Projecto Educativo
Educação para uma vida saudável
Centro Infantil Arco-íris
2015-2019
“ Há sempre um momento na infância em que se abre a porta que deixa entrar o futuro.”
Graham Green
Índice
Nota Prévia
3
Introdução
4
1-Principios Básicos da Instituição
1.1.-Missão
1.2-Visão
1.3-Valores
1.4-Posicionamento Metodológico
5
5
5
5
5
2-Contextualização do Projecto
7
2.1-Caracterização do Meio Local e Circundante
8
2.2-Enquadramento Legal da Instituição
2.3-Caracterização da Instituição
2.4-Organograma
2.5-Caracterização de Estabelecimento
2.5.1 Resposta Social Creche
2.5.2 Resposta Social Pré escola
2.5.2.1 Componente de Apoio à Família
2.6-Recursos Físicos
2.7-Recursos Humanos
9
10
12
12
13
14
14
14
16
3-Princípios Orientadores
16
3.1-Análise e Formulação do Tema
3.2-Definição de Prioridades e Motivações
3.3-Fundamentação Teórica
16
17
17
4-Formulação e Hierarquização dos Objectivos
4.1-Objectivos Gerais
4.2-Objectivos Específicos
20
21
21
5-Estratégias
21
6-Plano de Actividades
22
7-Disposições Finais
22
7.1-Período de Vigência
7.2-Divulgação do Projecto Educativo
7.3-Avaliação do Projecto Educativo
22
23
23
Bibliografia
24
Anexos
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Nota Prévia
A Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande no apoio à infância, aposta na promoção do
desenvolvimento integral da criança e na aquisição de competências básicas para a sua autonomia
pessoal e social.
Com técnicos especializados decididos a apostar na qualidade da educação e no desenvolvimento global
e harmonioso de todas as crianças, rege-se pelo Modelo de Avaliação da Qualidade do Instituto da
Segurança Social e pelas Orientações Curriculares e Metas de Aprendizagem para a Educação PréEscolar do Ministério da Educação.
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Equipa Técnica
Aprovado por:
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Introdução
Em educação, pode dizer-se que o Projecto Educativo é um instrumento de trabalho
fundamental que suporta o planeamento e o desenvolvimento da pedagogia do Centro Infantil
Arco-íris e tem como objectivo a atingir as linhas orientadoras da actividade educativa.
Considerando que é atribuído à criança um papel activo na construção do seu conhecimento é
fundamental proporcionar um ambiente educativo capaz de potenciar todo este crescimento,
deste modo iremos desenvolver o tema proposto através de modelos metodologias diversos
eleitos pela equipa técnica.
O presente Projecto Educativo foi desenvolvido envolvendo toda a comunidade educativa.
Após análise das expectativas das famílias e colaboradores chegámos ao tema que vamos
trabalhar nos próximos anos lectivos, a “Educação para uma vida saudável” para a
aprendizagem de hábitos que levem a uma vida saudável, nomeadamente no âmbito da
alimentação e actividade físico-motora.
A sustentabilidade deste Projecto Educativo está na articulação entre documentos diversos que
têm de ser elaborados de forma articulada e sequencial, como seja o Plano Anual de
Actividades, os Projectos Curriculares de Sala e de Grupo e ainda as Planificações Semanais.
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1-Principios Básicos da Instituição
1.1-Missão
A Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande pretende ser uma organização de referência nos
serviços sociais, educação e de saúde contribuindo para uma sociedade justa e solidária.
1.2-Visão
Contribuir para a qualidade de vida e bem-estar dos utentes apoiando idosos, doentes e famílias
carenciadas e promover o desenvolvimento integral da criança através de um conjunto de serviços
prestados.
1.3-Valores
Dentro da sua missão e para atingir os objectivos que se propõe assenta a sua acção nos seguintes
princípios:
Espirito Cristão -os homens são todos iguais;
Solidariedade – todos precisam de todos;
Igualdade – independentemente das posses de cada um;
Humanização-todas as pessoas são importantes;
Rigor-tudo deve ser perfeito;
Responsabilidade social – os que podem aos que precisam;
Respeito pelas diferenças de cor, politicas ou religiosas;
Melhoria contínua dos serviços.
1.4-Posicionamento Metodológico do Estabelecimento
Existem diversas teorias e muitas metodologias e métodos de trabalho. No Centro Infantil Arco-íris cada
educador segue linhas orientadoras de diferentes modelos curriculares. Muitas vezes a escolha da
metodologia depende do grupo de crianças.
Preconiza-se que a linha orientadora de trabalho da equipa pedagógica vá de encontro às teorias
construtivistas da educação propostas por Piaget e Vygotsky que foram autores cruciais para o
estabelecimento da visão construtivista do desenvolvimento infantil. O construtivismo assenta no
propósito de que o ser humano não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do
meio, isto é, ele responde aos estímulos externos actuando sobre eles para construir e organizar o seu
próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
Pretendemos assim oferecer experiências às crianças que lhes permitam construir conhecimento,
através de actividades que incluam a manipulação de materiais e experiências directas sobre as quais
elas possam reflectir mais tarde.
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Na base da nossa pedagogia está continuamente presente a ideia de que a educação de infância é a
base para a aquisição dos primeiros conhecimentos, valores e atitudes, que se vão interiorizar na
continuação da sua formação pessoal e académica do individuo.
“Os modelos curriculares incorporam uma visão integradora dos fins da educação e das fontes do
currículo, dos objectivos e dos métodos de ensino, dos métodos e da organização do espaço e do tempo
escolares. Consubstanciando uma visão sistémica da educação, são um poderoso instrumento de
medição da teoria e da prática.” (Formosinho, J.O et al, 2007).
As metodologias de intervenção educativa e os princípios pedagógicos que a equipa técnica-pedagógica
da instituição elegeu como suporte para a prática pedagógica foram os princípios do “Modelo
High/Scope”, “Modelo do Movimento Escola Moderna”, “Reggio Emilia” e “Metodologia de Projecto”.
O Modelo High/Scope contempla a aprendizagem pela acção, a interacção adulto-criança, o contexto de
aprendizagem, a rotina diária e a avaliação. É um modelo piagetiano de orientação cognitivista e
construtivista que aponta para a manipulação e exploração de novas experiências. Apresenta a criança
como um ser que vai construindo o seu desenvolvimento cognitivo nas acções sobre as coisas, situações
e acontecimentos. Este modelo tem como princípio básico a aprendizagem activa da criança, isto é,
acredita que as vivências directas e imediatas são essenciais se essas crianças retirarem delas algum
significado através da reflexão (Mesquita-Pires, 2007).
O “Modelo Movimento da Escola Moderna” amplia o aspecto individualista do desenvolvimento infantil,
apontando uma perspectiva social, em que o desenvolvimento se constrói através de práticas sociais,
inserido em paradigmas históricos e culturais. Neste modelo a organização da sala de aula em áreas
espaciais é considerada alicerce que vai proporcionar as oportunidades para as crianças trabalharem,
aprenderem e se desenvolverem.
