Relatório de Atividades 2013 Março 2014 ÍNDICE A Associação ............................................................................................................................................................................... 2 Números do Atendimento em 2013 ......................................................................................................................................... 3 Valência de Atendimento ........................................................................................................................................................... 3 Formação Utentes ...................................................................................................................................................................... 8 Formações Pontuais ................................................................................................................................................................... 9 Formação do Quadro de Pessoal........................................................................................................................................... 10 Loja Social .................................................................................................................................................................................. 11 Valência de Acolhimento ......................................................................................................................................................... 11 Residência de Autonomização ............................................................................................................................................... 12 Apresentação e orientação para atividades de A Associação formação/ocupação de tempos livres desenvolvidos O Centro da Mãe é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos. Está sedeada na Avenida Luís de Camões, Bairro do Hospital bloco no Centro da Mãe. Acompanhamento a consultas na área da saúde, sendo essas do Sistema de Saúde da RAM ou 14 r/c, desde março de 2008, através da cedência de privado, um espaço pela Investimentos Habitacionais da dando a necessidades relacionadas com oftalmologia, saúde oral e Madeira – IHM. Foi criada em 1999 com o objetivo ginecologia. principal de construir um lar para acolher jovens mães Encaminhamento adolescentes e seus filhos. ênfase para inserção escolar ou profissional. A Instituição rege-se pelos princípios do respeito pela vida humana e tem como objetivos principais a Denúncia de situações de risco às Comissões de realização pessoal e integração sociofamiliar das Proteção de Crianças e Jovens da RAM ou grávidas e jovens concretização promoção destes de mães em objetivos atividades Para a acompanhamento de medidas de promoção e necessário a proteção, aplicadas pelas mesmas. risco. é que desenvolvam competências pessoais, sociais e parentais. Assinatura de Acordos de Promoção e Proteção. Pareceres técnicos em processos de Tribunal de Família e Menores. Valência de Atendimento O Centro de Dia da Instituição representa a valência de atendimento e ocupação/formação. Todas as mães que chegam ao Centro de Dia, normalmente encaminhadas por um técnico das áreas social e saúde, são atendidas por uma Assistente Social que diagnostica e analisa, em conjunto com a utente, situações de risco e áreas de intervenção sobre as quais atuar. O atendimento individual, que se debruça sobre os aspetos familiares, habitacionais, de saúde, económicos e afetivos ou emocionais das utentes, assim como as competências parentais, permite diferenciar os apoios prestados, isto é, Articulação com Técnicos da Área Social. Visitas domiciliárias a algumas utentes. Existe assim uma preocupação por parte de todos que participam neste projeto, na promoção de um bom atendimento, acompanhamento e acolhimento das utentes. Todas