Impresso Especial
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dr/bsb
unafisco sindical
1992-2007
ANS - nº 36101-1
Unafisco Saúde – uma história
de 15 anos
Abertura
ANS - nº 36101-1
No início, a idéia foi considerada “arriscada” e “aventureira”. Coube aos idealizadores do Plano de saúde defender
a idéia de se constituir um Plano de assistência à saúde
segundo o perfil, desejo e necessidade dos auditores-fiscais
da Receita Federal. Do simples desejo à realidade concreta,
já se passaram 15 anos de uma história que confirma em
números quem apostou no sucesso do empreendimento.
Hoje, são quase 12 mil beneficiários de uma rede de
atendimento que conta com 2.569 profissionais de saúde;
500 hospitais; 1.670 consultórios médicos; 903 consultórios odontológicos; 1.004 clínicas especializadas; 203 clínicas odontológicas; 205 laboratórios; 230 emergências 24
horas; 133 policlínicas, 28 maternidades – afora empresas
especializadas em internação domiciliar, clínicas de vacinação etc. Tudo diretamente vinculado ao Unafisco Saúde.
Soma-se às estatísticas o universo de assistência que não
está contabilizado nesses números: as redes de atendimento
Unimed e Uniodonto; o corpo clínico de todos os hospitais
credenciados e associações médicas. Tudo isso também à
disposição dos beneficiários.
Mas, para chegar até aqui, uma longa trajetória foi percorrida. No caminho, muita gente e muitas situações se
1992-2007
misturaram. A história do Unafisco
Saúde é um fascículo
de leitura obrigatória dentro da própria história de luta do
Unafisco Sindical. É a história dentro da história.
Era uma vez....
1992-2007
EXPEDIENTE
Presidente
Carlos André Soares Nogueira
Gerente do Unafisco Saúde
Maria Simone dos Santos Araújo
Diagramação
TMTA Comunicações (61) 3327 0351
Diretor de Seguridade Social
Idene Argemiro de Magalhães
Jornalista Responsável
Tarciano Ricarto MTB-DF 12151/00
Tiragem: 19.000 exemplares
Projeto Gráfico
Agéncia Midiax (61) 3326 8441
SDS – Conjunto Baracat, 1° andar, salas 1 a 11
Brasília – DF – CEP 70.392-900
(61) 3213 5304 / 5206
www.unafiscosaude.org.br
[email protected]
Diretor Adjunto de Seguridade Social
Fernando Freire Magalhães
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
ANS - nº 36101-1
Unafisco Saúde – uma história de 15 anos
A Gênese do Plano
N
ão foi fácil defender a possibilidade de montar uma
estrutura de atendimento de
saúde exclusiva para os auditores-fiscais. A intenção foi o que se poderia
chamar de uma iniciativa ousada. A
dona dessa ousadia foi a então presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional
(Sindifisco), Maria Izabel Augusta
Figueiredo Mota de Almeida.
Era seu primeiro mandato como
presidente da entidade (1989/1991)
que, anos depois (março de 1995), iria
transformar-se no Unafisco Sindical, a
partir da fusão com a União dos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional – o
então Unafisco Nacional.
Foi Maria Izabel quem teve a
idéia. “Vamos fazer o nosso próprio
Plano”, sentenciou. Diante dela, naquele momento, estava o então diretor
de Comunicação do Sindicato, Bento
Afonso dos Santos.
A idéia surgiu no elevador do prédio Alvorada, no Setor Comercial Sul,
Diretoria queria oferecer atendimentos odontológico e psicológico
em Brasília. A data ficou marcada porque coincidiu com um relevante fato
histórico. “Ao retornar ao Sindicato,
ficamos sabendo do boato de que o dinheiro da poupança seria confiscado”,
recorda Bento.
Além da intenção de oferecer um
Plano exclusivo aos auditores, outro
objetivo era que esse serviço fosse o
melhor de todo o mercado de assistência à saúde, inclusive com atendimento odontológico e psicológico – vantagens que a maioria dos planos à
época sequer cogitava oferecer. Tudo
isso por um preço abaixo do que era
cobrado por serviços equivalentes em
outros planos.
Primeiros Passos
T
al qual um filho, ele cresceu
e atingiu a adolescência com
maturidade de homem feito.
Mas o começo do Plano de saúde exigiu de seus artífices esforço sobre-humano para fazê-lo deslanchar.
“Nesse primeiro momento, o trabalho do diretor de Comunicação foi
fundamental para o êxito do Plano”,
recorda Maria Izabel. Bento Afonso
dos Santos recebeu dela a incumbên-
cia de estruturar a rede de atendimento ainda no elevador do prédio Alvorada. Daquela data até a efetivação do
Plano, foram quase dois anos.
A primeira tarefa foi sondar no
mercado qual era o Plano que prestava melhor assistência na área de saúde. “Telefonei para um amigo médico
e perguntei qual era. Ele me disse que
o melhor Plano era o de um banco lá
de São Paulo, que cobria tudo, inclu-
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
sive odontologia”, lembra Bento.
Pouco tempo depois, após contato telefônico prévio, o diretor de
Comunicação do Sindicato já estava
na capital paulista em reunião com o
serviço de saúde do referido banco.
“Lá, fui muito bem recebido, fiquei
com uma cópia do regimento interno
e com o contato da empresa que gerenciava o Plano”, detalha. A mesma
empresa que, pouco tempo depois,
Reuniões com médicos e administradores garantiram a qualidade do plano
viria a administrar o Plano dos auditores.
“Tudo foi muito rápido. Apresentamos a proposta à diretoria do Sindicato e decidimos que iríamos montar
o Plano”, diz Bento Afonso. “Na diretoria, ninguém foi contrário. A idéia
foi acatada por unanimidade”, recor-
da Izabel. Naquele momento, houve
a preocupação de não transformar o
Sindicato num Plano de saúde. A intenção era que as duas coisas fossem
bem diferenciadas, inclusive do ponto
de vista administrativo.
“Importante que fique bem claro
que o Plano de saúde não foi mérito
de uma só pessoa. É claro que algumas delas merecem destaque pelo
trabalho que desenvolveram à época.
