MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 1 de 29 ÍNDICE 1 – Dietas de Distribuição Geral.......................................................................................................04 1.2 – Normal ou Livre.......................................................................................................................04 1.3 – Hipossódica.............................................................................................................................05 1.4 – Branda....................................................................................................................................05 1.5 – Branda Hipossódica.................................................................................................................04 1.6 – Observações...........................................................................................................................06 2 – Dietas da Distribuição Geral Modificadas.....................................................................................07 2.1 – Dieta Laxante..........................................................................................................................07 2.2 – Dietas Hiperproteica................................................................................................................07 2.3 – Dieta Hipercalórica..................................................................................................................08 3 – Dietas da Distribuição Especial Padronizadas..............................................................................08 3.1 – Líquida de Prova.....................................................................................................................08 3.2 – Líquida Restrita ou Líquidos Claros..........................................................................................08 3.3 – Líquida Completa....................................................................................................................09 3.4 – Líquida Pastosa.......................................................................................................................09 3.5 – Pastosa..................................................................................................................................10 3.6 – Observações..........................................................................................................................10 4 – Dietas Especiais........................................................................................................................11 4.1 – Dietas para Diabéticos............................................................................................................11 4.2 – Observações...........................................................................................................................11 4.3 – Dietas na Insuficiência Renal Crônicas (IRC)...........................................................................12 4.3.1 – Proteína...............................................................................................................................12 4.4 – Dietas nas Hepatopatias.........................................................................................................12 4.4.1 – Observações......................................................................................................................13 4.5 – Dietas nas Hiperlipidemias....................................................................................................13 4.5.1 – Baixa em Triglicerídeos.......................................................................................................13 4.5.2- Baixa em Colesterol..............................................................................................................14 4.5.3 – Baixa em Colesterol e Triglicerídeos.....................................................................................14 4.5.4 – Observações.......................................................................................................................14 4.6 – Dietas nas Doenças Pancreáticas...........................................................................................14 4.7 – Dietas para Péptica................................................................................................................15 4.8 – Dietas para Insuficiência Respiratória.....................................................................................15 5 – Dietas Terapéticas....................................................................................................................16 5.1 – Baixa em Sódio......................................................................................................................16 5.1.1 – Observações.......................................................................................................................16 F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 2 de 29 5.2 – Controle de Resíduos..........................................................................................................17 5.2.1 – Sem Resíduos..................................................................................................................17 5.2.2 – Com Mínimo de Resíduos..................................................................................................17 5.2.3 – Observações....................................................................................................................17 5.3 – Síndrome do Intestino Curto...............................................................................................17 5.4 – Retocolite Úlcerativa...........................................................................................................18 6 - Dietas nos Pré e Pós Operatório..............................................................................................18 6.1 – Cirurgia Geral......................................................................................................................18 6.2 – Cirurgia Otorrinolaringologia.................................................................................................19 6.3 – Cirurgia Urológica.................................................................................................................19 