as utentes que se dirigiram à Instituição no ano de 2013 foram alvo de um atendimento individual e obtiveram uma resposta para os seus pedidos de apoio. Procura-se dar cumprimento aos requisitos que garantam a melhor qualidade da prestação dos serviços e respeito pela legislação e normas aplicáveis. adaptá-los às necessidades e à capacidade de resposta por parte da Instituição. Números do Atendimento em 2013 Sempre que necessário e após a avaliação de cada situação respeitam-se os seguintes procedimentos, consoante as necessidades: Encaminhamento para os diversos serviços à disposição dos cidadãos na RAM que promovam uma resposta social à necessidade da utente e do seu agregado familiar. Apoios materiais (alimentação e cuidados ao bebé, títulos de transporte para deslocações à Instituição Novos processos em 2013 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 e enxovais). nº de utentes novas Acompanhamento a serviços de utilidade pública. Fig. 1 Reentradas Martinho no Funchal seguindo-se a freguesia de Utentes adolescentes 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Câmara de Lobos. 8 7 6 6 5 5 5 5 Estado civil das utentes 4 120 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 16 anos 17 anos 18 anos 106 100 0 80 < 13 anos 14 anos 15 anos Grávidas (novas) Mães (novas) 19 anos 60 60 Transitaram 46 44 40 30 22 Fig. 2 14 12 10 20 5 1 4 0 1 1 0 casada O gráfico acima (Fig. 3) apresenta o número de divorciada utentes adolescentes acompanhadas em 2013 por idade. solteira Utentes novas união de facto Utentes transitaram separada Total Fig. 6 Verifica-se no gráfico relativo ao estado civil das Faixas etárias das utentes utentes (Fig. 5), que as solteiras foram aquelas que, 70 mantendo ou não um relacionamento com o pai da 60 criança, não coabitam com os mesmos. Podemos 50 verificar 40 30 que estas em maior número relativamente àquelas em união de fato ou casadas. O 20 número de utentes divorciadas ou separadas é 10 0 < 13- 19 20-24 25-29 30-34 Utentes novas 35-39 Utentes transitaram 40-44 45 ou + residual. Total Fig. 4 Habilitações literárias das utentes É possível verificar através da análise do gráfico 65 70 acima (Fig. 3) que as utentes entre os 20 e os 24 anos 50 43 34 40 22 20 Concelhos de residência das utentes 10 74 0 1 1 1º ciclo Utentes novas 25 26 30 30 2º ciclo 3º ciclo Secundário Licenciatura Utentes transitaram TOTAL Fig. 7 20 13 5 23 0 2 2 54 50 40 15 11 4 S/ habilitações 51 18 12 0 70 60 37 28 30 80 61 60 de idade são as que mais recorrem à Instituição. 10 estão 123 4 13 17 13 76 000 4 011 0 Calheta C.Lobos Funchal Machico Utentes novas P.Sol P.Santo R.Brava S.Cruz Santana Utentes transitaram As habilitações literárias das utentes da instituição são uma preocupação para a equipa, atendendo a que TOTAL Fig. 5 55% das nossas utentes completaram os estudos apenas até ao 6.º ano de escolaridade. Como já foi No que concerne à proveniência das utentes que referido anteriormente, quando é da vontade das recorreram ao Centro da Mãe, pode verificar-se que utentes, a Instituição procura inseri-las a nível escolar. os concelhos que mais se destacaram foram Funchal Esta inserção nem sempre é fácil considerando as e Câmara de Lobos. Relativamente às freguesias com fracas respostas por parte do ensino para as maior destaque, identificamos Santo António e São especificidades da população com que trabalhamos. 