ISBN 978-85-8015-054-4 Cadernos PDE VOLUME I Versão Online 2009 O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 1 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 PLANTAS MEDICINAIS X CÂNCER DE PELE 1 Sélia Maria Mattes 2 Andréa Maria Teixeira Fortes Resumo A organização dos conteúdos das atividades pedagógicas deu-se devido o reconhecimento da importância em fazer com que o leitor, possa desenvolver seu conhecimento a respeito dos assuntos que envolvem o tema: “Plantas Medicinais X Câncer de pele”. As atividades incluíram conceitos extraídos de análise de artigos científicos publicados na internet. Foram elaboradas tarefas compostas com desenhos, produção de texto e alternativas de correlacionar a primeira coluna com a segunda, questões de assinalar a afirmativa correta e preencher as lacunas, indicação de pesquisas científicas para obter maiores informações sobre o assunto em estudo, incluindo a importância do uso das plantas medicinais. O objetivo é descrever a importância do uso de plantas medicinais como meio de tratamento de doenças de pele; realizar uma dramatização com os alunos sobre o uso de fitoterapicos, e cuidados com o sol; desenvolver palestras para alunos e professores sobre os cuidados que devem ser tomados com exposição ao sol e incentivar o conhecimento de plantas medicinais e os benefícios a saúde. O procedimento metodológico utilizado foi pesquisa exploratória de dados secundários e primários sobre o conhecimento adquirido no dia a dia em sala de aula e no meio social. Os resultados mostram que os alunos possuem interesse em desenvolver atividades sobre questões de saúde, como prevenção de câncer de pele e consumo de vitaminas. A população participante mostrou maior prevalência do sexo masculino. Concluiu-se que os alunos demonstraram muito interesse e participação durante o desenvolvimento do projeto. Desenvolveram as atividades propostas tendo algumas dificuldades no desenvolvimento de alguns textos. Na confecção dos materiais apresentaram motivação e preocupação em transmitir os conceitos para as demais séries. Nos dias em que possuíam a disciplina de educação física, verificou-se a preocupação com o uso do protetor solar, isso caracterizou a evidência da importância do projeto para os alunos. Palavras-chave: Saúde. Ervas medicinais. Proteção solar. Câncer de pele. ___________________________ 1 2 Professora de Ciências, atuando no Município de Toledo, Estado do Paraná. Orientadora: Professora adjunto CCBS – UNIOESTE – Campus de Cascavel. 2 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 Abstract The organization of the educational content took place due the recognition about the importance of help the reader to develop their knowledge about issues surrounding the theme: "Medicinal Herbs vs Skin Cancer." The activities applied concepts from scientific articles published on the internet. Using activities, like drawings, compositions, linking words and filling frases gaps with words. The aim is to describe the importance of medicinal plants as treatment of skin diseases, performing a drama with the students about the use of herbal medicine and sun exposure, developing lectures with the students and teachers about the care that must be taken with sun exposure and encourage knowledge of medicinal plants and health benefits. The approach used was exploratory research of primary and secondary data on the knowledge acquired in everyday life, in the classroom. The results show that students are interested in developing activities on health issues such as prevention of skin cancer and vitamin intake. The participant population was prevalent composed of males. It was concluded that the students showed much interest and participation during the project development. Developed the proposed activities having some difficulties in the development of some compositions. In the preparation of the materials showed motivation and concern to convey the concepts to other grades. On days with physical education, there was concern about the use of sunscreen, characterizing evidence of the importance about the project for the students. Key-words: Health. Medicinal Herbs. Sunscreen. Skin cancer. 