FACULDADE DE CIÊNCIAS
HUMANAS DE CURVELO - FACIC
PARASITOLOGIA
APLICADA À
ENFERMAGEM
Prof. Ms. José Oliveira - Farmacêutico-Bioquímico
[email protected]
Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto
Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto
Diretor-Técnico da Farmácia de Minas – Unidade Presidente Juscelino
Diretor-Técnico do Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino
Entamoeba coli
Entamoeba histolytica
Protozoários
Giardia lamblia
Endolimax nana
Iodamoeba butschilii
Ascaris lumbricoides
Enterobius vermicularis
Intestinais
Nematelmintos
Parasitos
Strongyloides stercoralis
Necator americanus
Ancylostoma duodenale
Helmintos
Trichuris trichiura
Hymenolepis nana
Hymenolepis diminuta
Platelmintos
Hepático
Vaginal
Taenia sp
Schistosoma mansoni
Protozoários
Trichomonas vaginalis
Strongyloides stercoralis
Introdução
– Grande importância médica
– Doença
Estrongiloidíase
Estrongiloidose
– Habitat
Fêmea partenogenética  ID (duodeno)
Fêmea de vida livre  Meio ambiente
Strongyloides stercoralis
Sistema digestório
http://youtu.be/aJx1DdTMe24
Strongyloides stercoralis
Morfologia:
– Formas adultas fêmeas:
Fêmea partenogenética (3n)
– Corpo cilíndrico, filiforme longo,
extremidade anterior arredondada e posterior afilada
– 1,7 a 2,5 mm comprimento x 0,03 a 0,04 mm de largura
– Fêmea ovovivípara (30 a 40 ovos/dia)
– Não apresenta receptáculo seminal
Fêmea de vida livre (2n)
– Corpo fusiforme, extremidade anterior arredondada e
posterior afilada
– 0,8 a 1,2 mm comprimento x 0,05 a 0,07 mm largura
– Apresenta receptáculo seminal
Strongyloides stercoralis
Morfologia:
– Macho de vida livre (n)
Corpo fusiforme, com extremidade anterior
arredondada e posterior recurvada ventralmente
0,7 mm de comprimento x 0,04 mm largura
– Ovo
Elípticos, parede fina e transparente
0,05 mm comprimento x 0,03 mm largura
Eclode assim que é eliminado
Strongyloides stercoralis
Morfologia:
– Larva Rabditóide (L1 e L2)
Eliminada do ovo
0,2 a 0,03 mm comprimento x 0,015 mm largura
Larva de fêmea de vida livre é praticamente idêntica à
de fêmea parasita
Habitam o intestino ou o meio ambiente
– Larva Filarióide (L3)
Forma infectante
Evolução da Rabditóide
0,35 a 0,5 mm comprimento x 0,01 a 0,03 mm largura
Strongyloides stercoralis
Ciclo Biológico - Monoxênico
Fonte: http://www.cdc.gov/parasites
Strongyloides stercoralis
Fonte: NEVES, DP. Parasitologia Humana. 11.ed – São Paulo – Editora Atheneu, 2005. p 278
Strongyloides stercoralis
Larvas Rabditóides
podem seguir 2 ciclos,
dependendo de sua ploidia
3n
2n e n
Direto ou Partenogenético
(Monoxênico)
Indireto ou sexuado
ou de vida livre
(Monoxênico)
Strongyloides stercoralis
Fêmea
partenogenética 
larvas rabditóides
3n
2n
n
Larva filarióide
infectante
(ciclo direto)
Fêmea de vida livre
(Ciclo indireto)
Macho de vida livre
(Ciclo indireto)
Strongyloides stercoralis
Ciclos evolutivos
Direto
Indireto
Larva rabditóide no solo ou região
perineal  24 a 72 h  Larva filarióide
infectante (L3)
Larva rabditóides  4 mudas no solo
 18 a 24 h  macho e fêmea de vida
livre
Acasalam e geram ovos com larvas
rabditóides 3n que evoluem para larva
filarióide infectante (L3)
Strongyloides stercoralis
Destino da larva filarióide infectante (L3)
Penetração ativa na pele ou mucosa (10 cm/h)
Algumas morrem no trajeto
Alcance de vasos sanguíneos e linfáticos 
coração  pulmões (capilares  L4)
Atravessa alvéolo  árvore brônquica  faringe
Eliminada pela expectoração
Ingerida por deglutição