6.4 – Cirurgia Ginecológica/Obstétrica............................................................................................19 6.5 – Cirurgia Vascular...................................................................................................................20 6.6 – Cirurgia Ortopédica................................................................................................................20 7 – Recomendações de Éticas e Dietoterápicas em Patologias Diversas............................................20 7.1 Recomendações Dietéticas........................................................................................................20 7.1.1 – Constipação Intestinal.........................................................................................................20 7.1.2 – Gastrite..............................................................................................................................21 7.1.3 – Esofagite............................................................................................................................21 7.1.4 – Hérnia de Hiato...................................................................................................................21 7.1.5 – Hipertensão Arterial Sistêmica.............................................................................................21 7.1.6 – Colocistectomizados e Doenças do Colédoco.........................................................................22 7.1.7 – Diarréia..............................................................................................................................23 7.1.8 – Hiperuricemia.....................................................................................................................23 8 – Dietas no Preparo de Exames....................................................................................................24 8.1 – Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (P.S.O).........................................................................24 8.2 – Urografia Excretora................................................................................................................24 8.3 – Enema Opaco (E.O)...............................................................................................................24 8.4 – Colonoscopia e Retosigmoidoscopia........................................................................................24 8.5 – Ultrassonografia Abdominal....................................................................................................24 8.6 – Teste de Tolerância a Glicose (T.T.G).....................................................................................24 9 – Tabelas....................................................................................................................................24 9.1 – Conteúdo de Amônia nos Alimentos........................................................................................24 9.2 – Alimentos que Aumentam a amônia Sérica em Pacientes Cirróticos..........................................25 9.3 – Conteúdo de Potássio nos Alimentos.......................................................................................25 9.4 – Alimentos que Produzem Flatulência.......................................................................................26 9.5 – Relação de alimentos Ricos em Ácido Oxálico..........................................................................26 F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 3 de 29 9.6 – Alimentos que Deixam Resíduos Ácidos e Alcalinos................................................................26 9.7 – Alimentos Ricos em Ferro......................................................................................................27 Bibliografia....................................................................................................................................28 F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 4 de 29 1 DIETAS DE DISTRIBUIÇÃO GERAL 1.2 NORMAL OU LIVRE I – INDICAÇÃO Destinada a indivíduos que necessitam de uma alimentação normal, sem restrição a qualquer nutriente e sem necessidade de acréscimos nutricionais. - Consistência: normal e deverá se adequar sempre que possível, aos hábitos alimentares da comunidade. - Características: normoglicídica, normolipídica e normoproteica. II – CARACTERÍSTICA • Normocalórica • Normoglicídica • Normoproteica • Normolipídica • Consistência e resíduo normais • Distribuição: 5 refeições diárias: desjejum, lanche, almoço, merenda, jantar horários regulares, fornecendo em média 3000 calorias/dia II – EXEMPLO DE CARDÁPIO REFEIÇÃO Desjejum 626 kcal Lanche 115 kcal Almoço 1057,51kcal Lanche (360 kcal) Jantar (962,5 kcal) ALIMENTO Leite Café Pão Francês Fruta A Queijo Géleia Margarina Açúcar 150 ml 150 ml 60 g 150 g 20 g 15 10 g 20 g QUANTIDADE Suco de Fruta 140 g Arroz (cru) Feijão (cru) Carne crua Vegetal A Vegetal B Suco com açúcar Óleo Suco polpa com açúcar Sanduíche natural Sopa legumes Arroz cru Proteína Torradas Café Leite Margarina Óleo Açúcar 70 g 50 g 100 g 100 g 100 g 170 g 20 ml 170 ml 120grs 2 conchas médias 50g 70 g 14 g 100 ml 100 ml 10 g 20 ml 20 g F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 5 de 29 IV- COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA VCT Cals 3121,8 HC G 377 PTN % 48 G 121, 5 LIP % 15,5 G 125, % 36 Na K Ca P Fe fibr Mg 1791 Mg 3767 Mg 829 Mg 1455 Mg 23 Mg 23,4 1.3 HIPOSSÓDICA I – INDICAÇÃO Destinada a indivíduos que necessitam de controle do sódio para a prevenção e o controle de edemas, problemas renais e hipertensão. II – CARACTERÍSTICAS O cardápio e a consistência devem ser o mesmo da dieta geral, com a redução do sal de cozinha, oferecendo sachês individualizados de sal de adição (1 g). Devem garantir o mesmo aporte calórico da dieta geral, atendendo a consistência requerida (dieta branda, leve ou líquida). IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA Na – 1.259MG = 55meq NaCI – Sem Sal adicional Demais valores iguais à dieta normal 1.4 BRANDA I - INDICAÇÃO Destinada aos indivíduos com problemas mecânicos de ingestão, digestão, mastigação e deglutição, que impeçam a utilização da dieta geral, havendo assim a