3 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 1 Introdução O Brasil ocupa uma posição de destaque entre os países produtores de compostos extraídos de vegetais, graças à riqueza florística da Amazônia, do Pantanal, da mata atlântica (ou do que restou dela) e das demais florestas do país (DIAZ, 2008). Em Estudos científicos foram realizadas descobertas que proteger a pele contra os raios ultravioleta é o principal benefício da substância 4-nerolidilcatecol, presente nas raízes da pariparoba (Pothomorphe umbellata), planta nativa da mata atlântica. Ensaios mostraram que essa substância ajuda a manter, na pele que recebeu radiação ultravioleta B, níveis normais de concentração de alfa-tocoferol (vitamina E), que evita a oxidação das membranas celulares (DIAZ, 2008). A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, já que os raios ultravioletas são mutagênicos. A preocupação dos cientistas com o câncer de pele é intensiva, cuja incidência já vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais são repassadas orientações de que a exposição ao sol depende do uso de filtros solares e de proteção à pele (portalsaofrancisco.com.br/alfa/camada-de-ozonio/buraco-nacamada-de-ozonio, 2008). A pele humana tem uma importante função relativa à atividade imunológica e a radiação UV-B pode interferir com o sistema imunológico humano através da pele. A supressão da capacidade imunológica enfraquece o sistema de defesa contra o câncer de pele, e debilita a defesa contra doenças infecciosas. Pesquisas revelam que certos medicamentos como diuréticos, antibióticos e drogas usadas em quimioterapia podem aumentar a sensibilidade da pele em relação à luz solar. (www.trabalhoescolar.hpg.ig.com.br, 2008). O estudo teve como objetivo descrever, a importância do uso de plantas medicinais como meio de tratamento de doenças de pele. Mais especificamente realizar uma dramatização com os alunos sobre a exposição ao sol e o uso de plantas medicinais; desenvolver palestras para alunos sobre os cuidados que devem 4 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 ser tomados com exposição ao sol; incentivar o conhecimento de plantas medicinais e os benefícios a saúde utilizando a pesquisa como meio de informação. Elaborar um caderno de atividades para alunos do Ensino Fundamental séries finais. O desenvolvimento das atividades foi realizado com pesquisa exploratória, descritiva e produção teatral. O público alvo em estudo foram os alunos da 7ª série do Ensino Fundamental séries finais de uma escola de ensino da rede pública, situada no município de Toledo. Primeiramente, realizou-se uma aula expositiva, informativa, após foi efetivada a seleção dos participantes, sendo do sexo feminino e masculino, para a dramatização (Teatro). Os alunos selecionados desenvolveram pesquisas no laboratório de informática da escola para ter conhecimento de plantas medicinais, que estão em estudo para tratamento de câncer de pele e para posteriormente realizar produção de painéis com o conhecimento adquirido na pesquisa. Em seguida os alunos responderam um caderno de atividades apresentando as informações para as demais séries (Apêndice) Os instrumentos utilizados para a dramatização foram: boné, chapéu, roupas de manga longa, bronzeador, protetor solar. E ainda, alguns instrumentos que o homem do campo adota para trabalho em exposição ao sol, como enxada, máquina de plantio manual, sementes de feijão, sementes de milho, adubo granulado. Para treinamento dos personagens do teatro a regente do projeto fez a apresentação do texto produzido, explicando os passos a serem seguidos na apresentação do teatro. Os ensaios da peça de teatro foi realizada com os alunos em horário contra turno, na escola. A apresentação do teatro foi direcionada a todas as demais turmas do Ensino Fundamental que estudam na escola, nos turnos matutinos, vespertino e noturno. O período de desenvolvimento das atividades e pesquisa deu-se no período de 2009 a 2010. 