Mas o Plano é, acima de tudo, resultado do esforço de todo aquele grupo
que ocupava a diretoria”, pondera
Maria Izabel.
Em fase de crescimento
P
ara elaborar o primeiro regimento interno do Plano de Assistência à Saúde (PAS), foram
tomadas por referência regras adotadas por cerca de outros quatro planos
de saúde. Tempos depois o nosso regimento do PAS já estava pronto.
Nesse meio tempo, a empresa contratada para gerir o Plano se ocupou
em produzir um estudo atuarial para
definir o perfil etário e de gênero da
categoria, a fim de definir o custo das
mensalidades. Finalmente, no dia 8 de
janeiro de 1992, em carta assinada por
Maria Izabel, o Sindicato apresentou,
oficialmente, o Plano à categoria, já
enviando contrato de adesão:
“Estamos apresentando-lhe o Plano de Assistência à Saúde (PAS) que o
Sindifisco está colocando à disposição
dos beneficiários. Lendo esta correspondência você ficará sabendo como
funciona o PAS, os serviços por ele
oferecidos, suas vantagens em relação
a outros planos de mesma categoria e
seu custo”.
Nesse comunicado, o Sindicato
mostrou quadros comparativos entre
as vantagens que seriam oferecidas
pelo PAS e os serviços que eram disponibilizados por outros dois planos,
entre as melhores categorias de assistência consideradas pelo mercado à
época.
Entre as inúmeras vantagens citadas do PAS, uma delas era permitir a
inclusão, além dos dependentes, de
agregados como pais, filhos maiores
com qualquer renda, avós, netos e
pessoas com outros parentescos.
Outro ponto destacado como positivo era o fato de o Plano dos audito-
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
res oferecer uma abrangência de especialidades e de tratamentos maior que a dos outros dois planos. Em cada um
deles, a lista de doenças e procedimentos sem cobertura era
duas vezes maior que do PAS.
Nenhum dos outros dois, ao contrário do que se propunha o PAS, prestava atendimento em situações de maior
custo e de necessidades mais específicas como odontologia, AIDS, psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia e próteses de implante cirúrgico.
Outra vantagem oferecida era o reembolso de despesas conforme tabelas praticadas pelo Plano. Além disso, o
próprio associado poderia indicar os profissionais que ele
queria ter à disposição no PAS.
“Nenhum Plano básico oferecia tudo como o nosso
oferecia. Queríamos um Plano de excelência feito por nós
e para nós”, detalha Maria Izabel. “E nunca houve resistência dentro da nossa diretoria. Nunca tivemos dúvidas do
que seria o Plano de saúde dos auditores”, completa.
Naquela carta que anunciou o lançamento do Plano, o
Sindicato já chamava a atenção dos seus filiados para o desafio que viria pela frente: até o dia 20 de fevereiro de 1992
– portanto, pouco mais de um mês a contar daquela data – o
PAS deveria atingir o número mínimo de 700 beneficiários.
Do contrário, seria inviável.
Corrida contra o tempo
F
oi dada a largada e não havia mais como recuar. Era
preciso atrair o maior número possível de beneficiários para tornar o Plano viável.
Além do corpo-a-corpo, Maria Izabel, então presidente, conta que a eficiência na divulgação do Plano entre a
categoria se deveu, sobretudo, a uma estrutura pioneira de
comunicação que já estava estruturada antes do PAS e da
qual ele se beneficiou. “Logo que assumimos, passamos a
fazer um boletim diário que era enviado à casa dos filiados
com todo o trabalho realizado pelo Sindicato. Isso foi uma
revolução, porque todos os filiados passaram a receber informações constantes do que estava ocorrendo. Isso acabou servindo ao Plano de saúde”, enfatiza a ex-presidente.
O papel da DS/Rio de Janeiro foi fundamental durante
essa etapa. Não fosse o esforço dos diretores daquela delegacia em associar auditores e em credenciar profissionais
de saúde, o Plano certamente não teria vingado. Foi a DS
que mais associou e credenciou em todo o país.
O mote da campanha publicitária divulgada aos auditores pelos diretores da DS era que o Plano a ser oferecido à categoria seria “Classe A”. “Geralmente, quando um
colega tinha um problema que o Plano de saúde dele não
cobria, fazíamos ‘vaquinha’ para pagar o tratamento. Isso
era um constrangimento”, ressalta Paulo Eduardo P. de
Oliveira, então presidente do DS/RJ.
A idéia era mostrar que o PAS viria para pôr um fim a
tudo isso. Finalmente, em nova carta enviada aos filiados
– desta vez, datada de 19 de março de 1992 – o Sindicato
comunicou que o PAS já havia atingido um total de 900
filiações – 200 a mais que o mínimo necessário para sua
implantação.
Nessa mesma correspondência, também divulgou o
ranking das delegacias que atraíram mais beneficiários.
Em primeiro lugar, Rio de Janeiro com 304, seguida de
São Paulo (102); Brasília (99) e Santos (98). O Plano já
era uma realidade!
O plano se beneficia na estrutura de comunicação do Sindicato
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
Em pleno funcionamento
T
udo ainda era novidade. E o então diretor de Comunicação do Sindicato, responsável pela estruturação do Plano, foi quem ficou responsável dentro
da diretoria pela administração do PAS.
Logo de início, houve o cuidado de separar o caixa do
Plano de saúde do caixa do Sindicato. Com o atendimento
médico já em curso, o ex-diretor diz que foi relativamente
acelerado o ritmo de novas adesões.
“O Bento foi fundamental em todo o processo”, reitera
Maria Izabel. Segundo ela, a preocupação era fortalecer a
estrutura de tal maneira que nenhuma disputa política futura colocasse o PAS em xeque.
Uma nova diretoria assume
E
m 1993, quando assumiu uma nova gestão, sob
a presidência do auditor-fiscal Nelson Pessuto, o
Plano de saúde apresentava um quadro de 2.090
beneficiários; ao final dessa gestão, em julho de 1999, o
Plano contava com 10.196 associados, o que demonstra
um crescimento significativo, fruto de diversas campanhas
realizadas durante esse período, que correspondeu a dois
mandatos.
