1 Em defesa de uma Secretaria Nacional de Igualdade de Oportunidades A Comissão Nacional da Questão da Mulher Trabalhadora da CUT existe desde 1986. Neste período houve muitos avanços na organização das lutas que envolvem os direitos da mulher no mercado de trabalho e nas entidades sindicais, como por exemplo a política de cotas, direitos reprodutivos, saúde da mulher, assédio sexual e outros direitos garantidos pela Constituição Federal. Mas para analisar as questões relacionadas à mulher trabalhadora não podemos deixar de lado os dados do mercado de trabalho, que passamos a levantar. A taxa de ocupação da mulher teve uma variação de 46% em 1989 para 52,7 em 2000. Enquanto a taxa de ocupação dos homens passou de 77,3% para 73,4% no mesmo período. Por outro lado o nível de desemprego das mulheres passou de 10,6% em 1989 para 20,9% em 2000. Já os homens sofreram um aumento no desemprego de 7,5% em 1989 para 15,% em 2000. Se por um lado houve um aumento na participação da mulher no mercado de trabalho, também devemos ressaltar que essa ocupação deu-se de forma discriminatória. Entre 1990 e 2000 abriu-se maior número de vagas para mulheres na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 3,7% contra apenas 0,9% para mulheres com mais de 40 anos. Houve aumento da inserção das mulheres nas ocupações consideradas mais frágeis, sem carteira assinada no setor privado (15,1%), no trabalho autônomo ( 12,3%) e no trabalho doméstico. E mesmo assim as mulheres permanecem mais tempo desempregadas, cerca de 2 anos, e os homens um ano e três meses. Outro aspecto relevante refere-se aos salários: em 1999 a média de salários pagos às mulheres foi de R$ 715,00 e para os homens foi de R$ 1.113,00. Já em 2000 ocorreu queda nos salários médios, sendo que as mulheres receberam R$ 652,00 e os homens R$1.047,00. A DISCRIMINAÇÃO RACIAL COMO FATOR DE DESIGUALDADE SOCIAL Se os dados provam que a mulher é discriminada no mercado de trabalho, os resultados das pesquisas elaboradas pelo DIEESE possibilitam concluir que a discriminação racial se sobrepõe à discriminação de gênero. Destacamos como ponto de partida o nível de ocupação da população negra comparada à ocupação da população não- negra. Levantamento feito pelo DIEESE em 6 regiões metropolitanas demonstram que a taxa de desemprego é maior entre os negros e entre as mulheres de ambos os grupos raciais. Incoerentemente a maior taxa de desemprego da população negra ocorre em Salvador. Lá os negros desempregados, em 2000, representavam 30% e os não negros 21%. A entrada precoce da população negra no mercado de trabalho reduz, também, os níveis de escolaridade. Os analfabetos negros são mais desempregados que os não negros. Mesmo quando os negros concluem o ensino médio ou superior as taxas de desemprego continuam maiores que das populações não negras. Para analisar os indicadores de qualidade de vida, sem dúvida, devemos questionar os rendimentos. Este fator define a situação social do indivíduo ou grupo, e como é distribuída a riqueza da sociedade. Em todas as regiões os negros têm rendimentos inferiores aos não- negros. Enquanto o homem não negro apresentou rendimento médio de R$ 1.236,00 em 2000, o homem negro obteve rendimento médio de R$ 639,00, e a 2 mulher negra R$ 412,00, no mesmo ano. Ou seja, a mulher negra recebe apenas 33,36% do que o homem não - negro recebe no mercado de trabalho. Essa divisão é um legado histórico do colonialismo e da escravidão, de onde se origina a categorização racial como forma de justificar novas apropriações e explorações. Todos estes fatores reforçam a estrutura política econômica que gera modos de exploração, marginalização e pobreza racistas e sexista. O resultado é a maior exploração do capital, que sonega parte dos rendimentos às mulheres, à população negra e a outros grupos, aumentando a marginalidade e pobreza da classe trabalhadora . Essas diferenças significam apropriação de riqueza, e o movimento sindical, como um todo, deve ter políticas para combater este comportamento. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Quando falamos de discriminação geralmente citamos dados das questões raciais e de gênero. Porém, os portadores de necessidades especiais, que são cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil, denunciam com freqüência as dificuldades para o exercício do direito à educação, saúde, emprego e serviços sociais. A discriminação baseada na faixa etária é comum, as maiores vítimas de demissões são pessoas acima de 40 anos. Conforme a idade avança o exercício da cidadania torna-se mais complicado. Os homossexuais representam cerca de 10% da população mundial, entretanto este grupo social ainda é alvo da violência e da discriminação, tanto na sociedade quanto no trabalho. Para eliminarmos todas as formas de discriminação devemos nos propor a criar espaços voltados para a superação das desigualdades, através de políticas de ações afirmativas, tratando com desigualdade