A UNIVERSIDADE COMO ORGANIZAÇÃO: ESPAÇO DE PESQUISA E FORMAÇÃO
EM CRISE
Joceli Mota Correa da Rocha
[email protected]
Professoras Orientadoras:
Judit Nordof e
Silvinia Sturniolo
RESUMO
Este Artigo pretende contribuir para uma reflexão acerca do espaço institucional de pesquisa e de
formação profissional docente. Tem como finalidade fazer uma abordagem dos conteúdos
desenvolvidos no seminário Universidade como Organização. Faz-se então uma abordagem sobre
o que é a universidade? Como funciona? Qual a sua finalidade? A partir daí, pretende-se fazer
uma análise reflexiva dos teóricos estudados acerca da qualidade de ensino e da formação
docente, que tipo de profissionais está saindo das universidades e a crise que assola os espaços
universitários em questão.
PALAVRA CHAVE: Universidade. Qualidade. Ensino. Crise.
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo fazer uma análise a partir do sentido etimológico do
que é a universidade, permeando sua função de formadora e o contexto da crise que invade este
espaço em plena contemporaneidade.
Numa abordagem inicial é bom destacar que a universidade é uma instituição social
preparada para atender as necessidades sentidas pelo povo. Estas necessidades, por sua vez dão
espaços para que estudiosos e pesquisadores aprofundem seu trabalho em busca de soluções que
sejam relevantes à sociedade em geral.
No desenvolvimento dos capítulos os estudos apontam para a emergência de políticas
públicas, pois decorrem do contexto histórico de movimentos populares nas universidades latinas
americanas, que já apontavam para isso desde 1916 com as manifestações de reforma
universitária de Córdoba.
Analisa-se, assim, no capítulo um uma breve introdução contextualizando do estudo da
universidade, logo no capítulo dois trata do sentido etimológico da universidade seguindo para o
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capítulo três onde se aborda as funções da universidade desde seu nascimento na Idade Média e,
por último, no capítulo quatro traz uma reflexão sobre a crise que assola o ambiente das
universidades da América Latina.
2 A UNIVERSIDADE NO SENTIDO ETIMOLÓGICO
Universitas do latim significa corporação de mestres. Toda a Idade Média era formada por
corporações, estas de sapateiros, de artesãos e outros. Uma universidade se faz a partir de sua
organização formal caracterizada como instituição baseada em leis, regimentos e normativa.
Perfazendo caminhos históricos, as instituições educacionais eram em grande parte
lideradas pelos jesuítas. Foi um processo inicial que se encaminhou principalmente para a
formação do homem burguês descurando a formação das classes populares. Seu fundador, Inácio
de Loyola, era de família burguesa. Os jesuítas exerceram grandes influências na vida social e
política (PILETTI, 1996, p. 65).
A universidade é um espaço político, social de formação do conhecimento e atua no ramo
da educação, sua função durante muito tempo foi considerada como uma instituição especializada
em produção e transmissão de conhecimentos contrários ao espírito crítico, os quais
privilegiavam os dogmas e a conservação da tradição.
Com o passar do tempo tudo foi evoluindo e a universidade em si, dentro do processo de
formação e pesquisa, também se reconfigurou sem perder sua essência de escola superior.
Neste sentido etimologicamente falando, a universidade conforme Melhoramento
Dicionário: Língua Portuguesa (2006) é um conjunto de faculdades ou escolas do curso superior;
conjunto de disciplinas do curso superior e ainda, conjunto de corpo docente e discente dessas
escolas superiores.
Ainda sobre o significado da universidade, no Brasil a Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional, Lei 9394/96, em seu artigo 52, conceitua a universidade da seguinte maneira:
“As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros de profissionais de
nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano [...]” (BRASIL,
1996).
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3. FUNÇÃO DA UNIVERSIDADE A LUZ DA IDADE MÉDIA
É relevante ressaltar que a educação tem caráter informal nato do homem e somente do
homem que aprende em todos os momentos de sua vida. Assim, não se deve caracterizar que um
animal aprende porque ele é adestrado e condicionado. Já a Educação formal demanda de uma
instituição organizada, com normas compartilhadas pela sociedade com regulamentos que
regulam a vida da mesma.
Seguindo este raciocínio, a educação formal faz parte da universidade de modo intrínseco,
instituição organizada, com currículo, métodos, programa de ensino e regras. Pergunta-se então,
qual é o papel da universidade? Que tipo de profissionais está sendo formado para o mercado de
trabalho que se encontra cada vez mais exigente?
Neste contexto é preciso analisar e perceber que questões como a gratuidade do ensino,
pagamento de professores, formação profissional são debates contínuos no transcorrer histórico
de sua evolução.
