Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
QUAL O PAPEL DE UM
CURADOR EM UMA
EXPOSIÇÃO?
Encontro 3
CURADORIA
“Há sempre um copo de mar
para um homem navegar”, verso
do poeta Jorge de Lima tomado
emprestado de sua obra maior,
Invenção de Orfeu –, sintetiza o que
se busca com a 29a Bienal de São
Paulo.
“A figura do curador emergiu
nos últimos anos como uma
necessidade de organizar,
editar essa realidade atual
aparentemente difusa, passiva
de várias interpretações, e
transformá-la em algo
minimamente inteligível”.
COMO OS CURADORES DA 29ª
BIENAL, AGNALDO FARIAS E
MOACIR DOS ANJOS,
CHEGARAM A ESTE TEMA?
Cristina Tejo
Esta e outras perguntas poderão ser
feitas durante este encontro. Isto
por que não queremos dar
respostas, mas instigar e
instrumentalizar para levantar mais
perguntas.
DO CURADOR NA
RELAÇÃO OBRAARTISTAPÚBLICO?
“O curador, até então mais limitado
a preservar coleções de museus,
mudou significativamente o seu
perfil e assumiu um papel mais de
protagonista nessa teia –
particularmente, a partir dos anos
70, quando começou a participar
ativamente do processo de
exibição da chamada arte
contemporânea”.
Olívia Mindelo
QUAL O PAPEL
Um curador deve
ser tudo: servidor,
inventor, autor, tudo
em uma única
pessoa.”
Harald Szeemann
A VISÃO DO
CURADOR
INFLUENCIA NA
MANEIRA COM
QUE AS
PESSOAS SE
RELACIONAM
COM A ARTE?
PROCURE INVESTIGAR
SOBRE AS
TRANSFORMAÇÕES NA
PRODUÇÃO ARTÍSTICA
DOS ANOS 70 E SOBRE
A ATUAÇÃO DO
CURADOR NESTE
CONTEXTO.
SAIBA MAIS
“Cobrar da arte uma
autonomia, como se
ela bastasse, é
pensar numa arte
que não existe
mais.”
Moacir dos Anjos
Fundação
Joaquim
1
Nabuco
QUAL O LUGAR DO
CONCEITO NA
PRODUÇÃO DE
ARTE
CONTEMPORÂNEA?
¹http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.pre
sentation.NavigationServlet?publicationCode=16&page
Code=721&textCode=6714&date=currentDate
1
O LUGAR EM QUE ACONTECEM AS EXPOSIÇÕES
PRECISAM SER CONSIDERADOS PELO CURADOR?
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
COM VOCÊS A PALAVRA
POÉTICA
AS IDEIAS DA CURADORIA DA
29ª BIENAL DE SÃO PAULO
“Por ser um espaço de
reverberação desse compromisso
em muitas de suas formas, a 29ª
Bienal de São Paulo põe seus
visitantes em contato com maneiras
de pensar e habitar o mundo para
além dos consensos que o
organizam e que o tornam ainda
lugar pequeno, onde nem tudo ou
todos são contemplados.”2 A partir
desta ideia foram articulados
conceitos, obras e lugares para a
concretização da 29ª Bienal.
“Brasil, esquentai
vossos pandeiros
iluminai os terreiros
que nós queremos
cantar” letra de Assis
Valente cantada
pelos Novos
Baianos.4
4
http://letras.terra.com.br/osnovos-baianos/122199/
Os curadores Agnaldo Farias e
Moacir dos Anjos optaram pela
palavra poética para criação de seis
eixos conceituais que funcionam
também como aglutinadores das
obras no espaço, além de serem
materializados pelos chamados
Terreiros.
O OUTRO, O
MESMO
é a tradução do
título do livro de
poemas El otro, el
mismo (1969), de
Jorge Luis Borges
O Mar - Poema do livro El outro, El mismo
Antes que o sonho (ou terror) tecesse
mitologias e cosmogonias,
antes que o tempo se cunhasse em dias,
o mar, sempre o mar, já estava e era.
Quem é o mar? Quem é o violento
e antigo ser que corrói os pilares
da terra e é um mar e muitos outros
e abismo e resplendor e acaso e vento?
