A PROMOÇÃO DA LEITURA A ALUNOS DE UMA TURMA DE SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II: UM COMPROMISSO PARA TODAS AS ÁREAS DE CONHECIMENTO THIAGO MOURA CAMILO Núcleo de Estudo e Pesquisa: Práticas Educativas e Relações Sociais no Espaço Escolar e não Escolar - Mestrando Orientadora: Profª. Drª. Cláudia Beatriz de Castro Nascimento Ometto Introdução O desejo em dar continuidade aos estudos em nível de mestrado partiu de minha prática como professor de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental - anos finais da rede estadual de ensino do Estado de Minas Gerais. Frequentemente me deparava com alunos em sexto ano que ainda não liam e escreviam com fluência. Por compreender a leitura uma prática social e de grande importância no processo de elaboração dos conhecimentos escolarizados, considero que ler não é uma prática exclusiva das/nas aulas de Língua Portuguesa. Ler é uma aprendizagem que deve ocorrer nas atividades de cada disciplina, levando em consideração as especificidades e práticas de cada uma delas. Nesse sentido, meu objetivo é observar, nas relações de ensino de alunos de uma turma de sexto ano do ensino fundamental - anos finais, o trabalho desenvolvido com a leitura em sala de aula de professores de Língua Portuguesa, Matemática, História, Ciências e Geografia a fim de compreender como tem sido instaurada e mediada a prática de leitura pelos professores dessas áreas do conhecimento com vistas à promoção leitora dos alunos. No que se refere aos aspectos teóricos, este estudo pauta-se tanto na perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano de Vigotski (1998), por compreender que através do movimento de leitura, os sujeitos vão se constituindo mediados pelos grupos culturais com os quais interage, como na perspectiva enunciativo-discursiva de Bakhtin (2009), por compreender que esta abordagem também possibilita a compreensão da interação verbal instaurada pela leitura, tanto pelo professor como pelos alunos em sala de aula. Isto posto, este trabalho justifica-se por compreender a leitura de textos como um processo de interlocução entre leitor/texto/autor. E nesse processo de leitura, o aluno-leitor é considerado agente que busca significações e os professores, interlocutores presentes que devem possibilitar as interações (FONSECA; GERALDI, 2011). Nessa perspectiva, é essencial conhecer e analisar as práticas de leitura realizadas por professores de diferentes áreas do conhecimento, uma vez que a promoção da leitura é uma questão para todas as disciplinas. Concepção de linguagem Desenvolver um estudo sobre leitura requer que se enfrentem questões relacionadas ao estudo da linguagem, considerando que a mesma faz-se presente nos mais variados âmbitos da sociedade e que circula com especificidades e características próprias, ou seja, nas diferentes esferas sociais. São estas diferentes esferas sociais das quais os sujeitos participam que os aproximam de determinados gêneros discursivos, mediados pelas suas práticas sociais (BAKHTIN, 2011). Isso significa que os gêneros textuais são os responsáveis pela interação entre os sujeitos e ao mesmo tempo meio pelos quais se tem a linguagem em funcionamento, ou seja, a realidade é sempre mediada pela linguagem. Desta forma, ressaltamos que a produção de sentidos do que se lê, do que se fala e do que se escreve ocorre entre sujeitos organizados socialmente, uma vez que “toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém” (BAKHTIN, 2009, p. 117). Nesse movimento dialógico, compreender a palavra do outro significa orientar-se em relação a ela, encontrar o seu lugar adequado no discurso correspondente. A cada palavra do discurso que procuramos compreender, formamos uma sucessão de palavras próprias, estabelecendo as réplicas e, consequentemente, a nossa eficaz compreensão (BAKHTIN, 2009). Neste mesmo sentido, Geraldi (1997) aponta que no movimento de compreensão do discurso, os indivíduos estabelecem atos interlocutivos com a linguagem, na linguagem e sobre a linguagem, isso porque de acordo com o autor, uma das características essenciais da linguagem é a reflexividade, já que ela pode dirigir-se a si mesma. A aprendizagem da língua é já um ato de reflexão sobre a linguagem: as ações linguísticas que praticamos nas interações em que nos envolvemos demandam esta reflexão, pois compreender a fala do outro e fazer-se compreender pelo outro tem a forma de diálogo: quando compreendemos o outro, fazemos corresponder à sua palavra uma série de palavras nossas; quando nos fazemos compreender pelos outros, sabemos que às nossas palavras fazem compreender uma série de palavras suas. (GERALDI, 1997, p. 17). Neste jogo da linguagem, consideramo-la como um processo natural à comunicação e uma atividade que se aprimora à medida que o sujeito interage continuamente. Consequentemente a compreensão e a produção de sentidos dependem, obrigatoriamente, dos interlocutores desse processo discursivo. Os sentidos são constituídos mediante a linguagem em funcionamento, porque “a língua