A turma organiza-se em torno de uma prática de democracia directa, onde se privilegia a comunicação,
a negociação e a cooperação.
Prevalece o envolvimento entre a pré-escola, a família e a comunidade. A interacção das crianças é
aberta às pessoas do meio e da sociedade, que com alguma frequência são convidados a cooperar no
processo educativo por serem vistos como fonte de conhecimento (Spodeck, 2002).
O “Modelo Reggio Emilio” acredita que a criança tem um papel activo na construção do conhecimento
do mundo. “As crianças e adultos são entendidos como coexistindo, (…) e contribuem para o seu próprio
desenvolvimento através da participação diária nos acontecimentos culturais ” (Formosinho, J.O et al,
2007).
A criança é estimulada a explorar o seu ambiente e a expressar-se através da “arte”, (desenho, pinturas,
dramatizações, música, escultura, entre outras), sendo o atelier na sala um espaço privilegiado para o
desenvolvimento das diversas formas de expressão. Nesta pedagogia a documentação assume um papel
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importante, documentar é fazer registos do que se observa tornando visíveis as experiencias realizadas,
isto é, criar cultura.
E ainda a “Metodologia de Projecto”, também baseado nas teorias construtivistas onde o educador de
infância é um guia e organizador das aprendizagens. O educador de infância deixa os alunos arriscar,
analisar e pôr em evidência os saberes e capacidades adquiridas, privilegiando os aspectos positivos das
aprendizagens e tendo em consideração os interesses e motivações das crianças. Esta metodologia
implica pesquisas para a resolução de problemas, envolvendo as crianças na planificação e
desenvolvimento da actividade, levando-as a pensar (resolver problemas) e aprendendo a colaborar uns
com os outros (viver em sociedade). As actividades planificadas são conduzidas pelas crianças e
educador de infância em contexto real.
2-Contextualização do Projecto
Dinâmica e Organização Pedagógica.
Na perspectiva de melhorar os serviços é constantemente feita uma reflexão sobre os processos e meios
de o conseguir, sendo as linhas mentoras definidas pelo Projecto Educativo do Estabelecimento.
Por Projecto Educativo entende-se um instrumento aglutinador e orientador da acção educativa que
esclarece as finalidades e funções da escola, inventaria os problemas e os modos possíveis para a sua
resolução, pensa nos recursos disponíveis e aqueles que podem ser mobilizados. Resultante de uma
dinâmica participativa e integrativa, o projecto educativo pensa a educação enquanto processo nacional
e local e procura mobilizar todos os elementos da comunidade educativa, assumindo-se como rosto
visível da especificidade e autonomia da organização escolar (Lei 43/89).
Considerando que estamos inseridos numa sociedade em permanente mudança no aspecto afectivo,
económico e cultural, o Projecto Educativo do Centro Infantil Arco-Íris preconiza contribuir para que a
Comunidade Educativa desperte para a necessidade da construção de comportamentos, que conduzam
à adopção de estilos de vida fisicamente activos e saudáveis.
Pretende ainda contribuir para o desenvolvimento integral da pessoa, pelo que não entendemos que se
centre apenas na aquisição de conhecimentos, mas também no desenvolvimento de diferentes
competências. Tal pressupõe o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade pessoal, ao nível
do ser, do saber e do viver em comunidade. Pretende-se alcançar os objectivos propostos através da
dinamização de actividades específicas nele apresentadas a desenvolver ao longo dos anos 2015 a 2019.
O “Plano Anual de Actividades” é um documento de planeamento elaborado e aprovado pelos órgãos
de administração e gestão da escola, que define, em função do projecto educativo, os objectivos, as
formas de organização e de programação das actividades e que procede à identificação dos recursos
envolvidos (Decreto-Lei n.º 115A/98). Este documento é elaborado anualmente e apresentado no início
de cada ano lectivo.
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2.1-Caracterização do Meio Local e Circundante
O Concelho da Marinha Grande situa-se no Litoral Centro de Portugal, está integrado no distrito de
Leiria confina com os concelhos de Leiria (a Norte e a Este), de Alcobaça (a Sul) e com o Oceano
Atlântico (a Oeste). É sede de concelho com o mesmo nome e é constituído por três freguesias: Marinha
Grande, Moita e Vieira de Leiria.
Não existe legado que determine a origem da povoação da Marinha Grande, no entanto há documentos
que sugerem o seculo XI e XII. Ter-se-ão instalado alguns povoadores que se dedicavam à extracção de
sal proveniente das águas salgadas trazidas pelas marés.
Em 1590 foi erguida a primeira capela denominada Santa Maria da Marinha e em 1600 foi elevada a
freguesia adquirindo o nome de Nossa Senhora do Rosário da Marinha tendo, posteriormente, este
nome sido alterado para Marinha Grande.
O grande desenvolvimento da região deu-se a partir de 1748, pela mão de John Beare com a instalação
de uma fábrica de vidro devido à quantidade de matéria-prima existente na região. Em 1769, já sob
orientação de Guilherme Stephens, a fabricação evolui tendo a indústria vidreira alcançado grande
importância o que originou o desenvolvimento da povoação e esta fosse elevada a concelho em 1836
tendo no entanto sido extinto em 1838.
Em 1892 foi atribuída a categoria de vila e foi restabelecido o concelho em 1917. Em 1988 a Marinha
Grande foi elevada à categoria de cidade.
Actualmente a Marinha Grande é um importante e activo pólo industrial. A indústria transformadora é o
principal sector de actividade económica, apresentando a estrutura do sector industrial uma significativa
concentração em torno de três sectores: vidro, metalurgia/moldes e plásticos.
Para além da sua economia local, a Marinha Grande dispõe de riquezas naturais e culturais como: as
praias de S. Pedro de Moel e de Vieira de Leiria, o Pinhal de Leiria conhecido como Pinhal do Rei.
Existem museus e espaços culturais dedicados ao vidro, escultura, floresta, e moldes e arte xávega.
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2.2-Enquadramento Legal da Instituição
As Santas Casas da Misericórdia são designadas por irmandades e os seus estatutos, denominados
compromissos, são aprovados pelo Bispo da respectiva diocese, devendo porém obedecer à lei civil
ordinária e conformar-se com esta, que é actualmente, o Decreto-Lei 119/83 de 25 de Fevereiro.
As Misericórdias de acordo com o n.º 1 do artigo 94 do Decreto-Lei 119/83, de 25 de Fevereiro são
Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), têm por finalidade o exercício da acção social na
prevenção e apoio nas diversas situações de fragilidade, exclusão ou carência humana, promovendo a
inclusão e a integração social, desenvolvendo para tal, diversas actividades de apoio a crianças e jovens,
à família, à terceira idade, invalidez e, em geral, a toda a população necessitada.
