O INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA | ANO 5 | Nº 30 | ABR/JUN 2009
É essencial para a vida
Páginas 6,7,8
Tractebel expande e chega a Minas Gerais
Ondas do Mar se transformam em energia
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Palavra do Presidente
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Face ao
cenário atual da economia mundial, a Tractebel Energia
apresentou, de janeiro a maio deste ano, uma redução de
cerca de 3% no seu volume de vendas, em decorrência da retração de 14% no fornecimento a grandes consumidores industriais, que representam cerca de 25% do total da
energia elétrica comercializada pela Empresa. No entanto, estes resultados, inerentes à
crise financeira em andamento, não nos desestimulam com relação ao amanhã.
Notícias veiculadas diariamente nos mostram que mesmo diante do cenário atual,
a confiança da indústria brasileira vem aumentando consistentemente, depois de atingir
seu mínimo em dezembro do ano passado. Com a expectativa de recuperação da economia ao longo do ano, acreditamos que a queda do consumo de nossos clientes industriais será reduzida nos próximos meses, minimizando o seu reflexo nas vendas totais
da Empresa no exercício.
Estamos otimistas em relação ao futuro, e dispostos a ampliar os nossos investimentos no País. Neste ano vamos inaugurar a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Areia
Branca, de 19,8 MW, em Minas Gerais, e em 2010 entrará em
operação a Usina Ibitiúva, de 33MW, construída em parceria
com a Açúcar Guarani, e que será movida a bagaço da cana
de açúcar.
Adicionalmente, nosso controlador, o Grupo GDF SUEZ,
está participando da implantação da Usina Hidrelétrica Estreito, de 1087MW, onde detém 40% do empreendimento, e da
Usina Hidrelétrica Jirau, de 3.450MW, com 50,1% do empreendimento. De acordo com o modelo de negócios do Grupo no
Brasil, a participação nestas usinas deverá ser posteriormente transferida à Tractebel Energia, sendo a de Estreito já neste exercício.
Manoel Arlindo Zaroni Torres
Como empresa que busca a sustentabilidade de seu negóPresidente da Tractebel Energia
cio, nossa palavra chave é equilíbrio em todas as ações. Acreditamos que só assim é possível manter nossa solidez no futuro. A diversificação de
nossa matriz de geração de energia, com a inclusão de fontes complementares, nos habilitam como uma das empresas mais preparadas para atender a demanda futura de
energia do Brasil. Acreditamos também que esta postura nos fará atender melhor aos
interesses, nem sempre convergentes, dos diversos públicos com quem nos relacionamos, sejam eles clientes, fornecedores, investidores, comunidades ou empregados.
Esta postura, no que diz respeito aos nossos investidores, foi confirmada por meio
da conquista do Prêmio Destaque Agência Estado Empresas, que colocou a Tractebel
Energia, em evento realizado no dia 18 de julho, na sétima posição no ranking das 10
companhias brasileiras que obtiveram o melhor desempenho em 2008 para seus acionistas.
Também estamos atentos à nossa missão de “gerar energia para a vida” nas regiões onde atuamos, e isto inclui investimentos em projetos que visam o bem estar das
comunidades ou o desenvolvimento de novas tecnologias. Citamos como exemplo nossa participação na instalação de aquecedores solar feitos com materiais reciclados em
creches e escolas; o apoio à pesquisa de geração de energia a partir das ondas do mar,
com a Universidade Federal do Rio de Janeiro; e o aproveitamento da energia solar em
conjunto com a Universidade Federal de Santa Catarina.
Este é o conceito de sustentabilidade da Tractebel Energia. Com ele pretendemos
perenizar a Empresa e contribuir para a construção de um futuro melhor para todos.
ALTAVOLTAGEM
Salto Santiago
A comunidade de Laranjeiras do Sul e dos
municípios vizinhos conheceram um pouco do
trabalho realizado na usina Hidrelétrica Salto
Santiago, durante a Agroshow, feira do setor
agropecuário realizada anualmente em março. Quem passou pelo estande da Tractebel
Energia teve a oportunidade de tirar uma foto
com a imagem da usina ao fundo e participar
de um Quiz com 10 perguntas sobre meio ambiente. A prefeitura da cidade estima que cerca de 80 mil pessoas circularam nos quatro
dias de feira.
Viagem de
conhecimento
Um grupo de alunos de 5º a 8º ano da Escola Estadual Francisco Bagatini de Linha Sede
Brum (EEF), localizada em Concórdia (SC) no
entorno do Parque Estadual Fritz Plaumann, recebeu apoio da Tractebel Energia para realizar
uma viagem de estudos a Florianópolis. Durante dois dias do mês de maio, os participantes
tiveram a oportunidade de conhecer lugares
onde ocorrem trabalhos de preservação da natureza como o Sapiens Parque, o Projeto Tamar
e o Instituto Carijós. A excursão também contou
com o apoio e a presença da Equipe Co-gestora
do Parque Estadual Fritz Plaumann (ECOPEF),
que trabalha em conjunto com a Escola em outras atividades como a de guias mirins, dentro
do Parque, e no projeto de monitoramento da
Qualidade da Água do Lajeado Cruzeiro.
