XXIII ENANGRAD Gestão de Operações e Logística (GOL) ANÁLISE DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CARGAS E PROPOSIÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA ESTE FIM EM EMPRESA DO SEGMENTO FARMACÊUTICO VETERINÁRIO Reginaldo Morais de Macedo Paola Pimentel Alves Costa Elizânjela Patrícia Gomes Silva Bento Gonçalves, 2012 GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA – GOL ANÁLISE DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CARGAS E PROPOSIÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA ESTE FIM EM EMPRESA DO SEGMENTO FARMACÊUTICO VETERINÁRIO. RESUMO O objetivo geral deste artigo foi analisar o processo de formação de cargas para os centros de distribuição em empresa do segmento farmacêutico veterinário em Montes Claros, MG, e fornecer indicação de solução computacional adequada para implantação com vistas à otimização do processo de otimização de cargas. A distribuição é um processo, segundo Bertaglia (2003), que está normalmente associada ao movimento de materiais de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente. A pesquisa é de abordagem quantitativa, descritiva e método estudo de caso, tendo sido realizada ampla pesquisa bibliográfica para entendimento dos algoritmos envolvidos e análise documental para consecução dos objetivos específicos. Não sendo possível resolver os problemas pelas ferramentas usuais disponibilizadas pela Programação Linear, passou-se a identificação de sistemas especialistas em otimização de cargas, tendo sido identificados três pacotes. Após o estabelecimento e avaliação de conjunto específico de critérios, indicou-se à organização a adoção do sistema especialista desenvolvido e disponibilizado pela Logen Solutions. ABSTRACT The purpose of this paper was to analyze the process of forming loads to distribution centers in the company manufacturing veterinary products in Montes Claros, and provide indication of computational solution suitable for deployment aiming at the optimization of process optimization charges. The distribution is a process by Bertaglia (2003), which is normally associated with the movement of materials from a production or storage point to the customer. The research approach is quantitative, descriptive case study method, were performed extensive literature search for understanding of the algorithms involved and document analysis to achieve specific objectives. Not being able to resolve the problems by the usual tools available for linear programming, passed the identification of expert systems in optimizing loads, three packages were identified. After the establishment and evaluation of specific set of criteria, indicated to the organization adopting the expert system developed and made available by Logen Solutions. Palavras-Chave: Distribuição Física e Transporte, Pesquisa Operacional, Logística. Key-Words: Physical Distribution and Transportation, Operations Research, Logistics INTRODUÇÃO Segundo Ballou (1993), a atividade logística enfatiza melhores níveis de rentabilidade nos serviços de distribuição, por meio do planejamento, implementação e controle efetivo das atividades de movimentação e armazenagem, uma vez que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de origem ate o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do consumidor a um custo razoável. O autor supracitado refere-se ao transporte como o movimento de bens e serviços dos pontos de origem aos pontos de consumo, determinando fluxos físicos ao longo da cadeia logística, tendo como objetivo transferir pessoas e mercadorias de um lugar para outro, bem com equalizar o diferencial espacial e econômico entre demanda e oferta. A modelagem de redes de distribuição consiste em proporcionar melhores níveis de serviço ao consumidor, minimizar custos, melhorar os níveis de serviço oferecidos aos consumidores e aumentar a eficiência e eficácia operacionais, facilitando o planejamento e a gestão de uma rede de instalações e seus respectivos fluxos de materiais e de informações. Percebe-se então, que a distribuição física atrela-se ao transporte enfatizando a transferência ou entrega de produtos e serviços, na qual representa uma parcela significativa no custo de um produto ou serviço, afetando em sua competitividade, sendo imprescindível avaliar a confiabilidade e, velocidade nos prazos de entrega dos bens/serviços. (ANDRADE, 2007) A distribuição física como parte da logística percebida pelo cliente, torna-se extremamente importante uma vez que o transporte é considerado elemento de custo em toda a atividade industrial e comercial. Faz-se então, necessário conhecer as particularidades do material a ser transportado para sua adequação de acordo com o aproveitamento otimizado dos veículos em sua capacidade e, consequente redução dos custos de operacionalização (DIAS, 2007). Arnold (2009, p. 358), por sua vez, enfatiza sobre o sistema de distribuição física: A distribuição física é responsável por entregar aos clientes o que eles desejam a um custo mínimo. O objetivo da administração da distribuição é criar e operar um sistema de distribuição