necessidade de abrandar os alimentos por processos mecânicos ou de cocção para melhor aceitabilidade. É utilizada em alguns casos de pósoperatórios para facilitar o trabalho digestivo. Esta dieta é usada como transição para a dieta geral. II – CARACTERÉISTICAS • Normoglicídica • Normoproteica • Normolipídica • Consistência: Tecido conectivo e celulose abrandada por cocção ou ação mecânica. • Distribuição: 5 Refeições III - EXEMPLO DE CARDÁPIO REFEIÇÃO Desjejum Lanche ALIMENTO Leite Café Pão Francês Fruta A Queijo pouco sal Géleia Margarina sem sal Açúcar QUANTIDADE 150 ml 150 ml 60 g 150 g 20 g 15 10 g 20 g Suco de Fruta 140 ml F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Arroz (cru) bem cozido Feijão (cru) + Caldo Carne crua (desfiada ou moída) Vegetal A cozidos Vegetal B ( bem cozidos) Suco com açúcar Óleo Suco polpa com açúcar Sanduíche natural Sopa legumes Arroz cru Proteína Torradas Café Leite Margarina SEM SAL Óleo Açúcar Almoço Lanche Jantar Página: 6 de 29 70 g 50 g 100 g 100 g 100 g 170 g 20 ml 170 ml 120 grs 2 conchas médias 50g 70 g 14 g 100 ml 100 ml 10 g 20 ml 20 g IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA VCT HC Cals 3121,8 G 377 PTN % 48 G 121,5 % 15,5 LIP G 125, % 36 Na K Ca P Fe fibr Mg 1100 Mg 3767 Mg 829 Mg 1455 Mg 23 Mg 23,4 1.5 BRANDA HIPOSSÓDICA I – INDICAÇÃO Indicada para indivíduos com problemas mecânicos (mastigação), em que haja necessidade de abrandar os alimentos para melhor aceitação, facilitando o trabalho digestivo, em alguns pósoperatórios e com restrição sal. II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta branda com preparações sem sal adicional, inclusive as torradas e a margarina são sem sal. III – EXEMPLO DE CARDÁPIO Igual à dieta branda sem sal adicional. IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA Na: 1.129mg – 49 mEq NaCI: sem sal adicional Demais valores iguais à dieta branda 1.6 OBSERVAÇÕES Para análise das dietas foi utilizada a média de alimentos: • • • • Vegetal A – alface, couve, couve-flor, maxixe, tomate, pepino. Vegetal B – jerimum, beterraba, cebola, chuchu, pimentão, vagem, cenoura. Vegetal C – batata inglesa, macaxeira, inhame, batata doce, fruta-pão, Fruta A – araçá, caju, carambola, laranja pera, melancia, melão, goiaba, pitanga. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 • • • • • • • Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 7 de 29 Fruta B – abacaxi, graviola, jabuticaba, jaca, pera, maçã, mamão, tangerina, jambo, pinha, banana comprida, manga, mamão, etc. Leite – de vaca ou soja Carnes – de boi, aves, peixes. Pão – tipo francês , integral , caixa e menudo Massa – aveia, fubá, maisena. Dietas brandas (com e sem sal) – os vegetais são usados cozidos. As frutas utilizadas são todas batidas ou cozidas e suco de todas as frutas. Ovo – cozido de acordo com dieta. 2 DIETAS DA DISTRIBUIÇÃO GERAL MODIFICADAS 2.1 DIETA LAXANTE I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes com constipação, cirurgias ginecológicas, pós-parto e em repouso absoluto etc. II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta da distribuição geral acrescida de alimentos laxantes e ricos em fibras. As recomendações dietéticas para este tipo de dieta são aproximadamente de 20 a 35 g de fibra dietética por dia para indivíduos adultos. Para pacientes infantis (acima de 2 anos) somar à idade mais 5g. Recomendação: ÁGUA - usar em grande quantidade ao dia, entre 1500 ml a 3000 ml ou mais ALIMENTOS INDICADOS - ricos em celulose, fibras solúveis e insolúveis, etc. VEGETAIS folhosos (preferir crus ou ligeiramente refogados), alface, agrião, couve, cebola, pimentão, milho verde, etc. FRUTAS - todas, preferir da época, se possível consumir a casca LEITE, coalhada, iogurtes, leites fermentados, CEREIAS integrais, aveia, quinoa, arroz LEGUMINOSAS - feijões, ervilha, soja, lentilha, grão de bico PÃES E FARINHAS - pão integral, farinhas integral, linhaça, macarrão integral III – EXEMPLO DE CARDÁPIO Igual ao cardápio da distribuição geral. Oferecendo alimentos laxantes nas refeições como: alface, tomate, cebola, laranja, mamão, abacaxi, coquetel laxante, aveia. IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA A mesma da distribuição geral. Teor de Fibras: Dieta da distribuição geral – 23g Complementação – 2 a 4g TOTAL: 27g 2.2 DIETAS HIPERPROTEICAS I – INDICAÇÃO Destinada a indivíduos que apresentam condições hipermetabólicas e infecciosas (AIDS, câncer/quimioterapia, diálise/hemodiálise, transplante, queimados etc.), com necessidades nutricionais aumentadas e diferenciadas. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 8 de 29 II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta da distribuição geral, complementada com alimentos ricos em proteína de alto valor biológico. III – EXEMPLO DE CARDÁPIO Igual ao cardápio da distribuição geral, acrescido de albumina em pó, leite ou derivados (3 x ao dia ) ou suplemento protéico industrializado nos lanches . IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA A mesma da distribuição geral com acréscimo de proteínas de alto valor biológico em concordância à necessidade do paciente. 2.3 DIETA HIPERCALÓRICA I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes com desnutrição calórica de qualquer etiologia. II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta da distribuição geral complementada com alimentos hipercalóricos. III- EXEMPLO DE CARDÁPIO Igual ao cardápio da distribuição geral, acrescido de lanches calóricos 3 DIETAS DA DISTRIBUIÇÃO ESPECIAL PADRONIZADAS 3.1 LÍQUIDA DE PROVA I – INDICAÇÃO Indicação no primeiro dia de alimentação de pacientes submetidos a cirurgias de grande porte, jejum prolongado, preparo de exames e em pré-operatórios de cirurgias intestinas, gastroplastias, etc. II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta líquida sem resíduos (em menor volume). • Hipocalórica III – EXEMPLO DE CARDÁPIO Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Lanche Chá Água de Coco Caldo de vegetais coados Gelatina Chá Água de Coco 50 a 100ml 50 a 100ml 50 a 100 ml 50 a 100 ml 50 a100 ml 50 a 100ml IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA A mesma da distribuição acrescida de 280 calorias. 