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade
da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa
Supervisão e Coordenação
Patrícia Franco Bahry
Jornalista Responsável
Duda Hamilton
Edição e textos
Dfato Comunicação
Duda Hamilton e
Amanda Ziani
(48) 3222 5311
[email protected]
Concepção Gráfica
e Editoração
Officio Desenho Gráfico
(48) 3237 2477
www.officiocom.com.br
Entre
os municípios de Caratinga e Ipanema
nasce o primeiro empreendimento da Tractebel Energia em solo mineiro: a Pequena
Central Hidrelétrica (PCH) Areia Branca. A
usina tem um reservatório de 136 hectares,
resultante do barramento do rio Manhuaçu,
afluente do rio Doce, e capacidade para gerar 19,8 MW de energia. Com o enchimento
do reservatório a partir de 22 de julho, a PCH
Areia Branca foi executada por um consórcio
composto pelas empresas EMPA, responsável pelas obras civis, e Energ Power, encarregada pelo fornecimento de equipamentos
e montagem eletromecânica. “Nossa idéia
é colocar as duas máquinas em funciona-
mento no mês de agosto”, diz o diretor de
Implantação, Miroel Wolowski.
O empreendimento, financiado pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), integrava os ativos da Econergy adquiridos ainda em construção, sendo a primeira PCH implantada
pela Tractebel Energia. A conclusão da obra
está sendo gerenciada pela Diretoria de
Implantação e conta com o apoio de equipes da Diretoria de Produção. “É mais um
exemplo de integração e cooperação entre
as áreas da companhia”, observa Miroel.
Uma linha de transmissão de 13 km e
69 kV interliga o empreendimento à rede de
distribuição da CEMIG. Apesar de ser uma
Expansão
Primeira usina
em solo mineiro
PCH, a obra é complexa. “O sistema de adução é composto por uma tomada d’água e
um túnel escavado em rocha com 222 metros de extensão. O barramento foi construído, predominantemente, com concreto compactado a rolo e o vertedouro terá soleira
livre”, ressalta o engenheiro Carlos Holme.
Além das estruturas diretamente associadas à geração de energia, foram edificadas obras que trazem benefícios às comunidades do entorno, como a reforma de
postos de saúde, doação de veículos para o
Instituto Estadual Florestal e para a Polícia
Militar, implantação de área de lazer e reforma de equipamentos públicos para prática de esportes e recreação.
PCH Areia Branca tem
capacidade de 19,8 MW e um
reservatório de 136 hectares
Minas Gerais
PCH Areia Branca
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Belo Horizonte
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Usina Ibitiúva: geração em 2010
TRACTEBEL ENERGIA
período de 15 anos, a partir de 2010, no leilão de energia de reserva
ocorrido em agosto de 2008. Só o investimento da Tractebel, que tem
participação de 55% no negócio, foi de R$ 95 milhões.
A Tractebel apresenta hoje um portfólio balanceado nos seus
19 empreendimentos - 82% hidrelétricas, 16% termelétricas e
2% energias complementares -, com localização estratégica e
capacidade instalada de 6.431 MW.
BOAS NOVAS
Está previsto para o ano que vem a entrada em operação da Usina Ibitiúva, em Pitangueiras, na região de Ribeirão Preto, no estado de
São Paulo. Com capacidade instalada de 33 MW, a nova unidade de
geração utilizando biomassa é resultado de uma associação da Tractebel Energia com a Açúcar Guarani S.A e a Mega Consultoria Ltda.
A energia a ser gerada em Pitangueiras virá do bagaço da canade-açúcar processada pela destilaria e já foi comercializada por um
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Canal de Comunicação
Ferramentas facilitam
o dia a dia dos clientes
Criadas
para facilitar a comunicação entre a
Tractebel Energia e os seus clientes,
as ferramentas que integram o serviço Clientes Online já foram
testadas e aprovadas por vários deles. Um exemplo é a SAMA S.A
– Minerações Associadas, localizada no estado de Goiás. “Esse
sistema nos permite gerenciar o nosso consumo de energia elétrica e nos manter informados sobre o mercado desse setor”, destaca Marcelo Yukio Takahashi, coordenador do setor de engenharia
da SAMA S.A.