4 Categorização 80 80 67 70 60 50 Ocupação 41 50 37 40 30 10 426 13 9 000 101 000 39 30 30 30 22 13 10 3 40 40 30 10 59 60 51 20 70 70 13 58 3 3 0 022 0 18 20 estudante sem atividade 19 12 20 12 7 10 0 desempregada empregada Utentes novas Utentes transitaram TOTAL Fig. 10 Utentes novas Utentes transitaram TOTAL Relativamente ao total das utentes acompanhadas em Fig. 8 2013, constatamos que a maioria se encontra em Podemos verificar através do gráfico apresentado situação de desemprego. Apenas 10% das utentes se acima (Fig. 7) o estado em que chegam as utentes encontram empregadas. É possível constatar no pela primeira vez ao Centro da Mãe. A situação mais acompanhamento realizado às utentes, a fraca recorrente é a de mães com apenas um filho, motivação para continuar os estudos ou mesmo para seguindo-se as grávidas. Os pedidos de ajuda nestas a procura ativa de emprego. As fracas habilitações situações estão principalmente ligados a dificuldades literárias das nossas utentes são igualmente um económicas por parte do agregado em que a entrave à inserção no mercado de trabalho, que grávida/mãe se encontra inserida, sendo que solicitam atualmente, devido à difícil situação económica que o apoio material ao Centro da Mãe em alimentação e país atravessa não se encontram disponíveis ofertas artigos de higiene para o filho ou enxoval no caso das suficientes para dar resposta à procura. grávidas. Benificiárias de RSI Ocupação - adolescentes 140 25 Nº de utentes 20 120 20 100 15 80 10 87 65 60 10 5 152 160 40 4 16 20 1 26 10 0 sim 0 desempregada empregada estudante não sem atividade Utentes novas Utentes transitaram TOTAL Fig. 9 Fig. 11 Relativamente à ocupação das utentes importa referir que se considerou desempregada a utente que já esteve inserida no mercado de trabalho mas que recentemente perdeu o emprego, sendo que a utente sem atividade é aquela que nunca esteve empregada No caso das adolescentes podemos verificar que a não possui qualquer profissional nem académica. atividade, foi económicas referido são anteriormente, o fator as primordial carências para o encaminhamento para o Centro da Mãe. Atendendo às sucessivas alterações à lei do rendimento social de inserção, que limitam o acesso a este subsídio, o e que não possui qualquer tipo de ocupação. maioria Como nem mesmo tem vindo a abranger cada vez menos pessoas. Muitas das nossas utentes encontram-se inseridas em agregados familiares numerosos, pelo que, se existirem elementos com rendimentos de trabalho ou outro tipo de subsídios, deixam de ser elegíveis para beneficiar do rendimento social de 5 inserção. Outra das situações que levam a que as Utentes que coabitam com o pai da criança nossas utentes não recorram a este subsídio, mesmo quando se encontram enquadradas legalmente para poderem beneficiar, preferem não 56 60 requere-lo, 47 50 atendendo a que, em algumas situações, não querem 40 comprometer-se com o plano de inserção traçado em 30 28 20 conjunto com a assistente social da zona (obrigatório 10 para os beneficiários deste subsídio). 0 Sim Não Utentes novas Habitação Social 140 47 Utentes transitaram Fig. 14 126 120 É possível verificar que o número de utentes que 100 74 80 coabitam com o pai da(s) criança(s) é equivalente 52 60 40 29 52 aquelas que não coabitam. Importa referir que apesar 23 disso, algumas destas utentes que não coabitam com 20 o pai da criança mantêm um relacionamento com o 0 sim não Utentes novas Utentes transitaram mesmo. TOTAL Fig. 12 Coabita com pai da criança A problemática das condições habitacionais é 60 colocada por quase todas as utentes que recorrem ao 50 56 47 39 Centro da Mãe, ou por falta de condições das 40 habitações onde as mesmas se encontram a residir 30 (agregados numerosos em habitações de espaço 20 reduzido, arrendamentos de casas antigas e com falta 10 de condições por o preço das rendas ser mais 0 29 18 17 Sim reduzido) ou mesmo por ausência de recursos Não adolescentes adultas total económicos para arrendar uma habitação. O Centro da Mãe realiza encaminhamento para inscrição na Fig. 15 IHM e na Sociohabita, mas têm sido escassas as No gráfico apresentado acima (Fig. 13) encontram-se respostas a estas solicitações. representadas apenas as utentes inscritas ou que reentraram no ano de 2013. À semelhança do gráfico anterior (Fig. 14) verifica-se