulheres não pedem ajuda; em 53% dos casos, os maridos e parceiros são os principais agressores; os abrigos para as mulheres e seus filhos são indicados como melhor solução para 43% das pesquisadas; 21% delas apontam a criação de delegacias da mulher e 13% citam o serviço gratuito por telefone para socorro das vítimas. Aspectos Fundamentais: • • • • • • • • • • • • • • Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher e estabelece as suas formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Determina que a violência doméstica contra a mulher independe de orientação sexual. Retira dos Juizados Especiais Criminais a competência para julgar os crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. Serão criados Juizados Especializados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência cível e criminal, abrangendo todas as questões. Proíbe a aplicação de penas pecuniárias, como cestas básicas e multas. Tem um capítulo específico prevendo procedimentos da autoridade policial, no que se refere às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A mulher só pode renunciar à denúncia perante o Juiz. Proíbe que a mulher entregue a intimação ao agressor. Possibilita a prisão em flagrante e a prisão preventiva do agressor, a depender dos riscos que a mulher corre. A mulher será notificada dos atos processuais, especialmente quanto ao ingresso e saída da prisão do agressor, e terá que ser acompanhada por advogado, ou defensor, em todos os atos processuais. A violência doméstica passa a ser prevista, no Código Penal, como agravante de pena. A pena mínima é de 3 meses e a máxima de 3 anos, acrescentando-se mais 1/3 no caso de portadoras de deficiência. Permite ao Juiz determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação. O Juiz pode fixar o limite mínimo de distância entre o agressor e a vítima, seus familiares e testemunhas. Pode também proibir qualquer tipo de contato com a agredida, seus familiares e testemunhas. O que é Violência Doméstica? O que tipifica a violência doméstica é qualquer ação ou conduta de familiares ou pessoas que vivem na mesma casa, que causem sofrimento físico, sexual e psicológico à mulher, podendo levar até à morte, tais como: ameaça, lesão corporal, tentativa de homicídio e homicídio. Esses crimes de violência contra a mulher podem ser de Ação Penal Pública Incondicional ou de Ação Penal Privada. Pode não parecer, mas a violência doméstica, que se avoluma tanto com relação à mulher quanto com relação à criança, dado a perda dos valores éticos e humanos da nossa sociedade, é uma estatística no mínimo preocupante. Segundo a fonte citada: 11% das mulheres entrevistadas foram espancadas pelo menos uma vez; em 20% dos casos, a forma de agressão é branda, como tapas e empurrões; em 18% dos casos, a agressão é psíquica; ameaças com obje- Quem é Maria da Penha? Maria da Penha Maia Fernandes é uma biofarmacêutica brasileira que lutou para que seu ex-marido, o professor universitário colombiano Marco Antonio Heredia Viveros viesse a ser julgado e condenado pelas agressões que lhe impôs. Ele tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, em 1983, atirou contra ela, simulando um assalto. Como sequela das agressões, Maria da Penha ficou paraplégica. Na segunda, empurrou-a da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la no chuveiro. Depois de anos de muita luta, conseguiu que seu agressor fosse condenado a oito anos de prisão. Por meio de recursos jurídicos, ficou preso apenas por dois anos, sendo solto em 2002. O episódio chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Hoje, ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres, como vítima emblemática da violência doméstica, como coordenadora de estudos da Associação de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV), no Ceará. Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente da República a Lei Maria da Penha, que estabelece aumento no rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar. Maria da Penha estave presente à cerimônia da sanção da lei brasileira, que leva seu nome, junto aos demais ministros e representantes de movimentos feministas. Conceição Vitor (Imprensa) SÃOFRANCISCO FRANCISCO OOSÃO ANO IV N.77 ANO IV --N. 77 Saúde DICAS DE SAÚDE JACA: originária do arquipélago malaio, esta fruta não tem apenas tamanho – ela chega a pesar até 15 quilos. É rica em carboidratos, além de boa fonte de minerais como o cálcio, fósforo, iodo, cobre e ferro. As vitaminas A e C e do complexo B também estão presentes na polpa. Além de tudo, ela tem pouquíssimas calorias e, por isso, é uma boa opção para quem quer emagrecer. MARACUJÁ: pode-se usar as folhas e os frutos para se fazer chás. Ajuda a combater a ansiedade e a insônia, e age como tranqüilizante em crises nervosas. Seus alcalóides e bioflavonóides deprimem o sistema nervoso central. O resultado é a queda da momentânea pressão sangüínea e o relaxamento da musculatura pulmonar, o que facilita a respiração. Daí vem o efeito tranqüilizante. QUINUA REAL: ou “Quinoa”, cereal sagrado dos Incas, é qualificada como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano, pela Academia de Ciências dos Estados Unidos e selecionada pela NASA para integrar a dieta dos astronautas em vôos espaciais, de longa duração, dado ao seu extraordinário valor nutritivo. Investigadores que vêm estudando a Quinua Real nas últimas décadas constataram que seu valor nutritivo – só comparado ao leite materno – convertem-na no alimento mais completo do planeta, muito superior aos de origem animal, como a carne, o leite, os ovos e o peixe. A Quinua Real é encontrada somente no Altiplano Boliviano, a 3.800 metros de altura. Informe-se no site: www.quinuareal.com.br/quinua.asp. Jaca Maracujá Quinua Real DIABETES E COLESTEROL: pesquisadores da Universidade de Düsseldorf, na Alemanha, recomendam uma boa ingestão de fitosteróis para quem tem diabetes. Essas moléculas, presentes nos óleos de milho e girassol podem abaixar as taxas de LDL, o mau colesterol, no sangue. O diabetes por si já favorece a aterosclerose. Daí a importância de manter o colesterol bem equilibrado. RADICAIS LIVRES: cerejas, amoras, framboesas, uvas e maçãs – todas elas escondem na polpa um ingrediente cheio de atributos. Trata-se da quercetina. É uma substância com excelente atividade antioxidante. Por combater a ação de radicais livres, pode-se deduzir que esse consumo regular afasta males como o infarto, o derrame e o câncer. Vegetais esbranquiçados e alaranjados foram destaques em um trabalho japonês que avaliou a importância de um cardápio rico em verduras, legumes e frutas na prevenção do tumor de estômago. Durante dez anos, cientistas do Centro Nacional de Pesquisas em Câncer, em Kashiwa, analisaram a dieta de 40 mil indivíduos e verificaram que o risco era de 20% menor entre os que recheavam o prato com itens dessas cores. O pepino está no cardápio analisado. Ele contém vitamina C, de ação anticancerígena reconhecida. A cenoura é uma grande fonte de vitamina A, cujas necessidades diárias podem ser quase que totalmente supridas com apenas 100 gramas desse legume. Essa vitamina contribui para o bom estado da vista, da pele e das mucosas. Além disso, a cenoura contém muitos sais minerais, como Fósforo, Cloro, Potássio, Cálcio e Sódio, necessários ao bom equilíbrio do organismo, e vitaminas do Complexo B, que ajudam a regular o sistema nervoso e a função do aparelho digestivo. EMAGRECIMENTO: recusar 100 calorias por dias - abrir mão de dois biscoitos recheados, por exemplo – evita 900 gramas a mais no saldo de quilos ao final de um ano. O cálculo é de cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. O resultado não é pouca coisa. Em oito anos, a pessoa deixará de ganhar 7 quilos. De fato, para manter o peso, não é