Autarquia Educacional do Vale do São Francisco – AEVSF Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina - FACAPE Curso de Ciência da Computação Métodos de Elicitação de Requisitos de Usabilidade Parte 1 Profa. Cynara Carvalho [email protected] Identificando Necessidades e Estabelecendo Requisitos Independente dos objetivos do projeto, as necessidades, requisitos e aspirações do usuário têm que ser discutidas, aperfeiçoadas, esclarecidas e seu escopo redefinido. Isso exige um entendimento e um comprometimento da equipe do projeto da interface. 2 Identificando Necessidades e Estabelecendo Requisitos O quê, como e por quê? Descobrir o que queremos alcançar com o projeto de interfaces. Entendendo o máximo os usuários, suas tarefas e o contexto delas, para que o sistema possa dar suporte na realização das mesmas. Como podemos conseguir esse objetivo? Ciclo de desenvolvimento. Coleta, interpretação e análise dos dados. Por que estabelecer requisitos? Alto índice de atrasos ou falhas em projetos de TI, devido aos requisitos mal detalhados. Se as necessidades dos usuários forem levadas em consideração, o resultado final atenderá suas expectativas e demandas. 3 Identificando Necessidades e Estabelecendo Requisitos Coleta, captura, elicitação, análise e engenharia de requisitos, embora apontem para o mesmo objetivo, apresentam algumas particularidades. Coleta e captura -> Os requisitos já existem e cabe nós buscá-los ou pegá-los. Elicitação -> Outros (possivelmente clientes ou usuários) conhecem quais são, cabendo a nós fazer com que nos digam. Análise -> Descreve a atividade de investigação de um conjunto inicial de requisitos que foram coletados, elicitados e capturados. Engenharia -> Mais abrangente pois reconhece que desenvolver um conjunto de requisitos constitui um processo iterativo de evolução e negociação que precisa ser cuidadosamente gerenciado e controlado. Estabelecer requisitos representa o fato que os mesmos surgem das atividades de interpretação e coleta de dados, a partir do entendimento das necessidades dos usuários. 4 Identificando Necessidades e Estabelecendo Requisitos 5 Afinal, o que são requisitos? Consiste em uma declaração sobre um produto pretendido que especifica o que ele deveria fazer ou como deveria operar. Devemos torná-los os mais claros possíveis, bem específicos. Exemplo: "o software deve emitir relatórios de compras a cada quinze dias" 6 Diferentes tipos de requisitos Derivados da Eng. Software, os requisitos podem ser: Funcionais -> Os requisitos funcionais descrevem o que o sistema faz, isto é, suas funcionalidades necessárias para atender os objetivos do sistema, descrevendo os fluxos de eventos, prioridades, entradas e saídas de cada recurso. Ex: o software deve possibilitar o cálculo dos gastos diários, semanais, mensais e anuais com pessoal". Não Funcionais-> Dizem respeito à qualidade do sistema. Eles descrevem as facilidades do sistema e são diretamente ligados a aspectos que muitas vezes são negligenciados pelos Engenheiros de Software, que são os fatores psicológicos. Ex:"o tempo de resposta do sistema não deve ultrapassar 30 segundos". 7 Requisitos do usuário X Requisitos de Usabilidade Requisitos do usuário -> Capturam as características do grupo de usuários. Ex.: Um sistema de controle nuclear precede da necessidade dos usuários serem altamente especializados, diferentes de um processador de textos. Requisitos de usabilidade -> Capturam as metas de usabilidade e as medidas associadas para um produto. Ex.: Características do sistema/produto que contemplem as metas de usabilidade (eficácia, eficiência, segurança, utilidade etc.) 8 Coleta de dados para identificação de requisitos Reunir informações suficientes, relevantes e apropriadas, de forma que um conjunto de requisitos estável possa ser produzido. Questionários Entrevistas Focus Group Observação Análise da Tarefa Análise de competidores Cenários Outros Especificação dos requisitos após análise das coletas de dados. 9 Questionário Questões projetadas a fim de obter informações específicas. Diferentes tipos de respostas: sim/não, múltipla escolha, respostas textuais. Impressos, via e-mail ou em um website ou sistema on-line. A eficiência do método depende do planejamento do questionário. 