O Amor De
Cristo Por Você
ANNE DUTTON
Traduzido do original em Inglês
Anne Dutton's Letters on Spiritual Subjects • The Love Of Christ To You
By Anne Dutton
Via: GraceGems.org
Tradução por Camila Almeida
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Julho de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
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O Amor De Cristo Por Você
Por Anne Dutton
[Cartas de Anne Dutton Sobre Temas Espirituais • The Love Of Christ To You]
Meu amado irmão no Senhor,
Eu sou uma participante de sua alegria naquelas ricas festas de amor na casa do banquete
de nosso Senhor com as quais você tem sido favorecido. Ó alma feliz, como Jesus ama
você! E, ainda assim, devo dizer-lhe, que Ele apenas começou a amá-lo. O amor de Cristo
por você será comunicado em demonstrações mais brilhantes, de glória em glória, contemplando você através do tempo, enquanto este passa em seu círculo eterno, na posição, na
majestade de Deus, o Senhor Jeová. Ó meu irmão, eu estaria arruinada se o amor de Cristo
não fosse exatamente como é: um amor infinito, forte, livre, totalmente inigualável, imutável
e eterno; se não fosse o amor do Senhor por uma noiva adúltera, que pelo coração idólatra
olha para outros deuses, e ama os bolos de uvas. Mas, oh, a surpreendente maravilha, a
linguagem do amor do Senhor é: “E o SENHOR me disse: Vai outra vez, ama uma mulher,
amada de seu amigo, contudo adúltera, como o SENHOR ama os filhos de Israel, embora
eles olhem para outros deuses, e amem os bolos de uvas” (Oséias 3:1).
O amor de Cristo é o amor do Senhor, que tem toda a imensa plenitude, glórias e perfeições
da Divindade em si, sempre terá um “mas” para nós — um mas de continuidade de infinito
favor, um mas crescente demonstração — não obstante toda a nossa indignidade e provocações. E oh, maravilha incomparável! Nosso Senhor sobre nós, como lavados em Seu
sangue, vestidos com a Sua justiça, ungidos com Seu Espírito, e adornados com as Suas
graças: “Eis que és formosa, ó meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os
das pombas” [Cânticos 1:15]. O quê? Dizer sobre uma noiva adúltera, que olha para outros
deuses, mesmo depois de resgatados por e familiarizados com o amor do Senhor Redentor:
“Os teus olhos são como os das pombas”! Oh, ninguém poderia dizer isso, senão Aquele
que é o Senhor, o Deus de amor! Esta é a Sua linguagem, dAquele cujo amor tem em si
alturas e profundidades, larguras e comprimentos, que são infinitos, excedendo todo o
entendimento.
E sobre a Sua noiva, manchada como ela é em si mesma, pela ação do pecado em sua
natureza corrupta, este Noivo dirá: “Eis que és formosa, ó meu amor, eis que és formosa”!
Meu amor! Oh, ali está ela! Ela é o objeto do amor de Emanuel — de Seu amor do coração,
da Sua morte, amor vivo, de Seu amor no tempo, de Seu amor eterno — Sua alma está
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posta sobre ela; Ele a ama a partir de Si mesmo, Ele a ama em Suas próprias belezas
colocadas sobre ela; Ele a ama como a Si mesmo — como a Sua própria carne — como
próxima, como inseparavelmente unida a Ele. Ele a amará até à plena e gloriosa conformidade com a Sua resplandecente imagem. Ele tinha o padrão de toda a Sua glória que
Lhe foi dada no passado por Seu Pai, quando ela foi apresentada a Ele no espelho do
decreto. Ela arrebatou o Seu coração, desde então; Ele a tomou no Pacto Eterno, para
amá-la sempre; sim, embora Ele devesse morrer por ela, para trazê-la até a sua decretada
vida de glória. Ele operou nela toda a Sua beleza perfeita, o designado esplendor dela em
Si mesmo. Ele está agora agindo nela por meio de Seu Espírito para que ela mesma tenha
aquela glória-padrão. O futuro resplandecente dela está presente em Seu olhar; e em todos
os aspectos, a partir de uma infinidade de graça e amor, de deleites que fluem, este Noivo
diz à Sua noiva: “Eis que és formosa, ó meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são
como os das pombas” [Cânticos 1:15], o que mostra quão adequadamente os olhos de
Cristo estão fintos, olhando com prazer a Sua própria pomba.
Oh! Os olhos dEle são como os olhos de pombas (puros, penetrantes, ternos, amorosos),
junto às correntes das águas (pelos fluxos de graça infinita), lavados em leite (banhados
nesses alvos fluxos), postos em engaste para olhar para a Sua esposa, Seu amor, Sua
pomba, sob todas as suas misérias e lamentações, com compaixão ilimitada, ardentes
desejos, prazeres infinitos, e influência todo-poderosa para contemplá-la em comunhão, até
a sua plena salvação e eterna glória com Ele. Feliz, três vezes feliz, então, é aquela alma
que pode dizer de Cristo, que é o mais formoso dos filhos dos homens, que é o Noivo
totalmente desejável, que é capaz de amar uma noiva manchada em e para a Sua própria
beleza e esplendor: Tal é o meu Amado, e tal o meu Amigo! [Cânticos 5:16].
Tal doce visita o meu Senhor fez a mim, recentemente, tal olhar, tal gosto, tal brilho de Seu
amor que Ele me concedeu, que quebrantou, derreteu e conquistou o meu coração; fez-me
anelar por servi-lO aqui, sim, por estar com Ele, contemplá-lO, fruí-lO, adorá-lO na glória
de Seu amor, que, com uma majestade arrebatadora do coração, uma glória que conquista
a alma, mui brilhantemente conduziu-me a esta terra distante. E, antes deste tempo, recentemente, meu Senhor tem com frequência aplicado muitas de Suas preciosas promessas
ao meu coração, as quais anteveem as grandes coisas que Ele ainda fará, em Sua infinita
graça, por Sua verme mais indigna. Louvo ao Senhor por Sua maravilhosa bondade para
comigo, e oro para que o Seu amor possa transformar-me em sua própria imagem.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
 Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
 Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
 Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
 Oração — Thomas Watson
 Pacto da Graça, O — Mike Renihan
 Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
 Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
 Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
 Plenitude do Mediador, A — John Gill
 Porção do Ímpios, A — J. Edwards
 Pregação Chocante — Paul Washer
 Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
 Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
 Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
 Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
 Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
 Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
 Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
 Sangue, O — C. H. Spurgeon
 Semper Idem — Thomas Adams
 Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
 Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
 Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
 Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
 Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
 Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
 Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
 Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
 Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
 Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria
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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
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se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
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por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
15
também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
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Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
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interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
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produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.
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