Assim, e de acordo com o artigo 1.º do Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social
(EIPSS) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de Fevereiro, são IPSS, as que são constituídas por
iniciativa de particulares, sem finalidade lucrativa, com o propósito de dar expressão organizada ao
dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos, que não sejam administradas pelo Estado
ou por um corpo autárquico, para prosseguir, entre outros, os seguintes objectivos, mediante a
concessão de bens e a prestação de serviços: apoio a crianças e jovens; apoio à família; protecção dos
cidadãos na velhice e invalidez e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência
ou de capacidade para o trabalho; promoção e protecção da saúde, nomeadamente através da
prestação de cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação, educação e formação
profissional dos cidadãos e resolução dos problemas habitacionais das populações.
Estes objectivos são concretizados através de respostas de acção social em equipamentos e serviços
bem como de parcerias em programas e projectos (artigo 4.º do EIPSS).
2.3-Caracterização da Instituição
A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Marinha Grande é uma IPSS fundada em 1948 que
nasceu da vontade de um conjunto de cidadãos da Marinha Grande, constituída na Ordem Jurídica
Canónica com o objectivo de satisfazer carências sociais do concelho, informada pelos princípios da
doutrina moral e cristã. Como previsto nos compromissos, tem como objectivo exercer a caridade
dando apoio social e moral, solidário, a todos os que precisem, especialmente a pessoas idosas, à
infância e a doentes, no estrito cumprimento e obediência aos princípios da doutrina moral e cristã,
pautando-se princípios orientadores da economia social. Tem personalidade jurídica canónica e, como
tal, encontra-se sujeita ao Ordinário Diocesano. Tem ainda personalidade jurídica civil, estatuto de
Instituição Particular de Solidariedade Social e natureza de pessoa colectiva de utilidade pública.
No início da sua actividade colocou em funcionamento no concelho uma enfermaria abrigo para
tuberculosos. Em 1973, com o encerramento destes dispensários, as instalações foram aproveitadas
para oferecer apoio a idosos. Nasceu então o primeiro lar e centro de dia de idosos da Santa Casa da
Misericórdia da Marinha Grande. Tinha capacidade para 20 pessoas e aí funcionou até 1995.
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A inauguração do edifício sede da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande e Lar Outeirinhos sita
na Rua Fonte dos Ingleses, n.º 69 - Marinha Grande aconteceu em 1993. Neste edifício funcionam os
serviços administrativos, e as respostas sociais lar de internamento, apoio domiciliário e centro de dia.
Alargou a sua área de actuação para o apoio à infância e educação em 1996 quando foi assinado com o
Instituto da Segurança Social – Centro Distrital de Leiria um acordo de gestão do Centro Infantil ArcoÍris. À data, tinha as respostas sociais creche, jardim-de-infância e actividades tempos livres.
O segundo estabelecimento de apoio a idosos foi - Lar das Vergieiras com as respostas sociais lar
internamento, apoio domiciliário e centro de dia foi inaugurado em 2009.
Em 2011, expandindo mais a área de actuação, agora para o âmbito da saúde, foi inaugurada a Unidade
de Cuidados Continuados.
Sem comparticipação pública foi construído e dado pronto em 2009 um lar abrigo para mulheres vitimas
de violência. Como até 2011 não foi garantido o financiamento para o seu funcionamento foi
transformado em Lar de idosos sem comparticipação e com capacidade parav 11 idids.
Sem comparticipação da Segurança Social, foi beneficiada uma ala do Lar das Vergieiras e assim criado
em 2011 o Lar Abrigo - terceiro estabelecimento de apoio a idosos.
Em suma, a Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande tem três estabelecimentos de apoio à
terceira idade: lar Outeirinhos com capacidade para 66 utentes internados, 30 em centro de dia e 42 em
apoio domiciliário, o lar Vergieiras com capacidade para 33 utentes internados, 30 utentes em centro de
dia e 28 apoio domiciliário e o Lar Abrigo que apoia 11 idosos. A Unidade de Cuidados Continuados tem
capacidade para 31 utentes, de longa duração. Por outro lado, faz ainda a gestão do Centro Infantil
Arco-íris que nas respostas sociais creche e pré escola dá apoio a 190 crianças.
A Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande tem ao seu serviço 180 funcionários .
A Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande aquando da sua fundação era uma pessoa colectiva de
utilidade pública e administrativa com estatutos aprovados por despacho superior de 7/7/1949,
publicado na 2.ª serie do Diário do Governo n.º 162 de 15/07/1949. Actualmente é qualificada como
Instituição Particular de Solidariedade Social de acordo com o n.º 1 do artigo 94 do Decreto-Lei 119/83,
de 25 de Fevereiro. Os estatutos pelos quais a instituição se regeu até 25 de Março de 2015 foram
registados na Direcção Geral da Segurança Social em 28/01/1983 e no livro da Irmandade das
Misericórdias.
Em Assembleia Geral de 25 de Março de 2015 foi aprovado por unanimidade o Compromisso da
Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande.
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2.4-Organogramas
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2.5-Caracterização do Estabelecimento
O Centro Infantil “Arco-Íris” está situado no lugar de Casal de Malta, na Rua Professor Alberto Nery
Capucho, na Marinha Grande.
Em 1973/74 sob a tutela do extinto Instituto das Obras Sociais foi iniciada a construção do Centro
Infantil Arco-Íris. A inauguração deu-se a 2 de Janeiro de 1977 recebendo apenas crianças com idades
compreendidas entre 1 e 2 anos. Só em Abril do mesmo ano começou a receber crianças na resposta
social de pré-escola.
Em 1979, o Centro Infantil Arco – Íris foi integrado no Centro Regional de Segurança Social de Leiria
ficando dependente orgânica e institucionalmente deste organismo do Estado.
O Centro Infantil Arco-íris é um estabelecimento de apoio à infância integrado do Instituto da Segurança
Social - Centro Distrital de Leiria, e em 1996 por acordo foi entregue a gestão à Santa Casa da
Misericórdia da Marinha Grande.
Desenvolve na área geográfica do concelho da Marinha Grande o atendimento a crianças em
colaboração com as famílias na promoção do desenvolvimento global das mesmas, nas respostas sociais
de creche e pré-escola. São integrados prioritariamente neste estabelecimento crianças às quais tenha
sido diagnosticado risco biológico de desenvolvimento ou ambiental.
Desde Setembro de 1997 vigora um acordo de cooperação celebrado entre o Centro Regional de
Segurança Social, a Direcção Regional de Educação do Centro e a Santa Casa da Misericórdia da Marinha
Grande que visa criar as condições para a participação do estabelecimento no programa de Expansão e
Desenvolvimento de Educação Pré-escolar, de acordo com os princípios consagrados na Lei nº.5/97.