Desde maio deste ano, o Clientes Online foi acrescido de uma
novidade: o relatório da curva diária de carga (veja no box abaixo). Segundo o gerente de Comercialização de Energia, Gabriel
Mann dos Santos, outras facilidades estão em fase de desenvolvimento. “Buscamos um constante contato com os nossos clientes
para saber quais melhorias ou ferramentas gostariam de ter disponíveis no Clientes Online. A opinião dos usuários é imprescindível
para atender às suas demandas”, explica Gabriel. O serviço está disponível, desde 2005, no site www.tractebelenergia.com.br e o seu acesso é personalizado e restrito. A liberação da navegação é feita a um Usuário Master, indicado pelo Cliente, que é responsável pelo cadastramento dos demais usuários.
“Esse processo garante a confidencialidade dos dados, uma vez
que o próprio cliente define quem acessa e o assunto”, garante o
Diretor de Comercialização e Negócios, José Luiz Jansson Laydner.
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Ao acessar o Clientes Online, os clientes poderão contar com:
TRACTEBEL ENERGIA
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Telemedição e Gestão
de Energia
O Sistema de Telemedição
possibilitam o monitoramento da energia consumida pelo
cliente, trazendo informações
de consumo, demanda, reativo excedente, patamares de
carga, fator de potência e fator de carga. Os dados gerados são demonstrados em relatórios e gráficos. Em maio, foi lançado o Relatório de Curva
Diária de Carga que permite um gerenciamento mais eficiente da
energia contratada versus a medida em cada uma de suas unidades consumidoras, dia a dia.
Faturamento
Apresenta um histórico de faturamento, com todas as cópias das
notas fiscais ou os Danfes emitidos ao cliente. Em breve, será disponibilizado o Demonstrativo de Cálculo, que apresenta os dados
detalhados da fatura de forma objetiva.
Mural de avisos
Atualização sobre as modificações regulamentares que afetam o
fornecimento do mercado livre.
Documentos
Traz documentos referentes a regulamentações, além de uma série
de boletins técnicos informativos.
Notícias
Oferece uma clipagem de notícias, publicadas nos principais veículos de comunicação do País, sobre o setor elétrico e a atuação
da Tractebel Energia.
Ondas
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TRACTEBEL ENERGIA
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do mar são surfadas, apreciadas ou temidas. E agora também geram energia. A Coordenação de PósGraduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), em parceria com a Tractebel
Energia, criou o primeiro protótipo brasileiro de
Conversor On-Shore de Energia Elétrica, que vai
gerar energia a partir do movimento das ondas do
mar. Instalada nos molhes do Porto de Pecém, no
Ceará, o protótipo tem tecnologia 100% brasileira, viabilidade econômica e produz energia limpa
e renovável.
O projeto possui dois módulos de bombeamento com capacidade de geração de até 100 Flutuadores são ligados a braços mecânicos, que acionam bombas
mil watts de eletricidade, suficientes para acen- hidráulicas e injetam água tratada de um tanque numa câmara
der 1.667 lâmpadas comuns de 60 watts e tem hiperbárica, onde um condutor bem estreito faz a água ganhar pressão
um custo total de R$ 15 milhões, valor totalmente financiado pela Tractebel Energia. “O modelo foi desenvolvido da e Reino Unido têm projetos de parques marinhos com potênem cima de Câmaras Hiperbáricas que o Laboratório de Tecnologia cia para abastecer até 7.500 casas usando a energia alternativa e
Submarina utiliza há mais de 20 anos em serviços e experimentos sustentável. “Com mais de 8 mil km de litoral, o Brasil possui popara a indústria do petróleo offshore”, diz o professor da COPPE e tencial para gerar energia por meio das ondas do mar em larga escoordenador do projeto Eliab Ricarte, que dedicou sua tese de dou- cala” defende Eliab Ricarte.
torado no levantamento do potencial energético da costa brasileiAté 2030 os analistas do setor acreditam que a demanda enerra. “Já existem modelos de conversão em todos os continentes, al- gética vai praticamente dobrar. Por isso, é fundamental enconguns em estágios mais desenvolvidos, outros menos, contudo, o trar meios renováveis de geração de energia. Segundo o profesmodelo brasileiro é único e com tecnologia nacional”, complemen- sor Eliab, a energia proveniente das ondas do mar não vem para
ta o professor.
substituir as fontes de energia tradicionais, mas para complemenFoi durante um congresso internacional sobre energias reno- tar uma matriz energética composta por 80% de combustível fósváveis realizado no Brasil em 2002 que a idéia do projeto ganhou sil e finito. “Ainda somos muito dependentes das fontes de enerforça. Lá surgiu a pergunta “Por que não aqui?”, relembra Eliab. gia finitas, como os combustíveis fósseis, mas esse projeto junto
Países com costas litorâneas bem me- com a Tractebel já é um novo caminho para a diversidade energénores como Portugal, Holan- tica”, conclui ele.
O gerente de P&D da Tractebel Energia, Sergio Roberto Maes,
observa que o projeto é fiscalizado pela Aneel e utiliza recursos de
Pesquisa & Desenvolvimento, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 9991/2000.