que o número de Número de pessoas que constituem o agregado familiar adolescentes a residir com o pai da criança é 42 45 40 equivalente àquelas que não residem com o pai da 36 35 31 criança, podendo representar uma ausência de 30 25 21 17 20 15 10 7 10 5 15 11 22 20 13 1111 7 44 relacionamento entre os dois ou não. 21 12 9 9 22 0 4 54 000 112 0 011 Relativamente às idades dos pais das crianças, é possível identificar que a faixa etária com maior destaque é a mesma das utentes (Fig. 15). Utentes novas Utentes transitaram TOTAL Fig. 13 6 Outra das situações muito verificada pela equipa do Idade do Pai Centro da Mãe é a ausência de hábitos de 54 60 Nº de utentes 50 trabalho/estudo e desemprego de longa duração. 42 40 32 Contudo importa referir que 26% dos companheiros 30 17 20 das utentes acompanhadas em 2013 se encontram 12 10 6 5 40-44 45+ 10 empregados (Fig. 17). 0 -19 20-24 25-29 30-34 35-39 Não tem comp. O atendimento no Centro da Mãe é pautado por um Utentes novas + transitadas acompanhamento psicossocial por parte da equipa Fig. 16 técnica. O nosso modelo de intervenção procura ser centrado na família, atendendo a que a maioria das Idade do Pai nossas utentes possui retaguarda familiar. A este nível 25 20 1717 20 19 17 são desenvolvidas atividades e encaminhamentos no 19 sentido de uma consolidação daquele que é o projeto 15 10 9 8 9 9 7 6 4 5 4 3 0 3 2 2 0 0 35-39 40-44 3 0 0 de vida para cada utente. Os projetos de vida são delineados em conjunto com 0 -19 20-24 25-29 adolescentes 30-34 adultas 45+ Não tem comp. as utentes, através do estabelecimento de objetivos e prioridades. Estes são desenvolvidos através dos Utentes transitaram atendimentos realizados em que são desmontadas Fig. 17 diversas problemáticas particulares de cada utente, Importa salientar que relativamente às utentes adolescentes, a idade dos companheiros concentra-se essencialmente entre os 20 e os 24 anos de idade, havendo casos de companheiros mais velhos (Fig.16). procurando motivá-las para o desenvolvimento de competências (estabelecimento de rotinas, adequação da prestação de cuidados aos filhos, continuação dos estudos, procura ativa de emprego e motivação para a criação de hábitos de trabalho, melhoria da gestão dos recursos económicos), através de visitas domiciliárias Ocupação do pai da criança e contactos com a família, contactos com outros Técnicos que possam estar envolvidos no trabalho 82 90 social a desenvolver em cada caso e também o 80 70 60 encaminhamento para outras entidades que possam 48 50 apoiar a utente e a sua família a atingir os seus 40 21 30 20 19 8 objetivos e melhorar a sua condição socioeconómica. 10 0 Empregado Desempregado Estudante Sem atividade Não sabe Utentes novas + transitadas No que concerne aos atendimentos, no ano de 2013, como foi referido anteriormente, foram avaliados 103 Fig. 18 novos casos. As utentes chegaram ao nosso serviço da forma abaixo descriminada: Analogamente às utentes, as habilitações literárias 9 utentes pelas Assistentes Sociais do SESARAM. dos companheiros são baixas, sendo que muitos dos 7 utentes encaminhadas por Enfermeiras do pais das crianças apenas se encontraram inseridos em trabalhos precários de curta duração, muitas vezes associados à construção civil. SESARAM. 2 utentes encaminhadas por médicos do SESARAM. 