UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A INSERÇÃO DE CONTEÚDOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROGRAMAS DOS PROJETOS REALIZADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS E PELA DEFESA CIVIL FRANCISCO ARTUR FERREIRA da PAIXÃO ORIENTADOR: PROF. CELSO SANCHES RIO de JANEIRO 2004 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES A INSERÇÃO DE CONTEÚDOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROGRAMAS DOS PROJETOS REALIZADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS E PELA DEFESA CIVIL OBJETIVOS: Incluir nos programas dos projetos realizados pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil conteúdos de Educação Ambiental, contribuindo-se dessa forma para a formação de uma mentalidade preservacionista e consequentemente para a minimização da ocorrência dos desastres naturais e ambientais. 3 AGRADECIMENTOS Ao professor Celso Sanches e a professora Carly Machado do Projeto “A vez do Mestre” pela boa orientação e pelo apoio. Aos colegas de curso que, sempre nos apoiaram e colaboraram com idéias e opiniões, em especial ao Daniel, ao Murilo e a Cleia. 4 DEDICATÓRIA Esse trabalho é dedicado a minha esposa Maria Inês, ao meu filho Pedro e a minha filha Mariana, que tanto me apoiaram na realização desse trabalho e pela força que sempre me deram para que eu realizasse esse curso. 5 RESUMO Neste trabalho em primeiro lugar procura-se demonstrar a estreita relação existente entre a Defesa Civil, o trabalho do Corpo de bombeiros e a preservação ambiental. Essa relação fica evidente, quando sabemos que interferência desastrosa que o ser humano vem exercendo sobre o meio ambiente e sobre os ciclos da natureza ao longo das gerações, são os causadores de desastres naturais que assolam o mundo a cada dia com maior intensidade, a única forma de se estancar este processo ou de pelo menos minimiza-lo, é através do desenvolvimento de atitudes que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental. O Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil possuem grande credibilidade e confiança junto a população, que foram conquistadas ao longo de 147 anos de história de bons serviços prestados à população. Estas instituições desenvolvem diversos projetos voltados para a população. Fazendo-se uso dessa organização e estrutura, que estão presentes na maioria dos municípios do Estado do Rio de janeiro e incluindo-se conteúdos de Educação Ambiental nos projetos que são realizados, conseguir-se-á atingir grande parcela da população, contribuindo-se dessa forma para a causa da preservação ambiental.Neste sentido a presente monografia objetiva destacar a importância histórica e efetiva na construção da cidadania e da qualidade de vida da população. Apresenta-se ainda uma proposta de conteúdo para a consolidação das práticas em Educação Ambiental nessas instituições. 6 METODOLOGIA - Análise da atuação do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil através de observação, levantamento de projetos e diagnóstico da situação das áreas de preservação do Estado do Rio de Janeiro. - Elaboração de propostas em Educação Ambiental contextualizadas às realidades institucionais destes Órgãos. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO 1 HISTÓRICO DO CORPO DE BOMBEIROS E DA DEFESA CIVIL 11 11 CAPÍTULO 2 UNIDADES DO CORPO DE BOMBEIROS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 14 CAPÍTULO 3 PROJETOS SOCIAIS REALIZADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS E PELA DEFESA CIVIL E SEU ALCANCE 14 17 17 CAPÍTULO 4 PROTOSTA DE CONTEÚDOS A SEREM INCLUIDOS NOS PROJETOS 23 23 CONCLUSÃO 25 ANEXOS 26 BIBLIOGRAFIA 33 INDICE 34 FOLHA de AVALIAÇÃO 35 8 INTRODUÇÃO A SECRETARIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL através do CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, desenvolve diversos projetos voltados para as comunidades do Estado, cujo objetivo maior é a educação para a prevenção, visando a redução dos desastres, que é conseguida pela diminuição da sua ocorrência e da sua intensidade, conforme preceituam as diretrizes da POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA CIVIL, já que é impossível evitar que eles aconteçam. De acordo com a conceituação da ONU, DESASTRES são alterações intensas nas pessoas, nos bens, nos serviços e no meio ambiente, como resultado de um evento adverso, natural ou gerado pela atividade humana, que excedem a capacidade de resposta da comunidade afetada, e pela definição da Política Nacional de Defesa Civil: são os resultados de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais, e a intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e a vulnerabilidade do sistema e é quantificada em função de danos e prejuízos. Em conseqüência das agressões ao meio ambiente, que alteraram profundamente as condições de vida no Planeta, os desastres naturais e ambientais no último século produziram danos muito superiores aos provocados pelas guerras e suas causas principais são de origem antropogênicas, em função do desenvolvimento das atividades humanas