preciso exatamente cortar calorias e, sim, evitar as extras. Conceição Vitor (Imprensa) RECEITA ANTIGRIPE: EDUCAÇÃO Influenza A (H1N1): esse tem sido o nome mais famoso e temido dos últimos meses. Autoridades governamentais e de saúde traçam planos mirabolantes para combater o temível vírus mutante. Aulas suspensas, hospitais monitorados, máscaras perambulantes pelas ruas, as farmácias estão vendendo álcool como nunca... Enfim, foi preciso uma pandemia para que a população fosse orientada sobre regras básicas de higiene e educação; regras básicas, aliás, que todos deveríamos receber desde o berço e que nesses tempos em que vivemos não se costumam ensinar e muito menos praticar. - Não tussam nem espirrem na direção das pessoas! (Não bocejem também, é desagradável) – Não cuspam na rua! – Usem lenços descartáveis para proteger a boca e o nariz quando tossirem ou espirrarem! - Lavem as mãos freqüentemente! – Higienizem mãos e telefones com álcool! – Alimentem-se de forma correta e saudável para fortalecer o sistema imunológico! – Vacinem os idosos e as crianças! – UFA! Tais procedimentos não são escudos contra as Influenzas da vida, são regras mínims de higiene e educação. Por que somente no meio de uma pandemia, que já matou e continua matando, essas “coisinhas” tão sem importância no resto do ano são evidenciadas, ensinadas e cobradas na família, na escola e na sociedade? Mas já que o mal se instalou, vamos amenizar seus efeitos conhecendo um pouco mais do que já se disse sobre essa “coisa mutante”. Primeiramente, pandemia significa o início de uma mesma doença em todo o planeta de maneira simultânea, com a capacidade de provocar sérias conseqüências. No caso da Influenza (H1N1), a situação é mais preocupante porque ninguém no mundo tem imunidade, ou seja, nenhum ser humano ainda tinha sido exposto a esse vírus que, por se tratar de um vírus mutante, pode sofrer transformações imprevisíveis, além de se propagar de maneira muito fácil: O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 8 Saúde Dicas - 90% por gotículas respiratórias (tosse, espirro, coriza) - 10% por contato com superfícies contaminadas (mãos, aparelhos telefônicos, etc.) Seus principais sintomas são: febre alta de 3 a 4 dias, dor de cabeça forte e súbita, intensas dores musculares e nas articulações, cansaço e debilidade intensos e duradouros, decaimento súbito e intenso, tosse forte e persistente. A alimentação correta e saudável não livra você somente das influenzas, mas de quase todas as doenças viróticas e bacterianas. Use e abuse de frutas, legumes, hortaliças (bem lavadas), iogurte natural, alho, cebola, peixes menos gordurosos (salmão, bacalhau ou sardinha) e beba água, muuuiiita água. Mas evite água gelada. SER ÚTIL FAZ BEM À SAÚDE Se você está pensando em ocupar seu tempo livre com algum trabalho voluntário, para ajudar a melhorar o mundo e a si mesmo, acesse o site http://www.voluntariado.org.br, do Centro de Voluntariado de São Paulo. Conheça as oportunidades e os locais onde queira prestar ajuda. Basta digitar o CEP de rua de sua casa, de seu trabalho, ou de algum endereço mais próximo de você. Você vai se surpreender. Há muitas opções relacionadas aos mais variados tipos de assuntos e atividades, em vários projetos tais como: o Milênio da ONU, Rede Brasil Voluntário, Voluntários on Line, Voluntariado Empresarial, etc. Contatos pelo telefone: (11) 3284-7171, ou E-mail: [email protected]. Ser voluntário é doar seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comunitário e com isso melhorar a qualidade de vida da comunidade. USO ABUSIVO DE APARELHOS ELETRÔNICOS Vamos prevenir? ALIMENTE-SE BEM E SEJA EDUCADO ... só isso! Conceição Vitor (Imprensa) Maria de Lourdes (CCInN) Material de pesquisa O Grupo de Pesquisa em Zumbido da Faculdade de Medicina da USP, coordenado pela otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanches, realizou