Quem o olha o vê pela primeira
vez sempre.Com o assombro que as coisas
elementares deixam, as formosas
tardes, a lua, o fogo, a fogueira.
Quem é o mar, quem sou? Só saberei
No dia anterior ao da agonia
Foram construídos seis espaços de
convívio, que além de servirem para
descanso e pausa ao longo do
percurso da mostra, serão usados
para atividades diversas, como
falas, projeções, performances e
leituras.
MAS POR QUE A DENOMINAÇÃO
TERREIROS?
Porque estes espaços remetem aos
largos, praças, terraços, templos e
quintais, lugares abertos ou
fechados onde em quase todo canto
do Brasil se dança, brinca, briga,
toca, chora, conversa, joga ou se
ritualiza.
SAIBA MAIS
29ª Bienal
2e3
Piccolo Mondo, de Ana
Maria Maiolino
2
http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/29Bienal/Paginas/Curadoria.aspx
2
3
http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/Terreiros/Paginas/default.aspx
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
EU SOU A RUA
vem de um verso
de um cancioneiro
de Montmartre,
citado por João
do Rio no livro A
alma encantadora
das ruas (1908).
A leitura de A Alma Encantadora das Ruas
é um convite para percorrer as ruas do Rio
de Janeiro. Ocupar o lugar do flâneur e ao
mesmo tempo, olhar pelo olhar do outro.
“Convidado a “flanar” com o narrador, o leitor
penetra nos fragmentos da cidade, cuja alma
configura um mosaico irredutível e imiscível,
no qual o tipo urbano não é um simples
produto de sua variedade mas a essência que
a constitui.”6
Trecho de “A alma encantadora das ruas,
João do Rio:
6
“Há nada mais enternecedor que o princípio
de uma rua? É ir vê-lo nos arrabaldes. A
princípio capim, um braço a ligar duas
artérias. Percorre-o sem pensar meia dúzia
de criaturas. Um dia cercam à beira um lote
de terreno. Surgem em seguida os alicerces
de uma casa. Depois de outra e mais outra.
Um combustor tremeluz indicando que ela já
se não deita com as primeiras sombras. Três
ou quatro habitantes proclamam a sua
salubridade ou o seu sossego. Os
vendedores ambulantes entram por ali como
por terreno novo a conquistar. Aparece a
primeira reclamação nos jornais contra a
lama ou o capim. É o batismo. As notas
policiais contam que os gatunos deram num
dos seus quintais. É a estréia na
celebridade, que exige o calçamento ou o
prolongamento da linha de bondes. E
insensivelmente,
. há na memória da
produção, bem nítida, bem pessoal, uma
individualidade topográfica a mais, uma
individualidade que tem fisionomia e alma.
Algumas dão para malandras, outras para
austeras; umas são pretensiosas, outras
riem aos transeuntes e o destino as conduz
como conduz o homem, misteriosamente,
fazendo-as nascer sob uma boa estrela ou
sob um signo mau, dando-lhes glórias e
sofrimentos, matando-as ao cabo de um
certo tempo. Oh! sim, as ruas têm alma! ” 5
5
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resum
os_comentarios/a/a_alma_encantadora_das_ruas -
Pesquisa em 14-3
QUE TAL FAZER FOTOS OU UM VÍDEO
INSPIRADO NA OBRA DE JOÃO DO RIO.
7
http://www.youtube.com/watch?v=3TcG4wer5Vc
DEPOIS DISSO, PROCURE ENTRE AS
OBRAS APRESENTADAS NESTE
ENCONTRO, FAZER UMA CURADORIA.
PARA ISTO, ESCOLHA TRÊS OBRAS QUE
POTENCIALIZEM O DIÁLOGO ENTRE AS
ELAS. PARA COMPLETAR O EXERCÍCIO,
QUE TAL ELABORAR UM PEQUENO TEXTO
CRÍTICO QUE CONTRIBUA PARA
CONSTRUÇÃO DE OUTRAS IDEIAS E
PENSAMENTOS, TENDO COMO PONTO DE
PARTIDA A SUA VISÃO.
8
SAIBA
MAIS
29ª Bienal 8
http://www.youtube.com/watch?v=RAP2RfJ3t28
8
3
http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/Canal29/Paginas/Noticia.a
spx?not=40
Longe daqui, aqui
mesmo é o título
de uma peça de
teatro escrita por
Antonio Bivar em
1971.