só tem existência no jogo que se joga socialmente, no processo interlocutivo. E é no interior de seu funcionamento que se pode procurar estabelecer as regras de tal jogo” (GERALDI, 2011, p. 42). Portanto, este “jogo” deve levar em consideração as relações humanas e considerar a linguagem como palco de um processo interativo, onde os enunciadores se tornam sujeitos ativos desse processo. Isso significa que quanto mais atividades de interação o sujeito participar, melhor será para o desenvolvimento da linguagem. Na acepção de Geraldi: A escola se quisesse ser bem-sucedida numa direção diferente daquela em que ela hoje já é bem-sucedida, poderia proporcionar a maior diversidade possível de interações: é delas que a criança extrairá diferentes regras de uso da linguagem, porque diferentes são as instâncias (1996, p. 41). Instâncias que o próprio autor define como diferentes espaços sociais em que as interações acontecem. Assim, concebendo a linguagem a partir de uma concepção sociointeracionista, compreendemos com Geraldi (1996), que são estas interações diversificadas em sala de aula que devem ocorrer no processo de ensino/aprendizagem da linguagem. Leitura na escola Ler é uma prática social que se constrói nos discursos, na relação com o outro. No âmbito escolar, a leitura está presente nas práticas de todas as disciplinas, destacando-se como uma habilidade necessária ao desenvolvimento do aluno. Consideramos, neste contexto, que o processo de escolarização é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e para a constituição de leitores proficientes. A escola, assim, é entendida como uma instituição cuja função consiste na socialização do saber sistematizado, do conhecimento elaborado e da cultura erudita (SAVIANI, 2005). Nessa mesma direção, Britto (1997) considera que a função da escola deve ser a de garantir ao aluno o acesso à escrita e aos discursos que se organizam a partir dela, mas para que isso ocorra é preciso inserir o sujeito em um ambiente onde a escrita prevalece em seu meio. A despeito das várias possibilidades de definição da função da escola na sociedade letrada, concordamos com Oliveira (1996) que a leitura e a escrita constituem conteúdos escolares fundamentais. Assim, a escola tem como função essencial instrumentalizar os indivíduos para serem usuários eficientes do sistema de leitura e escrita e capazes de interagir com o conhecimento acumulado pelas diversas áreas do saber e com o modo de construir conhecimento que é próprio da ciência. Desconsiderar o processo de escolarização seria, portanto, deixar de promover o acesso do indivíduo a dimensões fundamentais de sua própria cultura. Ora, se consideramos que o saber é produzido socialmente, o professor, enquanto alguém que, de certo modo, apreendeu as relações sociais de forma sintética, é posto na condição de viabilizar este saber aos alunos, realizando a mediação entre o aluno e o conhecimento esperado (SAVIANI, 2005). E mediar, segundo Geraldi (2011), significa ajudar no processo de desenvolvimento, estar presente e intervir, mesmo que todos os alunos não aprendam ao mesmo tempo, na mesma frequência e no mesmo lugar. Mediar é o professor não ser mera testemunha da aprendizagem, mas aquele que conduz ao desconhecido e faz avançar o conhecimento. Por isso cabe à escola, em todo o seu âmbito, mediar o processo interativo, possibilitando variadas atividades de acesso à leitura com textos que permitam a produção de sentidos e a interlocução em sala de aula. O texto, dessa forma, constitui-se o lugar de encontro, de interação entre os sujeitos (KOCH, 2011), ou seja, um local dotado de sentidos os quais o leitor deve procurar o lugar específico da interação social e não simplesmente tê-lo como produto da codificação de um emissor a ser decodificado por um receptor passivo. A leitura é muito mais do que decodificação, é, como nos diz Geraldi, “ampliar as possibilidades de interlocução com pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, por interagirmos com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar seus modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas relações. Isto é ler” (1996, p. 70). É este conhecimento de mundo que possibilita o diálogo entre texto/autor/leitor. Entendemos assim que a leitura, além de auxiliar na formação do leitor, facilita a compreensão do mundo, potencializa as interlocuções e permite a apropriação dos sentidos. Na acepção de Freire (1988, p. 11), “ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo”. Dessa forma, entendemos que muito mais que o domínio de uma norma ou de uma tecnologia, saber ler implica dispor do conhecimento elaborado, sistematizado e poder usá-lo para participar e intervir na sociedade (BRITTO, 2007). E para que o aluno adquira o gosto da leitura, é necessário que cada professor, independente da disciplina que ensina, possibilite práticas interativas constantes em sala de aula, as quais produzam sentido nas relações de interlocução. Lendo para além do texto Este texto apresenta o recorte de uma aula