CONTRA AS INJUSTIÇAS Portugal – Um País pobre e sem recursos? Uma política de ruptura, patriótica e de esquerda Basta de mentiras! O Governo PS e o grande patronato afirmam que o país é pobre, que não tem recursos, que «os portugueses vivem acima das suas possibilidades». A verdade é outra: os lucros dos grandes grupos económicos – banca; energia; telecomunicações e comércio e serviços – só nos primeiros nove meses de 2009, situaram-se acima dos 3 100 milhões de euros. E em tempo de crise financeira profunda e com apoios significativos do Estado, os cinco maiores bancos com actividade em Portugal (CGD; BCP; BES; SANTANDER/TOTTA e BPI) lucraram no ano de 2009, mais de 5,5 milhões de euros por dia. A situação do país reclama uma política de ruptura, patriótica e de esquerda comprometida com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do Povo e o desenvolvimento do país, que assegure: • uma mais justa distribuição da riqueza – única forma de combater as injustiças e a pobreza – com a valorização dos salários, das reformas e pensões, o apoio às PME's e a justa tributação dos lucros escandalosos dos grandes grupos económicos; • um papel determinante do Estado na economia designadamente com o controlo público dos seus sectores estratégicos – banca, transportes, energia, telecomunicações, etc – interrompendo a política de privatizações e pondo estas empresas ao serviço do país; • a valorização e defesa dos serviços públicos com o reforço do ensino público e gratuito, a defesa do serviço nacional de saúde impondo o seu alargamento e gratuitidade, a valorização da segurança social; • o reforço do conjunto de prestações e direitos sociais, designadamente com o alargamento do acesso ao subsídio de desemprego ou o direito à reforma para quem tenha mais de 40 anos de descontos; • a defesa da produção nacional invertendo a lógica de crescente dependência face ao exterior, com o apoio à indústria, à agricultura e às pescas, numa lógica de aproveitamento dos recursos do país e aposta no desenvolvimento científico e tecnológico; • a defesa da soberania do país face à crescente subordinação e dependência externa. Vale a pena lutar! Problemas do país exigem uma ruptura com a política de direita do Governo PS Mais de 700 mil desempregados – Criar emprego, apoiar os desempregados LUTAR CONTRA AS INJUSTIÇAS Aumento dos salários – Mais justiça social, mais emprego e produção nacional EXIGIR UMA VIDA MELHOR Combater a precariedade – Exigir emprego com direitos Num tempo em que se apela ao conformismo e à resignação, em que se procuram impor as injustiças e desigualdades como sendo algo de natural, o PCP reafirma que nem o país está condenado ao atraso, nem o Povo português está perante a inevitabilidade de uma vida pior. Foi a luta que impôs a derrota da maioria absoluta do Governo PS. Foi com a luta que os professores derrotaram a destruição dos seus direitos. Será a luta dos trabalhadores e das populações que determinará a concretização de uma ruptura com a política de direita e uma mudança na vida nacional. Exigir melhores salários, emprego com direitos, melhores serviços públicos, apoio à produção nacional é o caminho que está colocado a todos os que não se conformam com a actual situação e querem uma vida melhor. DEP/PCP 2010 • www.pcp.pt Os trabalhadores e o Povo português sabem que podem contar com o PCP, podem contar com a força, a vontade e a determinação dos comunistas para construir uma vida melhor. www.pcp.pt Problemas do país exigem uma ruptura com a política de direita do Governo PS Aumento dos salários. Mais justiça social, mais emprego e produção nacional Crise, desemprego, baixos salários e pensões, precariedade, destruição da produção nacional, corrupção. É este o resultado de mais de trinta anos de política de direita de governos do PS, do PSD, com ou sem o CDS-PP. O aumento dos salários é uma questão de justiça social e uma condição para a melhoria da situação económica do país. A situação do país reclama uma ruptura e uma mudança de políticas. Mas o Governo PS e também o PSD e o CDS não querem essa mudança. Os seus compromissos são com os mais ricos e poderosos e não com os trabalhadores, o Povo ou o País. Falam em «consensos» e «acordos» para, em nome da «crise» ou do «défice», concretizar novos ataques aos direitos dos trabalhadores e incentivar a especulação e o lucro, em detrimento da produção nacional. O PCP defende e propõe: • O aumento real, sustentado e contínuo, dos salários da generalidade dos trabalhadores. • O aumento do salário mínimo nacional para pelo menos 500 euros até 2011 e 600 euros até 2013. • A subida real dos vencimentos dos trabalhadores da Administração Pública, com compensação das perdas verificadas na última década. • A promoção da contratação colectiva. • O combate a perdas salariais no actual quadro de recessão, designadamente com rigorosas fiscalizações face