no campo econômico e tecnológico e do crescimento demográfico, geralmente desequilibrados e mal distribuídos. A Educação Ambiental o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Considerando que Educação Ambiental é o processo de aprendizagem e comunicação de problemas relacionados à interação dos seres humanos com o seu ambiente natural, além de ser o instrumento de formação de uma consciência coletiva, 9 através do conhecimento e da reflexão sobre a realidade ambiental, objetivando a cidadania plena. E que conforme a proposta de resolução CONAMA nº 02/85, é também o processo de formação e informação social orientado para: 1. O desenvolvimento de consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução dos problemas ambientais, tanto em relação aos aspectos biofísicos quanto sociais.Políticos, econômicos e culturais; 2. O desenvolvimento de habilidades e instrumentos tecnológicos necessários à solução dos problemas ambientais; 3. O desenvolvimento de atitudes que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental. É importante frisar que o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro ao longo dos seus 147 anos de existência presta serviços de proteção civil e sempre esteve em constante interação com a sociedade, principalmente nos momentos de dificuldades e nas emergências e sua importância se traduz na credibilidade e na confiança alcançadas junto à população.E como integrante da Secretaria Estadual de Defesa Civil é o responsável pelo atendimento a qualquer tipo de emergência, inclusive as ambientais, bem como pela sua prevenção,onde incluímos a educação para a prevenção.O que faz com profissionais devidamente capacitados, através do desenvolvimento de diversos projetos sociais levados a efeito nos Quartéis da Corporação existentes na maioria dos Municípios do Estado, onde se situam muitas Unidades de Conservação, as quais são atingidas com diversos tipos de agressões que vão desde os incêndios florestais e desmatamentos indiscriminados para o desenvolvimento de atividades agropastoris, ao lançamento de lixo e esgoto não tratados nos cursos d’água, a caça e a pesca ilegais, dentre outros. Causados pela ação ou pela omissão das pessoas que são também, muitas das vezes atingidas pelas conseqüências de tais atos. A educação ambiental, por sua vez, visa transformar as relações do homem com a natureza, mas o grande desafio é atingir esse objetivo de forma eficaz e eficiente proporcionando ao educando novos conhecimentos, habilidades, experiências e valores, 10 na busca de formas sustentáveis de convivência com o meio ambiente, por isso é necessários a utilização de equipes bem capacitadas, um bom planejamento e técnicas próprias para a abordagem, a fim de que todas as atividades programadas sejam estimulantes e despertem o interesse das pessoas, principalmente dos mais jovens que irão mais facilmente modificar seus comportamentos. É importante também lembrar que Educação Ambiental é muito mais do Que transmitir informações ou impor regras de comportamentos ambientalmente corretos “. Não praticar atos agressivos ao meio ambiente é muito mais do que cumprir regras ou normas sociais. È um gesto responsável de cidadania, de solidariedade e de compromisso com valores ecológicos”(Carvalho,I. C. de M). Baseado nesses fundamentos o presente trabalho pretende apresentar a proposta de inserir nos programas a serem ministrados nos projetos sociais realizados pelo CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, conteúdos de educação ambiental, visando assim somar esforços objetivando ajudar na formação da cidadania e de uma consciência voltada para a preservação do meio ambiente, contribuindo desta forma no campo da Defesa Civil, para a redução da vulnerabilidade dos ecossistemas e conseqüentemente diminuindo também a intensidade dos desastres. 11 CAPÍTULO I Histórico do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO foi criado em 2 de julho de 1856, pelo Decreto nº 1775, sob o nome de Corpo Provisório de Bombeiros da Corte. Até então, a extinção dos incêndios que ocorriam na Cidade era de responsabilidade do Arsenal de Marinha. No entanto, havia grupos de homens do Arsenal de Guerra, da Seção de Obras Públicas e da Casa de Correção que também realizavam o trabalho de socorro. Esses homens eram artífices comuns, preparados para, em casos de incêndios, deixar seus afazeres e dirigir-se ao local da ocorrência. O Imperador D. Pedro II, atendendo ao apelo da população que clamava por melhores serviços, uniu sob um só comando os grupos envolvidos, instituindo assim a primeira unidade oficial de combate a sinistros. Sendo a atividade ligada a prédios e outras construções, escolheu para comandá-lo o major do Corpo de Engenheiros João Baptista de Castro Moraes Antas. Graças ao empenho em sua missão, quatro anos depois, em 1860, o Corpo perdia a condição de provisório e passava a denominar-se Corpo de Bombeiros da Corte, subordinado ao Ministério da Justiça e Negócios Interiores( Manual Básico do CBMERJ ). O material de combate compunha-se basicamente de quatro bombas manuais, algumas escadas, baldes de lonas, mangueiras e cordas. Os bombeiros tinham como principal característica o porte atlético, além da disposição física aliada a uma coragem destacada e um caráter declarado íntegro. Desde sua criação, o Corpo de Bombeiros precisou adaptar-se à realidade e às necessidades da Cidade, acompanhando seu crescimento, adaptando-se às várias situações e espelhando-se nas co-irmãs de outros países, mais antigas, buscando o aprimoramento necessário a uma prestação de serviço a mais eficiente possível. 