10 Questionário Atenção: o que as pessoas dizem nem sempre são o que fazem. Questões básicas: Informações demográficas (gênero, idade, formação), experiência do usuário. Descobrir a diversidade dentro de um grupo. Após as questões genéricas, são colocadas as questões específicas, que contribuirão para o estabelecimento dos requisitos. 11 Questionário - Dicas Perguntas claras e específicas Sempre que possível, faça 12 perguntas fechadas com várias possibilidades de respostas. Incluir a opção “não tenho opinião” para questões que busquem opiniões. Pense na ordem das perguntas. Gerais devem vir antes de específicas. Se usar escalas, veja se a variação é apropriada e que não se sobrepõe. Evite jargões e forneça instruções claras sobre como completar o questionário (Ex.: marcar “X” na opção) Boas mensagens e formatação e impressão adequada facilitam a compreensão das questões. Questionário - Dicas Escalas – Medição das respostas. Likert e Diferencial Semântico. Likert – Medir opiniões, atitudes e crenças. Usado com faixa de números (1) ou palavras. Ex. (1) O emprego de cores está excelente ( onde 1 representa concordar totalmente e 5 discordar totalmente): 1 (2) 2 3 5 O emprego de cores está excelente: Concordo Totalmente Concordo Ok 13 4 Discordo Discordo Totalmente Questionário - Dicas Diferencial Semântico – Exploram atitudes bipolares, usando pares de adjetivos. Ex.: Para cada par de adjetivos, assinale com um “X” o ponto entre eles que você considere refletir o quanto acredita que os adjetivos descrevam a homepage. Você deve marcar APENAS um “X” nos espaços reservados em cada linha. Atraente Feio Claro Confuso Sem cor Colorido Interessante Sem graça Maçante Agradável Útil Inútil Pobre Bem Projetado. 14 Questionários On-line Alto alcance, baixo custo e rapidez. Facilidade na análise dos dados. Facilidade nos ajustes. Produzir uma versão eletrônica livre de erros a partir da versão impressa. Se um campo de resposta é marcado, os demais podem ficar indisponíveis. Testar o questionário em vários navegadores e monitores com resoluções diferentes. Evitar necessidade de downloads para preenchimento. Precauções para confidencialidade dos pesquisados. Testar com usuários antes de distribuir os questionários. 15 Questionários On-line 16 Entrevistas Obter informações e opiniões importantes dos atuais e futuros usuários. Tipos: Não-estruturadas; Estruturadas; Semi-estruturadas; Em grupo (focus group). A abordagem mais apropriadas depende dos objetivos a serem estabelecidos. 17 Planejando a entrevista Faça perguntas sucintas e diretas. Perguntas longas são difíceis de 18 lembrar; Evite sentenças compostas dividindo-as em duas ou mais perguntas separadas; Evite utilizar jargões ou linguagens que o entrevistado possa desconhecer, mas acabar não admitindo por vergonha; Busque a neutralidade nas perguntas; Solicite que colegas revisem as perguntas; O entrevistado está prestando um favor, portanto, tente tornar a atividade mais agradável possível e fazer com que ele sinta-se confortável. Realizando a entrevista Os passos seguintes ajudarão a realizar uma boa entrevista: Sessão de Introdução – Apresentação e explicações dos motivos da entrevista. Questões éticas podem ser envolvidas e, se for o caso, pedir autorização para gravar a entrevista. Sessão de Aquecimento – Perguntas fáceis e que não “intimidam” devem ser realizadas primeiramente. Sessão de Principal – Apresentar as questões em uma seqüência lógica, procurando deixar as mais difíceis para o final. Sessão de descanso – Algumas poucas questões fáceis, para dissipar eventuais tensões. Sessão de encerramento – Agradecimentos ao entrevistado e procedimentos finais. Seja profissional e trate a entrevista com responsabilidade e seriedade. 19 Tipos de entrevistas Entrevistas não-estruturadas Focam um tópico em particular e com freqüência, aprofundando-o; Perguntas abertas, com formato de perguntas e respostas não predeterminados; O entrevistado é livre para responder da maneira que desejar; Pode haver um direcionamento da entrevista; Deve-se certificar que respostas a questões relevantes estão sendo obtidas; Organizar um plano com os principais pontos a serem abordados; Embora possam surgir dados significativos, a análise pode consumir um tempo maior e ser mais difícil. 20 Tipos de entrevistas Entrevistas estruturadas Perguntas pré-determinadas como um questionário; Úteis quando as metas do estudo são claramente entendidas; Perguntas específicas, curtas e claramente escritas; Respostas podem ser selecionadas a partir de um conjunto de opções lidas ou apresentadas; Questões revisadas por outro colega do grupo; Normalmente as questões são fechadas e o estudo padronizado para os diversos participantes. 