Impresso Especial 9912160582 dr/bsb unafisco sindical 1992-2007 ANS - nº 36101-1 Unafisco Saúde – uma história de 15 anos Abertura ANS - nº 36101-1 No início, a idéia foi considerada “arriscada” e “aventureira”. Coube aos idealizadores do Plano de saúde defender a idéia de se constituir um Plano de assistência à saúde segundo o perfil, desejo e necessidade dos auditores-fiscais da Receita Federal. Do simples desejo à realidade concreta, já se passaram 15 anos de uma história que confirma em números quem apostou no sucesso do empreendimento. Hoje, são quase 12 mil beneficiários de uma rede de atendimento que conta com 2.569 profissionais de saúde; 500 hospitais; 1.670 consultórios médicos; 903 consultórios odontológicos; 1.004 clínicas especializadas; 203 clínicas odontológicas; 205 laboratórios; 230 emergências 24 horas; 133 policlínicas, 28 maternidades – afora empresas especializadas em internação domiciliar, clínicas de vacinação etc. Tudo diretamente vinculado ao Unafisco Saúde. Soma-se às estatísticas o universo de assistência que não está contabilizado nesses números: as redes de atendimento Unimed e Uniodonto; o corpo clínico de todos os hospitais credenciados e associações médicas. Tudo isso também à disposição dos beneficiários. Mas, para chegar até aqui, uma longa trajetória foi percorrida. No caminho, muita gente e muitas situações se 1992-2007 misturaram. A história do Unafisco Saúde é um fascículo de leitura obrigatória dentro da própria história de luta do Unafisco Sindical. É a história dentro da história. Era uma vez.... 1992-2007 EXPEDIENTE Presidente Carlos André Soares Nogueira Gerente do Unafisco Saúde Maria Simone dos Santos Araújo Diagramação TMTA Comunicações (61) 3327 0351 Diretor de Seguridade Social Idene Argemiro de Magalhães Jornalista Responsável Tarciano Ricarto MTB-DF 12151/00 Tiragem: 19.000 exemplares Projeto Gráfico Agéncia Midiax (61) 3326 8441 SDS – Conjunto Baracat, 1° andar, salas 1 a 11 Brasília – DF – CEP 70.392-900 (61) 3213 5304 / 5206 www.unafiscosaude.org.br [email protected] Diretor Adjunto de Seguridade Social Fernando Freire Magalhães Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal ANS - nº 36101-1 Unafisco Saúde – uma história de 15 anos A Gênese do Plano N ão foi fácil defender a possibilidade de montar uma estrutura de atendimento de saúde exclusiva para os auditores-fiscais. A intenção foi o que se poderia chamar de uma iniciativa ousada. A dona dessa ousadia foi a então presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional (Sindifisco), Maria Izabel Augusta Figueiredo Mota de Almeida. Era seu primeiro mandato como presidente da entidade (1989/1991) que, anos depois (março de 1995), iria transformar-se no Unafisco Sindical, a partir da fusão com a União dos Auditores-Fiscais do Tesouro Nacional – o então Unafisco Nacional. Foi Maria Izabel quem teve a idéia. “Vamos fazer o nosso próprio Plano”, sentenciou. Diante dela, naquele momento, estava o então diretor de Comunicação do Sindicato, Bento Afonso dos Santos. A idéia surgiu no elevador do prédio Alvorada, no Setor Comercial Sul, Diretoria queria oferecer atendimentos odontológico e psicológico em Brasília. A data ficou marcada porque coincidiu com um relevante fato histórico. “Ao retornar ao Sindicato, ficamos sabendo do boato de que o dinheiro da poupança seria confiscado”, recorda Bento. Além da intenção de oferecer um Plano exclusivo aos auditores, outro objetivo era que esse serviço fosse o melhor de todo o mercado de assistência à saúde, inclusive com atendimento odontológico e psicológico – vantagens que a maioria dos planos à época sequer cogitava oferecer. Tudo isso por um preço abaixo do que era cobrado por serviços equivalentes em outros planos. Primeiros Passos T al qual um filho, ele cresceu e atingiu a adolescência com maturidade de homem feito. Mas o começo do Plano de saúde exigiu de seus artífices esforço sobre-humano para fazê-lo deslanchar. “Nesse primeiro momento, o trabalho do diretor de Comunicação foi fundamental para o êxito do Plano”, recorda Maria Izabel. Bento Afonso dos Santos recebeu dela a incumbên- cia de estruturar a rede de atendimento ainda no elevador do prédio Alvorada. Daquela data até a efetivação do Plano, foram quase dois anos. A primeira tarefa foi sondar no mercado qual era o Plano que prestava melhor assistência na área de saúde. “Telefonei para um amigo médico e perguntei qual era. Ele me disse que o melhor Plano era o de um banco lá de São Paulo, que cobria tudo, inclu- Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal sive odontologia”, lembra Bento. Pouco tempo depois, após contato telefônico prévio, o diretor de Comunicação do Sindicato já estava na capital paulista em reunião com o serviço de saúde do referido banco. “Lá, fui muito bem recebido, fiquei com uma cópia do regimento interno e com o contato da empresa que gerenciava o Plano”, detalha. A mesma empresa que, pouco tempo depois, Reuniões com médicos e administradores garantiram a qualidade do plano viria a administrar o Plano dos auditores. “Tudo foi muito rápido. Apresentamos a proposta à diretoria do Sindicato e decidimos que iríamos montar o Plano”, diz Bento Afonso. “Na diretoria, ninguém foi contrário. A idéia foi acatada por unanimidade”, recor- da Izabel. Naquele momento, houve a preocupação de não transformar o Sindicato num Plano de saúde. A intenção era que as duas coisas fossem bem diferenciadas, inclusive do ponto de vista administrativo. “Importante que fique bem claro que o Plano de saúde não foi mérito de uma só pessoa. É claro que algumas delas merecem destaque pelo trabalho que desenvolveram à época. Mas o Plano é, acima de tudo, resultado do esforço de todo aquele grupo que ocupava a diretoria”, pondera Maria Izabel. Em fase de crescimento P ara elaborar o primeiro regimento interno do Plano de Assistência à Saúde (PAS), foram tomadas por referência regras adotadas por cerca de outros quatro planos de saúde. Tempos depois o nosso regimento do PAS já estava pronto. Nesse meio tempo, a empresa contratada para gerir o Plano se ocupou em produzir um estudo atuarial para definir o perfil etário e de gênero da categoria, a fim de definir o custo das mensalidades. Finalmente, no dia 8 de janeiro de 1992, em carta assinada por Maria Izabel, o Sindicato apresentou, oficialmente, o Plano à categoria, já enviando contrato de adesão: “Estamos apresentando-lhe o Plano de Assistência à Saúde (PAS) que o Sindifisco está colocando à disposição dos beneficiários. Lendo esta correspondência você ficará sabendo como funciona o PAS, os serviços por ele oferecidos, suas vantagens em relação a outros planos de mesma categoria e seu custo”. Nesse comunicado, o Sindicato mostrou quadros comparativos entre as vantagens que seriam oferecidas pelo PAS e os serviços que eram disponibilizados por outros dois planos, entre as melhores categorias de assistência consideradas pelo mercado à época. Entre as inúmeras vantagens citadas do PAS, uma delas era permitir a inclusão, além dos dependentes, de agregados como pais, filhos maiores com qualquer renda, avós, netos e pessoas com outros parentescos. Outro ponto destacado como positivo era o fato de o Plano dos audito- Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal res oferecer uma abrangência de especialidades e de tratamentos maior que a dos outros dois planos. Em cada um deles, a lista de doenças e procedimentos sem cobertura era duas vezes maior que do PAS. Nenhum dos outros dois, ao contrário do que se propunha o PAS, prestava atendimento em situações de maior custo e de necessidades mais específicas como odontologia, AIDS, psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia e próteses de implante cirúrgico. Outra vantagem oferecida era o reembolso de despesas conforme tabelas praticadas pelo Plano. Além disso, o próprio associado poderia indicar os profissionais que ele queria ter à disposição no PAS. “Nenhum Plano básico oferecia tudo como o nosso oferecia. Queríamos um Plano de excelência feito por nós e para nós”, detalha Maria Izabel. “E nunca houve resistência dentro da nossa diretoria. Nunca tivemos dúvidas do que seria o Plano de saúde dos auditores”, completa. Naquela carta que anunciou o lançamento do Plano, o Sindicato já chamava a atenção dos seus filiados para o desafio que viria pela frente: até o dia 20 de fevereiro de 1992 – portanto, pouco mais de um mês a contar daquela data – o PAS deveria atingir o número mínimo de 700 beneficiários. Do contrário, seria inviável. Corrida contra o tempo F oi dada a largada e não havia mais como recuar. Era preciso atrair o maior número possível de beneficiários para tornar o Plano viável. Além do corpo-a-corpo, Maria Izabel, então presidente, conta que a eficiência na divulgação do Plano entre a categoria se deveu, sobretudo, a uma estrutura pioneira de comunicação que já estava estruturada antes do PAS e da qual ele se beneficiou. “Logo que assumimos, passamos a fazer um boletim diário que era enviado à casa dos filiados com todo o trabalho realizado pelo Sindicato. Isso foi uma revolução, porque todos os filiados passaram a receber informações constantes do que estava ocorrendo. Isso acabou servindo ao Plano de saúde”, enfatiza a ex-presidente. O papel da DS/Rio de Janeiro foi fundamental durante essa etapa. Não fosse o esforço dos diretores daquela delegacia em associar auditores e em credenciar profissionais de saúde, o Plano certamente não teria vingado. Foi a DS que mais associou e credenciou em todo o país. O mote da campanha publicitária divulgada aos auditores pelos diretores da DS era que o Plano a ser oferecido à categoria seria “Classe A”. “Geralmente, quando um colega tinha um problema que o Plano de saúde dele não cobria, fazíamos ‘vaquinha’ para pagar o tratamento. Isso era um constrangimento”, ressalta Paulo Eduardo P. de Oliveira, então presidente do DS/RJ. A idéia era mostrar que o PAS viria para pôr um fim a tudo isso. Finalmente, em nova carta enviada aos filiados – desta vez, datada de 19 de março de 1992 – o Sindicato comunicou que o PAS já havia atingido um total de 900 filiações – 200 a mais que o mínimo necessário para sua implantação. Nessa mesma correspondência, também divulgou o ranking das delegacias que atraíram mais beneficiários. Em primeiro lugar, Rio de Janeiro com 304, seguida de São Paulo (102); Brasília (99) e Santos (98). O Plano já era uma realidade! O plano se beneficia na estrutura de comunicação do Sindicato Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal Em pleno funcionamento T udo ainda era novidade. E o então diretor de Comunicação do Sindicato, responsável pela estruturação do Plano, foi quem ficou responsável dentro da diretoria pela administração do PAS. Logo de início, houve o cuidado de separar o caixa do Plano de saúde do caixa do Sindicato. Com o atendimento médico já em curso, o ex-diretor diz que foi relativamente acelerado o ritmo de novas adesões. “O Bento foi fundamental em todo o processo”, reitera Maria Izabel. Segundo ela, a preocupação era fortalecer a estrutura de tal maneira que nenhuma disputa política futura colocasse o PAS em xeque. Uma nova diretoria assume E m 1993, quando assumiu uma nova gestão, sob a presidência do auditor-fiscal Nelson Pessuto, o Plano de saúde apresentava um quadro de 2.090 beneficiários; ao final dessa gestão, em julho de 1999, o Plano contava com 10.196 associados, o que demonstra um crescimento significativo, fruto de diversas campanhas realizadas durante esse período, que correspondeu a dois mandatos. Com o aumento do número de associados, surgiram as primeiras dificuldades administrativas para a ampliação da rede credenciada, pois os hospitais e clínicas mais qualificados passaram a exigir