a abusos como os que sucedem com a aplicação do Lay-off. A dimensão do mercado interno é limitada pelo baixo nível de rendimentos da maioria dos trabalhadores. O PCP não aceita este rumo. É urgente uma mudança de política que, inspirada nas conquistas e valores da revolução de Abril, valorize os salários e pensões, promova os direitos dos trabalhadores, defenda os serviços públicos, aproveite todos os recursos e todas as potencialidades nacionais para o desenvolvimento e o progresso do País. A redução do rendimento, inclusive a provocada pela perdas salariais causadas pela crise conduziria a uma maior compressão do mercado interno e a maiores dificuldades no escoamento da produção das empresas. Melhores salários são condição para defender e criar mais postos de trabalho. Apoiar quem ficou desempregado O desemprego constitui um grave problema. É um factor de perda de produção e de poder de compra, com forte impacto negativo na economia, um factor de pressão sobre a segurança social, um travão ao desenvolvimento. Contribui para a perda de saberes e de qualificações. Afecta a saúde e representa um risco de instabilidade pessoal e familiar e de exclusão social. O desemprego não é uma inevitabilidade. O desemprego é fruto do capitalismo e um instrumento deste para pressionar salários e atacar direitos. O desemprego é um enorme desperdício de recursos Portugal, por carência de produção, depende cada vez mais das importações e endivida-se, ao mesmo tempo que mais de 700 mil trabalhadores estão no desemprego. A riqueza que poderia ser produzida pelos 700 mil trabalhadores desempregados, corresponde a mais de vinte mil milhões de euros anuais. É necessária uma política que fomente a produção nacional, crie emprego e aproveite as capacidades dos trabalhadores. O objectivo do pleno emprego é possível com uma nova política económica e social, que exige: • Criação de postos de trabalho, com mais desenvolvimento e crescimento económico com mais investimento público e privado, com a aposta nos sectores produtivos e expansão dos serviços à população. • Travar a destruição de postos de trabalho, combatendo as deslocalizações; realizando atempada programação das reestruturações, com formação e reconversão profissionais. • Combater os despedimentos, com legislação laboral dissuasora e pondo fim aos despedimentos encapotados de trabalhadores da Administração Pública. o partido da justiça social, da liberdade, da democracia e do socialismo A redução ou congelamento do poder de compra dos salários não resolve os problemas das empresas e agravaria a recessão. Combater a precariedade. Exigir emprego com direitos Mais de 700 mil desempregados. Criar emprego, parar os despedimentos PCP O desemprego está a aumentar mas o apoio aos desempregados está a diminuir. Mais de metade dos desempregados não tem subsidio de desemprego. O PCP já propôs por 7 vezes na Assembleia da República o alargamento dos critérios de acesso ao subsídio de desemprego. O Governo PS recusou sempre esta proposta. Enquanto esta situação escandalosa se mantiver, o PCP continuará a propor e a confrontar o governo com a necessidade de corrigir esta injustiça. É urgente a melhoria da protecção no desemprego, com o alargamento dos critérios de acesso ao subsídio de desemprego e o reforço da prestação nos casos em que mais do que um membro do agregado familiar está desempregado. Mais de 1 milhão e 400 mil trabalhadores vivem com a instabilidade, a insegurança, os baixos salários, a ameaça do despedimento. Recibos verdes, contratos a prazo, trabalho subcontratado, estágios que se eternizam muitos deles não remunerados, trabalho clandestino e ilegal. Tudo isto são formas de trabalho precário que se generalizaram sempre com o mesmo objectivo: a máxima exploração para os trabalhadores e o máximo lucro para o grande patronato. A precariedade é uma chaga social, que corresponde a relações de trabalho do passado. Aqueles que pretendem a sua generalização, invocando as “inevitabilidades” do presente, o que querem é o regresso a um tempo em que não havia direitos. Para o PCP a precariedade não é uma inevitabilidade! É possível e urgente acabar com esta situação. A funções permanentes tem de corresponder contratos permanentes. São os trabalhadores com vínculo precário os primeiros a serem despedidos. E é com contratos precários que a maioria dos jovens entra hoje no mundo do trabalho. Com a aprovação do Código do Trabalho pela mão do governo PS, a precariedade passou a ter uma cobertura e estímulo legal ainda maior. Passaram a ser permitidos horários de 12 horas diárias e 60 horas semanais, valida-se legalmente as situações de trabalhadores a «recibo verde». Nos tempos difíceis que se vivem, como em todas as situações, a juventude, os trabalhadores, o povo e o País podem contar com PCP. Partido necessário, indispensável e insubstituível na luta contra o capitalismo, a