CADEIA PRODUTIVA DO LIVRO E SUSTENTABILIDADE: o impacto dos e-books nos modelos de negócios Allbert Velleniche de Aquino Almeida Mestrando pela Universidade de Taubaté-SP (UNITAU) e-mail: [email protected] José Luis Gomes da Silva Professor Doutor Universidade de Taubaté-SP (UNITAU) e-mail: [email protected] Paulo César Ribeiro Quintairos Professor Doutor Universidade de Taubaté-SP (UNITAU) e-mail: [email protected] Resumo Um problema encontrado na cadeia produtiva do livro é a redução das margens de lucro em função das pressões competitivas, do impacto das vendas pela internet, dos descontos e das vendas por supermercados e lojas de departamentos. A pesquisa de caráter bibliográfico baseia-se em artigos e livros que discute a cadeia produtiva do livro e o impacto da sustentabilidade dessa cadeia com a chegada do e-book, as análises dos dados tem abordagem qualitativa. A análise dos dados permite propor um modelo de cadeia produtiva do e-book utilizando o conceito de sustentabilidade nas cinco dimensões: econômica, social, ambiental ou ecológica, espacial e cultural. Espera-se que com a chegada do e-book haja uma significativa mudança dos modelos de negócios como também da cadeia produtiva tornando-se mais enxuta, prática, rápida e facilitando o acesso ao livro, com desenvolvimento sustentável. Palavras chave: livro; sustentabilidade; e-book Abstract A problem encountered in the production chain of the book is the reduction of profit margins as a function of competitive pressures, the impact of Internet sales, discounts and sales by supermarkets and department stores. A bibliographical survey is based on articles and books discussing the book supply chain sustainability and the impact of this chain with the arrival of e-book, the statistical analysis has a qualitative approach. The data analysis allows to propose a model of supply chain e-book using the concept of sustainability in five dimensions: economic, social, environmental or ecological, and cultural space. It is hoped that with the arrival of e-book there is a significant change in business models as well as the supply chain becoming more lean, practical, fast and easier access to the book, with sustainable development. Keywords: book, sustainability, e-book 1. CADEIA PRODUTIVA Cadeia produtiva segundo Prochnik (2002) “é um conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos.” Esta definição permite incorporar outras formas de cadeias como cadeia produtiva empresarial e cadeia produtiva setorial. A cadeia produtiva empresarial é quando depois de segmentada cada parte representa uma empresa e a cadeia produtiva setorial as etapas são setores econômicos e os intervalos são mercados entre setores consecutivos. Para Castro, Lima, Cristo (2002) o conceito de cadeia produtiva é de natureza holística, e foi desenvolvido como instrumento de visão sistêmica. Parte da premissa que a produção de bens pode ser representada como um sistema, onde os diversos atores estão interconectados por fluxos de materiais, de capital e de informação, objetivando suprir um mercado consumidor final com os produtos do sistema. Embora o conceito tenha sido criado tendo a produção agropecuária e florestal como foco, o mesmo extrapola para outras áreas produtivas além da agricultura. O que torna o conceito universal e permite utilizar as suas capacidades e ferramentas analíticas, para a formulação de estratégias e políticas de desenvolvimento em uma ampla gama de processos produtivos. A cadeia produtiva do livro congrega os setores editorial, autoral, gráfico, produtor de máquinas gráficas, produtor de papel, distribuidor, atacadista, bibliotecário e livreiro. Cada setor é formado por um número grande de firmas. A conexão entre firmas de dois setores forma um mercado. Assim temos um mercado de direitos autorais que confronta autores e editores, um mercado da manufatura gráfica que confronta editores e gráficos e outros como do papel, das maquinas etc. (EARP; KORNIS, 2005) Ainda de acordo com os mesmos autores, o mercado do livro é composto por dois conjuntos de relações: a primeira relação é a que existe entre o editor ofertante do