21 Tipos de entrevistas Entrevistas semi-estruturadas Combinam características das anteriores; Consistência mantida por um roteiro básico; Os mesmos tópicos serão abordados por diferentes entrevistados; Deve-se iniciar por questões planejadas. 22 Tipos de entrevistas Focus Group Grupo de 03 a 10 pessoas, como amostra representativas de usuários 23 típicos, compartilhando algumas características (Ex. Grupos separados para estudantes, professores e técnicos); Agenda pré-determinada e facilitador/mediador para encorajar as discussões e controlar os falantes; Levantamento de questões importantes que passariam despercebidas; Método eficiente, de baixo custo e resultados rápidos; Pode ser difícil reunir as pessoas em hora e local apropriado; Registros devem ser feitos em papel, áudio ou vídeo; O objetivo não deve ser o consenso em torno de idéias e sim obter uma gama de opiniões sobre o assunto a ser tratado. Observação do Usuário Envolve ver, ouvir e registrar tarefas significativas do usuário; Útil para dados quantitativos (tempo de execução) e qualitativos 24 (estratégias e práticas) dos usuários em relação às tarefas; Não deve fazer que o usuário alterem seu comportamento na frente do observador; Observar diversas situações (normalidade, críticas, aprendizado etc.); Escolha do método de registro e testar antes; Reforçar a mensagem de que se trata de conhecer uma situação ou procedimento e não de avaliar o desempenho na atividade; Fotos do local ajudarão a análise do trabalho; O relatório deve ser elaborado assim que a observação terminar. Análise da Tarefa Envolve ver, ouvir e registrar tarefas significativas do usuário; Usada para analisar os fundamentos e propósitos do que as pessoas realizam ou estão tentando realizar; Envolve diferentes técnicas como a Análise Hierárquica de Tarefas (AHT); Empregada no projeto, desenvolvimento e testes de sistemas computacionais interativos. 25 Análise de requisitos, Na construção do modelo inicial, Na avaliação na fase de prototipação, No desenvolvimento de documentação de suporte para o uso. Análise Hierárquica de Tarefas Dividir uma tarefa em sub-tarefas e estas em “sub sub-tarefas”, agrupadas como podem ser realizadas em uma situação real; O ponto de partida é um objetivo do usuário, a partir do qual as tarefas são subdivididas; 26 Análise Hierárquica de Tarefas Na decomposição da tarefa, o nível mais alto corresponde ao objetivo maior do usuário e os níveis inferiores correspondem aos sub-objetivos que os usuários devem visar de modo a alcançar o objetivo maior; A estrutura terá uma forma de árvore ou tabela hierárquica, com indicação numérica de planos e seqüências ordenadas. 27 Fonte: K-MAD-e Cybis, 2007 É hora de treinar.... 1 – Elaborar um questionário para ser aplicado aos possíveis usuários do seu sistema ou dispositivo, com o objetivo de coletar ou estabelecer os requisitos de interface para o seu projeto. 2 – Fazer o diagrama com a AHT de uma ação importante na utilização do seu protótipo ou sistema. 28 Autarquia Educacional do Vale do São Francisco – AEVSF Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina - FACAPE Curso de Ciência da Computação Métodos de Elicitação de Requisitos de Usabilidade Parte 2 Profa. Cynara Carvalho [email protected] Coleta de dados para identificação de requisitos Reunir informações suficientes, relevantes e apropriadas, de forma que um conjunto de requisitos estável possa ser produzido. Questionários Entrevistas Focus Group Observação Análise da Tarefa Análise de competidores Cenários Brainstorming Outros 30 Análise de Competidores Identificar pontos fortes e fracos de produtos competidores mais conhecidos ou relevantes (Porter, 2001); Posicionamento do novo produto no mercado; Conhecer bem as funcionalidades dos concorrentes; Avaliação em conjunto pode facilitar identificação dos pontos em questão; Tabular os resultados e, preferencialmente, elaborar um quadro resumo das características. 31 Análise de Competidores Exemplo: Analisando ambientes virtuais de ensino competidores (Ramos, 2006) RECURSOS/AMBIENTE AulaNet Blackboard WebCT TelEduc Gerenciador de Avaliações Não Sim Sim Não Banco de Questões Sim Não Sim Não Ferramentas de Comunicação Sim Sim Sim Sim Relatórios de Participação e Acessos Sim Não Sim Sim Gerenciamento de Notas Não Sim Sim Sim Diversos Tipos de Questões Sim Sim Sim Não Procurar diferenciais, conhecer bem os produtos e propor inovações. 