4 utentes encaminhadas por elementos da Equipa ou Associados do Centro da Mãe. 7 3 utentes encaminhas pela Equipa Multidisciplinar de Apoio aos Tribunais ou pelos próprios Tribunais da RAM. 2 utentes encaminhas por serviços no âmbito da Educação Especial. Formação Utentes Como complemento do acompanhamento psicossocial realizado às utentes, verifica-se a necessidade de promover a formação pessoal das mesmas, adequando as temáticas às carências apresentadas 22 utentes pelos diferentes serviços locais do pela população alvo da Instituição. Centro de Segurança Social da Madeira. Foram dinamizadas as atividades abaixo descritas, 3 pelas distintas Comissões de Proteção de contando para as desenvolver com elementos da Crianças e Jovens da RAM. equipa técnica do Centro da Mãe, voluntários e 17 utentes dirigiram-se ao Centro da Mãe por formadores de outras entidades que, através de iniciativa própria. protocolos, se disponibilizam a prestar formação às 19 foram aconselhadas por outras utentes a utentes. frequentar o Centro da Mãe. 5 foram “encaminhadas” por familiares. GESTÃO DOMÉSTICA E ORGANIZAÇÃO FAMILIAR 10 foram encaminhadas por instituições privadas e Formadora: Mónica Vasconcelos – Centro da Mãe públicas da RAM Propósito da formação: Controlo de rendimentos/gastos pessoais; Em 2013, os apoios concedidos pelo Centro da Mãe, a Poupança em casa; nível material, abrangeram 178 utentes e os seus Organização doméstica; filhos (103 utentes que deram entrada em 2012 e 75 Organização do tempo transitaram do ano anterior). Os pedidos de apoio das utentes são essencialmente ao nível material (leite, fraldas, alimentação). Ao longo do ano foram entregues cerca de 340 pacotes de fraldas, cerca de 150 latas de leite para uma média de 26 e 7 DESAFIO JOVEM - Projeto De Intervenção Primária Das Toxicodependências Formador: César Horta (Psicólogo) – Voluntário Propósito da formação: utentes/mês respetivamente. No que concerne aos Prevenir comportamentos de risco; apoios ao nível de puericultura pesada (carrinhos, Promover estilos de vida saudável. berços, cadeiras, alcofas) foram apoiadas cerca de 50 utentes. Foram também entregues 40 enxovais para recém-nascido e 230 apoios em roupa. Com os apoios dos quais temos beneficiado através de donativos de empresas, assim como por parte do Banco Alimentar, foi possível atribuir 190 cabazes alimentares, bem como uma média de 120 almoços por mês (confecionado no Centro de Dia). PROCURA ATIVA DE EMPREGO Formadora: Cristina Viveiros - Voluntária Propósito da formação: Técnicas de procura de emprego Projeto “SER E AJUDAR A SER” Coordenadora: Tânia Lourenço (Enfermeira) – Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny Das 178 utentes apoiadas pela Instituição, verificou-se uma média de 25 utentes por mês que assistiram a formação prestada pelo Centro da Mãe, incidindo principalmente na componente das competências Propósito da formação: Grupo A: “Estilos de vida saudável” Grupo B: “A criança” parentais e da formação pessoal e social. Foram igualmente realizadas 17 visitas domiciliárias a utentes do Centro de Dia e da Residência de Acolhimento do Centro da Mãe. COZINHA ECONÓMICA Formadora: Filipa Abreu – Centro da Mãe 8 Propósito da formação: Reaproveitamento alimentar Reforçar as competências parentais no trabalho de prevenção das toxicodependências Noções básicas de culinária económica DEFESA DO CONSUMIDOR Formações Pontuais Formadora: Graça Moniz – Serviço de Defesa do Consumidor Ação de sensibilização: SAÚDE ORAL Propósito da formação: Formadora: Carla Andrade (Médica Dentista) - Ações de sensibilização: Voluntária “Direitos e deveres do consumidor” Propósito da formação: “Comportamento do consumidor” Ensinamentos básicos dos cuidados com a saúde “A educação das famílias para o consumo” “Jovens, dinheiro e crédito ao consumo” ASSOCIAÇÃO PARA O PLANEAMENTO DA FAMÍLIA Formadora: Catarina Costa (Psicóloga) – Coordenadora da Associação para o Planeamento da Família - Madeira oral dos bebés e das crianças Ação de sensibilização: “PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CRIANÇAS” Formador: Carlos Aguiar (Enfermeiro) – Voluntário Ação de sensibilização: COMO ATUAR EM CASO DE ASFIXIA Formador: Carlos Aguiar (Enfermeiro) – Voluntário Ações de sensibilização: “Assertividade” Desenvolver a comunicação assertiva em sexualidade e nas relações íntima. “Sexualidade” “Métodos