Estômago  ID  Fêmea partenogenética 
Ovos larvados
Strongyloides stercoralis
Transmissão
– Hetero ou Primoinfecção  penetração ativa em
pele e mucosa
– Auto-infecção externa ou exógena  Larvas na
região perianal penetram na pele  ciclo direto
– Auto-infecção interna ou endógena  Luz
intestinal  Larva rabditóide  Larva filarióide
 mucosa intestinal  ciclo direto
Strongyloides stercoralis
Patogenia:
– ↓ parasitismo
assintomático ou oligossintomático
Não significa ausência de ação patogênica
– ↑ parasitismo
Formas graves, às vezes fatais
Fatores intrínsecos
–
–
–
–
–
Subalimentação, carência proteica
Alcoolismo
Infecções parasitárias ou bacterianas associadas
Imunodeficiência natural ou adquirida
Cirurgias gastroduodenais e outras que utilizam anestesia geral
Diarréia
Vômitos
Depende da localização das formas evolutivas
Strongyloides stercoralis
Patogenia
– Cutânea
Geralmente discreta
Larvas mortas  reação celular periférica
– Pulmonar
Intensidade variável
Presente em todos os infectados
–
–
–
–
–
–
Tosse (produtiva ou não)
Febre
Dispnéia
Crise asmatiforme
Sangramento
Síndrome de Löeffler
Strongyloides stercoralis
Patogenia
– Intestinal (fêmeas aderidas à mucosa ID)
Enterite catarral
Enterite edematosa
Enterite ulcerosa  fibrose  alterações no
peristaltismo  íleo paralítico
Strongyloides stercoralis
Sintomatologia
– Epigastralgia
– Náuseas
– Vômitos
– Febre
– Palpitação
– Tonteira
– Astenia
Strongyloides stercoralis
Diagnóstico
– Clínico
Difícil, devido à semelhança com outras helmintíases
– Laboratorial
Direto
EPF pelos métodos
– Hoffman, Pons e Janer (HPJ)
– Baermann & Moraes
http://www.google.com.br/imgres?q=strongyloides&hl=ptBR&lr=lang_pt&biw=1228&bih=518&tbs=lr:lang_1pt&tbm=isch&tbnid=18mqUo88U9K
gdM:&imgrefurl=http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%253Fterm%253DSt
rongyloides%252BStercoralis%2526lang%253D3&docid=j7Ap5yU0bYHv4M&w=1800
&h=2098&ei=B_VHTp8ZpNzRAeDJyewH&zoom=1&iact=hc&vpx=962&vpy=116&dur
=119&hovh=241&hovw=207&tx=71&ty=144&page=1&tbnh=164&tbnw=140&start=0&
ndsp=10&ved=1t:429,r:9,s:0
Strongyloides stercoralis
Epidemiologia
– Distribuição mundial heterogênea
– Regiões mundiais de acordo com a prevalência
(Stuerchler, 1981):
< 1%  esporádica
1 a 5 %  endêmica
> 5%  hiperendêmica
Strongyloides stercoralis
Epidemiologia
– Fatores que influenciam no aparecimento,
manutenção e propagação da estrongiloidíase:
Fezes infectadas no solo
Larvas infectantes no solo
Solo arenoso ou arenoso-argiloso, úmido, com
ausência de luz solar direta
Temperatura entre 25 a 30 °C
Condições higiênico-sanitárias inadequadas
Alimento contaminado com água de irrigação poluída
Andar descalço
Strongyloides stercoralis
Profilaxia
– Tratamento do doente e familiares
– Usar calçados
– Lavagem básica das mãos
– Lavagem dos alimentos
– Proteção dos alimentos
– Destino adequado do esgoto sanitário
– Saneamento básico
– Educação em saúde
– Tratamento profilático de imunodeprimidos
Strongyloides stercoralis
Tratamento
– Albendazol 200 ou 400 mg (exceto formas
disseminadas)
– Tiabendazol
– Cambendazol
– Ivermectina
Repetir o tratamento 2 ou 3 vezes, com
intervalos de 20 dias, até que nenhuma
pessoa se apresente parasitada.
Praça Nossa Senhora das Graças
Pesque & Pague do Toninho
Mirante da torre de tv
Cachoeira da Cascatinha
Homenagem a Ipanema – MG, minha cidade querida!
Referências
NEVES, D.P. Parasitologia Humana. – 11.
ed. – São Paulo. Editora Atheneu, 2005.
Obrigado!
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