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Cat. 6A vs. Cat. 6A
Cuál é a diferença e que aspectos tenho que ter em conta
Cat. 6A vs. Cat. 6A – Uma pequena variação que marca uma grande diferença: tudo
o que devem ter em conta os projetistas de redes
TABA DE CONTENIDOS
1.
Introdução ...................................................................................................................................................3
2.
A Importancia dos Componentes ................................................................................................................4
3.
Confusão de Denominacões .......................................................................................................................6
4.
Um Desafio Complexo ................................................................................................................................7
5.
Recomendações ........................................................................................ ¡Error! Marcador no definido.
6.
Fontes e Informação adicional ....................................................................................................................8
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Cat. 6A e Cat. 6A
Com a chegada do suporte a 10Gigabit Ethernet sobre
infraestruturas de cobre em par trançado, tem aparecido
novas revisões das normas de sistemas de cabeamento
genéricos para telecomunicações. A EIA/TIA publicou a
especificação Categoria 6A em fevereiro de 2008, e
ISO/IEC fez sua própria com a norma para canal Classe
EA durante o mesmo período. Infelizmente, estás duas
especificações não definem o mesmo rendimento, pelo
que se há gerado confusão no mercado. Quando
observamos os componentes, sobre todo o hardware de
conexão, esta confusão é ainda maior. EIA/TIA e ISO/IEC
especificam uma qualidade diferente, ainda que a
nomenclatura dos componentes é muito similar. Por
isso, o usuário deve prestar especial atenção em sua
escolha ou, pelo contrário, não obterá uma infraestrutura
com o rendimento esperado.
1.
Aplicação:
Tecnologia:
Formato:
Assuntos:
Objetivo:
Perfil:
Autores:
Publicado:
Cabeamento Empresarial,
Cabeamento em Data Center
Cabeamento em cobre, 10 Gigabit
Ethernet, aplicações IP
White paper
Normatização de processos
EIA/TIA e ISO/IEC, Cat. 6A vs.
Cat. 6A, 10Gigabit Ethernet,
rendimento de módulo e categoria
Diferenciação das novas normas
para terminações em cabeamento
de cobre, critérios e
recomendações para escolher o
melhor rendimento
Integradores, Projetistas,
Instaladores, Usuários, Diretores
de TI
Regina Good-Engelhardt
Junho 2009 / revisado 2013
Introdução
Em julho de 2006 se publicou o protocolo IEEE para 10 Gigabit Ethernet a través de cabo de cobre de par
trançado (802.3an). Dado que este protocolo ampliou a gama de frequências até 500 MHz, e o cabeamento
conforme com Categoria 6 unicamente era capaz para 250 MHz, foi necessário desenvolver novas normas
que o aceitariam. Do contrário, a alternativa era o uso de sistemas Categoria 7, desenhados para 600 MHz.
Não obstante, este tipo de cabos só contava com uma quota de mercado de 4% em todo o mundo, pelo que
esta opção por si não teria sido suficiente para garantir o êxito do novo protocolo Ethernet.
A norma IEEE 802.3 estabeleceu os requisitos de canal mínimos que deviam cumprir os cabos para o
funcionamento do protocolo. De fato, um bom sistema Categoria 6 blindado, com um funcionamento estável
a altas frequências, podia satisfazer estes requisitos mínimos, tal e como se demostrou com os sistemas
Real10 blindados de R&M.
A pesar disto, o alien crosstalk (diafonía externa) planteava um problema com os sistemas sem blindagem:
ou uso de frequências mais elevadas e a aplicação de complexos métodos de codificação faziam o fraco
sinal de 10GbE mais vulnerável às interferências externas que nos protocolos anteriores. Isto deu lugar a
limitações em sistemas Categoria 6 sem blindagem.
Por tudo isto, os distintos grupos de trabalho iniciaram a trabalhar na especificação de novas categorias de
sistemas com rendimento até 500 MHz e baseadas na tecnologia RJ45. EIA/TIA publicou sua norma
Categoria 6A em fevereiro de 2008, e ISO/IEC deu a conhecer os requisitos de canal para a Classe EA ao
mesmo tempo. Infelizmente, estas normas não especificam a mesma qualidade. A Figura 1 ilustra as
diferencias no parâmetro de canal NEXT.