32 Análise de Competidores Exemplo: Analisando ambientes virtuais de ensino competidores (Ramos, 2006) AMBIENTE Pontos Fortes AulaNet Blackboard WebCT TelEduc •Banco de questões; •Facilidade na elaboração das provas; •Facilidade na atribuição de notas e conceitos; •Facilidade na criação de atividades de comunicação; •Classificação das questões segundo a Taxonomia de Bloom; •Relatórios com informações sobre a participação dos alunos em cada atividade que permitem analisar o desempenho individual ou de uma turma. •Facilidade para criações de avaliações; •Banco com diversos tipos de questões que podem ser compartilhadas entre cursos; •Testes protegidos por senha, com duração especificada por data e hora; •Spreadsheet View – Planilha de visualização de todos os alunos de um curso e suas avaliações. •On-line Gradebook – Controle de notas em único local. •Facilidade na elaboração de provas e testes; •O professor pode criar testes com questões de cinco tipos diferentes; •On-line Gradebook – Controle de notas em único local com possibilidades de estabelecer diferentes parâmetros e fórmulas para cálculo das notas; •Relatório das ações realizadas pelos alunos dentro de cada curso. •Foco na avaliação das interações dos alunos dentro do ambiente, nas ferramentas assíncronas e síncronas; •Ferramentas de visualização de acessos e de interações entre os participantes (Acessos e Intermap) •Facilidade na criação de atividades de comunicação; 33 Análise de Competidores Exemplo: Analisando ambientes virtuais de ensino competidores (Ramos, 2006) AMBIENTE Pontos Fracos AulaNet Blackboard WebCT TelEduc •Gerenciador de avaliações focado apenas em provas de múltipla-escolha, verdadeiro/falso ou discursivas; •O aluno não tem uma visão geral dos tipos de avaliações que fará, nem tampouco de seus respectivos pesos; •Não há ferramentas que possibilitem a rastreabilidade dos acessos e caminhos percorridos pelo aluno dentro do ambiente, seu tempo de permanência e suas preferências dentro do ambiente. •Não há como registrar no ambiente, os conceitos ou notas acerca da participação de cada aluno nas ferramentas de comunicação; •O aluno não tem uma visão geral dos tipos de avaliações que fará, nem de seus respectivos pesos; •Ausência de um gerador de relatórios configurável para o professor, para melhor análise e julgamento das atividades de avaliação no curso em andamento; •Não há ferramentas que permitam a rastreabilidade das atividades do aluno. •Utilização informal de ferramentas de comunicação como itens de avaliação. Análise apenas quantitativa das interações dos alunos dentro do ambiente; •Sobrecarga do professor no acompanhamento e análise qualitativa do grande volume de dados de cada estudante •Ausência de um gerador de relatórios configurável para o professor, para melhor análise e julgamento das atividades de avaliação no curso em andamento. •Ferramentas de avaliação centradas na análise quantitativa e qualitativa das participações dos alunos nas interações; •Não existe ferramenta específica para criação de testes ou banco de questões; •Não há atribuição de pesos de notas e nem conversão para conceitos; •Ausência de um gerador de relatórios configurável para o professor; •Não existe uma ferramenta que consolide os dados de todas as avaliações realizadas. 34 Cenários Um cenário representa uma situação fictícia que poderá ser vivenciada por um usuário, quando em determinado momento realiza uma ação e deseja obter um resultado; Ajuda a entender e criar sistemas computacionais que sirvam como artefatos mediadores da atividade humana como ferramentas educacionais, ferramentas de trabalho e interação entre pessoas (CARROLL, 2000); O uso de cenários no processo de design é focado em usos futuros do sistema pelos usuários. 35 Cenários De acordo com Carrol (2000), os elementos que caracterizam um cenário são: O ambiente: aborda um estado inicial para o episódio a ser narrado, descrevendo tanto o ambiente fisicamente – dimensões e posições dos objetos, quanto as pessoas que dele fazem parte. Atores ou agentes: são os personagens do episódio descrito. Pode haver vários agentes e cada um pode possuir objetivos, ou seja, mudanças que esperam alcançar nas circunstâncias específicas do ambiente. O roteiro: seqüência de ações e eventos que representa o que os atores fazem durante o episódio, o que lhes acontece e que mudanças ocorrem no ambiente. Ações e eventos podem ser irrelevantes, obstruir, facilitar ou mesmo mudar os objetivos dos atores. Um cenário é, acima de tudo um exercício de imaginação, criatividade e percepção. 