1.1 Plantas Medicinais X Câncer de Pele: qual seu conhecimento sobre esse assunto? Segundo a Tucunduva (2004), o câncer é a segunda causa de morte por doença no Brasil, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. O melanoma 5 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 maligno, ou popularmente conhecido como câncer de pele, é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele (DERGHAM et al., 2004). Nos últimos quarenta anos, a incidência dessa doença tem aumentado em vários países (MANTESE et al., 1992). As causas desse aumento podem ser apontadas como: mudança de hábitos de vida com excesso de exposição solar, efeito estufa e envelhecimento populacional. O câncer de pele é a neoplasia de maior incidência no Brasil, com aproximadamente 122.400 casos novos estimados no ano de 2006 (SBD, 2006). Os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio ocupam o segundo lugar na incidência dos tumores malignos da pele no mundo e tem como principal agente causal a radiação solar cumulativa durante toda a vida (NASSER, 2004). Já os carcinomas basocelulares constituem o mais comum carcinoma da pele, com de 70 a 75% dos casos (NASSER, 2005). De acordo com Almeida et al., (2008), a exposição repetida à luz solar resulta na indução de câncer de pele devido aos efeitos mutagênicos da radiação UV. O aumento rápido na incidência de neoplasias cutâneas pode ser atribuído quase que totalmente ao aumento da exposição à radiação UV solar. Ainda segundo Almeida et al., (2008), a pele encontra-se constantemente exposta a fatores ambientais, tais como radiação ultravioleta e visível, ozônio e radiação ionizante, que são fontes geradoras de radicais livres. Dependendo da dose, tempo de exposição, comprimento de onda e região exposta, a radiação ultravioleta pode causar desde queimaduras na pele e envelhecimento cutâneo precoce até danos ao DNA celular cutâneo e câncer de pele (Scharfetter-Koshanek et al.(1997); Matsumura, Ananthaswamy, (2002). Alguns estudos ou pesquisas indicam que a população jovem se expõem muito mais ao sol, sendo que 65% não usam filtro solar durante a pratica de esportes ao ar livre, principalmente nos finais de semana (COSTA; WEBER, 2004). A prevenção primaria do câncer de pele consiste na diminuição da exposição solar. Já a prevenção secundária consiste no diagnostico precoce (TUCUNDUVA, 2004). O melanoma cutâneo, um câncer que pode ser tratado precocemente, mas a cura da patologia deve-se ao diagnostico na sua fase inicial. 6 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 Estudos de Almeida et al., (2008), apresentam dados de o dano causado pela exposição aguda e crônica à radiação ultravioleta é mediada por estresse oxidativo (SANDER et al., 2004), que causa dano aos componentes celulares e altera o padrão de expressão gênica, levando a doenças de pele como o câncer, (Scharteffeter-Kochanek et al...,1997). Os antioxidantes de origem natural, aplicados topicamente ou administrados oralmente, apresentam uma perspectiva promissora de prevenção destas doenças por enriquecer o sistema de proteção cutâneo endógeno (Afaq et al., 2002, Saija et al., 1998; Fuchs,1998; Lopez-Torres et al.,1998). Segundo Diaz (2005), em pesquisa conduzida por uma equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, descobriu que proteger a pele contra os raios ultravioleta é o principal benefício da substância 4-nerolidilcatecol, presente nas raízes da pariparoba (Pothomorphe umbellata), planta nativa da mata atlântica. Estudos têm demonstrado que polifenóis naturais possuem efeitos significativos na prevenção do câncer possivelmente por suas propriedades antioxidantes (Agarwal et al.,1993 apud ALMEIDA et al., 2008). O estudo do efeito do extrato de P. umbellata pode colaborar com a pesquisa sobre inibidores de MMPs e com o desenvolvimento de novos fármacos e/ou cosméticos para a prevenção de fotoenvelhecimento e fotocarcinogênese, fato importante em um país tropical como o Brasil, onde a incidência de radiação UV torna-se cada vez maior assim como o índice de câncer de pele. Da mesma forma, e devido à escassez de estudos, este trabalho com o extrato de folhas de P. umbellata traz uma contribuição importante para a comunidade científica, já que o extrato de folhas é mais viável para utilização em grande escala, colaborando assim para a preservação e desenvolvimento sustentável da espécie (ALMEIDA et al., 2008). Segundo Trindade (2008), a Pariparoba (Pothomorphe Umbellata L.), é uma planta cultivada para fins ornamentais, é uma das plantas mais conhecidas da medicina popular brasileira, sendo