Contracetivos” “Infeções Sexualmente Transmissíveis IST´s” “SIDA/VIH” “Projeto de vida/Planeamento Familiar” Ação de sensibilização: "SABER GERIR PRA MELHOR CONSUMIR" Formadora: Cátia Silva – Parceria Câmara Municipal do Funchal Propósito da formação: Sensibilizar para a gestão de gestão de recursos materiais e económicos. Ação de sensibilização: SAÚDE ORAL DA GESTAÇÃO À LEITURA E ESCRITA Formadora: Miliza Mendes (Terapeuta da Fala) – Voluntária Propósito da formação: Sensibilizar as utentes para o desenvolvimento da fala Formadoras: Catarina Correia, Filomena Correia e Gorete Vieira (Enfermeiras) – Voluntárias Propósito da formação: Sensibilizar as utentes para a realização de uma correta higiene oral nas crianças e nos adultos nas crianças Projeto “MÃES PREVENIDAS, FILHOS FELIZES” Formadoras: Rubina Nóbrega e Mónica Melim (Psicólogas) - Unidade Operacional de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências Propósito da formação: Sensibilizar, educar e formar para a prevenção do consumo de substâncias psicoativas Alertar acerca dos comportamentos de risco e Ação de sensibilização: PSP "CUIDE DA SUA SEGURANÇA" COMPORTAMENTOS DESVIANTES Formadores: Fabiana Ornelas e Marco Gonçalves (Agentes da PSP – “Escola Segura”) Parceria com a Polícia de Segurança Pública Propósito da formação: Sensibilizar para a prevenção de comportamentos de risco malefícios dos consumos 9 Ação de sensibilização: PILATES Direta, uma Escriturária, uma Auxiliar de Serviços Formadora: Odete Dias – Voluntária Gerais e um Encarregado Geral. Beneficiando ainda da colocação de pessoal através Ação de sensibilização: AÇÃO DE do Instituto de Emprego da Madeira, verificou-se a SENSIBLIZAÇÃO PARA CURSOS CEF necessidade de colocar uma Funcionária de Serviços Formadores: Tânia Freitas (Educadora Social) – Gerais na Loja Social a tempo inteiro, através de um Escola Secundária João Gonçalves Zarco Programa Propósito da formação: Subsidiados. Ocupacional para Desempregados Apresentação da oferta formativa da escola para o ano letivo 2013/2014 Direção Diretora Técnica Ação de sensibilização: "SAÚDE DA MULHER E Encarregada Residência DA CRIANÇA: VACINAS E PERGUNTAS FREQUENTES NO CENTRO DE SAÚDE" Formador: Paulo André Gouveia Vieira (Médico de Medicina Geral e Familiar) Ação de sensibilização: “AUTO-ESTIMA” Ajudante de Ação Direta Ajudante de Ação Direta Ajudante de Ação Direta Ajudante de Ação Direta Ajudante de Ação Direta Ajudante de Ação Direta Ajudante de Ação Direta Formadora: Débora Soares (Técnica Superior de Assistente Social Ciências da Educação) - Voluntária Propósito da formação: Assistente Social Escriturária F. Serviços Gerais F. Serviços Gerais (Loja Social) Encarregado Geral Fig. 19 Ferramentas para melhoria da auto-estima das utentes do Centro da Mãe Formação do Quadro de Pessoal Recursos Humanos No que concerne à valorização dos recursos humanos Na procura de uma melhor resposta às necessidades da Instituição, procederam-se a alterações ao longo do ano no quadro de pessoal ao serviço do Centro da Mãe, que refletem uma estratégia de atuação orientada para a construção do projeto de vida de temática do “Coaching” tendo como palestrante o Prof. Doutor José Manuel Menano Seruya, Coordenador da Escola de Pós Graduação e Formação Avançada da Faculdade Católica, cada utente. Nesse sentido deixou de existir a figura da Socióloga, procurando o Centro da Mãe uma maior intervenção do ponto de vista psicossocial, colocando uma Assistente o Centro da Mãe promoveu uma formação sobre a Social através de um Programa Ocupacional para Desempregados do Instituto de de Ciências Lisboa, Humanas, professor auxiliar Universidade da mesma Faculdade, com docência no 1º e 2º ciclo, bem com o em Formações Avançadas e Pós-Graduações. Esta formação aconteceu no dia 6 de junho de 2013, tendo a duração de 4 horas e na qual estiveram presentes