Construção de uma Bobina de Tesla Construção de uma Bobina de Tesla Fernando Marques, Gustavo Baroca, Gustavo Monteiro, Matheus Albertini, Rômulo Alencar, Thiago Indalécio Professor: Dalmo Mandelli, CCNH Campus Santo André Resumo Foi construída uma Bobina de Tesla afim de se verificar o comportamento da alta tensão em meios dielétricos, especificamente vidro e ar. Ela consiste em um sistema composto por um transformador para alta tensão, um capacitor de vidro, um centelhador e duas bobinas. INTRODUÇÃO METODOLOGIA Nenhuma substância ou material é completamente isolante, o aumento extremo da tensão, por exemplo, pode vencer a constante dielétrica tornando o material condutor. Um dos meios de provar essas propriedades é através do experimento da Bobina de Tesla, que é capaz de acumular altas tensões emitindo feixes elétricos pelo ar. Foi construída a estrutura da bobina secundária com madeira e bastões de nylon. Após a montagem enrolamos o fio de cobre encapado. O mesmo foi feito para o fio de cobre esmaltado, porém, no cano de PVC da bobina secundário. O capacitor foi confeccionado com duas folhas de alumínio coladas nas duas faces do vidro. A última etapa antes da ligação do circuito foi a montagem do centelhador, com uma base de porcelana e duas varetas de latão ligadas ao circuito. O circuito foi ligado de acordo com a Figura 1. OBJETIVO Demonstrar o comportamento de altas tensões que interagem com substâncias dielétricas como, por exemplo, o ar. IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 Construção de uma Bobina de Tesla [2]http://www.coe.ufrj.br/~acmq/tesla/Bobina deTesla.pdf [3]HALLIDAY, David; RESNICK, Jearl Walker. Fundamentos de física: 3 eletromagnetismo. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 3. 395 p. [4]http://www.dgdc.unam.mx/fisilab1_b.html. AGRADECIMENTOS Figura 1: Esquema de circuito. T: Transformador (110 ~ 12 kV) ; C.1: Centelhador; C.2: Capacitor; B.1: Bobina primária; B.2: Bobina secundária. Agradecemos ao Prof. Dalmo Mandelli por ter apoiado nossa proposta de projeto. RESULTADOS E DISCUSSÃO Pôde-se verificar a constante dielétrica do ar sendo rompida, através do terminal superior da bobina secundária, após a tensão ter chegado próximo de 100 mil volts. O efeito visual é deslumbrante Literalmente, são “raios feitos em laboratório”. Raios de 15 a 20 centímetros eram emitidos incessantemente, enquanto o transformador mantinha-se ligado. CONCLUSÕES A construção da bobina de Tesla foi construída com sucesso após vários ajustes, como por exemplo no número de espiras necessárias e na distância de centelhamento. As constantes dielétricas do ar e do vidro (usado como capacitor) foram quebradas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]http://www.feiradeciencias.com.br/sala14/ 14_01.asp IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011