Febre Tifóide e
Hanseníase
Paloma Silva
Tamires Poliana
Introdução

As bactérias são seres muito pequenos que, em sua
maior parte, não podem ser vistos a olho nu. Elas se
encontram por toda parte, e há milhares delas no ar,
na água, no solo e, inclusive, em nossos corpos.

Elas atacam os tecidos do corpo diretamente ou
causam danos através da secreção de substâncias
venenosas chamadas toxinas.
Febre tifóide

A febre tifóide é uma doença infecciosa aguda,
transmissível, de caráter endêmico e,
esporadicamente, epidêmico, causada por uma
bactéria Gram-negativa do gênero Salmonella.

Agente Etiológico: Salmonella Typhi, bacilo gram
negativo não esporulado.
Público alvo: O homem (doente
ou portador).

Modo de Transmissão

É transmitida através da ingestão de alimentos ou
água contaminada, o mais comum, ou então pelo
contato direto com os portadores, através de um beijo
por exemplo. Seja qual for a origem a única porta
para a sua entrada é a via digestiva.
Epidemiologia

A doença é exclusiva do ser humano. É sempre
transmitida via orofecal, ou seja, pela contaminação,
por fezes, de alimentos ou objetos levados à boca.
Muitos casos são devidos à preparação não higiênica
da comida, em que um indivíduo portador (com a
bactéria no intestino, porém saudável e sem sintomas
por períodos prolongados) suja os dedos com os seus
próprios detritos fecais e não lava as mãos antes de
manusear os alimentos.
Forma clínica

Seus sintomas mais comuns são mal estar geral, febre
alta, falta de apetite, tosse seca, diarréia ou prisão de
ventre, dores de cabeça, retardamento do ritmo do
coração, aumento do volume do baço e manchas rosadas
sobre a pele na região do tronco.
Tratamento


A febre tifóide deve ser tratada com antibióticos
específicos, mais comumente o cloranfenicol, ampicilina
ou quinolinas. São tratadas as complicações de acordo
com a sua condição, caso haja.

Os doentes que se tenham curado sem tratamento
antibiótico devem ser isolados, já que mesmo curados
podem tornar-se portadores do bacilo por meses, até
mesmo anos. São-lhes administrados antibióticos que
eliminam as bactérias remanescentes.
Prevenção

Além da vacinação, para evitar o contágio da febre
tifóide é necessário tratar a água e os alimentos,
controlar o lixo, observar boas condições de higiene e a
boa alimentaçao. É importante no seguimento de
qualquer epidemia identificar os portadores e eliminar
as bactérias que transportam com antibióticos.
Hanseníase

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução
crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium
leprae, microorganismo que acomete principalmente a
pele e os nervos das extremidades do corpo. Também
conhecida como lepra, morféia, mal-de-lázaro, mal-dapele ou mal-do-sangue.

Agente etiológico: Mycobacterium leprae

Público alvo: O homem (portador principal) e certos
animais
Modo de transmissão

Sua transmissão ocorre através do contato direto com
doentes sem tratamento, pois estes, eliminam os
bacilos através do aparelho respiratório superior em
meio as secreções nasais e gotículas da fala, tosse e
espirro. No caso dos doentes que recebem tratamento
médico, não há risco de transmissão.
Epidemiologia

A lepra ataca hoje em dia ainda mais de 12 milhões de
pessoas em todo o mundo, sendo que em países
desenvolvidos é quase inexistente, como a França.

OMS referencia 91 países afetados: a Índia, a Birmânia,
o Nepal totalizam 70% dos casos em 2000. A partir de
2002 novos casos foram detectados: o Brasil,
Madagáscar, Moçambique, a Tanzânia e o Nepal
representam então 90% dos casos de lepra.
Formas clínicas

As formas de manifestação da hanseníase dependem da
resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da
doença. Temos então, as seguintes formas clínicas da
doença:
Aparecimento de caroços ou
inchados no rosto, orelhas,
cotovelos e mãos.
Entupimento constante no
nariz, com um pouco de
sangue e feridas.
Redução ou ausência de
sensibilidade ao calor, ao
frio, à dor a ao tato.
Manchas em qualquer parte
do corpo, que podem ser
pálidas, esbranquiçadas ou
avermelhadas.
Partes do corpo dormentes ou
amortecidas. Em especial as
regiões cobertas.
Tratamento

A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades
de saúde do SUS e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida
quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento é
por via oral, constituído pela associação de dois ou três
medicamentos, configurando uma poliquimioterapia.

Os medicamentos mais utilizados para tratamento da
hanseníase são:



Rifampicina
Dapsona
Clofazimina
Prevenção
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É importante que se divulgue junto à população os sinais
e sintomas da doença e a existência de tratamento e cura,
através de todos os meios de comunicação. A prevenção
baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da
vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o
mesmo domicílio com o portador da doença.
Referências

http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_tifoide

www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/febre-tifoide/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra

http://www.bancodesaude.com.br/hanseniase/hanseniasereferencias-bibliograficas

http://br.geocities.com/amorhumanno/hanseniase.htm

www.santalucia.com.br/dermatologia/hanse.ht

http://www.uff.br/tudosobrelepra/profilaxia.htm

http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/hanseniase.sh
tml
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