Prevenção, reconhecimento e tratamento das
principais complicações da via femoral
Dr Marcelo Freitas
Complicações da via femoral
Hematoma (1-12%)
Mais comum
Pseudo aneurisma (1-6%)
Dissecção íntima (2%)
Fistula arteriovenosas (<1%)
Laceração do vaso (<1%)
Oclusão aguda (<1%)
Mais letal
Hematoma retroperitoneal(0,2 – 0,9%)
Lesão neural
Infecção
Trombose venosa
Prevenção
Sven-Ivar Seldinger was born in Mora,
Dalarna, Sweden in 1921.
His training in diagnostic radiology began
in 1950 at the Karolinska Sjukhuset.
1921-1998
1921-1998
Acta radiol. 1953 May;39(5):368-76.
Localização da bifurcação em relação a cabeça femoral
Acima do centro da cabeça
No centro da cabeça
Abaixo centro da cabeça
Na borda inferior
Abaixo borda inferior
Schnyder et al CCI 2001
Número de pacientes
4%
1,5%
17%
55,5%
22%
Schnyder et al CCI 2001
Zona alvo
Zona alvo
Zona alvo
Zona alvo
Obesidade
15 a 20 min. manual
Compressão prolongada
30 a 40 min. Compressor
mantendo pulso fraco
Prevenção
RIFLE-STEACS
Revisão
Sucesso
procedimento
Menor
Maior
tempo
procedimento
Maior
Menor
sangramento
Menor
Maior
Oclusão acesso
> 30%
<5%
Tempo de
internamento
Menor
Maior
nat,. Ver. Cardiol. 19,27-40 (2013) Byrne, Cassese,
Linhardt e Kastrati
cardiac death, myocardial infarction,
target lesion revascularization,
stroke, and bleeding.
Romagnoli et al. J Am Coll Cardiol 2012
Reconhecimento
&
Tratamento
Hematoma Retroperitoneal
Complicação mais letal
Mortalidade de até 20%
Choque hemorragico
Íleo paralitico
Síndrome compartimental
Fistulas cavitarias (vesico-retal)
Sepsis
Grossman W. Cardiac catheterization, 7th Edition, 2006
Hematoma Retroperitoneal
SINTOMATOLOGIA
–Dor abdominal ou em flanco, hipotensão, palidez
DIAGNÓSTICO
–Confirmar com método de imagem
TRATAMENTO
– Controle do sangramento ativo – Stent graft - local não compressível
– Tratamento conservador: Suporte hemodinâmico/transfusão
– Casos refratários ou com complicações: Cirurgia
Hematoma Retroperitoneal
Ocorre em 0,3 a 2%
Preditores
– TCA elevados
– Tamanho do introdutor > 8Fr,
– Balão intra-aórtico,
– Baixa superfície corporal
–Obesidade,
Hematoma
Sitio da punção
Artéria femoral
– Medicação antitrombotica
–Punções
arteriais altas
Grossman W. Cardiac catheterization, 7th Edition, 2006
Hematoma gigantes
Preditor independente de hematomas
Hematoma gigantes
TRATAMENTO
– Controle do sangramento ativo – compressão prolongada controlada com
ecodoppler vascular
– Tratamento conservador: Suporte hemodinâmico/transfusão
– Casos com necrose de pele e abertura da loja do hematoma
Tratamento cirurgico com antibioticoterapia e rotação de retalho.
Pseudoaneurisma
Diagnóstico é clínico
Dor
Aumento de volume
Massa pulsátil
Sopro
Causa imediato
Compressão inadequada
Causa tardia (2-7 dias)
Manobra de Valsalva
Pseudoaneurisma
Preditores
Obesidade
Medicação antitrombótica
Calibre do introdutor (> 8 fr)
Idade > 65 anos
Hipertensão
Vasculopatia periférica
Diálise
Punção baixa
Grossman W. Cardiac catheterization, 7th Edition, 2006
Pseudoaneurisma
COMPRESSÃO GUIADA POR ECO
90% de sucesso, até 30% de recorrência (principalmente
em paciente com anticoagulantes)
INJEÇÃO DE TROMBINA GUIADA POR ECO
95% de sucesso, complicações baixas em mãos
experientes
TRATAMENTO CIRURGIA
Altamente efetivo, porém invasivo e grande risco de
infecção
Aracy
Falta identificação
15 a 20 min. manual
Compressão prolongada
30 a 40 min. Compressor
mantendo pulso fraco
Pseudoaneurisma
A.V
Terceiro dia em casa pós Angioseal
Duas horas de compressão com sedação (propofol) e fluxo Bisafasico
Pseudoaneurisma
A.V
Diagnóstico
01/07/2014
Controle 24 horas
02/07/2014
controle 48 horas
02/07/2014
Eco 104972
105337
Pseudoaneurisma
Segundo dia no hospital pós compressão manual
Duas horas de compressão com sedação (propofol) e fluxo Bifasico
Pseudoaneurisma
Duas horas de compressão
com sedação (propofol) e
fluxo Bifásico
Prevenção
Hospital Cardiológico Costantini
364 dispositivos
Muito obrigado
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