que atinja o nível exigido de atendimento aos clientes, possivelmente, aos menores custos. Para atingir tal objetivo, todas as atividades envolvidas no transporte e no armazenamento de produtos devem ser organizadas em um sistema integrado. A distribuição física de produtos constitui-se em constante desafio logístico. A escolha do posicionamento e da função das instalações de armazenagem é uma definição estratégica. É o elemento de um conjunto integrado de decisões, que envolvem políticas de serviço ao consumidor, políticas de estoque, de transporte e de produção que visam prover um fluxo eficiente de materiais e produtos acabados ao longo de toda a cadeia de suprimentos (LACERDA, 2000). Segundo Hill (2003), os centros de distribuição são projetados para alocar produtos em movimento, e não apenas para armazená-los. São depósitos amplos e automatizados, projetados para receber produtos de unidades produtivas e fornecedores, receber os pedidos, atendê-los com eficiência e expedir os produtos para consumidores de uma determinada região rapidamente, ou seja, uma unidade empresarial que visa armazenar os produtos produzidos ou comprados para revenda, e despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes, tornando o processo mais dinâmico e lucrativo. A distribuição é um processo segundo Bertaglia (2003), que está normalmente associada ao movimento de materiais de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente. As atividades abrangem as funções de gestão e controle de estoque, manuseio de materiais ou produtos acabados, transporte, armazenagem, administração de pedidos, análise de locais de redes de distribuição, entre outras. Novaes (2001, p. 149) resume as diversas situações na distribuição física de produtos em duas configurações básicas, a saber, distribuição “um para um”, em que o veículo é totalmente carregado no depósito da unidade produtiva ou num centro de distribuição do varejista (lotação completa) e transporta a carga para um outro ponto de destino, podendo ser outro centro de distribuição, uma loja, ou outra instalação qualquer, e distribuição “um para muitos” ou compartilhada, em que o veículo é carregado no centro de distribuição do varejista com mercadorias destinadas a diversas lojas ou clientes, e executando um roteiro de entregas pré-determinado. Na distribuição “um para um”, o carregamento do veículo é realizado de forma a lotálo completamente. Ao carregar o veículo, acomoda-se a carga nos espaços disponíveis, visando o melhor aproveitamento possível de sua capacidade. Esse aspecto é importante, pois na distribuição “um para muitos” não se consegue, com frequência, um bom aproveitamento do espaço dentro do veículo. Isto ocorre porque se é obrigado a carregá-lo na ordem inversa das entregas, o que impede a otimização do arranjo interno da carga no caminhão. Na linguagem do pessoal de transportes, este tipo de distribuição “um para um” é denominado transferência de produtos. Na distribuição um para muitos o veículo é carregado no centro de distribuição com mercadorias destinadas a diversos clientes, e executa um roteiro de entrega pré-determinado. A situação típica para este tipo de distribuição é a de um veículo que percorre uma distância “d” até um determinado bolsão ou zona de entrega, realizando neste bolsão “n” visitas aos diversos clientes, efetuando entregas ou coletas. (NOVAES, 2001) O gerenciamento do transporte realizado de maneira inadequada pode acarretar inúmeros problemas para as empresas como o aumento nos custos, os quais, por sua vez, podem ser minimizados através de modelos e técnicas de otimização (MARTINS; ALT, 2006). Moreira (2010) salienta que a Pesquisa Operacional aplica-se a áreas distintas, dentre as quais o transporte, e disponibiliza de ferramentas matemáticas, as quais simulam computacionalmente processos decisórios, permite assim, modelar situações e/ou decisões prévias a sua execução e, ainda, minimizar custos, aumentar produtividade, reduzir tempo na distribuição dos produtos e como consequência, maximizar a lucratividade. Considerando todas as restrições apresentadas e a necessidade do planejamento de distribuição física, este artigo baseia-se em estudo de caso, com o objetivo geral de analisar o processo de formação de cargas para os centros de distribuição em empresa do segmento farmacêutico veterinário em Montes Claros - Minas Gerais, bem como objetivos específicos que se configuram em analisar o processo de formação e fechamento das cargas a transportar, mensurar a frequência do transporte, analisar a viabilidade de desenvolvimento do modelo de Programação Linear para otimização do fechamento da carga e minimização dos custos envolvidos ou, em caso de inviabilidade deste, indicar software aplicativo específico com o propósito de otimizar o processo de fechamento de cargas. 