de História, ocorrida no dia 21 de outubro de 2013, a fim de analisar as interlocuções produzidas na sala de aula a partir da leitura e na situação de leitura de um texto didático sobre a ‘Cultura Mineira e suas diversas tendências’, buscando no material indicadores dos sentidos em circulação – tanto para professor como para alunos1 – no processo vivido. Primeiramente os alunos, que solicitam ao professor, realizam a leitura do texto em voz alta. Após a leitura completa do texto, segue-se a seguinte interlocução: Professor: Antes de respondermos às questões, vou só fazer um breve comentário. Se alguém quiser fazer algum comentário. O barroco é um estilo que vem das artes. Teve origem na Europa, na Idade Média e você consegue ver a influência dele na literatura, na música, na cultura e nas artes de uma forma geral. Aqui em Minas Gerais, tem algumas cidades que têm uma arquitetura e uma pintura barroca. Aí foi citado o caso de Mariana. Tem Ouro Preto também. Quem aqui já foi a alguma dessas cidades? Ouro Preto, Tiradentes? Paulo: O Carlos foi quando teve uma excursão aqui na escola. Professor: Então, lá o Carlos viu muito do que está aí nas imagens do livro, só que ele viu ao vivo. Sílvio: Igual essa aqui [apontando uma imagem do livro]. Professor: Certa vez fui a Ouro Preto e entrei em uma igreja lá que eu fiquei impressionado com as pinturas, com a decoração da igreja. No fundo, havia uma imagem de Nossa Senhora e do lugar que você andasse nessa sala ela estaria olhando para você. E de fato, era uma técnica artística em que você tem sempre a visão de que a santa estaria olhando 1 Os nomes são fictícios para preservar a identidade dos sujeitos. para as pessoas, com a intenção mesmo, religiosa. Outra coisa que a gente pode pegar como referência, com relação ao estilo barroco, é sempre uma temática, ou quase sempre, uma temática liga à religião. A imagem que está ali não é uma imagem religiosa? Esse momento de leitura chamou-nos a atenção, pois logo após a leitura do texto do livro, o professor apresentou, com suas palavras, uma descrição do estilo literário de que o texto tratou. As palavras do texto, o comentário, como nos diz Bakhtin (2011), permitiram que professor e alunos extrapolassem os limites desse texto, fazendo o movimento de abertura desse diálogo. Nesse movimento em que são ampliadas as informações contidas no material didático, o professor abre possibilidades para que os alunos tragam para a interlocução o que já conhecem sobre o assunto. Para tanto, ele pergunta e devolve a palavra aos alunos a fim de saber quem já conhecia alguma daquelas cidades. No diálogo que ocorre a partir da leitura do texto, professor e alunos interagem mediados pelo texto, incorporando ao discurso experiências pessoais que alimentam os processos de significação acerca do que fora lido. O texto, nesse sentido, constitui-se como o lugar de encontro entre os sujeitos, tal como proposto por Geraldi (2011). Esse foi um movimento de leitura vivido dialogicamente a favor da elaboração conceitual do conteúdo que o professor considerava importante que seus alunos aprendessem, uma vez que ao chamar a atenção dos alunos para a influência do estilo barroco na arquitetura de cidades mineiras, com o exemplo de Mariana e de Ouro Preto, outras informações referentes às características do Barroco foram acrescentadas ao que fora lido, como a temática religiosa, por exemplo. Ao fazerem alusão à visita de Carlos à cidade de Ouro Preto e à imagem da Igreja de São Francisco de Assis presente no livro didático, os alunos entram em interlocução com o professor, o qual estabelece relações entre o que os alunos já conheciam com o que queria que aprendessem, à medida em que abre possibilidades de cotejamento: do que já sabiam com o que fora lido; das imagens do livro com a realidade; das experiências vividas na sua cotidianidade com os conceitos sistematizados, uma vez que a “percepção de outras linguagens (imagens, som, imagens em movimento, diagramas, gráficos, mapas etc.) [são também] elementos constitutivos dos sentidos dos textos e não somente da linguagem verbal escrita.” (ROJO, 2004, p.7). Cabe aqui ressaltar que, nessa concepção de leitura, não se pretende interpretar o texto, senão compreendê-lo. Possibilitar a compreensão pelo aluno é abrir espaço para que haja "o cotejo de um texto com os outros textos. O comentário. Dialogicidade deste cotejo" (BAKHTIN, 2011, p. 400). Para este autor, todo ato de compreensão é uma forma de diálogo, acompanhado de uma atitude responsiva. Assim, toda compreensão envolve uma resposta, a qual não se refere unicamente à réplica de uma pergunta, mas de um determinado discurso. Como nos diz Bakhtin: Toda compreensão plena real é ativamente responsiva e não é senão uma fase inicial preparatória da resposta (seja qual for a forma em que ele se dê). O próprio falante está determinado precisamente a essa compreensão ativamente responsiva: ele não espera uma compreensão passiva, por assim dizer, que apenas duble o seu pensamento em voz alheia, mas uma