Pesquisa e Desenvolvimento
Força das ondas do
mar vira energia elétrica
Meio Ambiente
Ações para prese
É por meio dos hortos florestais, dos programas de reflorestamentos, do reap
Energia busca contribuir para o respeito e a preservação do meio ambiente. T
Entidades localizadas próximas às usinas. A empresa acredita, que o engajame
planeta, ideia já incorporada nas ações diárias da empresa. Conheça nest
Usina Hidrelétrica
Passo Fundo
Usina Hidrelétrica
São Salvador
Em parceria com a prefeitura da cidade de Entre Rios do Sul (RS), a Usina Hidrelétrica Passo Fundo
fez a doação de 700 mudas nativas de seu viveiro para a caminhada ecológica promovida pelo município e transformou o Dia do Desafio em conscientização ecológica. Realizado pelo SESC no dia 27
de maio, o Dia do Desafio ocorreu em várias cidades e buscou integrar e incentivar a população à prática da atividade física. Pessoas de todas as idades participaram da caminhada que teve início no
centro da cidade, com percurso de 2,5 km, até perto do reservatório da hidrelétrica.
Com o intuito de preservar áreas de mata ciliar,
a Usina Hidrelétrica São
Salvador (GO) iniciou durante o período de chuvas da região, entre novembro de 2008 e março deste ano, ao longo de seu reservatório, o plantio de mais de 8 mil
mudas de espécies nativas. “Com essa iniciativa pretende-se garantir a manutenção da faixa ciliar que auxiliará na preservação do manancial hídrico” diz a analista de Planejamento de Implantação, Kaori
Futatsugi. Priorizando regiões com maior degradação pelo uso humano, e locais fora da área de criação de gado, o plantio foi realizado em
Área de Preservação Permanente, pertencente à usina e o objetivo é
que mais de 140 mil mudas ainda sejam plantadas.
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Usina Hidrelétrica
Machadinho
TRACTEBEL ENERGIA
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Ensinar a sociedade sobre a importância da preservação do meio ambiente é o
primeiro passo para um futuro consciente. Pensando nisso, a Usina Hidrelétrica Machadinho, que
é operada pela Tractebel Energia, assinou um convênio com a ONG
Selva para a construção do Centro de Educação Ambiental. Localizado próximo ao Parque do Espigão Alto, no município de Barracão (RS),
o centro tem como finalidade criar grupos de estudos com crianças e
adolescentes para que eles tenham uma nova visão de sustentabilidade no uso dos recursos naturais. Entre as atividades propostas estão:
lazer educativo, trilhas orientadas para aprendizado, pesquisas e estudos sobre meio ambiente, além de produção de material para apóio didático de professores e estudantes. A ONG tem estrutura para hospedar estudantes, pesquisadores, educadores e visitantes que buscam
encontrar a biodiversidade existente no Parque do Espigão.
Unidade de
Co-geração Lages
Na UCLA (Unidade de
Co-geração Lages), as cinzas resultantes da queima das sobras de madeira (biomassa), utilizadas para gerar energia e vapor, são destinadas
aos agricultores, fruticultores e reflorestadores da região. As doações
iniciaram em agosto de 2008 e até maio deste ano haviam sido entregues cerca de 3 mil toneladas do subproduto. A eficiência do subproduto foi constatada em um estudo encomendado pela Tractebel
Energia, ao professor PHD em solos pela UFSC (Universidade Federal
de Santa Catarina), Jonas Ternes dos Anjos. Realizada e 2006, a pesquisa identificou propriedades químicas nas cinzas que podem servir
para correção e adubo fertilizante do solo.
proveitamento de resíduos e de muitas outras ações pontuais que a Tractebel
Todas essas atividades são desenvolvidas em conjunto com as comunidades e
ento de mais pessoas torna possível a propagação da importância de cuidar do
tas páginas algumas dessas ações que colaboram para um mundo melhor.
Usina Hidrelétrica
Cana Brava
Em comemoração ao Dia Mundial do
Meio Ambiente, a Usina Hidrelétrica Cana
Brava (GO), da Tractebel Energia, realizou a
doação de 8.500 mudas nativas produzidas
no seu Viveiro ao município de Formoso (GO), cidade com 5.241 habitantes, além da entrega de bonés e camisetas para a caminhada ecológica, promovida pela Prefeitura Municipal no dia 6 de junho.
Com a intenção de produzir 50 mil mudas nativas do cerrado por
ano, o Viveiro de Mudas da hidrelétrica é uma fonte de conscientização ambiental para a comunidade da região. Frutas como pequi, cajá,
mangaba, baru e caju são só algumas das espécies nativas encontradas no viveiro. Aberto ao público, o local recebe a visita de estudantes
de escolas da região, que aprendem sobre a importância da preservação das espécies nativas do Cerrado. De janeiro até abril foram distribuídas para escolas, instituições e entidades da região 9.700 mudas.