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
“Um certo Miguilim morava com
sua mãe, seu pai e seus irmãos,
longe, longe daqui, muito depois
da Vereda-do-Frango-d’água e
de outras veredas sem nome ou
pouco conhecidas, em ponto
remoto, no Mutum. No meio dos
Campos Gerais, mas num covão
em trecho de matas, terra preta,
pé de serra. Miguilim tinha oito
anos.” (...)9
Os anos 70 são palco da deliciosa prosa de Antonio
Bivar em dois livros que contam momentos
marcantes de sua vida. Verdes Vales do fim do
mundo é resultado de um diário mantido durante o
exílio voluntário do autor em Londres, no ano de
1971, logo após ter recebido o prêmio Molière pela
peça Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da
manhã. Bivar, na época um festejado autor teatral,
no auge dos seus 30 anos, viaja pela primeira vez à
Europa para fugir da censura imposta pelo regime
militar brasileiro. Após esse retiro, o autor passa um
curto período no país, mas logo retorna a Londres
para uma segunda temporada, que resulta em Longe
Daqui Aqui Mesmo, a continuação de suas andanças
pela Europa entre 1971 e 1973, que começa
justamente onde o outro livro termina.
Os temas tratados pelo livro são a infância, o
amor e a amizade, a violência e a fé. Miguilim
e Dito são irmãos com personalidades opostas
e complementares: Miguilim é o que precisa
aprender para saber, enquanto Dito sabe de
modo imediato sem saber como. Dito é o sábio
e Miguilim é o aprendiz. Nesse sentido, a morte
de Dito pode ser vista como uma necessidade
existencial para levar Miguilim a crescer, a
tornar-se maduro, independente.10
10
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analis
es_completas/c/campo_geral
“O Dito era o menor mas sabia o sério,
pensava ligeiro as coisas. Deus tinha dado
a ele todo juízo. E gostava, muito, de
Miguilim. Quando foi a estória da Cuca, o
Dito um dia perguntou: “- Quem sabe é
pedaço a gente ter saudade de cachorro?
Em Dito, não dito,
... “O Dito queria que ele não chorasse
interdito, Dito pode
muito mais
por Pingo-de-Ouro, porque
ser referência a um CURADORIA
E EDUCAÇÃO
sempre que ele chorava o Dito também
personagem jovem e
pegava vontade de chorar junto.”11
sabido de Manuelzão
http://www.skoob.com.br/livro/11782-longe-daqui-aqui-mesmo
COM EU LIVRO VOCÊ
CONSTRUIRIA SUA CASA? ESTA
FOI A PERGUNTA QUE MARILÁ
DARDOT E FÁBIO MORAIS
FIZERAM PARA OS ARTISTAS
PARTICIPANTES DA 29ª BIENAL.
e Miguilim (1956),
4
livro de João
Guimarães Rosa.
9 e 11
http://literaturaemcontagotas.wordpress.com/2
010/05/07/campo-geral-de-guimaraes-rosa/
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
A 29ª Bienal de São Paulo tem em
suas ações educativas o objetivo de
contribuir para a formação do
cidadão, encorajando uma visão
crítica do mundo que permita a cada
indivíduo autorizar-se a ler e refletir
sobre arte, abrindo através dela
uma nova perspectiva para olhar o
seu cotidiano e transformá-lo.
As perguntas relacionadas a cada
um dos Terreiros e presentes no
material educativo tem o propósito
de disparar outras perguntas.
O OUTRO,
O MESMO
“Montar uma exposição e
preparar uma aula são coisas que
têm muito a ver uma com a outra.
Tudo exige muita atenção aos
detalhes. Nesse ofício não existe
uma fórmula no que se refere ao
público. Acredito que temos
obrigação de honrar os artistas
através da inteligência. Por isso,
exijo sempre do público, razão
pela qual sou contra textos
chavões, cheios de clichês. Acho
que quando usamos chavões,
não estamos pensando.
Nossa obrigação é, portanto,
selecionar. Existem critérios,
excelência, labor intelectual.
Aliás, não acredito nessa história
de que gosto não se discute,
porque se discute, sim. Inclusive,
a estética nasce disso. O gosto é
completamente construído, ele é
cultural.” Agnaldo Farias
Quando você
enxerga algo
do outro em
você?