12 Em 21 de julho de 1880, através do Decreto nº 7766, o Corpo de Bombeiros da Corte recebeu sua qualificação militar, como força auxiliar do Exército, o qual ostenta até hoje. Defendendo a Pátria, principalmente como voluntários, os bombeiros entraram para a história sob o esplendor da glória e o respeito das gerações. Compondo o corpo dos Voluntários da Pátria na Guerra do Paraguai, em 1865, de onde alguns não voltaram. Em 1889. Com a Proclamação da República, a instituição passou a denominarse Corpo de Bombeiros da Capital Federal e, logo depois, Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Em 1960, com a mudança da Capital Federal para Brasília, a corporação assumiu a identidade de Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara. Subordinado não mais diretamente ao Ministério da Justiça, mas ao Estado que lhe emprestara o nome, o Corpo de Bombeiros desenvolveu uma nova sistemática de trabalho, voltada exclusivamente para o Estado e municípios limítrofes, e em parte realizando ações preventivas, sem, no entanto, esquecer o trabalho de combate em toda sua plenitude. Como CBEG, a corporação tinha um efetivo de 3.500 homens distribuídos em oito batalhões de incêndio e dois auxiliares e equipamento suficiente para fazer frente aos sinistros que ocorriam nos 1.170 km2 do Estado da Guanabara, cuja população era de aproximadamente 4 milhões e 500 mil habitantes. Em 1975, com a fusão entre os Estados da Guanabara e Rio de Janeiro determinada no ano anterior pela Lei Complementar nº 20, o Corpo de Bombeiros passou por nova reformulação com o nome de Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, estendendo sua atribuição a toda a área do novo Estado, que então somava 43.305 km2 e aproximadamente 12 milhões e 500 mil habitantes. Em 1976, graças ao Decreto nº 879 de 21 de setembro, foi criado o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, que proporcionou uma ação mais incisiva no campo da prevenção estrutural. Em 1982, com a criação da Secretaria de Estado da Defesa Civil, a corporação passou a denominar-se Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e tornou-se o sustentáculo daquela Secretaria, ocupando-se de praticamente 13 toda a parte operacional e fornecendo pessoal para o serviço administrativo. O Governo do Estado, demonstrando confiança nos propósitos da corporação, tem confiado essa Secretaria outros serviços de atendimento à população, como salvamento em praias, socorro médico de emergência em vias públicas, combate a incêndios florestais e recolhimento de cadáveres. Para o êxito de sua missão, há uma constância na especialização dos serviços de salvamento no mar, incêndios em matas e florestas e toda uma gama de atualização e aprimoramento profissional, dentro de um sistema de ensino especializado, voltado objetivamente para cada área de ação. Hoje, com quase uma centena de unidades e um efetivo de cerca de 17 mil homens, apoiados por equipamentos que nada ficam a dever aos das mais modernas instituições de outros países, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro presta os seguintes serviços à população: combate a incêndios, busca e salvamento, socorro de emergência médica em via pública, proteção florestal e meio ambiente, remoção de cadáver, salvamento marítimo, transporte inter-hospitalar de pacientes, prevenção de sinistros e apoio nas ações de defesa civil, além de interagir com as prefeituras municipais e outras instituições em campanhas, projetos ou situações de emergências não programadas(Const.Federal-Art.144§5º,Const.Est.Rio de Janeiro Art.186, Art.258§1º inc.XXVI). 14 CAPÍTULO II Unidades do Corpo de Bombeiros e Unidades de Conservação existentes no Estado do Rio de Janeiro. Atualmente as unidades do Corpo de Bombeiros se espalham por quase todos os municípios do Estado do rio de Janeiro e é comum acontecer de existir um quartel nas proximidades de áreas de preservação ambiental ou de unidades de conservação, este fato tende a agilizar o tempo-resposta em casos de emergências, além de facilitar a execução de projetos que visem a proteção e a preservação das mesmas . A ocupação desordenada do espaço em áreas urbanas e rurais, bem como o comportamento inadequado das pessoas que por falta de conhecimento ou mesmo por carências, agridem e até depredam o meio ambiente, representa grave ameaça a sua preservação.