UHE Salto Osório
e Salto Santiago
Recuperar a mata ciliar dos reservatórios das
usinas hidrelétricas Salto
Santiago e Salto Osório, localizadas no Rio Iguaçu, no Paraná, é um dos diversos propósitos do
Programa de Reflorestamento desenvolvido nas duas usinas da Tractebel Energia. No período entre outubro de 2006 e abril de 2009 foram
plantadas 129.500 mudas em Salto Osório, totalizando área reflorestada de 106,9 hectares, além de 218 mil mudas em Salto Santiago,
que somam mais 140 hectares de novas plantas.
Elaborado e executado com a participação de especialistas da
empresa Ambiotech Consultoria, o programa de reflorestamento dessas unidades foi aprovado pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná)
e conta com a parceria de comunidades do entorno dos reservatórios. Até 2010 o projeto de reflorestamento deve ser finalizado, com
o plantio de, no mínimo, 600 mil mudas de araucárias, aroeiras, canelas, cedros, jabuticabeiras, manacás, entre outras espécies nativas da região.
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TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
Palestras, materiais educativos e cursos práticos de utilização de resíduos despertaram os
moradores de Tubarão e Capivari de Baixo para a importância de
preservar o meio ambiente. Durante a Semana de Ações para a Sustentabilidade, ocorrida entre 1º e 7 de junho na sede do Projeto de
Educação Ambiental Horta Modelo, em Capivari, e no Farol Shopping, em Tubarão, foram realizadas atividades como teatro educativo, palestra de compostagem, curso de sabão caseiro e construção
de uma casa de embalagens longa vida com a participação dos alunos da APAE.
No Dia Mundial do Meio Ambiente foram distribuídas mudas à
comunidade e no final de semana palestras no Farol Shopping sobre
noções básicas de preservação ministradas pela educadora e coordenadora do Projeto de Educação Ambiental Horta Modelo, Rossane
Ellwanger, e pelos alunos do curso de Agronomia e Ciências Biológicas da Unisul fecharam a Semana de Ações para a Sustentabilidade.
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Complexo Termelétrico
Jorge Lacerda
Meio Ambiente
ervar a natureza
Meio Ambiente
Resíduos no
lugar certo
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A gestão
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de resíduos é muito mais do que fazer
uma coleta seletiva do lixo ou simplesmente reciclá-lo. É, além de estabelecer, implementar um método
para o controle de todo o ciclo de vida dos resíduos gerados, por exemplo, em decorrência das atividades das empresas. No caso da Tractebel, abrange todos os processos relacionados à geração de energia. Só
em 2008, a companhia gerou e destinou 1 milhão e 481 mil toneladas
de diferentes tipos de resíduos, como óleos, pilhas, papéis, cinzas das
usinas termelétricas, baterias, vidros, plásticos, metais, madeira, embalagens de produtos químicos, entre muitos outros.
Depois de identificados e registrados em todas as usinas e na
sede da empresa, os resíduos passam por um processo de classificação, que está diretamente relacionada à sua periculosidade. “Isso
auxilia na definição do tratamento final mais adequado para o qual o
mesmo será destinado”, avisa o gerente de Meio Ambiente, José Lourival Magri. Segundo a norma NBR 10.004 de 2004, a classificação
dos resíduos é definida, basicamente, em duas classes principais,
Perigosos e Não-Perigosos.
As pilhas, as baterias (celulares, máquinas fotográficas, note
books, etc), os resíduos orgânicos, as sucatas metálicas, as lâmpadas e os óleos são apenas alguns exemplos da classificação e
destinação de resíduos que são feitos pela Tractebel, respeitando as normas e muitas vezes antecipando os prazos. “Somos uma
das primeiras empresas de energia de grande porte que não possui mais o óleo Askarel nos transformadores. Os equipamentos foram substituídos e o óleo incinerado em fornos especiais”, conta o
gerente. Este cuidado foi necessário porque esse óleo faz parte do
grupo de compostos orgânicos sintéticos conhecidos como PCBs
(bifenilas policloradas), o qual teve sua fabricação e comercializa-
ção proibida em vários países, inclusive, no Brasil.
Igualmente perigosos, como alguns óleos, são as pilhas e baterias, que possuem aparência e tamanho inofensivos, mas representam hoje um grave problema ambiental. Só no Brasil são
produzidas anualmente cerca de 800 milhões de pilhas, entre as
chamadas secas (zinco-carbono) e alcalinas. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) informa que as pilhas se constituem num veneno lançado, diariamente, no meio ambiente por milhões de pessoas.
