Identidade Docente: uma trajetória revisitada e a tentativa de reinvenção e de uma identidade baseada na consciência da coletividade • Socialização de um exercício reflexivo • Início do doutorado – discurso sobre a profissão docente • Prof. Dra. Mary Julia Martins Dietzsch: pesquisadora da FEUSP – trabalho com grupos de professoras que atuam na periferia de São Paulo “Busca a justa medida das coisas” “Modalização do discurso sobre a prática docente” _ Incompreensível _ aluna de escola pública/faculdade vivenciando o estágio _ professora de escola pública _ professora supervisora de estágio De quais professoras você está falando? Leitura dos Textos: DIETZSCH,MJ. SILVA, M.A.S.S. Itinerantes e itinerários na busca da palavra. Cad. Pesq., São Paulo, n.88, p.5563, fev.1994. _____________.(org.) Espaços da Linguagem na Educação. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP,1999. ____________. Recontando histórias:vozes e silêncios de meninos de rua. Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas. São Paulo, julho 1998.n.104. ______________.Professoras dialogam com o texto literário. . Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas. São Paulo, maio/ago 2004. v.34 n.122. _ Leitura do artigo: DIETZSCH, Mary Julia Martins. Professoras dialogam com o texto literário. Cadernos de Pesquisa – Fundação Carlos Chagas, v.34, n.122, São Paulo, maio/ago. 2004. Discurso confrontado Outra visão Resistência Incômodo Influência, reflexão e revisitação da trajetória que nos deu aquela certeza Estagiária: 3 exemplos Aluna criança: representação e escolha da profissão _ formação frágil _ formação e práxis satisfatórias _ espelho para outros Professora de escola pública : – os que resistiam _ os que tentavam apesar da formação que tiveram Supervisora: mobilização para se observar e aprender com o bom exemplo Professora de cursos de graduação e de formação continuada Fatores que contribuem para a “desprofissionalização” da carreira docente _ História da Educação explica pelo viés da feminilização da profissão e das leis _ Caráter missionário que se atribui à profissão _ As diferentes práticas desenvolvidas na escola privada e na escola pública _ Ausência de um código de ética _ Imagem que o professor tem de si mesmo e a busca de aliados, de iguais “Quando você tiver a minha idade” _ Individualismo # corporativismo das outras profissões _ Falta de reflexão sobre a própria identidade docente _ generalização de práticas negativas e apagamento discursivo das positivas _ Tendência para o julgamento e para a culpabilidade do outro “Dentro da verdade efetiva dos fatos, nós estamos inseridos nos problemas e a culpa não é só do outro; nós somos parte do contexto; nós somos protagonistas e não narradores ou personagens observadores e, por isso, não podemos nos retirar.” “Como ser reflexivos se não nos colocarmos como objeto de reflexão?” “Se eu nunca tenho culpa, não consigo fazer a leitura da verdade efetiva dos fatos , isso me faz caminhar para a ruína, pois não conseguirei lidar com a realidade e superá-la”. Falamos sobre as ações ruins dos outros e sobre as nossas boas ações Desvalorização individual é também coletiva Faculdade: Movimento Inverso: a construção de uma identidade coletiva • Faculdade Ceres forma pedagogos há 8 anos, então, as professoras e professores que “lá” estão, são também os formados aqui; e, portanto, somos nós, todos. Conclusões obtidas no percurso: Ao invés de vivermos em mundo de sonhos, no qual _ somente nós_ somos perfeitos... é preciso nos empenharmos em • Valorizar da carreira docente pela própria trajetória de formação • Realizar a revisitação dos próprios saberes e práticas educativas • Fortalecer as representações positivas da profissão • “É preciso, por fim, construir representações e identidade docente, predominantemente, com base na valorização dos acertos do outro, para nos alimentarmos e nos influenciarmos por isso”. Marcha dos Pinguins: a Tartaruga