É comum a ocorrência de áreas povoadas no entorno e até mesmo no interior das Unidades de Conservação e das Áreas de Preservação Ambientais . O Corpo de Bombeiros possui unidades nos seguintes municípios do Estado do rio de janeiro: 10GBM ANGRA DOS REIS CGOA 11GBM VILA ISABEL CSM/CAL SÃO CRISTOVÃO D2/6 12GBM JACAREPAGUA CAMPO GRANDE DUQUE DE CAXIAS PETROPOLIS TERESOPOLIS COPACABANA CSMA 13GBM 14GBM 15GBM 16GBM 17GBM APOIO AEREO OPERACIONAL D2/5 CSMM CSMA - BENFICA D2/8 CSMM - SÃO CRISTOVÃO D2/9 D1/1 D1/11 D1/13 D1/14 CATETE BENFICA SANTA CRUZ SÃO JOAO DO D2/GC D2/M D3/10 D3/11 SAO FIDELIS CACHOEIRA DE MACACU PARADA DE LUCAS AEROPORTO MACAÉ PRAÇA DA BANDEIRA PRAIA RAMOS FRADE TIJUCA 15 MERITI D1/15 TRES RIOS D3/13 19GBM CABO FRIO ILHA DO GOVERNADOR ZONA INDUSTRIAL D1/16 D3/19 GALEÃO PISTA 1GBM HUMAITA D1/18 CARMO SÃO PEDRO DA ALDEIA D3/21 1GMAR D1/19 GALEÃO D3/22 D1/2 D1/20 D1/21 RAMOS ITABORAÍ ITAOCARA D3/6 D4/22 D4/6 D1/22 D1/26 BARRA DO PIRAÍ D4/M MAMBUCABA D5/10 24GBM 25GBM 26GBM 27GBM 2GBM BOTAFOGO ALTO DA BOA VISTA SÃO GONÇALO ITAPERUNA VOLTA REDONDA RESENDE RICARDO DE ALBUQUERQUE PARACAMBI PARATI ARARUAMA MEIER ITALVA MIGUEL PEREIRA D1/27 D1/3 D1/4 D1/6 D1/8 SAQUAREMA CHARITAS NILOPOLIS CORDEIRO REALENGO D5/5 D5/6 D5/M D6/5 D6/M 2GMAR BARRA DA TIJUCA D1/9 CASEMIRO DE ABREU EBCS 2GSFMA MAGÉ D1/BS PENHA GBS 3GBM NITEROI D1/FM GOCG 3GMAR 4GBM 5GBM COPACABANA D1/GC NOVA IGUACU D1/M CAMPOS D2/1 SANTA TERESA AEROPORTO SANTOS DUMONT PAQUETA GAVEA 6GBM FRIBURGO ILHA GRANDE OFCA 7GBM 8GBM BARRA MANSA D2/11 CAMPINHO D2/15 GRAJAU ITAIPAVA OFCM P1/13 9GBM MACAE D2/19 CFAP IRAJA D2/21 TUBIACANGA P1/19 SANTO ANTONIO DE PADUA P1/GB D2/22 VALENÇA 18GBM 1GSFMA 20GBM 21GBM 22GBM 23GBM D2/10 GOPP GSE GTSAI CARMO PIRAÍ CANTAGALO BARRA DE GUARATIBA ITAGUAI S. JOAO DA BARRA BOM JARDIM SEPETIBA GUARUS AEROPORTO ESCOLA DE BOMB. CEL. SARMENTO BARRA DA TIJUCA QUARTEL DO COMANDO GERAL REDUC GSE - CATETE CAJÚ OFICINA DO CSMA OFICINA DO CSMM GUARATIBA ILHA DO FUNDÃO RECREIO POSTO BASICO PB/MR MARICA 16 Quadro I – Relação dos Quartéis do Est. do Rio de Janeiro (mapa – Anexo 2 ) Unidades de conservação de Proteção Integral existentes no Estado do Rio.(mapa - Anexo 1 ) Parques e Reservas Federais: Parque Nacional da Tijuca – Tijuca – RJ Estação ecológica de Tamoios – Angra dos Reis e parati. Reserva Biológica de Poço das Antas – Casimiro de Abreu. Reserva Biológica do Tinguá – Nova I, Caxias, Japeri. Reserva Biológica de União – Casimiro de Abreu Rio das Ostras e Macaé. Parque Nacional de Itatiaia – Resende e Itatiaia. Parque Nacional Serra dos Órgãos – Petrópolis Teresópolis e Guapimirim. Parque Nacional da Serra da Bocaina – Parati e Angra dos Reis Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba – Carapebus, Macaé e Quissamã. Parque e Reservas Estaduais: Parque Estadual da Pedra Branca – Zona Oeste do Rio Parque Estadual do Desengano – Santa Maria Madalena, Itaocara e Campos. Parque Estadual da Ilha Grande – Angra dos Reis. Parque Estadual da Juatinga – Paraty Parque Estadual Serra da Concórdia – Valencia Parque Estadual de Guaxindiba – Campos. Parque Estadual Serra dos Três Picos – Friburgo, Teresópolis e Cachoeiras de Macacú. Parque Estadual da Chacrinha – Rio de Janeiro. Parque Estadual da Serra da Tiririca – Niterói. Reservam Biológica e Arqueológica de Guaratiba – Rio de Janeiro Reserva Biológica de Araras – Petrópolis. 17 CAPÍTULO III Projetos sociais executados pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil e seu alcance.( Fonte: SUSOP- Anexo 4 ) Os projetos sociais desenvolvidos pelo Corpo de Bombeiros atingem uma grande parcela da população do Estado, alguns tem um objetivo específico e visam minimizar problemas de saúde publica, como os projetos voltados para saúde bucal e os de medicina preventiva. Outros projetos têm cunho sócio-educativo orientados principalmente, para a população de crianças e adolescentes, que são chamados de PROGRAMAS PERMANENTES DE PROTEÇÃO COMUNITÁRIA, os quais atenderam no ano de 2003 um total de 11.152 (Anexo 4 ) pessoas em todo o Estado do Rio de Janeiro. Nossa proposta de inclusão de conteúdos de educação ambiental visa justamente a esses projetos, que são os seguintes: PROJETO AGENTES VOLUNTÁRIOS DE DEFESA CIVIL O projeto AGENTES VOLUNTÁRIOS DE DEFESA CIVIL, coordenado pelo Comando de Bombeiros da Região Serrana, com base em doutrina irradiada pela Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC), objetiva conscientizar e estabelecer práticas e hábitos, junto a população, sobre o direito natural à incolumidade e à vida, a necessidade de um sistema de proteção que os previna contra desastres e a participar desse sistema, tendo como escopo provocar mudanças sócio-culturais através dos seguintes fundamentos: • • • Todos têm direitos e deveres relacionados com a proteção da comunidade contra desastres; Todos fazem parte de um Sistema Municipal de Defesa Civil – SIMDEC, integrado ao Sistema Estadual de Defesa Civil – SIEDEC e ao Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC; Os Núcleos de Defesa Civil – NUDEC, nos Município, são o elo mais importante do Sistema; 18 • Todos devem se perguntar: O que podemos fazer para prevenir desastres? • Todos têm o dever social de não contribuir e não permitir que