tabelas de honorários com remunerações superiores aos valores até então pagos pelo Plano. Ivone Marques Monte, que à época era diretora administrativa, recorda que um dos maiores desafios foi justamente o “de buscar a ampliação do quadro de credenciados – hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios, médicos e dentistas de todas as especialidades – para possibilitar o aumento do número de beneficiários”. CONCORRÊNCIA – Outros entraves ocorreram por conta da concorrência com as operadoras nacionais em diversas localidades, como as das regiões de Campinas e Ribeirão Preto, em São Paulo, e as do estado de Santa Catarina, entre outras. Para superar esse impasse, o Plano de saúde teve de fazer convênios com essas operadoras espalhadas pelo território nacional. Ainda nessa gestão, o Unafisco Saúde passou a integrar o Comitê de Planos de Saúde em São Paulo, sendo representado pela empresa contratada para gerir o Plano a fim de negociar, coletivamente, tabelas de honorários com segmentos representativos de hospitais, clínicas e profissionais da área de saúde. Com a finalidade de reduzir custos de internações prolongadas e, ao mesmo tempo, proporcionar o aconchego familiar, o Unafisco Saúde instituiu a chamada internação domiciliar, mediante transferência dos pacientes que se encontravam hospitalizados. O serviço só era oferecido após criteriosa avaliação médica, dando continuidade ao tratamento na própria residência dos beneficiários. Foi durante o segundo mandato dessa mesma gestão que houve a alteração de denominação do Plano, que passou de PAS para Unafisco Saúde. Sobre esse período, Ivone Marques destaca: “Após termos conseguido melhorar as condições de trabalho – admissão de funcionários, instalações físicas – avançamos em busca de alterarmos alguns pontos do Regulamento. Politicamente, nós sabíamos que não seria possível fazer todas as mudanças necessárias, pois dependíamos da aprovação do Conselho Curador, bem como das assembléias. Mas continuávamos tentando”. Com relação aos avanços alcançados nesse período, ela cita a adoção da contribuição por faixa etária; a publicação de um ranking das dez Delegacias Sindicais com maior valor de arrecadação e respectivas despesas; a criação de parâmetros para diversos tipos de cirurgias, entre outros. De acordo com Ivone Marques, as dificuldades maiores decorriam do envelhecimento do quadro de beneficiários e, para manter o Plano viável, havia uma constante necessidade de adesão de auditores-fiscais jovens. “Para isso ocorrer, tínhamos de tornar o Plano atrativo. Enquanto buscávamos expandir a rede de credenciados, surgiam os Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal complicados entraves por ocasião da negociação de tabelas com os hospitais mais renomados e qualificados”, afirma. Foi também na segunda gestão sob o comando de Nelson Pessuto como presidente do Sindicato que ocorreu a mudança estatutária para que o diretor de Seguridade Social fosse eleito como membro da chapa nacional especificamente para conduzir o Plano. Até então, o responsável era um diretor indicado pela própria diretoria. O novo critério só passou a valer a partir da eleição da diretoria seguinte. “Essa mudança foi discutida em diretoria e tornou-se necessária para reduzir a demanda de tarefas da Diretora de Administração e permitir aos novos diretores eleitos para a referida pasta maior dedicação, que o Plano estava a exigir”, destaca Ivone Marques. Plano ganha diretoria específica Até 1997, o diretor responsável pelo Plano era um membro da direção do Sindicato, escolhido, internamente, pela própria diretoria. A partir do Congresso Nacional dos Auditores-Fiscais (Conaf) de 1995, que ocorreu em Belo Horizonte (MG), esse critério informal de indicação ficou com os dias contados. Os auditores aprovaram a criação de uma nova pasta na diretoria nacional do Unafisco: a de Seguridade Social. Seu titular e adjunto seriam eleitos para administrar especificamente o Plano. A mudança passou a valer a partir da eleição seguinte, realizada em meados de 1997, quando as chapas se inscreveram com candidatos definidos para a pasta. O grupo que já estava no Sindicato há duas gestões foi reeleito e a primeira dupla de diretores a ocupar a Seguridade Social foi César Urbano Correia, como titular, e Leunam Costa Leite, como adjunto. A missão de administrar o Plano naquele momento, segundo relata Leunam Costa, foi um verdadeiro desafio. Essa diretoria foi responsável pela proposta de criar uma Central de Regulação. “Até então, o Plano não tinha controle das internações. Com a central, passamos a saber quantos beneficiários estavam internados de norte a sul do país”, conta Leunam. Em outubro daquele mesmo ano, Leunam aproveitou o Conaf para divulgar os resultados do Plano após um ano e dois meses sob nova administração. Informou aos presentes que o saldo já era cerca de R$ 1.078.000,00. Segundo Leunam, esse montante cresceu até abril do ano seguinte e atingiu a marca de R$ 1,4 milhão. A partir daí, o ex-adjunto conta que, por vários fatores, as finanças do Plano novamente desandaram. De acordo com o Leunam, a desvalorização do real com relação ao dólar no início daquele ano desencadeou a crise. “O saldo positivo que tínhamos até abril caiu vertiginosamente por conta dessa desvalorização”, afirma. Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal A caminho da autogestão Plano passou a ter gestão própria para personalizar o atendimento Em agosto de 1999, assume diretoria recém-eleita no Unafisco Sindical e, pela segunda vez na história do Plano, uma outra dupla de diretores de Seguridade Social passa a administrálo. Mário Mendes de Barros e Hélio Fernando Muylaert da Silva Lima, diretores de Seguridade Social naquela gestão, passaram a vislumbrar a possibilidade de trazer para dentro do próprio Sindicato a administração do Unafisco Saúde. Para se cercar de uma considerável margem de segurança, outros planos que adotavam esse mesmo modelo passaram pelo crivo dos diretores. “Percebemos que a gestão própria funcionava bem e os resultados eram bem melhores”, lembra Mário Mendes. Entre setembro e outubro de 1999, a intenção foi comunicada. Mesmo com a administração do Plano sob a responsabilidade da empresa contratada, o Sindicato mantinha uma estrutura mínima com quatro funcionários que, entre outras atribuições, estavam incumbidos de receber as faturas e encaminhar os pagamentos. A intenção de trazer o Plano para dentro do Sindicato se justificava, essencialmente, em dois pilares: sanear finanças e promover um atendimento personalizado aos beneficiários. Inicialmente, uma estrutura de transição foi montada e uma gerente com experiência na administração de planos de saúde foi contratada para coordenar o processo. As instalações e os equipamentos necessários também começaram a ser viabilizados. O contrato foi rescindido com a empresa terceirizada e, em fevereiro de 2000, o Sindicato começou a processar as contas do Plano. De imediato, nem toda a estrutura pôde ser absorvida. Inicialmente, apenas o credenciamento e o reembolso foram transferidos para o Sindicato. O processamento das faturas continuou terceirizado, nesta nova etapa, para outra empresa. Essa situação permaneceu entre março e novembro daquele mesmo ano, até que houvesse tempo hábil e condições técnicas para o Sindicato montar sua própria base informatizada. A primeira vantagem de construir a nova estrutura de gerenciamento foi ter acesso direto às faturas. Antecipar essa informação permitiu saber o tamanho da dívida, bem como se seria possível pagá-la ou não naquele mês específico. Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal Em busca do equilíbrio O ano de 2000 ainda foi de muitos desafios para a nova administração, que precisava garantir a saúde financeira do Plano. Como uma espécie de bons presságios, os primeiros resultados sob o modelo da autogestão se mostraram positivos. Logo nos meses subseqüentes à mudança, houve uma significativa redução nos gastos com despesas médicas. Em meses anteriores, o valor que atingiu a casa dos R$ 2,56 milhões caiu para R$ 1,78 milhão, em abril de 2000. Apesar da redução nas despesas médicas, o gasto administrativo apresentou considerável elevação no mês de fevereiro por conta dos custos com a rescisão contratual. Ainda assim, a diretoria reduziu consideravelmente a multa estabelecida inicialmente. A contratação de uma nova equipe de auditores também garantiu a revisão de análise de pagamentos feita pela empresa anteriormente contratada para gerir o Plano. Nessa nova fase, os próprios beneficiários puderam acompanhar mais de perto as finanças do Plano. Em nome da transparência, um informativo era publicado a cada dois ou três meses com um diagnóstico da situação. Dessa forma, foi possível argumentar junto aos beneficiários a necessidade, por exemplo, de reajustar as men- salidades do Plano e de cobrar taxas extras em nome do equilíbrio das contas. Naquele mesmo ano, houve um reajuste linear de 35% nos valores que eram cobrados em agosto, além de seis cotas extras (30% em janeiro; 20% em fevereiro, maio e junho; 15% em março; e 100% em dezembro). A administração do Unafisco Saúde mostrou a seus beneficiários que seria impossível manter a saúde do Plano caso não houvesse uma alteração nos valores cobrados. Isso porque o último reajuste datava de outubro de 1997. Em quase três anos, as despesas só aumentaram, sem que o Unafisco Saúde reajustasse suas mensalidades. Dados da época divulgados pela Associação Paulista de Medicina e pela Associação Médica Brasileira demonstravam que planos comerciais haviam reajustado suas tabelas em até 96%, desde 1996 até aquela data. Por conta desses esforços, o Plano chegou a 2001 com as contas em dia. Outro resultado alcançado foi a própria estruturação física e de pessoal do Plano, que chegou ao final do ano com 25 funcionários e sete setores estruturados: gerência; cadastro; reembolso; financeiro; credenciamento médico e odontológico; protocolo; e análise. Reajustes Lineares - 1997 a 2000 Planos comerciais Unafisco Saúde Reajuste foi necessário para garantir a saúde do plano Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal Novos tempos Afora qualquer disputa e divergência política, a decisão de trazer o Plano para dentro do Sindicato foi o que houve de mais ousado depois da criação do próprio Plano. Mas os desafios não pararam por aqui. Apesar de o balanço das contas demonstrar que a receita continuava suficiente para cobrir as despesas, o que sobrava ainda não permitia constituir um fundo de reservas seguro. A constituição desse fundo de reservas, além de prevista no regulamento do Unafisco Saúde, também passou a ser uma exigência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com a Resolução da ANS nº 77, de 17 de julho de 2001, o Plano dos auditores-fiscais deveria constituir um fundo no valor de R$ 1,9 milhão – quantia definida para os planos de autogestão de abrangência nacional não patrocinados. Naquele ano, o Unafisco Saúde havia permanecido com as contas positivas até o meio do ano. Saldo de R$ 166 mil, em abril; de R$ 279 mil, em maio e de R$ 302, em junho. Apesar desses resultados, um levantamento revelou que nos meses seguintes a situação iria mudar. De acordo com a empresa que fez a análise da situação, o índice ideal de reajuste seria 16%. Porém, o patamar permitido para aquele ano pela ANS era de 8,71%, com base na Lei 9.656/98 e suas resoluções – o que não seria o suficiente para garantir a manutenção do Plano e a constituição do fundo de reservas. Diante dessa situação, a única alternativa, indicada pela própria ANS, foi extinguir o então Plano Unafisco Saúde e fazer o registro de um novo produto com tabela adequada à legislação vigente, o