3.2 LÍQUIDA RESTRITA OU LÍQUIDOS CLAROS I – INDICAÇÃO F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 9 de 29 Indicada para pacientes em preparo de alguns exames, pré e pós-operatório de trato gastrintestinal, doenças inflamatórias intestinais como diverticulites (fase aguda). II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta com mínimo de resíduos. • Hipocalórica III – EXEMPLO DE CARDÁPIO REFEIÇÃO Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Lanche ALIMENTO Chá Refresco Coado Caldo de Vegetais Refresco Coado Caldo de Vegetais Água de Coco QUANTIDADE 250 ml 250 ml 250 ml 250 ml 250 ml 250 ml 3.3 LÍQUIDA COMPLETA I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes em preparo de alguns exames, em determinados pré e pós-operatórios. II - CARACTERÍSTICAS É uma dieta sem restrição de resíduos. • Hipocalórica III – EXEMPLO DE CARDÁPIO REFEIÇÃO Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Lanche ALIMENTO Leite Suco de Fruta Sopa de Carne Suco de Fruta Mingau Leite QUANTIDADE 250 ml 250 ml 250 ml 250 ml 250 ml 250 ml 3.4 LÍQUIDA-PASTOSA I – INDICAÇÃO Indicada para paciente que apresentam dificuldade de deglutição e mastigação, em casos de intolerância a alimentos sólidos, em preparo de determinados exames e em alguns pré e pós-operatórios. II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta constituída de preparações liquefeitas • Normocalorica III – EXEMPLO DE CARDÁPIO REFEIÇÃO ALIMENTO QUANTIDADE F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Lanche Data: 28/07/2010 Papas Vitamina de Fruta Sopa Creme Vitamina de Fruta Sopa Creme Leite Versão: 1 Página: 10 de 29 300 ml 300 ml 300 ml 300 ml 300 ml 300 ml 3.5 PASTOSA I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição, pós-entubados, na transição para a dieta branda. II – CARACTERÍSTICAS É uma dieta constituída de preparações pastosas. • Normocalórica a Hipercalórica III – EXEMPLO DE CARDÁPIO REFEIÇÃO Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Lanche ALIMENTO Leite Massa Mamão Açúcar Leite Banana batida Açúcar Sopa Creme Ovo Pochê Purê Mamão Leite Banana Amassada Açúcar Sopa Creme Ovo Pochê Purê Leite Açúcar Leite Açúcar QUANTIDADE 400 ml 35 g 100 g 40 g 100 ml 100 g 20 g 300 ml 1 unidade 100 g 100 g 100 g 100 g 20 g 100 ml 1 unidade 100 g 200 ml 20 g 200 ml 20 g 3.6 OBSERVAÇÕES • Na líquida de prova o chá deve ser adoçado com Maltodextrina ou Adoçante para diabéticos; • Na líquida sem resíduo, líquida completa e semi-líquida as preparações (chá, refresco, leite, mingau, vitaminas) são adoçados com açúcar a 10%; • Leite de vaca integral ou desnatado ou Soja; • Massa de papa: aveia, maisena, fubá, mucilon a 10%; F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 11 de 29 • Sopas creme e purês de vegetais B e C; • Refrescos, sucos, vitaminas de frutas A e B; • Mingau de maisena ou mucilon a 5%; • Caldos de vegetais e carne, sopa creme, vitaminas – ver receita no final do manual. 4 DIETAS ESPECIAIS 4.1 DIETA PARA DIABÉTICOS I – INDICAÇÃO Indicada para indivíduos diabéticos do tipo I, II, gestante diabética ou diabetes gestacional, utilizando-se percentuais dentro do padrão normal. II – CARACTERÍSTICAS • • • • • • Normoglicídica (Maior percentual de alimentos com baixo índice glicêmico) Normoprotéica Normolipídica Consistência Normal Fibras solúveis: teor satisfatório de acordo com necessidade do paciente Distribuição: 6 refeições 4.2 OBSERVAÇÕES Leite de Vaca desnatado ou soja Carnes usadas: boi, peixes, aves. Usar carnes magras: sem couro, sem pele, sem molhos gordurosos. O arroz integral pode ser substituído por macarrão com molho magro de tomate natural, igual quantidade. (PESAR DEPOIS DE COZIDO) Queijo do tipo: mussarela light, ricota, minas frescal. Usar no lugar de ovo ou carne, em igual quantidade. Óleo de origem vegetal (azeite, canola, soja) Vegetal “A” – Alface, couve, espinafre, maxixe, pepino, pimentão e tomate. Ovo inteiro: usar 3 vezes por semana. Cuscuz – de fubá. Vegetal “B” – beterraba, cenoura, chuchu, feijão verde, quiabo, vagem, abóbora e cebola. Vegetal “C” – inhame, fruta-pão, batata doce e tapioca sem coco.. Fruta “A” – araçá, carambola, goiaba, laranja pera, limão, melancia, melão, pitanga e caju. Fruta “B” – graviola, lima, maçã, mamão, manga, pinha, jaca, jabuticaba, abacaxi, jambo e pêra, banana, uva. Não pode ser usado açúcar. Usar adoçante artificial (opcional). F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 12 de 29 Evitar sorvetes industrializados, chocolate comum diabético, enlatados, mel de qualquer tipo, rapadura, farinha, frituras, doces em geral, refrigerantes comuns e bebidas alcoólicas. Massa – aveia, maisena. Pesar os alimentos uma vez, colocar em xícaras e depois repetir cada vez que for usar. Quanto às carnes evitar preparações fritas. Feijão – preto, verde, como fava, macassa, sempre verde. Usar no preparo da dieta: sal, se permitido, vinagre, limão, cebola, alho, coentro, colorau, cominho, louro e salsa. Usar à vontade: chá, café, refresco de frutas A, com adoçante. 4.3 DIETAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes com insuficiência renal, em tratamento conservador. II – CARACTERÍSTICAS Hipo a hiperglicídica Hipo a Normoproteíca Normolipídica Hipocalênmica Consistência e Resíduos: normais Distribuição: 6 refeições Restrição hídrica 4.3.1 PROTEÍNA (0,6grs PTN/kg/peso) DE ACORDO COM A NECESSIDADE DE CADA INDIVIDUO, ↓ Na, ↓ K, ↓ LÍQUIDOS 4.3.2 OBSERVAÇÕES Leite de vaca integral Carnes que podem ser usadas: bovina, aves, fígado, peixe. Evitar vísceras e carnes vermelhas quando em uremia. VEGETAIS: alface, berinjela, cebola, pepino, pimentão, repolho, quiabo, chuchu, vagem, jerimum, feijão verde. FRUTAS: abacaxi, melancia, caju, laranja, tangerina, limão, pera, banana maçã, banana ouro, manga espada, maçã, laranja lima, jabuticaba, carambola. CEREAL: arroz, macarrão. MASSA: tapioca (sem coco), maisena, sagu, trigo, farinha de mandioca. DOCES CASEIROS: goiabada, doce de abacaxi, doce de caju, de carambola (sem calda), marmelada. AÇÚCAR: refinado, mel de abelha, Karo, mel de açúcar. GORDURA: azeite, óleo de soja, milho, margarina sem sal. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 13 de 29 TODOS OS ALIMENTOS DEVEM SER COZIDOS SEM SAL. TEMPEROS: limão, óleo, azeite, vinagre, salsa, orégano, alho, coentro. Ao preparar os vegetais, descascar, deixar de molho por duas horas, escorrer, cozinhar com bastante água e escorrer. Na dieta do diabético excluir: banana, doces, açúcares. 