os elementos da Direção da Instituição, equipa técnica e Ajudantes de Ação Direta da Emprego da Madeira. Residência de Acolhimento. Esta formação esteve A Associação funciona, assim, com uma equipa multidisciplinar elementos composta voluntários pela Direção Presidente, – Secretária três e Tesoureira, a Diretora Técnica (Assistente Social), duas Assistentes Sociais, seis Ajudantes de Ação aberta a outros profissionais, tendo contado no total com cerca de 30 formandos. Três das Ajudantes de Ação Direta da Residência beneficiaram de uma formação promovida pela União das IPSS da Madeira sobre a temática “Inventar e Reinventar-se na Crise” que aconteceu nos dias 22, 10 23 e 24 de abril de 2013, na Escola Secundária da Apel. Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Uma das Assistentes Socias esteve presente no Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos dos Louros Seminário Escola Profissional Asas “Família, Trocas intergeracionais e Solidariedade” que aconteceu no dia 21 de junho de Escola da Apel 2013, Escola Profissional Atlântico promovida pela Associação Cantinho da Europa. Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares A Funcionária de Serviços Gerais esteve presente - Ribeira Brava numa formação dinamizada pelo Banco Alimentar da Estes alunos são orientados por um professor nas Madeira “Dar com saber, alimentar para viver”, que escolas, sendo nomeado um orientador também na visou aperfeiçoar os conhecimentos básicos sobre Instituição, que supervisiona e avalia o trabalho higiene e conservação dos alimentos. Esta formação realizado pelos alunos. teve a duração de 6 horas de 10 a 24 de setembro de O Centro da Mãe possui há alguns anos uma parceria 2013. com a Universidade da Madeira, recebendo todos os Uma das Assistentes Sociais beneficiou de uma anos um grupo de alunos do Curso de Medicina aos formação promovida pelo Instituto de Segurança quais são apresentados os objetivos da Instituição, o Social da Madeira no âmbito do lançamento de um trabalho desenvolvido, bem como é proporcionada novo manual de Intervenção Precoce e Competências uma visita às Instalações da Instituição. Parentais adaptadas às Instituições de Acolhimento O Centro da Mãe recebe também dois estágios do para crianças e jovens – Programa de Intervenção na Curso de Ciências da Educação, que desenvolvem Parentalidade para Instituições de Acolhimento. Esta todo o estágio curricular na instituição, realizando teve lugar no Instituto de Segurança Social da Madeira atividades estruturadas com o apoio de um orientador com a duração de 35 horas. na Instituição. O resultado do trabalho desenvolvido pelos recursos humanos da Instituição é complementado pelo trabalho desenvolvido pelos voluntários que auxiliam a Instituição através de desenvolvimento de formações com as utentes em diferentes áreas que visam desenvolver as competências pessoais sociais e parentais das utentes. Os voluntários dão também apoio na prestação de cuidados aos filhos das utentes que acompanham as mães à Instituição quando as mesmas frequentam as formações. Outros voluntários, cuja disponibilidade não permite a intervenção direta com as utentes, apoiam-nos ao nível de angariação de fundos e desenvolvimentos de projetos que promovam a Instituição, para que a mesma possa alcançar o Loja Social Foi inaugurada no dia 10 de maio de 2013 a Loja Social do Centro da Mãe, junto ao Centro de Dia no Bª do Hospital, disponibilizando às utentes roupa (dos 0 aos 6 anos e pré-mamã), brinquedos, calçado e outros artigos de puericultura, proporcionando a escolha dos artigos que necessitam a título gratuito. Para garantir um acesso mais igualitário à loja foi criado um Regulamento Interno no qual figuram os objetivos da valência, a organização da mesma, os destinatários e limites mensais de bens que podem ser doados a cada utente. maior