outros contribuam para a degradação ambiental, provocadora de desastres. PROJETO A COR DA VIDA O PROJETO A COR DA VIDA, gerenciado pela Coordenação Geral de Ações Sociais (CGAS) em conjunto com a Coordenação Médica do Programa Saúde na Escola (CMPSE) é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e tem como objetivo ampliar o sistema de coleta de sangue do estado, bem como promover uma mudança cultural no comportamento de novos doadores por meio de um programa de educação e estímulo à doação de sangue, a fim de atender a demanda sempre crescente de pacientes internados nas UTI do Estado do Rio de Janeiro. O projeto, em fase de implantação, pretende viabilizar a participação da SEDEC, tanto como veículo de mudança sócio-cultural junto aos jovens estudantes através do Programa Saúde na Escola (PSE), como a utilização de seus profissionais, devidamente capacitados pelo HEMORIO, seja nas Unidades de Bombeiro Militar, como postos de coleta e disseminação de campanhas, seja em atividades externas nas diversas comunidades, com no apoio em uma viatura itinerante. PROJETO CHAMA-VOZ CRIANÇA O PROJETO CHAMA VOZ-CRIANÇA tem por objetivo despertar em crianças e jovens de comunidades menos favorecidas o dom da música e do canto, fortalecer seu sentimento de auto-estima e afastá-los dos desvios sociais. Lançado inicialmente no bairro de Vila Isabel, devido a sua tradição artística e cultural, o projeto consiste em formar um coral de cento e cinqüenta vozes de crianças e jovens com aulas de canto e ensaios todos os sábado pela manhã na quadra do G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel e tem como padrinho o ilustre cantor e compositor Martinho da Vila. Em um estágio mais avançado, as crianças serão acompanhadas pela Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, inclusive em futuras apresentações. As crianças são estudantes do bairro de Vila Isabel, usam camisetas doadas pela VIDA OBRA-SOCIAL/RJ e recebem lanche após o ensaio. A Secretaria Estadual de Ação Social também participa deste empreendimento em apoio à Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC). 19 PROJETO COMUNIDADES ISOLADAS Objetiva promover ações sociais que visem permitir a integração das comunidades existentes em áreas de difícil acesso com o serviço público estadual, através de ações integradas, propiciando àquelas comunidades os serviços médico e odontológico oferecidos através dos projetos VIVER COM SAÚDE e SORRISO, além de outras atividades sócio-recreativas. Através da realização deste projeto foi possível atuar em áreas carentes como a Comunidade Remanescente de Quilombo Campinho da Independência, no município de Parati, única comunidade quilombola reconhecida pela Fundação Palmares no Estado do Rio de Janeiro e na comunidade indígena Sapucaia, no município de Angra dos Reis, resgatando, desta forma, o respeito, a dignidade e a cidadania às etnias que contribuíram para a formação do povo brasileiro. PROJETO LOBINHO GUARÁ ( Anexo 3 ) O Projeto, de grande importância para a Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC), consiste em conscientizar crianças e jovens sobre a importância da preservação do meio ambiente, obter conhecimentos gerais sobre a flora, a fauna e os recursos hídricos, além de noções sobre defesa civil, cidadania e civismo. Implantado pelo 1º GSFMA, com a autorização da Coordenação Geral de Ações Sociais (CGAS), o projeto é realizado durante as férias escolares em área da Floresta da Tijuca e poderá ser desenvolvido em outras regiões do estado dotadas de reservas ambientais. PROJETO BOMBEIROS DO FUTURO O projeto BOMBEIROS DO FUTURO, parceria entre a Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC), através de sua Coordenação Geral de Ações (CGAS) Sociais e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos do Cidadão (SEJDIC), através de seu Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (DEGASE), pretende ocupar socialmente e culturalmente menores internos das Unidades de Correção pertencentes ao DEGASE, fortalecendo seu sentimento de auto estima, afastando-os de maus exemplos e atividades e colaborando para a boa formação de futuros e íntegros cidadãos, projetando assim uma sociedade mais justa, fraterna e culta. 20 PROJETO BOMBEIRO AMIGO DO PEITO O PROJETO BOMBEIRO AMIGO DO PEITO, lançado em novembro de 1999 pela Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Fernandes Figueira, faz parte de um Programa Integrado de Apoio à Amamentação e tem como objetivo coletar, diariamente, o leite humano de doadoras cadastradas em seus domicílios, através do SOS - Amamentação 0800268877, orientando as nutrizes quanto à amamentação de seus filhos. O leite humano é transportado em viaturas pertencentes à Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC), tendo como equipe dois bombeiros militares, sendo um motorista e uma acompanhante graduada, auxiliar de enfermagem, ao Instituto Fernandes Figueira, onde passa por uma inspeção, análise e pasteurização, vindo a ser estocado e redistribuído a maternidades do Município do Rio de Janeiro e