4.4 DIETAS NAS HEPATOPATIAS I – INDICAÇÃO Destina-se a pacientes portadores de patologias hepáticas com moderação de proteínas e restrição de sódio. II – CARACTERÍSTICAS Hipocalórica Baixo teor de sódio Rica em aminoácidos ramificados Pobre em aminoácidos aromáticos Alimentos pobres em amônia ou os que aumentam a amônia sérica Distribuição: 6 refeições 4.4.1 OBSERVAÇÕES Excluir carnes vermelhas, aves e ovos na encefalopatia hepatica. Preferir frutas e vegetais. Usar leite de soja (Al soy, Nursoy, Supra soy) Evitar frituras e alimentos gordurosos Prevenir constipação intestinal Restringir sal (na face descompensada) Evitar irritantes gástricos Não usar cereais enriquecidos. 4.5 DIETAS NAS HIPERLIPIDEMIAS 4.5.1 BAIXA EM TRIGLICERÍDEOS I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes que apresentam índices elevados de triglicerídeo sanguíneo. II – CARACTERÍSTICAS Hipoglicídica Normolipídica Hiperprotéica Consistência: normal Distribuição: 6 refeições III – EXEMPLO DE CARDÁPIO Utilizar as dietas indicadas para pacientes diabéticos. IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA APROXIMADA Ver tabela das dietas para diabéticos. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 14 de 29 4.5.2 BAIXA EM COLESTEROL I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes que apresentam índices elevados de colesterol sanguíneo e que necessitam de restrição de alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas, tais como: carnes gordurosas, bacon, banha, embutidos, pele de frango, óleo de dendê, gordura de côco seco, manteiga de cacau, queijos gordurosos, laticínios integrais, produtos de panificação com creme, gordura vegetal hidrogenada e alimentos preparados com a mesma, frutos do mar, gema de ovo e frituras em geral. Recomenda-se o aumento de fibras solúveis na dieta. 4.5.3 BAIXA EM COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS I – INDICAÇÃO Indicada para paciente hipercolesterolêmica associada à hipergliceridemia. II – CARACTERÍSTICAS Hipoglicídica Hiperprotéica Hipolipídica Consistência: normal Distribuição: 6 refeições 4.5.4 OBSERVAÇÕES Leite: desengordurado Carnes magras: boi, ave e peixe. Cereal Integral: arroz ou macarrão sem molho gorduroso. Óleo de origem vegetal, com exceção da gordura de coco de preferência azeite de oliva e óleo de canola. Vegetal “A” – alface, couve, espinafre, maxixe, pepino, pimentão, repolho e tomate. Vegetal “B” – beterraba, cenoura, chuchu, feijão verde, quiabo, vagem, abóbora e cebola. Vegetal “C” – inhame, e batata inglesa, banana comprida, fruta pão, batata doce e macaxeira. O vegetal C pode ser substituído por cuscuz ou tapioca sem coco nas mesmas quantidades. Fruta “A” – araçá, carambola, goiaba, laranja pêra, limão, jabuticaba, melancia, melão, pitanga e pêra. Pão do tipo Integral. Não usar açúcar, mel, rapadura; substituir por adoçante artificial. Não consumir nenhum alimento que não esteja relacionado na dieta. Os alimentos que serão usados cozidos deverão ser pesados após o cozimento. Não usar frituras, enlatados, conservas, defumados, refrigerantes não dietéticos e bebidas alcoólicas. 4.6 DIETAS NAS DOENÇAS PANCREÁTICAS I - INDICAÇÃO F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 15 de 29 Indicada para pacientes portadores de doenças pancreáticas agudas ou crônicas agudizadas. O esquema segue a rotina abaixo: 1ªFase: Pacientes com sintomas Dieta via oral zero Avaliar paciente para iniciar dieta enteral do tipo elementar por sonda enteral, parenteral ou dieta via oral liquida restrita até poder passar para dieta branda isenta de gordura. V – OBSERVAÇÕES Ovo de galinha – clara, apenas cozida ou pochê Chá preto, cidreira, erva-doce etc. Pão do tipo francês, torrado. Fruta A: caju, laranja pêra, pitanga, carambola, goiaba. Fruta “B” – graviola, maçã, mamão, pinha, abacaxi, tangerina, pêra. Doce: goiabada, bananada ou geléia. Vegetal “A” – alface, maxixe e tomate. Vegetal “B” – beterraba, cenoura, chuchu, vagem, jerimum. Vegetal “C” – inhame, cará, e batata inglesa, banana comprida, fruta pão Mel: caseiro ou Karo Água: quantidade suficiente Preparar a sopa creme com a água em que foram cozidos os vegetais. Usar menos possível óleo, margarina, azeite ou manteiga. TCM – Triglicerídeos de cadeia Média (caso necessite). Temperar com alho, coentro, cebolinha, tomate (não usar pimentão). Usar sal em quantidade suficiente. Temperatura – evitar extremos Proibido: leite integral, gorduras em geral, vísceras, bebidas alcoólicas, frituras, molhos e condimentos fortes. Não usar nenhum alimento que não conste desta relação. 4.7 DIETAS PARA ÚLCERA PÉPTICA I – INDICAÇÃO Visa evitar elevações extremas de secreção de ácido gástrico e irritação direta da mucosa do estômago, em conjunto com a farmacoterapia. Reduzindo os sintomas da doença e promovendo a cicatrização da ferida. Indicada para pacientes com diagnóstico de úlcera péptica crônica, em fase de exacerbação da doença. II – CARACTERÍSTICAS Normal na distribuição dos nutrientes, e restrita em alimentos irritantes (embora a tolerância seja individualizada), como pimentas, chocolate, álcool, menta, bebidas carbonatadas e café (com ou sem cafeína). A dieta branda, embora possa não trazer benefícios ao tratamento dos sintomas, pode ser mais confortável ao paciente. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 16 de 29 4.8 DIETAS PARA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA I – INDICAÇÃO Visa prevenir ou reverter à desnutrição, melhorando também a função respiratória. Indicada para pacientes com função respiratória prejudicada, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite, enfisema e insuficiência respiratória aguda. Muitos desses pacientes podem necessitar de nutrição via sonda, exclusivas ou em conjunto. II – CARACTERÍSTICAS Adequada em vitaminas e minerais, mas em alguns casos, pode ser necessária a prescrição de suplementos. As refeições são fracionadas e freqüentes, incluindo alimentos de textura abrandada. 