3 – Armazenagem (01-60) Na moderna administração,a armazenagem pode ser conceituada como um conjunto de atividades relacionadas à função de abastecimento, a qual requer meios, métodos e técnicas adequadas, bem como instalações apropriadas, e que tem como propósito o recebimento, a estocagem e a distribuição de materiais. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 1 Estruturas de Armazenagem (02-60) O propósito da armazenagem esta fixado no tripé, recebimento estocagem e distribuição: •Recebimento: trata-se de um conjunto de operações que envolvem a identificação do material recebido, o confronto do documento fiscal com o pedido, a inspeção qualidade e quantitativa do material e a sua aceitação formal. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 2 Estruturas de Armazenagem (03-60) •Estocagem: é um com junto de operações relacionadas à guarda do material. A estocagem constitui um dos pontos mais vitais na formação do conjunto de atividades de armazenagem, exigindo técnicas específicas para alcançar a eficiência da racionalização da economia desejada, Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 3 Estruturas de Armazenagem (04-60) •Distribuição: refere-se a um conjunto de operações próprias relacionadas à expedição do material, envolvendo a acumulação do que foi recebido da estocagem, a embalagem adequada e a respectiva entrega ao requisitante. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 4 Estruturas de Armazenagem (05-60) Em ralação a estrutura de armazenagem , é preciso considerar um fator de fundamental importância que é justamente o layout do armazém, o qual determina a acessibilidade ao material, os modelos de fluxo, a segurança do material, do armazém, do pessoal entre outras. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 5 Estruturas de Armazenagem (06-60) Missões de um bom layout: •Máxima utilização de espaço; •Eficiente movimentação de materiais; •Garantir: espaço, evitar danos as mercadorias; •Propiciar uma flexibilidade para atender as necessidades de mudança de estocagem e movimentação; •Um modelo de boa organização. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 6 Estruturas de Armazenagem (07-60) 05 passos para projetar um layout eficiente: 1. Definir a localização e obstáculos; 2. Definir áreas de recebimento e expedição; 3. Áreas de separação de pedidos e estocagem; Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 7 Estruturas de Armazenagem (08-60) 05 passos para projetar um layout eficiente: 4. Definir o sistema de localização de estoque; 5. Avaliar as alternativas de layout do armazém. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 8 Estruturas de Armazenagem (0960) Filosofias básicas que um layout deve atender: • Intensidade de uso: estocar as mercadorias de maior rotatividade o mais perto do ponto de uso, as mercadorias de menor rotatividade no espaço mais fundo possível. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 9 Estruturas de Armazenagem (1060) • • Semelhança: os itens recebidos e expedidos juntos devem ser estocados próximos; Tamanho: mercadorias pesadas e de difícil movimentação devem ser estocadas próximas ao seu ponto de uso, trabalhar com tamanho de mercadoria; os itens pesados estocar aonde se tenha teto baixo e itens leves perto das partes altas (telhado). Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 10 Estruturas de Armazenagem (11-60) • Características dos materiais: planejar a proteção dos materiais perigosos a fim de evitar: incêndio e acidentes. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 11 Utilização do espaço (12-60) • • • Maximizar a concentração das mercadorias em estocagem; Corredores devem ser retos, com largura eficiente e levar até as portas; Todos os lados da estocagem devem ter acesso por um corredor; Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 12 Utilização do espaço (13-60) • • • • Evitar bloqueio de estoque; As pilhas de material devem ser retas, uniforme, estáveis e de fácil acesso; Fazer a marcação dos corredores; Evitar espaços vazios dentro da estocagem. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 13 Equipamento utilizados (14-60) Na busca constante pela rapidez e flexibilidade de armazenagem, as empresas especializadas em movimentação de material desenvolvem constantemente, equipamentos altamente produtivos e personalizados para cada tipo de operação. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 14 Equipamento utilizados (15-60) Para a escolha destes equipamentos, é preciso atentar a alguns fatores que determinam a sua utilização, entre outros podemos citar a característica dos materiais a serem movimentados e as instalações do armazém. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 15 Veículo automotor (16-60) • Empilhadeira:equipamento montado sobre rodas com propulsão própria, que pode ser com motor elétrico ou movido por combustíveis como, diesel e gás. Ele inclui: Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 16 Veículo automotor (17-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 17 Veículo automotor (18-60) • Guindaste: equipamento motorizado, dotado de lança fixa ou móvel, destinado á movimentação de carga pesada e de grande dimensão. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 18 Veículo automotor (19-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 19 Veículo automotor (20-60) • Carro pórtico: equipamento motorizado dotado de plataforma de carga que se destina à movimentação de madeiras, tubos e chapas, bem como de materiais de embalagem padronizado. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 20 Veículo automotor (21-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 21 Veículo automotor (22-60) • Trator de armazém: equipamento motorizado que se destina ao reboque carrinhos industriais. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 22 Veículo automotor (23-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 23 Equipamento industrial (24-60) • Trata-se de equipamentos montado sobre rodas, monotrilhos, vigas, colunas e/ou rodízios, com motorização que pode ser manual, motorizada ou por ação da gravidade. Ele inclui: Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 24 Equipamento industrial (25-60) • Empilhadeira manual: equipamento sem propulsão, montado sobre rodízios, cujo emprego caracteriza-se pelo baixo custo de aquisição e de operação. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 25 Equipamento industrial (26-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 26 Equipamento industrial (27-60) • Ponte rolante ou pórtico: equipamento locomotor com deslocamento totalmente desenvolvido em trilhos no sentido longitudinal / transversal e deslocamento do dispositivo de movimentação de carga em toda a largura da unidade, podendo ser dotada de ganchos, caçambas, pinças, garra e eletroímãs, cujo emprego é recomendado para movimentação de cargas pesadas. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 27 Equipamento industrial (28-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 28 Equipamento industrial (29-60) • Talha: pode ser acionada tanto manualmente como por motor, podendo ser fixa ou montada em monotrilho, viga ou pórtico com dispositivo de suspensão, constituída por corrente ou cabo de aço, cujo emprego se caracteriza pelo baixo custo de aquisição e de operação. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 29 Equipamento industrial (30-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 30 Equipamento industrial (31-60) • Elevador de material: acionado por motor elétrico e comandado manual ou automaticamente, montado em estrutura, destinado exclusivamente a transporte vertical. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 31 Equipamento industrial (32-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 32 Equipamento industrial (33-60) • Transportadores de rodízios: trata-se da denominação genérica de qualquer dispositivo de movimentação de material que utilize rodízios ou rolete. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 33 Equipamento industrial (34-60) • Transportadores de esteira: mecanismos destinados ao transporte contínuo de granéis (pedra, cimento) ou volume, geralmente estruturas metálicas construídas com fitas que deslizam tracionadas eletronicamente. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 34 Equipamento industrial (35-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 35 Carros de tração manual (36-60) • Sem autopropulsão, utilizados para movimentação de material leve e em curta distancia para auxilio a operações mecanizadas. São carrinhos construídos segundo sua destinação, para transporte de estrados, engradados, caixas, cilindros, botijões, tambores etc. Entre eles destacamos alguns: Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 36 Carros de tração manual (37-60) • Carrinho hidráulico: serve para levantar e transportar cargas sobre pallets ou estrados e tem capacidade para transportar até 2.000 quilos. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 37 Carros de tração manual (38-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 38 Carros de tração manual (39-60) • Carrinho de mão simples: transporta fardos, caixas e volumes diversos até 300 quilos. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 39 Carros de tração manual (40-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 40 Carros de tração manual (41-60) • Carro plataforma: transporta volumes em geral até 800 quilos. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 41 Carros de tração manual (42-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 42 Carros de tração manual (43-60) • Carrinho para tambor: serve para transportar tambores de forma segura por meio de trava de segurança. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 43 Carros de tração manual (44-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 44 Carros de tração manual (45-60) • Carrinho tartaruga: usados para transportar mercadorias volumosas e pesadas até 1200 quilos. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 45 Carros de tração manual (46-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 46 Carros de tração manual (47-60) • Alavanca de rodas: é utilizada para levantar cargas pesadas e fazer pequenos transportes. Pode ser utilizada inclusive para pequenas manobras com cargas volumosas e pesadas. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 47 Carros de tração manual (48-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 48 Movimentação interna (49-60) É a operação de deslocamento físico de materiais dentro das instalações de armazenamento. Essa movimentação pode ocorrer de 03 formas: Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 49 Movimentação interna (50-60) • Manual: quando as operações são executadas pela força humana sem o auxilio de equipamento; • Mecanizada: as operações utilizam equipamentos de movimentação de materiais dirigido por pessoas; • Automatizada: quando as operações são desenvolvidas por meio de computador. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 50 Movimentação interna (51-60) • Cabe uma observação quanto a movimentação manual, que é justamente o que uma pessoa suporta de peso para a movimentação. Sem dúvida, trata-se de uma movimentação de baixo custo, mas é preciso obedecer certas normas. • A organização Internacional da saúde recomenda o seguinte: Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 51 Movimentação interna (52-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 52 Movimentação interna (53-60) • Para facilitar a movimentação interna dos materiais, há vários tipo de equipamento auxiliares, tais como: Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 53 Movimentação interna (54-60) • Pallets: também conhecidos como “estrados”. São tablados projetados para facilitar o acondicionamento de materiais por meio de empilhadeira e carrinhos hidráulicos. Podem ser de madeira, plástico, metal ou papelão rígido. Os pallets podem variar de medida. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 54 Movimentação interna (55-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 55 Movimentação interna (56-60) • Gaiola: trata-se de uma armação de metal, semelhante a uma caixa, com altura de um metro e fechada dos quatro lados com tela. Serve para o acondicionamento de volumes pequenos e pode ser empilhada e transportada por carrinho hidráulico ou empilhadeira. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 56 Movimentação interna (57-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 57 Movimentação interna (58-60) • Caçamba: semelhante á gaiola, com armação de metal, fechada dos quatro lados com chapas de metal ondulado. Utilizada para acondicionar peças de pequeno porte. Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 58 Movimentação interna (59-60) Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 59 Movimentação interna (60-60) • Para uma movimentação consciente de cargas, é preciso observar a questão de segurança, pois o manuseio incorreto pode trazer sérias conseqüências aos trabalhadores, como: dores lombares, desvio de coluna, mão e pés esmagados. etc Prof. Mestre Juliano Santiago Angeli 60