As comparticipações familiares são determinadas de forma proporcional ao rendimento do agregado
familiar de acordo com o estipulado pela Circular nº. 3 de 2.05.1997 de D.G.A.S. pelo Despacho
Conjunto nº. 300/97 de 9.09.
Este estabelecimento de ensino funciona no seguinte horário: Abertura, 07H45; Encerramento, 18H30.
Para que haja um bom funcionamento do estabelecimento é imprescindível a existência de um conjunto
de elementos humanos, físicos e materiais de forma a poder dar resposta às necessidades do mesmo.
De acordo com o decreto-lei 115A/98, a interacção contínua dos diversos intervenientes contribui
significativamente para o desenvolvimento integral das crianças.
O Centro Infantil Arco-íris colabora com as famílias na educação de 180 crianças nas respostas sociais:
creche e pré-escola.
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2.5.1- Resposta Social Creche
A creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu
círculo familiar, onde é integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver determinadas
competências e capacidades (DGAA, 1996).
Os objectivos desta resposta social visam proporcionar o bem-estar e desenvolvimento das crianças dos
3 meses aos 3 anos, num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu
meio familiar, através de um atendimento individualizado e da colaboração estreita com a família numa
partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo da criança.
2.5.2- Resposta Social Pré-Escola
A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da
vida e tem como objectivo geral contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para
o sucesso das aprendizagens (Lei nº.5/97). Destina-se a crianças entre os 3 anos e a idade de ingresso no
1.º ciclo do ensino básico (em regra, aos 6 anos).
A educação pré-escolar é da responsabilidade conjunta do Ministério da Educação, no que se refere à
componente educativa e do Ministério da Segurança Social em relação à componente de apoio à
família.
2.5.2.1 Componente de Apoio à Família
A Lei 5/97, de 10 de Fevereiro prevê que, para além dos períodos específicos para o desenvolvimento
das actividades pedagógicas, curriculares e lectivas, existam actividades de animação e de apoio à
família onde se incluem as actividades de enriquecimento curricular.
O Despacho n.º 12 591/2006 define as normas a observar no período de funcionamento dos respectivos
estabelecimentos bem como na oferta das actividades de animação e de apoio à família e de
enriquecimento curricular.
No Centro Infantil Arco-Íris as actividades de enriquecimento curricular – ballet, dança contemporânea,
ginástica, hip-hop e música – são dirigidas às crianças do ensino pré-escolar excepto a música que é
extensível a todas as crianças. As actividades decorrem uma vez por semana em dias desfasados e as
docentes têm a colaboração de professores externos com formação especializada.
2.6-Recursos Físicos
O Centro Infantil Arco-Íris é constituído por dois edifícios. Num funciona a Creche e a Pré-escola e no
outro funcionou outrora o Centro de Actividades Ocupacionais e que agora é um edifício de apoio para
actividades pontuais do estabelecimento.
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No primeiro edifício existem:
1 Cozinha
1 Despensa serviços gerais
1 Gabinete técnico
1 Gabinete para a Directora Técnica com casa de banho
1 Hall de entrada, onde funciona a secretaria
1 Jardim interior
1 Refeitório
1 Depósito material
1 Sala de material
1 Sala de refeição/lazer para os funcionários
1 Sala de reuniões/biblioteca/informática/amamentação
1 Sala de vídeo/ ludoteca e de apoio à recepção e entrega de crianças da pré-escola
1 Sala do material desgaste
1 Salão polivalente
2 Casas de banho para adultos
3 Casas de banho para crianças
5 Salas de creche com duas casas de banho equipadas para muda de fraldas
5 Salas de pré-escola (uma destas salas tem casa de banho)
Lavandaria
1 Vestiário para funcionários
Sala de isolamento/enfermaria
No segundo edifício existem:
1 Hall de entrada
1 Gabinete
1 Biblioteca
1 Sala polivalente
1 Sala de material
1 Arrecadação
1 Copa
1 Despensa
1 Casa de banho para adultos
1 Casa de banho para crianças com mobilidade reduzida
1 Casa de banho para rapazes
1 Casa de banho para raparigas
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Junto a este edifício, no exterior, encontram-se ainda duas arrecadações onde se guarda lenha,
bicicletas, material de jardinagem e manutenção.
Possui uma área exterior relvada e arborizada de cerca de 1 hectare. Está vedado com rede e sebes.
Existem dois portões que dão acesso ao exterior. Os funcionários dispõem ainda de parque de
estacionamento automóvel.
À disposição das crianças estão sete caixas de areia equipadas com escorregas, baloiços, um labirinto,
um túnel, castelos, casinhas, comboio, pista para bicicletas e uma tabela de basquetebol.
2.7-Recursos Humanos
Os recursos humanos nos quais nos podemos apoiar directamente são:
Função
Directora Técnica
Educadora Infância
Psicóloga Clínica
Terapeuta Fala
Administrativa
Ajudante de Acção Sócio Educativa
Cozinheira
Ajudantes de Cozinha
Auxiliares Serviços Gerais
Manutenção/Motorista
Quantidade
1
10
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3-Princípios Orientadores
3.1-Análise e Formulação do Tema
O presente Projecto Educativo tem por base a Educação para a Saúde para a aprendizagem de hábitos
que levem a uma vida saudável, nomeadamente no âmbito da alimentação e actividade físico-motora.
Esta temática surgiu após a análise e discussão das prioridades e necessidades apresentadas pela
comunidade educativa por preenchimento das fichas de caracterização e reuniões de trabalho (famílias
e colaboradores).
Em 1986, Organização Mundial de Saúde (OMS) promoveu a primeira grande conferência internacional
sobre a promoção da saúde, na qual surge a carta de Ottawa, documento mentor no qual Portugal
participou. Este tem como princípios orientadores advogar em favor da saúde em todos os contextos,
defendendo que a educação para a saúde não é da responsabilidade única dos serviços de saúde. Mas,
todos os organismos, nomeadamente os de educação, são responsáveis pela construção de um bemestar global.
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Desta forma, no sistema educativo colocam-se novos desafios: a par da transmissão de conhecimentos,
a escola, deve também educar para os valores e promover a saúde num processo de aquisição de
competências que sustentem as aprendizagens ao longo da vida e promovam a autonomia.
Pretendemos com este Projecto Educativo dotar as crianças e restante comunidade educativa de
conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções, a tomar decisões adequadas à sua
saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental.
3.2-Definição de Prioridades e Motivações
Conforme o Plano Nacional de Saúde de 2014, da Direcção Geral de Saúde, a escola é o local privilegiado
para a melhoria da literacia que é muito mais que aprender a ler, escrever e contar.
A escola é um dos locais onde é exequível trabalhar a promoção da saúde e, deste modo esse é o mote
para a elaboração do presente Projecto Educativo.