empregada suas folhas, hastes e raízes. E utilizada na medicina tradicional para uma ampla variedade de doenças. Considerada diurética, antiepilética, antipirética, usada ainda contra doenças do fígado, inchaço e inflamação das pernas, erisipela e filariose. O decoto das raízes é usado contra doenças do fígado e da vesícula. O chá de suas folhas é também um 7 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 estimulante das funções do fígado, da vesícula e das funções estomacais, pancreáticas e do baço. Fazendo-se uma cataplasma de suas folhas em furúnculos, queimaduras leves, dores de cabeça e até mesmo reumatismo, se obtém ótimos resultados. Segundo Pedroso et al. (2007), é possível observar que a fitoterapia foi amplamente empregada por vários povos. Os conhecimentos do uso de plantas medicinais ocorrem nas civilizações chinesas a 3.000 a.C. enquanto dos assírios, egípcios e hebreus se têm registro desta prática desde 2.300a.C. (MARTINS et al., 1994). Na Grécia Antiga, os médicos acreditavam que a saúde resultava de um equilíbrio de forças naturais por isso adotavam as plantas em seus tratamentos (BIESKI, 2005). Segundo estudos de Cientistas do Brasil (SBPC, 1998, p. 248), o Ipê-Roxo é tido como um poderoso auxiliar no combate a determinados tipos de tumores cancerígenos. É usado também como analgésico e como auxiliar no tratamento de doenças estomacais e da pele. No passado, foi largamente utilizado no tratamento da sífilis. A história científica desta "árvore buquê", Tabebuia avellanedae Lorentz & Grizebach Goett, começa na Argentina em 1847 com a publicação do livro "La Vegetacion del Noroeste de la Província de Entre Rios". No Brasil da segunda metade do século passado o médico botânico Von Martius já relata o uso do Ipê contra a sarna, no Piauí e em seu livro "Systema de Matéria Médica Vegetal Brasileira", sugere o nome de Tecoma imperdiginosa. Utilizada por médicos e farmacêuticos no Brasil, o Ipê, Tabebuia avellanedare, apresenta um corante vegetal descoberto pelo fitoquímico argentino Max Siewert. Sua descoberta: "Um novo extrato ácido de uma árvore da família Bignoniaceae, da espécie Tabebuia, chamada vulgarmente de Lapacho. A este ácido denominei ácido lapacico." Este ácido era um glicosídeo e que adicionado ao ácido sulfurico formava o ácido lapacônico. Lapachol é o nome de marca do princípio ativo naftoquinona, um produto extraído do ipê roxo, com reconhecida ação antiinflamatória, analgésica, antibiótica e antineoplásica (ataca qualquer tumor, benigno ou maligno). O produto é distribuído também nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Em 1969, o laboratório passou a produzir e comercializar Lapachol, como auxiliar no 8 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 tratamento do câncer. Atualmente, a estatal pernambucana tem acordo com o Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, na pesquisa de ensaios clínicos em seres humanos em tratamento de câncer, primordialmente o câncer de próstata (JORNAL GAZETA MERCANTIL, 2004 no capítulo XV, p. 272). O desenvolvimento tecnológico possibilitou que as propriedades medicinais, obtidas por meio do conhecimento popular, fossem testadas e comprovadas cientificamente. De acordo com Correa et al. (2001), atualmente, muitos centros em nosso país e no exterior vêm desenvolvendo estudos sérios sobre as propriedades farmacológicas das plantas medicinais, promissores, como as cerca de chegando a resultados bastante 509 plantas que se encontram registradas no Ministério da Saúde brasileiro para comercialização (PEDROSO et al., 2007). O Brasil apresenta um enorme potencial na área dos fitoterápicos. Sua biodiversidade, que abrange desde espécies vindas de outros países e introduzidas em nosso território a uma enorme quantidade de espécies nativas endêmicas, abre espaço à exploração sustentável podendo se tornar um fator favorável social e economicamente para o país (PEDROSO et al., 2007). Do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), conífera nativa das regiões Sul e Sudeste do Brasil, foram extraídas (com solventes, após secagem e moagem das folhas) substâncias conhecidas como biflavonóides, que apresentam propriedades antioxidantes (ou seja, protegem contra os chamados radicais livres