estudo a partir da mostra de que 34,7% dos pacientes com problemas de zumbido auditivo têm exposição a trauma acústico (exposição rápida a som forte) ou exposição prolongada a sons não tão fortes, porém potencialmente lesivos. Segundo a pesquisadora, “a incidência vem aumentando gradativamente em crianças e adolescentes, antecipando a faixa etária acometida por esses problemas”. Dados preliminares apontam que o aumento do problema entre os jovens pode estar vinculado ao uso excessivo de fones de ouvido e aparelhos eletrônicos, como ipods, MP3, telefones celulares e brinquedos sonoros. “Se a exposição ao som for inadequada e contínua, pode comprometer a saúde auditiva de crianças e adolescentes”, ressalta Tanit Sanchez. Os médicos apontam os fones de ouvido como sendo os mais prejudiciais, pois carregam sons de até 120 decibéis diretamente no tímpano, causando o aparecimento do zumbido, antes mesmo de provocar alguma perda auditiva perceptível, o que será quase inevitável. De acordo com os estudos realizados pelo Grupo, brinquedos eletrônicos à disposição no comércio chegam a emitir ruídos de 82 a 130 decibéis. A constância de altos ruídos, aliados à poluição sonora ambiental têm sido causa de irritabilidade, insônia, falta de concentração, agitação, taquicardia e ansiedade, e outros sintomas. Segundo pesquisadores, um dos principais sintomas da perda auditiva é o zumbido. É como se fosse um sinal de alerta gerado por fatores ambientais, como estresse e alimentação inadequada; e fatores genéticos. A perda auditiva gera problemas de comunicação e o zumbido em escalas intensas causa dificuldades para se concentrar e para dormir. Pelas estatísticas apuradas, o zumbido afeta, hoje, 28 milhões de brasileiros. PROTEJA-SE! Conceição Vitor (Imprensa) O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 9 Variedades RANKING ESCOLHE USP COMO A 38ª MELHOR UNIVERSIDADE DO MUNDO GESEC - 2009 A USP salta 49 posições no Webometrics Ranking Web of World Universities, promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC, na sigla em espanhol), da Espanha. Da 87ª posição em janeiro deste ano, fecha 2009 em um honroso 38º lugar. Além desse posto global, a USP ainda sustenta o status de melhor universidade da América Latina. Desde 2004, o ranking é divulgado duas vezes ao ano (janeiro de julho), cobrindo mais de 17 milhões de instituições de ensino superior de todo o mundo. O relatório toma por base o desempenho global e a visibilidade das instituições na web, incluindo indicadores de pesquisas e qualidade de estudantes e professores. A segunda universidade brasileira melhor colocada é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficou em 115º, e a terceira a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na 134ª colocação. Aqui abrimos um parêntese para cumprimentar e homenagear também as formigas obreiras, as abelhas operárias dos bastidores que fazem o trabalho de base, o trabalho de alicerce de toda essa excelência acadêmica, o trabalho que não é visível aos refletores da glória, mas sem o qual nada acontece. Parabéns aos dalits de todos os setores da USP que impõem a sua sombra! Parabéns à “manada” da Faculdade de Direito que não se cala! A qualidade do ensino, a excelência da pesquisa e o conseqüente reconhecimento internacional é fruto do empenho coletivo. Essa moeda de três faces – funcionários, professores e alunos – faz a USP que o mundo hoje reverencia. E vamos muito mais longe. “O desafio principal é fazer com que pessoas comuns realizem coisas extraordinárias” (Chiavenato). É assim que os organizadores encaram o trabalho do GeSec - Gestão de Secretariado da USP. Os encontros têm resultado no engajamento dos profissionais de secretariado e na maior participação destes nas ações de forma expressiva e, em alguns casos, até surpreendentes. A valoração do profissional adaptado ao seu ambiente de trabalho, feliz com