livro com os livreiros que muitas vezes são os distribuidores e atacadistas. E a segunda relação entre os varejistas com os consumidores finais sejam elas bibliotecas ou pessoas. Um grande problema encontrado na cadeia produtiva do livro é a redução das margens de lucro em função das pressões competitivas, do impacto das vendas pela internet, dos descontos e das vendas por supermercados e lojas de departamentos. As mudanças afetaram também as gráficas que se tornaram mais eficientes através da incorporação de tecnologias digitais e grande parte das tarefas foram repassadas a cadeia produtiva – da gráfica para a editora e desta para o autor. (EARP; KORNIS, 2005) Vejamos cada um dos elos da cadeia produtiva do livro: edição, produção gráfica, distribuição, livrarias, vendas porta a porta e bibliotecas. Segundo Earp; Kornis (2005) toda cadeia está estruturada em oligopólios. A edição No setor editorial existem de 2 a 3 mil empresas, das quais apenas 500 publicam ao menos 5 títulos anuais, mas a distribuição não é uniforme; para o sub-setor de livros didáticos existem empresas de grande porte, sendo que a maioria dos livros é vendida para o governo. Já os outros sub-setores, as maiores editoras não passam de médio porte. Observe-se que nossas grandes empresas, conquanto significativas para tamanho do mercado livreiro no Brasil, mas são mínimas quando comparadas às demais empresas no país ou às suas correspondentes no exterior. Ao editor cabe ter a visão de como está a venda de cada um de seus títulos, mas como a maior parte da venda é feita por consignação essa visão fica prejudicada levando o editor ao erro – seja o de editar demais e encalhar ou de deixar o consumidor sem o produto e perder uma venda. Já o preço é definido pela editora através de uma fórmula que permite cobrir os custos. Trata-se de somar todos os custos, dividir pelo número de exemplares pretendido para obter o custo unitário do livro sem os direitos autorais. Este valor deve ser multiplicado por cinco ou por seis para saber o preço final. A gráfica Embora o setor gráfico conte com mais de 15 mil empresas, os negócios mais importantes com a impressão de livros são executadas por apenas meia dúzia dessas empresas por ser um negócio especializado no campo gráfico. A produção de livros requer planta industrial específica e isto significa que equipamentos e serviços necessitam de constante atualização. A modernização acarretou o aumento da capacidade de controle sobre a impressão e maior qualidade gráfica. A distribuição No Brasil a distribuição é feita de duas maneiras: vendas diretas ao governo e vendas diretas às livrarias com o intermédio das distribuidoras. Uma terceira forma de acesso ao consumidor tem sido uma nova tendência, através da eliminação das livrarias e as vendas sendo realizadas diretamente nas escolas. As distribuidoras de livros técnicos fazem o uso também dessa terceira tendência e operam com distribuição direta nas universidades, mas também recorrem às distribuidoras ou a abertura de pontos próprios de venda. Já as religiosas estão diretamente ligadas as livrarias confessionais ou possuem pontos de vendas em locais de culto. Porém nada disso tira o papel crucial das distribuidoras para a administração dos estoques e a colocação do produto na rede varejista. Acesso ao consumidor: as livrarias e vendas porta a porta As livrarias possuem custos fixos elevados devido a sua localização. Livreiros queixam-se de concorrência desleal das redes de lojas e pontos de vendas não convencionais, como todo tipo de vendas feitas diretamente pelas editoras em feiras ou diretamente nas escolas. Em todos esses casos são oferecidos descontos que a maioria dos livreiros não pode alcançar. Na verdade optou-se pela diversificação do negócio para oferecer oportunidades de compra ao consumidor. Existe outro segmento quase desconhecido e que emprega mais gente do que as livrarias, a venda porta a porta. Trata-se de uma atividade informal e, por isso, empresários do ramo não disponibilizam informações. O público-alvo desse segmento são consumidores de baixa renda, que fazem suas compras a crédito por não ter o