1.1 REFERENCIAL TEÓRICO 1.1.1 Sistema Logístico: Histórico e Conceituação Segundo Ballou (1993), o conceito logístico em sua origem, estava essencialmente ligado as operações militares, com o intuito de abastecer, transportar e alojar tropas, oportunizando que recursos certos e necessários a essas tropas estivessem no local certo e na hora certa. À medida que as vantagens estratégicas do sistema logístico foram evidenciadas, passou-se a dar mais atenção ao apoio que era dado no sentido de deslocamento de munições, suprimentos, socorro médico entre outros, nas batalhas. Diante tal cenário, a atividade logística, despertou interesse em estudos na área, que evoluíram substancialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando se percebeu uma união de conceitos acadêmicos e militares que resultam na aplicação da logística nas atividades do cotidiano. Martins e Alt (2006, p. 324) relatam que “no Brasil, a logística apareceu nos anos 1970, por meio de um de seus aspectos: a distribuição física, tanto interna quanto externa”. Dadas as dimensões continentais do Brasil passou-se a perceber que as empresas precisariam ter um gerenciamento logístico eficaz. O autor supracitado evidencia que até poucos anos, a terminologia logística continuava associado a atividades de transportes, depósitos regionais e atividades ligadas a vendas, entretanto, atualmente as organizações brasileiras ressaltam o imenso potencial implícito nas atividades integradas de um sistema logístico. Novaes (2001) contextualiza que, por muito tempo nas organizações, assim como no meio militar, as atividades logísticas foram vistas apenas como um serviço de apoio e que não agregava valor ao produto, a mesma era considerada geradora de custos e sem influência direta no planejamento estratégico organizacional. Nesse sentido o autor evidencia ainda que a concepção logística nas organizações evoluiu muito, em especial no que se refere ao fluxo de produtos e serviços. À medida que as organizações implementaram sistemas logísticos originados em ambiente militar, em especial após a Segunda Guerra Mundial, percebe-se a ênfase no gerenciamento e coordenação das atividades e processos empresariais como vantagens competitivas. Verifica-se então, a relevância das atividades integradas de um sistema logístico, uma vez que estudos voltados para logística empresarial passaram a ser mais frequentes e profundos. Assim sendo, vários conceitos e definições surgiram para facilitar o entendimento e a aplicabilidade da logística no contexto empresarial. Maligo, (2005, p. 877), apresenta baseado em Ballou (1993), que a evolução da logística originou a chamada logística integrada, que engloba atividades do suprimento, da produção e da distribuição física. “O gerenciamento da logística empresarial é também popularmente chamado de gerenciamento da cadeia de suprimentos”. Esta última expressão é atualmente conhecida mundialmente por sua sigla em inglês SCM (Supply Chain Management). Martins e Alt (2006, p. 375) enfatiza que: O gerenciamento da cadeia de suprimentos, ou supply chain management, nada mais é do que administrar o sistema de logística integrada de uma empresa, ou seja, o uso de tecnologias avançadas, entre elas, o gerenciamento de informações e pesquisa operacional, para planejar e controlar uma complexa rede de fatores visando produzir e distribuir produtos e serviços para satisfazer o cliente. Para Dall´Agnol, Vieira e Favaretto (2005, p. 819), “ao longo da cadeia logística, os processos devem ser organizados de tal forma que os resultados e, portanto, os serviços prestados pela logística, obedeçam exatamente às necessidades de serviços expressas pelos clientes”. Assim sendo, a gestão da cadeia de suprimentos torna-se uma abordagem holística, que permite a manutenção de estoque, identificação de gargalos, balanceando capacidade e coordenando fluxos de informações gerenciais. Como visto, a abordagem logística enfatiza a otimização de suprimentos, estoque e distribuição dos produtos e serviços, bem como processos empresariais que podem ser tanto intrínsecos ou extrínsecos às organizações, o assunto se torna amplo e abrangente no âmbito empresarial, fazendo-se necessário um primeiro entendimento sobre a temática. Para Ribeiro e Gomes (2004, p. 26), “a logística é a função da empresa que se preocupa com a gestão do fluxo físico do suprimento de matérias-primas, assim como a distribuição dos produtos finais aos clientes”. É importante reforçar que a logística além de envolver o gerenciamento e a coordenação de diferentes atividades percebidas como atividades operacionais, tem ainda como função: diminuir custos, acelerar a execução das atividades e melhorar o nível serviços prestados aos consumidores. Segundo Novais (2001), logística define-se como processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, desde o ponte de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos e expectativas do consumidor. Para IMAM (1998, p. 53), a logística é definida como: Um processo logístico efetivo é essencial para satisfazer o cliente e ganhar vantagem competitiva. Melhorar a qualidade do serviço que a logística fornece aumenta a satisfação do cliente e apoia a sua lealdade. Isso, por sua vez, leva ao aumento da participação do mercado e a maior margem de lucro. Ao mesmo tempo, focalizar as reais necessidades do cliente elimina custo de serviço não valorizado. Melhorar