f l e c h e i r a
comentários semanais do
Nu-Sol
l i b e r t á r i a
sobre pessoas, coisas e o planeta
a passagem
n. 5, 13 de março de 2007.
do dirigente
Dia das mulheres, São Paulo quase pára. ELE chega para
negócios sobre o etanol. A esposa visita outra ong. Acontece
mais uma previsível passeata de predito protesto. Perfeito.
Durou um dia, não mais que um dia!. Ele embarca para outro
negócio. Um homem de negócios, um presidente que potencializa
o estado de exceção no interior da democracia liberal. Ele
defende a SEGURANÇA. Por aqui, na produção da cana, há mais
do que muita escravidão!
uma boa indiazinha
Cibaé Modojebádo, uma menina criança Bororo, no
começo do século XX foi capturada e batizada como
Rosa Bororo por comitivas de colonização que se
fixavam na margem do Rio Vermelho, que banha o
município de Rondonópolis. Tornou-se figura ilustre
na efetivação de alianças políticas na história da
colonização
do
estado
de
Mato
Grosso
e
de
eliminação dos Bororo rebeldes. Rondonópolis, hoje,
ostenta o Museu Rosa Bororo. Mato Grosso homenageia
autoridades
eminentes
(juízas,
vereadoras,
secretárias, etc) com a medalha Rosa Bororo, em
comemoração à semana da Mulher. No mais, no
presente, crianças Bororo permanecem morrendo.
b a l a s
p e r d i d a s
“Balas perdidas” é o assunto midiático da vez. Seu ramerrame:
o inocente como vítima. As balas são fabricadas para
encontrar um corpo e interceptá-lo. São partes constitutivas
de armas. Estão a serviço do Estado para amedrontar e
garantir a SEGURANÇA. Fazem parte do mercado de ilegalidades.
São minúsculas partes constitutivas do governo das vidas. Não
há bala perdida; só há bala para matar. Uma bala disparada
está a serviço do justo e do injusto, do legal e do ilegal,
do proprietário e do bandido. Ninguém é inocente!
A flecha do sol atravessará seus lábios (René Char)
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flecheira libertária 5