Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura Entre o mundo visível e o invisível, a realidade de duzu querênça : uma leitura do conto de conceição evaristo Denise Aparecida do Nascimento1 RESUMO: O presente trabalho pretende refletir a condição do subalterno e sua percepção do meio social em que está, ao mesmo tempo, incluído e excluído. Buscaremos explicitar o papel do intelectual que, amparado pelos Estudos Culturais, surge como testemunha atenta dessa realidade e que procura trazer à tona violentas verdades do submundo social. Para tanto tomamos como ponto de partida a figura da escritora Conceição Evaristo, uma vez que a compreendemos como uma intelectual que desvela as múltiplas verdades contidas em uma mesma realidade. Escolhemos dessa autora o conto Duzu-Querença visto que o mesmo ilustra a questão do sujeito ignorado pelo poder social. Palavras-chave: Subalterno. Intelectual. Conceição Evaristo. Introdução A produção literária latino-americana, principalmente, na percepção européia, e também na dos Estados Unidos, sempre foi pensada como uma mera representação folclórica de uma cultura. Foi exatamente contra esse pensamento que nos anos de 1960 e 70, os meios estudantis e intelectuais latinos desenvolveram uma ideologia revolucionária contra essa hegemonia cultural eurocêntrica, que dominava aqueles espaços. Ainda que fosse uma “consciência amena de atraso” −nas palavras de Antonio Candido − o que se viu foi uma explosão cultural movida por duas forças: a primeira foi a noção comum entre os países latinos de que já era hora de mostrar, que embora formassem um grupo periférico, poderiam emitir, em uníssono, uma voz possante e que poderiam se fazer ouvir. A segunda força em conseqüência dessa noção: foi a necessidade de se criar uma cultura própria, que 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura envolvesse todos os países dessa parte das Américas, uma vez que todos tinham a mesma origem, haviam sido colonizados, explorados e subjugados pela Europa, ainda que não falassem a mesma língua − como era o caso do Brasil. Pois foi calcado nesse desejo de produzir algo que traduzisse essa latinidade que a produção literária latina passou a reivindicar seu espaço no cenário literário mundial. É partindo dessa noção de descentramento da cultura européia que percebemos a relevância dos Estudos Culturais como uma ferramenta auxiliar nas análises de nossas produções. De acordo com Stuart Hall, os Estudos Culturais nasceram nos fins dos anos cinqüenta e início dos sessenta em Birminghan, na Inglaterra com os trabalhos de Richard Hoggart e Raymond Willians. A finalidade desses estudos era/é de oferecer uma importante ferramenta de análise das disciplinas que envolvem todas as ciências humanas. Embora tenham surgido em terras britânicas, hoje, em uma era tecnológica em que as informações circulam cada vez mais rápidas, esses estudos assumem um contorno mundial. Uma vez definido como um auxiliar na análise das ciências humanas cabe então salientar que os Estudos Culturais acabam por interfirir nos meios sociais em que se inserem, ou seja, eles assumem os diversos contextos (locais, regionais ou nacionais) dos quais participam, por isso é necessário perceber as diferentes abordagens que esses estudos oferecem. É desta forma que o mundo globalizado, marcado por diversas invasões culturais, demonstra as profundas transformações que afetam as realidades sociais e econômicas da vida contemporânea. O importante agora é perceber que se tornou praticamente impossível pensar em cultura no singular vivendo em um mundo sem fronteiras, com valores culturais cada vez mais interpenetrados. Sabemos que os países que compõem o bloco latino, não formam um grupo coeso devido as grandes diferenças em seus elementos formadores, tais como: as diferenças lingüísticas, étnicas e as diversidades culturais como um todo. No entanto, os movimentos sociais de luta contra a opressão e discriminação diante da hegemonia européia e estadunidense, de certa forma uniram o bloco. Esses movimentos marcam a introdução de novos conceitos econômicos e sócio-culturais na vida do povo latinoamericano, forçando-nos a rever nossas práticas culturais tradicionais. Na Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura realidade, a América Latina como todo o mundo, não está imune à ação globalizante e para sobreviver em um mundo tão uno é preciso entrar em um jogo paradoxal, isto é, ter contato com outras culturas sem perder a própria identidade. Destacando os fatores políticos, econômicos e sociais pelos quais o mundo atravessa, que acabam por ameaçar e descaracterizar as culturas locais, torna-se fundamental compreender que os Estudos Culturais surgem aqui, com uma função apaziguadora de alargar o conceito de cultura na perspectiva de quebrar as resistências promovidas por alguns movimentos antiglobalização que tentam preservar a identidade local ou nacional. O grande risco desses movimentos de resistência, é que geralmente