adjacências, quando solicitado. Em 1998/1999, os oito bancos de leite humano existentes na época coletaram quantidade inferior a quatro mil litros de leite humano, sendo que só o Projeto Bombeiro Amigo do Peito coletou no biênio 2000/2001, sete mil litros de leite humano. Atualmente ele opera na Capital do Rio de Janeiro e na Região do Grande Rio, além do Município de Volta Redonda, primeiro do interior do Estado a realizar parceria com a SEDEC, sendo gerenciado diretamente pela Coordenação Geral de Ações Sociais (CGAS). PROJETO BOMBEIRO MIRIM O PROJETO BOMBEIRO MIRIM, criado em 1987, no Quartel do 12º Grupamento de Bombeiro Militar, Jacarepaguá, estendeu-se posteriormente a várias Unidades da Corporação tendo passado por diversas modificações e formado durante esses anos milhares de jovens. Atualmente o Projeto, coordenado diretamente pela Coordenação Geral de Ações Sociais (CGAS), é realizado em parceria entre a Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE) e visa levar conhecimentos aos jovens estudantes do ensino fundamental dos municípios do Estado do Rio de Janeiro, sendo desenvolvido preferencialmente em unidades escolares, podendo, entretanto, ser implantado diretamente nas comunidades conforme a necessidade local. A principal intenção deste projeto é de preparar os alunos para o enfrentamento de situações de emergência no campo da segurança contra incêndio e pânico, assim como noções de proteção e prevenção no campo da Defesa Civil, despertando também a consciência coletiva de preservação do meio ambiente, noções de saúde e de higiene, educação no trânsito, drogas e seus malefícios, cidadania, civismo e atividades recreativas. 21 PROJETO BOTINHO Considerado o mais antigo dos projetos sociais realizados atualmente pela Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC), sendo originário do antigo SALVAMAR, é atualmente desenvolvido sob a supervisão do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (GMAR) em diversas praias da orla marítima do Estado do Rio de Janeiro, através de cursos nos meses de verão, direcionados a crianças e adolescentes na faixa etária compreendida entre 05 e 17 anos de idade. Tem como principal objetivo ensinar técnicas de abordagem e salvamento a pessoas que se encontrem em situação de afogamento, além de orientar e incentivar as crianças quanto a questões de primeiros socorros, saúde, educação e segurança em praias, rios, lagos e lagoas, preservação ambiental, cidadania, civismo e atividades recreativas. PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA Considerado um dos maiores programas sociais do Governo do Estado do Rio de Janeiro é desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDEC) e a Secretaria de Estado de Educação (SEE) e tem por finalidade investir na saúde do jovem estudante fluminense, através de atividades preventivas nas áreas médica e odontológica, atuando, no momento, em 320 (trezentos e vinte) CIEPS, sob o gerenciamento da Coordenação Médica do Programa Saúde na Escola (CMPSE) e da Coordenação Odontológica do Programa Saúde na Escola (COPSE), contando ainda com 07(sete) pólos onde, através de equipes multidisciplinares, são prestados serviços nas áreas de fonoaudiologia, psicologia, nutrição e assistência social. PROJETO VIVER COM SAÚDE Gerenciado pela Coordenação Médica do Programa Saúde na Escola (CMPSE), o PROJETO VIVER COM SAÚDE surgiu com o intuito de contribuir para melhorar a qualidade de vida do cidadão fluminense, promovendo atividades preventivas de saúde através de postos de atendimento localizados na orla marítima durante os meses de verão. Graças ao sucesso alcançado junto à opinião pública, foi ampliado para acompanhar, fora do período de verão, os diversos projetos sociais realizados pelo 22 Governo do Estado, sendo de vital importância para a execução de ações sociais junto às classes menos favorecidas. Através do referido projeto, são desenvolvidas as seguintes atividades: • • • Questionário de saúde; Avaliação de obesidade e, Aferição de pressão arterial. PROJETO SORRISO Gerenciado pela Coordenação Odontológica do Programa Saúde na Escola (COPSE), o projeto surgiu com o intuito de melhorar a saúde bucal do cidadão fluminense, atuando junto aos diversos projetos sociais desenvolvidos pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, promovendo atividades preventivas através da utilização de um serviço dotado de viatura odontomóvel (SOMO), propiciando atividades de escovação, aplicação de flúor, pequenas restaurações e até remoção de cáries, além da distribuição gratuita de escovas e pastas de dente. 