Com o aumento do número de associados, surgiram
as primeiras dificuldades administrativas para a ampliação da rede credenciada, pois os hospitais e clínicas mais
qualificados passaram a exigir tabelas de honorários com
remunerações superiores aos valores até então pagos pelo
Plano.
Ivone Marques Monte, que à época era diretora administrativa, recorda que um dos maiores desafios foi justamente o “de buscar a ampliação do quadro de credenciados
– hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, médicos e
dentistas de todas as especialidades – para possibilitar o
aumento do número de beneficiários”.
CONCORRÊNCIA – Outros entraves ocorreram por
conta da concorrência com as operadoras nacionais em
diversas localidades, como as das regiões de Campinas e
Ribeirão Preto, em São Paulo, e as do estado de Santa Catarina, entre outras. Para superar esse impasse, o Plano de
saúde teve de fazer convênios com essas operadoras espalhadas pelo território nacional.
Ainda nessa gestão, o Unafisco Saúde passou a integrar o Comitê de Planos de Saúde em São Paulo, sendo
representado pela empresa contratada para gerir o Plano a
fim de negociar, coletivamente, tabelas de honorários com
segmentos representativos de hospitais, clínicas e profissionais da área de saúde.
Com a finalidade de reduzir custos de internações prolongadas e, ao mesmo tempo, proporcionar o aconchego
familiar, o Unafisco Saúde instituiu a chamada internação
domiciliar, mediante transferência dos pacientes que se encontravam hospitalizados. O serviço só era oferecido após
criteriosa avaliação médica, dando continuidade ao tratamento na própria residência dos beneficiários.
Foi durante o segundo mandato dessa mesma gestão que
houve a alteração de denominação do Plano, que passou de
PAS para Unafisco Saúde. Sobre esse período, Ivone Marques destaca: “Após termos conseguido melhorar as condições de trabalho – admissão de funcionários, instalações
físicas – avançamos em busca de alterarmos alguns pontos
do Regulamento. Politicamente, nós sabíamos que não seria possível fazer todas as mudanças necessárias, pois dependíamos da aprovação do Conselho Curador, bem como
das assembléias. Mas continuávamos tentando”.
Com relação aos avanços alcançados nesse período, ela
cita a adoção da contribuição por faixa etária; a publicação
de um ranking das dez Delegacias Sindicais com maior
valor de arrecadação e respectivas despesas; a criação de
parâmetros para diversos tipos de cirurgias, entre outros.
De acordo com Ivone Marques, as dificuldades maiores decorriam do envelhecimento do quadro de beneficiários e, para manter o Plano viável, havia uma constante
necessidade de adesão de auditores-fiscais jovens. “Para
isso ocorrer, tínhamos de tornar o Plano atrativo. Enquanto
buscávamos expandir a rede de credenciados, surgiam os
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
complicados entraves por ocasião da negociação de tabelas
com os hospitais mais renomados e qualificados”, afirma.
Foi também na segunda gestão sob o comando de Nelson Pessuto como presidente do Sindicato que ocorreu a
mudança estatutária para que o diretor de Seguridade Social fosse eleito como membro da chapa nacional especificamente para conduzir o Plano. Até então, o responsável era um diretor indicado pela própria diretoria. O novo
critério só passou a valer a partir da eleição da diretoria
seguinte.
“Essa mudança foi discutida em diretoria e tornou-se
necessária para reduzir a demanda de tarefas da Diretora de Administração e permitir aos novos diretores eleitos
para a referida pasta maior dedicação, que o Plano estava a
exigir”, destaca Ivone Marques.
Plano ganha diretoria específica
Até 1997, o diretor responsável pelo Plano era um
membro da direção do Sindicato, escolhido, internamente,
pela própria diretoria. A partir do Congresso Nacional dos
Auditores-Fiscais (Conaf) de 1995, que ocorreu em Belo
Horizonte (MG), esse critério informal de indicação ficou
com os dias contados.
Os auditores aprovaram a criação de uma nova pasta
na diretoria nacional do Unafisco: a de Seguridade Social.
Seu titular e adjunto seriam eleitos para administrar especificamente o Plano.
A mudança passou a valer a partir da eleição seguinte,
realizada em meados de 1997, quando as chapas se inscreveram com candidatos definidos para a pasta. O grupo
que já estava no Sindicato há duas gestões foi reeleito e a
primeira dupla de diretores a ocupar a Seguridade Social
foi César Urbano Correia, como titular, e Leunam Costa
Leite, como adjunto.
A missão de administrar o Plano naquele momento, segundo relata Leunam Costa, foi um verdadeiro desafio.
Essa diretoria foi responsável pela proposta de criar
uma Central de Regulação. “Até então, o Plano não tinha
controle das internações. Com a central, passamos a saber
quantos beneficiários estavam internados de norte a sul do
país”, conta Leunam.
Em outubro daquele mesmo ano, Leunam aproveitou o
Conaf para divulgar os resultados do Plano após um ano e
dois meses sob nova administração. Informou aos presentes que o saldo já era cerca de R$ 1.078.000,00.
Segundo Leunam, esse montante cresceu até abril do
ano seguinte e atingiu a marca de R$ 1,4 milhão. A partir
daí, o ex-adjunto conta que, por vários fatores, as finanças
do Plano novamente desandaram.
De acordo com o Leunam, a desvalorização do real com
relação ao dólar no início daquele ano desencadeou a crise.
“O saldo positivo que tínhamos até abril caiu vertiginosamente por conta dessa desvalorização”, afirma.
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
A caminho da autogestão
Plano passou a ter gestão própria para personalizar o atendimento
Em agosto de 1999, assume diretoria recém-eleita no Unafisco Sindical e, pela segunda vez na história do
Plano, uma outra dupla de diretores de
Seguridade Social passa a administrálo.
Mário Mendes de Barros e Hélio
Fernando Muylaert da Silva Lima,
diretores de Seguridade Social naquela gestão, passaram a vislumbrar a
possibilidade de trazer para dentro do
próprio Sindicato a administração do
Unafisco Saúde.