A princípio, mais precisamente na Idade Média, o espaço em que nasceu a Universidade o
ensino era conduzido em pequenos grupos nas cátedras através de discussões acerca do
conhecimento, eram questionamentos sobre as verdades estabelecidas como únicas, o resultado
disso era um grande desconforto que gerava nas autoridades, apesar disso vários estudiosos
arriscaram suas vidas pela ciência, pois questionar saberes nesta época era demasiadamente
perigoso, mas mesmo assim, correndo riscos, com o tempo essa demanda de jovens em busca de
conhecimento foi aumentando. “Neste período qualquer coisa em que um cristão acreditasse que
estivesse em contradição com o cristianismo era considerado uma heresia”. (MARCOS BAGNO,
2001, p.50)
De acordo com o pensamento pedagógico medieval a educação do homem medieval
ocorreu de acordo com os grandes acontecimentos da época, entre eles a pregação apostólica, no
século I depois de Cristo. (GADOTTI, 1996, p.51).
Tudo era feito em nome da transcendência e Deus justificava todos os questionamentos,
assim os estudos compreendiam o trivium (gramática, dialética e retórica) e o quadrivium
(aritmética, geometria, astronomia e música).
Ainda conforme Gadotti (1996, p.55), a educação superior era ministrada nas escolas
imperiais, onde eram preparados os funcionários imperiais. Fato relevante a ressaltar é que na
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Idade Média se deu a criação das universidades de Paris, Bolonha, Salerno, Oxford, Heidelberg,
Viena, eram centros que buscavam a universalidade do saber. Elas se constituíram na primeira
organização liberal deste período.
As discussões eram em torno da gratuidade do ensino e o pagamento dos professores. As
vantagens que até então eram somente para o clero e a nobreza passa a ser disputada pela
burguesia emergente. As universidades desenvolveram intimamente três métodos relacionados:
as lições, repetições e as disputas. Ressalta o autor que elas representaram (e representam ainda
hoje) uma grande força nas mãos das classes dirigentes.
A Idade Média foi uma fase muito fecunda em lutas pela autonomia com greves e grandes
debates livres. Constata-se que os saberes universitários aos pouco foram se tornando elitizado,
guardado em Academias, submetido à censura da Igreja e burocratizado pelas cortes (GADOTTI,
1996, p. 56).
Hoje as universidades latinas americana permanecem em grandes lutas, pela autonomia,
melhores salários para docentes, formação de qualidade que agregue valor ao mercado de
trabalho e ao próprio profissional.
Segundo a UNESCO (1998), “a educação superior tem dado ampla prova de sua
viabilidade no decorrer dos séculos e de sua habilidade para se transformar e induzir mudanças e
progressos na sociedade”.
Em síntese é preciso dar atenção à formação acadêmica, em que tipo de profissionais a
universidade está lançando no mercado de trabalho. Faz-se necessário uma instituição
comprometida com a sociedade, vinculando os saberes não somente nas técnicas de serviços, mas
na formação do profissional sensíveis ao seu meio, que percebem as necessidades a sua volta e
atuem a partir de suas potencialidades e habilidades adquiridas.
Os acadêmicos estão saindo dos centros universitários sem saber ler, escrever, interpretar,
sem compromisso com seu curso e com os resultados de sua formação.
Lya Luft em revista impressa da VEJA ressalta sua indignação com relação à aprovação
no Brasil do processo de alfabetização ser concluído no final do 3º ano da escola elementar e
consequências no ensino superior:
(...) nosso ensino superior, já tão carente e ruim, com algumas gloriosas exceções, piora
ainda mais. Vejam-se os dados assustadores de reprovação, no exame da Ordem dos
Advogados do Brasil, de candidatos saídos dos nossos cursos de direito. Os exames de
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igual caráter para egressos de cursos de medicina ainda não apresentam resultado tão
incrivelmente ruim, mas começam a nos deixar alertas, pois esses médicos vão lidar
com o nosso corpo, a nossa vida. Estudantes de letras frequentemente nem sabem
ortografia, e mais: não conseguem se expressar por escrito, não têm pensamento claro e
seguro, não foram habituados, desde cedo, a argumentar, a pensar, a analisar, a
discernir, a ler e a escrever. Agora, pelo que leio, parece que vão conseguir piorar ainda
mais a situação, pois a meninada só precisa se alfabetizar no fim do 3º ano da escola
elementar. Pergunto: o que estarão fazendo nos primeiros dois anos de escola?