exploração, o desemprego, as injustiças e desigualdades sociais. Partido que luta por uma democracia avançada, pelo socialismo, por uma sociedade livre da exploração e da opressão que concretize as aspirações do povo português. Capitalismo – exploração, desigualdade e guerra Todos os dias morrem milhares de pessoas à fome ou por doenças que têm cura. Milhões de trabalhadores são lançados no desemprego. Guerras ditas «humanitárias» – que contam com o envolvimento de Portugal – levam a destruição e a morte a países como o Iraque e o Afeganistão. Os principais recursos do planeta são entregues nas mãos do grande capital e os direitos sociais, políticos e culturais dos Povos são atingidos violentamente. Tudo isto é resultado do Capitalismo, de um sistema que se baseia na exploração dos trabalhadores, que sacrifica as condições de vida de milhões de seres humanos em função da máxima acumulação do lucro por parte do grande capital. Face à crise do capitalismo, a resposta que está a ser preparada pretende ir mais longe na exploração, na rapina e na destruição das condições de vida dos povos. Mais do que nunca é o próprio futuro da humanidade que está ameaçado pela desenfreada corrida pelo máximo lucro. A luta dos Povos contra o capitalismo, a luta pela democracia, pela paz, pela liberdade impõem-se. Só o socialismo pode responder às mais profundas aspirações dos trabalhadores e dos Povos. CONTRA AS INJUSTIÇAS Portugal – Um País pobre e sem recursos? Uma política de ruptura, patriótica e de esquerda Basta de mentiras! O Governo PS e o grande patronato afirmam que o país é pobre, que não tem recursos, que «os portugueses vivem acima das suas possibilidades». A verdade é outra: os lucros dos grandes grupos económicos – banca; energia; telecomunicações e comércio e serviços – só nos primeiros nove meses de 2009, situaram-se acima dos 3 100 milhões de euros. E em tempo de crise financeira profunda e com apoios significativos do Estado, os cinco maiores bancos com actividade em Portugal (CGD; BCP; BES; SANTANDER/TOTTA e BPI) lucraram no ano de 2009, mais de 5,5 milhões de euros por dia. A situação do país reclama uma política de ruptura, patriótica e de esquerda comprometida com a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e do Povo e o desenvolvimento do país, que assegure: • uma mais justa distribuição da riqueza – única forma de combater as injustiças e a pobreza – com a valorização dos salários, das reformas e pensões, o apoio às PME's e a justa tributação dos lucros escandalosos dos grandes grupos económicos; • um papel determinante do Estado na economia designadamente com o controlo público dos seus sectores estratégicos – banca, transportes, energia, telecomunicações, etc – interrompendo a política de privatizações e pondo estas empresas ao serviço do país; • a valorização e defesa dos serviços públicos com o reforço do ensino público e gratuito, a defesa do serviço nacional de saúde impondo o seu alargamento e gratuitidade, a valorização da segurança social; • o reforço do conjunto de prestações e direitos sociais, designadamente com o alargamento do acesso ao subsídio de desemprego ou o direito à reforma para quem tenha mais de 40 anos de descontos; • a defesa da produção nacional invertendo a lógica de crescente dependência face ao exterior, com o apoio à indústria, à agricultura e às pescas, numa lógica de aproveitamento dos recursos do país e aposta no desenvolvimento científico e tecnológico; • a defesa da soberania do país face à crescente subordinação e dependência externa. Vale a pena lutar! Problemas do país exigem uma ruptura com a política de direita do Governo PS Mais de 700 mil desempregados – Criar emprego, apoiar os desempregados LUTAR CONTRA AS INJUSTIÇAS Aumento dos salários – Mais justiça social, mais emprego e produção nacional EXIGIR UMA VIDA MELHOR Combater a precariedade – Exigir emprego com direitos Num tempo em que se apela ao conformismo e à resignação, em que se procuram impor as injustiças e desigualdades como sendo algo de natural, o PCP reafirma que nem o país está condenado ao atraso, nem o Povo português está perante a inevitabilidade de uma vida pior. Foi a luta que impôs a derrota da maioria absoluta do Governo PS. Foi com a luta que os professores derrotaram a destruição dos seus direitos. Será a luta dos trabalhadores e das populações que determinará a concretização de uma ruptura com a política de direita e uma mudança na vida nacional. Exigir melhores salários, emprego com direitos, melhores serviços públicos, apoio à produção nacional é o caminho que está colocado a todos os que não se conformam com a actual situação e querem uma vida melhor. DEP/PCP 2010 • www.pcp.pt Os trabalhadores e o Povo português sabem que podem contar com o PCP, podem contar com a força, a vontade e a determinação dos comunistas para construir uma vida melhor. www.pcp.pt