Para se cercar de uma considerável
margem de segurança, outros planos
que adotavam esse mesmo modelo
passaram pelo crivo dos diretores.
“Percebemos que a gestão própria funcionava bem e os resultados eram bem
melhores”, lembra Mário Mendes.
Entre setembro e outubro de 1999,
a intenção foi comunicada. Mesmo
com a administração do Plano sob a
responsabilidade da empresa contratada, o Sindicato mantinha uma estrutura mínima com quatro funcionários
que, entre outras atribuições, estavam
incumbidos de receber as faturas e encaminhar os pagamentos.
A intenção de trazer o Plano para
dentro do Sindicato se justificava, essencialmente, em dois pilares: sanear
finanças e promover um atendimento
personalizado aos beneficiários.
Inicialmente, uma estrutura de
transição foi montada e uma gerente
com experiência na administração de
planos de saúde foi contratada para
coordenar o processo. As instalações
e os equipamentos necessários também começaram a ser viabilizados.
O contrato foi rescindido com
a empresa terceirizada e, em fevereiro de 2000, o Sindicato começou
a processar as contas do Plano. De
imediato, nem toda a estrutura pôde
ser absorvida. Inicialmente, apenas o
credenciamento e o reembolso foram
transferidos para o Sindicato.
O processamento das faturas continuou terceirizado, nesta nova etapa,
para outra empresa. Essa situação
permaneceu entre março e novembro
daquele mesmo ano, até que houvesse
tempo hábil e condições técnicas para
o Sindicato montar sua própria base
informatizada.
A primeira vantagem de construir
a nova estrutura de gerenciamento foi
ter acesso direto às faturas. Antecipar
essa informação permitiu saber o tamanho da dívida, bem como se seria
possível pagá-la ou não naquele mês
específico.
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
Em busca do equilíbrio
O ano de 2000 ainda foi de muitos desafios para a nova
administração, que precisava garantir a saúde financeira do
Plano. Como uma espécie de bons presságios, os primeiros resultados sob o modelo da autogestão se mostraram
positivos.
Logo nos meses subseqüentes à mudança, houve uma
significativa redução nos gastos com despesas médicas.
Em meses anteriores, o valor que atingiu a casa dos R$
2,56 milhões caiu para R$ 1,78 milhão, em abril de 2000.
Apesar da redução nas despesas médicas, o gasto administrativo apresentou considerável elevação no mês de
fevereiro por conta dos custos com a rescisão contratual.
Ainda assim, a diretoria reduziu consideravelmente
a multa estabelecida inicialmente. A contratação de uma
nova equipe de auditores também garantiu a revisão de
análise de pagamentos feita pela empresa anteriormente
contratada para gerir o Plano.
Nessa nova fase, os próprios beneficiários puderam
acompanhar mais de perto as finanças do Plano. Em nome
da transparência, um informativo era publicado a cada dois
ou três meses com um diagnóstico da situação.
Dessa forma, foi possível argumentar junto aos beneficiários a necessidade, por exemplo, de reajustar as men-
salidades do Plano e de cobrar taxas extras em nome do
equilíbrio das contas. Naquele mesmo ano, houve um reajuste linear de 35% nos valores que eram cobrados em
agosto, além de seis cotas extras (30% em janeiro; 20%
em fevereiro, maio e junho; 15% em março; e 100% em
dezembro).
A administração do Unafisco Saúde mostrou a seus beneficiários que seria impossível manter a saúde do Plano
caso não houvesse uma alteração nos valores cobrados.
Isso porque o último reajuste datava de outubro de 1997.
Em quase três anos, as despesas só aumentaram, sem
que o Unafisco Saúde reajustasse suas mensalidades. Dados da época divulgados pela Associação Paulista de Medicina e pela Associação Médica Brasileira demonstravam
que planos comerciais haviam reajustado suas tabelas em
até 96%, desde 1996 até aquela data.
Por conta desses esforços, o Plano chegou a 2001 com
as contas em dia. Outro resultado alcançado foi a própria
estruturação física e de pessoal do Plano, que chegou ao final do ano com 25 funcionários e sete setores estruturados:
gerência; cadastro; reembolso; financeiro; credenciamento
médico e odontológico; protocolo; e análise.
Reajustes Lineares - 1997 a 2000
Planos comerciais
Unafisco Saúde
Reajuste foi necessário para garantir a saúde do plano
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
Novos tempos
Afora qualquer disputa e divergência política, a decisão de trazer o
Plano para dentro do Sindicato foi o
que houve de mais ousado depois da
criação do próprio Plano.
Mas os desafios não pararam por
aqui. Apesar de o balanço das contas
demonstrar que a receita continuava
suficiente para cobrir as despesas, o
que sobrava ainda não permitia constituir um fundo de reservas seguro.
A constituição desse fundo de reservas, além de prevista no regulamento do Unafisco Saúde, também
passou a ser uma exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANS).
De acordo com a Resolução da
ANS nº 77, de 17 de julho de 2001,
o Plano dos auditores-fiscais deveria
constituir um fundo no valor de R$
1,9 milhão – quantia definida para os
planos de autogestão de abrangência
nacional não patrocinados.
Naquele ano, o Unafisco Saúde
havia permanecido com as contas positivas até o meio do ano. Saldo de R$
166 mil, em abril; de R$ 279 mil, em
maio e de R$ 302, em junho. Apesar
desses resultados, um levantamento
revelou que nos meses seguintes a situação iria mudar.
De acordo com a empresa que fez
a análise da situação, o índice ideal
de reajuste seria 16%. Porém, o patamar permitido para aquele ano pela
ANS era de 8,71%, com base na Lei
9.656/98 e suas resoluções – o que
não seria o suficiente para garantir a
manutenção do Plano e a constituição
do fundo de reservas.
Diante dessa situação, a única alternativa, indicada pela própria ANS,
foi extinguir o então Plano Unafisco
Saúde e fazer o registro de um novo
produto com tabela adequada à legislação vigente, o que garantiria a
possibilidade de aplicar o reajuste nos
índices desejados.