desenvolvem na população um sentimento xenófobo e uma forte intolerância ao que é estrangeiro. Quebrar a resistência cultural não significa submissão a uma ou outra cultura, pelo contrário é pensar em valorizar a cultura que se tem; os Estudos Culturais tem mudado a maneira de pensar os valores que determinam os espaços, eles repensam o lugar da cultura dentro da sociedade em que se insere. Neste cenário a literatura pode ser percebida como um forte instrumento por explorar e revelar os valores de determinado grupo, uma vez que a literatura traduz peculiaridades locais, expressando os traços e a realidade social daquele momento histórico. Como qualquer obra de arte, a literatura é um produto do meio e como tal não deve ser excluída do contexto no qual se encontra; narrar a história de um povo é definir sua identidade. Para Zilá Bernd (1999) “a construção da identidade é indissociável da narrativa e conseqüentemente da literatura” (p.17). Nas sociedades pós-coloniais essas narrativas têm o importante papel de restabelecer uma identidade que foi abafada em detrimento de outra imposta pelo colonizador, como aconteceu na parte latina das Américas. Como campo de produção de conhecimento, os Estudos Culturais na América Latina estão intimamente ligados à produção cultural, focando o lugar do artista e do intelectual, que como bons observadores da sociedade, questionam o lugar social da cultura e de como sua atuação pode ser inserida na vida prática da população. Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura O intelectual O caráter interdisciplinar dos Estudos Culturais é percebido quando focamos o trabalho do intelectual hoje, que não está mais confinado na academia, nem sua fala é destinada apenas para seus iguais, o intelectual de agora além de servir como ponte que conecta mundos, espaços e pessoas que não se interagem, assume também riscos e toma posição dentro dos preceitos que acredita. Sem esquecer que falamos de um espaço latino-americano, de sociedades senão subdesenvolvida pelo menos em processo de desenvolvimento, o intelectual oriundo desse lugar tem que estar atento ao contexto pelo qual é interpelado e, ao mesmo tempo interpela, pois deve ter em seu horizonte a meta de superar as desigualdades e injustiças sociais, sendo ele fruto desse meio. Contudo, esses motivos não nos permitem ter do intelectual a imagem do grande herói que fala ou age pelo o povo, ao contrário, pode-se observar que muitas ações públicas são produtos de sua interação com o povo, pois conforme Bhabha o intelectual é aquele que “…leva alguém para “além” de si para poder retornar, com um espírito de revisão e reconstrução, às condições do presente” (BHABHA, 2007, p. 22). A importância do papel do intelectual torna-se visível, no momento em que ele traz ao domínio público seus questionamentos, problematizando e pondo em dúvida verdades consolidadas e conciliando as diferenças de lugares: o local e o global. Percebendo e rompendo fronteiras que não delimitam apenas territórios, mas distinguem também as classes sociais negando acessos e excluído sujeitos O escritor híbrido Ponciá Vicêncio (2003) e Becos da Memória (2006) são os dois romances de autoria de Conceição Evaristo que compõe sua produção literária. Em ambos a autora expõe a necessidade de se encontrar ou estabelecer referências no tocante à identidade cultural de suas personagens e realiza essa busca recorrendo à memória ou projetando possibilidades para um futuro seguro. Ampliando essa concepção para o Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura conto aqui analisado, observamos esse mesmo movimento. O passado é imutável e por isso se revela como o ponto fixo de referência, já o futuro se constrói ressignificando as imagens do passado. Citaremos duas passagens do conto que compreendemos como bem ilustrativas das afirmações acima. No primeiro trecho a personagem Duzu busca as imagens dos pais como um ponto fixo de referência: “Quando Duzu chegou pela primeira vez na cidade, ela era bem pequena. (…). A mãe já estava cansada. Queria descer no meio do caminho O pai queria caminhar para o amanhã”. (p.30). O segundo trecho é o futuro projetado: “… E a menina Querencia que retomava sonhos e desejos de tantos outros que já tinham ido…” (p.33). A personagem vive em um trânsito temporal que comprime o presente e ressalta o passado e o futuro. Julgamos, aqui, oportuno antecipar a referência ao conto Duzu Querencia com a intenção de oportunamente inserir a escritora Conceição Evaristo na área dos Estudos Culturais. Nesta perspectiva consideramos Evaristo como aquela escritora que nas palavras de Hommi Bhabha vive nas “fronteiras do presente”, revelando o que o mundo contemporâneo se habituou chamar de “tenebrosa sensação de sobrevivência” (BHABHA, 2007, p.19), ou seja, a prática existencial que envolve as minorias sociais ou marginalizadas. No ato de ir para o “além” de seu tempo presente buscar significâncias, ao retornar esse sujeito já não é o