Para se ter uma idéia, uma pilha comum contém, geralmente, três
metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. Já
a pilha de tipo alcalina contém também o mercúrio, uma substância tóxica. O perigo ocorre, informa o analista de Meio Ambiente, Luis
Guilherme de Oliveira Miranda, quando se joga uma pilha ou bateria
no lixo comum, pois há o risco dessas substâncias e metais pesados
contaminarem o lençol freático e, conseqüentemente, entrarem na cadeia alimentar humana, causando sérios danos à saúde.
Na Tractebel Energia estas pilhas e baterias têm destino correto.
No hall da entrada da sede, em Florianópolis, foi instalado um coletor de pilhas e baterias. E o que for coletado será encaminhado para
reciclagem na indústria Suzaquim, com quem a empresa estabeleceu uma parceria.
PERIGOSOS
Apresentam periculosidade ou uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade. Não se incluem nesta classe
os resíduos sólidos domiciliares e aqueles gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos.
NÃO-PERIGOSOS
Aqueles que não se enquadram como resíduos perigosos, podendo ter, ainda, propriedades tais como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Metais pesados contidos em pilhas e baterias de celular:
Mercúrio, Cádmio, Chumbo, Lítio, Níquel, Zinco, Cobalto e
compostos, Bióxido de Manganês.
Cerca
“A gente deu um salto
grande na vida, porque
muitos de nós, a maioria,
não tinha nada. Nós vivíamos
em terras dos outros,
trabalhando de agregado, de
meeiro e hoje a gente está
no que é da gente, e tudo
que a gente colher aqui não
tem que dividir nada com
ninguém.”
Erivelto Ribeiro, reassentado, em
entrevista à TV Cultura da Redesat
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TRACTEBEL ENERGIA
O processo de auto-reassentamento foi
individual, sendo respeitada a decisão
de cada família, que recebeu uma Carta de Crédito no valor de R$ 70 mil para
a compra da sua propriedade, o que na
média resultou em 39 hectares de terra.
De forma semelhante ao reassentamento coletivo, foram propiciadas condições
iguais de apoio à produção.
PALAVRA DE AGRICULTOR
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Para o grupo das famílias que escolheu o Reassentamento Rural Coletivo, a
Tractebel Energia adquiriu oito fazendas
e fez sua divisão em lotes de 27,5 hectares, implantando toda infraestrutura
de moradia com casas de 70 m2 e galpões de 40 m2, energia elétrica e água,
além do preparo da terra para o cultivo
da lavoura e para a pecuária.
lias reassentadas. Eles prestam orientação
e apoio técnico necessário tanto para o plantio de culturas, como para a pecuária, além
da assistência social importante para auxiliá-las no planejamento familiar e comunitário, atendimentos médicos e encaminhamentos aos programas sociais oficiais.
“A expectativa é que a safra agrícola
2009/2010 seja mais promissora, uma vez
que essas famílias estarão com melhor estrutura em suas propriedades e inseridas
nas novas comunidades, frisa o coordenador
da assistência técnica Deonir Fochesatto.
BOAS NOVAS
rando que as mudanças foram recentes, no
transcorrer do ano de 2008, “e as famílias
ainda estão em fase de adaptação a essa
nova realidade”.
No total, 120 famílias foram beneficiadas pelo reassentamento da usina –
60 optaram pelo RRC e 60 escolheram o
auto-reassentamento. Quem optou pelo auto-reassentamento, revela Parente, está
apresentando números melhores de produção e também uma diversificação maior de
culturas. “As propriedades individuais adquiridas pela Tractebel Energia já dispunham
de condições de produção preexistentes, necessitando somente pequenas adaptações”,
completa Parente. Dessas famílias auto-reassentadas, boa parte já está produzindo
excedentes comercializáveis como grãos,
leite e seus derivados - vendidos nas feiras
das cidades e comércio local.
Os técnicos contratados pela Tractebel Energia acompanham todas as famí-
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de 400 sacas de arroz de 50 kg cada foram obtidas na colheita da primeira safra
realizada entre abril e maio nos Reassentamentos Rurais Coletivos (RRC) da Usina Hidrelétrica São Salvador, da Tractebel Energia. Das 60 famílias não-proprietárias que
estão nesses reassentamentos coletivos, 39
já realizaram a colheita do arroz, e obtiveram
uma produção média de dez sacas por lote.
Outras 21 famílias escolheram plantar diferentes culturas, como milho, mandioca e feijão, que estão próximas da fase de colheita.
“É um desafio fazer com que essas famílias possam estabelecer suas atividades
socioeconômicas nessa nova condição, agora como proprietárias, tornando-as produtivas e capazes de garantir a segurança alimentar das mesmas”, ressalta o diretor de
Meio Ambiente da Usina São Salvador, Odilon da Gama Parente. Ele salienta ainda que
os números da colheita são bons, conside-
Usina São Salvador
Reassentados colhem
primeira safra de grãos
Ações
Fonte renovável
de energia
Três
movimentados lugares
de Florianópolis foram
escolhidos para a instalação de painéis
fotovoltaicos - equipamentos que transformam luz em energia. Desde 19 de junho, eles podem ser vistos no Hospital
Universitário (HU), no Colégio Aplicação e
no Aeroporto Hercílio Luz. A ação faz parte
de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), realizado em parceria entre
a Tractebel Energia e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Os medidores instalados nas unidades possibilitam que os pesquisadores
avaliem o rendimento desse tipo de energia e sua aplicação em grandes cidades.
Conhecidos como miniusinas solares, os
fotoválticos podem gerar, quando houver a incidência da energia solar, de 200
a 250 KWh, o equivalente ao consumo de
uma residência de dois dormitórios, com
duas a quatro pessoas. Segundo o pesquisador do Laboratório de Energia Solar (Labsolar) e Laboratório de Eficiência
Energética em Edificações (LabEEE), Trajano Viana, o gerador instalado próximo
ao HU é conectado à rede elétrica do prédio e fornece energia para aparelhos como
As miniusinas solares, além de
gerar energia também servem de
descanso para os pacientes do
Hospital Universitário.
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TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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lâmpadas ou computadores, proporcionado uma redução de consumo da rede elétrica pública.
Os módulos, diz o coordenador do projeto pela UFSC, Ricardo Ruther, estão em
harmonia com a paisagem local, e em espaços de convivência para que a população acostume-se com a possibilidade de
geração alternativa de energia. Instalada
no Colégio Aplicação, a miniusina solar
conta também com painéis educativos,
explicando sobre energia solar e fontes
renováveis. “É uma forma de conscientizar a criançada que vai tomar as decisões
lá na frente”, enfatiza Ricardo.
Segundo Caroline L.B. Dutra, coordenadora de P&D da Tractebel Energia, foram investidos mais de R$ 300 mil nesse
projeto. A idéia, afirma o gerente de P&D
da Tractebel Energia, Sérgio Maes, é fazer
a integração entre a academia, a comunidade e a empresa.
Curso técnico é reconhecido pelo CREA
O curso Técnico em Processos de Geração de
Energia Elétrica, realizado em Capivari de Baixo (SC),
obteve em maio o reconhecimento do CREA-SC (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Essa conquista garante aos operadores que freqüentam as aulas, o direito de se registrarem como
profissionais técnicos em eletromecânica. Alguns
funcionários da Tractebel Energia são professores
do curso e os estágios de nove meses são realizados em sete usinas da companhia. Além disso, em
parceria com o SENAI-SC, a Tractebel Energia subsidiou a criação de uma biblioteca, disponibilizou materiais didáticos e recursos de áudio, vídeo, móveis
entre outros.
Cultura
Artistas
Cidadãos
Método criado pelo pedagogo japonês
Shinichi Suzuki, baseado na fala da
língua materna, é utilizado no Projeto
Orquestra Escola
Um
nado pela Tractebel Energia e apoiado pela
prefeitura de Florianópolis, outras cerca de
200 pessoas, em sua maioria crianças e
adolescentes 200 pessoas, aprendem mais
do que, simplesmente, tocar instrumentos
musicais. Elas recebem aulas gratuitas de
música guiadas por um método japonês,
chamado Suzuki. “Essa filosofia entende
que ensino da arte estimula a sensibilidade dos aprendizes, portanto, facilita o auto-conhecimento e contribui para a educação”, explica o maestro.
A proposta ganhou espaço na comunidade e, desde 2006, a procura supera o
número de vagas oferecidas pelo projeto.
Segundo a coordenadora Administrativa,
Simone Simon, a demanda exigiu a criação
ABR/JUN|2009
TRACTEBEL ENERGIA
A aulas se realizam no Forte Santa
Bárbara, sede da Fundação Franklin
Cascaes, onde são ensinados prática
de orquestra e diversos instrumentos
de sopro e corda
11
BOAS NOVAS
de alguns critérios de seleção. A prioridade
é dada aos candidatos de cinco a oito anos
de idade, de baixa renda e que já possuam
algum instrumento. Entretanto, o aumento
do número de turmas que vem ocorrendo a
cada ano, permite abranger também pessoas de diferentes classes sociais e idades, inclusive pais de alunos.
Vieira explica que um dos ideais da orquestra escola é, justamente, a integração entre pessoas de realidades distintas.
“Constatamos, aqui, que os participantes
aprendem a conviver com a diversidade
sem preconceitos”, diz ele que exalta, inclusive, a participação da Tractebel Energia
como único patrocinador. “A empresa está
incentivando um projeto que tem um alcance não apenas cultural e musical, mas
também de inclusão social”.
Tanto empenho por parte dos integrantes fica evidente nas cerca de 50 apresentações anuais, realizadas pela orquestra
dentro e fora do Estado. “Esse projeto pedagógico é muito importante porque estimula a
cultura na cidade e contribui para a formação do público”, resume Ivonete Souza ao
assistir a apresentação da orquestra escola
na abertura da 2º Feira catarinense do livro.