que garantiria a possibilidade de aplicar o reajuste nos índices desejados. A mudança foi aprovada em assembléia dos titulares no início de novembro de 2001. Logo em seguida, a administração do Plano encaminhou o pedido de registro à ANS e comunicou que, tão logo fosse aceito, os beneficiários do antigo Plano deveriam encaminhar os novos pedidos de adesão. Bem próximo do equilíbrio O registro do novo Plano só ocorreu no final de março do ano seguinte, quando o Unafisco Saúde passou a fazer o recadastramento dos antigos beneficiários e a receber os pedidos de novas adesões. Somente em abril, o Plano conseguiu quitar a dívida com a rede credenciada que se arrastava desde 2001, quando não foi possível fazer os reajustes necessários na tabela de contribuições mensais. O saneamento das contas só foi possível graças às cobranças de novas taxas extras que foram aplicadas nas mensalidades de fevereiro, março e abril de 2002. Este último mês também coincidiu com o início da vigên- 10 cia da nova tabela de contribuições. Uma outra novidade foi a contratação, em julho daquele ano de 2002, de um contador específico para o Plano de Saúde, Julio César de Miranda, e de uma nova gerente, Maria Simone dos Santos Araújo, os quais permanecem na gestão do Plano até a presente data. Com os balanços financeiros positivos, a administração intensificou medidas para conter gastos e evitar possíveis desníveis nas contas. Além dos controles rígidos da auditoria, a rede credenciada foi revista com o apoio das Delegacias Sindicais. Outro procedimento foi contatar todos os beneficiários inadimplentes para fazer as devidas cobranças. Todas as medidas implantadas permitiram terminar o ano com o pagamento em dia de toda a rede credenciada. Isso sem contar que, em abril de 2003, o fundo de reserva já era de R$ 2 milhões. Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal O Plano em fase de solidez Os quatro anos anteriores (1999 a 2003) pontuaram uma nova fase do Unafisco Saúde. De uma administração terceirizada, o Plano passou a ter uma gerência própria, permitindo o acesso direto de todas as informações que possibilitaram o controle e a previsão de gastos. A adoção desse modelo sedimentou o terreno para que novas mudanças acontecessem para garantir um atendimento baseado em todos aqueles princípios que nortearam a criação do Plano no início da década de 90: atendimento de qualidade e personalizado. Em meados de 2003, nova direção assumiu o Sindicato. Idene Magalhães e Luiz Fernando Cialdini Bastos foram eleitos para a diretoria de Seguridade Social. De fato, essa nova fase do Plano se caracteriza pela consolidação dos balanços positivos e pela capacitação de toda a equipe de profissionais que formam o Unafisco Saúde. Foi realizada uma avaliação da estrutura do Plano, em que todos os funcionários foram ouvidos e puderam explicar o funcionamento de cada área, sugerindo pontos que deveriam ser melhorados. Foi um planejamento participativo. “Desse trabalho, resultou uma nova estrutura dentro do Plano. Antes tudo era muito centralizado à gerência”, afirma Idene Magalhães. Com a reformulação, foram criadas três coordenadorias: financeira-contábil, relacionamento e técnica. Afora essa divisão, a estrutura também passou a dispor de uma equipe de informática e de um assistente, ligados diretamente à gerência. “O nosso trabalho se voltou muito para os resultados, no que se refere a excelência do atendimento e situação financeira. Nós estabelecemos metas para tudo”, reforça a diretora, que permaneceu como titular da pasta até julho de 2007. Outro ponto de destaque foi o reforço da qualidade no atendimento personalizado ao associado, por meio da Coordenadoria de Relacionamento. “Tudo o que é perguntado pelo associado tem que ser respondido. É um canal permanente de comunicação”, afirma Idene. O equilíbrio nas contas também permitiu consolidar o fundo de reserva exigido por lei. “Nossa situação financeira é muito melhor que a maioria dos planos de saúde no Brasil”, completa. Esses resultados também são conseqüências do acom- panhamento contínuo que passou a ser efetuado com relação à internação, contratos, inadimplência etc. “As informações estão muito organizadas, o que facilita o processo de tomada de decisão”. Para Idene, o Plano está em constante aperfeiçoamento. “É um processo contínuo de melhoria. Contamos com uma equipe de funcionários muito bem capacitada. Já melhoramos muito, mas ainda temos muito que melhorar”, afirma. Para o diretor adjunto Fernando Magalhães, o legado deixado pela atual diretoria da gestão 2005-2007 para o Unafisco Saúde é o fortalecimento da equipe administrativa e conseqüentemente os resultados atingidos por meio do Programa Saúde do Bebê surgiu como resultado do trabalho em equipe Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal 11 eficiente trabalho de equipe. As demandas diárias de atendimento às inúmeras solicitações encaminhadas pelos beneficiários, as oscilações do mercado de saúde suplementar e os muitos compromissos financeiros a serem honrados lançaram verdadeiros desafios superados com vigor. Das dificuldades vivenciadas no período emergiram soluções que se revelaram mantenedoras: renegociações de contratos com prestadores de serviços hospitalares, com redução de taxas administrativas e comerciais; monitoramento diário de internações; aprimoramento dos procedimentos de auditoria; programa saúde do bebê, com visitas de enfermagem domiciliar e entrega de kit especial para o recém- nascido; investimento na captação de novos beneficiários por meio de visitas a pólos de treinamento, participação em eventos sindicais, feiras de saúde etc. Das instâncias diretivas do Plano, menção honrosa para os conselheiros curadores, que historicamente vêm contribuindo para a manutenção do patrimônio dos auditores-fiscais. Nas palavras diretor-adjunto, “os conselheiros têm