que danificam as células) e antienvelhecimento (DIAZ, 2005). Segundo Silva (2006, p.148), o termo planta medicinal, foi oficialmente reconhecido durante a 31ª Assembléia da Organização Mundial de Saúde, quando foi proposto que “planta medicinal é aquela que, administrada ao homem ou animais, por qualquer via ou sob qualquer forma, exerce alguma espécie de ação farmacológica”. Segundo Silva (2006, p. 148), a Organização Mundial de Saúde, estima que 80% da população nos países em desenvolvimento no mundo, utiliza plantas medicinais como medicamentos. As plantas medicinais são destinadas a “obtenção de substâncias puras, produção de fitoterápicos, utilização na medicina caseira”. Segundo Lopez (2006), com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia as plantas medicinais estão tendo seu valor terapêutico pesquisado e ratificado pela 9 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 ciência e vem crescendo sua utilização recomendada por profissionais de saúde. Estas plantas são rigorosamente estudadas, sendo conhecidas cada espécie botânica, seus princípios ativos e suas propriedades farmacológicas. Os fármacos obtidos de fontes naturais podem ser classificados em: derivados de fontes naturais não modificados, derivados de fontes naturais modificados ou semi-sintéticos, derivados sintéticos, mas modelados a partir de um protótipo natural (SILVA, 2006). Cientificamente, as propriedades medicinais das plantas, e a necessidade de reestruturação do sistema de atendimento à saúde, incluindo a capacitação dos profissionais que atuam nesta área, tem incentivado o consumo de remédios caseiros à base de plantas, pois, é uma realidade assimilada não só pela indústria farmacêutica, como também pelo poder público. Tanto assim, que prefeituras de várias capitais, além de inúmeras cidades do interior já distribuem gratuitamente estes medicamentos à população nos postos de saúde (NUNES et al., 2003). Apesar do uso de ervas e de outras drogas ou remédios de origem natural ter uma longa história, a utilização de uma planta inteira ou outras preparações brutas para fins terapêuticos ou experimentais pode encontrar vários obstáculos, como: Variação na quantidade dos constituintes ativos em função da área geográfica, da estação do ano, das diferentes partes da planta, do clima e condições ecológicas. Co-ocorrência de compostos indesejáveis causando sinergismos antagonismos ou outros feitos indesejáveis e possivelmente imprevisíveis. Perda da bioatividade devida a variabilidade na coleta armazenamento e preparação da matéria-prima (SILVA, 2006, p. 149). Outra medida é evitar que o crescimento urbano desordenado cause o extermínio das áreas verdes ricas em ervas medicinais, periféricas às cidades (ADEODATO et al., 1996). A matéria-prima vegetal é definida como aquela compreendendo a planta fresca, a droga vegetal ou seus derivados tais como extrato tintura, óleo, cera, suco e outros. Princípio ativo é definido como substância ou grupo de substancias, quimicamente caracterizados pela ação farmacológica e conhecida e responsável, total ou parcialmente pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico. Os fitoterápicos em alguns casos são misturas complexas de substâncias que 10 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 geralmente não exercem ação forte e imediata cujos efeitos podem ser considerados imperceptíveis e perceptíveis ao longo do tempo (SILVA, 2006). As plantas medicinais, que têm avaliadas a sua eficiência terapêutica e a toxicologia ou segurança do uso, dentre outros aspectos, estão cientificamente aprovadas a serem utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, em função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as tradições populares (LORENZI; MATOS, 2002). A tendência observada para a fitoterapia e que desempenhara um papel cada vez mais importante na assistência a saúde da população. Como exemplo, a camomila (Atricaria recutita L), tem atividade antiinflamatória devida à presença de terpenóides e flavonas. A padronização de fitoterápicos é realizada ou baseada na concentração de um principio ativo único ou através de uma substancia marcadora presente em um extrato concentrado (SILVA, 2006). Devem ser levados em conta alguns pontos