os desiguais para podermos igualá-los. PORQUE SECRETARIA? A proposta de uma Secretaria de Igualdade de Oportunidades passa pela necessidade de superação de uma fase em que o movimento sindical colocava no mesmo espaço as lutas gerais da política sindical e até das políticas sociais com as questões de gênero. Hoje, já podemos visualizar melhor os espaços de atuação dessas secretarias e suas demandas, cada vez maiores, e percebermos que para a implementação de políticas de igualdade de oportunidades temos de abranger todas as formas de discriminação, não apenas a de gênero. Para ampliação da participação dos demais segmentos do movimento sindical nas lutas contra a discriminação no mercado de trabalho temos de propiciar a inclusão de todos os temas em um espaço que possa construir, na prática, relações mais igualitárias. Neste sentido a Secretaria de Igualdade de Oportunidades daria mais visibilidade a toda esta problemática. O status de Secretaria Executiva proporcionará uma ação mais sistemática e eficaz, que poderia ser melhorada ainda mais com planejamento estratégico. Além de proporcionar maior respaldo em nível de negociação e nos espaços governamentais e internacionais. Estimular ação sindical Nossa proposta é a criação da Secretaria de Igualdade de Oportunidades, e manutenção de uma comissão temáticas ligadas a ela, ou seja de Gênero, Raça e Orientação Sexual, que contemplasse o trabalho coletivo e a participação de todos os Estados. 3 Outro fator importante é que a criação da Secretaria irá fomentar o debate nas bases, dos sindicatos, junto aos trabalhadores. Discutindo e aprofundando Maior participação nos espaços institucionais Apesar do Brasil ser signatário das convenções 1111 e 1222 que tratam contra a discriminação sexista e racial e também a plataforma de Bejing, as políticas se restringiram a seminários e debates. Um outro dado importante é que existe no MTEMinistério do Trabalho e Emprego, desde 1996, um Grupo de Trabalho contra discriminação no Emprego e na Ocupação, mas este grupo tem apenas uma existência formal. No Paraná um Seminário organizado pela ULT e SERT, junto com o MTE, em 20/07/2000, também indicou a criação de um GT de Gênero na SERT, ratificado em reunião do CET Conselho Estadual do Trabalho, mas não prosperou por falta de acompanhamento. São muitas as dificuldades encontradas no meio institucional. Falta fontes de dados sobre gênero, os questionários são inadequados. Os dados sobre beneficiárias no seguro desemprego mostram que as mulheres representam 28,7% dos segurados sendo que 41% se inscreveram. Este resultado mostra a falta de habilitação, rotatividade e principalmente trabalho informal. Em relação a qualificação não há uma política consistente no Planfor – Plano Nacional de Formação Profissional, direcionado a questão. A participação nos cursos de qualificação se dão muito mais pela própria iniciativa das trabalhadoras que buscam maior qualificação para enfrentar o mercado, do que uma política direcionada pelo estado. Os cursos direcionados às trabalhadoras são um desastres reforçam ainda mais a segregação como cursos de manicure, cabeleireira, costureira, babá, cozinha, etc. No acesso ao crédito as mulheres também enfrentam dificuldades, o PROGER Programa de Geração de Emprego e Renda por exemplo, encontra um grande limite principalmente em relação ao agente financiador que exige condições, como abertura de conta corrente dentro dos padrões da empresa, que limitam o acesso principalmente as mulheres, que muitas vezes não tem sequer documentação completa. Além disso o Programa não discute políticas voltadas para igualdade de gênero, não tem um direcionamento específico para incentivar mulheres a assumir espaço de comando a serem empreendedoras, consideram que as mulheres estão representadas nas pequenas e micro empresas como mão-de-obra e não como empresárias. A Secretaria de Igualdade de Oportunidades poderia estar atuando de forma mais eficaz junto aos espaços institucionais, fomentado os trabalhadores na ocupação destes espaços de forma propositiva. Não só propondo políticas públicas adequadas mas também fiscalizando pelo cumprimento das mesmas, principalmente no que diz respeito as convenções da OIT, resoluções do CODEFAT, etc. A luta pelo fim da discriminação portanto é uma luta que deve ser de homens e mulheres, a igualdade de oportunidades trará um benefício maior para a família em geral. Texto base para debate sobre a nova proposta de secretaria elaborado a partir do Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora no Estado do Paraná. Novembro de 2001. 