36 Cenários Cenários positivos e negativos (Bødker, 2000) – Ilustram situações e conseqüências positivas ou negativas de uma determinada solução de design proposta. (Ex.Pag 280, livro texto 01) O texto deve descrever os principais das atividades dos usuários: objetivos, motivações, tarefas a serem realizadas e se possível o tempo esperado para realização de cada tarefa. (Ex.Pag 141, livro texto 02). Os requisitos já podem estar assinalados dentro do texto. 37 Outras técnicas Personas – Semelhante aos cenários, sendo que o foco não está em uma tarefa em particular e sim na pessoa que faça parte do públicoalvo do sistema. Ao invés de caracterizar o ambiente, descreve-se o perfil da pessoa envolvida com o produto. (Ex. Fulano de tal é solteiro, tem 28 anos, mora em..., trabalha com...., gosta de.... etc) Casos de uso – Também assemelham-se a cenários. Enfocam mais a interação do usuário com o sistema que na própria tarefa do usuário. Podem ser descritos graficamente, na forma de diagramas. Localizar livros Efetuar o registo do empréstimo Bibilotecário 38 Usuário da Bibiloteca Ex.: Personas João tem 38 anos. É professor do ensino médio, onde tem uma vida corrida trabalhando em mais de uma escola, procurando gerenciar seu tempo para estudar, se mantendo atualizado, e dar atenção a sua família. Faz uso da tecnologia na vida pessoal e profissional, questiona que seu tempo é limitado. Acesso a internet para pesquisa, E-mail e Powerpoint. Compartilha informações com colegas, alunos e exalunos através do Facebook e E-mail. Achou interessante a criação de um aplicativo e gostaria de um para ajudar na sala de aula com exercícios e simulados, reforçando o aprendizado do aluno, e também para ajudar nas dúvidas. Acredita que o aplicativo ajudaria na interatividade entre o professor e aluno, para o lado acadêmico ajudaria financeiramente sem o uso de cópias de papel e para o aluno seria mais ágil e dinâmico. 39 Organizando os requisitos Em cada técnica/metodologia empregada, serão extraídos vários requisitos, que devem ser listados em uma seqüência lógica; Os mesmos requisitos podem aparecer em mais de uma lista, pois são identificados pelas diferentes técnicas. Isso é um forte indicativo para que eles sejam efetivados; A equipe do projeto deve escolher e priorizar os requisitos de interface a serem implementados no sistema ou produto. • Questionários – REQ 1 – Descrever... – REQ 2 - Descrever... • Entrevistas – REQ 1 – Descrever... – REQ 2 - Descrever... 40 • Cenários – REQ 1 – Descrever... – REQ 2 - Descrever... • Competidores – REQ 1 – Descrever... – REQ 2 - Descrever... Brainstorming Essa técnica fornece informações sobre os tipos de conteúdo 41 e características que os usuários querem e desejam em um produto. Uma sessão pode ser conduzida em aproximadamente 1h; Resulta numa lista de prioridades de necessidades e desejos; Um sessão pode envolver de 8 a 12 usuários finais, de preferência com perfil semelhante; É eficiente em uma sessão fazer uma pergunta visando identificar conteúdo, tarefas ou características do produto. Brainstorming Sendo assim a pergunta inicial pode ser de 3 diferentes formas: 1 – para identificar as informações que os usuários querem ou precisam que o sistema forneça; 2 – para identificar os tipos de atividades ou ações que os usuários esperam realizar com o sistema, e 3 – para identificar características como, por exemplo, confiabilidade, rapidez, segurança. Deve ter um moderador... 42 Card sorting A técnica de classificação de cartões é utilizada principalmente para informar ou guiar o projeto da arquitetura de informação de um produto. Por ex., pode ajudar a determinar a estrutura de menus e submenus. 43 É hora de treinar.... 1 – Elaborar um cenário descrevendo uma ação de uso do seu produto/sistema, com o objetivo de coletar ou estabelecer os requisitos de interface para o seu projeto. 2 – Realizar uma análise de competidores do seu produto/sistema, identificando pontos fortes e fracos (quanto a questões de interfaces) desses concorrentes. 44