para formulação dos fitoterápicos, necessitando do trabalho multidisciplinar, para que a espécie vegetal seja selecionada corretamente, o cultivo seja adequado, a avaliação dos teores dos princípios ativos seja feita e para que a manipulação e a aplicação na clínica médica ocorram (TOLEDO et al., 2003). Ainda são conhecidos alguns exemplos de fitoterápicos e fitofarmacos que apresentam efeitos estimulantes ou depressores sobre o sistema nervoso central. Entre esses podem ser encontrados os extratos de Ginkgo biloba – obtidos de folhas de ginkgo, e tem sido utilizado no tratamento sintomático das deficiências cognitivas, ainda podem ser mencionados os extratos de Piper methysticum (raízes de Kava Kava), utilizados no tratamento da depressão. Além desses a Passiflora incarnata (maracujá), Melissa officinalis (melissa), tem mostrado eficácia no tratamento dos distúrbios do sono (SILVA, 2006). Esse método moderno de busca e desenvolvimento de novos fármacos a partir de fontes naturais, tem vantagens sobre a busca de drogas pela avaliação de substancias puras. As florestas tropicais são detentoras da maior parte da biodiversidade, sendo uma fonte importante de novos potenciais fármacos a serem empregados na medicina moderna. 11 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 2 Desenvolvimento As atividades foram realizadas com pesquisa exploratória, descritiva e produção teatral. O público alvo em estudo foram os alunos da 7ª série do Ensino Fundamental de uma escola de ensino da rede pública, situada no município de Toledo. Primeiramente realizou-se uma aula expositiva, informativa com os alunos da sétima série do ensino fundamental séries finais. Após foi feita a seleção dos participantes, sendo do sexo feminino e masculino, para a dramatização (Teatro). Os alunos selecionados realizaram pesquisas no laboratório de informática da escola para ter conhecimento de plantas medicinais. Foi utilizado um caderno de atividades, aplicado em todos os alunos da 7º serie, para verificação do conhecimento prévio dos mesmos. Após a Aplicação os resultados foram agrupados e descritos. Os instrumentos utilizados para a dramatização foram: boné, chapéu, roupas de manga longa, bronzeador, protetor solar. E ainda, foram utilizados alguns instrumentos que o homem do campo adota para trabalho em exposição ao sol, como enxada, máquina de plantio manual. Para treinamento dos personagens do teatro a regente do projeto a apresentou o texto produzido, explicando os passos a serem seguidos na apresentação do teatro. Os ensaios da peça de teatro foram realizados com os alunos em horário contra turno, na escola. A apresentação do teatro foi direcionada a todas as demais turmas do Ensino Fundamental que estudam na escola, nos turnos matutino, vespertino e noturno. O período de desenvolvimento das atividades e pesquisa deu-se no ano de 2009 a 2010. 3.1 Resultados e Discussão Segundo dados de pesquisa da Universidade de São Paulo – (USP, 2009), o câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, para homens e mulheres. A maior parte, cerca de 115 mil casos, refere-se ao câncer não melanoma, que possui 12 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 letalidade bem menor que o tipo melanoma. A Região Sul apresenta maior prevalência de câncer de pele no país, por isso as recomendações médicas são de que se deve evitar o sol entre 10h e 16h, fator importante para evitar os raios UVB, associados ao câncer de pele. Além disso, recomenda-se o uso de roupas de manga longa, chapéu com abas largas e óculos; bem como é preciso prestar atenção ao uso correto do protetor solar. Pesquisas revelam que a população só usa metade da quantidade ideal do produto, o que significa que o fator de proteção solar (FPS) real também fica 50% menor, Universidade de São Paulo (USP, 2009). Tendo conhecimento de pesquisas e estudos relacionados ao assunto, apresentam-se os resultados das atividades desenvolvidas com uma população de 23 alunos, sendo 11 do sexo feminino e 12 do sexo masculino do Ensino Fundamental séries finais, realizado no ano de 2010, em uma escola Estadual do município de Toledo. 