1 Discriminação, emprego e ocupação, 1958 – Promoção da igualdade de oportunidade e de tratamento em matéria de emprego e de ocupação 2 Política de Emprego, 1964 –Consecução do objetivo do pleno emprego, produtivo e livremente escolhido – sem discriminação. Complementada em 1984, através da recomendação 169 – (Público alvo mulher – erradicação pobreza) 4 EM DEFESA DE UMA SECRETARIA NACIONAL DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES A Comissão Nacional da Questão da Mulher Trabalhadora da CUT existe desde 1986. Neste período houve muitos avanços na organização das lutas que envolvem os direitos da mulher no mercado de trabalho e nas entidades sindicais, como por exemplo a política de cotas, direitos reprodutivos, saúde da mulher, assédio sexual e outros direitos garantidos pela Constituição Federal. Mas para analisar as questões relacionadas à mulher trabalhadora não podemos deixar de lado os dados do mercado de trabalho, que passamos a levantar. A taxa de ocupação da mulher teve uma variação de 46% em 1989 para 52,7 em 2000. Enquanto a taxa de ocupação dos homens passou de 77,3% para 73,4% no mesmo período. Por outro lado o nível de desemprego das mulheres passou de 10,6% em 1989 para 20,9% em 2000. Já os homens sofreram um aumento no desemprego de 7,5% em 1989 para 15,% em 2000. Se por um lado houve um aumento na participação da mulher no mercado de trabalho, também devemos ressaltar que essa ocupação deu-se de forma discriminatória. Entre 1990 e 2000 abriu-se maior número de vagas para mulheres na faixa etária dos 18 aos 24 anos, 3,7% contra apenas 0,9% para mulheres com mais de 40 anos. Houve aumento da inserção das mulheres nas ocupações consideradas mais frágeis, sem carteira assinada no setor privado (15,1%), no trabalho autônomo ( 12,3%) e no trabalho doméstico. E mesmo assim as mulheres permanecem mais tempo desempregadas, cerca de 2 anos, e os homens um ano e três meses. Outro aspecto relevante refere-se aos salários: em 1999 a média de salários pagos às mulheres foi de R$ 715,00 e para os homens foi de R$ 1.113,00. Já em 2000 ocorreu queda nos salários médios, sendo que as mulheres receberam R$ 652,00 e os homens R$1.047,00. A DISCRIMINAÇÃO RACIAL COMO FATOR DE DESIGUALDADE SOCIAL Se os dados provam que a mulher é discriminada no mercado de trabalho, os resultados das pesquisas elaboradas pelo DIEESE possibilitam concluir que a discriminação racial se sobrepõe à discriminação de gênero. Destacamos como ponto de partida o nível de ocupação da população negra comparada à ocupação da população não- negra. Levantamento feito pelo DIEESE em 6 regiões metropolitanas demonstram que a taxa de desemprego é maior entre os negros e entre as mulheres de ambos os grupos raciais. Incoerentemente a maior taxa de desemprego da população negra ocorre em Salvador. Lá os negros desempregados, em 2000, representavam 30% e os não negros 21%. A entrada precoce da população negra no mercado de trabalho reduz, também, os níveis de escolaridade. Os analfabetos negros são mais desempregados que os não negros. Mesmo quando os negros concluem o ensino médio ou superior as taxas de desemprego continuam maiores que das populações não negras. Para analisar os indicadores de qualidade de vida, sem dúvida, devemos questionar os rendimentos. Este fator define a situação social do indivíduo ou grupo, e como é distribuída a riqueza da sociedade. Em todas as regiões os negros têm rendimentos 5 inferiores aos não- negros. Enquanto o homem não negro apresentou rendimento médio de R$ 1.236,00 em 2000, o homem negro obteve rendimento médio de R$ 639,00, e a mulher negra R$ 412,00, no mesmo ano. Ou seja, a mulher negra recebe apenas 33,36% do que o homem não - negro recebe no mercado de trabalho. Essa divisão é um legado histórico do colonialismo e da escravidão, de onde se origina a categorização racial como forma de justificar novas apropriações e explorações. Todos estes fatores reforçam a estrutura política econômica que gera modos de exploração, marginalização e pobreza racistas e sexista. O resultado é a maior exploração do capital, que sonega parte dos rendimentos às mulheres, à população negra e a outros grupos, aumentando a marginalidade e pobreza da classe trabalhadora . Essas diferenças significam apropriação de riqueza, e o movimento sindical, como um todo, deve ter políticas para combater este comportamento. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES Quando falamos de discriminação geralmente citamos dados das questões raciais e de gênero. Porém, os portadores de necessidades especiais, que são cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil, denunciam com freqüência as dificuldades para o exercício do direito à educação, saúde, emprego e serviços sociais. A discriminação baseada na faixa etária é comum, as maiores vítimas de demissões são pessoas acima de 40 anos. Conforme a idade avança o exercício da cidadania torna-se mais complicado. Os homossexuais representam cerca de 10% da população mundial, entretanto este grupo social ainda é alvo da violência e da discriminação, tanto na sociedade quanto no trabalho. Para eliminarmos todas as formas de discriminação devemos nos propor a criar espaços voltados para a superação das desigualdades, através de políticas de ações afirmativas, tratando com