a escolha da sua profissão, realizado dentro das atividades que executa, motivado com novas perspectivas, aberto às mudanças e novas oportunidades é o que vai garantir o sucesso da Universidade nos anos vindouros. Com essa ótica, a Comissão GESEC busca, sobretudo “valorizar os profissionais da área, pois ninguém investe em pessoas que não investem em si próprias em primeiro lugar, buscando formar um profissional com espírito inovador que desempenha seu papel com eficiência, assertiva e comprometimento”. O próximo encontro GESEC acontecerá no período de 20 a 23 de setembro, mas já está programado, também, para o próximo dia 2 de outubro, o 3º Encontro dos Profissionais de Secretariado do Campus de São Paulo, com o tema “Equilíbrio Pessoal”, a ser realizado no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, na Rua do Lago, 876. Os secretários interessados podem se inscrever no site: www.usp.br/gesec. BOA SORTE A TODOS OS REPRESENTANTES DA FACULDADE DE DIREITO QUE PARTICIPARÃO DO ENCONTRO 2009 Dalva Veramundo __________________________________________________ Fonte: site www.webometrics.info. Conceição Vitor __________________________________________________ NOTA DE AGRADECIMENTO Caros Associados, Queremos imensamente agradecer seu apoio nas eleições do último dia 28, para uma nova gestão frente à Associação dos Funcionários da Faculdade de Direito. É hora de olharmos para o futuro, vislumbrando o quanto podemos trabalhar em prol dos associados. Nosso compromisso é o de manter e ampliar todas as ações iniciadas por nós. Esperamos fazer um grande trabalho com a ajuda e sugestão de todos. Nossos agradecimentos e forte abraço. Maria Cristina Giorlano de Moraes (presidente) Antonio Augusto Machado de Campos Neto (vice) Dalva Veramundo Bizerra de Souza (C.Fiscal) Rosana Midori Y Hashimoto (C Fiscal) Cacilda de O Teixeira (C.Fiscal) José Paulo da Silva (C Fiscal – suplente) Hélio Pereira Farias (C Fiscal - suplente) NOTA DE PROTESTO A QUE PONTO CHEGAMOS!!!! Parece mentira, mas aconteceu na Faculdade de Direito. Um funcionário da Faculdade agrediu um colega de trabalho, somente porque não aceitou a explicação do agredido com relação ao trabalho. E olha que o agredido trabalha há anos no setor, e o agressor está na sua função há poucos meses. Aí vai uma pergunta: será que perder um cargo nos deixa tão estressados assim a ponto de querermos bater nas pessoas? Será que ver um colega de trabalho desempenhando sua função corretamente é motivo para ficarmos com raiva dele a ponto de agredi-lo? Precisamos parar para pensar e rever nossos conceitos, pois se a coisa continuar assim, o que poderá acontecer no futuro? Equipe do Serviço de Materiais "Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo." (Ghandi) O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 10 Variedades EU INDICO PEÇAS TEATRAIS O QUE SE FAZ? O Zoológico de Vidro, de Tennessee Williams, com tradução de Marcos Daud é o cartaz do Teatro Raul Cortez, Rua Doutor Plínio Barreto, 285, Bela Vista. A obra aborda parte da história da vida do autor, por meio do personagem Tom que tenta deixar a família no intuito de novos horizontes, dentre eles o de concretizar sua aspiração como escritor. No contexto, o conflito com a mãe, preocupada com a filha frágil; e assim ela tenta convencer o filho a encontrar um bom marido para a irmã. A direção é de Ulysses Cruz e no elenco, Cássia Kiss, Kiko Mascarenhas, Karen Coelho e Erom Cordeiro. A peça não é recomendada para menores de 14 anos. Sexta: 21h00; sábado: 21h00 e domingo: 19h00. Ingressos: R$ 60 (sexta e domingo); R$ 70 (sábado). Em cartaz até o dia 1o. de novembro. A Comissão de Cooperação Internacional e Nacional da Faculdade de Direito da USP (CCInN/FD), que teve início de suas atividades em 1 de março de 2004, tem por objetivo a celebração de convênios acadêmicos internacionais e nacionais visando a mobilidade de alunos e