5 DIETAS TERAPÊUTICAS 5.1 BAIXA EM SÓDIO I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes que necessitam de restrição rigorosa de sódio. II – CARACTERÍSTICAS Normoglicídica ou hiperglicídia Normoprotéica Hipolipídica Pobre em sódio Consistência: normal Distribuição: 6 refeições 5.1.1 OBSERVAÇÕES Leite sem ser em pó (moderação). Carnes: boi, aves e peixes (de preferência de água doce). Vegetal “A” – alface, pepino, couve, maxixe, couve-flor, repolho e tomate. Vegetal “B” – beterraba, cenoura, chuchu, feijão verde, vagem, jerimum e cebola. Vegetal “C” – inhame, cará, e batata inglesa. Fruta “A” – araçá, carambola, goiaba, laranja pera, melancia, melão, pitanga e caju. Fruta “B” – abacaxi, maçã, graviola, jabuticaba, pera, mamão, tangerina, pinha e jambo. Cereal: arroz. Doce: goiabada. Massa: maisena, aveia e fubá. Farinha: de mandioca. Pão do tipo francês sem sal. Chá: mate (infusão fraca). Todos os alimentos devem ser cozidos sem sal, usando apenas os alimentos citados no cardápio. Margarina sem sal. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 17 de 29 Açúcar do tipo cristalizado. 5.2 CONTROLE DE RESÍDUOS 5.2.1 SEM RESÍDUOS I – INDICAÇÃO Indicação para pacientes em pré-operatório de cirurgias intestinais, portadores de megacólon com presença de fecalomas, e em pós-operatórios diversos. II – CARACTERÍSTICAS Líquida Hipocalórica Hipolipídica Isenta de resíduos Distribuição: 6 refeições III – EXEMPLO DE CARDÁPIO Igual a dieta líquida de prova. IV – COMPOSIÇÃO QUÍMICA Igual a dieta líquida de prova. 5.2.2 COM MÍNIMO DE RESÍDUO I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes em pré-operatório de esôfago e intestino, portadores de fístulas intestinais e colectomias totais ou parciais. II – CARACTERÍSTICAS Normoglicídica Hiperprotéica Hipolipídica Isenta de fibras insolúveis e com um mínimo de fribras diatéticas Distribuição: 6 refeições Consistência: branda. 5.2.3 OBSERVAÇÕES Evitar frituras e verduras inteiras Utilizar refresco coado de vegetais, exceto de ameixa preta. Evitar pães frescos e cereais integrais. Evitar batatas, legumes e sementes. Utilizar massas feitas com farinha refinadas. Evitar a carne e os mariscos o tecido conjuntivo denso. 5.3 SÍNDROME DO INTESTINO CURTO I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes que sofreram ressecção de grande parte do intestino e que apresentam distúrbios de absorção. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 18 de 29 II – CARACTERÍSTICAS 1ª Fase ou Fase Inicial: Alimentação parenteral. 2ª Fase: Alimentação oligomérica por sonda enteral. 3ª Fase: início da alimentação por via oral hipolipídica, isenta de lactose e sacarose, pobre em fibras e rica em líquidos (com alto teor de potássio), conforme aceitação do paciente. IV – OBSERVAÇÃO Leite de vaca isento de lactose ou a base de soja Carnes magras: de boi, ave e peixe. Cereal: arroz. Vegetal B: cenoura, chuchu, beterraba. Vegetal C: batata inglesa, inhame. Fruta A: caju, carambola, goiaba, pitanga. Fruta B: maçã, banana prata, banana comprida. Chá preto ou erva-doce. Pão Francês (na forma de torrada). Açúcar – nidex ou dextrol ou maltodrextrina. Massa: maisena, mucilon de arroz. 5.4 RETOCOLITE ULCERATIVA I – INDICAÇÃO Indicada para pacientes portadores de retocolite ulcerativa nas suas diversas fases. A) Fase aguda Dieta zero Alimentação Parenteral ou enteral oligomérica B) Fase moderada Dieta liquida restrita por via oral. C) Fase Recuperação Dieta branda, pobre em resíduos. 6 DIETAS NOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO 6.1 CIRURGIA GERAL CIRURGIA PRÉ-CIRURGICO Laparotomia Exploradora Líquida restrita e lavagem total Colectomia e Hernicolectomia Líquida liquida restrita e lavagem total PÓS-CIRURGICO Imediato: Zero; DPO: segundo prescrição médica e de acordo com o quadro cirúrgico. Imediato: Zero; DPO: segundo prescrição médica, iniciando com dieta de prova, seguido de dieta pobre em resíduo com TCM. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Hérnias: inguinal, umbilical; incisinal e epigástrica Livre Hemorroidectomia Livre Fistulotomia de margem anal Livre Vagotomia troncular + Piloroplastia Conforme aceitação do paciente, sem irritantes gástricos (inclusive sucos) Colecistectomia Hipolipídica Colecistectomia + EVB Hipolipídica rigorosa Tireidectomia Livre Versão: 1 Página: 19 de 29 Imediato: Zero DPO: Livre Imediato: Zero DPO: Livre laxante, rica em fibras. Imediato: Zero DPO: Livre laxante Imediato: Zero DPO: segundo prescrição médica, iniciando com dieta para gastrectomizado Imediato: Zero DPO: Líquida total ou líquida pastosa, evoluindo para dieta branda hipolipídica. Imediato: Zero DPO: segundo prescrição médica, iniciando com dieta líquida total ou liquida pastosa, passando depois a branda hipolipídica. Imediato: ZERO DPO: pastosa a branda. 6.2 CIRURGIA OTORRINOLARIGOLÓGICA CIRURGIA Adenoidectomia Timpanoplastia Sinusectomia Polipectomia Amigdalectomia PRÉ-CIRÚRGICO PÓS-CIRÚRGICO Imediato: líquido frio DPO: líquido-pastosa ou branda Livre 6.3 CIRURGIA UROLÓGICA CIRURGIA PRÉ-CIRURGICO Prostatectomia Livre Hidrocelectomia Postectomia Livre Pielolitotomia Livre Uretroplastia Livre PÓS-CIRURGICO Imediato: Zero DPO: líquida e pastosa, evoluindo para dieta branda, rica em líquidos e laxantes. Imediato: Zero DPO: livre após efeito anestésico. Imediato: Zero DPO: líquida pastosa, seguindo-se de dieta branda rica em líquidos. Imediato: Zero DPO: pastosa, seguindo-se de dieta branda, rica em líquidos. 6.4 CIRURGIA GINECOLÓGICA/OBSTÉTRICA CIRURGIA PRÉ-CIRURGICO PÓS-CIRURGICO F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Histerectomia Colpoperineoplastia Líquida sem resíduos Curetagem de Prova Livre Parto Cesariano Página: 20 de 29 Imediato: Zero DPO: líquida de prova sem resíduos por 8 dias. 9º DPO: dieta pobre em resíduos e seguindo de dieta livre. Imediato: livre Branda no almoço e, a tarde, líquida sem resíduos. Parto Normal Versão: 1 Imediato: Zero DPO: líquida Pastosa, seguindo dieta branda laxante, rica em líquidos. Livre Neovagineoplastia Reanastomose Tubária Data: 28/07/2010 Imediato: Zero DPO: branda, rica em líquidos.. Livre DPO: livre Zero Imediato e 1º DPO: liquida pastosa laxante 2º DPO: evoluindo para dieta branda laxante conforme aceitação ou livre. 6.5 CIRURGIA VASCULAR CIRURGIA Amputações Debridamento de Úlceras Cura Cirúrgica de Úlceras Varicosa Enxerto Livre de Úlcera Fístulas Arteriovenosas PRÉ-CIRURGICO PÓS-CIRURGICO Imediato: livre (laxante), após efeito anestésico. Livre Conforme aceitação do paciente. Imediato: Zero DPO: conforme aceitação do paciente. 6.6 CIRURGIA ORTOPÉDICA PRÉ-CIRURGICO Livre passando à líquida-pastosa no dia da cirurgia. PÓS-CIRURGICO Imediato: ZERO DPO: branda a livre conforme aceitação do paciente. 