ID: 36513581 Tiragem: 6500 Pág: 6 País: Portugal Cores: Cor Vai um Vinho Verde 15-07-2011 | Olhar Period.: Semanal Área: 17,57 x 27,48 cm² Âmbito: Regional Corte: 1 de 1 Branco, Rosé ou Tinto? Com este calor com certeza um Branco bem fresquinho para fazer companhia com alguns petiscos. Muitos apreciadores do precioso néctar esquecem que na Região dos Vinhos Verdes também se produzem bons vinhos Rosé e Tintos, por isso sugiro que ao solicitar um exemplar, digam Vinho Branco da Região do Vinho Verde ou simplesmente um Verde Branco. Na Região Vitivinícola Demarcada do Vinho Verde onde podemos encontrar diversos tipos de solos e de climas nas nove subregiões que compõem esta zona vinhateira mente sob atmosfera inerte de forma a manter todos os bons aromas do Loureiro, seguindo-se a fermentação alcoólica seguida de maceração pelicular utilizando tecnologia a frio com uma temperatura que ronda os 16ºC, terminando com estágio de 5 meses em cubas de inox. De cor citrina bem clara com aspecto límpido e brilhante tem aroma floral com evidentes notas a citrinos e a frutos tropicais muito frescos. Paladar frutado e fresquíssimo resultado de uma boa maturação das uvas e da típica acidez que é vibrante conjugada pelo toque conferido pela tradicio- da costa atlântica nasceu o Giroflé Loureiro Branco 2010 produzido pela empresa VDS – Vinhos Douro Superior, SA, que já nos habituou a excelentes produtos para o dia-adia como os Castello D’Alba e Tuga. Produzido a partir de uma selecção de uvas da casta Loureiro cultivadas na SubRegião do Sousa em vinhas com exposição predominante sul-poente de encosta entre os rios Sousa e o Tâmega, de modo a obter um vinho com excelentes aromas típicos à casta e com bom volume. Esta variedade branca de alta qualidade também conhecida por Loureira, é actualmente a segunda mais importante da região logo atrás da Alvarinho. Giroflé Loureiro Branco 2010 é o resultado de uma vinificação sob os cuidados técnicos de Rui Roboredo Madeira, Enólogo e Proprietário da VDS que efectua o esmagamento e prensagem muito suave- nal “agulha” - efervescência característica presente em muitos vinhos desta região, provocada pela adição de leve gás carbónico natural ou pela fermentação natural. Com um final de prova verdadeiramente refrescante e longo será boa companhia para muitos petiscos “Pica-Pica” do nosso quotidiano dos quais destaco: Lapas na Chapa com o tradicional Sumo de Limão, Mariscos do Atlântico, Espada com Molho Cocktail de Camarão, Bacalhau ou Polvo de escabeche, Bodião Grelhado ou Frito com uma Salada Verde, Chicharros ou Sardinhas na brasa com a tal Salada com Pimentão Verde ou Vermelho. Preparem o “frappeur” e se forem almoçar para o Jardim… levem deste Giroflé…flé, flá! Américo Pereira Sommelier [email protected]