23 CAPÍTULO IV Proposta de conteúdos de E. A. a serem incluídos nos projetos Além dos temas específicos abordados em cada projeto, um conteúdo mínimo voltado para a Educação Ambiental deverá ser adotado, sendo o mesmo incluído dentro das atividades diárias e sempre que possível ministrado ao ar livre ou em alguma área de preservação próxima dos Quartéis, visando um maior contato dos instruendos com a natureza. Como sugestão poder-se-ia adotar os temas relacionados abaixo, com a carga horária que for mais conveniente para cada projeto, podendo-se também, nos projetos direcionados ao público adulto, serem passados conceitos e valores preservacionistas visando mudanças de hábitos e práticas nocivas ao meio ambiente, incluindo-se palestras visando a preservação ambiental em seus aspectos mais práticos como por exemplo, não jogar o lixo nos rios pois pode provocar enchentes e outros prejuízos; as conseqüências advindas da prática de queimadas , entre outros assuntos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SUGERIDO I-O SER HUMANO E MEIO AMBIENTE: -O CORPO- NOSSO 1º AMBIENTE; -NATUREZA E AS ACÕES HUMANAS; -CLIMA (VENTO, CHUVA); -ÁGUA, SOLO, ANIMAIS. II – CONHECENDO E EXERCENDO CIDADANIA: -ORGÃOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAIS ( IBAMA, IEF, ONGs) -PRESERVAÇÃO DAS FLORESTAS; -RESERVA AMBIENTAL(IMPORTÂNCIA P/ AS GERAÇÕES FUTURAS); -RESERVA BIOLÓGICA: PRESERVANDO A VIDA; -RESERVA ECOLÓGICA.:PRESERVANDO A 24 III - NOÇÕES BÁSICAS DE: -REFLORESTAMENTO; -IMPACTO AMBIENTAL; -DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; -RECICLAGEM. IV – INTERAGINDO COM O SOLO: -PLANTIO DE MUDAS DE ÁRVORES; -PLANTIO DE HORTAS. V – COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL: -O ELEMENTO FOGO; -CIÊNCIA DO FOGO; -TIPOS DE INCÊNDIOS FLORESTAIS; -O COMBATE; -MATERIAIS DE COMBATE; -PREVENÇÃO A INCÊNDIOS; -PERIGO DOS BALÕES. VI – SALVAMENTO (TEORIA E PRÁTICA): -NOÇÕES DE ORIENTAÇÃO; -EVASÃO DE LOCAL DE RISCO; -SOBREVIVÊNCIA EM LOCAIS ADVERSOS; -RESGATES NAS FLORESTAS; -RESGATES NAS MONTANHAS (TECNICAS BASICAS DE ESCALADAS); -PRIMEIROS SOCORROS. VII – DOENÇAS; -TRANSMITIDAS PELA ÁGUA; - CAUSADAS POR MICRORGANISMOS; - -DST; VIII– ATIVIDADES RECREATIVAS: -PALESTRAS COM PROFISSIONAIS DA AREA AMBIENTAL; -VISITAS A PARQUES E MUSEUS; -CAMINHADAS ECOLÓGICAS; -JOGOS E COMPETIÇÕES. 25 CONCLUSÃO O crescimento contínuo das populações, dentro e no entorno de áreas naturais, bem como a utilização destas áreas para o uso público, tanto econômico quanto para o lazer, vem se tornando a cada dia uma ameaça ao patrimônio ambiental no Estado do Rio de janeiro, e esse fato decorre principalmente da falta de conhecimento por parte da população do que representa esse patrimônio para o Estado, para o País e para o Planeta. Devido até a exuberância da riqueza natural existente no País, não lhe é dado o devido valor e tem-se a falsa noção de que esses bens são inesgotáveis.Algumas pessoas tem até uma idéia completamente distorcida sobre a importância da preservação ambiental para suas vidas, confundindo progresso com devastação. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil por estarem presentes em todo o território do estado , e já desenvolverem projetos diversos, voltados para a população, principalmente os mais carentes, utilizando-se da estrutura organizacional de seus próprios Quartéis, poderá sem dúvida contribuir em muito para a causa da preservação ambiental através da inclusão de conteúdos de Educação Ambiental nos programas curriculares desses projetos. E através dessa medida simples e de baixo custo estarão também educando a população para a cidadania plena e para a minimização dos desastres naturais e ambientais no campo da Defesa Civil. 26 ANEXOS 27 ANEXO 1 Mapa político do Estado com as áreas de preservação: Parque e Reservas Federais Parque e Reservas Estaduais Fontes IBAMA, IEF e Índice de Qualidade dos Municípios -Verde II (Fundação CIDE 2003). 28 ANEXO 2 Mapa com a distribuição dos Quartéis de Bombeiros pelo Estado do Rio de Janeiro. 102 unidades Fonte: Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro - (COCB) e Índice de Qualidade dos Municípios - Verde II (Fundação CIDE -2003). 29 ANEXO 3 Foto da 1ª turma do projeto lobinho guará (julho de 2003) Fonte: 1º GFSMA 30 ANEXO 4 ESTATISTICA DE PROJETOS ESTATÍSTICA DAS ATIVIDADES DE DEFESA CIVIL DOS ORGANISMOS DA SUSOP - ATENDIMENTOS / PARTICIPANTES – MÊS DE SETEMBRO – DIVULGAÇÃO – NOTA-SUSOP-211/03 SUBSECRETARIA ADJUNTA DE OPERAÇÕES Setembro Total/2003 Ações Operacionais de Defesa Civil 16 199 Processos de homologação referentes a ECP / SE 00 36 * Projeto Bombeiro leite humano coletado 354 3.560** Amigo do Peito Consulta ao SOS 381 3.066 amamentação Estudos e pesquisas sobre desastres 05 30 Inscrições do Projeto Morar Feliz um teto para o 35 345 servidor Saídas 1.371 13.255 Recolhimento de cadáver Remoções 1.513 14.561 Colchonetes Cobertores Gênero aliment. Municípios Setembro Total/2003 Setembro Total/2003 Setembro Total/2003 Valença 00 100 00 100 00 436 Barra do 00 100 00 300 00 560 Piraí Distribuição Porciúncula 00 160 00 160 00 909 de donativos Miracema 00 150 00 278 00 275 aos São 00 30 00 00 00 200 desalojados Francisco e de desabrigados Itabapoana dos Bom Jesus 00 280 00 280 00 1.049 municípios de RJ atingidos Itabapoana pelas chuvas Paty do 00 00 00 100 00 200 de janeiro Alferes 2003 Paraíba do 00 00 00 300 00 00 Sul Duque de 00 100 00 100 00 500 Caxias Eng. Paulo 00 140 00 140 00 250 de Frontin Paracambi 00 80 00 80 00 00 31 Belford Roxo Natividade Miguel Pereira Total 