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POVO
JORNAL
n Quinta e sexta-feira, 21 e 22 de abril de 2005 n
Página 2
Fundado em 29/6/1929
DIÁRIO REGIONAL - CIRCULA
DE SEGUNDA A SÁBADO
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O primeiro-sargento do Exército Silvio Jorge Martin e o repórter da Rede Globo Régis Röesing foram
agraciados na terça-feira com a Medalha da Ordem do Mérito Militar. Os dois cachoeirenses já serviram
no 13º Grupo de Artilharia de Campanha. A solenidade ocorreu no Quartel General do Exército
Brasileiro, em Brasília, e foi presidida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Ordem do Mérito
Militar é a mais alta condecoração do Exército Brasileiro, destinada a civis e militares que prestaram
notáveis serviços ao país e ao EB. Na foto, Silvio Martin e Röesing estão ao lado do general Pimentel,
chefe da seção de medalhística do Exército.
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Este é o pseudônimo adotado pelo prefeito Marlon Santos em
sua mais nova obra literária, intitulada “Flamigera”. Quem analisar
o nome na capa do livro perceberá que é Marlon Arator escrito ao
contrário. Nolram Rotara também é usado em poesias e músicas de
Marlon, que não revela por que usa o pseudônimo. “Flamigera”, que
traz textos e pensamentos de Marlon, pode ser adquirido no centro
de atendimento espiritual que o prefeito mantém na Volta da
Charqueada.
COM QUEM FALAR NO JP
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Cristina
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A Igreja Católica deve liberar o
uso de preservativos?
Nolram Rotara?
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DIVULGAÇÃO JP
Cachoeirenses recebem medalha do Exército
Alguém imagina uma empresa gerando quatro mil empregos diretos em Cachoeira do
Sul? Pois ela existe e está em
avançada negociação. Somente
com esta cartada o prefeito
Marlon resolveria a chaga histórica de desemprego em Cachoeira. O problema passaria a
ser outro: falta de mão-de-obra.
Cultura na TV
“É a falta de conhecimento ou a falta de
aplicação do conhecimento que se tem. Ninguém é pobre porque quer, mas ninguém
consegue as coisas sem querer e, muito
menos, sem saber como querer. Aprenda
mais. Use o que já aprendeu. Não espere
milagres. Leia. Use a autocrítica. O
problema de estar pobre é não valorizar
coisas importantes como a
amizade”
AO CONTRÁRIO:
Nolram
Rotara
A diretora do Núcleo Municipal de Cultura, Rosângela
Varaschini, a diretora do Museu e do Arquivo Histórico
Municipal, Rosinha Cunha, o
tradicionalista Otelo Corrêa e
o presidente da ONG Defender, Carlos Dreyer, serão os
convidados do jornalista
Cícero Moura no programa Espaço Aberto. As entrevistas
irão ao ar nesta sexta-feira, às
22h, na TV Shop Tour.
Erramos
POVO
FRANCISCO BASTOS
Diretor-editor
Liberato Dios
Representante em Porto Alegre:
GRUPO DE DIÁRIOS
Rua Garibaldi, 659 - Conj. 102
Fone (51) 3221-3290
DO
A presidenta da Federação
Espírita de Umbanda e Cultura
Afro é a Professora Lourdes.
José Antônio Xavier preside o
grande conselho da federação.
Na história da saúde do Rio Grande do Sul existe um marco
institucional que marcou gerações e
gerações de gaúchos pela sua importância no “tratamento” de indivíduos
portadores de distúrbios mentais, os
ditos loucos na linguagem popular.
Refiro-me ao famoso Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre, também conhecido como Hospício São Pedro e que chegou a abrigar
em torno de 5.000 pacientes, jogados
à própria sorte por seus familiares
que, muitas vezes, após a internação
compulsória, viam-se “livres” daquela inconveniente companhia familiar.
Aos que lá ficavam - cercados pelos altos muros, sujeitados aos choques elétricos e a medicações para
lhes conter a fúria -, pouco de atenção
recebiam e muito de uma assistência
primada pela força e pelo descaso.
Contra todo esse descalabro que
acontecia também em vários outros
lugares, desencadeou-se uma
mobilização nacional pela extinção
de leitos em manicômios,
sacramentada esta
intenção através de
legislação, com Começa-se
pioneirismo no Le- a esboçar a
gislativo gaúcho tentativa
com a aprovação, de uma
em 1992, da famo- volta à
sa Lei da Reforma
Psiquiátrica. A par- prática
tir de então, as manicomial
internações deveriam se dar em hospitais gerais, somente para os casos mais agudos,
pois uma rede ambulatorial deveria
dar suporte em termos de tratamento continuado e a inclusão dos pacientes a uma vida em sociedade, através de grupos terapêuticos, hospitais-dia, centros de atendimento
psicossocial, etc.
No entanto, passados mais de 20
anos, em função de uma pressão
corporativa e de uma fragilidade de
convicção de muitos gestores do SUS,
começa-se a esboçar a tentativa de
uma volta à prática manicomial, começando pela reativação de leitos no
Hospital São Pedro e por meio de um
projeto de lei que altera a legislação
vigente. Busca-se o caminho mais
fácil. Ao invés de investimentos, de
efetivação de um aparato preventivo
na rede do SUS que funcione
ininterruptamente, de fornecimento
regular de medicação, de cumprimento da lei, está se tentando optar pelo
curativismo medieval e pela decretação novamente ao isolamento, à miséria, ao abandono de milhares de
gaúchos e brasileiros.
Penso que, salvo uma oposição
forte de parte de segmentos representativos mais lúcidos de nossa sociedade, acabaremos tendo a volta de
um passado de trevas, lamentavelmente. E seria exatamente como se
deu em muitos lugares onde ditos
gestores de saúde, eventuais e paranóicos, por exemplo, em defesa de
seus interesses pessoais, simplesmente entregaram prédios que foram reformados com dinheiro público para
a saúde mental, para atenderem outros objetivos, mais “nobres”, diriam,
sem deixarem marcas nem placas!
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A volta do São Pedro Cachoeirenses recebem medalha do Exército