O Plano Nacional de Saúde explana que é na escola, no seu Projecto Educativo, que se deve consagrar os
princípios e valores de promoção e educação para a saúde no sentido de melhorar a saúde e o bemestar da comunidade educativa. Assim como, melhorar os comportamentos relacionados com os
principais determinantes de saúde (prática de uma alimentação saudável e actividade física), pois
indivíduos saudáveis aprendem de forma mais eficaz.
3.3-Fundamentação Teórica
Tendo como referência Emília Nunes e João Breda, a alimentação tem sido ao longo da história, uma
constante preocupação do homem. Pode afirmar-se que a alimentação tem determinado o futuro e o
destino das civilizações. Para além de ser uma necessidade fundamental do ser humano, a alimentação
é um dos factores do ambiente que mais afecta a saúde.
O acto de comer, para além de satisfazer necessidades biológicas e energéticas inerentes ao bom
funcionamento do nosso organismo, é também, fonte de prazer, de socialização e de transmissão de
cultura. Porém, mais importante que ter acesso a bens alimentares é o facto de se saberem utilizar, é o
saber comer, saber escolher os alimentos de forma e quantidades adequadas às necessidades diárias ao
longo das diferentes fases da vida.
Uma alimentação saudável durante a infância é essencial para permitir um normal desenvolvimento e
crescimento e prevenir uma série de problemas de saúde ligados à alimentação.
O papel da família na alimentação e educação alimentar das crianças é de facto inquestionável, porém,
para além desta, a escola, em especial a pré-escola assume uma particular importância, na medida que
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podem oferecer um contexto de aprendizagem formal sobre esta e outras matérias, complementando o
papel familiar.
A alimentação consiste em “obter do ambiente uma série de produtos, naturais ou transformados, que
conhecemos pelo nome de alimentos que contém substâncias químicas designadas nutrimentos ”(Emília
Nunes e João Breda). Este processo é importante ao longo de toda a vida, particularmente em
determinados momentos, caso da infância, adolescência, gravidez e terceira idade.
Os constituintes dos alimentos designam-se por nutrimentos e classificam-se em: hidratos de carbono,
proteínas, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras alimentares e água- meio em que se realizam todos
os fenómenos bioquímicos que permitem manter a vida. Estes sete grupos desempenham três funções
no corpo humano: 1. Função Energética- os alimentos fornecem energia para o seu bom funcionamento
e para a manutenção da vida. A energia é fundamental para manter a temperatura constante e para o
trabalho dos músculos. A unidade para exprimir as necessidades energéticas é a caloria 2. Função
Plástica – relaciona-se com a reconstituição, crescimento e formação de tecidos. 3. Função Reguladora –
prende-se com as reacções bioquímicas do organismo. Sem esta função a vida não seria possível nem os
outros alimentos aproveitados (Nunes e Breda- Manual para uma alimentação saudável em jardins de
infância).
A roda dos alimentos é uma imagem que ajuda a escolher e a combinar alimentos. “A roda dos
alimentos portuguesa foi criada em 1977 para a campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber
viver” de acordo com Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto,
Instituto do Consumidor (actual Direcção Geral do Consumidor), Programa Operacional Saúde XXI, A
Nova Roda dos Alimentos… um guia para a escolha alimentar diária! http://www.dgs.pt/.
A evolução dos conhecimentos científicos contribuíram para a evolução da roda e sua reestruturação.
Segundo, Emília Nunes e João Breda, durante o período pré-escolar – dos 3 aos 6 anos – em que se
verifica um crescimento acentuado, embora de ritmo mais ou menos constante, a qualidade da
alimentação é determinante, para a maturação orgânica e a saúde física e psicossocial. Sendo um
período menos vulnerável aos atrasos de crescimento por malnutrição do que os dois primeiros anos de
vida, é, no entanto, particularmente importante, porque é durante ele que muitos dos comportamentos
relacionados com a alimentação se adquirem e muitos dos erros alimentares do adulto se iniciam, como
seja o excesso de ingestão de doces e gorduras, acompanhado por um défice de ingestão de hortaliças,
legumes e frutos.
A criança encontra-se em fase de crescimento e, necessita de uma alimentação saudável, visto que, é
mais sensível às carências, desequilíbrios ou desadequação alimentares. A quantidade de alimentos, que
se deve ingerir, depende das necessidades energéticas.
Uma alimentação saudável na infância é essencial para um desenvolvimento e crescimento normais e
para prevenir problemas de saúde (anemia, atraso de crescimento, malnutrição, obesidade, cárie
dentária).
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De acordo com Llop, Lourdes e Muriscot, Olga, Enciclopédia dos Pais, Qualidade de vida, Parte I, é
importante que a criança tome o pequeno-almoço todas as manhãs, é uma das refeições mais
importantes nesta idade. No pequeno-almoço deve constar hidratos de carbono, produtos lácteos, fruta
e proteínas e ser dividido em duas vezes, ou seja, ao acordar e a meio da manhã para repartir as calorias
durante este tempo e manter a glicemia mais estável melhorando o rendimento e estado físico e
mental.
De acordo com o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição de Brasília, “as crianças saudáveis e bem
alimentadas não são normalmente prejudicadas pelas bactérias que estão em contacto com elas ao
longo da vida.” Se a criança, está desnutrida ou enfraquecida por outros motivos, ficam mais expostas e
maior é a probabilidade de contraírem doenças causadas por bactérias.
“A actividade física, a saúde e a qualidade de vida estão intimamente relacionados entre si.”
Orientações da União Europeia para a actividade física, Politicas Recomendadas para a Promoção da
saúde e do Bem-Estar, 2009, Instituto de Desporto de Portugal.
Na perspectiva da educação para a saúde, a prática de actividades físicas é considerada um
comportamento de saúde, similar a outros comportamentos de saúde (Matos e Sardinha, 2004).
A prática da actividade física durante a vida e o estabelecimento de padrões de estilos de vida saudáveis
na infância, tendem a gerar adultos activos (Malina, 1996; Riddoch e Boreham, 200; Cavin et al., 2001).
“Durante a infância a actividade física é fundamental para a construção de uma boa auto-estima. Os pais
que estimulam os filhos a manterem-se activos estão a contribuir para que tenham um desenvolvimento
saudável.” Llop, Lourdes e Muriscot, Olga, Enciclopédia dos Pais, Qualidade de vida, Parte I, 2006,
Círculo de Leitores, S.A.
Muitos autores, especialistas na área estabelecem relação entre actividade física e saúde, pelo que é
reforçado o impacto positivo da actividade física sobre a saúde de crianças, jovens e adultos.
Desta forma, a actividade física assume-se como um comportamento de saúde vitalício.
Não existem muitos estudos dos níveis de actividade física nas crianças, porém, de acordo com Bailey
(1995), a ideia é de que as crianças não são suficientemente activas para alcançarem níveis de saúde
óptima.
O tempo destinado à actividade física é um factor comportamental que tem consequências importantes
a nível da saúde a longo prazo ( Dovey et al, 1998).