Nº 30
Fotos: Rosana Cacciatore
exemplo da importância que a
música pode conquistar na vida de um jovem é visto em Charles Espíndola. O adolescente de 16 anos perdeu parte da visão em função de uma doença, mas
não abandonou as aulas de viola freqüentadas desde o início do projeto Orquestra
Escola da Fundação Franklin Cascaes de
Florianópolis . Ele dedica cerca de 5 horas
por dia ao estudo da música e, na opinião
do maestro Carlos Alberto Vieira, idealizador e coordenador do projeto, o nível de conhecimento do rapaz já pode ser considerado profissional. “Eu quero viver da música”, diz Charles cultivando planos de fazer
um curso superior também nessa área.
Assim como ele, nesse projeto patroci-
Hobby
Na linha
de chegada
Disposição
é o que não falta para a Angela Heinz enfrentar provas
de corridas, ciclismo, remo e rapel. Todas essas modalidades esportivas fazem parte das corridas de aventura, das quais ela participa desde 2002. Mas nem sempre essa catarinense, de Florianópolis e analista administrativo do DOP (U.O Operação da Produção) da Tractebel Energia, foi praticante de esportes. Ela entrou na primeira competição movida pela curiosidade e gostou da
experiência. “É ótimo porque reúne exercício, natureza e atividade em equipe”, define Ângela cheia de energia.
Os treinos semanais e as provas foram rapidamente incorporados ao seu dia a dia. Três vezes por semana ela faz musculação e corridas de 8 a 10 km na avenida Beira Mar Norte.
“Acordo bem cedo, vou treinar antes do trabalho, tomo banho
na própria empresa e estou pronta para enfrentar o dia”, conta Angela, certa de que essa rotina ajuda a manter o bom humor. Já a corrida em trilha, sua modalidade preferida, é praticada nos finais semana, normalmente com outras pessoas. Os
parceiros mais assíduos da atleta são os integrantes do grupo
Melzone, criado por participantes de corridas de aventura para
treinar e formar equipes. “A última vez que pedalamos juntos
percorremos 80 km na Ilha”, comemora.
Segundo ela, o treino em grupo é importante porque “um
dos maiores desafios das competições é encontrar o ritmo comum entre todas as pessoas da equipe”. Além disso, as provas
exigem uma logística especial para a alimentação. Os competidores precisam carregar a quantidade certa de líquidos e comida para aguentarem o tempo necessário. “A prova mais longa que já participei foram 110 Km percorridos em 17 horas”.
As dificuldades aumentam ainda mais na elaboração dos
trajetos a serem percorridos. Em função disso, o líder do grupo
se encarrega de orientar os outros por meio de mapas e bússolas. “O que me motiva nessas situações adversas é que elas
contribuem para que eu me conheça melhor, conheça o outro e
assim, possa ajudar mais a equipe”.
O hobby de Ângela também é compartilhado com outros colegas de trabalho, que assim como ela, contam com a assessoria da Tribo do Esporte, contratada da Tractebel Energia para
ajudar a planejar os treinos. Atualmente, o empenho da esportista está mais intenso, pois “com a conclusão do curso de
Administração de Empresas pela UDESC, em
2008, tem sobrado mais tempo”. A meta para
esse ano é correr a maratona de Curitiba, em
novembro. “É uma prova diferente para mim
2007
porque é de longa distância [42 km] e indiviCorrida de Aventura Sesi • Florianópolis • 25 Km
dual”, adverte ela, acostumada com a comCorrida de Aventura Serra do Tabuleiro • 60 Km
panhia da equipe.
Revezamento Volta a Ilha • Florianópolis • 150 Km
Nº 30
ABR/JUN|2009
Últimas participações da atleta
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
12
2008
Meia Maratona Pomerode • 21 Km • 8º lugar
Meia Maratona São Pedro de Alcântara • 21 Km • 2º lugar
Corrida de Aventura Sesi • Florianópolis • 25 Km
Corrida Inplac • Florianópolis • 16 Km • 3º lugar da categoria
Corrida de Aventura Gravatal • 40 Km
Revezamento Costão do Santinho • Florianópolis • 80 Km
Revezamento Volta a Ilha • Florianópolis • 150 Km
Maratona Beto Carreiro • 42 Km • 4º lugar da categoria
O que é corrida de aventura?
É uma competição composta de diferentes atividades esportivas desempenhadas por equipes mistas ou não, variando de acordo com
cada regulamento. A duração das provas pode
chegar a dois dias e ocorrem em regiões pouco exploradas, por isso é necessário que um
membro oriente os demais por meio de bússolas e mapas. Vencerá a equipe completa que
primeiro cruzar a linha de chegada.
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nº 30 - abril a outubro/2009