a produtividade do processo logístico também reduz custo. Juntas, essas ações ajudam a tornar os produtos e serviços mais atraentes no mercado. Entender e proceder a logística como processo facilita sua validação e utilização no meio empresarial. A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo. (CHRISTOPHER, 1997) Com o objetivo de atender às necessidades do cliente, a logística vista como processo, determina ações de planejamento, implementação, controle do fluxo e armazenagem eficientes, de baixo custo, estoque em processo, produtos acabados e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Para Silva e Fleury (2000, p. 52): A formalização da estrutura logística de modo integrado possibilita a orquestração plena do processo rotineiro, liberando a alta administração a dedicar-se às questões estratégicas e a mobilizar esforços logísticos em situações extemporâneas com grande precisão. Neste sentido, a estrutura organizacional tem papel vital na arte de gerenciar. Tradicionalmente, a responsabilidade pela gerência dos processos logísticos tem sido fragmentada, gerando vulnerabilidades em função de duplicação de esforços, desperdícios de recursos, conflitos de autoridade e incompatibilidade de objetivos. Diversas são as definições apresentadas pelos vários autores citados, mas percebe-se que estas apresentam pontos em comum na identificação das funções e importância da logística empresarial, para efeitos desse estudo estão apresentados conceitos preliminares, com vistas a esclarecer a importância da logística no âmbito organizacional, o que objetiva facilitar as construções de relações entre os processos logísticos e as cadeias produtivas. 1.1.2 Distribuição Física e Transporte: Conceitos e Condicionantes O gerenciamento da distribuição física se dá em três níveis: estratégico, tático e operacional (BALLOU, 2001; MARQUES, 2002; GALVÃO, 2003; KAMINSKI, 2004). O nível estratégico trata decisões de longo prazo e apresenta como objetivo a definição do sistema em linhas gerais, ou seja, relaciona estruturas globais, requisitos e a configuração geral do sistema de distribuição. Neste nível há a definição da rede logística, com reduções de custos associados, porém mantendo o nível de serviço; são considerados aspectos que levam em conta o número e a localização de instalações produtivas e de armazenamento, tais como fábricas, armazéns e centrais de distribuição; os canais de distribuição; os meios de transporte e tipos de veículo a serem utilizados; o sistema de processamento de pedidos e faturamento. No nível tático ocorre o planejamento de médio e curto prazo, de forma a assegurar a maior eficiência na operação do sistema de distribuição, bem como na utilização dos equipamentos, dos veículos e das instalações, definidas no nível estratégico, destacando-se o planejamento de transportes, seleção e contratação de transportadores, análise de frete de retorno e a utilização desses fatores de modo eficiente; no que tange à frota, a análise relaciona-se à indicação do número de veículos e às diferentes capacidades; tais problemas são designados como problemas de tamanho e mix de frota. O nível operacional, por sua vez, engloba a programação, execução e controle das atividades diárias, de forma a assegurar o deslocamento dos produtos para os canais de distribuição ou diretamente para os mercados consumidores, no tempo correto. Diversas atividades compõem a rotina da operação de distribuição, entre elas os procedimentos de armazenamento e movimentação de materiais, o processo de carga e descarga dos veículos, emissão de documentos e a programação dos roteiros de entregas. Para Martins e Alt (2006), a distribuição começa na fábrica do fornecedor e termina nas mãos do cliente final. Como os bens estão em constante movimento nesse espaço de tempo intermediário, deve-se identificar em cada estágio como eles se movimentam. A distribuição física representa um custo significativo para a maioria dos negócios, impactando diretamente na competitividade, de acordo com sua velocidade, confiabilidade, ao entregar bens aos consumidores dentro do prazo. Caixeta Filho e Martins (2001) salientam que os estudos na área de transportes têm-se desenvolvido nas mais diversas áreas do conhecimento e, são de fundamental importância para a atividade logística, na qual o transporte é normalmente seu principal componente, absorvendo, em média, de um a dois terços dos custos logísticos, nesse contexto, transporte refere-se a movimentação de produtos, roteirização e utilização da capacidade dos veículos. Para Arnold (2009) o sistema de transporte envolve vários métodos para movimentação de suas matérias primas ou de seus produtos acabados, sendo visto como o maior custo de distribuição, geralmente correspondendo a um valor entre 30 a 60% dos custos de distribuição. Entre os meios de transporte, rodoviário, aéreo, marítimo, ferroviário, dutoviário, para cada ligação no canal logístico, cada modo apresenta vantagens particulares. Fatores determinantes são os custos de frete e do seguro, bem como custos de manipulação em terminais e de armazenamento