emprego formal. Os livros mais vendidos são os religiosos como a Bíblia, livros de culinária, livros de pesquisa escolar, manuais práticos e livros de cuidados com crianças, por exemplo. Trata-se de livros baratos, com custos editoriais baixos e tiragens altas, nunca menores a 5 mil exemplares. As bibliotecas Este é o segmento mais atrasado na cadeia do livro no Brasil. Em sua maioria são incapazes de atender a demanda de seu público leitor, pois são pobres, isoladas e mal administradas mesmo não sendo poucas. As bibliotecas das universidades estaduais paulistas são as únicas modernizadas, pois são financiadas pela FAPESP que possibilitou a informatização dos acervos e de maneira mais atrasada a sua digitalização. 2. SUSTENTABILIDADE O termo sustentabilidade entrou em nosso vocabulário pela necessidade de encontrarmos soluções aos problemas causados pelo desenvolvimento, surgindo assim o termo desenvolvimento sustentável. Segundo Claro; Claro; Amancio (2008) o termo Sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável popularizou- a partir de 1987, quando foi utilizado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas em seu relatório “Nosso Futuro Comum”, também conhecido como Relatório Brundtland. O desenvolvimento sustentável é composto de cinco dimensões: econômica, social, ambiental ou ecológica, espacial e cultural. Sustentabilidade Econômica A dimensão econômica inclui tanto as atividades formais quanto as informais que fornecem serviços aos indivíduos, bem como aumentam a renda monetária e o padrão de vida. O lucro surge através da produção de bens e serviços que satisfazem as necessidades humanas e que também sejam fontes de renda para empresários, empregados e provedores de capital. (CLARO; CLARO; AMANCIO, 2008) A sustentabilidade só é alcançada onde há comportamentos economicamente sustentáveis. E, de acordo com Rede Nacional do Consumo Responsável (2008) os seus princípios residem em: - organização de estruturas econômicas que respondam as exigências de sistemas estáveis; - preservação de capital real, como infraestrutura e edifícios; - estabilização monetária, sem a inflação; - os custos dos benefícios e serviços devem ser pagos pela geração que deles beneficiam; - restrição parcial ou total do endividamento; - uso eficaz dos recursos; - todos os serviços econômicos devem ser produzidos de forma transparente; - impostos pagos pela capacidade de pagamento dos cidadãos e empresas; Sustentabilidade Social A sustentabilidade social abrange o ambiente interno e externo da empresa. Consiste no aspecto social relacionado as qualidades dos seres humanos, como suas habilidades, experiências e dedicação. Muitos podem ser os indicadores que podem variar de uma empresa para outra, porém existem alguns indicadores comuns como: compensação justa, horas de trabalho razoáveis, ambiente de trabalho seguro e saudável, proibição de mão-de-obra infantil e de trabalho forçado, respeito aos direitos humanos, a criação de política social, o investimento em capital humano, o direito a associação, entre outros. A sustentabilidade social está baseada num processo de melhoria na qualidade de vida da sociedade e pela redução das discrepâncias. Esses mecanismos podem ser: nivelamento do padrão de renda, acesso a educação, moradia e alimentação, entre outros. (CLARO; CLARO; AMANCIO, 2008) Sustentabilidade ambiental A sustentabilidade ambiental pode ser dividida em três subdimensões. A primeira trata da ciência ambiental, a segunda da qualidade do ar, da agua e da proteção da saúde humana, a terceira da conservação e administração de recursos renováveis e não renováveis. Essas três subdimensões estimula as empresas a levarem em consideração o impacto de suas atividades no ambiente e contribui para a integração da administração ambiental. A sustentabilidade ecológica pode ser alcançada pela promoção da avaliação dos padrões de consumo e modificações desses padrões. (CLARO; CLARO; AMANCIO, 2008) Sustentabilidade espacial Entende-se como sustentabilidade espacial aquele desenvolvimento que possui equilíbrio entre o rural e o urbano, um equilíbrio de migrações, desconcentração dos