É importante, que a criança tenha acesso à prática desportiva na escola, pois esta assume-se como um
meio ideal para a promoção de estilos de vida fisicamente activos.
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O nível de actividade física pode variar de acordo com o género, a idade, a aptidão física e com diversos
factores ambientais, sociais, culturais e psicológicos. Sallis defende que os factores com mais peso são a
idade e o género.
Um estilo de vida activo não exige um regime vigoroso de programas de exercício. Pequenas mudanças
diárias podem melhorar significativamente o padrão de morbilidade e mortalidade, contribuindo, assim,
para a melhoria da qualidade de vida (Pate, Pratt et al, 1995).
Atendendo a que os hábitos de actividade física adquiridos durante a infância e adolescência tendem a
manter-se ao longo da vida, urge a criação de políticas que incentivem as actividades desportivas nesses
grupos etários (Alves et al, 2005).
Contrariamente e olhando à realidade a que assistimos actualmente, a forma de utilização do tempo
livre (período após a escola e ao fim de semana) é em actividades passivas ou sedentárias. Existe um
desaparecimento da actividade lúdica espontânea.
De acordo com, Llop, Lourdes e Muriscot, Olga, os hábitos diários têm vindo a ser alterados devido a
novos entretenimentos como a TV, internet, jogos de vídeo. A falta de movimento, aumenta o número
de crianças com algum excesso de peso e de obesidade infantil, o que aumenta o risco de contraírem
algumas doenças crónicas, de coração, pressão alta e diabetes. Em casos extremos, em sintomas
comportamentais como problemas de comunicação, agressividade, ansiedade, falta de concentração,
ou hiperactividade. Isto faz crer que novos desafios se colocam no sentido da estimulação das crianças
para outro género de actividades.
Entre os 3 e os 6 anos a criança possui muita energia. “Nesta idade, mais do que em qualquer outra, a
criança precisa de estar sempre activa e ocupada para estimular todos os órgãos do corpo e favorecer o
desenvolvimento” Llop, Lourdes e Muriscot, Olga, Enciclopédia dos Pais, Qualidade de vida, Parte II,
2006, Círculo de Leitores, S.A.
O exercício físico deve fazer parte integrante do quotidiano da criança, esta deve experimentar e
explorar as suas capacidades, através do desgaste físico. Esta estimula o sistema cardiovascular, treina
a musculatura, melhora a capacidade de coordenação e, contribui para o seu crescimento.
Cabe aos pais e educadores garantir que a criança disponha de tempo e espaço suficientes para
satisfazer as suas necessidades de jogos físicos. O exercício físico de um modo regular, desde a infância
ajuda a prevenir doenças e aumenta a auto-estima.
Do ponto de vista psicológico, o exercício físico reduz a ansiedade e o stress, melhora a imagem que a
criança tem de si mesma, contribui para uma maior estabilidade emocional e ajuda a ultrapassar
estados de depressão ou de insónia.
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Durante a infância, a imagem do corpo e a auto-estima estão relacionadas com a própria capacidade
motora. Desde que a criança sobe as escadas pela primeira vez, sente orgulho e prova a si que é capaz
de tomar uma decisão, e de coordenar os movimentos necessários para conseguir o que quer.
Transmitir confiança à criança nas suas capacidades físicas, e oferecer a possibilidade de praticar
actividades adaptadas à sua idade facilitarão a aquisição de uma atitude positiva para consigo própria.
4-Formulação e Hierarquização dos Objectivos
4.1-Objectivos Gerais
Entende que a educação deve contribuir para o desenvolvimento integral do indivíduo e sobretudo a
aquisição de competências, neste sentido e tendo sempre como pressuposto a Lei Base do Sistema
Educativo pretende-se através das actividades colectivas e de sala:
-Fomentar uma alimentação saudável;
-Fomentar a prática de actividade física;
-Promover a relação entre alimentação e saúde;
-Promover estilos de vida fisicamente activos e saudáveis;
-Promover actividades/iniciativas que conduzam a adopção de estilos de vida fisicamente activos e
saudáveis.
4.2-Objectivos Específicos
Tendo como referencial os cinco princípios orientadores do nosso projecto educativo, apresentam-se,
em seguida, um conjunto de objectivos específicos a alcançar com as crianças e restante comunidade
educativa ao longo dos próximos anos lectivos:
-Identificar alimentos e as suas características;
-Valorizar hábitos alimentares saudáveis;
-Classificar alimentos e as suas características;
-Distinguir hábitos alimentares saudáveis em diferentes culturas;
-Modificar estilos de vida;
-Mostrar e utilizar as possibilidades motoras, sensitivas e expressivas;
-Ser capaz de compreender a relação entre a alimentação e a saúde;
-Salientar o espírito de responsabilidade colectiva entre todos os intervenientes no processo educativo.
5-Estratégias
Serão implementadas estratégias ao longo dos anos lectivos seguintes que permitirão alcançar os
objectivos definidos.
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-Criação de uma horta pedagógica com a ajuda das crianças e famílias onde se cultivem alimentos que
posteriormente possam ser confeccionados e servidos numa ou mais refeições da escola;
-Plantação de árvores de fruto com a colaboração das crianças;
-Comemoração da “Semana da Alimentação” com a exploração de alimentos;
- de diferentes culturas coma colaboração de familiares provenientes de outros países;
- de frutos diferentes;
- de partos tradicionais portugueses.
- Comemoração da “Semana da Dança” com exploração de danças;
- de diferentes culturas com a colaboração de familiares provenientes de outros países;
- de danças tradicionais portuguesas.
-Elaboração de pirâmides e rodas de alimentos coma colaboração das famílias;
- Organização de torneios de futebol inter salas;
- Recepção das famílias para praticarem aulas de dança, ginástica e zumba;
- Comemoração dos dias da alimentação, da água, da saúde e da dança;
- Exploração de jogos tradicionais;
-Organização de sessões de esclarecimento/acções de formação sobre alimentação saudável;
- Elaboração de livros sobre alimentação saudável com a colaboração das crianças e das famílias.
6-Plano de Actividades
A elaboração do Plano Anual de Actividades (PAA) deve ser feita de uma forma articulada e sequencial,
permitindo a motivação, a valorização e a consolidação de diferentes actividades.
Estas devem ir de encontro aos objectivos propostos no projecto educativo promovendo o
desenvolvimento de interesses e aptidões das crianças e restante comunidade educativa,
proporcionando a aquisição de princípios e valores de promoção e educação para a saúde. A reflexão
sobre os acontecimentos socioculturais na família, na localidade, no país e no mundo, contribuirão
assim para a educação e ajuda na toma de decisões adequadas à saúde, ao bem-estar físico, social e
mental da criança e restante comunidade educativa.
Este documento constará anualmente como anexo ao projecto educativo.