A mudança foi aprovada em assembléia dos titulares no início de novembro de 2001. Logo em seguida, a
administração do Plano encaminhou o
pedido de registro à ANS e comunicou
que, tão logo fosse aceito, os beneficiários do antigo Plano deveriam encaminhar os novos pedidos de adesão.
Bem próximo do equilíbrio
O registro do novo Plano só ocorreu no final de março do ano seguinte, quando o Unafisco Saúde passou
a fazer o recadastramento dos antigos
beneficiários e a receber os pedidos de
novas adesões.
Somente em abril, o Plano conseguiu quitar a dívida com a rede credenciada que se arrastava desde 2001,
quando não foi possível fazer os reajustes necessários na tabela de contribuições mensais.
O saneamento das contas só foi
possível graças às cobranças de novas
taxas extras que foram aplicadas nas
mensalidades de fevereiro, março e
abril de 2002. Este último mês também coincidiu com o início da vigên-
10
cia da nova tabela de contribuições.
Uma outra novidade foi a contratação, em julho daquele ano de 2002, de
um contador específico para o Plano
de Saúde, Julio César de Miranda, e
de uma nova gerente, Maria Simone
dos Santos Araújo, os quais permanecem na gestão do Plano até a presente
data. Com os balanços financeiros positivos, a administração intensificou
medidas para conter gastos e evitar
possíveis desníveis nas contas.
Além dos controles rígidos da auditoria, a rede credenciada foi revista
com o apoio das Delegacias Sindicais.
Outro procedimento foi contatar todos
os beneficiários inadimplentes para
fazer as devidas cobranças.
Todas as medidas implantadas permitiram terminar o ano com o pagamento em dia de toda a rede credenciada. Isso sem contar que, em abril
de 2003, o fundo de reserva já era de
R$ 2 milhões.
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
O Plano em fase de solidez
Os quatro anos anteriores (1999 a 2003) pontuaram
uma nova fase do Unafisco Saúde. De uma administração
terceirizada, o Plano passou a ter uma gerência própria,
permitindo o acesso direto de todas as informações que
possibilitaram o controle e a previsão de gastos.
A adoção desse modelo sedimentou o terreno para que
novas mudanças acontecessem para garantir um atendimento baseado em todos aqueles princípios que nortearam
a criação do Plano no início da década de 90: atendimento
de qualidade e personalizado.
Em meados de 2003, nova direção assumiu o Sindicato.
Idene Magalhães e Luiz Fernando Cialdini Bastos foram
eleitos para a diretoria de Seguridade Social. De fato, essa
nova fase do Plano se caracteriza pela consolidação dos
balanços positivos e pela capacitação de toda a equipe de
profissionais que formam o Unafisco Saúde.
Foi realizada uma avaliação da estrutura do Plano, em
que todos os funcionários foram ouvidos e puderam explicar o funcionamento de cada área, sugerindo pontos que
deveriam ser melhorados. Foi um planejamento participativo.
“Desse trabalho, resultou uma nova estrutura dentro do
Plano. Antes tudo era muito centralizado à gerência”, afirma Idene Magalhães. Com a reformulação, foram criadas
três coordenadorias: financeira-contábil, relacionamento e
técnica.
Afora essa divisão, a estrutura também passou a dispor
de uma equipe de informática e de um assistente, ligados
diretamente à gerência. “O nosso trabalho se voltou muito
para os resultados, no que se refere a excelência do atendimento e situação financeira. Nós estabelecemos metas para
tudo”, reforça a diretora, que permaneceu como titular da
pasta até julho de 2007.
Outro ponto de destaque foi o reforço da qualidade no
atendimento personalizado ao associado, por meio da Coordenadoria de Relacionamento. “Tudo o que é perguntado
pelo associado tem que ser respondido. É um canal permanente de comunicação”, afirma Idene.
O equilíbrio nas contas também permitiu consolidar o
fundo de reserva exigido por lei. “Nossa situação financeira é muito melhor que a maioria dos planos de saúde no
Brasil”, completa.
Esses resultados também são conseqüências do acom-
panhamento contínuo que passou a ser efetuado com relação à internação, contratos, inadimplência etc. “As informações estão muito organizadas, o que facilita o processo
de tomada de decisão”.
Para Idene, o Plano está em constante aperfeiçoamento.
“É um processo contínuo de melhoria. Contamos com uma
equipe de funcionários muito bem capacitada. Já melhoramos muito, mas ainda temos muito que melhorar”, afirma.
Para o diretor adjunto Fernando Magalhães, o legado
deixado pela atual diretoria da gestão 2005-2007 para o
Unafisco Saúde é o fortalecimento da equipe administrativa e conseqüentemente os resultados atingidos por meio do
Programa Saúde do Bebê surgiu como resultado do trabalho em
equipe
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
11
eficiente trabalho de equipe. As demandas diárias de atendimento às inúmeras solicitações encaminhadas pelos beneficiários, as oscilações do mercado de saúde suplementar
e os muitos compromissos financeiros a serem honrados
lançaram verdadeiros desafios superados com vigor. Das
dificuldades vivenciadas no período emergiram soluções
que se revelaram mantenedoras: renegociações de contratos com prestadores de serviços hospitalares, com redução
de taxas administrativas e comerciais; monitoramento diário de internações; aprimoramento dos procedimentos de
auditoria; programa saúde do bebê, com visitas de enfermagem domiciliar e entrega de kit especial para o recém-
nascido; investimento na captação de novos beneficiários
por meio de visitas a pólos de treinamento, participação em
eventos sindicais, feiras de saúde etc.
Das instâncias diretivas do Plano, menção honrosa
para os conselheiros curadores, que historicamente vêm
contribuindo para a manutenção do patrimônio dos auditores-fiscais. Nas palavras diretor-adjunto, “os conselheiros
têm cumprido, com muita propriedade, responsabilidade e
competência a atribuição prevista no art. 62, inciso V do
Regulamento do Unafisco Saúde, de “propor (...) medidas
necessárias ao aprimoramento do programa e correção de
deficiências e irregularidades”.