7 RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS E DIETOTERÁPICAS EM PATOLOGIAS DIVERSAS 7.1 RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS PARA: 7.1.1 CONSTIPAÇÃO INTESTINAL ÁGUA: usar em grande quantidade. Se possível 1 copo em jejum e 12 copos distribuídos durante o dia. ALIMENTOS INDICADOS: ricos em celulose e/ou substâncias de efeito laxante. VEGETAIS: folhosos (preferir crus ou ligeiramente refogados) – alface, agrião, cebola, couve, pimentão, vagem, milho verde, pepino, quiabo, tomate. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 21 de 29 FRUTAS: mamão, ameixa preta, laranja, uva com casca, abacaxi, manga, morango, sapoti, jabuticaba, melão, jaca, abacate. LEITE: in natura, coalhada, iogurte. CEREIAS: integrais – aveia, trigo triturado, xerém, fubá, arroz integral, munguzá. LEGUMINOSAS: feijões, ervilha, soja, lentilha, grão-de-bico, amendoim. Pães integrais, farinhas integrais, castanhas, nozes, amêndoas, cacau, coco. Mel, melado, geléia e doces. Chá mate e erva-doce. 7.1.2 GASTRITE Fazer as refeições num ambiente tranqüilo e sem pressa. Fazer refeições pequenas e em intervalos de tempo curtos e regulares Alimentos que devem ser evitados: • Em demasia café, chá, cacau, chocolate, refrigerantes, bebidas alcoólicas e alimentos com grande concentração de açúcar e gordura. • Temperos e condimentos picantes, tais como: cominho, colorau, pimenta etc. • Alimentos fermentativos e flatulentos. • Alimentos gordurosos e frituras em geral. • Conservas e enlatados. • Qualquer alimento ou bebida que, por experiência própria, seja capaz de provocar indigestão ou qualquer outro desconforto digestivo. Evitar líquidos durante as refeições. Mastigar bem os alimentos. Dar preferência a alimentos em temperatura ambiente. 7.1.3 ESOFAGITE Acrescentar os itens seguintes às recomendações 7.2: Evitar deitar-se ou esforçar-se após as refeições. Dormir 2 ou 3 horas após a última refeição. Evitar roupas apertadas, especialmente após as refeições. Procurar manter o peso ideal. 7.1.4 HÉRNIA DE HIATO As mesmas dos itens: 7.2 e 7.3. 7.1.5 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - ALIMENTOS POBRES EM SÓDIO: Uso livre. Vegetais e frutas frescos: todos. Cereais e derivados: todos, exceto os produtos que em sua fabricação incluem a adição de sal. Gorduras: óleo, azeite de oliva, margarina sem sal. Açúcar e doces caseiros (se permitido na dieta) - ALIMENTOS COM MODERADO TEOR DE SÓDIO Leite: 400 ml por dia (2 copos) Ovos: 3 vezes por semana Carnes (boi, aves, peixes): 200 g por dia. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 22 de 29 - ALIMENTOS COM RELATIVO TEOR DE SÓDIO Pães com sal Feijão preto - ALIMENTOS COM ALTO TEOR DE SÓDIO COM USO PROIBIDO: Carne e pescados, defumados e salgados; Embutidos: salsicha, salame, lingüiça, chouriço etc. Bacon, toucinho e charque. Caldo e extrato de carne industrializado. Picles, azeitona em conserva; Molhos industrializados (maionese, mostarda, Ketchup, molho inglês); Enlatados e conservas em geral. Evitar uso de bebidas alcoólicas. Utilizar o mínimo de cloreto de sódio (sal de cozinha), no preparo dos alimentos, no máximo 2 g diárias. 1 g de sal = 1 colher de café rasa. 7.1.6 COLOCISTECTOMIZADOS E DOENÇAS DO COLÉDOCO - ALIMENTOS PERMITIDOS: Arroz branco e macarrão sem molho refogado Carnes magras de boi, peixe e aves Verduras: todas cozidas e cruas Frutas: todas, com exceção do abacate Suco de fruta: todos Leite desnatado Feijão: sem defumados e charque Água de coco Chá: todos Queijo cremoso (a base de leite desnatado), ricota Doces Geléia Pão Bolacha seca Biscoito sem recheio Clara de ovo - ALIMENTOS PROIBIDOS Leites integrais e derivados. Carnes gordas de boi, aves, porco, charque, carne de sol, vísceras. Abacate, amendoim, castanha. Temperos fortes. Molhos: maionese, mostarda, ketchup, molho inglês, molho de pimenta. Leite de coco. Azeite, óleo. Manteiga, margarina. Queijos amarelos. Biscoitos recheados. Bolacha cream cracker. Arroz refogado. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 23 de 29 Macarrão com molho refogado. Creme de leite. Frituras. Gema. 7.1.7 DIARRÉIA Usar água filtrada e fervida. Lavar muito bem os alimentos. Usar os alimentos bem cozidos. Evitar vegetais crus. - ALIMENTOS PERMITIDOS Arroz escorrido, carnes de chapa ou cozidas, vegetais cozidos (exceto quiabo, maxixe, repolho e vagem), torradas, chá preto, chá cidreira e chá de canela, banana, maça, limão, goiaba, caju. Sentido intolerância a algum alimento, mesmo que permitido, suspende-lo imediatamente. - ALIMENTOS PROIBIDOS Chá mate, laranja, abacaxi, manga, mamão, jaca, abacate, uva e ameixa seca; Não usar leite de vaca. Substituí-lo pó AL 110, Supra Soy, ISOLAC ou AL SOY. Massa que pode ser usada para a preparação de papas: mucilon de arroz e maisena Ingerir bastante líquido, de preferência água de coco e chá preto. Nos períodos SEM DIARRÉIA, introduzir os alimentos proibidos, um a um, observando sua aceitação. Nesta fase, também pode ser usado “Sustagem”. Evitar preparação gordurosa e frituras. 7.1.8 HIPERURICEMIA - ALIMENTOS PROIBIDOS Carnes: vitela, cabrito, carneiro Miúdos em geral: fígado, coração, língua, rim, sangue. Peixes e frutos do mar: sardinha, anchovas, mexilhão, cavala, bacalhau, arenque, ovas de peixe. Aves: galeto, peru, pombo, ganso. Molhos: caldos concentrados de carne. - ALIMENTOS DE USO MODERADO Cereais: leite, chás, queijos, ovos, manteiga, margarina. Cereais: pão, macarrão, arroz, fubá, sagu, tapioca, araruta, milho. Vegetais: legumes e verdura. Doces: açúcares e doces em geral. Frutas: todas, inclusive sucos. Líquidos: ingerir em grande quantidade. - OBSERVAÇÕES Evitar excessos alcoólicos Redução de peso quando necessário Evitar o stress psíquico e físico F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 24 de 29 Recomenda-se na fase aguda, suprimir alimentos do grupo de uso moderado e indica-se uma dieta líquida a base de leites, sucos e caldos apurínicos (caldo de vegetais sem carne e sem gordura) Evitar preparações e alimentos gordurosos. 