durante o transporte. Keedi, (2001, p. 25) salienta que: Os transportes representam como fazer uma mercadoria sair do seu ponto de origem [...] para aquele que a está remetendo, e ser entregue no seu destino [...] de forma mais conveniente, ao menor tempo, custo adequado, e com o menor ou nenhum tipo de problema, utilizando-se dos mais adequados meios à disposição para este fim. Para Araújo e Michel (2001), a movimentação dos recursos necessários à produção de bens ou serviços se coloca como uma atividade de fundamental importância, pois o valor associado a tais recursos existirá se estes forem disponibilizados no local, tempo e quantidades corretas. A atividade de transporte necessita ser estudada com cautela, visando a mensuração dos custos logísticos, bem como proporcionar análise, medição e interpretação das informações levantadas para a melhor articulação do segmento, como uma fonte potencial de vantagem competitiva e, contribuindo de forma significativa para estruturação de custos, racionalização de transportes e a eliminação de desperdício de forma a satisfazer às exigências dos consumidores. 1.1.3 Pesquisa Operacional e Programação Linear Segundo Moreira (2010) o termo pesquisa operacional originou em 1938 através das análises científicas aplicadas a situações militares na segunda guerra mundial. A necessidade urgente de alocar recursos escassos as várias operações militares trouxe a pesquisa operacional para as forças armadas britânicas e logo após para os Estados Unidos. Moreira (2010) enfatiza, ainda, que Pesquisa operacional é o campo de estudos em que são aplicados métodos analíticos para ajudar os executivos a tomarem melhores decisões e sua aplicação é recomendada para diversas áreas e ramos como indústrias, transportes, telecomunicações, finanças, saúde, serviços públicos e operações militares, dentre outras. Silva et al. (2007), por sua vez, definem-na como um sistema organizado que, com apoio de modelos, e a partir da experiência permite a identificação da melhor forma de operar o sistema, envolvendo seis fases, quais sejam: formulação do problema, construção do modelo do sistema, cálculo da solução através do modelo, teste do modelo e da solução, implantação e acompanhamento. Andrade (2004, p. 1), enfatiza em torno da Pesquisa Operacional que: [...] esse novo campo de análise de decisão caracterizou-se pelo uso de técnicas e métodos científicos qualitativos por equipes interdisciplinares, no esforço de determinar a melhor utilização de recursos limitados e para programação otimizada das operações de uma empresa. O autor supracitado contextualiza que a Pesquisa Operacional é a aplicação métodos científicos, a problemas organizacionais, por equipes multidisciplinares, de forma a fornecer soluções para tomada de decisão, por meio da formulação de modelos matemáticos a serem resolvidos com o auxílio de computadores, ou seja, técnica precedida pela modelagem, na qual seus resultados são sujeitos à análise de sensibilidade, ferramenta também muito utilizada nas operações logísticas. Nota-se que a Pesquisa Organizacional enfatiza a condução e a coordenação de planos de ações de uma organização, com intuito de reduzir custos, otimizar recursos e empregar técnicas e ferramentas no processo decisório de maneira efetiva, bem como estabelecer sistema produtivos, baseando-se em dados complexos que demonstram a visualização e prováveis consequências de cada alternativa possível, ou seja, a viabilidade do modelo empregado e possíveis interrupções para que o objetivo traçado seja alcançado. (ANDRADE, 2004) Lachtermacher (2004) afirma que os gestores têm recorrido ao processo de modelagem da situação para tomada de decisões, para aperfeiçoar sua capacidade criativa, idealizando ambientes futuros e enfatizando a representação do mundo real com o objetivo de permitir a geração e análise de alternativas, antes da implementação de qualquer uma delas, assim sendo percebemos um considerável grau de liberdade e flexibilidade com relação à escolha da ação mais conveniente. Dentre as diversas ferramentas e técnicas disponibilizadas pela Pesquisa Operacional a mais conhecida e utilizada é a Programação Linear (PL) (ANDRADE, 2004; LACHTERMACHER, 2004; PASSOS, 2008; SILVA et al., 2007) e, neste sentido, Passos (2008, p. 9) explica que esta: [...] é uma representação simplificada da realidade. Esses modelos servem para prever e explicar os fenômenos que ocorrem nas ciências e têm por finalidade o assessoramento na tomada de decisão. Assim pode se dizer que o modelo matemático serve para descrever o problema. Assim, a Programação Linear é uma técnica de otimização utilizada na resolução de problemas que tenham seus modelos representados por expressões lineares, pela sua simplicidade e a possibilidade de aplicação em uma considerável diversidade de problemas, tornou-se uma ferramenta bastante difundida, como tal seu objetivo é maximizar lucros, alocar recursos quanto a existência de um objetivo que possa ser explicitado em termos das variáveis de decisão do problema, bem como a existências de restrições a aplicação de recursos. (ANDRADE, 