número de grávidas e mães em situação de carência. Valência de Acolhimento Colaboram também com a Instituição alunos de várias A Residência de Acolhimento do Centro da Mãe escolas do ensino básico e secundário da Região no (RACM), criada em 2010 possuindo capacidade para âmbito acolher 10 mães adolescentes e os seus filhos que de experiências pré-profissionais/estágio curricular em Cursos de Educação Formação. por diversas razões são alvo de medidas de promoção 11 e proteção através das Comissões de Proteção de Ocupação da RACM* 2013 Crianças e Jovens ou dos Tribunais da RAM. 9 As utentes são sinalizadas à Instituição pela Equipa 8 7 de Gestão de Vagas do Instituto de Segurança Social 6 da Madeira, que fornecem relatórios sociais de cada 5 utente enquadramento 3 socioeconomico do agregado do qual a utente é 1 nos quais constam o 4 2 0 proveniente, características da utente, bem como os objetivos a atingir com a mesma. N.º utentes A Instituição avalia estes pedidos, sendo que, quando Fig. 20 *Residência de Acolhimento do Centro da Mãe os mesmos são aceites, a utente é alvo de um atendimento, normalmente realizado na presença de No gráfico acima (Fig. 19) representado é possível familiares, no qual são apresentadas de uma forma verificar as alterações de ocupação da Residência de geral as regras da Instituição e levantados os dados Acolhimento. As saídas de utentes verificaram-se por pessoais e socioeconómicos da utente e do agregado abandono do projeto de vida; alteração das medidas familiar. A entrada na RACM encontra-se dependente de promoção e proteção ou arquivamento dos da aceitação da jovem em ser institucionalizada. Pela processos de promoção e proteção por já não se experiência de 3 anos da Residência de Acolhimento, verificar risco para os menores. a não-aceitação por parte da utente em ser institucionalizada, inviabiliza qualquer trabalho a ser realizado, culminando muitas vezes com uma Residência de Autonomização interrupção abrupta do acolhimento (abandono da Foi lançado no ano de 2013 o projeto “Residência de Instituição e consequente interrupção do trabalho a Autonomização” ser desenvolvido com a utente). International, Na RACM é promovido o vínculo mãe-bebé, o Habitacionais da Madeira. Este projeto irá abranger estabelecimento ao utentes da Residência de Acolhimento do Centro da desenvolvimento da segurança das crianças, o Mãe cujo regresso à família não é viável, pretendendo favorecimento da relação da criança com o pai quando ser uma resposta de autonomização para uma utente este manifesta interesse em participar da vida do filho, e a promoção das relações da utente com a sua família, institucionalização, a utente passa a residir sozinha a melhoria das habilitações literárias, a criação de com o(s) seu(s) filho(s) num apartamento de tipologia momentos de lazer entre mães e filhos que estimulem T2 por um período de tempo até 9 meses, possuindo o desenvolvimento sensorial e cognitivo das crianças, um Regulamento Interno específico para aquela a transmissão de valores morais e adequação de valência, onde constam as regras de funcionamento, comportamentos e finalmente fomentar um ambiente direitos e deveres da utente acolhida, para que sejam harmonioso e acolhedor para que a utente esteja colocados em prática os ensinamentos realizados na inserida num ambiente protegido, procurando sempre valência atenuar as emoções negativas associadas ao seu acompanhamento por parte da equipa do Centro da desenraizamento. Mãe irá gradualmente sendo menor, por forma a No final do ano de 2013, estavam institucionalizadas 5 avaliar a capacidade desta mãe para se autonomizar. de rotinas essenciais seu(s) patrocinado com filho(s). de o apoio Após acolhimento, pela da um Phillip Morris Investimentos período sendo de que utentes e 6 crianças. Saíram 5 utentes e entraram 4 novos casos. 12 o