Unafisco Saúde na atualidade
Reflexos da história
A gestão do Plano de saúde percorre o seu tempo de
maturidade administrativa. Da visão inicial paro o ano de
2007, muitas alterações na área da gestão da saúde pública
no Brasil trouxeram reflexos importantes para a operação
de planos de saúde. Desde a promulgação da Lei 9.656/98
pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão governamental que regula o setor no país até hoje, as
mudanças estruturais lançam grandes desafios à gestão.
Diante desse cenário, a profissionalização da administração do Plano tornou-se uma obrigatoriedade para garantir
o patrimônio da categoria.
no final de 2004, foi formatado um ideal capaz de gerar
força de orientação administrativa, traduzido na missão de
“prestar assistência à saúde dos beneficiários de forma diferenciada e personalizada, dentro do equilíbrio financeiro
do Plano”.
Ela sintetiza a coragem de ousar, cumprir compromissos históricos, ser fiel a princípios estabelecidos. Abandonar, sem receio, outras probabilidades e concentrar-se nos
pilares de sustentação da missão para a qual se tem competência.
Aprendizado contínuo e
esforço de construção
Olhar com respeito a história de constituição do Unafisco Saúde e criar uma visão futura de manutenção. Essas
diretivas fazem parte do cotidiano do Unafisco Saúde, para
moldagem de um estilo de gestão que favoreça o alcance
da satisfação dos beneficiários aliado ao equilíbrio econômico-financeiro do Plano.
Ao mapear as expectativas em relação ao futuro desejado, colocando a visão dos fundadores em ação, têm-se a
certeza de que a organização que se deseja para o amanhã
tem de ser construída com ações diárias. Tanto assim que
12
Mapeamento de expectativas em relação ao futuro garantem
ações diárias para atingir ideais
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
Vivenciando a missão
A partir de 2005, o Unafisco Saúde passou a ser gerido
por intermédio de uma nova estrutura organizacional. Distribuindo as atividades por intermédio de coordenadorias,
as atividades foram concentradas em quatro áreas: gerência, coordenação de relacionamento, coordenação técnica
e coordenação administrativa.
Com as competências definidas, as áreas ganharam a
oportunidade de concentrar esforços na melhoria do desempenho em segmentos específicos. O conjunto de 34
profissionais de nível médio e superior está distribuído entre os setores que realizam atividades de atendimento aos
beneficiários, credenciamento de prestadores de serviços,
auditoria e suporte médico-odontológico, análise de contas
médicas, reembolso de despesas realizadas em regime de
livre-escolha, informática, contabilidade e faturamento de
mensalidades. Considere-se ainda o cumprimento de todas
as obrigações determinadas pela ANS, pela emissão regular de relatórios e geração de ativos financeiros garantidores da manutenção do Plano.
Plano e um dos menores comparativamente a outras operadoras de mesmo porte do mercado.
Construção e manutenção
dos ativos garantidores
A regulamentação do mercado de saúde suplementar
pela Agência Nacional de Saúde-ANS trouxe benefícios à
Rede própria de computadores trata as informações referentes à
gestão
As informações referentes à gestão do Plano são tratadas por intermédio de sistema mantido em rede própria
de computadores. O Plano mantém a intercomunicação de
dados que proporcionam maior segurança à gestão dos benefícios assistenciais e dos recursos financeiros.
Para a manutenção desses recursos, o Unafisco Saúde
despende aproximadamente 6% da receita bruta auferida,
percentual que contribui para o equilíbrio financeiro do
Unafisco Saúde cumpre determinações da ANS e gera registros
históricos
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
13
saúde financeira das operadoras de Planos de Saúde. Por
intermédio de resoluções normativas, a ANS vem determinando obrigações de constituição de fundos garantidores,
que têm contribuído para o equilíbrio financeiro dos planos.
No Unafisco Saúde, o cumprimento de tais determinações vem gerando registros históricos. Chegando ao final
do primeiro semestre de 2007, o Plano de Saúde contabiliza o equivalente a mais de uma receita mensal, em aplicações livres e vinculadas a ANS.
A partir de 2004, a ANS publicou a Resolução Normativa nº 67 com requisitos de diversificações para as aplicações vinculadas às provisões técnicas, as quais somente poderão ser utilizadas com a anuência da agência reguladora,
como forma de minimizar riscos futuros de insolvências.
Antes da publicação da RN 67, o Unafisco Saúde administrava seus recursos financeiros exclusivamente por
meio de aplicações em fundos de renda fixa. A partir de
2004, os valores passaram a ser aplicados de forma diversificada em Títulos Públicos de emissão do Governo Federal
e em Títulos Privados de emissões de instituições financeiras como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal,
Unibanco e Banrisul.
O conjunto das aplicações financeiras, vinculadas e livres, tem auferido uma média de rendimentos de R$ 50
mil/mês.
A situação da composição dos ativos garantidores do
Unafisco Saúde até junho de 2007, é a seguinte:
Demonstração das aplicações financeiras
COAFI
DEMONSTRAÇÃO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIO 2007
APLICAÇÕES FINANCEIRAS
APLICAÇÕES LIVRES
APLICAÇÕES VINCULADOS ÀS
PROVISÕES TÉCNICAS *
TOTAL DAS APLICAÇÕES
* PROVISÕES TÉCNICAS
MAI/2007
JUN/2007
979.057,75
JAN/2007
1.466.658,15
1.404.704,29
1.652.362,10
2.032.025,52
2.661.583,79
3.606.466,51
3.639.779,38
3.677.846,22
3.713.838,12
3.752.432,58
3.728.808,86
4.585.524,26
3.513.934,21
FEV/2007
5.106.437,53
3.593.195,63
MAR/2007
5.082.550,51
3.479.734,47
ABR/2007
5.366.200,22
Em apuração
5.784.458,10
Em apuração
JUL/2007
AGO/2007
SET/2007
OUT/2007
NOV/2007
DEZ/2007
6.390.392,65
Em apuração
APLICAÇÕES LIVRES (NÃO VINCULADAS)
3.000.000,00
2.500.000,00
2.000.000,00
1.500.000,00
1.000.000,00
500.000,00
-
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
ANO 2004
1.287.250,68
1.743.615,42
1.571.494,86
1.615.749,00
2.363.368,71
1.350.101,99
1.128.696,23
921.556,24
650.538,00
885.707,26
1.047.371,43
1.067.194,07
ANO 2005
698.720,12
1.229.463,77
1.551.208,99
1.536.415,92
1.773.673,66
1.622.007,00
964.236,35
759.852,05
492.239,65
266.239,08
930.548,38
926.711,78
ANO 2006
1.029.748,52
1.337.484,41
1.334.361,41
1.243.763,06
1.300.288,64
358.447,29
361.993,13
372.901,26
207.327,24
457.579,97
1.280.819,19
1.153.289,27
ANO 2007
979.057,75
1.466.658,15
1.404.704,29
1.652.362,10
2.032.025,52
2.661.583,79
TOTAL DAS APLICAÇÕES: VINCULADAS (ATIVOS GARANTIDORES) + NÃO VINCULADAS (LIVRES)
7.000.000,00
5.500.000,00
4.000.000,00
2.500.000,00
1.000.000,00
(500.000,00)
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
ANO 2004
2.431.114,37
2.918.724,99
2.745.278,40
2.803.795,49
3.588.312,44
2.602.845,93
2.326.469,05
2.582.362,32
2.324.115,84
2.575.260,00
2.724.882,68
2.775.711,85
ANO 2005
2.430.203,84
2.982.060,45
3.327.230,12
3.337.708,08
3.599.625,46
3.474.330,72
2.848.745,85
2.674.547,75
2.967.250,37
2.776.790,95
3.477.027,90
3.510.765,82
ANO 2006
3.667.027,65
4.088.238,31
4.174.081,90
4.174.126,66
4.281.636,24
3.423.761,92
3.682.826,19
3.693.292,90
3.557.816,69
3.873.417,64
4.782.098,56
4.691.619,25
ANO 2007
4.585.524,26
5.106.437,53
5.082.550,51
5.366.200,22
5.784.458,10
6.390.392,65
As Aplicações Vinculadas foram regulamentadas pela Resolução Normativa RN/ANS nº 67, de 04/02/2004.
Fonte: Extratos de Aplicações Financeiras e Balancetes Mensais
Data: 04/07/2007
Responsável: COAFI
Página 1
Gráfico 1: As aplicações vinculadas foram regulamentadas pela Resolução Normativa RN/ANS nº 67, de 04/02/2004.
Fonte: Extratos de Aplicações Financeiras e Balancetes Mensais Data:04/07/2007
Responsável: Coordenação Contábil, Administrativa e Financeira - COAFI
14
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
Diferenciar pelo
atendimento personalizado
Ao partir para um empreendimento próprio, os auditores-fiscais buscavam principalmente um Plano que se
diferenciasse pelo atendimento personalizado e desburocratizado.
Tal intenção foi traduzida em missão, e atualmente os
esforços da organização estão voltados para o fortalecimento do atendimento que alia os recursos tecnológicos ao
capital humano, na oferta de serviço diferenciado: Central
de Atendimento 24 h, Atendimento Médico Domiciliar e
Remoção Aeroterrestre em casos de urgência e emergência
e aconselhamento médico por telefone. Os esforços para a
melhoria no atendimento colaboram para o crescimento do
número de beneficiários. Fazer a opção pelo Unafisco Saúde tem sido a decisão de quase 12 mil pessoas, participantes de grupos familiares de 4.754 titulares. Em sua maioria
migrantes de planos de saúde de expressão, encontram um
Plano exclusivo com cobertura diferenciada que proporciona, acima de tudo, tranqüilidade.
Em 2006, os novos concursados conheceram e optaram
Central de Atendimento 24h é o elo entre beneficiários, plano e
rede credenciada
pelo Unafisco Saúde. Em adesão expressiva, os novos beneficiários contribuem para a manutenção deste patrimônio da categoria, em todo o território nacional.
Veja abaixo como está constituída hoje a carteira de beneficiários do Unafisco Saúde.
COMPOSIÇÃO CARTEIRA UNAFISCO SAÚDE
POR FAIXA ETÁRIA JULHO/2007
3050
930
an
os
s
59
de
im
a
a
58
an
o
s
821
Ac
54
D
e
49
a
53
an
o
s
798
an
o
s
D
e
44
a
48
an
o
s
D
e
39
a
43
an
o
s
38
D
e
34
a
33
a
D
e
29
D
e
918
741
711
an
o
s
814
an
o
s
a
28
an
o
23
24
D
e
19
D
e
D
e
0
a
a
18
an
os
3500
3000
2500 2230
2000
1500
733
1000
500
0
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
15
Uma nova fase para a
gestão técnica
Consolidado o Unafisco Saúde como desejo da maioria, olhar para fora e sustentar o empreendimento requer
instrumentos de monitoração do meio ambiente, capazes
de interpretar com razoável clareza o que está mudando,
onde está mudando e como as mudanças nos afetarão em
um horizonte próximo.
Uma das alternativas de gestão técnica em fase de adoção pelo Unafisco Saúde é o “Gerenciamento de Casos”
como modelo de serviços para gestão de pacientes crônicos e de alto custo, como passo subseqüente para humanização da atenção e redução das despesas assistenciais. O
objetivo do Gerenciamento de Casos é ajudar a melhorar
o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas que tenham
problemas de saúde crônicos, complexos ou emergenciais.
A função é trabalhar com os pacientes, familiares e médicos e, por meio de orientação e coordenação dos recursos
oferecidos pelo Unafisco Saúde, fornecer as informações
para que os benefícios sejam utilizados de forma eficiente
para o tratamento de saúde adequado.
Internação domiciliar como
alternativa de atendimento
Benefício integrante do grupo de vantagens oferecidas
aos beneficiários desde a fundação do Plano, a internação
hospitalar (home care) é uma alternativa no tratamento de
pacientes e uma tendência no novo modelo de prestação de
serviço de saúde.
Conforto, segurança para pacientes e familiares e tranqüilidade médica são fatores que indicam a adoção dessa
alternativa de atendimento. Com estrutura e suporte profissional adequados, pode reduzir em até 70% os custos
em relação a uma internação hospitalar convencional e
diminuir significativamente o risco de infecção hospitalar,
resultando em redução da morbidade e mortalidade.