2004; LACHTERMACHER, 2004; PASSOS, 2008) 2 METODOLOGIA Realizou-se pesquisa quantitativo-descritiva, na qual abordou a descrição, interpretação, análise e consideração do pesquisador como principal instrumento de investigação e a necessidade do pesquisador de estar em contato direto e prolongado com o campo de pesquisa, captando os significados dos comportamentos observados. Na definição de Cruz (2009, p. 15), a abordagem quantitativa “[...] é indicado quando há necessidade de quantificar e/ou medir opiniões, atitudes e preferências ou comportamentos. Seus resultados auxiliam o planejamento de ações coletivas [...].” O método de pesquisa fundamentou-se em estudo de caso, devido a sua importância em reunir informações numerosas e precisas, preservando características sistêmicas e significativas dos processos organizacionais e identificando possíveis resoluções de problemas relacionados ao estudo abordado. O cenário de estudo foi uma indústria do segmento farmacêutico veterinário, situada no município de Montes Claros, na qual observou-se processos e efetuou-se coleta de dados. De acordo com Marconi e Lakatos (2006, p.190), “a observação é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de ter determinados aspectos da realidade.” Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também, em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. Marconi e Lakatos (2006, p. 30) afirmam que a “seleção do instrumental metodológico está diretamente relacionada com o problema a ser estudado, a escolha dependerá dos vários fatores relacionados com a pesquisa.” Como instrumento metodológico, utilizou-se análise documental, análise de dados, para quantificação e resolução de problemas aplicados a pesquisa operacional, que visa obter informações e/ou reorganizar as já existentes sobre um problema específico. Ressalte-se, por oportuno, que devido a questões relacionadas ao sigilo comercial, neste trabalho não são apresentadas a identificação da empresa e de seus produtos. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 ANÁLISE DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CARGAS NA EMPRESA PESQUISADA O cenário de estudo caracteriza-se como uma indústria do segmento farmacêutico veterinário, localizada na cidade de Montes Claros, no estado de Minas Gerais, consolidada no mercado agroindustrial brasileiro, na qual apresenta considerável investimento e aperfeiçoamento dos seus processos produtivos, desenvolvimento de tecnologias, cumprindo exigências e metodologias requeridas pelos organismos oficiais que regulam e orientam, resultando em um amplo conjunto de produtos com ênfase nos de animais de produção, nos quais se incluem bovinos de corte e de leite, ovinos, caprinos, suínos e eqüinos, tais como vacinas, antiparasitários, suplementos e terapêuticos. A finalidade deste estudo consistiu em analisar o processo de formação de cargas para os centros de distribuição, pautando-se nas decisões de utilização das frotas, considerando as restrições das capacidades de suprimentos na unidade produtiva e das necessidades de produtos nos pontos de destino, como uma fonte potencial de vantagem competitiva e, contribuindo de forma significativa para a estrutura de custos organizacionais, racionalização de transportes e eliminação de desperdícios. O processo de formação de cargas foi analisado na organização em questão baseandose na descrição, interpretação como instrumento de investigação, preservando características organizacionais. Observou-se que a organização apresenta uma diversidade de produtos, sendo estes organizados em caixas de diferentes dimensões, paletizados de acordo com quantidades e volumes demandados, considera-se também um conjunto de caminhões distintos. Constatou-se que, para suprir a necessidade de produtos demandados, a organização dispõe de frota mista composta por treze caminhões próprios, sendo cinco internamente utilizados para a transferência de material de embalagem, matéria-prima e produto acabado nos itinerários entre as áreas de produção e de armazenamento e oito caminhões destinados ao transporte rodoviário cujas capacidades de carregamento variam de oito a vinte paletes. A empresa utiliza, ainda, normalmente oito caminhões agregados para o transporte rodoviário de produtos. Dentre os veículos utilizados para o transporte rodoviário considerando tanto os da frota própria quanto agregada, dezessete apresentam capacidade variável entre quatorze e dezesseis paletes, um possui capacidade para oito paletes e uma carreta com capacidade para vinte paletes, sendo utilizada esporadicamente. Identificou-se, ainda, que a unidade produtiva abastece as necessidades de produtos a sete centros de distribuição, caracterizados como pontos A, B, C, D, E, F, G respectivamente, sendo que tais pontos demandam e quantificam produtos, baseando-se em programações semanais de abastecimento, cujas frequências de transporte foram mensuradas a partir de análise documental, referente ao período Janeiro 2011 a Abril 2012, conforme se pode visualizar no Gráfico 01. Observa-se, pela análise do Gráfico 01, que o centro de