transmissão uma história de sucesso Departamentos de FURNAS agem com rapidez e impedem queda de torres em Paracambi texto Eduardo Franklin colaboração Raphael Sobral A pós ser verificada pela equipe de linhas do Departamento de Produção de Nova Iguaçu (DRN.O), em 29 de dezembro de 2008, a existência de diversos escorregamentos de solo na encosta próxima ao grupo de torres das linhas de transmissão AdrianópolisCachoeira Paulista (ADCH) 1, 2 e 3, no município de Paracambi (RJ), técnicos dos departamentos de Linhas e Equipamentos de Alta Tensão (DAT.O) e Engenharia Civil (DEC.E) realizaram uma inspeção aérea no mesmo dia e constataram a gravidade do problema. Devido a intensidade das chuvas, o solo da encosta ficou sobrecarregado por um longo tempo, tendo como conseqüência o deslizamento de terra nos pontos mais fragilizados. Havia o risco de queda das torres 2 e 3, com o escorregamento mais crítico a apenas 1m de uma das pernas da torre 2. Imediatamente foram adotadas medidas emergenciais como a construção de canaletas de drenagem acima de uma das torres da linha ADCH 2, proteção da área atingida com lonas, e liberação do acesso aos veículos e equipamentos que estava impossibilitado devido à queda de várias barreiras na estrada. Monitoramento Como a previsão era de uma grande incidência de chuva na região, essas medidas foram todas realizadas até 31 de dezembro, garantindo o abastecimento de energia que nesta época é historicamente mais elevado. “Caso alguma das torres caísse, havia o risco de falta de energia em grande parte da região Sudeste, especialmente Fotos: Fernanda Otto no Rio de Janeiro”, lembra Ilécio Lima, da Divisão de Projetos de Transmissão (DPRT.E). Em janeiro, técnicos de FURNAS retornaram ao local e constataram que as ações reduziram a interferência das chuvas nas áreas expostas. A equipe de topografia do Departamento de Construção de Transmissão Leste (DTL.C) ainda fez o levantamento planialtimétrico da área, que auxiliará na elaboração e detalhamento do projeto de recuperação das áreas de risco e do monitoramento das trincas e das torres. Acima, vista frontal da área acidente; ao lado, técnicos trabalham para liberar o acesso de veículos e equipamentos 34 Revista FURNAS - Ano XXXV - Nº 363 - Abril 2009