48% 52% Femenino Masculino Figura 1 – Sexo dos participantes da atividade Fonte: Atividade PDE, 2010. A participação nas atividades contou com maior presença de alunos do gênero masculino, sendo 52%, da população. Segundo Silva (2009), os diferentes sistemas de gênero (masculino e feminino), e formas de operar nas relações sociais de poder entre homens e mulheres são decorrência da cultura e não das diferenças naturais instaladas nos corpos de homens e mulheres. A hierarquia de gênero, em diferentes contextos sociais, é em favor do masculino. Ao responder as atividades a respeito do tema “Plantas medicinais x câncer de pele”, no que se refere à produção textual, a maioria responde, sendo que 20 13 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 elaboram o texto e 3 não elaboraram. Verificou-se que os alunos possuem dificuldade na redação com falta de objetividade e coerência na escrita. 13% 87% Participaram Não participaram Figura 2 – Participação produção textual Fonte: Atividade PDE, 2010. Ao questionar sobre a freqüência do uso de produtos para prevenção solar, pode-se verificar na ilustração o seu conhecimento. 9 Sabonete 14 Óleo bronzeador 18 5 Extrato de tintura 21 2 22 Extrato de ervas 1 Sombrinha 1 Manga longa 20 2 15 1 7 Boné 10 4 Chapéu 9 20 3 2 Protetor solar 17 4 0 5 10 Diariamente 15 Na Piscina 20 25 Nunca Figura 3 – Freqüência que utiliza proteção solar Fonte: Atividade PDE, 2010. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (2006), a exposição cumulativa aos raios ultravioleta durante os vinte primeiros anos de vida determina o risco de câncer de pele. O excesso de exposição da pele à luz ultravioleta, principalmente, entre os jovens; é um problema crescente no mundo devido a mudanças de hábito da população como a valorização estética do bronzeamento da 14 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 pele, favorecendo o hábito do bronzeamento artificial, uso de roupas que deixam o corpo mais exposto, a rarefação da camada de ozônio e a prática de esportes ao ar livre sem proteção adequada (LO TURCO, 2010). Dentre as estratégias de prevenção primária de neoplasias estão a orientação quanto à associação ao sol e câncer da pele, aplicação correta de protetor solar, chapéus e óculos de sol adequados; restringir o tempo de exposição ao sol e evitar fontes artificiais de radiação ultravioleta, tais ações demonstram ser efetivas e de baixo custo. A prevenção secundária consiste no diagnóstico precoce e tratamento oportuno do câncer de pele (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2006). No que diz respeito ao conhecimento de pesquisa sobre as informações de rótulos de embalagens de protetor solar obtiveram-se os seguintes resultados, conforme mostra a figura 4. 4% 2% 2% 2% 1%1% 1% 2% 7% 7% 9% 7% 1% 7% 1% 1% P eyetan 60 Sundo wn 30 Ceno ura B ro nze 30 Nivea sun 30 Ultradejemi 80 17% 4% 2% 2% 2% 1% B io thern 50 Sundo wn 80 Ceno ura B ro nze 50 Sunblo ck 50 Lo real 30 4% Vicentive 45 Sundo wn 60 A vo n 10 Co prerto ne 48 P ayo t 15 2% 5% M aynai 30 B anana B o at Nives 15 P ro to derm 100 Clarids 15 A vo n 50 Ceno ura B ro nze 60 Espisal So lar 50 M aryko g 30 Figura 4 – Diferentes marcas de protetor solar Fonte: Atividade PDE, 2010. Sabe-se que o uso adequado de filtro solar e roupas apropriadas podem atenuar ou evitar as alterações induzidas pelos raios ultravioletas (BISINELLA; SIMÕES, 2010). Uma redução significante à exposição solar inibe a produção de Vitamina D. Entretanto, a exposição ao sol excessiva tem sido conclusivamente relacionada a algumas formas de câncer de pele e sinais de envelhecimento precoce. Dentre as 15 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 estratégias de prevenção está à redução da exposição solar de adolescentes e crianças, período em que permanecem grande parte do tempo ao ar livre. Estudos de Freitas et al. (2009), demonstraram a necessidade de programas de prevenção primária e secundária. As campanhas de prevenção de tumores de pele, por proporcionar um diagnóstico precoce, resultam em diminuição da morbidade e aumento da sobrevida do paciente. Os resultados de pesquisas de Silva et al. (2008), demonstraram que mais de 65% das lesões cutâneas ocorrerem na cabeça, sendo a região nasal a mais comprometida (18,8%). Neste estudo, foi verificado que independente do uso ou não do filtro solar, a maioria dos