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Fig. 1 - O parâmetro NEXT do canal estabelecido por ISO, TIA e IEEE varia
Consideravelmente na gama de frequências altas. © R&M
Os requisitos de canal para a Cat. 6A de EIA/TIA refletem uma suave pendente de 27 dB que começa em
330 MHz, enquanto que a Classe EA de ISO/IEC apresenta uma linha reta.
Por isto, o conceito ISO/IEC oferece uma qualidade de transmissão melhor e mais elevada nos sistemas de
cobre em par trançado que funcionam com tecnologia RJ45.
A 500 MHz, isto supõe que a Classe EA requer una qualidade NEXT 1.8 dB melhor que um canal Categoria
6A. Na prática, esta qualidade superior se traduz num funcionamento más confiável que minimiza os erros.
Além, deste modo se maximiza a vida útil da infraestrutura de cabeamento.
2.
A importância dos componentes
Uma vez esclarecidas as características das normas de canal, o seguinte passo consiste em definir as
normas dos componentes. EIA/TIA definiu as especificações para o canal, o enlace e os componentes em
um único pacote. Tudo se encontra recolhido na sua norma Categoria 6A (568B.2-10) que já se encontra
publicada. ISO/IEC definiu em primeiro lugar as especificações para o canal na Emenda 1 de 11801, e na
atualidade está trabalhando na definição do enlace permanente e os componentes (está se publicará no
mesmo documento).
A necessidade duma norma para os componentes surgiu quando os clientes começaram a demandar
interoperabilidade ou a possibilidade de mesclar e unir componentes de distintos fabricantes sem renunciar
à qualidade de canal correspondente. Por exemplo, a combinação de um módulo Cat. 6 de marca X, um
cabo de instalação Cat. 6 de marca Y, e um cabo de conexão Cat. 6 de marca Z para conseguir a qualidade
de Classe E.
Para satisfazer estas necessidades, em 2003 se criou o teste de-embedded. Por meio deste procedimento,
se usa uma tomada fêmea de referência “conhecida” para testar conectores macho numa conexão
acoplada. Os efeitos da fêmea de referência se subtraem dos valores da conexão acoplada para obter a
caracterização NEXT do conector.
Este método se utiliza para escolher 12 conectores de referência na gama baixa, média e alta que, a sua
vez, se empregarão para testar o hardware de conexão.
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Para 10 Gigabit Ethernet, num princípio se ofereciam sistemas que cumpriam os requisitos de canal do
protocolo. Os requisitos de os novos componentes permitiram a interoperabilidade ou a combinação e união
de sistemas, tal e como ocorria no passado. Para os componentes Categoria 6A (EIA/TIA) e Categoria 6A
(ISO), criou o teste de re-embedded.
A essência deste procedimento é similar ao do teste de-embedded, mas neste caso, primeiro se elege um
conector de referência a través de uma montagem de medida nova e mais precisa que se denomina sonda
direta. Então se calcula a diferencia entre este conector de referência e os 12 conectores de de-embedded.
A continuação se testa o hardware de conexão com o conector de referência único. Despois se calculam os
resultados que se teriam obtido com os 12 conectores de referência de-embedded no lugar de testar por
separado.
Em definitiva, o processo de encontrar e testar os 12 conectores de-embedded tem se substituído por uma
medição precisa seguida de cálculos de diferença. Isto garante resultados mais rápidos e coerentes.
Ao igual que com o canal, um conector Cat. 6A com especificação ISO oferecerá maior qualidade que um
conector Cat. 6A com especificação EIA/TIA.
O atual rascunho especifica uma pendente de 40 dB que se inicia a 250 MHz no caso do Cat. 6A, e uma
pendente de 30 dB no caso do Cat. 6A. A 500 MHz isto supõe que um módulo Cat. 6A deve oferecer una
qualidade NEXT ao menos 3dB melhor que um módulo Cat. 6A (Fig. 2).
ISO/IEC Cat 6A vs. TIA Cat 6A
Connecting Hardware NEXT Values
55.0
50.0
45.0
40.0
35.0
TIA
30.0
ISO/IEC
25.0
20.0
100
ISO/IEC
TIA
500
Fig. 2: ou parâmetro NEXT de os componentes também varia de forma significativa.
Gráfico: R&M.. © R&M
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3.