LONGE
DAQUI
AQUI MESMO
Como a arte
pode mudar
a vida?
A PELE DO
INVISÍVEL
O que
permanece
invisível no
nosso dia-adia?
SAIBA MAIS
Entrevista
12
Agnaldo Farias
EU SOU
A RUA
Como
começar uma
cidade?
DITO,
NÃO DITO,
INTERDITO
Por que calar?
LEMBRANÇA E
ESQUECIMENTO
De que é
feita a
memória?
PARA INSTIGAR O DIÁLOGO
12
http://colunistas.ig.com.br/monadorf/2010/09/21/uma-conversa-com-agnaldo-farias-curador-da-bienal-de-sao-paulo/
5
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
PARA NAVEGAR POR ESTE
COMPLEXO MAR
EU SOU A RUA
Sequência de trabalhos que
expressam a complexidade da
cidade, o lugar supremo da vida
partilhada, de encontros e de
rupturas, e cuja construção (física e
simbólica) é, por definição,
inacabada. O percurso articula
percepções sobre essa máquina
social, esse campo de ação coletiva
e de construção de individualidades.
Uma rede descentrada que articula
o que ela abriga com o que parece
estar fora dela.
Há muitos modos de navegar em
um mar de possibilidades. Neste, as
sugestões de percursos traçam
algumas rotas, deixando o visitante
livre para criar outras. Cada
visitante torna o mapa mais e mais
complexo.
O OUTRO, O MESMO Conjunto
dedicado à identidade; a quanto um
indivíduo constitui-se
complementarmente aos demais,
espelhando-se, opondo-se,
convivendo com os outros. O
percurso contempla obras baseadas
na criação de comunidades e na
reinvenção constante do corpo.
Reúne de representações em
retratos até a realização de
performances, muitas delas com os
artistas envolvendo diretamente o
público.
Aernout Mik Alberto Greco Allan
Sekula Andrew Esiebo Artur Barrio
Artur Żmijewski CADA – Colectivo
Acciones de Arte Carlos Bunga
Carlos Vergara Chantal Akerman
Chen Chieh-Jen Chim Pom David
Cury Eduardo Navarro Flávio de
Carvalho Guy Veloso Henrique
Oliveira High Red Center Karina
Skvirsky Aguilera Marcius Galan
Maria Thereza Alves Nnenna
Okore NS Harsha the Otolith Group
Paulo Bruscky Pedro Costa
Pixação SP Ronald
Duarte Steve McQueen
Tea Pavilion UNStudio
Amelia Toledo
Andrea Büttner Anna
Maria Maiolino
Antonieta Sosa
Antonio Vega
Macotela Artur Barrio Carlos
Teixeira Cildo Meireles Claudio
Perna Efrain Almeida Filipa César
Gabriel Acevedo Velarde Hélio
Oiticica Jeremy Deller Joachim
Koester José Leonilson Kimathi
Donkor Lygia Pape Miguel Angel
Rojas Miguel Rio Branco
Monir Shahroudy
Farmanfarmaian Nan Goldin Oscar
Bony Sandra Gamarra Simon
Fujiwara Yael Bartana Yonamine
Zanele Muholi
SAIBA
MAIS
29ª Bienal
13
6
13
http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal
/Participantes/Paginas/obras.aspx?obra=75
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
DITO, NÃO DITO, INTERDITO
Este é o percurso da linguagem e
dos discursos. Daquilo que se fala,
do que não se fala e do que não se
pode falar. A “dizibilidade”, apontam
essas obras, assim como o nosso
olhar, paladar etc., também é
construída. Entre sons e palavras, a
linguagem mantém-se como código
aberto e cambiante, dependente da
voz, da caligrafia, do momento e
das formas de enunciação que,
afinal, são sempre formas de
tradução.
LONGE DAQUI, AQUI MESMO
Percurso dedicado à reflexão sobre
as utopias ou seu contrário, as
distopias. Obras que aspiram à
criação daquilo que não é, mas que
um dia poderá vir a ser. Que
desejam outros mundos, outras
cidades, outros museus, outras
relações humanas. Obras que
trazem em si a frustração e o
abandono do que já foi projeto e
hoje permanece apenas como
promessa de retomada ou crítica ao
presente.