distribuição denominado CD AMG apresenta-se com elevado e constante fluxo de mercadorias, com um intervalo de no mínimo de uma carga semanal, chegando até quatro cargas semanais. Posteriormente, CD B-SP apresenta um fluxo de mercadorias com uma média de duas a três cargas semanais. O centro de distribuição caracterizado como CD C-GO, apresenta com uma variação de uma a duas cargas semanais, e em sequência CD D-BA com um número semelhante, numa média de 1,5 cargas semanais, o CD E-RS, por sua vez, apresenta uma média de aproximadamente uma carga semanal. Devido localização geográfica das cidades e pequeno fluxo de cargas para as mesmas, as mercadorias destinadas a CD F-RO e CD G-MT equiparam-se com uma média semelhante, concentram-se na mesma roteirização. QUANTIDADE DE CARGAS ENVIADAS FREQUÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS ACABADOS DA INDÚSTRIA PARA CENTROS DE DISTRIBIÇÃO (CDS) Gráfico 1: Frequência do Transporte de Produtos Acabados Fonte: Análise Documental (2012) CD A -‐ MG CD B -‐ SP CD C -‐ GO CD D -‐ BA CD E -‐ RS CD F-‐ RO CD G -‐ MT 3.2 O PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DE CARREGAMENTO De acordo com Colin (2007, p. 178), os problemas de alocação em paletes ou contêineres pertencem à classe dos algoritmos da mochila, conforme a seguir apresentado: “podemos, citar, por exemplo, o problema da definição de cargas de caminhões (o que o caminhão deve carregar sabendo que há vários tamanhos de cargas a serem carregadas na caçamba) e a definição de pacotes a serem ser transportados em pallets”. Isto também pode ser visualizado em Goldbarg e Luna (2005, p. 170) para os quais “além do aspecto matemático, o modelo em si pode ser aplicado diretamente em casos práticos como [...] investimento de capital [...] no problema de corte e empacotamento [...] carregamento de veículos [...] orçamento” Os problemas de otimização em carregamento podem ser classificados como problemas de corte e empacotamento, que “como muitos de natureza combinatória, podem ser facilmente formulados e compreendidos, escondendo atrás de sua aparente simplicidade, a sua real i complexidade” (MIYAZAWA, 2012) , os quais são classificados quanto ao número de dimensões em uni, bi e multidimensionais, sendo úteis para a resolução de situações que envolvam veiculação de inserções em meios de comunicação, cortes de bobinas, chapas, vigas e retalhos, formação de cargas em paletes e arranjo de paletes em contêineres (MIYAZAWA, 2012). Estes problemas são tratados em Andrade (2007), Belfiore e Fávero (2012), Colin (2007), Passos (2008) e Taha (2008). Os problemas de otimização de carregamento podem ser classificados em dois tipos, estando o primeiro relacionado à determinação da dimensão mais adequada do palete e o segundo a como estabelecer de forma mais otimizada a carga no próprio palete (MORALES; MORABITO; WIDMER, 1997). Em relação ao segundo problema, destacam-se duas situações específicas, quais sejam, o problema do produtor e o problema do distribuidor. No primeiro caso, “produtos iguais embalados em caixas do mesmo tamanho devem ser arranjados em camadas horizontais sobre a superfície do palete”, situação que pode ser visualizada na Figura 1a, ao passo que no segundo caso, “os produtos são diferentes e, portanto, as caixas podem ter tamanhos diferentes”, o que está demonstrado na Figura 1b. (MORALES; MORABITO; WIDMER, 2007, p. 239). Figura 1: Padrão de Empacotamento para o PCP: (a) do produtor e (b) do distribuidor Fonte: Extraído de Morales, Morabito e Widmer (1997) De acordo com Nelissen apud Morales, Morabito e Widmer (1997, p. 240), embora “[...] aparentemente simples de ser resolvido otimamente, este problema é em geral difícil do ponto de vista da teoria da complexidade de ser resolvido”. Em função das especificidades relacionadas ao problema da mochila para gerenciamento do volume tendo-se em vista de sua tridimensionalidade, a utilização de algoritmos específicos para estruturação e reorganização das cargas constitui-se da melhor 3.3 SOFTWARES PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE FECHAMENTO DE CARGA Para fins de comparação pela organização, apresentam-se três softwares de gerenciamento de carregamento, quais sejam: a) PackVol; b) Logen Solutions; e c) MaxLoad Pro. ii O PackVol é um Software de otimização para carga planejamento, projetado para planejar a melhor utilização do espaço dentro de contêineres e caminhões, para ajudá-lo a reduzir seus custos de transporte. Graças ao seu avançado otimizador, verdadeiramente tridimensional, o programa permite gerenciar eficientemente complexa carga de problemas de planejamento. Por exemplo, o programa pode definir a ordenação vertical das unidades de acordo com a força (esforço normal) de cada item de carga. Com esse recurso, o usuário pode obter soluções realistas, sem a necessidade de entrar um monte de regras empíricas em como os itens devem ser empilhadas. Possui versão de demonstração para download na página oficial. iii O software da Logen Solutions divide-se em dois módulos sendo o primeiro responsável pelo gerenciamento dos carregamentos e