cumprido, com muita propriedade, responsabilidade e competência a atribuição prevista no art. 62, inciso V do Regulamento do Unafisco Saúde, de “propor (...) medidas necessárias ao aprimoramento do programa e correção de deficiências e irregularidades”. Unafisco Saúde na atualidade Reflexos da história A gestão do Plano de saúde percorre o seu tempo de maturidade administrativa. Da visão inicial paro o ano de 2007, muitas alterações na área da gestão da saúde pública no Brasil trouxeram reflexos importantes para a operação de planos de saúde. Desde a promulgação da Lei 9.656/98 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão governamental que regula o setor no país até hoje, as mudanças estruturais lançam grandes desafios à gestão. Diante desse cenário, a profissionalização da administração do Plano tornou-se uma obrigatoriedade para garantir o patrimônio da categoria. no final de 2004, foi formatado um ideal capaz de gerar força de orientação administrativa, traduzido na missão de “prestar assistência à saúde dos beneficiários de forma diferenciada e personalizada, dentro do equilíbrio financeiro do Plano”. Ela sintetiza a coragem de ousar, cumprir compromissos históricos, ser fiel a princípios estabelecidos. Abandonar, sem receio, outras probabilidades e concentrar-se nos pilares de sustentação da missão para a qual se tem competência. Aprendizado contínuo e esforço de construção Olhar com respeito a história de constituição do Unafisco Saúde e criar uma visão futura de manutenção. Essas diretivas fazem parte do cotidiano do Unafisco Saúde, para moldagem de um estilo de gestão que favoreça o alcance da satisfação dos beneficiários aliado ao equilíbrio econômico-financeiro do Plano. Ao mapear as expectativas em relação ao futuro desejado, colocando a visão dos fundadores em ação, têm-se a certeza de que a organização que se deseja para o amanhã tem de ser construída com ações diárias. Tanto assim que 12 Mapeamento de expectativas em relação ao futuro garantem ações diárias para atingir ideais Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal Vivenciando a missão A partir de 2005, o Unafisco Saúde passou a ser gerido por intermédio de uma nova estrutura organizacional. Distribuindo as atividades por intermédio de coordenadorias, as atividades foram concentradas em quatro áreas: gerência, coordenação de relacionamento, coordenação técnica e coordenação administrativa. Com as competências definidas, as áreas ganharam a oportunidade de concentrar esforços na melhoria do desempenho em segmentos específicos. O conjunto de 34 profissionais de nível médio e superior está distribuído entre os setores que realizam atividades de atendimento aos beneficiários, credenciamento de prestadores de serviços, auditoria e suporte médico-odontológico, análise de contas médicas, reembolso de despesas realizadas em regime de livre-escolha, informática, contabilidade e faturamento de mensalidades. Considere-se ainda o cumprimento de todas as obrigações determinadas pela ANS, pela emissão regular de relatórios e geração de ativos financeiros garantidores da manutenção do Plano. Plano e um dos menores comparativamente a outras operadoras de mesmo porte do mercado. Construção e manutenção dos ativos garantidores A regulamentação do mercado de saúde suplementar pela Agência Nacional de Saúde-ANS trouxe benefícios à Rede própria de computadores trata as informações referentes à gestão As informações referentes à gestão do Plano são tratadas por intermédio de sistema mantido em rede própria de computadores. O Plano mantém a intercomunicação de dados que proporcionam maior segurança à gestão dos benefícios assistenciais e dos recursos financeiros. Para a manutenção desses recursos, o Unafisco Saúde despende aproximadamente 6% da receita bruta auferida, percentual que contribui para o equilíbrio financeiro do Unafisco Saúde cumpre determinações da ANS e gera registros históricos Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal 13 saúde financeira das operadoras de Planos de Saúde. Por intermédio de resoluções normativas, a ANS vem determinando obrigações de constituição de fundos garantidores, que têm contribuído para o equilíbrio financeiro dos planos. No Unafisco Saúde, o cumprimento de tais determinações vem gerando registros históricos. Chegando ao final do primeiro semestre de 2007, o Plano de Saúde contabiliza o equivalente a mais de uma receita mensal, em aplicações livres e vinculadas a ANS. A partir de 2004, a ANS publicou a Resolução Normativa nº 67 com requisitos de diversificações para as aplicações vinculadas às provisões técnicas, as quais somente poderão ser utilizadas com a anuência da agência reguladora, como forma de minimizar riscos futuros de insolvências. Antes da publicação da RN 67, o Unafisco Saúde administrava seus recursos financeiros exclusivamente por meio de aplicações em fundos de renda fixa. A partir de 2004, os valores passaram a ser aplicados de forma diversificada em Títulos Públicos de emissão do Governo Federal e em Títulos Privados de emissões de instituições financeiras como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Unibanco e Banrisul. O conjunto das aplicações financeiras, vinculadas e livres, tem auferido uma média de rendimentos de R$ 50 mil/mês. A situação da composição dos ativos garantidores do Unafisco Saúde até junho de 2007, é a seguinte: Demonstração das aplicações financeiras COAFI DEMONSTRAÇÃO DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIO 2007 APLICAÇÕES FINANCEIRAS APLICAÇÕES LIVRES APLICAÇÕES VINCULADOS ÀS PROVISÕES TÉCNICAS * TOTAL DAS APLICAÇÕES * PROVISÕES TÉCNICAS MAI/2007 JUN/2007 979.057,75 JAN/2007 1.466.658,15 1.404.704,29 1.652.362,10 2.032.025,52 2.661.583,79 3.606.466,51 3.639.779,38 3.677.846,22 3.713.838,12 3.752.432,58 3.728.808,86 4.585.524,26 3.513.934,21 FEV/2007 5.106.437,53 3.593.195,63 MAR/2007 5.082.550,51 3.479.734,47 ABR/2007 5.366.200,22 Em apuração 5.784.458,10 Em apuração JUL/2007 AGO/2007 SET/2007 OUT/2007 NOV/2007 DEZ/2007 6.390.392,65 Em apuração APLICAÇÕES LIVRES (NÃO VINCULADAS) 3.000.000,00 2.500.000,00 2.000.