resposta, uma concordância, uma participação, uma objeção, uma execução, etc. (2011, p. 272) No bojo desta questão, entendemos que compreender um texto não significa apenas se situar discursivamente sobre o objeto do discurso, repetindo as palavras do outro, mas se apropriar dessas palavras, constituir novos enunciados, concordar ou discordar com outro enfim, participar do discurso do outro com suas próprias palavras. No movimento de leitura desta aula de História, professor e alunos realizam a compreensão responsiva, pois o professor não dubla as palavras do texto lido, mas se apropria delas e, mediado por elas e pela concordância dos alunos (Paulo e Sílvio), produz seu próprio discurso sobre o conteúdo do material. Nesse movimento de dialogia, como aponta Bakhtin (2011, p. 378), “o sujeito da compreensão enfoca a obra com sua visão de mundo [...], de seu ponto de vista, de suas posições. [...] essas posições determinam a sua avaliação, mas neste caso elas mesmas não continuam imutáveis: sujeitam-se à ação da obra que sempre traz algo novo”. Esse movimento de leitura do texto possibilitou a entrada dos alunos no universo ao que o texto tratou, abrindo possibilidades de significação pelo leitor. Mais do que decodificar ou buscar as informações do texto, o professor deu vez e voz aos alunos, para que estes participassem do diálogo e replicassem ao texto; entrassem em interlocução sobre o conteúdo, mediados pela leitura do texto, uma vez que "ao longo da leitura, o leitor está constantemente comparando informações de várias ordens, advindas do texto, de outros textos, de seu conhecimento de mundo, de maneira a construir sentidos do texto que está lendo” (ROJO, 2004, p.6). Considerações A presente pesquisa está em andamento, compreendendo o ato de ler como processo de interação que possibilita ao sujeito ultrapassar a superficialidade do texto e entrar em seu diálogo interno, construindo redes de relações sobre as quais possam se posicionar. Dessa forma, a produção de sentidos não está somente no texto, mas nas diversas formas de interlocução que se estabelecem entre o leitor, o texto e o autor. Ler, dentro deste contexto, é assumir posturas ativas diante do que se lê ou escuta, é, portanto, ensinar a cotejar, “explicitar a dinâmica interlocutiva que se tece em torno de um texto em determinadas condições” (OMETTO, 2010, p. 34). Isso implica considerar o texto como referência e não como fonte exclusiva de sentidos, pois mesmo se constituindo como uma atividade altamente complexa de produção de sentidos, a leitura mobiliza uma série de saberes no interior do discurso que tanto ampliam os sentidos possíveis do texto, como os limitam em favor das compreensões que levam em consideração as marcas linguísticas e os indicadores das estratégias comunicativas nele presentes. A ampliação dos sentidos do texto e a seleção desses sentidos firmam-se na incompletude desse mesmo texto que, originalmente, conduz a outros textos e requer um sujeito leitor, a quem se direciona. Como esse leitor não é um sujeito destituído de palavras, a leitura possibilita o encontro entre os sentidos que já lhe são próprios e aqueles sugeridos pelo texto. Desse modo, a ampliação e a seleção de sentidos do texto condicionam a sua compreensão e constituem a leitura (OMETTO, 2010). No contexto desta aula de História, é possível afirmar que o professor efetivamente trabalhou a favor da leitura em um movimento dialógico, o que possibilitou que os alunos cotejassem suas experiências, os sentidos que já os constituíam com os sentidos propostos pelo texto e pelo professor, principalmente para a elaboração do conceito de Barroco. A palavra, como diz Bakhtin (2009), constituiu o produto da interação, uma espécie de ponte lançada entre o professor e alunos. Referências BAKHTIN, Mikhail M. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. 13ª ed. São Paulo: Hucitec, 2009. ______. Estética da criação verbal. 6ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. BRITTO, Luiz Percival Leme. A sombra do caos – ensino de língua x tradição gramatical. Campinas: Mercado de Letras /ALB, 1997. ______. Escola, ensino de língua, letramento e conhecimento. Calidoscópio. Vol. 5, n. 1, p. 24-30, jan/abr 2007. Unisinos. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1988. FONSECA, Maria Nilma G.; GERALDI, João W. O circuito do livro e a escola. In: GERALDI, João W. (org.) O texto na sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2011. GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996. ______. Portos de passagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ______. O texto na sala de aula. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2011. KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os segredos do texto. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. OLIVEIRA, Martha K. Escolarização e organização do pensamento. Revista Brasileira de Educação, v. 3, p. 97-102, set./dez. 1996. OMETTO, Cláudia B. de Castro Nascimento. 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