Amar Kanwar Andrea Geyer Carlos
Zilio Deimantas Narkevičius Dora
García Enrique Ježik Gil Vicente
Guy de Cointet Harun Farocki
Jimmie Durham Jonathas de
Andrade Kboco & Roberto Loeb
Kendell Geers Kimathi Donkor
Kutlu ğ Ataman Livio Tragtenberg
Lygia Pape Maria Lusitano Mira
Schendel Nástio Mosquito / Bofa da
Cara Paulo Bruscky Pixação SP
Roberto Jacoby Samuel Beckett
Sue Tompkins Grupo de artistas
de Vanguardia Yoel Diaz Vázquez
Wendelien van Oldenborgh
Anna Maria Maiolino Antonio Dias
Archigram Group Cao Fei Carlos
Garaicoa David Lamelas Eduardo
Coimbra Fernando Lindote Francis
Alÿs Graziela Kunsch Grupo Rex
Hélio Oiticica Jacobo Borges JeanLuc Godard Julie Ault & Martin
Beck Kiluanji Kia Henda Manfred
Pernice Marilá Dardot & Fabio
Morais Marta Minujín Mateo López
Milton Machado Nelson Leirner
Oswaldo Goeldi Palle Nielsen
Paulo Bruscky Qiu Anxiong
Superstudio Tamar Guimarães
SAIBA
MAIS
Canal 2915
SAIBA MAIS
14
Site oficial
Archigram14
http://www.archigram.net/
15
http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/
Canal29/Paginas/Multimidia.aspx?mid=29#Top
7
Espaço do professor – Encontro 3 – Curadoria e eixos conceituais
LEMBRANÇA E ESQUECIMENTO
As obras deste trajeto versam sobre
a memória individual e coletiva;
sobre a história e tudo aquilo que
ela guarda ou apaga. Muitas delas
desnudam a estrutura das
narrativas oficiais, identificando e
deslocando protagonistas da
história, desvelando outras versões
para os fatos celebrados em
estátuas e livros escolares. Outras
recorrem à nostalgia, buscando no
passado os meios de inventar o
futuro.
A PELE DO INVISÍVEL
Conjunto de obras que subvertem o
entendimento da visibilidade como
algo natural, apenas físico e
independente dos contextos sociais
e históricos. O percurso sugere que,
enquanto algumas coisas são
sempre dadas a ver, outras
permanecem ocultas. Em alguns
casos, é por meio do bloqueio da
visão ou da ausência de imagens
que, paradoxalmente, algo se torna
visível, enquanto, em outros, a
excessiva visibilidade “cega.”
Antonio Manuel Albano Afonso
Alfredo Jaar Alice Miceli Claudia
Joskowicz David Claerbout David
Goldblatt David Maljković Gustav
Metzger Joseph Kosuth Juliana
Stein Luiz Zerbini Marcius Galan
Mario Garcia Torres Matheus Rocha
Pitta Nancy Spero Otobong Nkanga
Pedro Barateiro Rodrigo Andrade
Rosângela Rennó Runa Islam
Sandra Gamarra Sara Ramo Tacita
Dean Tatiana Trouvé Tobias Putrih
Yto Barrada
Adrian Piper Ai Weiwei
Alessandra Sanguinetti Ana
Gallardo Anna Maria Maiolino Anri
Sala Apichatpong Weerasethakul
Carlos Bunga Cinthia Marcelle
Daniel Senise Douglas Gordon
Emily Jacir Ernesto Neto Fiona Tan
Isa Genzken James Coleman
Jonas Mekas José Spaniol Manon
de Boer Marcelo Silveira
Moshekwa Langa Nuno Ramos
Raqs Media Colective Rochelle
Costi Ronald Duarte Rosângela
Rennó Tatiana Blass Zarina Bhimji
SAIBA MAIS
Entrevista
Rodrigo
16
http://www.29bienal.org.br/FBSP/p
t/29Bienal/Participantes/Paginas/obra
s.aspx?obra=77
SAIBA
MAIS
29ª Bienal
Andrade
17
16
17
8
http://www.novoscuradores.com.br/artigo-
blog/pintura-e-historia-rodrigo-andrade
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