7-Disposições Finais
7.1-Período de Vigência
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O presente Projecto Educativo está vigente nos anos lectivos 2015/16 a 2018/19, podendo e devendo
ser alterado sempre que se julgue necessário, pois trata-se de um documento em aberto que se
reconstrói a todo o momento com base na experiência e na reflexão participada.
7.2-Divulgação do Projecto Educativo
Preconiza-se que o presente documento seja divulgado ao longo do período de vigência através dos
órgãos de gestão da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande. Será ainda colocado um exemplar
na Biblioteca e nos Serviços Administrativos para consulta pública.
Cabe, ainda à Direcção Técnica, à Coordenação Pedagógica e às Educadoras de Infância, a divulgação do
Projecto Educativo em reuniões, no início de cada ano lectivo, a pais e encarregados de educação e das
crianças.
Será ainda feita a divulgação do projecto pela comunicação de resultados de actividades realizadas no
âmbito dos planos anuais de actividades que são parte integrante deste documento.
7.3-Avaliação do Projecto Educativo
Ao longo do período de vigência deste projecto é importante acompanhar todas as fases de
implementação do mesmo através da observação, registo e avaliação constantes.
No final de cada ano lectivo deve ser feita uma avaliação do trabalho desenvolvido, sob a forma de
relatório, o qual será analisado pelo órgão de gestão, que em conjunto com a equipa técnico-pedagógica
decidirá da necessidade de reformulação deste documento.
Na avaliação do Projecto Educativo devem ser equacionados itens relacionados com a coerência,
funcionalidade e adequação à diversidade social e cultural da comunidade educativa.
Sendo o Projecto Educativo um documento que deve ser concretizado no Plano Anual de Actividades, a
sua avaliação deverá ser realizada mediante a contribuição das acções previstas para a concretização
dos objectivos do Projecto Educativo.
Deverão ser usadas as grelhas de avaliação para as actividades em vigor.
Bibliografia
Livros:
Belchior, T.(2007). Creche e Jardins de Infância – saber mais para escolher melhor. Colecção Guias
Práticos. Deco- Proteste.
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Brás Gomes, M. V. (1996). As organizações não governamentais. Direcção Geral de Acção Social.
Formosinho, J. O., Lino, D. e Niza, S. (2007). Modelos Curriculares para a Educação de Infância –
Construindo uma práxis de participação. Porto Editora
Katz,L., Ruivo, J.B., Lopes da Silva, M.I. & Vasconcelos,T. (1998). Qualidade e Projecto na Educação Préescolar. Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica – Núcleo de Educação Pré-Escolar.
Lopes da Silva, M.I. (2009). Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar. Ministério da
Educação
Mesquita-Pires, C. (2007). Educador de Infância – teorias e práticas. Profedições.
MOTA, J., SALLIS, J., Actividade Física e saúde: Factores da influência da actividade física nas crianças e
nos adolescentes, Campo das letras editores SA, Porto, 2002.
NUNES, Emília, BREDA, João, Manual para uma alimentação saudável em jardins de infância, Direcção
Geral de Saúde, Lisboa, pág. 14.
Orientações da União Europeia para a actividade física, Politicas Recomendadas para a Promoção da
saúde e do Bem-Estar, 2009, Instituto de desporto de Portugal.
Pinto da Rocha, M.B., Couceiro, M.E. & Madeira, M.J.R. (1996). Creche. Direcção Geral da Acção Social.
Rego, Carla e Peças, Maria, Crescer para Cima, Como prevenir ou tratar a obesidade da criança e do
adolescente, 2007, Obras em Curso – Prodição Editorial, Lda.
SAKELLARIDES, Constantino, Rede Europeia e Portuguesa de Escolas Promotoras de Saúde, 1999.
SILVA, Luísa Ferreira da (org), PROMOÇÃO DA SAÚDE, Universidade Aberta, Lisboa, 2002
Spodeck, B. (2002). Manual de investigação em Educação de Infância. Fundação Calouste Gulbenkian.
Lisboa.
Teixeira, A. As Instituições Particulares de Solidariedade Social – Aspectos da evolução do seu regime
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Vasconcelos, T. (1997). Educação Pré-escolar – Perguntas e Respostas. Ministério da Educação e
Ministério da Solidariedade e Segurança Social.
Vilhena,G. & Lopes da Silva, M.I. .(2002). Organização da componente de apoio à família. Ministério da
Educação, Departamento da Educação Básica – Núcleo de Educação Pré-Escolar.
Dicionários e Enciclopédias:
Llop, Lourdes e Muriscot, Olga, Enciclopédia dos Pais, Qualidade de vida, Parte I, 2006, Círculo de
Leitores, S.A.
Llop, Lourdes e Muriscot, Olga, Enciclopédia dos Pais, Qualidade de vida, Parte II, 2006, Círculo de
Leitores, S.A.
Larousse Enciclopédia Moderna. (2009). Círculo de Leitores.
Martins Soares, M.F. & Ferreira, V. W. (s.d.).Grande dicionário enciclopédico. (Vol . X). Clube
Internacional do Livro.
Publicações electrónicas:
União das Misericórdias Portuguesas. (s.d.). História das Misericórdias. Acedido em 26, Janeiro, 2012.
Gabinete de Estratégias e Planeamento – Ministérios da Solidariedade e Segurança Social. Carta Social
2009. Acedido a 29, Janeiro, 2012.
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Portal da Marinha Grande – Câmara Municipal da Marinha Grande. Acedido em 5, Janeiro, 2015.
http://www.dgidc.min-edu.pt/educacaosaude/index.php?s=directorio&pid=36, acedido a 26 de Janeiro
de 2015
http://blogdadebs.com.brhttp://www.ensp.unl.pt/invest-desenvolv-inov/projectos/documentosrenasceres/folhetos-papabem/13%20%20PapaBem_Alim_Porcoes_Criancas_1_5_anos.pdf/alimentacao-infantil-de-0-meses-a-6-anos/ ,
acedido a 2 de Fevereiro de 2015.
http://www.dgs.pt/?cn=5518554061236154AAAAAAAA, acedido a 2 de Fevereiro de 2015.
http://portal.cmespinho.pt/fotos/editor2/Accao%20Social/Aumento%20Atividade%20F%C3%ADsica/actividade_fisica_n
a_infancia_e_adolescencia.pdf, acedido a 2 de Fevereiro de 2015.
(http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&nextAction=lnk&base=LIL
ACS&exprSearch=359253&indexSearch=ID&lang=p , acedido em 2 de Fevereiro de 2015)
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCYQFjAB&url=http%3A%
2F%2Fwww.dgs.pt%2Fdocumentos-em-discussao-publica%2Fprograma-nacional-de-saude-escolar2014-em-discussao-publicapdf.aspx&ei=UNjXVLWdGoKB8gW_5IJI&usg=AFQjCNE0LyCV4L5cl_4Lj9oR156jqCmB3A, acedido a 2 de
Fevereiro de 2015
http://www.dgs.pt/?cn=5518554061236154AAAAAAAA, acedido em 2 de Fevereiro de 2015
Outros:
Alimentação Saudável, Idade Pré-Escolar (3-6 anos), Unidade de Saúde, Ponte Velha.