professores (à Instituições de Ensino Superior, Órgãos Públicos, Institutos, etc.), oferecendo inclusive todo o apoio necessário para que os programas de intercâmbio funcionem de forma consistente, tanto no que diz respeito aos alunos e professores da FDUSP como também dar suporte aos visitantes nesta Faculdade (nacionais e estrangeiros). CCInN/FD A Bela e a Fera, com adaptação de Cláudio Botelho e Thelmo Perle Munch é o cartaz do Teatro Abril, Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 411, Bela Vista. Trata-se de versão brasileira – considerada como uma das mais perfeccionistas do mundo – do famoso musical da Broadway e que narra a história de um príncipe que fora transformado em monstro por uma bruxa. A direção é de Augusto Thomas Vanucci e no elenco, Lissah Martins, Ricardo Vieira, Marcos Tumura, Murilo Trajano e grande elenco. A peça não é recomendada para menores de 12 anos. Quarta a sexta: 21h00; sábado: 17h00 e 21h00 e domingo: 16h00 e 20h00. Ingressos: desde R$ 70 a R$ 240. Em cartaz até dezembro. As Pontes de Madison. O famoso filme protagonizado por Meryl Strepp agora em teatro, cartaz do Teatro Renaissance, Alameda Santos, 2.233, Cerqueira César. O texto é de Robert James Walter. Narra a história de Francesca, mulher casada que se envolve com um fotógrafo que viajou até àquele condado, aonde ela vive, para registrar imagens das famosas pontes cobertas. A direção é de Regina Galdino. No elenco, Jussara Freire, Marcos Caruso, Luciene Adami e Paulo Coronato. A peça não é recomendada para menores de 14 anos. Sexta: 21h00; sábado: 21h00 e domingo: 19h00. Até o dia 13 de outubro. Ingressos: R$70 (sexta e domingo); R$ 80 (sábado). Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa) TEATRO DE GRAÇA Sampa On Line http://www.sampaonline.com.br/cultura/ guiaGratis.php Entre as diversas atividades executadas destacam-se o atendimento/orientação aos discentes e docentes quanto à mobilidade acadêmica, coordenar e executar programas de intercâmbio (atender alunos da FDUSP em processo de intercâmbio no exterior bem como atender alunos estrangeiros na FDUSP), estabelecer contatos com universidades estrangeiras, e também realizar amplas divulgações sobre oportunidades acadêmicas no exterior. É de responsabilidade da CCInN/FD também a organização do “Curso de Alemão na FDUSP”, “Seminário de Alemão Jurídico” (parceria com o DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, coordenado pelo Prof. visitante Dr. Thomas Richter) e do “Curso de Italiano na FDUSP” (parceria com o Istituto Italiano di Cultura di São Paulo). A secretaria da CCInN/FD está localizada no 1º andar do Prédio Anexo (sala 101), e sua equipe é composta pelo Prof. Calixto Salomão Filho (Presidente), Profª Maristela Basso (Vice-Presidente), pelos servidores Fabio Silveira Molina (Chefe de Seção) e Maria de Lourdes da Silva Bastos (ChefeSubstituta). Fábio Silveira Molina (CCInN) LEI ANTIFUMO – o bicho papão Desde que a Lei 13.541 entrou em vigor em São Paulo, são inúmeras as discussões e os mais controversos posicionamentos sobre constitucionalidade, sobre pertinência, sobre liberdade de ir e vir... enfim... polêmicas. Cada lado defende suas posições e seus direitos: alguns, o direito de fumar; os demais, o direito de não fumar. Ambos são legítimos. O fumante tem a escolha de não fumar, mas o não fumante não tem escolha de não conviver com fumantes. Tornou-se necessário pensar nos que não têm escolha. Tal medida é uma tendência nacional, acompanhando a tendência mundial dos últimos anos. Histórico no Brasil: - Rio de Janeiro – Lei 5.517/2009 - Rondônia – Lei 1.969/2008 - São Paulo – Lei 13.541/2009 - Ceará – Lei 14.436/2009 - Paraná – Lei 13.254/2009 OBS: em Minas Gerais, Pará e Amazonas tramitam projeto de lei. Conceição Vitor (Imprensa) 11 O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 Variedades RECONSTITUINDO NOSSA HISTÓRIA JORGE LEITE