Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis
OBJETIVO :
 Estudar a classificação, morfologia,
biologia, ações patogênicas, diagnóstico,
epidemiologia, profilaxia e tratamento.
Strongyloides stercoralis
CLASSIFICAÇÃO :
Classe  Nematoda
Ordem  Rhabditorida
Família  Strongyloididae
Gênero  Strongyloides
Espécie  Strongyloides stercoralis
Strongyloides stercoralis
 MORFOLOGIA
 Fêmea partenogenética  Mede 2,2 mm, corpo
cilindrico, filiforme, branco c/ extremidades afiladas.
 Fêmea de vida livre
 Mede 1,5mm
 Macho de vida livre  Mede 0,7mm
 Larva rabditóide
 Mede 200μm
 Larva filarióide
 Mede 500μm
Strongyloides stercoralis
HÁBITAT 
Intestino delgado (duodeno e jejuno).
CICLO BIOLÓGICO  Tipo monoxênico
 Ciclo direto ou partenogenético
 Ciclo indireto ou sexuado ou de
vida livre.
Strongyloides stercoralis
TRANSMISSÃO

Hetero infecção (pele, mucosa bucal e esofago)

Auto infecção externa ou exógena (pele da região
perianal)

Auto infecção interna ou endógena (intestino delgado
ou grosso)
Strongyloides stercoralis
PATOGENIA
 Cutânea  Nas

reinfecções; edema, eritema, prurido, pápulas
hemorrágicas e urticária.
Pulmonar  Na passagem dos capilares para os alvéolos :
 hemorragias petequiais e infiltrado inflamatório,
tosse (com expectoração), febre variável.
Nos casos graves  edema pulmonar e insuficiência
respiratória, bronco-pneumonia e Síndrome de Loefler.
.
 Intestinal  Presença de fêmeas mergulhadas na mucosa intestinal.
 Enterite catarral  Reação inflamatória com produção de muco
 Enterite edematosa  Processo inflamatório da mucosa
(síndrome da má absorção)
 Enterite com ulceração  onde há um processo inflamatário
com formação de úlceras e invasão bacteriana.
Strongyloides stercoralis
SINTOMATOLOGIA:
 Diarréia, fraqueza, emagrecimento,
irritabilidade, insônia e dor no
hipocôndrio direito, simulando uma
úlcera gástrica.
Strangyloides stercoralis
 Disseminada 
Além do intestino e dos
pulmões, são encontradas nos rins, fígado,
vesícula biliar, coração, cérebro, pâncreas,
tireóide, adrenais, próstata, glândulas
mamárias e linfonodos.
 As alterações inflamatórias provocadas pelas larvas
podem ser complicadas nos casos de invasão
bacteriana secundária, podendo levar o paciente
rapidamente à morte.
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DIAGNÓSTICO CLÍNICO Dificil de ser feito
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Parasitológico  Exame de fezes
 Imunológico  ELISA.
 Hemograma completo
 Na fase aguda, a taxa de
eosinófilos pode ser elevada até 82%; na fase crônica
diminui (8 a 15%), desaparecendo nos casos graves.
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PROFILAXIA
 Utilização de calçados
 Educação e engenharia sanitária
 Melhoria da alimentação
 Diagnósticar e tratar todas as pessoas parasitadas
 Dianósticar e tratar indivíduos com AIDS e
Imunodeprimidos (uso profilático).
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EPIDEMIOLOGIA
 Presença de fezes de
homens ou animais infectados,
contaminando o solo;






Presença de larvas infectantes originárias dos ciclos direto
e de vida livre no solo
Solo arenoso ou areno-argiloso, úmido, com ausência de
luz solar direta;
Temperatura entre 25°C e 30°C;
Condições sanitárias e hábitos higiênicos inadequados
Não utilização de calçados
Contato com alimentos contaminados por água de irrigação
poluída com fezes
Strongyloides stercolaris
TRATAMENTO

Tiabendazol  Atua sobre as fêmeas partenogenéticas

Cambendazol  Atua sobre fêmeas partenogenéticas e
larvas

Albendazol
 Atua sobre as fêmeas partenogenéticas e
larvas

Ivermectina
 Formas graves e disseminada e pacientes
com AIDS
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