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 500.000,00 - JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO ANO 2004 1.287.250,68 1.743.615,42 1.571.494,86 1.615.749,00 2.363.368,71 1.350.101,99 1.128.696,23 921.556,24 650.538,00 885.707,26 1.047.371,43 1.067.194,07 ANO 2005 698.720,12 1.229.463,77 1.551.208,99 1.536.415,92 1.773.673,66 1.622.007,00 964.236,35 759.852,05 492.239,65 266.239,08 930.548,38 926.711,78 ANO 2006 1.029.748,52 1.337.484,41 1.334.361,41 1.243.763,06 1.300.288,64 358.447,29 361.993,13 372.901,26 207.327,24 457.579,97 1.280.819,19 1.153.289,27 ANO 2007 979.057,75 1.466.658,15 1.404.704,29 1.652.362,10 2.032.025,52 2.661.583,79 TOTAL DAS APLICAÇÕES: VINCULADAS (ATIVOS GARANTIDORES) + NÃO VINCULADAS (LIVRES) 7.000.000,00 5.500.000,00 4.000.000,00 2.500.000,00 1.000.000,00 (500.000,00) JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO ANO 2004 2.431.114,37 2.918.724,99 2.745.278,40 2.803.795,49 3.588.312,44 2.602.845,93 2.326.469,05 2.582.362,32 2.324.115,84 2.575.260,00 2.724.882,68 2.775.711,85 ANO 2005 2.430.203,84 2.982.060,45 3.327.230,12 3.337.708,08 3.599.625,46 3.474.330,72 2.848.745,85 2.674.547,75 2.967.250,37 2.776.790,95 3.477.027,90 3.510.765,82 ANO 2006 3.667.027,65 4.088.238,31 4.174.081,90 4.174.126,66 4.281.636,24 3.423.761,92 3.682.826,19 3.693.292,90 3.557.816,69 3.873.417,64 4.782.098,56 4.691.619,25 ANO 2007 4.585.524,26 5.106.437,53 5.082.550,51 5.366.200,22 5.784.458,10 6.390.392,65 As Aplicações Vinculadas foram regulamentadas pela Resolução Normativa RN/ANS nº 67, de 04/02/2004. Fonte: Extratos de Aplicações Financeiras e Balancetes Mensais Data: 04/07/2007 Responsável: COAFI Página 1 Gráfico 1: As aplicações vinculadas foram regulamentadas pela Resolução Normativa RN/ANS nº 67, de 04/02/2004. Fonte: Extratos de Aplicações Financeiras e Balancetes Mensais Data:04/07/2007 Responsável: Coordenação Contábil, Administrativa e Financeira - COAFI 14 Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal Diferenciar pelo atendimento personalizado Ao partir para um empreendimento próprio, os auditores-fiscais buscavam principalmente um Plano que se diferenciasse pelo atendimento personalizado e desburocratizado. Tal intenção foi traduzida em missão, e atualmente os esforços da organização estão voltados para o fortalecimento do atendimento que alia os recursos tecnológicos ao capital humano, na oferta de serviço diferenciado: Central de Atendimento 24 h, Atendimento Médico Domiciliar e Remoção Aeroterrestre em casos de urgência e emergência e aconselhamento médico por telefone. Os esforços para a melhoria no atendimento colaboram para o crescimento do número de beneficiários. Fazer a opção pelo Unafisco Saúde tem sido a decisão de quase 12 mil pessoas, participantes de grupos familiares de 4.754 titulares. Em sua maioria migrantes de planos de saúde de expressão, encontram um Plano exclusivo com cobertura diferenciada que proporciona, acima de tudo, tranqüilidade. Em 2006, os novos concursados conheceram e optaram Central de Atendimento 24h é o elo entre beneficiários, plano e rede credenciada pelo Unafisco Saúde. Em adesão expressiva, os novos beneficiários contribuem para a manutenção deste patrimônio da categoria, em todo o território nacional. Veja abaixo como está constituída hoje a carteira de beneficiários do Unafisco Saúde. COMPOSIÇÃO CARTEIRA UNAFISCO SAÚDE POR FAIXA ETÁRIA JULHO/2007 3050 930 an os s 59 de im a a 58 an o s 821 Ac 54 D e 49 a 53 an o s 798 an o s D e 44 a 48 an o s D e 39 a 43 an o s 38 D e 34 a 33 a D e 29 D e 918 741 711 an o s 814 an o s a 28 an o 23 24 D e 19 D e D e 0 a a 18 an os 3500 3000 2500 2230 2000 1500 733 1000 500 0 Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal 15 Uma nova fase para a gestão técnica Consolidado o Unafisco Saúde como desejo da maioria, olhar para fora e sustentar o empreendimento requer instrumentos de monitoração do meio ambiente, capazes de interpretar com razoável clareza o que está mudando, onde está mudando e como as mudanças nos afetarão em um horizonte próximo. Uma das alternativas de gestão técnica em fase de adoção pelo Unafisco Saúde é o “Gerenciamento de Casos” como modelo de serviços para gestão de pacientes crônicos e de alto custo, como passo subseqüente para humanização da atenção e redução das despesas assistenciais. O objetivo do Gerenciamento de Casos é ajudar a melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas que tenham problemas de saúde crônicos, complexos ou emergenciais. A função é trabalhar com os pacientes, familiares e médicos e, por meio de orientação e coordenação dos recursos oferecidos pelo Unafisco Saúde, fornecer as informações para que os benefícios sejam utilizados de forma eficiente para o tratamento de saúde adequado. Internação domiciliar como alternativa de atendimento Benefício integrante do grupo de vantagens oferecidas aos beneficiários desde a fundação do Plano, a internação hospitalar (home care) é uma alternativa no tratamento de pacientes e uma tendência no novo modelo de prestação de serviço de saúde. Conforto, segurança para pacientes e familiares e tranqüilidade médica são fatores que indicam a adoção dessa alternativa de atendimento. Com estrutura e suporte profissional adequados, pode reduzir em até 70% os custos em relação a uma internação hospitalar convencional e diminuir significativamente o risco de infecção hospitalar, resultando em redução da morbidade e mortalidade. Internação domiciliar: alternativa positiva seguindo novas tendências 16 Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal A ação das auditorias médica e odontológica