GUEDES não passou pelas Cadeiras acadêmicas das Arcadas, mas está cadastrado na Unidade para retirada de documentação. A despeito disso, mereceu nosso reconhecimento como colega docente da Universidade de São Paulo, que nos passa uma lição de vida. Seu pai, Henrique Jorge Guedes, começou como secretário e professor substituto da Escola Politécnica da USP, chegando a ocupar o cargo de vice-diretor e depois diretor daquela Escola (19471949), e finalmente galgou o patamar de Reitor interino da USP. Nosso homenageado foi professor titular da Escola Politécnica, e titular por mérito da Faculdade de Engenharia da FEI, ministrando a disciplina Cartografia Terrestre. Apaixonado pelo assunto, ele diz tratar-se de uma disciplina prática, que tinha como pilares de base uma série de outras disciplinas como a Topografia, Fotogrametria, Astronomia de Posição ou Estelar, Geodésia e Gravimetria. Colega do nosso saudoso Professor Goffredo da Silva Teles, no Colégio São Bento, o Professor Guedes relata que, embora tenha sido do tempo da “régua de cálculos” e da “tábua de logaritmos”, acabou se rendendo à era da “juventude apertabotões”. Aprendeu sozinho a operar o computador e hoje, com muito mais tempo livre, se diverte na Internet. Porém, o passatempo predileto é montar quebra-cabeças. Um quebra-cabeças de 500 peças para ele é moleza ... gosta mais dos de 3 mil peças, os quais emoldura para decorar seu apartamento. Três filhos, netos e sete bisnetos, o simpático professor não se arrepende de ter passado a vida estudando e nos adverte: “nunca deixe a sua mente envelhecer ... nunca envelheçam”. ?QUEM SOU EU? KÁTIA MÜLLER, até o primeiro semestre deste ano, atuou no Serviço de Biblioteca e Documentação e, posteriormente, no Setor de Diplomas da Faculdade de Direito. Atualmente, transferiu-se para a Diretoria da FFLCH, como secretária. Bacharel em História, Kátia cursou quatro semestres em Turismo, mas não concluiu. Entretanto, é colaboradora em duas colunas de jornais de bairro, resgatando sua história e relatando curiosidades. Escreve, também, em alguns sites evangélicos. Entre suas habilidades, Kátia cita o gosto pela fotografia e pela leitura. Gosta de escrever e cultivar amizades, mas abomina a inveja e a falta de caráter; muita embora se sinta capaz de entender os estágios pelos quais o ser humano passa. Participa de dois projetos de pesquisas, juntamente com a Fundação Viva o Centro e a USP, para revitalização de prédios tombados pelo Patrimônio Histórico de São Paulo, resgatando a memória viva da Capital paulista. Nos últimos dois anos, Kátia revela ter tido o privilégio de trabalhar no prédio histórico das Arcadas e conhecer pessoas de valores inestimáveis, cheias de amor pela Faculdade e pelo trabalho, que se tornaram uma referência para a sua história, e das quais levará gratas recordações. Conceição Vitor Conceição Vitor (Imprensa) ANIVERSARIANTES DO TRIMESTRE Julho Funcionário (Setor) Luciana Maria Napoleone (Biblioteca) Pedro Luis Rodrigues Augusto (Serviço de Pessoal) Clovis Rufino Franco (Segurança) Daniel Lopes de Oliveira (Veículos) Noemia da Souza Silva (Setor de Copas) Jailson Bispo dos Santos (S. Arquivo e Museu) Lúcia dos Santos Pains (Serviço de Materiais) Ester Toma Arakaki Miyazaki (Biblioteca) José Osvaldo Neres da Silva (Segurança) Dia 03 03 10 10 12 15 25 27 28 Agosto Funcionário (Setor) Marcia Gomes dos Santos (Biblioteca) Fábio Silveira Molina (CCInN) Silvia Mara de Andrade Jastwebski (Biblioteca) Elielson Teotonio da Silva (Segurança) Maria Lúcia Befa (Biblioteca) Amanda Vieira Ferrari (Pós-Graduação) Mercia Maria Costa da Fonseca (Biblioteca) Carlos Alberto Pereira Reis (Setor de Diplomas) Marli Inocencia de Moraes (Biblioteca) Afonso Matchil (Segurança) Sylvia Regina Ferreira Caldeira (DPC) Dia 04 05 05 07 07 10 11 12 14 15 15 Marco Antonio Ferreira de Freitas (Manutenção) José Raimundo Nascimento (Segurança) Rosângela dos Santos (Setor de Xerox) Aleksandro Ferreira Rocha (Manutenção) Carlos Miquéias Araújo Pereira (Biblioteca) Elisabete Fernandes Ferres (Biblioteca) 17 28 30 31 31 31 Setembro Funcionário (Setor) Sergio Carlos Novaes (Biblioteca) Aracari Anesio Anteguera (Segurança) Eduardo Maciel (Recepção Diretoria) Franklin de França (Informática) Natanel Flausino da Silva (Manutenção) Osmar Ferraz (Serviços Gráficos) Leônidas Jean Balabakis (Informática) Cacilda de Oliveira Teixeira (DPC) Mariene Aparecida Cicconi dos Santos (Biblioteca) Aiko Endo (Diretoria) Aurelio Ribeiro dos Santos (Biblioteca) Eliseu Marangoni (Manutenção) Iraides da Silva Oliveira (Diretoria) Alexandre Francisco da Rosa (Manutenção) Maíra Cunha de Souza Maria (Biblioteca) Margareth Augusta Bezerra da Silva (Biblioteca) FELICIDADES A TODOS! Dia 02 04 05 06 06 06 08 10 10 13 14 16 16 18 19 25 O SÃO FRANCISCO ANO IV - N. 7 12 Agenda Cultural TRILHAS DE SÃO PAULO Programa para temporada de gripe Em espaço aberto, ao ar livre. Distante de aglomerações Escolha a trilha pelo grau de dificuldade e conheça o projeto no site - http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/ REVELANDO SÃO PAULO Local: Parque da Água Branca (Todos os ônibus que circulam pelo corredor da Av. São João passam em frente ao Parque). Programação Permanente Carros de Bois, Charolas e charretes 155 espaços de Artesanato 80 Espaços de culinária Rancho tropeiro 19 de setembro – Sábado XVII Festival de Bonecos de Rua e Cabeções XI Reiada (Encontro de Folias de Reis) XI Festa de Cosme e Damião Corrida de Cavalhadas IX Noite dos Tambores – Centenário da Umbanda 20 de setembro – Domingo Corrida de Cavalhada XI Encontro de caminheiros XIII Encontro de Romeiro XII Congado Paulista EXPOFLORA De 03 A 27 setembro de 2009 Tel. (19) 38172228 – Holambra – SP ANO DA FRANÇA NO BRASIL Música Grupo Soli Tutti - Le Paris de Villa Lobos – concerto de música francesa. Sala São Paulo – 7 de novembro PROJETO PAULICÉIA SCUGLIAMBADA DA CARBONO14 Site: http://www.carbonoquatorze.com.br/pauliceia/ start.html LAURA PAUSINI Dias 06 e 07 de outubro de 2009 Local: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.955 - Santo Amaro Tel. 2846-6010 RODIN: DO ATELIÊ AO MUSEU Auguste Rodin Acervo de Fotografias e Esculturas Temporada: de 27/10 a 13/12 – de terça a domingo Horário: qui, das 11h às 20h; ter, qua, sex, sab, dom e feriados, das 11h às 18h Preço: R$15,00 e R$7,00 (meia) Local: Masp (Museu de Arte de São Paulo) Av. Paulista - 1.578 - Cerqueira César Fone: 3251-5644 EXPOSIÇÃO E LANÇAMENTO DE LIVRO Henri Cartier Bresson (Fotógrafo francês) De 17/09 a 20/12. Terça a sexta, das 10h30 às 21h30.; sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30. SESC - Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros Telefone: 11 3095-9400 Guaraciaba Juk (Biblioteca) Expediente FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Diretor: Professor Titular João Grandino Rodas Vice-Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho Assistência Acadêmica: Eloide Araújo Carneiro Assistência Administrativa:.Veralice Cesar de Faria Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Maria Lúcia Beffa Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Eduardo Carlos Bianca Bittar Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456) Revisores: Antonio Augusto Machado de Campos Neto Neurilene Gomes da Silva Diagramação: Maria da Conceição Vitor Editoria de Cultura: Guaraciaba de Barros Juk Layout: Ana Rita Alves Meneses de Lima Demais Membros: Dalva Veramundo Bizerra de Souza Fábio Silveira Molina Joel Simberg Vieira Lúcia dos Santos Pains Elival da Silva Ramos Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka Maristela Basso Umberto Celli Júnior Walter Piva Rodrigues Redação: Largo São Francisco, 95 - 1º andar -Sala 110 Anexo I - CEP: 01005-010 -São Paulo/SP Tel.: 3111-4114 - E-mail: [email protected]