mesmo, o seu tempo também já não é o mesmo e por isso as diferenças sociais e culturais se destacam e amedrontam. Evaristo traz como característica de sua escrita a tomada de consciência de seu lugar enquanto escritora, mulher e negra e se insere, assim em um dos parâmetros que prescrevem os Estudos Culturais de abrir “possibilidades para que os grupos minoritários construam suas “visões de comunidade” e apresentem suas próprias versões da memória histórica.” (COSER, 2005, p. 174). Ao recorrer à memória ancestral na feitura de seus textos Evaristo evoca as ruínas de uma cultura “afro-original” solapada por outra europeizada, mas extraindo desse conjunto desigual novos valores e outras verdades que coexistem, se completam e formam o que Bhabha (2007) classifica como terceiro espaço: “É na emergência dos interstícios – a sobreposição e o deslocamento de domínios da diferença – que as Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura experiências intersubjetivas e coletivas de nação [nationness], o interesse comunitário ou o valor cultural são negociados.” (p.20). Assim concebemos o escritor híbrido, como aquele sujeito que provoca uma fusão entre as diferenças culturais, que promove o trânsito entre elas e a garantia de suas coexistências, sem que haja sobreposições entre as mesmas. Para Bhabha (op cit.) o hibridismo não significa mistura, mas o estabelecimento de uma tensão constante entre os valores de culturas diferentes. “O hibridismo não é um terceiro termo, que resolve a tensão entre duas culturas; tampouco é um espelho onde o “eu” apreende a si próprio; é sempre a tela dividida do “eu” e de sua duplicação” ( p.165) . Além de produzir o que ele chama de espaço intersticial, que não é o espaço da síntese, mas da ambivalência, “de tradução e transvaloração de diferenças culturais” (p.347). É um espaço liminar, de fronteira, onde se produzem e se explicitam as diferenças. Apontamos a produção literária de Conceição Evaristo como obras que ocupam esse terceiro espaço, configurados pela tensão entre as diversidades culturais existentes no contexto brasileiro e o resultado é uma escrita que apresenta e representa uma realidade múltipla que inclui organizações espaciais do passado e do presente permitindo a inserção de seus ancestrais em suas narrativas. O conto O conto Duzu – Querença é nosso ponto de referência para refletir sobre a dura realidade dos marginalizados e despossuídos econômica e socialmente. Aqui Conceição não só rompe com a estética do belo, quando descreve o cotidiano do favelado e escancara a sujeira e a pobreza: “Duzu lambeu os dedos gordurosos de comida, aproveitando os últimos bagos de arroz que tinham ficado presos debaixo de suas unhas sujas.”(p.29); expõe também a frágil relação que existe entre centro e periferia, entre negros e brancos, entre a cultura do dominante e do dominado, conforme no trecho a seguir: “Um homem passou e olhou para a mendiga, com asco. Ela devolveu um olhar de zombaria . O homem apressou o passo, temendo que ela se levantasse e viesse lhe atrapalhar o caminho.”(29) Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura Neste trecho é interessante apontar o fosso social que separa essas duas personagens iniciais. A convivência dessas diferentes realidades é conflituosa, pois há um aparente consenso, uma não aceitação mútua do diferente, percebe-se no gesto do transeunte, a confusão entre diferença e inferioridade. Edouard Glissant em sua “Poétique de la rélation” diz que é preciso aprender a estar no mundo com os outros, a ter e a dar direito às diferenças, só assim as culturas se relacionarão em “pé de igualdade”(Cf. GLISSANT,1984). Entretanto, nesse contexto descolonizado, esta “mulher é singular e solitária” (SPIVAK, 1994, p.191), luta em desvantagem, com as únicas armas que possui: a memória, e o desejo de um futuro melhor projetado em sua neta (p.33). É válido ressaltar que a linguagem utilizada por Evaristo funciona como uma ponte entre a realidade e a ficção, o que nos leva a tecer uma rápida consideração quanto a estrutura do conto. Percebemos que o mesmo é de fácil compreensão, pois de certa forma, representa nossa realidade pós-moderna, por duas razões que se destacam no texto: a indistinção da fronteira entre poesia e prosa e o não compromisso com a verossimilhança, embora o conto apresente contornos realista e contemporâneos (explícitos ao mostrar a realidade dos moradores de rua): “Quando se fartou deste sonho, arrotou satisfeita, abandonando a lata na escadaria da igreja e caminhou até mais adiante, distanciando-se dos outros mendigos.” (p.29). A velha mendiga do conto revela, através das lembranças, o universo “natural” da mulher negra e marginalizada. Quando criança seguiu um caminho predestinado, remanescente do período escravocrata, e que ainda se perpetua nas camadas mais pobres da população – o serviço doméstico, quase que naturalmente reservado à mulher/menina negra: “… Na cidade havia senhoras que empregavam meninas”(p.30). E