Fortalecimento da rede credenciada Como parte das atividades técnicas desenvolvidas pelo Unafisco Saúde, a Auditoria Médica e Odontologia trabalha para garantir a qualidade da assistência oferecida aos beneficiários, respeitando as normas técnicas, éticas e administrativas. A equipe é formada por profissionais que fazem parte do quadro funcional do Plano e terceirizados que prestam serviços em âmbito nacional. Em sua atuação diária, os auditores médicos desempenham a importante missão de avaliar a qualidade do atendimento prestado e a necessidade da hospitalização, atuar preventivamente junto à classe médica e aos hospitais, constatar se os serviços médicos cobrados são compatíveis com os prestados, evitar pagamentos indevidos e melhorar a assistência aos beneficiários. Outro diferencial do Unafisco Saúde é a forma de constituição da rede credenciada. Amparados pelo regulamento, os beneficiários são os responsáveis pela indicação de profissionais médicos e odontológicos para atendimento em suas localidades. Dessa forma, há garantia de atendimento de qualidade, pois são os próprios colegas que constituem a rede credenciada do Plano. A família de beneficiários do Plano está distribuída em todo o território nacional, concentrada em grandes centros, mas também presente em regiões de fronteira. Para dar assistência, o Unafisco Saúde mantém contratos nacionais com as redes Unimed e Uniodonto, ampliando a quantidade de profissionais disponíveis ao atendimento médico e odontológico aos titulares e grupos familiares. Avaliações constantes da qualidade são feitas pelos auditores médicos Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal 17 Compare e veja por que o Unafisco Saúde é o melhor Compare e veja por que o Unafisco Saúde é muito melhor! 23 88 Rio de Janeiro), s) a) as 01/11 UNAFISCO SAÚDE. O plano de saúde dos Auditores-Fiscais da Receita Federal. Nos últimos cinco anos, a administração do Unafisco Saúde vem utilizando a frase “compare e veja” como recurso publicitário de suporte promocional ao Plano. A solução veio ao encontro da vivência diária da gestão de um empreendimento com 18 características próprias, que em sua condução apresenta particularidades que o destacam no mercado brasileiro de saúde suplementar. De sua origem, o Unafisco Saúde herdou e mantém o propósito de ser único. Criado com base na experiên- cia de um conjunto de consumidores de planos de saúde convencionais, o Unafisco Saúde veio sanear as dificuldades vivenciadas por auditores-fiscais no momento da necessidade do uso da assistência oferecida por outras operadoras, com a promessa de “nun- Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal ca mais ser necessário correr a sacolinha para pagar uma conta de hospital”. A administração compartilhada do Plano, em que os titulares decidem o que oferecer, a quem oferecer e como oferecer; em que o Conselho Curador acompanha e traduz os anseios da categoria, fazendo acontecer o que é a vontade da maioria; em que uma diretoria especialmente designada dentro do Unafisco Sindical alinha estrategicamente os esforços administrativos de forma a garantir a satisfação dos beneficiários, o equilíbrio financeiro e as exigências legais do segmento de saúde suplementar, dá mostras a cada ano da maturidade e da estabilidade que o Unafisco Saúde vem alcançando. Por que o Unafisco Saúde é o melhor? Porque é um patrimônio dos auditores-fiscais. Daqueles negócios que se pode clamar propriedade e dizer: “o meu Plano”. E, por via de conseqüência, onde se tem atendimento personalizado. E diferenciado. Onde se pode contar com uma equipe de profissionais qualificados pronta para prover o acesso aos serviços médicos e hospitalares do norte ao sul do país. Onde, por meio de um único produto, é possível acesso a médicos e dentistas, realizar todos os tratamentos previstos em lei, a preço competitivo. A inevitável comparação com outros planos é facilitada por uma vantagem oferecida aos beneficiários, garantida em regulamento. O Unafisco Saúde aproveita carências cumpridas em planos similares. Fazer cumprir esta determinação levou a administração a adotar os modelos de aproveitamento de carências, nos quais as vantagens oferecidas pelos concorrentes são enumeradas para efeito de análise e proposta de adesão. O Unafisco Saúde se assemelha aos produtos considerados topo de linha, porém oferecido a um menor custo. A força da rede credenciada colabora para a satisfação dos beneficiários, auferida mensalmente por intermédio de pesquisas de avaliação. No último semestre foram distribuídas 1.161 pesquisas, com devolução de 272. Os índices apurados demonstram que 93% dos respondentes disseram que o Plano atende muito bem às suas necessidades; 63% dos respondentes consideraram o atendimento hospitalar ótimo; 72% estão muito satisfeitos com o atendimento médico; e 66% aprovam o serviço dos credenciados. Pesquisa aponta: Serviços da Unafisco Saúde satisfazem a maioria Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal 19 É certo que as vezes são apontadas críticas, que são exaustivamente analisadas, na busca de suas causas e no intuito de prevenir reincidência. A equipe administrativa sabe muito bem como é penoso errar e também como é gratificante acertar e melhorar sempre. A verdade é que o Unafisco Saúde tem muito a aprender e a crescer. Em suas bodas de cristal, no entanto, pode orgulhar-se das marcas alcançadas: 4.764 titulares vinculados, total de 11.748 vidas, rede credenciada própria com mais de 2.500 profissionais de saúde, resultado financeiro superando os R$ 6 milhões entre ativos livres e vinculados, em junho de 2007. A depender do time que veste a camisa da administração do Plano, esse empreendimento vai longe! Pesquisas apontam: beneficiários estão satisfeitos com Unafisco Saúde 20 Informativo do Plano de Saúde do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal