Especificar a Área do trabalho
FP
XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ)
A autonomia pedagógica em escolas públicas: uma caminhada que se
consolida
Elisiane Souza Teles*
*
[email protected]
(IC)1 ,
Everton
Bedin(IC) 1 ,
Ademar
Antonio
Lauxen
(PQ)1 .
1
Curso de Química Licenciatura - Universidade de Passo Fundo - Campus I - BR 281 - km 171- Bairro São José – Cx.
Postal 611 – 99.0001-970 – Passo Fundo- RS.
Palavras Chave: participação, ensino, autonomia.
Introdução
O curso de Química da Universidade de Passo
Fundo tem pautado a formação dos futuros
professores tendo a pesquisa como princípio
científico e educativo, conforme apontado por Demo
(2006). Assim, a pesquisa aqui apresentada teve
como objetivo perceber como ocorre a gestão na
escola pública e como são desencadeados os
processos de organização pedagógica tendo como
base o princípio da autonomia garantido pela Lei-RS
10.576/95. No entendimento que a gestão e
organização, que são processos indispensáveis na
consolidação da escola democrática, devem ser
construídas com a participação de todos os que
constituem esta instituição, dando espaço a
democracia em seu sentido pleno. A constituição do
futuro professor passa pela imersão no contexto real
da escola
Metodologia
A pesquisa foi desenvolvida em duas escolas da rede
pública do RS. Na busca por dados relativos a
organização pedagógica das escolas e sua autonomia
nesse aspecto, foram analisados a documentação das
mesmas, sendo especialmente o Projeto Pedagógico,
Regimento Escolar, Regimento do Conselho
Escolar, dentre outros. Posteriormente realizaram-se
entrevistas com integrantes dos diferentes segmentos
que compõem o espaço escolar. Os sujeitos foram
escolhidos por sorteio. Unindo o conteúdo
documentado e a conceituação dos segmentos se
edificou resultados concretos da existência da
democracia , desvendando se a teoria condizia com a
prática, ou seja, se o que estava no papel era
aplicado na administração das Instituições de
Ensino.
Resultados e Discussão
Em ambas as instituições se analisou os documentos
citados anteriormente, em que os mesmos se
encontravam em consonância com os princípios de
democracia e com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9.394 de 20 de Dezembro de
1996. Entre tanto em relação as entrevistas,
apresentou-se fragmentos na execução do que estava
documentado, podendo então delinear as diferenças
entre as escolas. Aqueles aspectos que poderiam ser
UPF – 21 a 24 de julho de 2008
indicativos de democracia e participação foram
percebidos
pelos
entrevistados
de
forma
diferenciada. No entanto a maior parte do grupo
escolar descreve-as como democráticas, porém, o
ato pelo qual a mesma seria democrática não condiz
com a sua real acepção.
Figura 1. Estrutura física das escolas pesquisadas
Conclusões
As escolas como apresentam em suas
documentações tem a capacidade de se aprimorar no
sentido de estabelecer uma educação eficaz e
construtiva, ampliando os horizontes na busca da
cidadania atuando com vistas a consolidação dos
seus espaços como instância de democracia e,
portanto, como lócus onde os envolvidos se fazem
sujeitos da sua história, com autonomia na decisão
dos caminhos no fazer pedagógico que escolhem.
Eminentemente a escola deve se encontrar em
constante construção, tendo como prioridade o
crescimento do Estabelecimento de Ensino, onde
todos tenham a participação afiançada em prol da
democracia resultando na autonomia das mesmas.
Agradecimentos
Agradecemos o espaço, confiança e tolerância que
as instituições de ensino e seus segmentos
apresentaram. A UPF pelo apoio institucional.
____________________
1
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 4. ed. Campinas-SP:
Autores Associados, 2000.
2
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública.
São Paulo: Ática, 2001.
3
BASTOS, João Baptista (Coord.) Gestão democrática. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002. 140 p.
Download

A autonomia pedagógica em escolas públicas: uma caminhada que