Confusão nas denominações
Esta situação virou confusa como consequência da normatização dos componentes de conexão e
cabeamento. As especificações dos componentes que se necessitam para obter um canal Categoria 6A
(EIA/TIA) diferem claramente e são menos estritas que as que se necessitam para um canal Classe EA
(ISO). Por isso, se um usuário quer qualidade em um canal Classe EA, deverá empregar componentes que
cumpram as especificações Categoria 6A. Em cambio, um canal formado por componentes que cumpram
as especificações Categoria 6A (EIA/TIA) não será garantia de qualidade Classe EA
Por isso, a diferença no “A” (concretamente o fato de que está escrita como subscrito ou não) é muito
importante:
Cat. 6A ≠ Cat. 6A.
Categoria
EIA/TIA
568B.2-10
Cat. 6A
Relaxed slope
~27dB/Dec
ISO/IEC
11801
Class EA
NEXT slope straight
Anexo 1
Componentes
Cabo
Conectividade
Cat. 6A
Cat. 6A
Cat. 6A
Anexo 2
(IEC 61156-5 and IEC 60603-7-41 / -51)
Tabela 1: Normas por Categorias e Componentes.
A Tabela 1 mostra as duas classes de cabo e o nome do componente associado. De maior complicação é a
situação com a especificação dos componentes Cat. 6A composta por diferentes normas IEC (IEC61156-5
para cabos, IEC60603-7-41 para conectividade sem blindar e IEC60603-7-51 para conectores blindados).
No Anexo 2, ISO/IEC11801 se refere a estas normas para os detalhes das especificações dos
componentes.
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4.
Um Desafio Complexo
Pode que agora se este preguntando por que ISO/IEC demora mais em especificar os componentes que
EIA/TIA. Um dos motivos é uma diferença organizacional: ISO/IEC compreende distintas organizações que
se encarregam das especificações do cabeamento e o hardware de conexão. A coordenação entre estes
grupos requer mais tempo que o que necessita a EIA/TIA, onde todas as partes interessadas se encontram
no mesmo grupo (e no mesmo país).
A pesar disto, existem outros motivos, como a complexidade técnica e, sobretudo, o fato de entrar em
terreno desconhecido. Até agora conhecíamos o comportamento dos componentes e sua dinâmica de
funcionamento conjunto com frequências de até 250 MHz.
Nestes momentos, a frequência se está duplicando e o uso de protótipos em tais condições não é estável.
Estes protótipos devem ter em conta efeitos secundários e terciários, como o acoplamento modal
transversal, que aumenta a complexidade de forma considerável. Estes fenómenos são menos frequentes
no hardware de conexão Cat. 7 graças à geometria de contato que separa uns pares de outros.
Fig. 3: O principal problema da Cat. 6A são os efeitos das frequências mais elevadas. Para garantir uma transmissão de
sinal segura por cima de 250 MHz, tem que desenvolver novos conceitos para os módulos de conexão RJ45. © R&M
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Temos visto que, para obter qualidade num canal Classe EA, um módulo Categoria 6A deve oferecer
valores NEXT 3 dB melhores a 500 MHz que um módulo Categoria 6A (Fig. 3). Isto é importante, já que
para isso é necessário desenvolver módulos completamente novos no lugar de modificar os desenhos
existentes, que é o que se faz com frequência com os módulos Cat. 6A atualmente disponíveis no mercado.
Concretamente, se necessitam mais elementos que compensem o acoplamento adicional que temos
sinalado anteriormente. Também há que prestar mais atenção para separar uns pares de outros na união.
Além, o processo de união deve ser muito preciso e exato para garantir uma qualidade constante.
5.
Recomendações
Na atualidade, um canal Classe EA oferece a maior qualidade disponível com a tecnologia RJ45, a norma
de fato na atualidade. Não somente é compatível com a aplicação 10 Gigabit Ethernet, se não também
prolonga a vida útil do cabeamento e garante um funcionamento mais confiável. Por todas estas razões, os
canais Classe EA se recomendam para as redes de dados que precisam transmissão de alta qualidade nas
novas instalações.
Quando se necessita interoperabilidade, es muito importante escolher o hardware de conexão Cat. 6A
conforme a ISO/IEC. Os módulos Cat. 6A conformes a EIA/TIA não podem garantir a qualidade superior
que oferece a Classe EA. A pesar de que as normas dos componentes Cat. 6A estão demorando mais em
publicar-se, a espera vale a pena, já que o sistema de cabeamento disfrutará de uma qualidade adicional
que economizara dores de cabeça ao usuário
6.
Fontes e Informação Adicional
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IEEE 802.3an
ISO/IEC 11801 Emenda 1, Emenda 2
IEC 61156-5
IEC 60603-7-41
IEC 60603-7-51
EIA/TIA 568B.2-10
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