estudantes (61%) utiliza outros meios físicos de fotoproteção, como camiseta, chapéu e óculos. A estação, latitude, hora do dia, cobertura de nuvens, tipo de pele e filtro solar, todos têm efeito na produção da vitamina D, na pele, mas quinze minutos por dia de exposição direta ao sol geralmente é aceito entre os médicos para se atingir um ótimo resultado na produção de vitamina D. Os especialistas geralmente recomendam uma caminhada de 15 minutos pela manhã ou final de tarde sem a utilização de filtro solar, para atingir essa necessidade. Estudos da investigação de vitaminas salientam que a vitamina C contribui para a manutenção de uma pele saudável, possuindo propriedades anti-oxidantes que protegem o DNA celular contra a danificação pela oxidação, enfatizam ainda que podem conduzir a avanços na prevenção e tratamento de lesões ou cancro da pele. Sabe-se que vitaminas no organismo contribuem para a prevenção de doenças de pele, principalmente a cenoura. Ao questionar sobre o hábito de consumir vitaminas obteve-se o seguinte resultado, conforme figura 5. 16 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 Vitamina C 9 Niacina 9 14 14 5 Vitamina B6 18 4 Vitamina B2 19 Vitamina E 14 9 Vitamina A 10 0 5 10 Todos os dias 13 15 20 1 vez p/ semana Figura 5 – Consumo de vitaminas que atuam na pele. Fonte: Atividade PDE, 2010. Segundo indicações dos alunos a vitamina mais consumida é B2, sendo que sua função é melhorar a saúde da pele, outro apontamento que tem grande relevância para a pele é a vitamina E, sendo que protege contra o envelhecimento da pele e da ação da radiação solar. No caso da vitamina C, sabe-se que é antioxidante e protege contra o envelhecimento da pele e da ação da radiação solar, tendo grande importância para a formação de colágeno e proteínas para firmeza da pele (PEREIRA, 2008). “A saúde da pele está relacionada a um alto consumo de vitaminas E, e betacaroteno, o que é característico de uma dieta vegetariana balanceada” (PEREIRA, 2008, p. 4). O conteúdo em beta-caroteno de frutas e vegetais pode variar dependendo das estações e do grau de amadurecimento. A biodisponibilidade do beta-caroteno a partir das frutas e vegetais, depende do método de preparação antes da ingestão. Assim, quaisquer indicações relativas ao conteúdo em beta-caroteno dos alimentos são, estabelecidos por 100g de substância ingerível, tais como: vegetais: cenouras (6,6mg), agriões (5,6mg), espinafres (4,9mg), brócolos (1,5mg); frutas: mangas (2,9mg), melões (2,0mg), alperces (1,6mg), pêssegos (0,5mg). Diante disso, entende-se que o consumo de alimentos ricos em beta-caroteno continua a ser recomendado por cientistas e organizações governamentais, tais como o Instituto Nacional do Cancro e o Departamento Nacional Americano para a Agricultura. 17 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 Conclusão Os resultados alcançados indicam que a maioria dos alunos está consciente de que a radiação ultravioleta do sol é um dos fatores principais que provocam o câncer de pele. Ainda com o estudo e o desenvolvimento das atividades foi possível perceber dos alunos participantes todos entenderam as orientações repassadas na escola para participação do projeto. Sugere-se, assim, a continuidade de campanhas de prevenção à saúde humana, sendo necessário estabelecer um calendário para realização de palestras informativas em horário contra turno, facilitando assim várias situações problemáticas de alunos que ainda não possuem uma profissão, pois, estando na escola pesquisando e estudando se afastam dos grupos de alunos com problemas de aprendizagem. Quanto às atividades desenvolvidas no teatro para prevenção dos riscos de exposição ao sol em horários impróprios; e sobre a importância do uso diário do protetor solar que sem dúvida, é o principal caminho para evitar os efeitos danosos da radiação, além do uso de óculos e de roupas adequadas, houve contribuição dos alunos de modo que seu efeito mais temido, o câncer de pele, tem conscientização. 18 PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL Formação Continuada em Rede na área de Ciências, 2010 Referências ADEODATO, S., OLIVEIRA, L., e OLIVEIRA, V. Uma farmácia no fundo do quintal. 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