quando jovem, se bonita, ao serviço sexual, onde convivem com a brutalidade, a violência e a exploração: “Duzu morou ali muitos anos e de lá partiu para outras zonas. Acostumou-se aos gritos das mulheres apanhando dos homens, ao sangue das mulheres assassinadas. Acostumou-se às pancadas dos cafetões, aos desmandos das cafetinas. Habitou-se à morte como forma de vida” (p.33). Embora seja um conto de narrativa crua, este nos oferece um lampejo de esperança quando percebemos em Querença o sonho da avó se tornando Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura possível. Soa como uma transferência ou um legado, a responsabilidade de conseguir uma vida melhor e a neta capta a mensagem: E foi no delírio da avó, na forma alucinada de seus últimos dias, que ela. Querença, haveria de sempre umedecer seus sonhos para que eles florescessem e se cumprissem vivos e reais. Era preciso reinventar a vida. Encontrar novos caminhos. Não sabia ainda como. Estava estudando, ensinava as crianças menores da favela, participava do grupo de jovens da Associação de Moradores e do Grêmio da Escola. Intuía que tudo era muito pouco. A luta devia ser maior ainda… (p.37). Considerações finais Nossa atualidade é marcada por um pluralismo cultural que nos obriga a desconstruir e a reconstruir a todo o momento novas referências. Partimos dessa afirmativa para desenvolver nosso trabalho, tentando estabelecer uma conexão em que estivessem implícitos todos os elementos que nos (des) orientam: o “outro”, a identidade e a subalternidade. Tudo isso dentro de um contexto sócio-histórico-cultural, e foi o que nos permitiu a leitura do conto Duzu-Querença, de Conceição Evaristo. Os estudos pós-coloniais fazem emergir um sujeito mais politizado e ciente de seu papel enquanto agente transformador do sistema social, dando a ele a possibilidade de voz, e às vezes, a responsabilidade de falar por aqueles que não se sentem capazes de falar por si próprio. Podemos concluir com isso que cultura é a preocupação marcante na e da contemporaneidade, com sua multiplicidade de significados. Compreendemos que Cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo ou nação e os Estudos Culturais contribuem para o entendimento dos processos de transformação pelos quais passam as sociedades contemporâneas, ajudando-nos a pensar a nossa própria realidade social e o processo de construção de nossa identidade cultural. A partir daí fica fácil compreender que a identidade não é natural, ela é Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura construída, produzida e pode ser “falsa”, por isso a dificuldade em fixála, uma vez que nossos valores estão instáveis. Romper fronteiras, buscar referências e “aceitar” o outro são os desafios contemporâneos que os Estudos Culturais enfrentam nesses processos de transformação pelos quais passam as sociedades atuais. Com o conto Duzu-Querença percebemos as várias realidades que comporta uma cultura e o quão conflituosa é a convivência entre essas diferenças. Entre o sujeito que exclui e o que é excluído nasce uma relação mútua de menosprezo que potencializa o desrespeito à existência de ambos. Nessa aparente não-aceitação do “outro” há o compromisso com a fragmentação das identidades, pois compreendemos que é na interação com o outro que o “eu” concebe sua própria sua existência. Portanto, denunciar a submissão e desvelar a relação de subalternidade entre os sujeitos foi uma das molas propulsoras dessa escritora. E esse desfazer, seguindo a proposta de Derrida, não é somente superar ou inverter a situação, é antes, promover a différance, utilizando a palavra e desmitificando o fazer artístico. Anais do XIV Seminário Nacional Mulher e Literatura / V Seminário Internacional Mulher e Literatura Bibliografia BHABHA, Homi K. O Local da cultura. Belo Horizonte: UFMG. 2003. BERND, Zilá. “Identidade”: literatura e identidade nacional. 2.ed. Porto Alegre, UFRGS, 1999. CANDIDO, Antonio. Literatura e subdesenvolvimento. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989. COSER, Stelamaris. Híbrido, Hibridismo e Hibridização. In.: Conceitos de Literatura e Cultura. Eurídice Figueiredo (Org.). Juiz de Fora : UFJF, 2005. EVARISTO, Conceição. Duzu-Querença. In.: Cadernos Negros, São Paulo, n.16, p.3037, 1993. HALL, Stuart. Estudos Culturais e seu Legado Teórico. In.: Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Liv Sovic (Org.). Trad. Adelaine LaGuardia et al. Belo Horizonte: UFMG; Brasilia, 2003. MARTIN-BARBERO, Jesús. Globalização comunicacional e transformação cultural. IN: MORAES, Dênis de. (Org.). Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003. SPIVAK, Gayatri. Quem reivindica alteridade. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de.(org) Pós-modernismo e política. 2ed. Rio de Janeiro: Rocco,1992. ROCHA, Enilce A. A noção de relação em Édouard Glissant. Ipótesi, revista de estudos literários. Universidade Federal de Juiz de Fora v.6,n.2, jul/dez 2002. Editora U.F.J.F,2003, p 31-39.