00 00 00 150 00 250 00 00 35 00 00 00 35 100 00 00 00 00 1.175 2.115 4.674*** *ECP – Estado de Calamidade Pública *SE – Situação de Emergência **Valor em litros *** Valor em Kg PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA CIEP Setembro Projeto Cidadão Total/2003 Setembro Total/2003 Setembro 40.550 291.618 331 1.806 225 Coord. Odontológica Atendimento a pessoas Procedimentos realizados Total/2003 Eventos Comunitários Setembro Total/2003 Projeto Viver com Saúde Coordenação Médica Atendimento Médico Projeto Cidadãozinho 1.95 9 2.836 68.970 Projeto Sorriso 27.102 170.107 551 16.498 1.101 79.454 362.015 1.424 24.747 2.848 Subtotal: 653.633* Subtotal: 26.553* Subtotal: 13.724* 7.84 3 11.7 65 2.202 43.211 5.967 64.816 Subtotal: 133.786* Total Geral: 827.696 *adição dos atendimentos médicos e dos procedimentos odontológicos realizados 32 PROGRAMA PERMANENTE DE PROTEÇÃO COMUNITÁRIA Nº de participantes Ações Permanentes de Capacitação Comunitária Setembro Total/2003 Setembro Total/2003 APRD 00 32* Curso de Capac. de instrutor Curso Capac. Prot. Comum. Curso Oper. de Defesa Civil Encontros de COMDEC Congressos / Seminários Palestras / Representações 00 25* 00 77* 42 42* 00 57 04 13 01 16 Desenvolvimento de Recursos Humanos CURSOS DE PROTEÇÃO 00 3.814 Projeto Bombeiro Mirim 00 1.794 Projeto Botinho 00 4.700 Projeto Lobinho Guará 00 52 Programa de Educação Ambiental 120 530 COMUNITÁRIA Subtotal: 10.770 Subtotal: 262 Total Geral: 11.152 • nº de participantes Fonte: Subsecretaria Adjunta de Operações / SEDEC. OBS.: Vale ressaltar que cada pessoa pode influenciar até cinco outras. 33 BIBLIOGRAFIA BRASIL, Constituição Federal de 1988. RIO de JANEIRO, Constituição Estadual de 1989. LAROSA, Marco Antonio e Aires, Fernando Arduini.Como produzir uma monografia passo a passo... siga o mapa da mina.Rio de Janeiro: Editora WAK, 2002. SENADEC. Secretaria Nacional de Defesa Civil.Política nacional de defesa civil. Brasília, 1994. FEEMA. Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente. Conceitos básicos de meio ambiente. Rio de Janeiro, 1990. CIDE. Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro. Índice de Qualidade de Vida dos Municípios-Verde. Rio de Janeiro 2003. MILANO, Miguel Serediuk.Unidades de Conservação: Atualidades e Tendências. Curitiba: Ed. O Boticário de Proteção à Natureza, 2002. USAID/OFDA. Office of U.S. Foreign Disaster Assistance. Bases Administrativas para Gestão de Riscos. Washington D.C.,2000. CBMERJ.Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Manual Básico.Rio de Janeiro, 1985. CARVALHO, I. C. de M. Em direção ao mundo da vida: interdisciplinalidade e educação ambiental.Brasília:IPE – Instituto de Pesquisas Ecológicas,1998. 34 ÍNDICE INTRODUÇÃO_____________________________________________________ 08 A Educação Ambiental, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil______________ 08 CAPÍTULO I_______________________________________________________ 11 Histórico do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil_______________________ 11 CAPÍTULO II______________________________________________________ 14 Unidades do Corpo de Bombeiros e Unidades de Conservação existentes no Estado do Rio de Janeiro______________________________________________ 14 Unidades de Conservação de Proteção Integral existentes no Estado do Rio____ 16 CAPÍTULO III______________________________________________________ 17 Projetos sociais executados pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil e seu alcance_____________________________________________________________ 17 CAPÍTULO IV______________________________________________________ 23 Proposta de conteúdos de E. A. a serem incluídos nos projetos_______________ 23 CONCLUSÃO_______________________________________________________ 25 ANEXO 1___________________________________________________________ 27 Mapa político do Estado com as áreas de preservação______________________ 27 ANEXO 2___________________________________________________________ 28 Mapa com a distribuição dos quartéis de Bombeiros pelo Estado do Rio______ 28 35 ANEXO 3___________________________________________________________ 29 Foto da 1ª turma do projeto lobinho guará_______________________________ 29 ANEXO 4___________________________________________________________ 30 Estatística dos projetos________________________________________________ 30 BIBLIOGRAFIA_____________________________________________________ 33 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO UNIVERSSIDADE CÂNDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE Pós-Graduação “Lato Sensu” Título da monografia: A Inserção de Conteúdos de Educação Ambiental nos Programas dos Projetos Realizados pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil Data da Entrega: 24/01/2004 Auto Avaliação: Como você avalia este livro? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ _______________________________________________________________. Avaliado por:_________________________________Grau___________. _______________________,_______de_____________de________