8 DIETAS NO PREPARO DE EXAMES 8.1 PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES (P.S.O.) Retira-se durante 6 dias (03 dias antes e 03 dias durante o exame) todo tipo de carnes, vegetais ricos em clorofila (folhas), ricos em carotenóides (beterraba, cenoura, mamão, abóbora etc) e alimentos ricos em ferro bem como qualquer medicação férrica. Tem como finalidade diagnosticar hemorragia digestiva do trato gastrintestinal alto. 8.2 UROGRAFIA EXCRETORA Exame radiológico das vias urinárias. Na véspera do exame, dieta hipolipídica, branda, pobre em resíduos e jejum após 21h. 8.3 ENEMA OPACO (E.O.) Indicado para exame radiológico do cólon. Antevéspera: dieta branda no jantar. Véspera: • Desjejum – chá com torradas. • Almoço e lanche das 15h – mingau de maisena • Água de hora em hora. Dia do exame: desjejum – 1 copo de refresco em jejum após. 8.4 COLONOSCOPIA E RETOSIGMOIDOSCOPIA Antevéspera: dieta branda até 19h Véspera: dieta líquida sem resíduos e jejum às 21h. Dia do exame: jejum. 8.5 ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL Véspera: jejum após as 20h. 8.6 TESTE DE TOLERÂNACIA À GLICOSE (T.T.G.) O T.T.G em gestantes, é feito através da ingestão de 100g de glicose diluída numa concentração não superior a 25 g/dl em cerca de 5 minutos. O teste deve ser realizado após um jejum de 10 – 16h, precedido de pelo menos 3 dias de dieta com 150g a 200g de H.C./dia. Durante o teste, o indivíduo deve permanecer em repouso, sem fumar, sendo permitida apenas água. 9 TABELAS 9.1 CONTEÚDO DE AMÔNIA NOS ALIMENTOS RICOS Queijo Maçã Molho de tomate Galinha Pepino POBRES Banana Pão Repolho Cenoura Milho F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Gema Uva Gelatina Carne moída Suco de limão (congelado) Margarina Maionese Cebola Suco de Laranja (congelado) Batata Frita Abóbora Versão: 1 Página: 25 de 29 Clara de ovo Cereal de milho Alface Leite Arroz Vagem Batata doce 9.2 ALIMENTOS QUE AUMENTAM A AMÔNIA SÉRICA EM PACIENTES CIRRÓTICOS Gelatina Carne moída Presunto Batatas Cebolas Manteiga de amendoim Salame Leite (leite desnatado e acidificado) Queijos em geral, exceto ricota e requeijão. 9.3 CONTEÚDO DE POTÁSSIO NOS ALIMENTOS Ricos em Potássio Banana Laranja Maçã Mamão Melão Abóbora Batata Cará Cenoura Pimentão Repolho Tomate Galinha (c. branca) Galinha (C. escura) Fígado de boi Coração de boi Rim de boi Aveia instantânea Fubá Carne de cabrito Carne de carneiro Carambola Goiaba Chá preto solúvel em pó RELAÇÃO DE ALIMENTOS (100 g) mg Pobres em Potássio 370 Abacaxi 156,0 Melancia 160 Alface 212,1 Chuchu 429,4 Inhame 191,1 Pepino 394,4 Arroz cru 363,5 Leite de vaca tipo C 328,6 Ovo 153,7 Mel Karo 160,8 Marmelada 195,1 Goiabad 230,8 Manteiga sem sal 192 Maisena 245,3 Aveia em flocos 233,6 Pão francês 238 Bolacha Cream Cracker 352 Carne de boi (média) 152,2 Peixe língua de boi 359,6 Caju 375,2 Farinha de tapioca 172,4 Sagu 198,5 quiabo 4.930 MG 82,9 41,7 140 116,7 65,9 75,8 62,2 135,8 128,3 4 80 95,3 29,4 18,2 121,7 140,5 35 112,1 150 97 143,5 26 5,7 30,5 F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 FRUTOS REGIONAIS Graviola Umbu-cajá Jaca Jenipapo Cajá Mangaba Jambo do Pará Acerola Fruta pão (cozido) Pitanga Jambo de cacho Versão: 1 Mg 403 291 276 276 226 192 121 111 76 76 48 CHÁ Camomila Chá preto/canela Cidreira Boldo Erva doce Página: 26 de 29 Mg 52 19 18 7 a 15 4 9.4 ALIMENTOS QUE PRODUZEM FLATULÊNCIA Vegetais: agrião, acelga, alho, cebola, couve, brócolis, batata doce, couve-flor, repolho, gengibre, ervilha verde, mostarda, pepino, nabo, rabanete, pimentão, pimenta do reino. Doces: caramelo, bolo, bombons, conservas, chocolate, doce em pasta. Queijos: todos de alta concentração. Sopas e caldos de verduras, caldos feitos com vegetais que produzem gases. Leguminosas: ervilha, feijão seco, lentilha. Frutas: goiaba, jaca, jabuticaba, maçã, uva, melão, melancia, passas. Bebidas: soda, coca-cola, águas gasosas, café, bebidas muito açucaradas. Condimentos (exceto sal): alimentos fritos, muito gordos, especialmente, nozes, amendoim e castanha. 9.5 RELAÇÃO DE ALIMENTOS RICOS EM ÁCIDO OXÁLICO Espinafre, tomate, chocolate, germe de trigo, nozes, aspargo, feijões, acelga, chicória, couve, chá, maçã, abacaxi, maracujá. 9.6 ALIMENTOS QUE DEIXAM RESÍDUOS ÁCIDOS E ALCALINOS 1) NEUTRO Manteiga, creme de leite, óleos. Açúcares. Maisena, tapioca. Chá, café. 2) ALCALINOS Leite Frutas, verduras. Feijão, ervilha. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 27 de 29 Melado, mel. Coco verde. 3) ÁCIDOS Carnes, ovos e queijos. Pão, biscoito, bolacha. Massas, cereais. Amendoim, lentilha. Chocolate. Farinha (menos maisena e tapioca). 9.7 ALIMENTOS RICOS EM FERRO Carnes, miúdos (fígado, rim, língua, coração, baço, passarinha), miolos, sangue (sarapatel), peixes, gema de ovo, alimentos do mar (marisco, sucuru etc.), feijão, soja, ervilha, aveia, jenipapo, semente de gergelim, semente. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Manual de Dietas Hospitalares Código: MT.SND.003 Data: 28/07/2010 Versão: 1 Página: 28 de 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 01. ARAÚJO, F. M. NUTRIÇÃO E CIRURGIA, in BARBOSA, H. Controle Clínico do Paciente Cirúrgico. Rio de Janeiro. Ed. Atheneu, 1992. p.25-98. 02. ARAÚJO,M. O. D.; GUERRA, T.M.M. Alimentos “per capita”. Natal: Ed. Universitária, 1992. 03. Conocimentos Actuales de Nutricion – Officina Pan Americana de Sauel/ Instituto Internacional de La Saúde / OMS. 1991. 04. DIETAS HOSPITALARES, 2ª. Ed. 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Rio de Janeiro. Ed.: Guanabara Koogan, 1992. 21. RODRRÍGUEZ, Y.T.; GIOIA, O.; EVANGELISTA, J. Adolescente, Esporte – Nutrição. Rio de Janeiro. Ed. Atheneus Ltda, 1984. 22. VALIM, R. C. V. O Atleta e o Nutricionista. Alimentação Nutrição. Rio de Janeiro. Ed. Atheneus, 1990. 23. WAITZBERG, B.L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Rio de Janeiro. Ed. Atheneus, 1990. 24. WAJCHENBERG, B. L. Tratado de Endocrinologia Clínica. São Paulo. Ed. Livraria Rocca Ltda, 199. HISTÓRICO DE REVISÃO: Não há revisões VALIDAÇÃO: Vera Miranda e Maria do Rosário – Nutricionistas – Elaboraram este documento em 28/7/2010 Alcir Moreno – Gerente de Hotelaria – Validou este documento em 13/09/2010 Thereza Sybelle – Enfermeira CCIH – Validou este documento em 19/08/2010 Rômulo Fonseca – Técnico de Segurança do Trabalho JR. – Validou este documento em 17/08/2010 Jacqueline Mª B. Pereira – Enfermeira da Qualidade – Validou este documento em F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-8627 E-mail: [email protected]