Brincando? Gazeteando? A escola vai fingir que está ensinando, preparando para a vida
e a profissão? E os pais que se interessam o que podem esperar de tal ensino? (LYA
LUFT, 2013)
Para caracterizar-se como espaço de pesquisa e formação a universidade deve ser marcada
pela expressão política e científica, com docentes que incentivem o pensamento crítico acerca do
Estado e de seus representantes políticos, que incentivem o estudo e a pesquisa. Dentro desta
ênfase é pertinente citar que "os estudos devem recair sobre fato que conheçamos" e "é preciso
que esses fatos apresentem entre si homogeneidade suficiente para que possam ser classificados
numa mesma categoria" (Durkheim, 1978, p. 58-59).
Segundo Nietzsche apud Dias (2001, p. 38) o estilo “acroamático” de ensino, que
privilegia a exposição oral do professor e a audição do aluno, é, justamente, o oposto do que
Nietzsche entende que deva ser a educação na universidade. Ali, onde se deveria exigir do aluno
um treinamento rigoroso, inventou-se a autonomia. Tal autonomia nada mais é do que a
domesticação do aluno para torná-lo uma criatura dócil e submissa aos interesses do Estado e da
burguesia.
A função da educação no âmbito formal é de conscientizar o homem em seu tempo real,
sem descartar o aprendido e também despertar para o novo, transformando-se em um novo ser,
construindo e reconstruindo o meio. Esta transformação é vista por Durkheim também no âmbito
educacional e assim ressalta: “A educação não se limita a desenvolver o organismo, no sentido
indicado pela natureza, a tornar tangíveis os germes, ainda não revelados, à procura de
oportunidade para isso. Ela cria, no homem, um ser novo”. (DURKHEIM, 1952, p.68)
Uma causa aparente dessa deficiência na formação acadêmica se dá pelo descaso das
autoridades competentes, da falta de interesse na formação do povo, pois uma vez cidadão
politizado, conseguirá discernir no que é bom para a sociedade ou não.
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Carneiro (1998, p. 125) ao descrever sobre as funções da universidade, referente ao que
prevê a Lei de Diretrizes e Base Nacional do Brasil, cita que as funções essenciais da
universidade são: “formar profissionais; oferecer educação em nível avançado; realizar estudos,
pesquisas e investigações científicas, voltadas para o desenvolvimento; por fim, funciona como
instituição social”.
Conforme a análise de Carneiro fica claro que a função da universidade é de prestar
serviços especializados à comunidade.
4. ESPAÇO DA UNIVERSIDADE EM CONTEXTO DA CRISE
Falar das manifestações da crise nas universidades é remeter-se a mazelas determinantes
dentro um sistema precário que traz dos ranços do passado as sequelas de sua própria história de
origem.
Foram muitas as manifestações em torno das crises nas universidades que vai de
simples movimentos a lutas sangrentas que culminaram em conquistas, tais como: autonomia
política, governo tripartite paritário (docentes, estudantes e ex-alunos), gratuidade do ensino
superior, regime de concursos e periodicidade da cátedra, livre frequência às aulas, extensão e
orientação social universitária, nacionalização das universidades provinciais, responsabilidade
da universidade com relação à defesa da democracia.
Dentro do contexto histórico é relevante ressaltar o movimento de reforma universitária
de Córdoba de 1916, onde nasceu o discurso fundador do movimento estudantil e modelo latino
americano de universidade. Este modelo é um espaço da sociedade e para a sociedade, onde as
ações do público universitário reunido tem poder de mudanças.
Ainda com ênfase à reforma universitária, Cano complementa, “A Reforma Universitária
de Córdoba ocorre num momento de mobilização das camadas médias e populares [...] e trazia no
seu bojo a tendência nacionalizante do ensino superior e a luta em favor do co-governo e da
autonomia” (CANO, 1984. p.10-11).
Já a Reforma de 1918 foi também produto de uma luta acadêmica de alunos argentinos,
uma revolta estudantil que instalou um novo modelo de universidade que se espalhou pela
américa Latina. É importante ainda ressaltar que deste movimento surgiu o termo, pesquisa de
extensão como significado de ações benéficas para a sociedade.
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Estes movimentos só começaram a tomar força no Brasil na década de 60 e Aranha é
incisiva em destacar:
É bom lembrar que o ano de1968 é marcado mundialmente pela revolta estudantil
iniciada em maio, em Paris. Os estudantes da Faculdade de Filosofia da USP, na época
situada à Rua Maria Antônia , no centro da cidade de São Paulo, entram em confronto
com os da Universidade de Mackenzie, de tradição conservadora e berço do CCC (
Comando de Caça aos Comunistas). O conflito é violento e o prédio da USP, depredado
e em seguida desativado. (ARANHA, 1996, p. 212)
As lutas universitárias impulsionam para políticas públicas, pois são através dessas lutas
que o acadêmico, o docente, enfim a sociedade se manifesta por seus direitos, por busca de
melhorias no ambiente universitário de modo físico e intelectual de formação. Em síntese Fávero
(1980, p.7) deixa um alerta sobre a compreensão dos significados de um reforma, onde não são
suficientes as bases documentais e legislativas, pois, “A pesquisa histórica aplicada à educação só
faz sentido quando capta o significado de certos eventos como parte de uma totalidade, de uma
realidade concreta”.