desigualdade os desiguais para podermos igualá-los. PORQUE SECRETARIA? A proposta de uma Secretaria de Igualdade de Oportunidades passa pela necessidade de superação de uma fase em que o movimento sindical colocava no mesmo espaço as lutas gerais da política sindical e até das políticas sociais com as questões de gênero. Hoje, já podemos visualizar melhor os espaços de atuação dessas secretarias e suas demandas, cada vez maiores, e percebermos que para a implementação de políticas de igualdade de oportunidades temos de abranger todas as formas de discriminação, não apenas a de gênero. Para ampliação da participação dos demais segmentos do movimento sindical nas lutas contra a discriminação no mercado de trabalho temos de propiciar a inclusão de todos os temas em um espaço que possa construir, na prática, relações mais igualitárias. Neste sentido a Secretaria de Igualdade de Oportunidades daria mais visibilidade a toda esta problemática. O status de Secretaria Executiva proporcionará uma ação mais sistemática e eficaz, que poderia ser melhorada ainda mais com planejamento estratégico. Além de proporcionar maior respaldo em nível de negociação e nos espaços governamentais e internacionais. Estimular ação sindical Nossa proposta é a criação da Secretaria de Igualdade de Oportunidades, e manutenção de uma comissão temáticas ligadas a ela, ou seja de Gênero, Raça e 6 Orientação Sexual, que contemplasse o trabalho coletivo e a participação de todos os Estados. Outro fator importante é que a criação da Secretaria irá fomentar o debate nas bases, dos sindicatos, junto aos trabalhadores. Discutindo e aprofundando Maior participação nos espaços institucionais Apesar do Brasil ser signatário das convenções 1113 e 1224 que tratam contra a discriminação sexista e racial e também a plataforma de Bejing, as políticas se restringiram a seminários e debates. Um outro dado importante é que existe no MTEMinistério do Trabalho e Emprego, desde 1996, um Grupo de Trabalho contra discriminação no Emprego e na Ocupação, mas este grupo tem apenas uma existência formal. No Paraná um Seminário organizado pela ULT e SERT, junto com o MTE, em 20/07/2000, também indicou a criação de um GT de Gênero na SERT, ratificado em reunião do CET Conselho Estadual do Trabalho, mas não prosperou por falta de acompanhamento. São muitas as dificuldades encontradas no meio institucional. Falta fontes de dados sobre gênero, os questionários são inadequados. Os dados sobre beneficiárias no seguro desemprego mostram que as mulheres representam 28,7% dos segurados sendo que 41% se inscreveram. Este resultado mostra a falta de habilitação, rotatividade e principalmente trabalho informal. Em relação a qualificação não há uma política consistente no Planfor – Plano Nacional de Formação Profissional, direcionado a questão. A participação nos cursos de qualificação se dão muito mais pela própria iniciativa das trabalhadoras que buscam maior qualificação para enfrentar o mercado, do que uma política direcionada pelo estado. Os cursos direcionados às trabalhadoras são um desastres reforçam ainda mais a segregação como cursos de manicure, cabeleireira, costureira, babá, cozinha, etc. No acesso ao crédito as mulheres também enfrentam dificuldades, o PROGER Programa de Geração de Emprego e Renda por exemplo, encontra um grande limite principalmente em relação ao agente financiador que exige condições, como abertura de conta corrente dentro dos padrões da empresa, que limitam o acesso principalmente as mulheres, que muitas vezes não tem sequer documentação completa. Além disso o Programa não discute políticas voltadas para igualdade de gênero, não tem um direcionamento específico para incentivar mulheres a assumir espaço de comando a serem empreendedoras, consideram que as mulheres estão representadas nas pequenas e micro empresas como mão-de-obra e não como empresárias. A Secretaria de Igualdade de Oportunidades poderia estar atuando de forma mais eficaz junto aos espaços institucionais, fomentado os trabalhadores na ocupação destes espaços de forma propositiva. Não só propondo políticas públicas adequadas mas também fiscalizando pelo cumprimento das mesmas, principalmente no que diz respeito as convenções da OIT, resoluções do CODEFAT, etc. A luta pelo fim da discriminação portanto é uma luta que deve ser de homens e mulheres, a igualdade de oportunidades trará um benefício maior para a família em geral. 3 Discriminação, emprego e ocupação, 1958 – Promoção da igualdade de oportunidade e de tratamento em matéria de emprego e de ocupação 4 Política de Emprego, 1964 –Consecução do objetivo do pleno emprego, produtivo e livremente escolhido – sem discriminação. Complementada em 1984, através da recomendação 169 – (Público alvo mulher – erradicação pobreza) 7 Texto base para debate sobre a nova proposta de secretaria elaborado a partir do Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora no Estado do Paraná. Novembro de 2001.