grandes centros, implantação de novas praticas agrícolas mais inteligentes e que não agridam a saúde e o meio ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada. (SACHS, 2000) Sustentabilidade cultural Sustentabilidade cultural diz respeito aos diferentes valores entre os povos e incentiva processos de mudança que abriguem as especificidades locais. (SACHS, 2000) Os aspectos culturais e educativos desempenham papel fundamental na sustentabilidade pois aliam princípios básicos da sociedade e sua forma de vida. 3. MÉTODO A pesquisa de caráter bibliográfico baseia-se em artigos e livros que discute a cadeia produtiva do livro e o impacto da sustentabilidade dessa cadeia com a chegada do e-book, as análises dos dados tem abordagem qualitativa. A análise dos dados permite propor um modelo de cadeia produtiva do e-book utilizando o conceito de sustentabilidade nas cinco dimensões discutidas neste artigo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO No século XX, com a expansão e o desenvolvimento dos computadores propiciaram várias inovações tecnológicas, uma delas é o surgimento do livro eletrônico, o e-book. Livros digitalizados distribuídos através de redes virtuais, podendo ser lido numa tela de computador ou equipamento eletrônico (REIMÃO, 2004). Livro digital é uma grande coleção estruturada de bits e é importante distingui-lo de ferramentas para a leitura de um livro. O livro digital pode ser transportado em CD-ROM ou outros meios de armazenamento ou ainda pela rede virtual. Já as ferramentas de leitura de um livro são computadores ou dispositivos portáteis que através da combinação de hardware e software possibilitam o acesso as livros digitais e consequentemente a sua leitura. (EARP; KORNIS, 2005) Vale ressaltar que nem todo o livro digital pode ser visto usando-se qualquer tecnologia, pois alguns são vinculados a tecnologias específicas, enquanto outros são versáteis. Embora provavelmente possa ser mais interessante para uma editora disponibilizar seus e-books para uma gama de tecnologias digitais, ela prefere limitá-los a algumas tecnologias, excluindo assim o acesso a outros aplicativos de leitura para evitar a pirataria, ou a distribuição através de tecnologias não seguras. Ou seja, as editoras utilizará de softwares disponibilizados para computadores, dispositivos portáteis (PDA, netbook, notebook, celulares, entre outros) que permitam a leitura e restrinjam a distribuição dos mesmos. Os livros digitais poderão ser adquiridos através de qualquer tecnologia que possibilite o acesso a internet e permita o download do mesmo, contornando assim, as dificuldades logísticas evidenciada no referencial teórico na cadeia do livro em termos de custo de distribuição e estocagem. O limite de expansão do mercado seria a renda, pois a compra de um livro convencional dependeria apenas de um microcomputador ou dispositivo portátil com acesso a internet. A leitura dos livros digitais dependerá diretamente da oferta de títulos que possam justificar os investimentos nesses recursos. Do ponto de vista das editoras, o livro digital é a garantia da melhoria da cadeia produtiva, pois elimina problemas de distribuição, estocagem e devolução de exemplares não vendidos, pois a partir de uma cópia original os custos de produção estariam cobertos com a venda de apenas trinta exemplares. Podendo ajustar a produção a exata dimensão da demanda, sem a necessidade de retirá-lo do catálogo. Tudo isso vem de encontro aos objetivos da sustentabilidade, seja ela em qualquer tipo. Na sustentabilidade econômica, o livro eletrônico aparece com a queda dos custos e, portanto, tornando o livro mais acessível financeiramente ao consumidor final. Na sustentabilidade social que uma vez disponibilizado eletronicamente, este livro passa a ter o acesso democratizado. Na sustentabilidade ambiental pela responsabilidade ecológica já que não será mais necessária a impressão em papel, reforçando assim a ideia de desenvolvimento sustentável. Na sustentabilidade espacial, uma vez publicado o livro eletrônico este pode ser acessado de qualquer lugar, extinguindo assim o processo de distribuição, uma