Internação domiciliar: alternativa positiva seguindo novas tendências
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Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
A ação das auditorias
médica e odontológica
Fortalecimento da rede
credenciada
Como parte das atividades técnicas desenvolvidas pelo
Unafisco Saúde, a Auditoria Médica e Odontologia trabalha para garantir a qualidade da assistência oferecida aos
beneficiários, respeitando as normas técnicas, éticas e administrativas. A equipe é formada por profissionais que fazem parte do quadro funcional do Plano e terceirizados que
prestam serviços em âmbito nacional.
Em sua atuação diária, os auditores médicos desempenham a importante missão de avaliar a qualidade do atendimento prestado e a necessidade da hospitalização, atuar preventivamente junto à classe médica e aos hospitais,
constatar se os serviços médicos cobrados são compatíveis
com os prestados, evitar pagamentos indevidos e melhorar
a assistência aos beneficiários.
Outro diferencial do Unafisco Saúde é a forma de constituição da rede credenciada. Amparados pelo regulamento,
os beneficiários são os responsáveis pela indicação de profissionais médicos e odontológicos para atendimento em
suas localidades. Dessa forma, há garantia de atendimento
de qualidade, pois são os próprios colegas que constituem
a rede credenciada do Plano.
A família de beneficiários do Plano está distribuída em
todo o território nacional, concentrada em grandes centros,
mas também presente em regiões de fronteira. Para dar assistência, o Unafisco Saúde mantém contratos nacionais
com as redes Unimed e Uniodonto, ampliando a quantidade de profissionais disponíveis ao atendimento médico e
odontológico aos titulares e grupos familiares.
Avaliações constantes da qualidade são feitas pelos auditores
médicos
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
17
Compare e veja por que o Unafisco Saúde é o melhor
Compare e veja por
que o Unafisco Saúde
é muito melhor!
23 88
Rio de Janeiro),
s)
a)
as 01/11
UNAFISCO SAÚDE.
O plano de saúde dos
Auditores-Fiscais da Receita Federal.
Nos últimos cinco anos, a administração do Unafisco Saúde vem
utilizando a frase “compare e veja”
como recurso publicitário de suporte promocional ao Plano. A solução
veio ao encontro da vivência diária da
gestão de um empreendimento com
18
características próprias, que em sua
condução apresenta particularidades
que o destacam no mercado brasileiro
de saúde suplementar.
De sua origem, o Unafisco Saúde
herdou e mantém o propósito de ser
único. Criado com base na experiên-
cia de um conjunto de consumidores
de planos de saúde convencionais, o
Unafisco Saúde veio sanear as dificuldades vivenciadas por auditores-fiscais no momento da necessidade do
uso da assistência oferecida por outras
operadoras, com a promessa de “nun-
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
ca mais ser necessário correr a sacolinha para pagar uma
conta de hospital”.
A administração compartilhada do Plano, em que os
titulares decidem o que oferecer, a quem oferecer e como
oferecer; em que o Conselho Curador acompanha e traduz
os anseios da categoria, fazendo acontecer o que é a vontade da maioria; em que uma diretoria especialmente designada dentro do Unafisco Sindical alinha estrategicamente
os esforços administrativos de forma a garantir a satisfação
dos beneficiários, o equilíbrio financeiro e as exigências
legais do segmento de saúde suplementar, dá mostras a
cada ano da maturidade e da estabilidade que o Unafisco
Saúde vem alcançando.
Por que o Unafisco Saúde é o melhor? Porque é um
patrimônio dos auditores-fiscais. Daqueles negócios que se
pode clamar propriedade e dizer: “o meu Plano”. E, por via
de conseqüência, onde se tem atendimento personalizado.
E diferenciado. Onde se pode contar com uma equipe de
profissionais qualificados pronta para prover o acesso aos
serviços médicos e hospitalares do norte ao sul do país.
Onde, por meio de um único produto, é possível acesso a
médicos e dentistas, realizar todos os tratamentos previstos
em lei, a preço competitivo.
A inevitável comparação com outros planos é facilitada
por uma vantagem oferecida aos beneficiários, garantida
em regulamento. O Unafisco Saúde aproveita carências
cumpridas em planos similares. Fazer cumprir esta determinação levou a administração a adotar os modelos de
aproveitamento de carências, nos quais as vantagens oferecidas pelos concorrentes são enumeradas para efeito de
análise e proposta de adesão. O Unafisco Saúde se assemelha aos produtos considerados topo de linha, porém oferecido a um menor custo.
A força da rede credenciada colabora para a satisfação
dos beneficiários, auferida mensalmente por intermédio de
pesquisas de avaliação. No último semestre foram distribuídas 1.161 pesquisas, com devolução de 272. Os índices
apurados demonstram que 93% dos respondentes disseram
que o Plano atende muito bem às suas necessidades; 63%
dos respondentes consideraram o atendimento hospitalar
ótimo; 72% estão muito satisfeitos com o atendimento médico; e 66% aprovam o serviço dos credenciados.
Pesquisa aponta: Serviços da Unafisco Saúde satisfazem a maioria
Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
19
É certo que as vezes são apontadas críticas, que são exaustivamente
analisadas, na busca de suas causas e
no intuito de prevenir reincidência. A
equipe administrativa sabe muito bem
como é penoso errar e também como
é gratificante acertar e melhorar sempre.
A verdade é que o Unafisco Saúde tem muito a aprender e a crescer.
Em suas bodas de cristal, no entanto,
pode orgulhar-se das marcas alcançadas: 4.764 titulares vinculados, total de 11.748 vidas, rede credenciada
própria com mais de 2.500 profissionais de saúde, resultado financeiro
superando os R$ 6 milhões entre ativos livres e vinculados, em junho de
2007. A depender do time que veste
a camisa da administração do Plano,
esse empreendimento vai longe!
Pesquisas apontam: beneficiários estão satisfeitos com Unafisco Saúde
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Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal
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Unafisco Saúde – uma história de 15 anos