o segundo relacionado à formação de cargas no processo de paletização. As características do software incluem a facilidade de uso, algoritmos especializados, sistemas métrico e inglês e visualização 3D. Possui versão de demonstração para download na página oficial do software. iv MaxLoad Pro é um sistema de planejamento do carregamento de carga, assim como otimizador de espaço e de cálculo de frete. Pode ser utilizado para otimizar cargas em contêineres e caminhões utilizando planos para realizar o melhor carregamento possível, por meio de algoritmos especializados e regras de empilhamento, inclusive, possibilitando o empilhamento de cargas com tamanhos diferenciados. O programa disponibiliza ao usuário diversos modos de exibição da carga e a construção manual ou automatizada da carga por meio de apresentação em 3D. Com mais de 3000 instalações realizadas globalmente, MaxLoad Pro tem sido utilizado em uma vasta gama de indústrias envolvidas na cadeia de suprimentos, logística, alimentos, bebidas, residências e escritórios, varejo, indústria farmacêutica, eletrônica e automotiva, dentre outros ramos. Possui versão de demonstração para download na página oficial do software. 3.4 ANÁLISE DOS SOFTWARES DE FECHAMENTO DE CARGAS ANALISADOS Tendo sido identificados os pacotes de software PackVol, Logen Solutions e MaxLoad Pro, passou-se à instalação e análise dos mesmos a fim de se identificar o software a ser recomendado à organização para aquisição e posterior utilização. Os critérios definidos para avaliação foram: a) disponibilidade de versão de avaliação; b) disponibilidade de versão em Português; c) recursos de visualização em 3D; d) existência de manuais e tutoriais para treinamento; e) existência de modelos pré-determinados para uso imediato; f) capacidade de configuração de diferentes formatos de paletes e contêineres; g) tempo de processamento; e h) custo. Para cada critério foram atribuídas notas de 1 a 10 cujos resultados estão descritos no quadro 01. Critério PackVol Logen Solutions MaxLoad Pro Disponibilidade de versão de avaliação 7 10 3 Disponibilidade de versão em Português 0 0 0 Recursos de visualização em 3D 8 10 7 Existência de manuais e tutoriais para 10 10 8 treinamento Existência de modelos pré0 10 0 determinados para uso imediato Capacidade de configuração de 8 10 6 diferentes formatos de paletes e contêineres Tempo de processamento 7 8 8 Custo 5 3 7 TOTAL 45 61 39 Quadro 01: Avaliação dos critérios para indicação de software de carregamento de carga Fonte: Elaborado pelos autores (2012) Assim, considerando-se as notas obtidas a partir dos diversos critérios, o software de fechamento de cargo indicado para o organização foi o Logen Solutions. 4 CONCLUSÕES Destaca-se a Programação Linear como uma técnica de otimização utilizada na resolução de problemas que tenham seus modelos representados por expressões lineares, pela sua simplicidade e a possibilidade de aplicação em uma considerável diversidade de problemas, tornouse uma ferramenta bastante difundida, como tal seu objetivo é maximizar lucros, alocar recursos quanto a existência de um objetivo que possa ser explicitado em termos das variáveis de decisão do problema, bem como a existências de restrições a aplicação de recursos. Modelou-se então o problema estudado, enfatizando ferramentas de otimização da Pesquisa Operacional, e em decorrência das dificuldades técnicas para resolução de problemas quando se trata de problemas mais complexos, torna-se necessário a utilização de softwares para a solução, para tal apresentou-se três softwares de gerenciamento de carregamento que dinamizam a estabilidade e volume do carregamento, a fragilidade e manuseio da carga, bem como balanceamento e localização das caixas no interior do caminhão, determinando as soluções possíveis, e posteriormente comparando-as para obter a melhor solução possível, canalizando recursos organizacionais, como uma fonte potencial de vantagem competitiva e, contribuindo de forma significativa para a estrutura de custos, racionalização de transportes e eliminação de desperdícios. Analisados os softwares propostos a partir de critérios previamente estabelecidos, o pacote de software indicados foi o fornecido pela Logen Solutions. Metodologicamente, as soluções e resultados determinados para esta pesquisa não podem ser extrapolados para outras organizações por mais semelhantes que possam apresentar-se em função das especificidades consideradas durante seu desenvolvimento. REFERÊNCIAS ANDRADE, E. L. Introdução a Pesquisa Operacional: métodos e análise de decisões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. ARAÚJO, R. R.; MICHEL, F. D. Problemas de roteirização em arcos: características e métodos de resolução. Simpósio de Pesquisa Operacional e Logística da Marinha – SPOLM, 18 e 19 dez. 2001, Rio de Janeiro – RJ. ARNOLD, J. R. T. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 2009 BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. ______. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993. BELFIORE, P.; FÁVERO, L. P. 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