Há muito que se fazer com relação à realidade institucional, a qual este estudo aponta as
manifestações da crise da universidade em escala internacional ao longo do século XX, com
rebeliões estudantis, greves universitárias, literatura acadêmica e política reproduziram um
discurso simbólico que se constitui, hoje um capital político na defesa ou na crítica à
universidade. (TRINDADE, 2000, p.13)
Percebe-se em grande escala que a universidade de hoje clama por mudanças nas
estruturas de formação docente, onde o ciclo é vicioso e os resultados estão presentes na sala de
aula da universidade e da escola. Isso porque o professor sai mal formado da universidade e
formam péssimos alunos para a universidade. A consequência é uma sociedade inchada de
pessoas com limitações na escrita e na leitura, formação a larga escala de verdadeiros analfabetos
instrucionais.
Os reflexos dessas mazelas estão presentes na sociedade, principalmente no mercado de
trabalho que reivindica pessoas com capacidade de aprender, como enfatiza Torres (1995, p.120)
“[...] a nova economia reclama por trabalhadores com grande capacidade de aprender a aprender,
capazes de trabalhar em equipe não só de maneira disciplinada, mas criativa [...]”.
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Importante complementar que estes reflexos são déficits da formação, tanto da educação
básica, quanto da universidade. As escolas e universidades perderam a qualidade há muito tempo
e deixam a desejar no que é sua principal função, a formação do cidadão.
Certamente que diante das crises instaladas nas universidades é correto afirmar que
advém do contexto social e político mundial.
A propósito “nos anos 90, embora o ajuste estrutural permaneça entre os principais
objetivos, a ênfase deslocou-se para a reforma do Estado, particularmente para a reforma
administrativa”, sendo o principal objetivo “reconstruir o Estado – redefinir o Estado que está
surgindo em um mundo globalizado” (SILVA JR.; SGUISSARDI, 2001, p.27).
A privatização e a constituição do setor público não-estatal seriam os grandes
instrumentos de execução dos serviços, que assim não demandariam o exercício do poder do
Estado, mas apenas o seu subsídio. Como consequência imediata, obteve-se a diminuição dos
investimentos públicos em saúde e cultura, bem como em educação, incluindo a educação
superior e todo o campo de produção de ciência e tecnologia.
Logo neste sentido, “a crise e a restruturação do Estado e da educação superior não são
fenômenos exclusivos do Brasil, nem apenas de países do terceiro mundo ou da América Latina,
mas uma realidade presente e comum à maioria dos países de todas as dimensões, graus de
desenvolvimento e latitude”. (SOUZA SANTOS, 1996, p.187)
Complementa Mancebo (2004) que “Na realidade, ao longo da década de 1990, assistiuse a um quadro de reformulação política e econômica que acirrou o ajuste das políticas sociais,
entre elas as educacionais, às reformulações econômico-financeiras em curso”.
Por fim, toda movimentação sugere mudança, porém é preciso considerar que não há
modelos prontos para a educação superior, e que a pesar de todas as mazelas deveria ter espaço
aberto para todos, educação de qualidade, professores bem formados e bem remunerados.
Considerações Finais
O papel da universidade é de fundamental relevância para os avanços de qualquer
natureza, pois o mundo está em constantes modificações e cada vez mais competitivo o que força
de certa maneira as nações a buscarem por modernizações. Sabe-se que sem autonomia a
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universidade não se desenvolve, faz-se necessário a construção de sua identidade e de mais
subsídios para que a qualidade de ensino seja de fato realidade no ensino superior.
A universidade nada mais é que um espaço crítico, do conhecimento, onde o cidadão tem
a oportunidade de conhecer, de construir e de fazer parte de um universo de pesquisa. Os
resultados desta ênfase de estudos são as contribuições que saem da universidade para o
desenvolvimento da sociedade e dos cidadãos que nela se instala.
Em meio deste contexto as manifestações acabam por serem grandes aliadas para
tomadas de decisões em prol de políticas públicas que discutam a qualidade de ensino, o
reconhecimento e valorização da docência e a equidade, onde todos tenham oportunidades iguais
de acesso e permanência e assim contribuir para a evolução de um mundo globalizado em
constantes modificações, onde a universidade possa contribuir no processo de ensino e
aprendizagem de modo significativo e relevante.
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