vez que nem todos os livros chegam a todos os estados brasileiros. E, finalmente a sustentabilidade cultural já que o livro eletrônico é uma tendência que cresce cada vez mais pelo país. Conforme o que foi discutido, com a entrada do e-book na cadeia produtiva do livro, ocorre um grande impacto nos modelos de negócio. Problemas apresentados na cadeia produtiva do livro discutidas no referencial teórico são solucionados com a chegada do ebook. Figura 1 - Cadeia Produtiva do Livro Fonte: Criado pelo próprio autor de acordo com a pesquisa realizada Nessa figura 1 é apresentada a cadeia produtiva do livro impresso desde a sua criação com o processo autoral até a chegada ao consumidor, passando pelos outros elos de edição, produção gráfica e distribuição. Para completar todo o ciclo o livro acaba encontrando obstáculos discutidos no referencial teórico, diminuindo assim que o livro impresso alcance uma maior quantidade de consumidores finais. Já a figura 2 a seguir, mostra que a cadeia produtiva fica muito mais enxuta viabilizando assim, o acesso mais rápido e democrático ao consumidor final do livro eletrônico. Este modelo de cadeia produtiva vem de encontro com o conceito de sustentabilidade como já discutido anteriormente, uma vez que economiza tempo e recursos para sua produção e lançamento. Figura 2 - Cadeia Produtiva do e-book e a sustentabilidade Fonte: Criado pelo próprio autor de acordo com a pesquisa realizada 5. CONCLUSÃO Para a criação de um livro é necessário que se cumpra todo o processo da cadeia produtiva passando por todas as etapas: processo autoral, edição, produção gráfica, distribuição e acesso ao consumidor. Com a chegada do e-book constata-se que há uma significativa mudança dos modelos de negócios como também muda a cadeia produtiva tornando-se mais enxuta, prática, rápida e facilitando o acesso ao livro. Além disso, podese constatar que o novo modelo de cadeia produtiva favorece o desenvolvimento sustentável uma vez que nesse novo modelo evita-se o desperdício de tiragens que muitas vezes voltam para as editoras que não sabem o fim que vai dar para esse material que foi devolvido. Com o e-book não terá mais a tiragem mínima para a publicação e não terá mais problemas de distribuição. Tudo isso favorece também que outros autores possam publicar seus escritos utilizando-se desse novo modelo de negócio. Contudo o número de publicações de materiais poderá sofrer um aumento já que a publicação pelo e-book é menos burocratizada. Vale ressaltar que não é objetivo deste artigo tratar sobre os direitos autorais utilizando-se o e-book, mas sim abordar questões sobre a facilidade proporcionada pela utilização deste meio, cabendo portanto, outro estudo para tratar essas questões de também grande importância para os autores que desejam ver suas obras amplamente difundida porém com todos os seus direitos salvaguardados. 6. REFERÊNCIAS CASTRO, Antônio Maria Gomes de; LIMA, Suzana Maria Valle; CRISTO, Carlos Manuel Pedroso Neves. Cadeia produtiva: Marco Conceitual para Apoiar a Prospecção Tecnológica. XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Salvador-BA, 08 nov. 2002. CLARO, Priscila Borin de Oliveira; CLARO, Danny Pimentel; AMÂNCIO, Robson. Entendendo o conceito de sustentabilidade nas organizações. Revista de Administração. São Paulo, v. 43, n. 4, p.289-300. out./nov./dez. 2008. EARP, Fabio Sá; KORNIS, George. A economia da cadeia produtiva do livro. Rio de Janeiro: BNDES, 2005. EARP, Fabio Sá; KORNIS, George. A economia do livro: a crise atual e uma proposta de política. UFRJ: Texto Discussão, 2005. PROCHNIK, Victor. Firma, indústria e mercados. In: HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. Organização industrial. Rio de Janeiro: Campus, 2002. REDE NACIONAL DE CONSUMO RESPONSÁVEL. Manual para o voluntariado em consumo responsável. Lisboa: Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária, 2008. 160 p. REIMÃO, Sandra. Estudo sobre produção editorial e história dos livros no Brasil: Algumas observações. Comunicação & Sociedade. São Bernardo do Campos-UMESP, n. 42, ago. 2004. SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.