Bezerra, Lauro, Oliveira, Yedda, Brandão, Clara e Mandoca, Maria, Aproveite o que a sua Alimentação
tem de Melhor, 1996, Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição de Brasília-Brasil .
Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Instituto do Consumidor,
Programa Operacional Saúde XXI, A Nova Roda dos Alimentos… um guia para a escolha alimentar diária!
Compromisso da Irmandade da Santa casa da Misericórdia da Marinha Grande. (1982).
Projecto Educativo ”Ser para crescer”. (2009). Centro Infantil Arco-íris – Santa Casa da Misericórdia da
Marinha Grande.
Nogueira, Catarina Leite. (2012).Assistente Social Director Técnico deEstabelecimento terceiro Setor
ISMT-Escola Superior de Altos Estudos. Coimbra
Santos. M. E. B., Matos, F. e Fonseca, T. (s/d). Revista Noésis n.º 76, sitado na revista Coisas de Criança.
Legislação:
Circular nº. 3 de 2.05.1997 da Direcção Geral de Acção Social. Regulamenta as comparticipações
familiares pela utilização de serviços de serviços e equipamentos sociais das IPSS.
Portugal. Diário da República n.º 1. Parecer n.º 2/2011, de 3 de Janeiro. Metas de aprendizagem.
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Portugal. Diário da República n.º 102. Decreto-Lei n.º 115A/98, de 4 de Maio. Apropriação do regime
jurídico da autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e
dos ensinos básicos e secundário, bem como os respectivos agrupamentos.
Portugal. Diário da República n.º 115. Despacho n.º 12 591/2006, de 16 de Junho. Desenvolvimento de
actividades de animação e de apoios famílias na educação pré-escolar.
Portugal. Diário da República n.º 167. Portaria nº. 262/2011 de 31 de Agosto. Estabelece as normas
reguladoras das condições de instalação e funcionamento da creche.
Portugal. Diário da República n.º 34. Lei 5/97, de 10 de Fevereiro. Lei-quadro da Educação Pré-escolar.
Portugal. Diário da República n.º 46. Decreto-Lei 119/83, de 25 de Fevereiro. Estatuto das Instituições
Particulares de Solidariedade Social.
Portugal. Diário da República n.º . Lei n.º 43/89, de 3 de Fevereiro. Regime jurídico da autonomia das
escolas.
Portugal. Diário da República n.º208. Despacho Conjunto n.º 300/97 de 9 de Setembro. Normas
reguladoras das comparticipações familiares pela utilização de serviços de apoio à família em
estabelecimentos de educação pré-escolar.
Anexos
Através das Fichas de Caracterização /Diagnóstico preenchidas aquado da Matricula e
Renovação de Matrícula obtivemos os seguintes dados que caracterizam as famílias:
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Idade dos Pais/Encarregados de Educação
58% dos pais têm idades compreendidas entre os 31 e os 40 anos, 17% entre os 21 e 30 anos,
13% têm mais de 40 anos, 1% menos de 20 anos.
11%
1%
inferior a 20
17%
21 a 30
13%
58%
31 a 40
superior a 40
Número de Elementos Agregado Familar
47% dos agregados familiares são constituído por 3 individuos, 33% por 4 individuos, 10% por 2
individuos equititivamente com os agregados 5 ou mais individuos.
10% 10%
2
3
33%
4
47%
mais de 4
Número de Filhos
A maioria das famílias,( 45%) tem apenas 1 filho, 39% tem 2 filhos, 14% tem 3 filhos e 2% tem
mais de 3.
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Equipa Técnica
Aprovado por:
Mesa Administrativa da SCMMG
Junho 2015
Centro Infantil Arco-Íris
Projecto Educativo
Educação para uma vida saudável
Anos Lectivos: 2015/2019
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Habilitações Literárias
Relativamente às habilitações literárias, 59% dos pais tem o ensino secundário, 25% tem um
curso superior ou equiparado, 8% tem o ciclo 2.º ciclo do ensino básico, 2% tem o 1.º ciclo do
ensino básico .
Residência dos Agregados Familiares
A maioria das crianças que frequentam a instituição residem na freguesia da Marinha Grande
(91%), 2% na freguesia da Moita. De salientar que há crianças que residem noutro concelho que
não a Marinha Grande, sendo que: 2% Leiria, 2% de Amor, 1% Pataias e 1% Maceira.
Principais Preocupações
As preocupações manifestadas pelos pais e encarregados de educação estão, maioritariamente
relacionadas com o desenvolvimento global (32%) e desenvolvimento da linguagem/fala(27%):
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Audição/Visão
1%
15%
6%
Desenvolvimento da
Linguagem/Fala
Desenvolvimento
Social/Emocional
32%
27%
Desenvolvimento Global
Capacidade de Locomoção
19%
Por gosto
Motivos de Escolha do Centro Infantil Arco-íris
Quanto aos motivos de escolha do Centro Infantil Arco-Íris, os pais /encarregados de educação
apontam a proximidade da residência (63%) e a organização da Instituição (40%):
Expectativas manifestadas pelos Pais e Encarregados de Educação
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As expectativas manifestadas pelos Pais e Encarregados de Educação são, essencialmente, a
promoção do desenvolvimento e bem-estar das crianças (57%) e ainda bom acompanhamento
emocional e afectivo (25%):
Quando questionados sobre o que esperam do Centro Infantil Arco-Íris os Pais e Encarregados
de Educação apontam:
Importância das Reuniões de Pais e Encarregados de Educação
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Apenas 14% dos pais e encarregados de educação respondem a este item. Salientando-se que
12% deste consideram importantes as reuniões.
Melhor hora para realização das reuniões de Pais e Encarregados de Educação
Conclui-se que as reuniões devem realizar-se ao final do dia ou fora das horas laborais.
Qualquer um
6%
Depois das
16horas
30%
30%
31%
Depois das
18horas
Hora de almoço
3%
Outros serviços
91% dos pais e encarregados de educação não responderam a este item enquanto 7% sugerem
implementada a actividade natação.
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Equipa Técnica
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Contactos:
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MARINHA GRANDE
Sede e Lar Outeirinhos - Rua das Colmeias - Forno da Telha, 2430-071 Marinha Grande
Tel./Fax 244502409 - e-mail - [email protected]; [email protected]
Lar Vergieiras e Unidade Cuidados Continuados - Rua Fontenay-sous-bois n.º 214, 2430-523 Marinha Grande
Tel. 244553099 - Fax 244553101 - e-mail - [email protected]; [email protected]
Centro Infantil Arco-Íris
Rua Eng.º Alberto Nery Capucho, s/n
2430 - 231 Marinha Grande
Tel. 244503467 - e-mail - [email protected]
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